N° 3 – Novembro de 2006 – Monografia: Propranolol
BOLETIM INFOR INFORMATIVO DO CIMCIM-RS PROPRANOLOL Medicamento de referência
Prevenção4 de infarto do miocárdio2-7
Propranolol® (Sigma Pharma) comprimidos de 10
Tratamento de tremor6 essencial2,3,7 familiar,
mg, 40 mg, 80 mg e solução injetável 1mg/mL1
senil2,4
Rebaten LA® (Sigma Farma) cápsula gelatinosa dura com microgrânulos 80 e 160 mg1
Fator de risco na gravidez C2,3,7 (fabricante)2,4
Categoria terapêutica Agente
Categoria
anti-hipertensivo, 3
2,4-7
adrenérgico não seletivo
betabloqueador 2,7
, antiarrítmico .
C:
Estudos
de
reprodução
animal
demonstram efeitos adversos fetais. Inexistem estudos adequados e bem controlados em humanos. Os benefícios do uso durante a gravidez podem
1
Medicamento genérico: sim
justificar o uso a despeito do risco. D7 (2º e 3º trimestres)
Indicações de uso
Hipertensão
arterial
sistêmica2-7:
usado
isoladamente ou em associação com outros antihipertensivos,
especialmente
com
diurético
Categoria D: Há evidências positivas de risco fetal humano, mas os benefícios de uso em mulheres grávidas podem justificar o uso a despeito do risco.
tiazídico2,4 .
Angina3,4,6 estável crônica4
Angina
pectoris2,7
devido
Lactação à
aterosclerose
É excretado no leite materno2-7; é seguro nas doses
coronariana2,4,5
usuais. Efeitos adversos em lactantes resultante da
Estenose subaórtica hipertrófica2,4,5,7
ingestão de betabloqueadores pela mãe não foram
Profilaxia e tratamento de arritmias cardíacas2-7
relatados. Contudo existe um pequeno risco, as
1.
Arritmias supraventriculares2
crianças devem ser monitoradas2,3 especialmente no
2. Taquicardias7 ventriculares2
que
3. Taquicardia induzida por digitálicos2
hipoglicemia e distúrbios respiratórios .
4.
diz
respeito
à
bradicardia,
hipotensão,
2
Taquiarritmias2,4,7 resistentes associadas ao excesso4 de catecolaminas2,7 durante
Contra - indicações
anestesia2,4
Tratamento auxiliar em feocromocitoma2,4-7
Enxaqueca2-7
Hipersensibilidade
ao
fármaco7,
betabloqueadores7 ou qualquer componente da formulação2,5,7.
As monografias dos fármacos, os critérios adotados para elaboração das mesmas e a definição dos termos em itálico estão disponíveis em: www.ufrgs.br/boletimcimrs
N° 3 – Novembro de 2006 – Monografia: Propanolol
Insuficiência
congestiva2-4,7
cardíaca
descompensada2,4,7, doença do nó sinusal3,7, cardiogênico2,5,7,
choque
bloqueio
átrio
Em
pacientes
com
insuficiência
cardíaca
congestiva2,4,5, insuficiência cerebrovascular5,
angina de Prinzmetal3,5,.
miastenia
Asma brônquica2-5,7, doença pulmonar obstrutiva
periférica2,5.
Edema pulmonar7
Hipotensão2,3
amamentando2,3.
ventricular de segundo ou terceiro grau2-5,7,
crônica2,5,7.
Em gestantes2,3,7 e em mulheres que estejam
ou
doença
vascular
Em pacientes que apresentem bloqueio átrio ventricular de 1º grau3.
Síndrome de Raynaud
4,7
pacientes
hipertireoidismo
que
,
pois
apresentem os
sinais
de
2,4
Acidose metabólica
hipertireoidismo podem ser mascarados .
Gravidez (2º e 3º trimestres)
Não
indicado
Em
2,4,5
3
é
grave2,3,5
7
para
o
tratamento
de
Em pacientes com feocromocitoma2.
Quando algum tipo de cirurgia ou tratamento de
2,4
emergência for necessário2, 5.
emergências hipertensivas
Com outros betabloqueadores2,7 e também com
Precauções
verapamil ou diltiazem; bradicardia ou bloqueio
Possibilidade de ocorrência de:
cardíaco pode ocorrer7
Reações anafiláticas2,3. Pacientes com historia de reações alérgicas são mais suscetíveis a repetir
Reações adversas – freqüência não definida7
um episódio alérgico2,3.
Cardiovasculares 2
Exacerbação de psoríase
Bradicardia2-7; insuficiência cardíaca congestiva2,
Aumento da sensibilidade ao frio2
intensificação
Interferência em exames laboratoriais como teste
hipotensão3,7 ortostática2; hipertensão4,5; claudicação
para glaucoma2, anticorpo antinuclear2, ácido
intermitente3,5; dor no peito2,7; redução da circulação
úrico2, concentração de potássio2, lipoproteínas2
periférica2; arritmias2.
do
atrioventricular2,4;
bloqueio
e triglicerídeos2.
Taquicardia aguda, hipertensão e/ou isquemia7
Neurológicas
se
for
Depressão mental manifestada por insônia2-5,7;
interrompida abruptamente2,7. Não interromper
lassidão2-4; fraqueza2-4,7; fadiga2-5,7; depressão mental
abruptamente.
reversível progredindo para catatonia2; distúrbios
a
terapia
com
betabloqueadores
visuais2-5; Em pacientes com insuficiência renal2-5 ou 2-5,7
hepática
vívidos2-5,7;
confusão2,4,7;
desorientação de tempo e espaço2,5,7; neuropatias
Utilizar com cuidado:
sonhos
periféricas5;
convulsões5;
7
amnésia7;
labilidade
emocional ; extremidades frias ; halucinações2,7;
.
Em pacientes com diabetes2-5,7, pode mascarar
vertigem7;
7
disfunção
cognitiva7;
psicose7;
sinais e sintomas de hipoglicemia2,7. As monografias dos fármacos, os critérios adotados para elaboração das mesmas e a definição dos termos em itálico estão disponíveis em: www.ufrgs.br/boletimcimrs
2
N° 3 – Novembro de 2006 – Monografia: Propanolol sonolência2; ansiedade e/ou nervosismo2; parestesias
alterações nas unhas7; prurido2,7; rash2,3,7; urticária7;
de mãos4.
síndrome de Stevens-Johnson7.
Gastrintestinais
Endócrinas
2-5,7
Náuseas
2-5,7
; vômitos
abdominal2-5,7;
2-5
; dor epigástrica ; cólica
diarréia2-5,7;
constipação2-5,7;
Hipoglicemia4,5,7; hiperglicemia5,7; hiperlipidemia5,7; hipercalcemia5,7; hipertireoidismo 4,5.
flatulência4; trombose arterial mesentérica4,5; colite isquêmica4; estomatites5; anorexia7.
Neuromusculares e esqueléticas Fraqueza;
parestesia;
Respiratórias
poliartrite;
artropatia . 3
e dificuldade em respirar
Broncoespasmos
5,7
2,4,7
;
5,7
edema pulmonar ; faringite ; inflamação na 5
7
garganta ; laringoespasmo .
Toxicologia As
manifestações 2,4,7
bradicardia 4,5,7
Agranulocitose
4,5
; púrpura não trombocitopênica ;
trombocitopênica4,5,7;
eosinofilia
intoxicação7
de
2,4,7
,
hipotensão
cardíaca2,4,7,
Hematológicas púrpura
miotônus;
7
bronco 7
atrioventriuclar ,
,
insuficiência
espasmos2,4,7,
perda
da
incluem bloqueio
consciência4
e
convulsões2,4,7, hipoglicemia7, hipercalemia7 .
transitória4; leucopenia2; trombocitopenia2. Interações Autoimunes
Interações graves e bem documentadas 4
Clonidina2,5,8
Em casos raros, lupus eritematoso .
Efeito: Pode ocorrer um aumento potencialmente fatal da pressão sangüínea5, 8.
Oculares Diminuição da lubrificação ocular2-5,7; hiperemia da 7
conjuntiva ;
diminuição
da
acuidade
7
visual ;
7
Manejo: O tratamento deve ser descontinuado gradualmente, o propranolol deve ser descontinuado antes8.
midríase .
Inicio de ação: Após 24 horas8 Renais e geniturinárias Impotência4,7; diminuição da libido2-5,7; afeta a
Epinefrina2-5,8
função renal2-7.
Efeito: Pode ocorrer episódio grave3 inicial de hipertensão2,3,5,8,
Dermatológicas 4,5
seguido
por
bradicardia2,5,8.
Aumenta a resistência vascular levando a um 2-5
Alopécia ; psoríase ; reações alérgicas ; erupção
aumento na pressão sangüínea e bradicardia reflexa8.
cutânea7;
eritema
Manejo: Se possível evitar o uso concomitante8. Se
multiforme7; dermatite exfoliativa7; hiperceratose7;
forem administrados os dois fármacos, monitorar
dermatite
2-6
de
contato2,5,7;
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3
N° 3 – Novembro de 2006 – Monografia: Propanolol cuidadosamente a pressão sangüínea5 e os sinais
Manejo: Monitorar o paciente para alterações
vitais do paciente8.
clínicas2,8. O nível plasmático de teofilina (ou
Inicio de ação: Em até 24 horas8.
aminofilina)
deve
ser
monitorado
quando
propranolol é adicionado, retirado ou quando houver 2,4,5,8
Fenotiazinas
alteração na posologia5.
(clorpromazina, tioridazina)
Efeito: Pode haver aumento na concentração de um
Inicio de ação: Em até 24 horas8.
ou dos dois fármacos4,8. A clorpromazina pode inibir o metabolismo de primeira passagem hepática do
Barbitúricos5,8 (fenobarbital, pentobarbital)
propranolol
Efeito:
aumentando
seus
efeitos
8
farmacológicos . A administração concomitante pode aumentar a concentração plasmática do 5,8
4,5
Os
barbitúricos
biodisponibilidade
podem
oral
reduzir
de
a
alguns
5,8
betabloqueadores .
propranolol , aumentando o efeito hipotensivo .
Manejo: Se houver suspeita da interação considerar
Manejo: Pode ser necessário diminuir a dose
o uso de doses maiores de propranolol8.
durante a co-administração; tioridazina é contra
Inicio de ação: Em até 24 horas8.
indicado para pacientes usando propranolol4,8. Inicio de ação: Após 24 horas8.
Cimetidina2,,4,5,8 Efeito: A cimetidina pode aumentar o efeito
3,4,5,8
Verapamil
farmacológico de betabloqueadores metabolizados
Efeito: O efeito dos dois fármacos pode ser
pelo
citocromo
P4504,5,8
pelo
aumento
da
5,8
aumentado por um efeito sinérgico ou aditivo.
concentração sanguínea . A cimetidina interfere na
Verapamil pode inibir o metabolismo oxidativo de
depuração do propranolol4,8.
alguns betabloqueadores8. Pode ocorrer hipotensão5
Manejo: Monitorar cuidadosamente a
3
5
3
5
severa , bradicardia e falência cardíaca .
cardíaca ;
deve
ser
feita
a
função
monitoração
do
5,8
4
Manejo: A função cardíaca deve ser monitorada
betabloqueio quando iniciar ou interromper o uso
principalmente em pacientes predispostos a falência
da cimetidina8. Ajuste de dose pode ser necessário5,8.
cardíaca5; diminuir a dose se necessário8.
Inicio de ação: Em até 24 horas8.
Inicio de ação: Em até 24 horas8. Alcalóides do Ergot3,4,5,8
(ergotamina, diidroergotamina)
Interações moderadas e bem documentadas
Efeito: Pode ocorrer vasoconstrição3, isquemia
Aminofilina 2,8, teofilina2,4,5,8
periférica3,4 manifestada por extremidades frias5,8,
Efeito: a eliminação de teofilina é reduzida na
possibilidade de gangrena periférica8.
propranolol4,5,8.
Antagonismo
Manejo: Os pacientes devem ser monitorados para
farmacológico pode ser esperado, com redução do
sinais de isquemia periférica5,8. Ajustes na dose do
efeito de um ou dos dois fármacos8. A depuração da
ergot5,8 e a descontinuação do uso do propranolol
teofilina é reduzida de 30% a 50% com propranolol8.
podem ser necessários8.
presença
de
Inicio de ação: Após 24 horas8. As monografias dos fármacos, os critérios adotados para elaboração das mesmas e a definição dos termos em itálico estão disponíveis em: www.ufrgs.br/boletimcimrs
4
N° 3 – Novembro de 2006 – Monografia: Propanolol Hidralazina3, 8
Lidocaína2-5,8
Efeito: O nível sérico e consequentemente os efeitos
Efeito: Propranolol pode aumentar os níveis de
farmacológicos
lidocaína, assim a toxicidade da lidocaína pode ser
dos
fármacos
podem
ser
aumentados8. Aumenta o efeito hipotensor3.
manifestada3 8
(ansiedade, depressão miocárdica,
Manejo: Um cuidadoso monitoramento é indicado .
parada cardíaca2,5,8 ). A lidocaína tem o metabolismo
Ajuste de dose dos dois fármacos pode ser
hepático
8
reduzido
quando com
administrado
propranolol8.
necessário .
concomitantemente
Inicio de ação: Em até 24 horas8.
aumentado de depressão miocárdica3.
Risco
Manejo: A administração mais lenta de infusões de 2,4,8
Antiinflamatórios não esteroidais
lidocaína pode prevenir a toxicidade8. Durante
Efeito: Podem reduzir o efeito anti-hipertensivo do
infusão contínua, monitorar os níveis de lidocaína e
2,4,8
propranolol
, por inibir a síntese renal de
prostaglandinas2,8.
ajustar a dose se necessário8. Inicio de ação: Em até 24 horas8.
Manejo: Evitar esta combinação se possível. Se uma terapia simultânea for requerida, monitorar a pressão
Tioaminas5,8 (propiltiouracila, tiamazol)
sangüínea e ajustar a dose do betabloqueador se
Efeito: A farmacocinética do propranolol pode ser
necessário.
alterada e os efeitos farmacológicos podem ser 8
aumentados8.
Inicio de ação: Após 24 horas .
Manejo: Uma redução na dose do propranolol pode 2,4,5,8
Insulina
ser necessária, quando um paciente hipertireoideo
Efeito: o uso concomitante pode levar a prolongada
passa a ser eutiroideo5,8.
hipoglicemia com mascaramento dos sintomas
Inicio de ação: Após 24 horas5,8.
hipoglicêmicos
(por
exemplo,
taquicardia)2,4,8,
devido alteração no metabolismo da glicose e
Prazosina8
betabloqueio5.
Efeito: Pode haver um aumento na hipotensão
Manejo: Se o uso do betabloqueador não puder ser
postural8.
evitado, deve ser usado com cautela em pacientes
Manejo: Os pacientes devem ser avisados que
diabéticos8. Monitorar a glicose do paciente
sintomas de hipotensão postural podem ocorrer nos
8
cuidadosamente . Betabloqueadores cardioseletivos
estágios iniciais do tratamento8.
(metoprolol, atenolol) causam menos distúrbios no
Inicio de ação: Em até 24 horas8.
metabolismo da glicose e mascaram menos os sintomas de hipoglicemia2,5 e são preferidos8. A dose
Propafenona2,5,8
de insulina pode necessitar ser ajustada8.
Efeito: Os efeitos farmacológicos do propranolol
8
Início da ação: Em até 24 horas .
são aumentados2,5,8. Propafenona aumenta os níveis plasmáticos
do
propranolol
diminuindo
o
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5
N° 3 – Novembro de 2006 – Monografia: Propanolol metabolismo de primeira passagem hepática e
oxidativo do propranolol e um aumento dos efeitos
reduzindo o clerance8.
farmacológicos8.
Manejo: A função cardíaca deve ser monitorada5,8,
Manejo: Monitorar cuidadosamente a
especialmente a pressão sanguínea5. Ajuste da dose
cardíaca, especialmente em pacientes predispostos a
2,5,8
do propranolol pode ser necessário
função
insuficiência cardíaca5. Redução na dose do
.
Inicio de ação: Em até 24 horas8.
propranolol
pode
ser
necessária.
Se
ocorrer
bradicardia, uma terapia alternativa pode ser Quinidina3-5, 8
necessária8.
Efeito: risco aumentado de depressão miocárdica3.
Inicio de ação: Em até 24 horas5,8
Aumenta
os
níveis
plasmáticos
e
a
8
biodisponibilidade do propranolol . O metabolismo
Difenidramina8
oxidativo do propranolol pode ser inibido pela
Efeito: Ocorre um aumento na concentração
8
quinidina .
plasmática e nos efeitos cardiovasculares do
Manejo: Utilizar com cuidado. Se for necessário a
propranolol8.
administração conjunta monitorar os pacientes para
Manejo: Deve haver um cuidadoso monitoramento
hipotensão, bradicardia, arritmias e insuficiência
dos pacientes quando o uso de difenidramina é
cardíaca5. Ajuste da dose do betabloqueador pode
iniciado ou descontinuado8.
ser necessário8
Inicio de ação: Após 24 horas8.
Inicio de ação: Em até 24 horas5, 8 Rizatriptana 3,5,8
Rifampicina
Efeito: a concentração plasmática do rizatriptana
Efeito: O metabolismo do propranolol é acelerado,
pode
diminuindo
farmacológicos
significativamente
a
concentração
plasmática3. O efeito farmacológico do propranolol pode ser reduzido
3,5,8
. É necessário um período de 3
a 4 semanas para o efeito da indução enzimática 8
desaparecer . Manejo:
ser
elevada, e
aumentando também
os
os
efeitos
adversos5,8;
provavelmente por inibição do metabolismo do rizatriptana pelo propranolol8. Manejo: Em pacientes em terapia com propranolol, deve ser utilizada uma dose de 5 mg de
Monitorar
a
pressão
sanguínea
rizatriptana5,8, com uma dose diária máxima de 15
cuidadosamente5. Uma dose maior de propranolol
mg5.
pode ser necessária5,8.
Inicio de ação: Após 24 horas8.
Inicio de ação: Após 24 horas5, 8. Salicilatos 5,8
Efeito: os efeitos redutores da pressão sanguínea do
Diltiazem
Efeito: Os efeitos farmacológicos do propranolol podem
ser
5,8
aumentados .
ocorrer
Além disso, os efeitos benéficos do betabloqueador
bradicardia . Ocorre uma inibição do metabolismo
no tempo de ejeção do ventrículo esquerdo em
5,8
Pode
propranolol podem ser atenuados pelos salicilatos.
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6
N° 3 – Novembro de 2006 – Monografia: Propanolol pacientes com insuficiência cardíaca crônica podem 8
Pico de concentração plasmática
ser diminuídos .
1-1,5h2,4 ou 2 horas após ingestão oral; varia entre
Manejo: Quando o propranolol é utilizado para
indivíduos5,6.
hipertensão, a pressão sanguínea do paciente deve
Comprimido convencional: 2 horas5
ser monitorada. Em insuficiência cardíaca, monitorar o tempo de ejeção do ventrículo esquerdo e o estado
Duração da ação
clínico do paciente. Se interação é suspeita,
Aproximadamente 6 horas7
considerar a redução de dose do salicilato, mudar para um agente anti-plaquetário de outra classe ou 8
3 a 45 (adultos) 7 ou 52 ou 6 horas6
usar terapia antihipertensiva alternativa . Severidade moderada8 •
Posologia
5,8
Amiodarona ,
8
ciprofloxacino ,
ascórbico ,
•
É usualmente administrado por via oral4
colestiramina8,
•
Quando administrado em doses divididas, o
ácido
benzodiazepínicos8, 5,8
8
5,8
clonazepam , 3,8
colestipol ,
3,8
3,5,8
contraceptivos orais , diazepam , digoxina 4,8
8
haloperidol , hidroxicloroquina , hidróxido de alumínio4,5,8,
levotiroxina8,
metildopa3,6,8,
nicardipino6,8,
nifedipino3,5,8,
paracetamol8,
5,8
quinolonas , hormônios
sertralina , da
tireóide8,
medicamento deve ser utilizado antes das refeições e ao deitar4.
,
etanol8, fluoxetina4, furosemida3,5,8, glucagon8,
8
Tempo de meia vida
8
•
A dose deve ser cuidadosamente ajustada de acordo com a resposta do paciente4
Crianças
sulfoniluréias ,
Hipertensão:
tolbutamida5,8,
dividido em duas2,4 a quatro doses7. Dose usual de
triazolam8, varfarina8.
manutenção: 2,4,6
doses Interações com alimento
Dose
inicial:
2-4mg/Kg/dia
0,52,7-1mg/Kg/dia dividido
em
duas
.
Dose máxima: 16mg/Kg/dia4,5,7
Quando administrado com alimentos ricos em proteínas
observou-se
um
aumento
na
Arritmias: 0,5 a 1,0 mg/kg/dia dividido em 32,3 ou 4
biodisponibilidade do propranolol. Esse aumento
doses2,6,7. A dose oral usual é de 22,7 a 6mg7/kg/dia
pode ser atribuído a mudanças no metabolismo do
dividido em 22 a 47 doses.
fármaco durante a primeira passagem hepática5.
Dose máxima recomendada é de 16 mg/kg/dia4,7 ou 60 mg/dia6,7. A dose intravenosa recomendada é de
Farmacocinética
0,01 a 0,1 mg/kg administrada em infusões lentas6,7,
Início de ação:
por 10minutos7.
betabloqueio: Oral: 1-2h5,7
Dose máxima IV: para bebês 1mg; para crianças 5
hipertensão: Oral: 2 a 3 semanas
3mg7.
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N° 3 – Novembro de 2006 – Monografia: Propanolol Enxaquecas: 0,6 a 1,5 mg/kg/dia5 Feocromocitoma: 30 a 160 mg por dia dividida em doses2,5.
Adultos Hipertensão: Dose inicial: 40mg a 80mg6 duas vezes/dia2,4-7. Dose
Tremor essencial: 207 a 40 mg2,4,7 duas vezes ao dia;
usual de manutenção: 120-240 mg/dia2 dividido em
doses usuais de manutenção: 120 a 320mg/ dia2,4,7 .
duas ou três doses4,5. Em alguns casos doses até 640 mg/dia podem ser usadas2,4-7.
Dosagem em insuficiência renal: A depuração do propranolol depende da circulação hepática e não
Angina pectoris:
renal. Estudos concluíram que ajustes de dose não
80 a 320 mg/dia divididos em duas ou quatro
são necessários em pacientes com insuficiência
2,4,5,7
doses
. Para preparações de liberação prolongada
renal2,4,5,6.
a dose usual é de 807 a 160 mg uma vez ao dia5. Dosagem em insuficiência hepática: Freqüência Arritmias:
cardíaca mais lenta pode ocorrer em pacientes com 2,4,5,7
. Doses orais de
cirrose com doses convencionais7. Propranolol é
80 a 160 mg/dia podem ser usadas em taquicardias
eliminado por metabolismo hepático, por isso
10 a 30 mg 3 ou 4 vezes ao dia
5
ventriculares induzidas por exercícios ou por stress .
pacientes com insuficiência hepática devem ter
Em
ajuste de dose e ser freqüentemente monitorados2,5,6.
emergências,
pode
ser
administrado
intravenosamente em doses de 1 mg em 1 minuto, repetindo se necessário a cada 2 minutos até um total
Informações ao paciente
de 10 mg para pacientes conscientes e 5 mg em
6
pacientes anestesiados .
Deve ser conservado em temperatura ambiente, longe do calor, umidade e da incidência direta de luz5.
Infarto do miocárdio: Para prevenção do reinfarto a
dose é de 180 a 240 mg de propranolol por dia 2
dividido em doses (de duas a quatro doses)
4,5,6,7
Se houver esquecimento de alguma dose, tomar assim que possível. Não tomar se for quase o horário da próxima dose 2,5. Não tomar dentro de
,
iniciando 5 a 21 dias após o infarto do miocárdio4.
um período de 4 horas da próxima dose2. Não use uma dose extra para compensar uma dose esquecida2,5.
Enxaquecas: 80 mg/dia até um máximo de 240 mg/dia dividido em doses2,4-7 a cada 6 a 8 horas7.
horário para manter o efeito terapêutico2.
Contudo alguns pacientes têm benefícios com dose superiores a 320 mg/dia2,6.
Tomar o medicamento sempre no mesmo
Pode ser tomado com alimentos ou com o estômago vazio2.
Estenose subaórtica hipertrófica. 20 a 40 mg, 3 ou 4 vezes ao dia2,4,5,7. As monografias dos fármacos, os critérios adotados para elaboração das mesmas e a definição dos termos em itálico estão disponíveis em: www.ufrgs.br/boletimcimrs
8
N° 3 – Novembro de 2006 – Monografia: Propanolol
Conversar com o médico antes de usar outros
medicamentos, incluindo os de venda não sujeita
quaisquer
2,5
efeitos
adversos
Há medicamentos que podem interferir com o
face e mãos, inchaço ou formigamento na boca
propranolol, especialmente aqueles para asma e
ou garganta, aperto no peito, dificuldade de
diabetes. Avisar seu médico se estiver usando
respirar); dor no peito (pode ser relacionada com
algum desses medicamentos ou outros para
a doença e não um efeito adverso); fraqueza ou
tratar hipertensão, arritmias ou dores no peito5.
tontura grave; inchaço nos pés e tornozelos;
Informar ao médico se estiver grávida ou
sangramentos não usuais ou hematomas5.
diabete, doenças renais ou hepáticas . Não
interromper
o
tratamento
O propranolol não cura, mas controla a hipertensão. Talvez seja necessário controle de
sem
peso, dieta, especialmente da ingesta de sódio2.
o
conhecimento do médico. Caso o tratamento
gradual da dose antes de parar por completo2, 5.
interferir
no
resultado
de
exames
laboratoriais .
Pode causar fotossensibilidade e sensibilidade ao frio2
Pode elevar ou baixar a glicose sangüínea e encobrir os sintomas de uma hipoglicemia2,4,5.
Pode
2,5
deva ser interrompido é necessária à diminuição
seguintes
ocorrerem: reação alérgica (coceira, inchaço na
5
dos
à prescrição, vitaminas e produtos naturais .
amamentando2,5, se tem enfisema, bronquite,
O médico deve ser contatado imediatamente se
Pode deixar o paciente um pouco tonto. Até que
Consultar regularmente o médico para verificar o progresso do tratamento2.
o paciente reconheça como o organismo reage ao propranolol, evitar dirigir, operar máquinas ou realizar qualquer atividade que possa ser perigosa se a pessoa não estiver alerta5. REFERÊNCIAS
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. CBM: Compêndio de Bulas de Medicamentos. V.1. Brasília, DF: ANVISA, 2005. KLASCO R. K. (Ed): USP DI® Drug Information for Health Care Professional. Thomsom MICROMEDEX, Greenwood Village, Colorado, USA. Disponível em: http://www.thomsonhc.com/home/dispatch. Acesso em: 10 out. 2006. WHO Model Formulary 2004. Geneva: World Health Organization, 2004. MCEVOY, G. K. (Ed.) AHFS Drug Information. Bethesda: ASHP, 2006. KLASCO R. K. (Ed): DRUGDEX® System. Thomson MICROMEDEX, Greenwood Village, Colorado, USA. Disponível em: http://www.thomsonhc.com/home/dispatch. Acesso em: 10 out. 2006. SWEETMAN S. (Ed), Martindale: the complete drug reference. London: Pharmaceutical Press. Electronic version, Thomson MICROMEDEX, Greenwood Village, Colorado, USA. Disponível em: http://www.thomsonhc.com/home/dispatch. Acesso em: 10 out. 2006. LACY, C. F. et al. Drug Information Handbook International. 14. ed. Hudson: Lexi-Comp. Inc, American Pharmaceutical Association, 2006. TATRO, Davis S. (Ed.). Drug Interaction Facts: The authority on drug interactions. St. Louis: Facts & Comparisons, 2006. Elaborado por Farm. Thiago Michalczuk; Farm. Aline Lins Camargo; Farm. Maria Isabel Fischer Revisado por: Farm. Fabiana Wahl Hennigen; Professora Isabela Heineck
As monografias dos fármacos, os critérios adotados para elaboração das mesmas e a definição dos termos em itálico estão disponíveis em: www.ufrgs.br/boletimcimrs
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