Conversa
Por que estudar os Profetas Maiores? Como unir a realidade dos profetas Jeremias, Ezequiel e Daniel à realidade em que vivemos? Se abrirmos as nossas Bíblias especificamente nos referidos livros, defrontaremos com as consequências do pecado na vida do povo de Israel e Judá. E o que mudou de lá para cá? Ao abrirmos os noticiários nos mais variados meios de comunicação e de transmissão na nossa sociedade contemporânea, o que vemos? O mundo imerso no pecado. As realidades são diferentes. Hoje temos a globalização, mas os pecados continuam os mesmos. É nesse contexto que surgem as mensagens dos profetas de milênios atrás, mas tão próximos de nós. Denúncias de pecados e suas consequências, promessas de restauração e conforto para dias difíceis e mensagens de esperança da volta de Cristo.
O nosso objetivo para estes preciosos momentos de estudos compartilhados entre alunos e professores é nos aproximarmos mais dos textos proféticos, procurando tirar deles, seus ensinos e aplicações para os nossos tempos de turbulência mundial onde estamos frente a frente com tantos fatos preocupantes que nos fazem sentir como pequenos barcos apanhados por um vendaval. Entretanto, das páginas destes livros salta a mensagem: Deus está no controle. Devemos, ainda, separar o que existe de simbólico e figurativo dos tempos veterotestamentários em que viveram Jeremias, Ezequiel e Daniel, daquilo que era e é significativo e importante para o povo de Deus ontem e hoje. Dar realce à pessoa dos profetas (origem, família, profissão) e como Deus os usou para serem seus mensageiros apesar de suas limitações e fracassos.
Suplemento Mais uma vez neste trimestre o suplemento também será impresso no texto do aluno e professor além do cartaz. Com essas opções todos poderão ter acesso e utilizar todo o material. No final de cada lição no “Para terminar”, o professor encontrará a atividade para a semana. Essa atividade deverá ser realizada pelos alunos. Consiste no seguinte: o aluno deverá receber essa mensagem escrita para entregar a uma pessoa não-crente e a quem ele julgar necessário. Essa men-
sagem poderá ser entregue por diversos meios: escrita à mão ou digitada, celular, facebook, whatsapp ou outro meio e o resultado poderá ser compartilhado nas aulas. Como solicitamos no trimestre anterior, reiteramos: se houver possibilidade, colocar o quadro num mural para que a igreja possa acompanhar as atividades que estão sendo desenvolvidas pelos adultos na EBD. Isto pode tornar-se uma motivação para aqueles que ainda não fazem parte da EBD. Compromisso Liderança • 1
COMPROMISSO ISSN 1984-8390
Literatura Batista Ano CIX – No 436 Compromisso professor é dirigida a professores de adultos na Escola Bíblica Dominical. Contém sugestões didáticas das lições da EBD e, eventualmente, outras seções de interesse daqueles que trabalham com os adultos na igreja Copyright © Convicção Editora Todos os direitos reservados Proibida a reprodução deste texto total ou parcial por quaisquer meios (mecânicos, eletrônicos, fotográficos, gravação, estocagem em banco de dados etc.), a não ser em breves citações, com explícita informação da fonte Publicado com autorização por Convicção Editora CNPJ (MF): 08.714.454/0001-36 Endereços Caixa Postal, 13333 – CEP: 20270-972 Rio de Janeiro, RJ Telegráfico – BATISTAS Eletrônico –
[email protected] Editor Sócrates Oliveira de Souza Coordenação Editorial Solange Cardoso de Abreu d’Almeida (RP/16897) Redação Eva Souza da Silva Evangelista
Sumário Reflexões pedagógicas ............................................... 3 Tema do trimestre – Os Profetas Maiores – Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel ........................................... 6
Estudos da Escola Bíblica Dominical EBD 1 – Jeremias, um profeta, seu Deus e seu mundo ................................................. 9 EBD 2 – Enfrentando tempos difíceis...................... 12 EBD 3 – Sentenças e promessas.............................. 15 EBD 4 – Entre lutas e vitórias.................................... 18 EBD 5 – Profetizando às nações ............................. 21 EBD 6 – Entre lamentos e esperanças.................... 24 EBD 7 – Ezequiel, o profeta do exílio........................ 27 EBD 8 – A responsabilidade é pessoal.................... 30 EBD 9 – O julgamento das nações .......................... 33 EBD 10 – Deus cuida do seu povo........................... 36 EBD 11 – A visão da restauração ............................. 39 EBD 12 – Daniel, um exemplo de fidelidade ........... 42
Produção Editorial Oliverartelucas Produção e Distribuição Convicção Editora Tel.: (21) 2157-5567 Rua José Higino, 416 – Prédio 16 Sala 2 – 1o Andar Tijuca – Rio de Janeiro, RJ CEP 20510-412
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2 • Compromisso Liderança
EBD 13 – Visões do futuro........................................ 45
Atividades do suplemento ......................................... 48
A autora das sugestões didáticas desta edição é a Profa Eva Souza da Silva Evangelista, Ministra de Educação Religiosa da Primeira Igreja Batista de Nova Iguaçu, RJ e redatora desta revista
R efle x õ es peda g ó g icas
Servos fiéis e preparados
Para a vida em sociedade necessitamos de diversos profissionais. São engenheiros, médicos, professores, arquitetos, pedreiros. Inúmeras pessoas que se capacitam para exercer sua profissão com êxito. Na igreja, não pode ser diferente. O crente não pode assumir o compromisso de cumprir o ide do Senhor Jesus, na grande comissão (Mt 28.19), sem preparação. Paulo menciona o preparo do crente em 2Timóteo 2.15: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. O apóstolo quer dizer que a obra do Senhor exige a entrega de vidas que vivem de acordo com a sua palavra, que sejam sal e luz neste
mundo em meio às trevas e exemplos dignos de ser imitados. Na Bíblia, a palavra preparação é muito utilizada no Antigo Testamento, referindo-se aos sacrifícios, ofertas e materiais usados para adoração. O próprio Deus orienta Moisés como deveria ser o preparo do templo, dos animais do holocausto e até dos levitas, visando tão somente à purificação. Nos livros do Novo Testamento, Jesus valoriza a preparação já no 12 apóstolos, quando passa a viver com eles diariamente, instruindo-os sobre o seu reino. A necessidade do preparo fica clara em uma de suas parábolas, a das moças insensatas, no livro de Mateus 25.1-13, quanCompromisso Liderança • 3
do narra que cinco delas perderam a oportunidade de participar das bodas porque não levaram azeite suficiente para suas lâmpadas. O preparo mais importante Quando o assunto é o preparo cristão, muitos acreditam que apenas os teólogos são capacitados para o serviço no reino de Deus. Outros, contudo, creem que fazer parte do corpo de membros de uma igreja também é uma garantia de preparo para o exercício cristão. Temos a honra de ser escolhidos por Deus e, certamente, ele nos capacita diariamente, mas precisamos assumir o compromisso de ser melhores servos. E, para isso, é necessária a edificação de nossa vida por meio do verdadeiro preparo baseado em: 1. Muita oração – Em 1Tessalonicenses 5.17 lemos que devemos orar sem cessar e que a oração deve fazer parte da vida do crente para uma perfeita comunhão com o Pai. O próprio Senhor Jesus nos ensina a termos uma vida de oração, baseada em seu exemplo, pois até mesmo antes de ser conduzido à morte na cruz foi até o Getsêmane orar (Lc 26.36). Mike Macintosh (2004, p. 8) afir ma que “a oração resulta em avivamento espiritual”. Para ele, se “quere4 • Compromisso Liderança
mos ativar uma transformação espiritual em nossa vida (...) essa transformação será iniciada pela oração”. 2. Meditação na Palavra de Deus – O apóstolo Paulo, na carta dirigida aos crentes de Éfeso, chama a atenção para o estudo da Palavra de Deus, a armadura dada por ele para o nosso preparo espiritual: “Estais, pois, firmes, tendo cingido os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça. E calçados os pés na preparação do evangelho da paz” (Ef 6.14,15). Em 1Timóteo 4.13,15, Paulo o orienta à dedicação e ao estudo da Palavra para a instrução de outros: “Até que eu vá, aplica-te à leitura, à exortação, e ao ensino; ocupa-te destas coisas, dedica-te inteiramente a elas, para que o teu progresso seja manifesto a todos”. 3. Santificação – Santificação significa sermos separados para o serviço de Deus, referindo-se à nossa conduta pessoal. Paulo exorta os crentes de Corinto: “Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2Co 7.11). Uma vida que busca a santificação constante é uma vida que reflete a glória de Deus e procura assemelhar-se a Cristo: “Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1.16).
4. Servidão e obediência – Para uma vida cristã apta para o serviço, devemos não somente aceitar Jesus como nosso Salvador mas, também, transformá-lo em Senhor de nossa vida, de forma a vivermos em total dependência e obediência a ele. O próprio Cristo nos ensina a maior de todas as lições que um cristão deve aprender: a vida de servidão, submissão e humildade: “Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10.45). A servidão e obediência ao Pai devem permear a vida do crente, por meio de uma vida de entrega total, de fidelidade, de humildade e de disponibilidade para que a missão confiada a ele pelo Senhor possa ser cumprida segundo os seus propósitos soberanos. 5. Perseverança – A perseverança identifica o verdadeiro crente, aquele que não desiste de sua fé mediante as dificuldades que surgem. Jesus dizia a seus discípulos, àqueles que o seguiam: “(...) Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos (...)” ( Jo 8.31). Sabemos que muitos têm esfriado na fé e negado a Cristo, mas precisamos avançar e nos preparar cada vez mais para mostrar ao mundo que só Jesus salva.
Conclusão Ser salvo e liberto do pecado é o maior presente dado pelo Senhor a todos nós pela sua infinita graça. Cabe-nos a prontidão para receber o chamado divino e aceitá-lo incondicionalmente, dedicando-se à obra de Deus com amor, fidelidade, preparo e responsabilidade. Rererências ALMEIDA, João Ferreira (trad). Bíblia Sagrada. SBB: São Paulo, 1993. MACINTOSH, Mike. Apaixone-se pela oração. ADS Santos Editora: Curitiba, 2004. WARREN, Rick. Uma vida com propósitos. Editora Vida: São Paulo, 2002. _______________________ Ester Nunes da Silva Dutra é diretora da Escola Bíblica Dominical na Primeira Igreja Batista em Nova Iguaçu e casada com o diácono Jorge Roberto B. Dutra. É professora de Língua Portuguesa/ Literaturas na rede pública de ensino do RJ, pós-graduada em Latim/Português pela UERJ, mestre em Língua Portuguesa pela UFRJ e doutoranda em Linguística Aplicada pela UFF/RJ. Especialista em Ciências da Religião e Estudos do Velho e Novo Testamento pela OMEB. Compromisso Liderança • 5
T ema do trimestre
Os Profetas Maiores
Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel Um pensamento atribuído a Thomaz Carlyle diz que “O estudo da história não é mais que o estudo de homens e mulheres grandiosos”. Parafraseando este historiador inglês, podemos afirmar, sem sombra de dúvidas, que um estudo do ministério profético em Israel não é mais que o estudo de homens e mulheres grandiosos. Esses homens e mulheres, mais comprometidos com a vontade e com a Palavra de Deus que consigo mesmos, nos deixaram um legado de vida e testemunho que vale a pena ser examinado e, na medida do possível, imitado. Temos consciência de que o mundo de nossos dias, tal qual aquele em que viveu Jeremias, Ezequiel e Daniel, carece de homens e mulheres quais foram aqueles. Somente homens e mulheres com tal comprometimento com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra têm respostas à altura dos anseios da nossa sociedade. Como afirma acertadamente Robinson, “a maior necessidade de nossos dias não é de natureza econômica, tecnológica, social, política ou ecológica (...) A maior necessidade de nossos tempos é a de a igreja ser igreja”. “Acrescentamos que nossa geração necessita de igrejas e líderes que assumam de fato a natureza profética de povo de Deus, enquanto comunidade 6 • Compromisso Liderança
“luz para os gentios” (Is 42.6), enquanto responsável de denunciar o pecado que se caracteriza não só pela gravidade da injustiça social que grassa por todos os quadrantes da terra mas, também, e principalmente, por um viver indiferente para com a vontade revelada de Deus. Jeremias é lembrado por suas lágrimas. Quando o nome de Jeremias é mencionado o mais comum é que seja relacionado com choro. “Profeta chorão”, o chamam alguns. Além do livro de Lamentações que lhe é atribuído, o tom do texto profético que leva o seu nome é, de fato, marcado por notas de tristeza. Mas, como o leitor terá oportunidade de perceber, a tristeza de Jeremias não lhe era própria. Encontraremos em Jeremias um homem sensível, cujo coração se compunge com a situação de seu povo, e com a perspectiva sombria do que estava por acontecer a Israel e Judá no decorrer de sua história, caso não houvesse uma verdadeira disposição de submeter suas vidas à vontade revelada de Deus. Em meio a suas mensagens de increpação, o profeta encontra motivo para anunciar: “Há esperança para o teu futuro, diz o Senhor (...)” (31.17). A esperança era que, sopesando as consequências de haver quebrado a aliança, o
povo de Deus se arrependesse e se voltasse para o Senhor. O Deus de Jeremias é aquele que declara que não pode se esquecer da aliança a ponto de rejeitar a descendência de Abraão, Isaque e Jacó (Jr 33.36), ainda quando a casa de Israel e a casa de Judá o negaram (Jr 5.11,12). Uma leitura cuidadosa do livro das Lamentações deverá ser acompanhada das informações históricas sobre o reino de Judá e a cidade de Jerusalém, especialmente no período posterior à queda de Samaria e o cativeiro de Israel. Isso implica que o leitor que deseja ter uma compreensão mais profunda dos sentimentos expressos pelo autor de Lamentações deverá estar atento para as narrativas do livros de 2Reis, capítulos 18 a 25 e de 2Crônicas 29 a 36. Justificando o título dado ao livro, Archer Jr. diz que “o tema do livro é um lamento sobre o infortúnio que castiga a pecaminosa Judá e a lamentável destruição que se abateu sobre a cidade santa e o templo do Senhor”. Os lamentos podem ser de caráter pessoal ou coletivo (social). O livro das Lamentações de Jeremias revela ao leitor um autor intensamente consternado pelo estado de destruição em que se encontrava a cidade de Jerusalém e o templo. O profeta Ezequiel retoma a nota de esperança que caracteriza os profetas de Israel e de Judá. Para ele, assim como para Jeremias, a conquista de Jerusalém
pelos babilônios e o cativeiro era uma espécie de mal necessário, pelo qual Deus estava permitindo que seu povo passasse, apenas como uma medida disciplinar. No tempo certo, segundo a soberania de Jeová, o Deus da graça tomaria a iniciativa de restaurar o seu povo, estabelecendo um reino teocrático tal como parecia ser o propósito de instalar-se a dinastia davídica. Geisler entende que “como um profeta do exílio, Ezequiel tinha o propósito de consolar e encorajar o povo de Deus, revelando os planos de Deus de uma final e total restauração, e neutralizar alguma falsa esperança de retorno imediato a sua terra”. Por certo, esse mesmo propósito nos alcança hoje, aos que estudamos essa profecia, enquanto peregrinos aqui, aguardando o Dia do Senhor, quando ele mesmo, renovo de Davi, nos introduzirá na Jerusalém excelsa, a morada do Todo-Poderoso, e nos presidirá ali com adoração pelos séculos dos séculos. O Deus de Ezequiel, ainda ofendido pelos muitos pecados com que haviam pecado Israel e Judá, espera o tempo quando lhes possa dar um novo coração e um novo espírito, “para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os executem; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus (Ez 11.19,20)”. Aqueles de nós que tivemos a bênção de haver participado desde a infância das classes de Escola Bíblica Compromisso Liderança • 7
Dominical, ou de organizações como Embaixadores do Rei e Mensageiras do Rei, por certo ainda recordamos do entusiasmo como líamos as diferentes histórias de jovens heróis bíblicos como as narradas nos primeiros capítulos de Daniel. Agora, nos debruçamos sobre esse precioso texto histórico-profético, ainda que nos mova um intuito um pouco mais nacional, técnico, posto que vamos em busca de entender seus vários aspectos e elucidar alguns dos seus problemas, que não deixemos de recobrar algo daquelas emoções que nos acompanharam no contato com ele no passado. A parte que encerra maior desafio e, sem sombra de dúvida, é aquela que concerne à escatologia, ou seja, que diz respeito às coisas que hão de acontecer nos fins dos tempos. Isto porque, ainda a parte das visões que se referem ao período final do cativeiro e ao tempo subsequente ao repatriamento dos judeus, uma boa leitura dos livros de história, tanto aqueles específicos sobre o mundo bíblico quanto os de História Geral, favorecerá a compreensão. O Deus de Daniel é aquele a quem o profeta ousa dirigir-se em palavras assim: “(...) não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias” (Dn 9.18). O profeta se torna, então, uma espécie de mediador entre esse Deus misericordioso e amoroso e seu rebelde e obstinado 8 • Compromisso Liderança
povo, sempre conclamando o povo a deixar sua rebeldia e obstinação, e sujeitar-se aos preceitos determinados na antiga aliança. Lohfink apresenta isso da seguinte forma: “É esta, portanto, a mensagem decisiva que o profeta deve anunciar, fazer voltar às antigas e conhecidas normas de aliança. Neste sentido, todos os profetas são verdadeiros conservadores, representantes do antigo. Pelo modo como anunciam essa mensagem, não tem, ao contrário, medo do novo e do incomum. Nisso eles são infinitamente engenhosos. Inventam sempre novas técnicas de pregação. Não se envergonham de dançar diante do povo e de parecerem loucos santos”. Concluímos com a frase de Lasor: “A profecia é uma janela que Deus abriu para o seu povo por meio dos seus servos, os profetas. Por meio delas se pode ver mais do propósito de Deus em sua obra redentora que por qualquer outro meio. Ela nos dá uma melhor compreensão do que ele tem feito, e mediante seu povo no passado, e um claro entendimento de seu propósito no presente”. Que não deixemos jamais de olhar por essa janela, em busca dos propósitos de Deus para nossa vida hoje, e de suas provisões para o futuro de seu povo, a igreja. Referência
ANDRADE, José Sélio de. Os profetas maiores (II) – Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel. Rio de Janeiro: JUERP, 2004.
EBD 1
Jeremias: Um profeta, seu Deus e seu mundo Texto bíblico – Jeremias 1 a 10 • Texto áureo – Jeremias 6.16
Objetivos • Compreender a importância do livro de Jeremias. • Ser perseverante em anunciar e realizar a vontade de Deus.
Material didático e método de ensino
• Acham as profecias algo de difícil entendimento.
• Bíblia, revista do aluno e do professor e suplemento. Todas as lições do texto do professor estão disponíveis no programa Power Point. Caso o professor queira utilizar mais esta ferramenta é só acessar o site da Convenção Batista Brasileira e salvar no seu computador. • Sugerimos a técnica expositiva ilustrada com cartaz e leitura de textos bíblicos.
2 Informar que neste trimestre estudaremos sobre os “Profetas Maiores”, em especial, Jeremias, Ezequiel e Daniel. O nosso objetivo é nos aproximarmos mais dos textos proféticos, procurando tirar deles, seus ensinos e aplicações para os nossos tempos.
Desenvolvimento do estudo 1 Introduzir o estudo apresentando justificativas que muitas pessoas dão para não estudar os profetas: • Preocupam-se com o presente e não têm interesse acerca do futuro;
3 Nesta lição que fala sobre Jeremias, o foco estará sendo sobre o exemplo que este profeta oferece a todo o homem e mulher que se preocupam em seguir os desígnios de Deus em meio a uma sociedade que cada vez mais desagrada a ele. Em Mateus 16.13,14 lemos que os contemporâneos de Jesus enxergaram semelhanças entre o antigo profeta Compromisso Liderança • 9
e o Filho de Deus: alma sensível, coração compassivo, zelo sincero, disposição de sofrer pelo Senhor e de chorar pelas pessoas amadas por ele. 4 O livro de Jeremias conta a história de um triângulo envolvendo: Livro Jeremias Um profeta fiel
Um Deus amoroso
Uma sociedade decadente 5 Apresentar uma minibiografia desse grande profeta, a fim de que todos possam conhecê-lo melhor: Texto bíblico: Jeremias 1 Local de nascimento – Jeremias nasceu em Anatote, uma vila nas cercanias de Jerusalém. Ele pertencia a uma família sacerdotal. Ministério – Estendeu-se do décimo terceiro ano do reinado de Josias (626 a.C.) até depois da queda de Jerusalém (587 a.C.). Nessas quatro décadas, ele profetizou sob os cinco últimos reis de Judá: Josias, Jeoacaz, Jeoaiquim, Joaquim e Zedequias. Chamado de Jeremias – Quando o Senhor chamou Jeremias, ele se julgou inapto para a tarefa ( Jr 1.6). Resposta de Deus a Jeremias – Jeremias 1.5, 9 e 19. 10 • Compromisso Liderança
6 Conexão com a vida: • O sentimento de inadequação muitas vezes toma conta de nós quando o Senhor nos confia uma responsabilidade. Hesitar é, até certo ponto, algo natural; • “Deus não chama os capacitados; capacita os chamados”. Quando olhamos para nós mesmos, podemos nos sentir intimidados perante a obra que o Senhor nos chama a realizar. Entretanto, o mesmo Deus que vocaciona é aquele que habilita. 7 Apresentar o contexto em que Jeremias estava inserido: Decadência espiritual – As pessoas haviam voltado suas costas para Deus. A sociedade dava livre vazão aos seus desejos pecaminosos. Os judeus haviam trocado a sua glória por coisas de nenhum proveito ( Jr 2.11). Haviam deixado o manancial de águas vivas para cavar cisternas furadas que não podiam saciar sua sede ( Jr 2.13); • O coração do Senhor se partiu com aquele estado de coisas. Ele compartilhou com seu servo a tristeza que sentia por ver a nação tão afastada dos seus caminhos ( Jr 2.5). 8 Perguntar: Quando pensamos no mundo em que vivemos, quais os pontos de contatos que podemos sinalizar semelhantes à época de Jeremias? • Pessoas se afastando de Deus;
• Prevalecem a secularização e o materialismo; • Muitos se voltam para falsos deuses e praticam atos iníquos com naturalidade; • Corrupção, violência e outros males apontam para uma sociedade em crise. 9 Pedir a um aluno para ler Jeremias 3.15,19. Neste texto, vemos que, apesar da rebelião de suas criaturas, o Criador se revela compassivo. Ele não deixou os pecadores entregues à sua própria sorte. 10 Conexão com a vida: Em meio a uma sociedade decadente, o Senhor levanta os seus servos e lhes ordena que façam a diferença. 11 Pedir a um aluno para ler Jeremias 4.6,7. Por meio do seu portavoz, o Senhor comunicou as consequências que adviriam daquele afastamento. Deus estava se referindo ao império babilônico que acabaria por destruir Jerusalém no ano 587 a.C., dando fim ao Reino de Judá. 12 Pedir a um aluno para ler Jeremias 4.19. A consternação de Deus era, também, a tristeza do seu profeta. 13 Conexão com a vida: • O pecado deve ser denunciado. Filhos de Deus não podem se omitir;
• Precisamos demonstrar a mesma compaixão revelada por Jeremias. 14 No capítulo 10 há um refrigério para o povo: a esperança está em Deus: • O profeta deixa claro que os ídolos não têm poder para salvar (Jr 10.5); • Jeremias afirma que a esperança não deve ser colocada nos seres humanos ( Jr 10.14); • Jeremias declara que a esperança deve ser depositada em Deus. Mesmo antevendo a guerra e o cativeiro, ele está longe de ser um pessimista. Sua confiança no amor e poder divinos lhe dá coragem para enfrentar as adversidades ( Jr 10.16). O profeta não se deixa intimidar pelo cenário sombrio ( Jr 10.6). Para terminar Assim como Jeremias, fomos chamados para testemunhar de nossa fé. Às vezes, sofreremos por causa da oposição encontrada. Em outras ocasiões, choraremos pela dureza dos corações. Entretanto, avançamos cheios de esperança, pois o Deus de Jeremias – o único Deus verdadeiro – é um Deus de vitória e restauração. Atividade para a semana: Mensagem do dia para entregar a um nãocrente: “A esperança não deve ser colocada nos seres humanos, a esperança deve ser depositada em Deus”. Compromisso Liderança • 11
EBD 2
Enfrentando tempos difíceis Texto bíblico – Jeremias 11 a 20 • Texto áureo – Jeremias 18.6
Objetivos • Compreender que as horas difíceis podem ser preciosos momentos de aprendizado. • Compreender que quando o coração do homem se apresenta maleável, receptivo à correção do Senhor, os pecados são perdoados e sua vida é restaurada.
Material didático e método de ensino • Bíblia, revista do aluno e do professor e suplemento. • Sugerimos a técnica de análise e leitura de textos bíblicos. Desenvolvimento do estudo 1 Iniciar o estudo refletindo sobre o seguinte tema: “As horas difíceis podem ser preciosos momentos de aprendizado” 2 Foi isto o que aconteceu com Jeremias. Ele enfrentou tempos difíceis. No texto básico de 12 • Compromisso Liderança
hoje, capítulos 11 a 20 do livro de Jeremias, assistimos a um agravamento na situação enfrentada pelo profeta: A rebeldia do povo continua a empurrá-lo na direção do desastre X O posicionamento firme de Jeremias passa a despertar uma violenta oposição. Conhecimento e análise desses tempos difíceis enfrentados por Jeremias Jeremias é perseguido (Jr 11,12) • Ameaças – Jeremias recebeu ameaças de seus próprios parentes ( Jr 11.21).
• Atitude diante das ameaças – Jeremias começou, então, a queixarse diante do Senhor. • Resposta de Deus (Jr 12.5) – A resposta que recebeu não foi a que ele esperava ouvir. Deus não “passou a mão” pela cabeça do profeta insatisfeito. Conexão com a vida: • Quantas vezes o cristão é perseguido no seio da própria família por causa da sua fé em Jesus! • Qual deve ser a nossa atitude diante das ameaças e perseguições? (At 14.22). Problema que causou muito sofrimento a Jeremias: O castigo de Judá que se aproximava ( Jr 13,14) • O povo de Judá experimentaria dores resultantes da sua rebeldia • Orientação profética dada por Deus e consequência para Judá e Jerusalém – Num ato profético, o servo do Senhor foi orientado a esconder um cinto de linho junto ao Rio Eufrates, o qual, depois de algum tempo, apodreceu. A conseqüência foi o apodrecimento da soberba das duas nações (Jr 13.9). • Única solução para Judá – Arrependimento ( Jr 13.16). Conexão com a vida: • Reflexão: Quando homens e mulheres se afastam do Criador, o
resultado é a deterioração. A única coisa que pode mudar o rumo dos acontecimentos é o arrependimento. Atitudes de Jeremias diante desses tempos difíceis (Jr 15-17) • Jeremias torna a queixar-se – ( Jr 15.10 e 18). • Resposta de Deus em forma de ordem – Jeremias foi proibido de constituir família ( Jr 16.2). • Razão dessa ordem de Deus – Deus sabia que o profeta haveria de passar por duros momentos. Seria ainda mais difícil, para ele, enfrentar a perseguição assistindo ao sofrimento de seus entes queridos. Deus queria poupá-lo da dor. • Atitude que Deus esperava de Jeremias – Deveria manter-se concentrado na sua missão e saber que, ainda que viessem dias de angústia, Deus seria a sua fortaleza ( Jr 16.19). Ele não deveria colocar a sua fé nas outras pessoas, e nem mesmo em si próprio, pois, como lhe disse o Altíssimo, “maldito o varão que confia no homem, e faz da carne o seu braço (...) bendito o varão que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor” ( Jr 17.5,7). Deus ensinou a Jeremias que o coração humano era enganoso ( Jr 17.9). Só o Senhor era capaz de esquadrinhá-lo e, assim, operar a justiça ( Jr 17.10). Compromisso Liderança • 13
Paralelo entre dois objetos descritos nos capítulos 18 e 19 e as lições espirituais para os nossos dias • Jeremias vai à casa do oleiro – Ele o encontra ocupado sobre as rodas, fazendo um vaso de barro. A certa altura o vaso se quebra, e o oleiro, então, o refaz. Lição espiritual – “Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? Diz o Senhor. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel” (Jr 18.6). • Jeremias se apresenta diante dos líderes do povo – Ele denuncia a maldade nacional e, então, lança ao chão uma botija de barro, a qual fica reduzida a cacos aos pés dos anciãos e sacerdotes. Lição espiritual – “Deste modo quebrarei eu a este povo e a esta cidade, como se quebra o vaso do oleiro, de sorte que não pode mais refazer-se” (Jr 19.11). Conexão com a vida: • O vaso foi quebrado e pôde ser restaurado, pois o barro ainda estava mole. Quando o coração do homem se apresenta maleável, receptivo à correção do Senhor, os pecados são perdoados, e sua vida é restaurada. • A botija tinha passado pelo forno, estava dura e, por isso, não teve conserto. Quando o coração se mostra endurecido e, apesar das ad14 • Compromisso Liderança
moestações, o indivíduo se recusa a arrepender-se, nada pode ser feito. • Opções que temos diante de nós quando o Senhor nos corrige – Ser maleáveis (como o vaso) ou inflexíveis (como a botija). A escolha é nossa. As aflições de Jeremias (Jr 20) • Neste capítulo nos versículos 1-9, vemos Jeremias sendo ofendido e preso em um cepo. O motivo foi sua pregação ousada. Ele se queixou com o Senhor. Afinal, na opinião dele, só estava passando por aquilo devido à sua obediência. Análise da pessoa de Jeremias com as suas aflições: • Um homem em crise, cheio de altos e baixos, expondo corajosamente as suas emoções perante o seu Deus e os seus leitores. • Há momentos em que se vê tomado por uma grande esperança, e abre seus lábios em hinos de triunfo (Jr 20.11-14). Mas logo em seguida é invadido pela depressão, e seu cântico se transforma em lamento (Jr 20.15-18). Para terminar Atividade para a semana: Mensagem do dia para ser entregue a um não-crente: Quando o coração do homem se apresenta maleável, receptivo à correção do Senhor, os pecados são perdoados e sua vida é restaurada.
EBD 3
Sentenças e promessas Texto bíblico – Jeremias 21 a 30 • Texto áureo – Jeremias 24.7
Objetivos • Compreender que as promessas de Deus nos fortalecem e restauram quando enfrentamos nossas tempestades pessoais. • Compreender que, na conversão, somos transformados e recebemos um coração capaz de agradar a Deus. • Demonstrar gratidão pelos líderes dedicados e pelos pastores leais, usados por Deus.
Material didático e método de ensino • Bíblia, revista do aluno e do professor e suplemento. • Sugerimos a técnica de análise e leitura de textos bíblicos. Desenvolvimento do estudo 1 Introduzir o estudo relembrando que no anterior vimos co
mo Jeremias enfrentou tempos difíceis com a rebeldia do povo de Israel, sofreu ameaças, profetizou com ousadia e em alguns momentos queixou-se com Deus. No estudo de hoje sentenças são proferidas e, mesmo diante de um cenário tão sombrio, promessas de restauração foram enviadas ao povo daquela época.
Panorama do contexto em que se deram as sentenças e promessas do capítulo 21 a 30 de Jeremias • As palavras do servo de Deus não podem mais ser ignoradas pelo povo. • Suas predições começam a se cumprir, e as pessoas ficam preocupadas. • O povo começa a levar o profeta a sério e pede ajuda. • Mas mesmo assim não estão dispostos a se arrependerem dos seus pecados. • Duras sentenças são proferidas. • Os primeiros judeus seguem para o cativeiro, e a destruição de Jerusalém se aproxima. • Ainda assim, eles recebem promessas de restauração e esperança. Compromisso Liderança • 15
2 Apresentar os principais pontos destes capítulos: Jeremias 21 e 22 – Sentenças de julgamento Consulta do rei Zedequias a Je remias – “Pergunta agora por nós ao Senhor, por que Nabucodonosor, rei da Babilônia, guerreia contra nós; porventura, o Senhor nos tratará segundo todas as suas maravilhas e fará que o rei se retire de nós” ( Jr 21.2). Resposta de Jeremais – Os judeus queriam que a situação melhorasse, mas não estavam dispostos a mudar. Por isso, a resposta que Jeremias transmitiu foi dura ( Jr 21.4-9). Sentenças de julgamento contra três reis – Salum (também conhecido como Jeoacaz), que havia sido levado para o Egito, jamais retornaria ( Jr 22.11,12). Jeoiaquim, que o sucedera, não teria honras na sua morte ( Jr 22.18,19). E Conias (também chamado Joaquim) morreria no exílio babilônico (Jr 22.27,28). Alerta – O castigo estava se cumprindo, o fim se aproximava (Jr 22.29). Jeremias 23 e 24 – Promessas de esperanças Mensagens de esperança estão sempre presentes no livro de Jere16 • Compromisso Liderança
mias. Mesmo diante de um cenário tão sombrio, promessas de restauração foram enviadas ao povo daquela época. A promessa de bons pastores – Os reis, sacerdotes e profetas de Judá haviam falhado como líderes, levando a nação ao desastre. Deus, então, prometeu levantar guias fiéis para as suas ovelhas ( Jr 23.4). A promessa de um Salvador – Ao falar sobre os pastores que daria ao seu povo, Deus anuncia a vinda do Bom Pastor, o Senhor Jesus ( Jr 23.5,6). A promessa de um novo coração – Na nova aliança não apenas se fazem presentes líderes abençoados e um Salvador poderoso. É concedido àquele que crê um novo coração, fruto da regeneração operada pelo Espírito Santo ( Jr 24.7). Conexão com a vida • Na conversão, somos transformados e recebemos um coração capaz de agradar a Deus. De que forma você tem agradado a Deus? • Deus tem levantado guias fiéis, pastores para apascentar o seu rebanho. O que podemos fazer para demonstrar gratidão aos nossos líderes dedicados e pelos pastores leais, usados por Deus?
Jeremias 26 a 28 – Dois profetas sentenciados Caso de Jeremias – Por ter previsto a destruição de Jerusalém e seu templo, Jeremias foi condenado à morte pelos sacerdotes, pelos profetas e por todo o povo ( Jr 26.8,9). Porém, o servo de Deus permaneceu firme na sua posição. Ao final, ele foi defendido pelos príncipes e anciãos, e sua vida foi salva ( Jr 26.16). Caso de Hananias – Foi um falso profeta que falou aquilo que o povo queria ouvir e foi repreendido por Hananias ( Jr 28.15). Deus proferiu uma sentença: por sua atitude, o falso profeta morreria dentro de um ano – o que, realmente, aconteceu ( Jr 28.16,17). Conexão com a vida • A última palavra pertence, sem pre, ao Senhor; • Devemos sempre permanecer firmes. Jeremias 29 a 30 – Duas promessas de restauração Primeira promessa – Deus reiterou a previsão de que os judeus haveriam de permanecer na Babilônia por muitos anos. Contudo, não deveriam se desesperar, pois ele estava preparando a restauração ( Jr 29.11,13). Segunda promessa – Deus ordena a Jeremias que escreva um livro,
não apenas para os cativos, mas para toda a nação de Judá. Novamente o conteúdo está repleto de misericórdia. O Senhor reafirma a promessa de que o exílio terá fim e a terra será restaurada ( Jr 30.18). Conexão com a vida • Deus tem planos elevados para a nossa vida. Para os que se acham em dificuldades, há sempre uma pro messa de restauração. Basta que estejam dispostos a confiar em Deus e a fazer a sua vontade; • A tempestade que havia se abatido sobre os judeus não tinha apenas um caráter punitivo. Visava, acima de tudo, corrigi-los para o seu próprio bem. Passados 70 anos, o povo finalmente entenderia isso (Jr 31.22,24). E quanto a nós? Para aqueles que se acham em dificuldades como enfrentamento de perdas, frustrações, angústias, desconfortos, Deus tem a mesma mensagem (Hb 12.11). Para terminar Atividade para a semana: Mensagem do dia para ser entregue a um não-crente: “Para os que se recusam a endireitar seus caminhos, as sentenças do Senhor são graves, e devem ser temidas. Mas para aqueles que se arrependem e se deixam instruir, sempre haverá uma promessa de perdão e esperança sobre a qual se firmar”. Compromisso Liderança • 17