PREPARATÓRIO PROEB/2016
CTPM/BARBACENA (A) entristecido. (B) endurecido. (C) amargurado. (D) envergonhado. (E) descompromissado D4 Questão 2 ––––––––––––––––––––––––––| Pela leitura do trecho “Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.”, infere-se que Fabiano estava (A) desnorteado. (B) desconfiado. (C) apavorado. (D) resignado. (E) animado.
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 1 e 2.
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 3 e 4.
Vidas secas
O tempo e o vento – O continente
Graciliano Ramos
Ana Terra
[...] Mal raiou o dia, Ana ouviu um longo mugido. Teve um estremecimento, voltou a cabeça para todos os lados, procurando, e finalmente avistou uma das vacas leiteiras da estância, que subia a coxilha na direção do rancho. A Mimosa! – reconheceu. Correu ao encontro da vaca, enlaçou-lhe o pescoço com os braços, ficou por algum tempo a sentir contra o rosto o calor bom animal e a acariciar-lhe o pelo do pescoço. “Leite para as crianças” – pensou. O dia afinal de contas começava bem. (...) Começou a catar em meios dos destroços do rancho as coisas que os castelhanos havia deixado intactas: a roca, o crucifixo, a tesoura grande de podar – que servira para cortar o umbigo de Pedrinho e de Rosa, – algumas roupas e dois pratos de pedra. Amontoou tudo isso e mais o cofre em cima de dum cobertor e fez uma trouxa. Naquele dia alimentaram-se de pêssegos e dos lambaris que Pedrinho pescou no poço. E mais uma noite desceu – clara, morna, pontilhada de vaga-lumes e dos gemidos dos urutaus. Pela madrugada Ana acordou e ouviu o choro da cunhada. Aproximou-se dela e tocou-lhe o ombro com a ponta dos dedos. – Não há de ser nada, Eulália... Parada junto de Pedro e Rosa, com um vaga-lume pousado a luciluzir entre os chifres, a vaca parecia velar o sono das duas crianças, como um anjo da guarda. – Que vai ser de nós agora? – choramingou Eulália. – Vamos embora daqui.
[...] − Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo. A caatinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos. − Anda, excomungado. O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matálo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde. Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés. [...] RAMOS, Graciliano Vidas Secas. 45. ed. Rio de Janeiro, São Paulo: Record, 1980, pp. 9-16.
D3
Questão 1 ––––––––––––––––––––––––––|
No trecho “...Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém...”, a expressão “coração grosso” significa que o coração é
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PREPARATÓRIO PROEB/2016 – Mas pra onde? – Pra qualquer lugar. O mundo é grande. Ana sentia-se animada, com vontade de viver. Sabia que por piores que fossem as coisas que estavam por vir, não podiam ser tão horríveis como as que já tinha sofrido. Esse pensamento dava-lhe uma grande coragem. E ali deitada no chão a olhar para as estrelas, ela se sentia agora tomada por uma resignação que chegava quase a ser indiferença. Tinha dentro de si uma espécie de vazio: sabia que nunca mais teria vontade de rir nem de chorar. Queria viver, isso queria, e em grande parte por causa de Pedrinho, que afinal de contas não tinha pedido a ninguém para vir ao mundo. Mas queria viver também de raiva, de birra. A sorte andava sempre virada contra ela. Pois Ana estava agora decidida a contrariar o destino. Ficara louca de pesar no dia em que deixara Sorocaba para vir morar no Continente. Vezes sem conta tinha chorado de tristeza e de saudade naqueles cafundós. Vivia com o medo no coração, sem nenhuma esperança de dias melhores, sem a menor alegria, trabalhando como uma negra, e passando frio e desconforto... Tudo isso por quê? Porque era a sua sina. Mas uma pessoa pode lutar contra a sorte que tem. Pode e deve. E agora ela tinha enterrado o pai e o irmão e ali estava, sem casa, sem amigos, sem ilusões, sem nada, mas teimando em viver. Sim, era pura teimosia. Chamava-se Ana Terra. Tinha herdado do pai o gênio de mula. [...]
CTPM/BARBACENA (C) explicação. (D) concessão. (E) comparação.
D12
Questão 5 ––––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto e, a seguir, responda. Resenha literária da obra Capitães da Areia O romance Capitães da areia, de Jorge Amado, foi publicado em 1937. O livro teve a primeira edição apreendida e exemplares queimados em praça pública de Salvador por autoridades da ditadura. A partir de 1944, quando uma nova edição é lançada, entra para a história da literatura brasileira, assim como outros livros do autor, traduzidos para outros idiomas e adaptados para rádio, teatro e cinema. É um romance modernista, pertencente à segunda fase do Modernismo no Brasil (1930-1945), também conhecida como Romance de 30 ou fase Neorrealista, cuja narrativa aparece fortemente vinculada às transformações políticas, sociais e econômicas do período. Pela primeira vez na história da literatura brasileira, um escritor denuncia de maneira panfletária – romântica, e paradoxalmente, socialista e realista – o problema dos menores abandonados e dos menores infratores que desafiavam a polícia e a própria sociedade. [...] Capitães da Areia trata da problemática do menor abandonado e das suas consequências: a violência, a criminalidade, a discriminação e a prostituição. A narrativa inicia-se com uma sequência de Cartas à Redação do Jornal da Tarde - Carta do Secretário do Chefe de Polícia; Carta do doutor Juiz de Menores; Carta de uma Mãe Costureira; Carta do Padre José Pedro; Carta do Diretor do Reformatório - a fim de debater as questões referentes a crianças que viviam do furto e infestavam a cidade. São apresentados, logo em seguida, três capítulos: “Sob a lua num velho trapiche abandonado”; “Noite de grande paz, da grande paz dos teus olhos”; Canção da Bahia, “Canção da Liberdade”. Jorge Amado, amado pelo público, incompreendido, muitas vezes, pela crítica - pelos descuidos com a língua portuguesa, pela linguagem coloquial, pela forma idealizada com que apresentava as suas personagens será sempre lembrado como o escritor que conseguiu manter um diálogo permanente e intenso com o público. Capitães da Areia, apesar de ter sido escrito há tanto tempo, continua atual. É o que mostra o pesquisador literário Eduardo Assis Duarte, a história daqueles meninos continua a pontuar as páginas dos jornais e da televisão, a mostrar que os problemas sociais, econômicos e políticos persistem.
VERÍSSIMO, Érico. O tempo e o vento: I. O continente. São Paulo: Globo, 1952, pp. 122-123.
D19 Questão 3 ––––––––––––––––––––––––––| A gradação no trecho “sem casa, sem amigos, sem ilusões, sem nada...”, utilizada pelo autor do texto, tem o objetivo de (A) enaltecer a determinação de Ana Terra. (B) destacar a vontade de viver de Ana Terra. (C) detalhar a personalidade física e moral de Ana Terra. (D) descrever o comportamento psicológico de Ana Terra. (E) enfatizar a sensação de ausência que toma conta de Ana Terra.
D15 Questão 4 ––––––––––––––––––––––––––| No trecho “Pois Ana estava agora decidida a contrariar o destino.”, o conectivo “pois” estabelece com a ideia que o antecede uma relação de (A) restrição. (B) conclusão.
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PREPARATÓRIO PROEB/2016 Percorrer as páginas do livro é um exercício de cidadania. Mesmo que seja, de forma idealizada, Jorge Amado criou personagens envolventes, capazes de “abrir” os olhos do leitor, que se vê envolvido em cada história, que reconhece um ou outro personagem nas páginas policiais. São heróis? São bandidos? São vítimas? São menores abandonados! É preferível acreditar que são vítimas, vítimas da marginalização a que são submetidos. Vítimas de um sistema que precisa, urgentemente, mudar.
CTPM/BARBACENA acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis. E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande. [...]
A finalidade principal desse texto é (A) informar sobre os capítulos da obra de Jorge Amado. (B) instruir sobre a segunda fase do Modernismo brasileiro. (C) opinar sobre os problemas sociais, econômicos e políticos da Bahia. (D) divulgar a sequência de Cartas enviadas à Redação do Jornal da Tarde. (E) fazer a apreciação crítica da obra “Capitães da Areia”, de Jorge Amado.
RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 45. ed. Rio de Janeiro, São Paulo: Record, 198, pp. 9-16.
No fragmento, Fabiano chega a considerar a hipótese de abandonar seu filho à própria sorte. Qual é o desfecho desse momento da narrativa? (A) Fabiano querer chegar onde nem ele mesmo sabia. (B) Fabiano responsabilizar o filho por sua desgraça. (C) Fabiano se manter indiferente pensando nos urubus e nas ossadas. (D) Fabiano tomar o filho nos braços e seguir a viagem resgatando-se como ser humano. (E) Fabiano ser repreendido por Sinhá Vitória pela sua atitude de querer abandonar o filho.
D10 Questão 6 ––––––––––––––––––––––––––| Leia o texto e, a seguir, responda.
Vidas secas Mudança
Leia os textos e, a seguir, responda as questões 7, 8 e 9. Texto I
Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da caatinga rala. [...] A caatinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos. ─ Anda, excomungado. [...] Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés. Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão,
Combater a dengue é tarefa de todos É preciso que a população colabore na caçada aos transmissores, dentro de suas casas e quintais, locais de maiores propagações. O verão, período mais propício à propagação da dengue, nem chegou, mas o país já se depara com número alarmante de óbitos. Nos oito primeiros meses do ano, foram registradas 693 mortes, 70% a mais do que no ano passado. O mesmo índice aplica-se ao Estado do Rio, que teve 10 óbitos no ano passado e até agora já soma 17. É a maior incidência desde que a doença começou a ser monitorada, em 1990. Portanto, já passa da hora de o poder público deflagrar medidas preventivas maciças contra o mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Porque a guerra ao mosquito deve ser permanente, sem trégua ao transmissor. Se é sabido que os ovos do mosquito sobrevivem mais de doze meses, é imprescindível manter uma política permanente de controle o ano inteiro. Mas ação do Estado só não basta. É preciso que a população colabore na caçada aos transmissores, dentro de suas casas e quintais, locais de maiores
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PREPARATÓRIO PROEB/2016 propagações. Para ganhar essa guerra, o combate ao mosquito tem que ser uma tarefa de todos.
CTPM/BARBACENA que a resistência dos insetos aumentou mesmo em áreas que não foram pulverizadas com inseticida pelas autoridades de saúde, o que pode ser explicado pelo uso doméstico das fórmulas. “No momento da epidemia, costuma ocorrer pânico entre a população, que recorre a inseticidas vendidos livremente nos mercados e farmácias. No entanto, estes produtos não conseguem eliminar todos os mosquitos e seu uso acaba contribuindo para o aumento da resistência”, diz Denise. A pesquisadora destaca ainda que o aumento da resistência foi significativamente menor para o produto utilizado contra as larvas, que não está disponível para a população. [...] Para os pesquisadores, o baixo impacto das ações adotadas e o aumento da resistência a inseticidas observados em Boa Vista evidenciam a necessidade de uma mudança de conduta no combate à dengue. “Não existe um culpado nesta situação. As melhores práticas foram aplicadas e mesmo assim não houve sucesso. Acreditamos que é necessário refletir sobre este cenário”, afirma Denise. No artigo publicado no boletim da OMS, os pesquisadores citam o exemplo de Cingapura, onde a mobilização popular conseguiu reduzir os casos de dengue durante uma epidemia entre 2004 e 2005. Apesar das grandes diferenças geográficas e culturais entre o país asiático e o Brasil, a efetividade da ação aponta para um elemento importante na opinião dos cientistas: o engajamento da população. “O estado precisa fornecer serviços públicos, como saneamento básico e coleta de lixo, que são fundamentais no controle da dengue. No entanto, uma postura paternalista, em que os agentes de saúde são os principais responsáveis por eliminar os criadouros do Aedes aegypti, parece não estar dando certo”, pondera. Mosquitos com a bactéria Wolbachia, que não transmite dengue, e vacinas para prevenir a doença são avanços científicos em desenvolvimento que podem contribuir para o controle da dengue. No entanto, os cientistas ressaltam que estas iniciativas devem ser vistas como medidas complementares no combate à doença. “Dificilmente, uma ação isolada será capaz de acabar com a dengue. O combate aos mosquitos é a única forma de prevenção disponível hoje e, provavelmente, ele continuará sendo importante por muitos anos”, afirma Rafael.
Disponível em: . Acesso em: 19 abr. 2016.
Texto II ‘Controle da dengue precisa ser revisto’, afirma pesquisa Maíra Menezes
Um artigo publicado por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) na revista científica Bulletin of the World Health Organization, editada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), aponta para a necessidade de mudança nas estratégias de controle da dengue no Brasil. O estudo mostra que as medidas recomendadas pelo Programa Nacional de Controle da Dengue não foram suficientes para conter a disseminação do vírus tipo 4, detectado na cidade de Boa Vista, em Roraima, em 2010. “Analisamos uma situação em que todas as ações foram realizadas de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde, que segue as recomendações da Organização Panamericana de Saúde (Opas) e da OMS”. (...) [...] Para tentar bloquear a disseminação do vírus dengue 4, as autoridades de saúde decidiram intensificar as medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti em Boa Vista. As ações contaram com a cooperação entre as esferas de governo municipal, estadual e federal. Por solicitação da coordenação geral do Programa Nacional de Controle da Dengue, a avaliação destas ações foi feita por pesquisadores do IOC. Vistorias para eliminar criadouros das formas imaturas do inseto foram realizadas em todas as casas de 22 dos 31 distritos da cidade, recobrindo uma área onde estão concentrados 75% da população. Ao todo, 56.837 imóveis foram inspecionados por agentes de saúde. Os profissionais removeram objetos que poderiam acumular água e aplicaram larvicidas, produtos químicos para matar as larvas do mosquito, nos reservatórios que não poderiam ser eliminados. O trabalho foi acompanhado pelo uso de carros para pulverizar inseticida nas ruas, com o objetivo de matar os mosquitos adultos. [...] A principal mudança percebida pelos cientistas após as ações foi negativa: o aumento da resistência dos mosquitos aos inseticidas. A chamada "razão de resistência" dobrou após três meses e triplicou depois de seis meses. Isso significa que, um semestre após as ações de combate ao Aedes aegypti terem sido intensificadas, seria necessário usar uma concentração de inseticidas três vezes maior para matar a mesma quantidade de mosquitos. Os pesquisadores ressaltam
Disponível em: . Acesso em: 12 abr. 2016.
Em relação ao “combate às doenças causadas pelo Aedes aegypti”, o texto I e o texto II apresentam opiniões D21
Questão 7 ––––––––––––––––––––––––––|
(A) opostas.
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(B) idênticas. (C) divergentes. (D) contraditórias. (E) complementares.
D9
Questão 8 –––––––––––––––––––––––––|
Qual é a principal informação do texto I? (A) Os cuidados com a transmissão da dengue. (B) A doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. (C) O número alarmante de óbitos provocados pela dengue. (D) A manutenção de uma política permanente de combate à dengue. (E) O combate à doença causada pelo Aedes aegypti ser responsabilidade de todos.
Disponível em:. Acesso em: 15 abr. 2016.
Na tirinha, o que provoca humor é (A) a menina ler a carta escrita pelo cachorro. (B) o cachorro expressar seu sentimento através de carta. (C) a menina considerar que a mensagem do cachorro é vaga. (D) o cachorro sentir falta da namorada cedo, à tarde e à noite. (E) o cachorro não compreender o que a menina quis dizer com a palavra “específico”.
D14 Questão 9 ––––––––––––––––––––––––––| No texto II, o trecho que apresenta uma opinião do autor é (A) “(...) A avaliação das ações para bloquear a disseminação do vírus da dengue foi feita por pesquisadores do IOC.”. (B) “As ações para combater o Aedes aegypti contaram com a cooperação entre as esferas governamentais (...)”. (C) “Os profissionais removeram objetos que poderiam acumular água e aplicaram larvicidas para matar as larvas do mosquito.”. (D) “As autoridades de saúde decidiram intensificar as medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti em Boa vista.”. (E) “Dificilmente, uma ação isolada será capaz de acabar com a dengue. O combate aos mosquitos é a única forma de prevenção disponível hoje (...)”. D16 Questão 10 –––––––––––––––––––––––––| Leia o texto e, a seguir, responda.
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 1, 2, 3 e 4. Meninas fora da escola Ana Paula Padrão
Não posso dizer que seja surpreendente meninas fora da escola. Ou inesperado. Mas certamente o dado é revoltante. E desanimador para quem, como eu, acredita que só a educação, especialmente de meninas, pode mudar o curso da história. São as mulheres, na maioria das famílias, que criam as crianças. É um fato que mães bem educadas transformam crianças em adultos seguros, com autoestima firme e capacidade de realizar boas
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PREPARATÓRIO PROEB/2016 escolhas. Mas a quem isso interessa, me pergunto depois de ler os números a seguir. Relatório da Unesco recém-divulgado diz que a paridade de gênero nas matrículas da educação primária, meta mundial que deveria ter sido alcançada em 2005, está muito longe de se tornar realidade. O atraso é tão abismal que apenas 69% dos países vão chegar a ter meninos e meninas em igual número nas escolas primárias em 2015! Quem puxa o índice para baixo são, é claro, os países mais pobres. Neles, meninas que nunca foram à escola (cerca de 43% do total no terceiro mundo!) jamais terão chance de ir – é o que conclui a Unesco. Por preconceito, ignorância e questões econômicas e/ou culturais as famílias preferem manter as meninas em casa se tiverem que escolher entre educá-las ou aos meninos. Outro fator que limita a educação de mulheres é o casamento precoce. Dados do período 2000-2011 mostram que, em 41 países, 30% ou mais das mulheres de 20 a 24 anos estavam casadas ou comprometidas desde os 18 anos. É o caso da Indonésia, onde uma lei que proíbe os matrimônios de menores de idade está em vigor desde 1974, mas isso não mudou em nada o índice de casamentos de meninas ou de escolaridade delas. O governo tende a não interferir no comportamento secular das famílias. Um dado bastante relevante é que, quando vão à escola, as meninas progridem tanto quanto os meninos – ou mais. Em 58 países citados no relatório por terem apresentado dados confiáveis a taxa de permanência delas na quinta série é igual ou maior que a deles. Isso apesar de as meninas nem sempre encontrarem o ambiente ideal para o aprendizado. Material didático que estimula a discriminação, o viés machista dos currículos e até mesmo a violência sexual contra meninas exigem delas uma determinação extra para continuar os estudos. Não por acaso a paquistanesa Malala, atingida por um tiro na cabeça por ter enfrentado a perseguição talibã e insistido em estudar, ganhou o Nobel da Paz. Professoras que fossem exemplos para as meninas também ajudariam a mudar essa tendência mas, ainda segundo o relatório da Unesco, a porcentagem de mulheres no corpo docente da educação primária aumentou, desde 1999, de 58% para 63% na média global. É menos que pouco. É quase nada. Mulheres arrastam atrás de si uma sina nefasta. São, regra geral no mundo, seres invisíveis cujo único papel é referendar o protagonismo masculino. Mas apesar de atávica essa sentença não precisa ser definitiva e cabe a cada um de nós, mulheres e homens, sentir o incômodo da indignação. Torço para que seja doloroso para você, leitor, como foi para mim, enfrentar os dados desse
CTPM/BARBACENA relatório. A dor nos lança a mudanças que o conforto jamais permitiria. Disponível em: . Acesso em: 03 maio 2016.
D7
Questão 01 ––––––––––––––––––––––––––|
Em qual dos trechos abaixo está expressa a tese do texto? (A) “E desanimador para quem, como eu, acredita que só a educação, especialmente de meninas, pode mudar o curso da história.” (B) “O atraso é tão abismal que apenas 69% dos países vão chegar a ter meninos e meninas em igual número nas escolas primárias em 2015!” (C) “Por preconceito, ignorância e questões econômicas e/ou culturais as famílias preferem manter as meninas em casa se tiverem que escolher entre educá-las ou aos meninos.” (D) “Outro fator que limita a educação de mulheres é o casamento precoce. Dados do período 2000-2011 mostram que, em 41 países, 30% ou mais das mulheres de 20 a 24 anos estavam casadas ou comprometidas desde os 18 anos.” (E) “Professoras que fossem exemplos para as meninas também ajudariam a mudar essa tendência mas, ainda segundo o relatório da Unesco, a porcentagem de mulheres no corpo docente da educação primária aumentou,(...).” D8 Questão 02 –––––––––––––––––––––––––––| Qual é o argumento que melhor sustenta a tese do texto? (A) “São as mulheres, na maioria das famílias, que criam as crianças. É um fato que mães bem educadas transformam crianças em adultos seguros, com autoestima firme e capacidade de realizar boas escolhas.” (B) “Relatório da Unesco recém-divulgado diz que a paridade de gênero nas matrículas da educação primária, meta mundial que deveria ter sido alcançada em 2005, está muito longe de se tornar realidade.” (C) “Quem puxa o índice para baixo são, é claro, os países mais pobres. Neles, meninas que nunca foram à escola (cerca de 43% do total no terceiro mundo!) jamais terão chance de ir – é o que conclui a Unesco.” (D) “É o caso da Indonésia, onde uma lei que proíbe os matrimônios de menores de idade está em vigor desde 1974, mas isso não mudou em nada o índice de casamentos de meninas ou de escolaridade delas.” (E) “Material didático que estimula a discriminação, o viés machista dos currículos e até mesmo a
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violência sexual contra meninas exigem delas uma determinação extra para continuar os estudos.” D14 Questão 03 ––––––––––––––––––––––––––| Em qual dos trechos há uma opinião da autora do texto? (A) “Dados do período 2000-2011 mostram que, em 41 países, 30% ou mais das mulheres de 20 a 24 anos estavam casadas ou comprometidas desde os 18 anos.” (B) “É o caso da Indonésia, onde uma lei que proíbe os matrimônios de menores de idade está em vigor desde 1974 (...).” (C) “Um dado bastante relevante é que, quando vão à escola, as meninas progridem tanto quanto os meninos – ou mais.” (D) “(...) a paquistanesa Malala, atingida por um tiro na cabeça por ter enfrentado a perseguição talibã e insistido em estudar, ganhou o Nobel da Paz.” (E) “(...) segundo o relatório da Unesco, a porcentagem de mulheres no corpo docente da educação primária aumentou, desde 1999, de 58% para 63% na média global.”
Disponível em: . Acesso em: 09 maio 2016.
D5 Questão 05 ––––––––––––––––––––––––––| Na tira, ao associar a linguagem verbal e não verbal percebe-se que (A) o pai ignorou o bilhete jogado no chão. (B) o pai desconsiderou a pergunta de Mafalda. (C) o pai ficou empolgado ao ler o bilhete escrito por Mafalda. (D) Mafalda ficou animada com a resposta dada pelo seu pai. (E) Mafalda desistiu de entregar o bilhete para as pessoas que não nasceram. D17
Questão 06 ––––––––––––––––––––––––––|
No trecho “Antes de vir, pense bem!”, o ponto de exclamação sugere (A) ênfase. (B) ironia. (C) surpresa. (D) decepção. (E) expectativa.
D11 Questão 04 ––––––––––––––––––––––––––| No trecho “Por preconceito, ignorância e questões econômicas e/ou culturais as famílias preferem manter as meninas em casa se tiverem que escolher entre educá-las ou aos meninos.”, há uma relação de (A) causa e finalidade. (B) concessão e condição. (C) finalidade e oposição. (D) causa e consequência. (E) comparação e consequência.
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 7 e 8. Embora particularidades na produção mediada pela tecnologia aproximem a escrita da oralidade, isso não significa que as pessoas estejam escrevendo errado. Muitos buscam, tão somente, adaptar o uso da linguagem ao suporte utilizado: “O contexto é que define o registro da língua. Se existe um limite de espaço, naturalmente, o sujeito irá usar mais abreviaturas, como faria no papel”, afirma um professor do Departamento de Linguagem e Tecnologia do CefetMG. Da mesma forma, é preciso considerar a capacidade do destinatário de interpretar corretamente a mensagem emitida. No entendimento do pesquisador, a escola, às vezes, insiste em ensinar um registro utilizado apenas em contextos específicos, o que acaba por desestimular o aluno, que não vê sentido em empregar tal modelo em outras situações. Independentemente dos aparatos tecnológicos da atualidade, o emprego social da língua revela-se muito mais significativo do que seu uso escolar, conforme
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 5 e 6.
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PREPARATÓRIO PROEB/2016 ressalta a diretora de Divulgação Científica da UFMG: “A dinâmica da língua oral é sempre presente. Não falamos ou escrevemos da mesma forma que nossos avós”. Some-se a isso o fato de os jovens se revelarem os principais usuários das novas tecnologias, por meio das quais conseguem se comunicar com facilidade. A professora ressalta, porém, que as pessoas precisam ter discernimento quanto às distintas situações, a fim de dominar outros códigos.
A beleza total Carlos Drummond de Andrade
A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete chaves.
SILVA JR., M. G., FONSECA. V. Revista Minas Faz Ciência. p.51, set. 2012. (Adaptado).
D21
Questão 07 ––––––––––––––––––––––––––|
No texto, as opiniões do professor do Departamento de Linguagem e Tecnologia do Cefet-MG e da diretora de Divulgação Científica da UFMG sobre o contexto ser o definidor do uso da língua são (A) opostas. (B) excludentes. (C) conflitantes. (D) discordantes. (E) semelhantes. D13 Questão 08 –––––––––––––––––––––––––| Qual é o tipo de linguagem empregada no texto? (A) Formal. (B) Jurídica. (C) Informal. (D) Científica. (E) Regional. D12
Disponível em: . Acesso em: 12 maio 2016.
No trecho “Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas.”, o autor ao utilizar a expressão “os espelhos pasmavam” quis sugerir (A) o quanto Gertrudes era bonita. (B) a característica humana em espelhos. (C) a forma como o rosto de Gertrudes era refletido. (D) o modo como os espelhos ficavam ao refletir Gertrudes. (E) a recusa dos espelhos em refletir as outras pessoas da casa.
Questão 09 ––––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto e, a seguir, responda. Brilhante a crônica de Mônica Martelli, confesso que no início fiquei inseguro ao começar a ler a crônica, mas logo percebi que a estreante estava fazendo um metáfora muito bem apropriada sobre a insegurança na vida dela. Sei que nossa insegurança trava muitas portas de oportunidades, talvez seja por isso que a maioria dos eleitores votou no "não" no referendo do dia 23 de outubro. NEUTON LUIZ RAMOS DE MELO, Formoso do Araguaia, TO. Disponível em: . Acesso em: 09 maio 2016.
Qual é a finalidade do texto? (A) Opinar. (B) Instruir. (C) Divulgar (D) Advertir. (E) Informar. D18
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Questão 10 –––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto e, a seguir, responda.
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CTPM/BARBACENA uma horrível borra cinza até a porta da sala. Quando ia atingir meu tapete persa, corri até a pia, peguei um pano e ajoelhei-me para eliminar a borra. O pano estava imundo, emporcalhei tudo mais ainda. Pior: meus joelhos também se sujaram e minhas próprias calças passaram a criar manchas. Não tive dúvida: tirei a roupa toda. [...] Retornei à pia, tentei lavar o pano. A pia entupiu. Corri ao banheiro, acrescentando mais marcas no chão. Molhei e torci o trapo. Mais limpador. Notei que as casquinhas da torrada, apesar de todo o meu empenho, pareciam ter colado na cerâmica. Agachei-me e, com a ponta das unhas, fui tirando uma por uma. Até quase enlouquecer. Quis chorar. Pus a mão nos cabelos, e o líquido de limpeza começou a escorrer pelo meu rosto. Espirrei. Joguei água por tudo, espalhei sapólio e passei o rodinho. Meus pés arderam. Ao puxar os detritos, eles voaram no tapete persa. Deitei-me sobre o tapete para caçar os pontinhos de sujeira. Nesse instante, o rodinho escorregou e caiu em direção ao ralo. Na batida, uma poça d‟água explodiu. Com fúria, agarrei o pano e passei em cada milímetro do piso. Desmaiei no tapete, exausto. Olhei a cozinha. Surpresa! O piso estava limpo! Suspirei, quis tomar um café. Duas gotas negras caíram da xícara. Desesperado, quase lambi o chão. Limpei com meu próprio lenço. Respirei profundamente, senti minha franja grudada nos cílios. Uma mancha de sapólio se instalara na minha barriga! Corri para a ducha. Adormeci pensando como seria fascinante limpar a sala, no dia seguinte. De manhã bem cedo, a faxineira reapareceu, com uma história complicadíssíma. Quase beijei seus pés. Sempre desdenhei os trabalhos domésticos. Quando ouvia alguém falar em dona de casa, torcia o nariz. Já me arrependi. Francamente! Que vida!
D ––––––––––– QUESTÃO 01 ––––––––––– (PROEB). Leia o texto abaixo. O Mestre da Faxina Subitamente, minha faxineira desapareceu. Deixou chinelos, um avental [...]. Três semanas depois, resolvi: – Eu mesmo vou limpar o apartamento! Peguei um saco de lixo grande, botei dois coadores de café usados, a casca de uma mexerica e algumas torradas secas. No processo, um pedaço de torrada caiu no chão. Esmigalhei-o com o pé, sem querer. Observei horrorizado os pedacinhos se espalharem pelo piso. – Não tem importância, depois vou lavar o chão. Joguei o lixo. Voltei. Abri a geladeira. Duas cenouras mumificadas me observavam. Retornei ao lixo. Foram dez idas e vindas. Sempre esquecia alguma coisinha! Finalmente, encarei a cerâmica da cozinha. Originalmente, é branca. A alvura ocultava-se sob manchas marrons, vermelhas e cinzentas. Passei a vassoura. As manchas continuavam lá. Tocou o telefone. – Estou às voltas com a vassoura – expliquei, sorridente. – Vai voar? – perguntou meu interlocutor. Desliguei e voltei à cozinha. Tinha espalhado as migalhas de torrada por todo o trajeto. Achei melhor me concentrar e pensar na sala mais tarde. Cautelosamente, espalhei o líquido limpador multiuso no chão. Puxei a sujeira com o rodinho. As manchas desapareciam magicamente! – Venci as faxineiras – comemorei. Só então descobri estar do lado oposto à porta. Ao voltar sobre a área limpa e molhada, na ponta dos pés, minhas botas espalharam marcas pretas, bem redondinhas. Dava a impressão de que uma cabra havia passado por lá. Suspirei. Tirei os sapatos, as meias e arregacei as calças. Joguei limpador de novo. Puxei o rodinho, dessa vez ao contrário. Trouxe
CARRASCO, Walcyr. Pequenos delitos e outras crônicas. Rio de Janeiro: Best Seller, 2006. p. 64-65.
No trecho “Tirei os sapatos,...” (ℓ. 21), se o sujeito fosse substituído por “nós”, a forma verbal destacada passaria a ser A) tiramos. B) tiraram. C) tiraria. D) tiravas. E) tirou. D10 –––––––––––
QUESTÃO 02 –
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PREPARATÓRIO PROEB/2016 Nesse texto, o fato que desencadeia a narrativa é A) a decisão de se lavar o chão. B) a decisão de começar a arrumação pela sala. C) o desaparecimento da faxineira. D) o pedaço de torrada que caiu no chão. E) o reaparecimento da faxineira no dia seguinte. D16 –––––––––––
QUESTÃO 03
CTPM/BARBACENA universidades públicas. A demanda por vagas em escolas de enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia e nutrição está em expansão. Na raiz desse fenômeno, se encontra o aumento da expectativa média de vida dos brasileiros, que, em duas décadas, passou de 67 para 72,6 anos. Com a velhice mais longa, a população precisa de hospitais, clínicas, laboratórios e seus profissionais por mais tempo.
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– (PROEB). Leia o texto abaixo.
Veja. 11 de nov. 2009. Fragmento.
No trecho “Na raiz desse fenômeno,...” (ℓ. 10), a palavra destacada assume o sentido de A) aumento. B) demanda. C) efeito. D) origem. E) superfície. D3 ––––––––––– QUESTÃO 05 ––––––––––– (PROEB). Leia o texto abaixo. O portador de deficiência e o novo Código Civil Márcia Cristina dos Santos Rego Jus Navegandi, janeiro, 2004
Diante das inovações legislativas impostas a partir da Constituição Federal de 1988 no sentido de socializar o direito assegurando-se que aqueles hipossuficientes provenientes de qualquer seguimento social tenham garantido o exercício mínimo de direitos que lhes resguarde a cidadania e a dignidade, basicamente; passou, então, o portador de deficiência a gozar de um “status” nunca antes experimentado em nosso ordenamento, de forma tal que a sociedade passou a trabalhar o pensamento de que é ela que deve se preparar para atender às suas necessidades especiais, posto que o contrário implica em exclusão social, marginalização, injustiça social. Nesse contexto surgiram inúmeras normas com o objetivo de regulamentar, facilitar e acelerar a integração social do portador de deficiência. De forma que esse processo contínuo já não pode comportar retrocessos, tanto por uma questão legal como social. Assim, legalmente, o portador de deficiência ou necessidades especiais, como preferem os mais modernos, tem amplíssimo respaldo em reconhecimento e garantia de seus direitos individuais e sociais expressamente assegurados, posto que no texto Constitucional.
O Globo. 5 nov. 2009.
Nesse texto, o humor está presente A) na decepção do personagem. B) na fala dos peixes. C) na volta para a pescaria. D) no adiamento da pescaria. E) no resultado da pescaria. D3 ––––––––––– QUESTÃO 04 ––––––––––– (PROEB). Leia o texto abaixo. A turma de branco está com tudo Os brasileiros passaram a viver mais e a necessitar por mais tempo de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e outros profissionais do setor de saúde. O número de médicos em atividade no Brasil é duas vezes mais o que a Organização Mundial de Saúde recomenda. Pelos critérios internacionais, o país também tem o triplo de farmácias de que precisa. Uma análise superficial desses dados poderia levar à conclusão de que o setor de saúde está próximo da saturação. Ocorre justamente o contrário. A demanda por profissionais das carreiras nessa área continua crescendo. A medicina aparece como o curso que recebe o maior número de candidatos nos vestibulares das
Disponível em: .
No trecho “... tem amplíssimo respaldo...”, a palavra destacada A) confere um aspecto mais formal ao texto jurídico.
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PREPARATÓRIO PROEB/2016 B)
garante os direitos assegurados aos hipossuficientes. C) enfatiza a quantidade do respaldo obtido pelos deficientes. D) mostra o exagero das normas do texto Constitucional. E) reforça o apoio dos modernos pelo respaldo legal das leis. D21 –––––––––––
QUESTÃO 06
CTPM/BARBACENA E) similares. D8 ––––––––––– QUESTÃO 07 ––––––––––– Nesse texto, no discurso de defesa à proibição aos petrechos, o argumento utilizado pelo deputado se fundamenta A) na constituição. B) na economia. C) na sociedade. D) no ambiente. E) no conflito.
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– (PROEB). Leia o texto abaixo. Projeto de lei da pesca é aprovado e causa polêmica no MS Lei da Pesca libera o uso de petrechos, como redes e anzol de galho, para qualquer tipo de pescador.
(SIMAVE). Leia o texto abaixo e responda as questões 8 e 9. A reunião se estendeu pela tarde inteira. Amontoados no quarto de Cris, os meninos não chegavam a um acordo sobre quem faria o quê na peça. Foi preciso muita conversa (e até alguns beliscões) para que a maioria se conformasse com a distribuição dos papéis. Júnior era o mais forte do grupo e por isso ganhou o direito de segurar o esqueleto. A Ique caberia a tarefa de mover os ossos do braço, fazendo os gestos necessários para acompanhar a fala de Valfrido. E a voz, rouca e tenebrosa, Biel treinou durante toda a manhã. Apesar dos protestos, as meninas se sujeitaram a permanecer na retaguarda, de olho na casa do Bola e nas esquinas da rua, prontas a avisar os garotos caso surgisse um imprevisto. – E eu? E eu? – Cisco perguntou, após assoar ferozmente o nariz. – Dão tem babel bra bim?
Foi aprovada na manhã desta terça-feira, 24, o projeto de lei estadual nº 119/09, a “Lei da Pesca”, na Assembleia Legislativa de Campo Grande. O documento concede uma série de benefícios aos pescadores de Mato Grosso do Sul, entre eles a pesca com petrechos antes considerados proibidos, como anzol de galho e redes, para qualquer pescador munido de carteira profissional. A aprovação foi quase unânime, 20 votos favoráveis contra apenas três contrários. Mesmo assim, a “Lei da Pesca” gerou muita polêmica entre deputados e os mais de 400 pescadores que acompanharam de perto o plenário. Um dos deputados opositores mais ferrenhos da nova lei disse que a liberação da pesca com petrechos irá acelerar em poucos meses o processo de extermínio de algumas espécies que antes podiam ser capturadas apenas pelos ribeirinhos. Em seu discurso de defesa à proibição aos petrechos, ele destacou que o artigo 24 da Constituição Federal diz que quando existem conflitos entre interesses econômicos e ambientais, o ambiental deve sempre prevalecer. O Presidente da Associação de Pescadores de Isca Artesanal de Miranda (MS), Liesé Francisco Xavier, no entanto, é favorável à liberação dos petrechos. “Nós só queremos trabalhar conforme está na Constituição Federal, que libera o uso dos petrechos nos rios”, argumenta ele.
KLEIN, Sérgio. Tremendo de Coragem. São Paulo: Fundamento Educacional, 2001. p. 57.
D10 –––––––––––
QUESTÃO 08
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– A história tem como ponto de partida A) o protesto das meninas. B) a montagem de uma peça. C) a redação de uma peça. D) a conversa das crianças. E) o estudo dos meninos. D1 ––––––––––– QUESTÃO 09 ––––––––––– A frase “Dão tem babel bra bim?” permite afirmar que A) Cisco está resfriado. B) Biel está rouco. C) Bola apareceu. D) Valfrido falou. E) Júnior é forte.
Pesca & Companhia. nov. 2009. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
Nesse texto, as opiniões do deputado e a do presidente da associação são A) complementares. B) divergentes. C) indiferentes. D) próximas.
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D5 ––––––––––– QUESTÃO 10 (PROEB). Leia o texto abaixo.
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D18 –––––––––––
QUESTÃO 12
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– (PROEB). Leia o texto abaixo. É o boi Texto 1 Senti que o texto “Como um boi vira bife” (Supernovas, junho, pág.44), camuflado por “figurinhas” e por uma descrição quase infantil das etapas do abate do gado, subestimou a minha inteligência. Será que é realmente razoável obrigar que uma fêmea fique prenhe em todo cio? Será mesmo compensador ser colocado em confinamento por 3 meses “mas ter ração da melhor qualidade”? Creio que nenhum animal trocaria um pasto verde e farto por uma baia cheia de seja-lá-o-que-for!
LAERTE. Folha de São Paulo. 6 de dez. 1998.
Esse texto critica A) a pobreza. B) o consumismo. C) a política. D) a tecnologia. E) o dinheiro. D11 –––––––––––
CTPM/BARBACENA
CAROLINA DI BIASI, SÃO PAULO, SP
QUESTÃO 11
Texto 2 Excelente matéria! Mostra, passo a passo, desde a produção da matéria prima até o fluxograma de abate e dos subprodutos. Parabéns! MÁRIO SEGADILHA, BELÉM, PR
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Supernovas, jul 2007.
– (SIMAVE). Leia o texto abaixo. Israelense cria frango sem penas JERUSALÉM – Um frango transgênico, sem penas, com a pele vermelha e a carne menos gordurosa foi criado nos laboratórios da Universidade Hebraica de Jerusalém. O geneticista Avigdor Cahaner cruzou um pequeno pássaro sem penas com uma ave de granja e obteve o frango careca, maior e mais saudável. “As aves consomem muita energia para crescer, mas no processo geram muito calor, do qual têm de se livrar, impedindo que a temperatura do corpo se eleve tanto que as mate”, explicou Avigdor. Por isso, o crescimento das aves de granja é mais lento no verão e nos países quentes. Se não tiverem penas, as aves podem redirecionar a energia para se desenvolverem, e não mais para manter a temperatura suportável. “As penas são um desperdício, exceto nos climas mais frios, nos quais protegem as aves”, concluiu.
No Texto 1, a expressão seja-lá-o-que-for sugere que o conteúdo da baia é A) apropriado. B) caríssimo. C) indiferente. D) insubstituível. E) valorizadíssimo. D11 ––––––––––– QUESTÃO 13 ––––––––––– (SAERJ). Leia o texto abaixo. Fórmula do sorriso Mais importante que o sabor do creme dental é o seu agente terapêutico, a fórmula química que serve para controlar as bactérias que provocam as cáries. Segundo a professora Lenise Velmovitsky, da Universidade Federal Fluminense, que analisou 25 tipos de pasta de dentes em sua tese de doutourado, a substância mais eficaz na escovação é o tricloson, um antimicrobiano presente nas pastas de ação total ou global. O flúor recalcifica os dentes e também combate as cáries. O bicarbonato de sódio é um abrasivo e remove manchas, mas em excesso desgasta os dentes. A dentista recomenda o uso de escovas macias e uma quantidade de pasta equivalente ao tamanho de uma ervilha, pelo menos três vezes ao dia. Além de fio dental.
JBonline, 21 maio 2002.
As penas são um desperdício para os frangos porque A) superaquecem as aves em todos os climas. B) refrescam as aves em climas quentes. C) impedem que as aves produzam energia. D) limitam o crescimento das aves. E) atrapalham o movimento das aves.
Veja. 10 abr. 2002.
Segundo esse texto, deve-se evitar o excesso de bicarbonato de sódio por causa A) das bactérias das cáries. B) das remoções das manchas. C) do controle das bactérias.
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D) do desgaste dos dentes. E) do sabor do creme dental.
QUESTÃO 01
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– (PAEBES). Leia o texto abaixo. Texto 1 Foi com curiosidade que adquiri, em banca, o exemplar especial de VEJA Brasília 50 Anos. Não fazia ideia do registro histórico contido em tal obra. Chamo de obra, sim, pois os relatos nos fazem viajar no tempo, transportando-nos como na reportagem escrita por Ronaldo Costa Couto, com JK fazendo discurso na carroceria de um caminhão, ou arranjando um voo para “sondar” Israel Pinheiro para o grande desafio de gerenciar sua ideia. O que falar então das fotos: são magníficas! Os movimentos políticos e estratégicos, a moda, a cultura, a valentia e objetividade que JK conseguiu plantar no coração, na alma, nos braços e nas pernas de cada um que esteve com ele, como o senhor Afonso Heliodoro. Enfim, uma lição para todos os brasileiros que a equipe de VEJA nos proporcionou. Gladys Haluch Curitiba, PR Texto 2 Ao ler VEJA Especial Brasília 50 anos fiquei extasiada com a qualidade da pesquisa realizada. Documentos da época e os projetos que concorreram foram o que mais me chamaram a atenção. Porém, o mais impressionante foi a determinação de um homem: JK. Tenho 51 anos e durante a minha infância acompanhei, através das revistas da época, a evolução dessa linda cidade, que tive o prazer de conhecer aos 15, como presente de aniversário. Nunca mais vi nada igual em termos de modernidade. Parabéns mais uma vez! VEJA sempre surpreendendo! Isabel Alice Guimarães Ubarana Natal, RN.Revista Veja, 18 de novembro de 2009. Esses dois textos são A) cartas de leitor. B) crônicas. C) notícias. D) relatos pessoais. E) reportagens.
D3 ––––––––––– QUESTÃO 14 ––––––––––– (SAERJ). Leia o texto abaixo. A venda de produtos e serviços se desenvolveu enormemente nos últimos 25 anos. Hoje, se uma empresa não tem uma boa imagem, não causa boa impressão à primeira vista, e isso irá certamente refletir-se em sua receita. Desde que nascemos, começamos a nos acostumar com um mundo de símbolos e logotipos. Esses símbolos são úteis a quem produz, vende ou consome, porque distinguem e identificam a marca num contexto complexo e global. Permitem também a sua divulgação de forma racional, reduzindo o tempo necessário à concretização de negócios. Antigamente os compradores solicitavam a espécie de produto de que necessitavam aos vendedores. A marca era indicada por estes. Hoje em dia, com o crescimento do número dos pontos de venda por auto-serviço, os elementos institucionais que identificam as marcas são fundamentais.Uma marca conhecida garante que determinado produto ou serviço é igual ao consumido anteriormente. STRUNCK, Gilberto Luiz. Identidade visual: a direção do olhar. Rio de Janeiro: Europa, 1989.
Na frase “Hoje, se uma empresa não tem uma boa imagem, não causa boa impressão à primeira vista e isso irá certamente refletir-se em sua receita.”, a palavra receita pode ser substituída por A) débito de conta corrente. B) fórmula química. C) prescrição médica. D) quantia paga. E) rendimento.
D11 –––––––––––
QUESTÃO 02
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– (PROEB). Leia o texto abaixo. A Baleia era o bicho do mar mais veloz e comilão. Nadava mais do que todos os outros peixes e comia por peste. Nosso Senhor torceu o rabo da baleia. Por isso ela nada mais devagar e é o único peixe que tem a barbatana do rabo virada para baixo, batendo água de baixo para cima, em vez de ser da direita para a esquerda como todos os viventes d„água.
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PREPARATÓRIO PROEB/2016 A Baleia comia tudo. Uma feita uma moça devota de Santo Antônio ia rezando com uma imagem desse Santo, pedindo que o navio entrasse logo na barra, quando o Santo Antônio escapuliu e – t‟xim bum! Caiu no mar. A Baleia, vendo clarear, veio em cima e, sem reconhecer, engoliu a imagem. Santo Antônio, para castigar a gulodice, fez a Baleia ficar engasgada e quanto mais se engasgava, mais a goela ia ficando estreita. Por isso a Baleia ficou, até hoje, só engolindo peixe pequenininho.
arriscar não só o equilíbrio biológico do planeta, mas a própria natureza humana. CEREJA, William Roberto e MAGALHAES, Thereza Cochar. Português: Linguagens, 8ª série. 2. ed. São Paulo: Atual, 2002.
Um argumento que sustenta a tese de que “a sociedade moderna tem utilizado de forma irracional seus recursos hídricos” é que A) a água acompanha a história através dos séculos. B) a água possibilitou o surgimento de grandes civilizações. C) a importância da água é reconhecida ao longo da história. D) o equilíbrio biológico do planeta está em grande risco. E) o homem tem sempre se fixado às margens dos rios.
CASCUDO, Câmara. A goela e o rabo da baleia. In: Contos tradicionais do Brasil. 17.ed. São Paulo: Ediouro, 2001. p. 294-5. (adaptado).
Nosso Senhor torceu o rabo da baleia porque ela era A) bonita e malvada. B) bonita e rápida. C) grande e lenta. D) lenta e malvada. E) rápida e esfomeada. D19 –––––––––––
QUESTÃO 03
CTPM/BARBACENA
D4 ––––––––––– QUESTÃO 05 ––––––––––– (PROEB). Leia o texto abaixo. CONFIDÊNCIA DO ITABIRANO
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– (PROEB). Leia o texto abaixo.
Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de ferro nas calçadas. Oitenta por cento de ferro nas almas. E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação. A vontade de amar, que me paralisa o trabalho, vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes. E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança itabirana. De Itabira trouxe prendas que ora te ofereço: este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval; este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas; este orgulho, esta cabeça baixa... Tive ouro, tive gado, tive fazendas. Hoje sou funcionário público. Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói!
Jornal Folha de São Paulo, 27/04/2005.
O recado “anti-EUA”, gravado por Chávez, indica que o presidente se manifesta em A) sintonia com os EUA. B) oposição aos EUA. C) lugar dos EUA. D) contato com os EUA. E) direção aos EUA. D8 ––––––––––– QUESTÃO 04 ––––––––––– (PROEB). Leia o texto abaixo. Cultura e sociedade (Fragmento) A importância da água tem sido notória ao longo da história da humanidade, possibilitando desde a fixação do homem à terra, às margens de rios e lagos, até o desenvolvimento de grandes civilizações, através do aproveitamento do grande potencial deste bem da natureza. A sociedade moderna, no entanto, tem se destacado pelo uso irracional dos recursos hídricos, o desperdício desbaratado de água potável, a poluição dos reservatórios naturais e a radical intervenção nos ecossistemas aquáticos, de forma a
ANDRADE, Carlos Drummond. Reunião. 10. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980.
Na última estrofe desse poema, o autor exprime A) desconfiança. B) generosidade. C) indiferença. D) orgulho. E) saudosismo. D3 ––––––––––– QUESTÃO 06 (PROEB). Leia o texto abaixo. Texto 1 Rosa de Hiroshima
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PREPARATÓRIO PROEB/2016
CTPM/BARBACENA As vozes parecem conhecidas. Ele começa a entrar em pânico. Concentra toda a sua força em abrir os olhos. Não consegue. Tenta mexer uma das mãos. Um dedo! Nada. Meu Deus. Preciso mostrar que é um engano, que não morri. Vão enterrar um vivo. Ou será que não houve um engano. Morri mesmo. Estou ouvindo tudo, sentindo tudo, mas estou morto. Isto é horrível, isto é... ─ Um homem tão bom... ─ Grande caráter... ─ Vida exemplar... O homem fica mais aliviado. Pode estar num velório. Mas, definitivamente, não é o seu.
Pensem nas crianças Mudas telepáticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas cálidas Mas oh não se esqueçam Da rosa da rosa Da rosa de Hiroshima A rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida A rosa com cirrose A anti-rosa atômica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada
VERÍSSIMO, Luiz Fernando. A mãe de Freud. Porto Alegre: L&PM, 1977, p. 65.
No trecho “Um homem sente que acordou, mas não consegue abrir os olhos.”, o emprego da conjunção “mas” estabelece com a oração anterior uma relação de A) alternância. B) comparação. C) condição. D) finalidade. E) oposição.
In Antologia poética in Poesia completa e prosa: “Nossa senhora de Los Angeles” in Poesia completa e prosa: “Cancioneiro”.
Texto2 Como surgiu a bomba atômica A partir da Segunda Guerra Mundial, em 1939, o desenvolvimento de equipamentos bélicos foi bastante estimulado. Os cientistas passaram a priorizar em suas pesquisas como utilizar a energia atômica (descoberta no final dos anos 30) em uma arma poderosa que liquidasse de vez o inimigo. Seis anos depois, as pesquisas foram coroadas. Os Estados Unidos fizeram explodir a bomba atômica em Hiroshima, no Japão. E o homem passou a correr o risco de ter de reinventar o fogo.
D5 ––––––––––– QUESTÃO 08 (PROEB). Leia o texto abaixo.
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GOLDEMBERG, José. Energia nuclear: vale a pena? 5 ed. São Paulo: Scipione, 1991. p.113.
No trecho “Pensem nas mulheres rotas alteradas”, do Texto 1, a expressão destacada tem o sentido de A) com medo permanente. B) com vidas modificadas. C) sem ter mais sonhos. D) sem ter esperanças. E) sem ter mais família. D15 ––––––––––– QUESTÃO 07 –––––––––– – (PROEB). Leia o texto abaixo. Alívio Um homem sente que acordou, mas não consegue abrir os olhos. Tenta se mexer, mas descobre que está paralisado. Começa a ouvir vozes. ─ Coitado... ─ Olha a cara. Parece que está dormindo... Sente cheiro de velas. Será que...? Outras vozes: ─ É, descansou. ─ Ninguém esperava. Tão saudável. ─ Coitado...
BROWNE, Dik; BROWNE, Chris. O melhor de Hagar, o Horrível. vol. 5. Porto Alegre: L&PM, 2008. p. 23.
Nesse texto, sobre o diálogo entre os dois amigos, constata-se que A) ambos fazem o sanduíche. B) ambos gostam de pimentão. C) ambos usam um tom agressivo. D) o pedido é mal interpretado. E) o pimentão fica esmagado. (PROEB). Leia o texto abaixo e responda as questões 9 e 10. Tempestade
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PREPARATÓRIO PROEB/2016 A noite se antecipou. Os homens ainda não a esperavam quando ela desabou sobre a cidade em nuvens carregadas. Ainda não estavam acesas as luzes do cais, no Farol das Estrelas não brilhavam ainda as lâmpadas pobres que iluminavam os copos [...], muitos saveiros ainda cortavam as águas do mar quando o vento trouxe a noite de nuvens pretas.
a abertura de pousadas caseiras, ao estilo bed & breakfast, cama, café-da-manhã e, se possível, simpatia. A dona de casa Daniele de La Brosse tornouse ícone do modelo que o governo quer alastrar. Ela é cordial e gosta de conversar. Seus hóspedes encontram quartos impecáveis, comem geléia caseira no desjejum e podem receber tantos conselho e dicas quanto quiserem sobre o que fazer ou visitar em Paris, informa o inglês The Times. A ideia é atrair para o negócio famílias cujos filhos já saíram de casa, deixando cômodos sem uso. Houve adesão de cerca de 600 delas, menos do que a meta de mil novas pousadas. O problema – além da cordialidade ou não – é monetário. É possível encontrar quartos a 40 euros por noite, mas muitos custam entre 70 e 150 euros. Agora há nova ofensiva e fim de superar restrições culturais e exaltar as vantagens de abrir quartos a turistas. Alem da renda extra, a prefeitura oferece redução de impostos de 71%.
AMADO, Jorge. Mar morto. 79ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. Fragmento.
D3 ––––––––––– QUESTÃO 09 ––––––––––– No trecho “...muitos saveiros ainda cortavam as águas do mar...”, a palavra destacada tem o sentido de A) afundar. B) atracar. C) encalhar. D) entrar. E) navegar. D2 ––––––––––– QUESTÃO 10 ––––––––––– No trecho “... que iluminavam os copos...”, o pronome destacado retoma o substantivo A) homens. B) luzes do cais. C) Farol das Estrelas. D) lâmpadas pobres. E) saveiros. D3 ––––––––––– QUESTÃO 11 O assunto tratado nesse texto é A) o advento da tempestade. B) o trabalho nos saveiros. C) a chegada da noite. D) a iluminação do cais. E) a movimentação do cais.
CTPM/BARBACENA
Revista da Semana, Edição 68, ano 3, nº 19, 21 de maio de 2009.
O principal objetivo comunicativo desse texto é A) alertar os turistas sobre as grandes dificuldades de hospedagem na capital francesa. B) divulgar as qualidades do povo francês em relação à sua hospitalidade e higiene. C) enfatizar a necessidade de existência de uma liderança forte na área de turismo em Paris. D) informar que as autoridades parisienses pretendem alterar a imagem de Paris para os turistas. E) mostrar que é essencial uma revisão nos preços cobrados dos hóspedes nas pousadas
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D12 ––––––––––– QUESTÃO 12 ––––––––––– (PROEB). Leia o texto abaixo. Paris receptiva e menos cara Cidade quer abandonar rótulo de mal-humorada De Paris já se disse quase tudo, e os chavões são mais variados que as luzes da cidade. Um deles trata do mau humor crônico dos habitantes ao lidar com turistas. Pelo sim, pelo não, como o que vale mesmo é a impressão mais que a realidade, a prefeitura decidiu deflagrar uma campanha para mudar a reputação da capital. Ah, existe uma outra imagem consagrada, e esta pode ser medida no bolso, a de metrópole cara, caríssima. Em um esforço para etiquetar Paris como endereço alegre, receptiva e mais em conta, há uma movimentação das autoridades para incentivar
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