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Engenharia Diagnóstica em edificações. 15 Fonte: Fagundes Neto, J.C.P. Concreto e Construções, Abr-Jun, 2013, p. 45-50. 05/10/2015 9 VU E ENGENHARIA D...

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Unisalesiano

Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil

Construção Civil II Norma de Desempenho de Edificações ABNT NBR 15575:2013 aplicada à Construção Civil

Prof. André L. Gamino

CONHECENDO A NBR 15575 (2013) • Publicação: Fevereiro de 2013. • Objetivo: traduzir tecnicamente as necessidades dos usuários brasileiros de imóveis. • Definição de requisitos mínimos (qualitativo), critérios (quantitativos ou premissas) e métodos de avaliação. • Visam de um lado incentivar e balizar o desenvolvimento tecnológico e, de outro, orientar a avaliação da eficiência técnica e econômica das inovações tecnológicas. 1

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APLICAÇÃO DA NORMA • Não se aplica a obras já concluídas, ou em andamento, até a data da entrada em vigor desta Norma. • Em 16 de julho, a Norma entrou em consulta pública, com data limite para votação até o dia 13/Setembro/2012. • A norma passa a vigorar a partir de Julho de 2013, 150 dias após a sua publicação (19/Fevereiro/2013).

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APLICAÇÃO DA NORMA • Na norma, são definidos critérios e métodos de avaliação de desempenho de 5 sistemas: • Estrutura • Pisos internos • Vedações externas e internas • Coberturas • Instalações Hidrossanitárias

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SUBDIVISÕES DA NORMA • ABNT NBR15575-1: Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais. • ABNT NBR15575-2: Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais. • ABNT NBR15575-3: Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos internos.

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SUBDIVISÕES DA NORMA • ABNT NBR15575-4: Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 4: Sistemas de vedações verticais externas e internas. • ABNT NBR15575-5: Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 5: Requisitos para sistemas de coberturas. • ABNT NBR15575-6: Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 6: Sistemas hidrossanitários. 5

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EXIGÊNCIAS DOS USUÁRIOS • Para os efeitos desta Norma, apresenta-se uma lista geral de exigências dos usuários e utilizada como referência para o estabelecimento dos requisitos e critérios. 1. Segurança • segurança estrutural • segurança contra o fogo • segurança no uso e na operação. 6

EXIGÊNCIAS DOS USUÁRIOS 2. Habitabilidade • estanqueidade • conforto térmico • conforto acústico • conforto lumínico • saúde, higiene e qualidade do ar • funcionalidade e acessibilidade • conforto tátil

3. Sustentabilidade • durabilidade • manutenção • impacto ambiental

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REQUISITOS • Em função das necessidades básicas: segurança, saúde, higiene e de economia, etc. • São estabelecidos requisitos mínimos de desempenho (“Nível M”) para Sistemas (elementos e componentes), que devem ser considerados e estabelecidos pelos intervenientes, e obrigatoriamente atendidos.

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PAPEL DOS INTERVENIENTES • Projetista e contratante - estabelecer a vida útil de projeto (NBR 15575:2013) de cada sistema que compõe o projeto. • Construtor e incorporador – Elaborar Manual de uso e operação da edificação (NBR 14037:2011). • Usuário - realizar a manutenção (NBR 5674:2012) de acordo com o Manual de uso e operação da edificação. 9

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CONCEITOS FUNDAMENTAIS • Vida Útil (VU) - Período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às atividades para as quais foram projetados e construídos, com atendimento dos níveis de desempenho previstos nesta Norma, considerando a periodicidade e a correta execução dos processos de manutenção especificados. • Quais parâmetros interferem na VU?

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CONCEITOS FUNDAMENTAIS • Vida Útil (VU) manutenções devem recuperar parcialmente a perda de desempenho resultante da degradação.

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VIDA ÚTIL DE PROJETO (VUP) • Vida Útil de Projeto (VUP) - Período de tempo para o qual um sistema é projetado a fim de atender aos requisitos de desempenho estabelecidos pela Norma, previsto para cada um dos sistemas, não inferior ao valor Mínimo na tabela abaixo:

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Ver Tabela C.6

VU X VUP • O valor real de tempo de vida útil será uma composição do valor teórico de VUP devidamente influenciado pelas ações da manutenção e da utilização. • As negligências no atendimento integral dos programas definidos no Manual de Uso, Operação e Manutenção da edificação (NBR 14037:2011), bem como ações anormais do meio ambiente, irão reduzir o tempo de vida útil, podendo este ficar menor que o prazo teórico calculado como VUP. 13

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PRAZO DE GARANTIA LEGAL • Período de tempo previsto em lei que o comprador dispõe para reclamar dos vícios (defeitos) verificados na compra de produtos duráveis. • Na Tabela D.1 desta Norma são detalhados prazos de garantia usualmente praticados pelo setor da construção civil, correspondentes ao período de tempo em que é elevada a probabilidade de que eventuais vícios ou defeitos em um sistema, em estado de novo, venham a se manifestar, decorrentes de anomalias que repercutam em desempenho inferior àquele previsto. 14

VU E ENGENHARIA DIAGNÓSTICA • As etapas do ciclo de construção, denominadas como “PPEEU”, estão contempladas e distinguidas pela Engenharia Diagnóstica em edificações.

Fonte: Fagundes Neto, J.C.P. Concreto e Construções, Abr-Jun, 2013, p. 45-50.

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VU E ENGENHARIA DIAGNÓSTICA • Anomalias frequentes: Projeto e Execução. • Falta de caimento em banheiros e varandas. • Insuficiência nos espaços (dimensões de vagas e área de manobra) de estacionamento. • Deficiência de estanqueidade em caixilhos. • Deficiência no isolamento acústico entre unidades. • Desplacamento de revestimento de fachada. • Lixiviação em revestimento. • Incompatibilidade entre o que foi prometido e o que foi entregue. 16

VU E ENGENHARIA DIAGNÓSTICA • VU comprometida em razão da falta de cobrimento do concreto. Fase P ou E do PPEEU.

Fonte: Fagundes Neto, J.C.P. Concreto e Construções, Abr-Jun, 2013, p. 45-50.

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VU E ENGENHARIA DIAGNÓSTICA • VU comprometida em razão da especificação de porta não indicada para ambiente externo sujeito às intempéries. Fase P do PPEEU.

Fonte: Fagundes Neto, J.C.P. Concreto e Construções, Abr-Jun, 2013, p. 45-50.

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VU E ENGENHARIA DIAGNÓSTICA • VU comprometida em razão da falta de manutenção na laje e infiltrações. Fase U do PPEEU.

Fonte: Fagundes Neto, J.C.P. Concreto e Construções, Abr-Jun, 2013, p. 45-50.

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VU E ENGENHARIA DIAGNÓSTICA • Na fase de uso caberá ao usuário ou prepostos, além do uso correto da edificação, a ressalva para não introduzir mudanças na destinação, impor sobrecargas não previstas ou introduzir alterações nas condições previstas originalmente nos projetos. • As ações de manutenção devem ser consolidadas e implantadas pelo proprietário ou síndico, consolidando o Plano de Manutenção da edificação, em estreita observação ao Manual de uso, operação e manutenção das edificações, visando a preservação ou eventual incremento da VU. 20

VU E ENGENHARIA DIAGNÓSTICA • VU comprometida em razão do uso inadequado da edificação. Fase U do PPEEU.

Fonte: Fagundes Neto, J.C.P. Concreto e Construções, Abr-Jun, 2013, p. 45-50.

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VU E ENGENHARIA DIAGNÓSTICA • VU comprometida em razão de erros de execução. Fase E do PPEEU.

Fonte: Fagundes Neto, J.C.P. Concreto e Construções, Abr-Jun, 2013, p. 45-50.

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PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA • Executado segundo a NBR 5674 (2012) conforme o organograma ao lado.

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PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

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