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O rei vê de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se que ele vê melhor. ... 1526], ao rei de Portugal”. In: HOCHSCHILD, A. O fantasma do rei Leopo...

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LISTA DE EXERCÍCIOS Disciplina: História

Professor: Glédio

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Série: 1ª Ensino Médio

Aulas 44 a 48 Mercantilismo / Expansão Ultramarina / Absolutismo Monárquico 241. (FUVEST/SP) Da armada dependem as colônias, das colônias depende o comércio, do comércio, a capacidade de um Estado manter exércitos numerosos, aumentar a sua população e tornar possíveis as mais gloriosas e úteis empresas. Essa afirmação do duque de Choiseul (1719-1785) expressa bem a natureza e o caráter do: a) Liberalismo. b) Feudalismo. c) Mercantilismo. d) Escravismo. e) Corporativismo. 242. (PUC/SP) Quanto à conquista da América por espanhóis e portugueses, na passagem do século XV ao XVI, podese dizer que: a) No caso português o objetivo principal era buscar minérios e produtos agrícolas para abastecer o mercado europeu, e no caso espanhol pretendia-se apenas povoar os novos territórios e ampliar os limites do mundo conhecido. b) Nos dois casos ocorreram encontros com vastas comunidades indígenas nativas, porém na América portuguesa a relação foi racional e harmoniosa, resultando num povo pacífico, e na América hispânica foi violenta e conflituosa. c) No caso português foi casual, pois os navegadores buscavam novas rotas de navegação para as Índias e desconheciam a América e no caso espanhol foi intencional, porque o conhecimento de instrumentos de navegação lhes permitiu prever a descoberta. d) Nos dois casos foi violenta, porém na América portuguesa o extrativismo dos dois primeiros séculos de colonização restringiu os contatos com os nativos e na América hispânica a implantação precoce da agricultura provocou maior aproximação. e) No caso português foi precedida por conquistas no norte e no litoral da África, que resultaram em colônias portuguesas nesse continente, e no caso espanhol iniciou a constituição de seu império ultramarino. 243. (UNESP/SP) O soberano não é proprietário de seus súditos. Deve respeitar sua liberdade e seus bens em conformidade com a lei divina e com a lei natural. Deve governar de acordo com os costumes, verdadeira constituição consuetudinária [...]. O príncipe apresenta-se como árbitro supremo entre as ordens e os corpos. Deve impor a sua vontade aos mais poderosos de seus súditos. Consegue-o na medida em que esses necessitam dessa arbitragem. CORVISIER, A. História moderna.

Esta é uma das características possíveis: a) Dos governos coloniais da América. b) Das monarquias absolutistas. c) Do Império carolíngio. d) Dos califados islâmicos. e) Das relações entre fiéis e as igrejas protestantes.

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244. (UFSM/RS) O mercantilismo, conjunto de políticas adotadas na transição entre o feudalismo e o capitalismo, tinha como princípios e práticas: I – Exportar cada vez mais e importar cada vez menos, a fim de obter uma balança comercial favorável e reter metais preciosos. II – Desenvolver o livre comércio colonial, independente da nacionalidade das embarcações, opondo-se a qualquer intervenção estatal na economia. III – Estimular a exportação de metais preciosos e a importação de produtos manufaturados, a fim de intensificar a utilização de navios estrangeiros. IV – Incentivar a produção nacional agrícola e manufatureira e desestimular as importações de mercadorias. V – Adotar, dentro dos preceitos do pacto colonial, políticas que permitissem às colônias um bom desenvolvimento econômico, possibilitando um rompimento com suas metrópoles. Está(ao) correta(s): a) Apenas I. b) Apenas I e IV. c) Apenas II e V. d) Apenas II e III. e) Apenas III, IV e V. 245. (FUVEST/SP) Deve-se notar que a ênfase dada à faceta cruzadística da expansão portuguesa não implica, de modo algum, que os interesses comerciais estivessem dela ausentes – como tampouco o haviam estado das cruzadas do Levante, em boa parte manejadas e financiadas pela burguesia das repúblicas marítimas da Itália. Tão mesclados andavam os desejos de dilatar o território cristão com as aspirações por lucro mercantil que, na sua oração de obediência ao pontífice romano, D. João II não hesitava em mencionar entre os serviços prestados por Portugal à cristandade o trato do ouro da Mina, “comércio tão santo, tão seguro e tão ativo” que o nome do Salvador, “nunca antes nem de ouvir dizer conhecido”, ressoava agora nas plagas africanas. THOMAZ, L. F. “D. Manuel, a Índia e o Brasil”. Revista de História (USP). Edição 161, 2º semestre de 2009, p. 16-17.

Com base na afirmação do autor, pode-se dizer que a expansão portuguesa dos séculos XV e XVI foi um empreendimento: a) Ao mesmo tempo religioso e comercial, já que era comum, à época, a concepção de que a expansão da cristandade servia à expansão econômica e vice-versa. b) Puramente religioso, bem diferente das cruzadas dos séculos anteriores, já que essas eram, na realidade, grandes empresas comerciais financiadas pela burguesia italiana. c) Por meio do qual os desejos por expansão territorial portuguesa, dilatação da fé cristã e conquista de novos mercados para a economia europeia mostrar-se-iam incompatíveis. d) Militar, assim como as cruzadas dos séculos anteriores, e no qual objetivos econômicos e religiosos surgiram como complemento apenas ocasional. e) Que visava, exclusivamente, lucrar com o comércio intercontinental, a despeito de, oficialmente, autoridades políticas e religiosas afirmarem que seu único objetivo era a expansão da fé cristã. 246. (PUC/SP) O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se que ele vê melhor. JACQUES BOSSUET

Essas afirmações de Bossuet referem-se ao contexto: a) Do século X, na Inglaterra, no qual a Igreja católica atuava em total acordo com a nobreza feudal. b) Do século XVIII, na Inglaterra, no qual foi desenvolvida a concepção iluminista de governo, como está exposta.

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c) Do século XII, na França, no qual ocorria uma profunda ruptura entre Igreja e Estado pelo fato de o Papa almejar o exercício do poder monárquico por ser representante de Deus. d) Do século XVII, na França, no qual se consolidavam as monarquias nacionais. e) Do século XVI, na Espanha, no momento de união dos tronos de Aragão e Castela. 247. (UNESP/SP) Dia a dia os traficantes estão raptando nosso povo – crianças deste país, filhos de nobres e vassalos, até mesmo pessoas de nossa própria família (...). Essa forma de corrupção e vício está tão difundida que nossa terra acha-se completamente despovoada (...). Neste nosso reino, só precisamos de padres e professores, nada de mercadorias, a menos que sejam vinho e farinha para a Missa (...). É nosso desejo que este reino não seja um lugar de tráfico ou transporte de escravos. “Carta de Afonso I, Manikongo [governante do reino do Congo – 1526], ao rei de Portugal”. In: HOCHSCHILD, A. O fantasma do rei Leopoldo.

As esperanças do Manikongo foram frustradas, pois a presença portuguesa na África, no século XVI, estava subordinada aos princípios: a) Liberais. b) Imperialistas. c) Mercantilistas. d) Socialistas. e) Fisiocratas. 248. (UNICAMP/SP) Referindo-se à expansão marítima dos séculos XV e XVI, o poeta português Fernando Pessoa escreveu, em 1922, no poema “Padrão”: E ao imenso e possível oceano Ensinam estas Quinas, que aqui vês, Que o mar com fim será grego ou romano: O mar sem fim é português. PESSOA, F. Mensagem. Madri: ALLCA XX, 1997, p. 49.

Nestes versos identificamos uma comparação entre dois processos históricos. É válido afirmar que o poema compara: a) O sistema de colonização da Idade Moderna aos sistemas de colonização da Antiguidade Clássica: a navegação oceânica tornou possível aos portugueses o tráfico de escravos para suas colônias, enquanto gregos e romanos utilizavam servos presos à terra. b) O alcance da expansão marítima portuguesa da Idade Moderna aos processos de colonização da Antiguidade Clássica: enquanto o domínio grego e romano se limitava ao mar Mediterrâneo, o domínio português expandiu-se pelos oceanos Atlântico e Índico. c) A localização geográfica das possessões coloniais dos impérios antigos e modernos: as cidades-estado gregas e depois o Império Romano se limitaram a expandir seus domínios pela Europa, ao passo que Portugal fundou colônias na costa do norte da África. d) A duração dos impérios antigos e modernos: enquanto o domínio de gregos e romanos sobre os mares teve um fim com as guerras do Peloponeso e Púnicas, respectivamente, Portugal figurou como a maior potência marítima até a independência de suas colônias. 249. (FUVEST/SP) Segundo Marx e Engels, há períodos históricos em que as classes sociais em luta se encontram em tal equilíbrio de força que o poder político adquire um acentuado grau de independência em relação a elas. Foi o que aconteceu com: a) A monarquia absolutista, em equilíbrio entre nobreza e burguesia. b) A monarquia feudal, em equilíbrio entre guerreiros e camponeses. c) O Império romano, em equilíbrio entre patrícios e plebeus. d) O Estado soviético, em equilíbrio entre capitalistas e proletários. e) O Estado germânico, em equilíbrio entre sacerdotes e pastores.

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250. (UFPR/PR) Na Idade Moderna, o mercantilismo foi a política econômica: a) Adotada pelos estados modernos em sua fase de transição para o capitalismo. b) Que aboliu o metalismo, a balança comercial favorável e o estímulo ao comércio exterior. c) Que negou o intervencionismo estatal e dirigismo econômico. d) Que desenvolveu apenas o comércio como consequência de uma política de produção autossuficiente. e) Criada a partir do liberalismo inglês. 251. (UNESP/SP) A propósito da expansão marítimo-comercial europeia dos séculos XV e XVI, pode-se afirmar que: a) A igreja católica foi contrária à expansão e não participou da colonização das novas terras. b) Os altos custos das navegações empobreceram a burguesia mercantil dos países ibéricos. c) A centralização política fortaleceu-se com o descobrimento das novas terras. d) Os europeus pretendiam absorver os princípios religiosos dos povos americanos. e) Os descobrimentos intensificaram o comércio de especiarias no mar Mediterrâneo. 252. (MACKENZIE/SP) Carlos I reorganizou seus soldados e recomeçou a guerra, sendo derrotado definitivamente pelos Cabeças Redondas de Cromwell. (...) pouco tempo depois, discursando ao Parlamento, Oliver Cromwell, justificando as várias medias revolucionárias, chegou a dizer o seguinte: “Quando chegar o momento de prestarmos conta a eles (o eleitorado) poderemos dizer: Oh! Brigamos e pelejamos pela liberdade na Inglaterra”. CHRISTOPHER HILL.

Assinale a alternativa que não se relaciona à Guerra Civil mencionada no texto: a) Os Cabeças Redondas eram em geral puritanos, pequenos proprietários, comerciantes e manufatureiros. b) A execução do rei Carlos I, por ordem do Parlamento e não por intrigas palacianas, significou um fato inédito na História da Europa ocidental. c) Ao derrotar os Cavaleiros, partidários do rei, Cromwell liderou o único período republicano da História da Inglaterra. d) Cromwell governou democraticamente, obedecendo às decisões do Parlamento. e) A Guerra Civil inglesa desencadeou-se em decorrência da tentativa de dissolução do Parlamento pelo rei Carlos I. 253. (FGV/SP) O metalismo, a doutrina da balança comercial favorável, o industrialismo, o protecionismo e o colonialismo constituem a características básicas do: a) Neoliberalismo. b) Intervencionismo. c) Socialismo. d) Liberalismo. e) Mercantilismo. 254. (FUVEST/SP) “Para o conjunto da economia europeia, no século XVI, caracterizada pela produção em crescimento e pelo grande aumento das transações mercantis, ao lado de um novo crescimento de sua população, o efeito mais importante dos grandes descobrimentos foi a alta geral dos preços”. O efeito a que o texto se refere foi provocado: a) Pelo grande afluxo de metais preciosos. b) Pela ampliação das áreas de produção agrícola. c) Pela redução do consumo de produtos manufaturados. d) Pela descoberta de novas rotas comerciais no Oriente. e) Pelo deslocamento do eixo comercial para o Mediterrâneo.

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255. (ENEM) O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo. MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009.

No século XVI, Maquiavel escreveu O príncipe, reflexão sobre a monarquia e a função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na: a) Inércia do julgamento de crimes polêmicos. b) Bondade em relação ao comportamento dos mercenários. c) Compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas. d) Neutralidade diante da condenação dos servos. e) Conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe. 256. (UFES/ES) O período histórico comumente designado como transição do Feudalismo para o Capitalismo caracterizou-se por: a) Mão de obra escrava, grandes extensões de terras dedicadas à monocultura e produção estabelecida pela demanda do mercado interno. b) Proletariado urbano, concretização dos trustes e produção industrial estabelecida por uma demanda artificial. c) Acumulação primitiva do capital, liberação da mão de obra do campo para a cidade e crescente progresso da técnica aplicada à produção. d) Produção de subsistência, propriedade comunal dos campos e comércio estabelecido por rotas domésticas. e) Escravismo antigo, terra de propriedade estatal com usufruto da elite agrária e comércio externo indicado pelo Estado. 257. (FUVEST/SP) A expansão marítima europeia dos séculos XV e XVI permitiu: a) A formação de domínios coloniais que dinamizaram o comércio europeu. b) O crescimento do comércio de especiarias pelas rotas do Mediterrâneo. c) A implantação de impérios coloniais na Ásia, para extração de metais preciosos. d) O fortalecimento do feudalismo e da servidão na Europa Ocidental. e) A colonização do tipo mercantilista, sem a interferência do Estado e da Igreja. 258. (PUC/SP) O fim último, causa final e desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os outros), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela mísera condição de guerra que é a consequência necessária (conforme se mostrou) das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis de natureza. HOBBES, T. “Das causas, geração e definição de um Estado” in: Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979, p.103.

Considerando o fragmento anterior, podemos dizer que Thomas Hobbes, pensador inglês do século XVII, defende a noção de que: a) Apenas um Estado democrático, surgido de um ato de liberdade dos cidadãos, teria legitimidade para criar leis e zelar pela segurança e demais necessidades sociais. b) Certos indivíduos, extraordinariamente, quando apaixonados, amam dominar os outros e é preciso forçá-los, através do castigo, a manter o respeito. Essa seria a função do Estado. c) O Estado resulta do desejo dos indivíduos de garantir a propriedade privada, para deixar de ter uma condição mísera e participar ativamente do pacto social. d) O homem é naturalmente bom, mas a vida social o corrompe, fazendo com que passe a querer dominar a liberdade dos outros. O nascimento do Estado é diretamente responsável por essa corrupção. e) Os homens são naturalmente inaptos para a vida social, a menos que constituam uma autoridade à qual entreguem sua liberdade em troca de segurança.

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259. (UEL/PR) Sobre a expansão marítima ibérica da época dos descobrimentos, é correto afirmar que: a) Ocorreu de maneira pacífica, com a colonização e povoamento das Américas. b) Fundamentou a expansão do capitalismo mercantil, acompanhado pelas missões. c) Acabou com o comércio mediterrânico, concentrando-se tão somente no Atlântico. d) Fortaleceu as cidades-estados italianas, tradicionais no comércio mercantil. e) Concedeu cidadania aos súditos que emigrassem para as colônias de além-mar. 260. (FUVEST/SP) No início do século XVI, Maquiavel escreveu O príncipe, uma célebre análise do poder político, apresentada sob a forma de lições, dirigidas ao príncipe Lorenzo de Médicis. Assim justificou Maquiavel o caráter professoral do texto: Não quero que se repute presunção o fato de um homem de baixo e ínfimo estado discorrer e regular sobre o governo dos príncipes; pois assim como os [cartógrafos] que desenham os contornos dos países se colocam na planície para considerar a natureza dos montes, e para considerar a das planícies ascendem aos montes, assim também, para conhecer bem a natureza dos povos, é necessário ser príncipe, e para conhecer a dos príncipes, é necessário ser povo. XAVIER, L. (tradução adaptada).

Ao justificar a autoridade com que pretende ensinar um príncipe a governar, Maquiavel compara sua missão à de um cartógrafo pra demonstrar que: a) O poder político deve ser analisado tanto do ponto de vista de quem o exerce quanto do de quem a ele está submetido. b) É necessário e vantajoso que tanto o príncipe como o súdito exerçam alternadamente a autoridade do governante. c) Um pensador, ao contrário do que ocorre com um cartógrafo, não precisa mudar de perspectiva para situar posições complementares. d) As formas do poder político variam, conforme sejam exercidas por representantes do povo ou por membros da aristocracia. e) Tanto o governante como o governado, para bem compreenderem o exercício do poder, devem restringir-se a seus respectivos papéis. 261. (FUVEST/SP) Observe as rotas no mapa e responda:

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a) O que significou, para os interesses de Portugal, a rota marítima Lisboa – Cabo da Boa Esperança – Calicute? b) O que significou a expedição de Pedro Álvares Cabral para o Império Português? 262. (FUVEST/SP) A política econômica do Estado moderno absolutista, conhecida por mercantilismo, atingiu seu pleno apogeu no século XVII. Aponte e explique duas de suas características. 263. (UNESP/SP) Os Lordes espirituais e temporais e os Comuns, hoje [22 de janeiro de 1689] reunidos (...) constituindo em conjunto a representação plena e livre da nação (...) declaram para assegurar os seus antigos direitos e liberdades: 1. Que o pretenso direito da autoridade real de suspender as leis ou a sua execução (...) é ilegal; 2. Que o pretenso direito da autoridade real de dispensar as leis ou a sua execução (...) é ilegal; 4. Que qualquer levantamento de dinheiro para a Coroa ou para seu uso (...) sem consentimento do Parlamento, é ilegal; 6. Que o recrutamento e a manutenção de um exército no reino, em tempo de paz, sem o consentimento do Parlamento, é ilegal. “Declaração dos direitos”. Apud. DARESTE, F.R & DARESTE, P. As constituições modernas.

a) Identifique o contexto em que esse documento foi escrito. b) A Declaração de Direitos estabelece qual relação de poder entre o rei e o Parlamento inglês? 264. (FUVEST/SP)

BRAUDEL, F. Civilização material, economia e capitalismo. Lisboa: Teorema, 1992, vol. II, p. 175.

Considerando os dois gráficos acima: a) Defina e explique o significado de uma balança comercial “favorável” ou “desfavorável” para um determinado país. b) Compare os papéis político-econômicos da França e da Inglaterra na competição internacional do século XVIII, bem como a importância desses países para as regiões coloniais americanas da época. 265. (UNICAMP/SP) Podemos dizer que a ideia de globalização é mais antiga do que imaginamos. Alguns acreditam que sua origem remonta a uma Bula Papal, de 1493, que pela primeira vez empregou a palavra descobrimento. Por este documento, a Europa adquiria o direito de converter à sua religião os povos do mundo e se apropriar das terras por ela descobertas. Evidentemente, tratava-se de uma ideia unilateral e unidimensional de globalização: foram desconsideradas, quando não aniquiladas, as diferenças culturais e sociais. SUBIRATS, E. O mundo: todo e uno.

a) Quais os países europeus que desencadearam essa globalização? b) Por que o autor considera unilateral essa globalização? c) De acordo com o enunciado, qual o significado de descobrimento para os europeus? Por que, hoje, ele é contestado? 266. (UNICAMP/SP) Sobre o governo dos príncipes, Nicolau Maquiavel, um pensador italiano do século XVI, afirmou:

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O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades (...). Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião (...). O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto a fazer o mal, se necessário. MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 1996, p. 102-103.

A partir do texto, responda: a) Qual o maior dever do príncipe? b) Como o príncipe deveria governar para ter êxito? c) De que maneira as ideias de Maquiavel se opunham à moral cristã medieval? 267. (FUVEST/SP) Colbert, ministro de Luís XIV, queria tornar a França a nação mais rica da Europa, aumentando consideravelmente seu Tesouro. Qual a política econômica posta em prática pelo ministro francês para atingir esse objetivo? 268. (UNICAMP/SP) Da Idade Média aos tempos modernos, os reis eram considerados personagens sagrados. Os reis da França e da Inglaterra “tocavam as escrófulas”, significando que eles pretendiam, somente com o contato de suas mãos, curar os doentes afetados por essa moléstia. Ora, para compreender o que foram as monarquias de outrora, não basta analisar a organização administrativa, judiciária e financeira que essas monarquias impuseram a seus súditos, nem extrair dos grandes teóricos os conceitos de absolutismo ou direito divino. É necessário penetrar as crenças que floresceram em torno das casas principescas. BLOCH, M. Os reis taumaturgos. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, p. 43-44.

a) De acordo com o texto, como se pode compreender melhor as monarquias da Idade Média e da Idade Moderna? b) O que significa “direito divino dos reis”? 269. (UNICAMP/SP) Segundo o historiador indiano K. M. Panikkar, a viagem pioneira dos portugueses à Índia inaugurou aquilo que ele denominou como a época de Vasco da Gama da história asiática. Esse período pode ser definido como uma era de poder marítimo, de autoridade baseada no controle dos mares, poder detido apenas pelas nações europeias. BOXER, C. R. O império marítimo português (1415-1835). Lisboa: Edições 70, 1972, p. 55.

a) Quais fatores levaram à expansão marítima europeia dos séculos XV e XVI? b) Qual a diferença entre o domínio dos portugueses no Oriente e na América? 270. (FUVEST/SP) Nas revoluções inglesas do século XVII, os puritanos tiveram participação decisiva na luta contra o absolutismo monárquico. Quem eram os puritanos e por que entraram em conflito com o absolutismo inglês?

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Gabarito

Múltipla escolha 241

C

251

C

242

E

252

D

243

B

253

E

244

B

254

D

245

A

255

E

246

D

256

C

247

C

257

A

248

B

258

E

249

A

259

B

250

A

260

A

Gabarito

Dissertativas 261. a) No contexto das Grandes Navegações, em que Portugal foi pioneiro, destacou-se a chegada de Vasco da Gama a Calicute, nas Índias, completando a rota feita por Bartolomeu Dias até o Cabo da Boa Esperança. O feito significou o acesso direto dos comerciantes portugueses às especiarias e gêneros tropicais de origem oriental, transferindo o eixo do comércio do mar Mediterrâneo para o oceano Atlântico. b) A expedição de Cabral, além de ter oficializado a posse de terras da América por Portugal, completou a obra de Vasco da Gama, consolidando o domínio luso nas Índias.

262. Podemos citar a balança comercial favorável, onde o nível das exportações deve ser sempre maior do que o das importações. E o metalismo, acúmulo de ouro e prata como parte da composição da riqueza nacional de um Estado.

263. a) A Inglaterra do século XVII foi marcada por um período turbulento, em função das revoluções em seu território. O processo culminou com a derrubada do rei Jaime II (Stuart) em meio à Revolução Gloriosa (1689). b) A Declaração de Direitos (Bill of Rights) estabeleceu uma relação de subordinação do rei ao Parlamento inglês, na medida em que o monarca obrigatoriamente deveria se remeter à instituição para a aprovação de qualquer diretriz ao governo e à população.

264. a) O termo “balança comercial” refere-se à diferença entre as exportações e as importações realizadas por um país. Exportações maiores que as importações indicam uma balança comercial favorável – o que significava a entrada de divisas e a possibilidade de

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um maior acúmulo de capital e, consequentemente, maior fortalecimento dos Estados Nacionais. Dentro dessa lógica, obter uma balança comercial desfavorável (importações maiores que as exportações) configurava uma situação indesejável. b) Ao longo do século XVIII, as preocupações com a obtenção de uma balança comercial dominava as políticas econômicas europeias, no rastro de três séculos de mercantilismo. Se, por um lado, o comércio internacional francês apresentava oscilações, o inglês, por outro, tendia a ser constantemente alimentado por um setor manufatureiro em franca expansão. Como principais potências político-econômicas europeias, França e Inglaterra mantinham imenso comércio com a América e sentiram os efeitos da crise do antigo Sistema Colonial no final do século.

265. a) Espanha e Portugal. b) Essa globalização foi unilateral, segundo o autor, porque desconsiderava, quando não aniquilava, as diferenças culturais e sociais. Foi uma imposição da Europa aos outros povos do mundo. c) Para os europeus, o resto do mundo não tinha existência própria, só passando a adquirir sentido a partir da chegada e da conquista por eles realizada. Atualmente, os descobrimentos são contestados porque os estudos históricos vêm revelando, com clareza cada vez maior, que as sociedades “vencidas” pelos europeus eram dotadas de identidade cultural e histórica que, embora modificada, não desapareceu com a chegada dos conquistadores, aos quais eles resistiram de todas as formas possíveis.

266. a) É manter o governo e concentrar, de qualquer maneira, o poder. b) O príncipe deve colocar, acima de tudo, “a Razão de Estado”, deixando transparecer a sua autoridade e fazendo o que for necessário para mantê-la.

267. A política econômica posta em prática por Colbert foi o mercantilismo industrialista que se caracterizava pelo desenvolvimento das manufaturas de artigos de luxo. Colbert esperava que esses produtos rompessem as barreiras alfandegárias protecionistas dos demais países europeus e assim trouxesse para a França uma parcela dos metais preciosos acumulados especialmente pelos países ibéricos.

268. a) Os reis, além de concentrarem poderes sobre os seus súditos, eram considerados personagens sagradas. b) O “direito divino dos reis” legitimou politicamente os poderes da monarquia, tornando-a incontestável, sob argumento de que o governo monárquico surgira do consentimento de Deus.

269. a) Dentre os principais fatores podemos destacar os interesses comerciais da burguesia europeia, que buscava descobrir novas rotas para o Oriente a fim de obter especiarias e outras riquezas. Podemos citar também a expansão territorial promovida pelas monarquias nacionais e as motivações religiosas e cruzadísticas, de difusão do cristianismo e busca do Paraíso – localizado, segundo a cartografia medieval cristã, no Oriente. b) O Império marítimo português estabeleceu, no Oriente, domínios sobretudo comerciais, com o intuito de obter especiarias para distribuir no mercado europeu. No caso americano, o domínio foi motivado por questões territoriais e, posteriormente, pela exploração de culturas tropicais, no sistema de plantation.

270. Os puritanos eram os protestantes calvinistas ingleses, representantes da nova sociedade burguesa emergente. No século XVII, liderados por Oliver Cromwell, enfrentaram o governo absolutista dos Stuart na chamada Revolução Puritana, em que a pequena nobreza rural e a burguesia derrotaram os senhores feudais e o alto clero, partidários do rei. As razões básicas do conflito ligavamse aos entraves intervencionistas do absolutismo, que impedia o desenvolvimento dos puritanos e do capitalismo.