O BRINCAR E SUAS CONTRIBUIÇÕES NO RPOCESSO DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO INFANTIL. Daniela Bonifácio Schultz1 Flora Lima Farias de Souza2
Resumo: O artigo apresenta uma concepção histórico cultural do brincar, além de analisar sua importância no processo de interação social da infância. O principal objetivo deste trabalho é refletir sobre suas contribuições no processo de aprendizagem e desenvolvimento infantil. O texto discute essas questões baseado em uma pesquisa bibliográfica, buscando respostas ao objetivo proposto, fundamentado em obras de autores como Vigotsky, Kishimoto e Wajskop. Sem dúvida, atividade de brincar é uma importante forma de comunicação, por isso o lúdico é uma necessidade imprescindível em qualquer idade, principalmente quando criança. O artigo também contribui para discutir as possiblidades do brincar no contexto de Educação Infantil, bem como sua melhoria com o passar dos anos. Levando em consideração que o brincar é uma ferramenta pedagógica capaz de fornecer a criança uma possiblidade de ser um sujeito ativo, construtor do seu próprio conhecimento, a Educação Infantil passa então a integrá-lo no segmento escolar, sendo reconhecido como necessidade educacional.
Palavras-chave: Brincadeira. Infância. Educação Infantil.
INTRODUÇÃO
O brincar num contexto social, representa uma maneira em que a criança encontra de se expressar, aprender, relacionar e interagir consigo e com o mundo a sua volta. De fato, é por meio do brincar que ela estabelece uma relação entre suas experiências e as possibilidades de novas aprendizagens. Levando em consideração esses aspectos, o principal objetivo desse estudo é refletir sobre o brincar e suas contribuições no processo de aprendizagem e desenvolvimento infantil, bem como seu papel como facilitador no processo de construção do conhecimento. A abordagem do assunto se deu a partir de uma pesquisa bibliográfica, por buscar nas fontes e revisões literárias respostas aos objetivos propostos sobre o tema. De acordo com Gil (1991, p.48) “A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado [...]”. Como aporte, os pesquisadores utilizados comungam do pensamento histórico cultural, por referir-se a
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Acadêmica do VII Período de Pedagogia da Faculdade de Pimenta Bueno (FAP). Email:
[email protected]. 2Mestra
em Psicologia pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR), graduada em Pedagogia, atualmente é docente da faculdade de Pimenta Bueno (FAP) ministrando aulas nos cursos de Pedagogia e Psicologia. Email:
[email protected].
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brincadeira como atividade social que perpassa gerações, além de delimitar historicamente a sociedade. Dentre estes, destacam-se Vigotsky (1998; 2007), Kishimoto (2002; 2011) e Wajskop (1995; 2009). No primeiro momento será tratado o significado do brincar ao longo da história, além da sua importância para o processo de ensino e aprendizado no contexto de Educação Infantil. Quando analisa-se a brincadeira num contexto histórico e cultural, percebe-se que muito se discute sobre sua inserção no ambiente escolar, no entanto, nem sempre se deu a devida importância a temática. Todavia, com o passar dos anos, o brincar junto com a Educação Infantil foi ganhando um espaço privilegiado no ambiente escolar, atendendo as necessidades lúdicas e educacionais que até então não eram consideradas necessárias. Em seguida será abordada a definição do brincar como processo fundamental no contexto infantil. Faz-se necessário ressaltar que tal atividade contribui para o desenvolvimento integral do ser humano, nas dimensões físicas, sociais, culturais, emocionais e cognitivas (KISHIMOTO, 2011). Desse modo, o brincar proporciona um meio de estabelecer aprendizagem, além de contribuir para a interação do indivíduo na sociedade, e de proporcionar momentos agradáveis, dando espaço a criatividade. Desse modo, esse trabalho parte na busca das respostas das seguintes inquietações: quais aspectos necessários no desenvolvimento da criança são adquiridos por meio da realização da brincadeira? O que dizem os especialistas sobre a necessidade e importância do brincar no processo de aprendizagem infantil?
1 O PAPEL DO BRINCAR NA INFÂNCIA O jogo, por longo tempo, ficou limitado apenas como recreação, sendo considerado um relaxamento necessário para atividades que exigiam esforços físicos (KISHIMOTO, 2002). Do mesmo modo, “[...] a imagem social da infância não permitia a aceitação de um comportamento infantil, espontâneo, que pudesse significar algum valor em si.” (WAJSKOP, 2009, p. 19). É então a partir do Renascimento que começam ver a brincadeira como uma ação livre que contribui para o desenvolvimento da inteligência, além de auxiliar no estudo. Por isso, foi inserida como instrumento de aprendizagem nos conteúdos escolares (KISHIMOTO, 2002). Mais adiante, no Romantismo, surgem filósofos e
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educadores que consideram o jogo uma ação espontânea da infância, que por sua vez trata-se de uma conduta típica e criativa (KISHIMOTO, 2002). Diante disso, percebe-se que o Romantismo constrói no pensamento da época um novo espaço para a criança e seu jogo. Recorrendo à metáfora do desenvolvimento infantil como recapitulação da história da humanidade, o Romantismo, com sua consciência poética do mundo, reconhece na criança uma natureza boa, semelhante à alma do poeta, considerando o jogo sua forma de expressão. Mais que um ser em desenvolvimento com características próprias, embora transitórias, a criança é vista como ser que imita e brinca, dotada de espontaneidade e liberdade (KISHIMOTO, 2002, p. 63).
No Brasil, a trajetória do brincar como instrumento pedagógico se confunde com o percurso da Educação Infantil que tem seus primeiros anúncios desde a década de 1960, mas que é reconhecida como segmento educacional a partir da promulgação das Leis de Diretrizes e Bases (LDB nº 9.394/96), na Seção II (Da Educação Infantil), artigo 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (BRASIL, 2010, p. 25-26).
A partir de então a Educação Infantil passou a ser reconhecida como um segmento específico para atender as necessidades pedagógicas das crianças de zero a seis anos, além de sua oferta se tornar obrigatória. Da mesma forma, o brincar adentra o universo escolar com autoridade, e assim compõe o currículo da educação dos pequenos. O caráter da educação agora não era meramente assistencialista, mas as préescolas tinham uma função educativa, que por sua vez passa a valorizar a criança e sua cultura, considerando-a um ser ativo e capaz de construir seus conhecimentos por meio da prática. Do mesmo modo, o professor passa a assumir um novo papel, o de mediador entre a criança e o seu mundo. Na medida em que tal concepção se amplia, o olhar em torno do brincar também vai passando por transformações. O ensino passou a ser analisado de forma construtivista, chegando a concepção de que a criança não se desenvolve apenas sob a forma de lição escolar, mas sob a forma de jogo, isto é, a partir atividades diferenciadas e práticas.
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Barros (2009, p. 36) conceitua que “O espaço da Educação Infantil não pode ter a percepção de espaço escola, mas sim de espaço para a infância, envolvidas por um currículo emergente [...]”. Diante desse exposto, a autora nos traz a reflexão de que a Educação Infantil junto com o brincar deve ganhar um espaço privilegiado no ambiente escolar, bem como na vida cotidiana do aluno. O brincar, atividade essencial para o desenvolvimento infantil, não pode ser visto somente como fins didáticos para a alfabetização. Tem que ser percebido como uma atividade essencial e potencializadora do desenvolvimento, e que proporciona à criança durante seu processo a capacidade de ler o mundo adulto, opinando e criticandoo (BARROS, 2009, p.38).
Com base em uma visão histórica, o brincar ocorre em um contexto cultural, desempenhando várias funções para o desenvolvimento da criança. Essa vertente teórica oferece subsídios importantes para a compreensão e a necessidade do lúdico no processo escolar. O brinquedo educativo ganha força com a difusão da Educação Infantil, principalmente nos tempos atuais. Entendido como recurso que facilita a aprendizagem, ensina e educa de forma prazerosa, além de contribuir para o desenvolvimento da criança (KISHIMOTO, 2011). Dessa forma, utilizar jogos e brincadeiras no referido segmento escolar significa explorar e potencializar a construção do conhecimento por meio da prática. Partindo desse pressuposto, é interessante ressaltar a ideia de que a Educação Infantil, entendida quanto processo de formação humana, toma como ponto de partida a realidade e os conhecimentos da criança, e os amplia através de atividades práticas e concretas, que simultaneamente os propiciam a aquisição de novos conhecimentos. 2 O BRINCAR É COISA SÉRIA Na educação de modo geral, e principalmente na Educação Infantil, o brincar é visto como atividade dominante da infância, que permite por meio do lúdico, vivenciar a aprendizagem como processo social. Dessa forma, o brincar define-se como uma das maneiras em que a criança encontra de representar suas experiências, interpretar o mundo, a cultura e suas relações (WAJSKOP,1995). De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2010, p. 12) a definição de criança é caracterizada como:
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Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.
Tendo em vista a importância da brincadeira na Educação Infantil, considerase que ao realizar tal atividade a criança desenvolve sua imaginação, além de elaborar regras de organização e convivência (WAJSKOP, 2009). Levando em consideração esses aspectos a autora afirma que “Ao brincarem, as crianças vão construindo a consciência da realidade, ao mesmo tempo em que já vivem uma possibilidade de modificá-la” (WAJSKOP, 2009, p. 33). Nesse sentido, para brincar é necessário apropriar-se de elementos da realidade, e assim atribuir-lhe novos significados. Esse processo da brincadeira ocorre por meio da combinação entre imaginação e imitação. Isto é, “Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das idéias, de uma realidade anteriormente vivenciada” (BRASIL, 1998, p. 27). Oliveira (2000) pontua a brincadeira como instrumento que auxilia o desenvolvimento individual da criança, além de ajudá-la a internalizar normas sociais e de assumir comportamentos vivenciados em seu cotidiano. O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até quebra de estruturas defensivas. Ao brincar de que é a mãe da boneca, por exemplo, a menina não apenas imita e se identifica com a figura materna, mas realmente vive intensamente a situação de poder gerar filhos, e de ser uma mãe boa, forte e confiável. (2000, p. 19).
De acordo com Moyles (2002) o brincar é sem dúvida, uma das maneiras em que a criança encontra de explorar uma variedade de experiências adquiridas nas mais diferentes situações do dia a dia. Nesse sentido, a brincadeira é uma atividade social que proporciona a inserção das crianças no grupo a qual pertence, contribuindo para ampliação dos seus conhecimentos por meio da prática. Na opinião de Brougére (2002, p. 20) “Brincar não é uma dinâmica interna do indivíduo, mas uma atividade dotada de uma significação social precisa que, como outras, necessita de aprendizagem”. Dessa forma, ao passo que a criança brinca ela interage, explora e constrói conhecimento possibilitando a sua própria construção do pensamento. Partindo desse pressuposto Wajskop (2009, p.33) aponta que: É portanto, na situação de brincar que as crianças se podem colocar desafios e questões além de seu comportamento diário, levando
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hipóteses na tentativa de compreender os problemas que lhes são propostos pelas pessoas e pela realidade com a qual interagem. Quando brincam, ao mesmo tempo em que desenvolvem sua imaginação, as crianças podem construir relações reais entre elas e elaborar regras de organização e convivência. Concomitantemente a esse processo, ao reiterarem situações de sua realidade, modificamnas de acordo com suas necessidades.
Do ponto de vista do desenvolvimento, os jogos e brincadeiras trazem vantagens sociais, cognitivas e afetivas. É a partir dessa realidade, que a criança compreende o mundo e as ações humanas nas quais se inserem cotidianamente (WAJSKOP, 2009). Partindo desse pressuposto a autora acrescenta que: A brincadeira pode ser um espaço privilegiado de interação e confronto de diferentes crianças com diferentes pontos de vista. Nessa experiência elas tentam resolver a contradição da liberdade de brincar no nível simbólico em contraposição às regras por elas estabelecidas, assim como o limite da realidade ou das regras dos próprios jogos aos desejos colocados. Na vivência desses conflitos, as crianças podem enriquecer a relação com seus coetâneos, na direção da autonomia e cooperação, compreendendo e agindo na realidade de forma ativa e construtiva (WAJSKOP, 2009, p. 33).
De fato, é possível entender que o brincar auxilia a criança no processo de imaginação, interação e convivência. Diante disso Wajskop (2009, p. 34) cita que “A brincadeira como atividade dominante da infância tendo em vista as condições concretas da vida da criança e o lugar que ela ocupa na sociedade, é primordialmente, a forma pela qual esta começa a aprender”. Dessa forma, o brincar instiga a imaginação, promove interação e aprimora o conhecimento infantil. Por tanto, nas atividades com jogos e brincadeiras, ou seja, nas atividades lúdicas, ocorre uma troca de saberes, do mesmo modo que determina o comportamento de cada indivíduo (KISHIMOTO, 2011). Ainda nessa perspectiva, de acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (RCNEI): Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais (BRASIL, 1998, p. 22).
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Um fator importante a ser examinado na brincadeira infantil refere-se aos níveis de desenvolvimento citados por Vigotski. O autor afirma que o nível de desenvolvimento real implica naquilo que a criança sabe fazer sozinha até aquele momento. Enquanto o nível de desenvolvimento proximal se constitui por aquilo que ela ainda não consegue realizar sozinha, necessitando assim da ajuda de alguém. Decorrente dessas possibilidades, Vigotski (2007, p. 122) assegura que o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal, onde “[...] a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário; no brinquedo, é como se ela fosse maior do que é na realidade”, assim entende-se que este é um fator importante no desenvolvimento e na evolução do conhecimento infantil, capaz de proporcionar mudanças no processo de construção e criação de sua identidade. Partindo desse pressuposto, o autor acrescenta que “[...] a zona proximal de hoje será o nível de desenvolvimento real amanhã”, isto é, aquilo que nesse momento a criança só consegue fazer com o auxilio de alguém, mais adiante ela conseguirá fazer sozinha, e assim construir sua autonomia. Vigotski (2007, p. 124) defende que “A essência do brinquedo é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, entre situações no pensamento e situações reais”. Assim, percebe-se que na situação imaginária a criança pode estar representando, ou simplesmente inventando algo nunca vivenciado por ela. “Como a criança pequena não tem a capacidade de esperar, cria um mundo ilusório, onde os desejos irrealizáveis podem ser realizados. Esse mundo é que Vygotsky chama de brincadeira” (BOMTEMPO, 2011, p. 67). O brincar, por sua vez está diretamente ligado ao processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil. Assim, na medida em que a criança brinca, ela relaciona ideias, forma conceitos, reforça habilidades sociais e constrói seu próprio conhecimento. Na visão de Dornelles (2001, p.104) “Através do brincar a criança experimenta, organiza-se, regula-se, constrói normas para si e para o outro. Ela cria e recria, a cada nova brincadeira, o mundo que a cerca”. Considerando esses aspectos, pode-se definir que a brincadeira integra a vida social da criança, podendo ser transmitida de forma expressiva de uma geração para a outra.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Com base nas reflexões suscitadas a partir da análise bibliográfica é possível identificar o brincar como uma atividade social, pelo qual perpassa de geração em geração, podendo ser agregada como ferramenta de extrema importância para aprendizagem da criança, bem como se faz indispensável no seu relacionamento cotidiano. Além da interação, a brincadeira desenvolve diversas potencialidades intrínsecas ao ser humano. Por meio desta, é possível propiciar momentos que visam a percepção, criatividade, atenção, concentração, linguagem, entre outras habilidades fundamentais ao desenvolvimento desta criança. Considerando que o brincar enquanto forma de cultura e de expressão da infância, requer atenção no contexto escolar, é importante considerar que a partir dessa atividade a criança constrói seus conhecimentos por meio da prática, associando vivencias passadas em concepções do futuro. Logo, pode-se constatar que jogos e brincadeiras são instrumentos mediadores no processo de ensino aprendizagem, bem como se faz indispensáveis para as vivências dos pequenos na sociedade em que vivem. Em especial na Educação Infantil, que visa o desenvolvimento dos aspectos motores, sociais, morais e cognitiva, as brincadeiras configuram-se como instrumentos mediadores que devem ser adotados pela instituição como possibilidade de desenvolvimento da zona de desenvolvimento potencial, conforme afirma Vigotski. Desse modo, o brincar proporciona mecanismos para desenvolver diversas capacidades para melhor potencializar a aprendizagem. Assim, considerar a importância do brincar na infância, é levar em consideração que a criança necessita de momentos lúdicos para expressar seus desejos e internalizar regras sociais. Diante do exposto, o brincar não deve ser reduzido a concepção de atividades recreativas que visam divertimento sem propósitos e objetivos delineados, pelo contrário, esse texto busca endossar a defesa da brincadeira como instrumento pedagógico que deve ser planejado e vir ao encontro dos desenvolvimento das competências inerentes ao segmento da Educação Infantil.
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