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APRESENTAÇÃO O conhecimento humano atual é fruto de um trabalho acumulado ao longo dos séculos, em que pessoas das mais diferentes nacionalidades têm...

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BORRACHAS E SEUS ADITIVOS Componentes, Influências e Segredos

ÉLYO CAETANO GRISON EMILTON JUAREZ BECKER ANDRÉ FRANCISCO SARTORI

BORRACHAS E SEUS ADITIVOS Componentes, Influências e Segredos

Porto Alegre 2010

© Copyright de Élyo Caetano Grison 1ª edição: 2010

Colaboradores: Emilton Juarez Becker André Francisco Sartori

Capa: Sten Comunicação

Editoração: [email protected] F. (51) 3384.8579

ISBN: 978-85-60776-53-5

CYA Soluções Químicas cya.com.br Fone: +(55) (51) 3205.3535 Fax: +(55) (51) 3205.3500

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O Senhor te abençoe e te guarde; O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; O Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. Números 6, v 24-26

APRESENTAÇÃO O conhecimento humano atual é fruto de um trabalho acumulado ao longo dos séculos, em que pessoas das mais diferentes nacionalidades têm contribuído para o aprimoramento deste acervo, o qual deve estar disponível a todos que buscam soluções para os problemas da humanidade. Lendo a história da ciência, verifica-se que milhares de pensadores contribuíram com o pouco ou o muito que puderam, o que permitiu que ocorressem os grandes avanços do conhecimento humano. Após essas leituras, estou convencido de que não basta apenas adquirir conhecimentos, é necessário disponibilizá-los para que todos possam ter acesso a fim de melhorar seu aprendizado e tornar seu trabalho mais profícuo. Neste sentido, após mais de 40 anos envolvido com a indústria da borracha, verifico ter atingido um bom nível de conhecimento neste setor, que desejo partilhar com todos os interessados. Hoje, com a facilidade que a informática disponibiliza, as informações desejadas tornaram-se acessíveis a quem as desejar. Contudo, informação não é tudo, pois ela só adquire valor quando decodificada (entendida) e posta em prática – o que significa transformá-la em conhecimento – que é o que realmente tem valor. Como sozinho é muito difícil produzir algo de real valor, muito cedo aprendi que para ser melhor é necessário juntar-se aos melhores. Por isso, logo que o esboço deste trabalho ficou delineado, procurei parceiros entre os melhores em atividade no mercado. O resultado desta parceria está em suas mãos. O objetivo desta obra é facilitar o acesso a informações da área de elastômeros, de um modo resumido e direto quanto aos tópicos abordados, selecionados pelas experiências profissionais vividas neste setor. Assim, este trabalho não pretende ter ou indicar as soluções para os problemas da industrialização da borracha e sim indicar produtos e suas respectivas características, aplicações, fornecedores além de preservar o histórico de fabricantes e de marcas comerciais atuais e antigas. Muitas informações certamente serão de grande utilidade, e por isso estamos oferecendo aquilo que nos parece ser bom. Porém é necessário que cada profissional busque conhecer a fundo cada necessidade específica através de outras obras especializadas complementares. Porto Alegre, abril de 2010.

SUMÁRIO I – Elastômeros ou Borrachas / 21 1 – Elastômero Natural – NR / 22 2 – Elastômero de Estireno-Butadieno – SBR / 23 3 – Elastômero de Polibutadieno – BR / 24 4 – Elastômero de Etileno-Propileno – EPDM / 25 Polinorborneno / 26 5 – Etileno-Vinil-Acetato – EVA / 27 6 – Elastômero Butílico – IIR / 28 7 – Elastômero Bromobutílico – BIIR / 28 8 – Elastômero Clorobutílico – CIIR / 29 9 – Elastômero de Policloropreno – CR / 29 10 – Polietileno Clorado – CPE / 30 11 – Polietileno Clorossulfonado – CSM / 31 12 – Elastômeros de Acrilonitrila-Butadieno – NBR / 31 13 – Elastômero Poliacrílico – ACM/EAM / 33 14 – Elastômeros de Silicone – MQ / 33 15 – Fluoroelastômeros – FKM / 35 16 – Regenerado – Borracha Regenerada / 35 17 – Regenerado Butil / 36 18 – Elastômero de Poliuretano – PUR / 36 19 – Elastoplásticos ou Elastômeros Termoplásticos – TPE / 37 20 – Elastômeros Epicloridrina – CO / ECO / GECO / 38 II – Tipos de Aditivos / 41 1 – Abrasivos / 42 2 – Aceleradores de Vulcanização / 43 3 – Adesivos Metal-Borracha / 45 4 – Agentes Antirreversão / 46 5 – Agentes de Coesão / 46 6 – Agentes de Cura / 47 7 – Agentes de Escoamento – Flow / 48 8 – Agentes de Pegajosidade – Tackfiers / 48 9 – Agentes Hidrofílicos (Liófobos) / 49 10 – Agentes Hidrofóbicos (Liofílicos) / 49

11 – Amolecedores ou Softners / 50 12 – Antichama / 50 13 – Antiestáticos / 53 14 – Antimigrantes / 53 15 – Antioxidantes / 54 16 – Antiozonantes / 55 Classificação Química / 56 17 – Aromatizantes / 56 18 – Ativadores / 57 19 – Auxiliares de Processo / 59 20 – Branqueadores óticos / 59 21 – Cargas / 60 22 – Coagentes de Cura Peroxídica / 62 Dosagem / 62 23 – Desmoldantes / 63 24 – Doadores de Enxofre / 64 25 – Endurecedores / 65 26 – Estabilizadores Dimensionais / 66 27 – Estabilizantes Térmicos / 66 28 – Expansores / 67 29 – Factis ou Fátices / 68 30 – Fibras / 68 31 – Homogeneizadores / 69 32 – Dispersantes / 70 33 – Inibidores / 70 34 – Isolantes Elétricos / 71 35 – Lubrificantes / 72 36 – Microbiocidas / 72 37 – Mistura-padrão / 73 38 – Neutralizadores de Acidez / 74 39 – Normas de Controle de Qualidade / 75 40 – Peptizantes / 78 41 – Peróxidos Orgânicos / 79 42 – Pigmentos / 82 43 – Plastificantes / 83 44 – Retardadores / 84 45 – Silanos / 85 46 – Solventes / 94

III – Produtos / 97 1 – Ácido Benzoico / 98 2 – Ácido Esteárico / 98 3 – Adesivo Metal-Borracha / 99 4 – Alumina: Al2O3 . 6H20 / 99 5– Aminox / 99 6 – Asfalto / 100 7 – Baquelite / 100 8 – Bentonita Sódica / 100 9 – BHT / 101 10 – Bisfenol A / 101 11 – Breu / 101 12 – Carbonato de Cálcio – CaCO3 / 102 13 – Carbeto de Silício / 103 14 – Caulim / 103 15 – CBS – N-Ciclohexil-Benzotiazil-Sulfenamida / 103 16 – Cera de Carnaúba / 104 17 – Cera de Polietileno / 104 18 – Cortiça / 105 19 – Dessecantes / 105 20 – Diatomita / 106 21 – Dióxido de Silício – SiO2 / 106 22 – Dióxido de Titânio – TiO2 / 108 23 – Dolomita / 109 24 – Di-Octil-Ftalato – DOP / 109 25 – Difenil-Guanidina – DPG / 109 26 – Ebonite / 110 27 – Elementos Restritos / 110 28 – EMCA Sol – quantiQ / 115 29 – Enxofre – S / 116 Enxofre Insolúvel / 117 30 – Estearato de Potássio / 118 31 – Estearato de Sódio / 118 32 – Estearato de Zinco / 118 33 – ETU – Etileno Tiureia / 118 34 – Farinha de Madeira / 119 35 – Grafite em Pó / 119 36 – HMT – Hexametileno Tetramina – Urotropina / 120 37 – Kezadol / 120 38 – Litargírio – PbO / 121

39 – Litopônio / 121 40 – MBS – 2-Morfolinotiobenzotiazol / 121 41 – MBT – Mercaptobenzotiazol / 122 42 – MBTS – Dissulfeto de Benzotiazila / 123 43 – Mica / 124 44 – Mínio – Pb3O4 / 124 45 – Negros de Fumo – Carbon Black / 124 46 – Nonox OD / 130 47 – Octamine / 130 48 – Óleo Plastificante Aromático / 131 49 – Óleo Plastificante Parafínico / 131 50 – Óleo Plastificante Naftenico / 132 51 – Óleo de Rícino / 133 52 – Óleo de Silicone / 133 53 – Óleo Essencial de Pinho / 133 54 – Óxido de Cálcio – CaO / 133 55 – Óxido de Ferro – FeO / 134 56 – Óxido de Magnésio – MgO / 135 57 – Óxido de Zinco – ZnO / 136 58 – Parafina / 137 59 – Parafina Clorada / 137 60 – Polietileno Glicol – PEG / 137 61 – Pentaeritritol / 138 62 – Plastificantes / 138 63 – Plastificantes Poliméricos / 139 64 – Pó de Borracha / 139 65 – Pó de Teflon / 140 66 – Quartzita – Pó de Quartzo Micronizado / 140 67 – Resina Fenólica Reativa (tipo Novolaca) / 141 68 – Resina Fenólica Não Reativa / 141 69 – Resina de Cumarona Indeno / 141 70 – Resina Taquificante / 142 71 – PVI – Inibidor de Vulcanização / 142 72 – S-6H / 143 73 – Sillitin / 143 74 – Struktol A-60 / 143 75 – Struktol SU-95 / 144 76 – Struktol WB-212 / 144 77 – Struktol WB-300 / 144 78 – Struktol WB-700 / 144

79 – Struktol WB-900 / 1144 80 – TAC Coagente / 145 81 – TAIC Coagente / 145 82 – Talco / 145 83 – TETD / 147 84 – THOR MD / 147 85 – TMTD / 148 86 – TMTM / 149 87 – TRIM Coagente / 149 88 – TSH – Tolueno-Sulfonil-Hidrazida / 150 89 – OBSH – Oxibis-Benzeno-Sulfonil-Hidrazida / 150 90 – Unilene / 150 91 – Urotropina – HMT / 151 92 – Vaselina / 151 93 – Vulcacel BN 94 – DNPT / 151 94 – Vulcatard A / 152 95 – Vulcanox 4020 – 6PPD / 152 96 – ZBDC / 152 97 – ZDEC / 153 98 – ZMBT / 154 99 – ZMDC / 155 100 – ZBEC / 155 IV – Informações Gerais / 159 1 – Densidade / 160 2 – Correlação de ensaios entre normas / 162 3 – Características dos Fluidos para ensaios ASTM D-471 / 163 4 – Fatores de conversão de unidades / 163 5 – Condutividade Térmica / 164 6 – Transporte de Produtos Químicos Perigosos / 164 7 – Propriedades físico-químicas dos elastômeros / 165 8 – Tabela Periódica dos Elementos / 168 9 – Tabela de temperaturas de trabalho dos elastômeros / 169 V – Siglas e Símbolos / 173 VI – Marcas Comerciais / 183 VII – Referências / 203

I ELASTÔMEROS OU BORRACHAS

Nesta primeira parte apresentamos os elastômeros mais comumente utilizados, tipos, características, para facilitar a escolha correta de acordo com a aplicação pretendida. Elastômeros ou Borrachas

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01

Elastômero Natural – NR

Nome usual: Borracha Natural A borracha natural é o único elastômero extraído de fonte perene, a seringueira: Hevea brasiliensis. Todas as demais são borrachas sintéticas, obtidas a partir, em sua maioria, de derivados do petróleo. Seguem no quadro abaixo os tipos mais comuns de borracha natural. Além destes, existem muitos outros tipos disponíveis no mercado. Para maiores informações consultar norma NBR 11.597 disponível no site da ABNT (www.abnt.org.br). Padrões Brasileiros GEB

Granulado Escuro Brasileiro

CEB

Crepe Escuro Brasileiro

GCB

Granulado Claro Brasileiro

CCB

Crepe Claro Brasileiro Padrões Internacionais

RSS-1 Ribbed Smoked Sheet (Retalhos de Folha Fumada) SAR

Standard African Rubber (Borracha Natural Padrão Africa)

SIR

Standard Indonesian Rubber (Borracha Natural Padrão Indonésia)

SMR

Standard Malaysian Rubber (Borracha Natural Padrão Malásia)

SSR

Standard Singapore Rubber (Borracha Natural Padrão Singapura)

SVR

Standard Vietnam Rubber (Borracha Natural Padrão Vietnam)

TSR

Technically Specified Rubber (Borracha Natural Tecnicamente Especificada)

TTR

Thailand Technically Specified Rubber

Quadro 1 – Tipos de borracha natural mais comuns no mercado.

A borracha natural é a mais elástica, chegando a atingir alongamento de 900% em relação ao comprimento inicial. A flexibilidade e resiliência são outras propriedades características. Juntando à borracha natural uma boa percentagem de polibutadieno se consegue os melhores valores de resiliência, que é a capacidade de devolver energia mecânica recebida.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

A NR não resiste aos derivados de petróleo (solventes, óleos, combustíveis, lubrificantes) nem ao ozônio, à radiação solar (UV) e ao intemperismo (luz, variação de temperatura, gases, poeiras, umidade). A faixa de temperatura que o produto de borracha natural suporta vai de -20°C a +70°C. A vulcanização é feita a 145°C. A temperaturas acima desta, o material decompõe-se formando resíduo pegajoso. Para evitar esse fenômeno, basta adicionar 20 partes de polibutadieno, podendose assim trabalhar sem problemas com temperaturas até 150°C. Por sua alta insaturação (sítios reativos), requer alto teor de enxofre (2,5 phr) e baixa dosagem de acelerador (1 phr) para obter bom nível de vulcanização. A borracha natural é compatível com a maioria dos elastômeros ou borrachas. As melhores propriedades mecânicas da borracha ocorrem quando ela tem a menor aditivação de componentes. Quanto maior a quantidade de produtos a ela incorporados menor a sua resistência, resiliência, flexibilidade e elasticidade. Como ela se degrada facilmente sob o efeito da luz e do calor, esta é aditivada com agentes de proteção: antioxidantes e antiozonantes que garantem longa durabilidade.

02

Elastômero de Estireno-Butadieno – SBR

Nome usual: SBR O Elastômero de SBR é sintético, mas é bastante parecido com a borracha natural, embora menos elástico, é mais homogêneo. A vulcanização é feita a temperaturas que vão desde 120°C a 170°C. A dosagem normal de enxofre é de 2,0 phr e de 1,5 a 2,0 phr de acelerador. A melhoria das propriedades físico-mecânicas é obtida com a adição de cargas reforçadoras: negros de fumo das séries 200 e 300 e sílicas precipitadas. O SBR é compatível com a maioria dos elastômeros, ou seja: mistura bem com outros tipos de borracha. O SBR não resiste a derivados de petróleo, ozônio, radiação UV. A faixa de temperatura para uso normal vai de -5°C a +75°C. É a borracha mais consumida no mundo porque é utilizada na fabricação da maior parte de pneus, além de grande quantidade de artefatos para as mais variadas aplicações. Elastômeros ou Borrachas

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A borracha SBR é obtida pelo processo de emulsão e por isso pode conter um teor de umidade de até 0,5%. Quando obtida pelo processo em solução é identificada como SSBR e não contém umidade. SBR 1502  SSBR 4525 SBR 1712  SSBR 4525A Os SBR e SSBR comuns apresentam aproximadamente 23% de estireno e 77% de butadieno. Produtos com alto teor de estireno apresentam combinação inversa: S-6H tem 83% de estireno e apenas 17% de butadieno. Marcas comerciais: Elastômero Estireno-Butadieno Produto Fabricante Krylene Bayer (atual Lanxess) Polysar Bayer (atual Lanxess) Krynol Bayer (atual Lanxess) Buna SE Lanxess Cariflex SBR Shell Duradene Firestone Hycar B. F. Goodrich Nitrigum Nitriflex (grau alimentício) Nitrisum Nitriflex (grau alimentício) Petroflex SBR Petroflex (atual Lanxess) Buna SB Dow Europrene Enichem (atual Polimeri Europa) Arpol PASA Polimer ISP Quadro 2 – Marcas comerciais: Elastômero Estireno-Butadieno.

03

Elastômero de Polibutadieno – BR

Nome usual: BR O polibutadieno é o elastômero mais resiliente, embora suas propriedades mecânicas sejam discretas. Adicionado à NR melhora a resiliência e viabiliza a vulcanização acima de 145°C sem que ocorra a decomposição da borracha natural. Não resiste a derivados de petróleo, ozônio e radiação UV (radiação solar).

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

É compatível com NR, SBR, SSBR, CR e NBR. Em alguns tipos de misturas que aderem fortemente aos cilindros do misturador aberto, é adicionado (10 a 20 partes) para soltar a banda. O BR melhora a resistência à abrasão, mas interfere na adesão diminuindo a coesão. Marcas comerciais: Elastômero Polibutadieno BR Produto Fabricante Ameripol B. F. Goodrich Budene Goodyear Chemical Buna CB Bayer (atual Lanxess) Butarez CTL Phillips Petroleum Co. Butofan Basf Cariflex BR Shell Química Cisdene BR Stauffer Coperflex BR Petroflex/Coperbo (atual Lanxess) Diene BR Firestone Duragene General Tire Rubber Co. Europrene Enichem (atual Polimeri Europa) Intene Enichem (atual Polimeri Europa) JSR-BR Japan Synthetic Rubber Co. PET CIS CBR Petrokimya Buna CIS Dow Quadro 3 – Marcas comerciais: Elastômero Polibutadieno.

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Elastômero de Etileno-Propileno – EPDM

Nome usual: EPDM O EPDM é um elastômero sintético não resistente a derivados de petróleo, mas resistente a ozônio, intemperismo, radiação UV e temperaturas em condições de trabalho até 140°C. Faixa de temperatura de uso: -20°C a +140°C. O EPDM é compatível com CR, IIR, BIIR, CIIR, CPE. Para misturar EPDM com NR ou com SBR usam-se compatibilizantes: asfalto (em misturas pretas) ou resina Unilene A 80 (10 phr) em misturas de cor clara. Outros homogeneizantes também podem ser utilizados. O EPDM é o elastômero com maior capacidade de incorporar cargas. A cura pode ser peroxídica (2,5 phr de peróxido puro ou 6,0 phr de peróxido 40%) ou com doadores de enxofre. A vulcanização (cura com enxofre) é mais viável sempre que o teor de ENB (comonômero Etileno-Norborneno) é igual ou maior de 7,5% em peso Elastômeros ou Borrachas

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e quando somente há EPDM no composto como elastômero. Quando misturar EPDM com NR ou SBR, a vulcanização ocorre normalmente a 150°C com 1,5 phr de MBTS, 0,5 phr de TMTD e 2,0 phr de Enxofre. O EPDM requer temperaturas de cura acima de 150°C e normalmente é feita entre 160°C e 175°C. Este elastômero, por ter elevado teor de olefinas (polietileno, polipropileno), não apresenta boas características de adesão. Com a inclusão de CR no composto (15 a 20 partes) este problema fica satisfatoriamente resolvido. A mistura mais importante feita com EPDM foi desenvolvida pela Uniroyal e levou o nome Royaltherm. O Royaltherm é uma mistura de EPDM com 40% de Elastômero de Silicone. A cura é feita com peróxido, com ou sem coagente, a 165/175°C. O produto final é resistente ao ozônio, intemperismo, UV e temperatura um pouco acima de 150°C. Pelo seu elevado teor de poliolefinas (etileno + propileno), tem resistência à ação de vasta gama de solventes usuais, como acetato de etila. Marcas comerciais: Elastômero EPDM Produto Fabricante Buna EP Bayer (atual Lanxess) Dutral Enichem (atual Polimeri Europa) Epcar B.F.Goodrich Epsyn Copolymer Rubber Esprene Sumitomo Keltan DSM Nordel Dow Royalene Uniroyal (atual Lion) Royaltherm Uniroyal (atual Lion) Royaltuf Uniroyal (atual Lion) Trilene (EPDM líquido) Uniroyal (atual Lion) Vistalon Enjay Chem (atual Exxon Mobil Chemical) Quadro 4 – Marcas comerciais: Elastômero EPDM.

Polinorborneno É um elastômero de elevada massa molar e grande compatibilidade com plastificantes e facilmente misturado com outros elastômeros, sobretudo do tipo EPDM. Tem boas propriedades dinâmicas que possibilitam a obtenção de produtos de baixa dureza (15 Shore A). Pode ser utilizado na produção de componentes automotivos ou outras aplicações industriais. 26

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Apresenta excelente resistência mecânica, boas propriedades a baixa temperatura, baixa deformação, boa resistência a temperaturas até 90°C, excelente resistência à água, moderada resistência ao óleo, boa resistência ao ozônio e excelente adesão ao metal. Como aplicação, podem-se citar usos nos segmentos automotivo, naval, elétrico, construção civil, calçados e outros. No mercado este produto é encontrado sob marca comercial Norsorex, sendo o fabricante a NIPPON-ZEON.

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Etileno-Vinil-Acetato – EVA

Nome usual: EVA O EVA pode ser industrializado como plástico (filmes) ou como elastômero. Como plástico é adequado para a produção de filmes transparentes, resistentes e impermeáveis (líquidos e gases); à medida que aumenta o teor de acetato. Apresenta blocking muito intenso e para diminuí-lo mistura-se PEBD, conseguindo-se eliminar quase totalmente o problema. Com 0,25 pcr de erucamida, elimina-se completamente o blocking. Como elastômero, o EVA é expandido com azodicarbonamida e curado com peróxido, sendo utilizado para fabricação de placas para calçados, forro para vestuário de inverno, roupas de mergulho, tapetes, pisos, pastas, flutuadores, pranchas. Nos compostos de NR, SBR e EPDM, uma partição de 20 phr de EVA desenvolve no produto uma compactação e brilho final de interesse pelo bom visual. Marcas comerciais: EVA Produto Fabricante Tritheva Petroquímica Triunfo Elvax Du Pont Evatane Elf Atofina (atual Arkema) Levamelt Bayer (atual Lanxess) Levapren Bayer (atual Lanxess) Petrothene Poliolefinas (atual Braskem) Ultrathene Poliolefinas (atual Braskem) Vynathene U.S.T Chemicals Copolímero de EVA Braskem Copolímero de EVA Quattor (atual Braskem) Quadro 5 – Marcas comerciais: EVA.

Elastômeros ou Borrachas

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Elastômero Butílico – IIR

Nome usual: Borracha Butil O elastômero butílico começou a ser produzido em 1941 durante a II Grande Guerra. Por apresentar alta impermeabilidade ao ar, passou a substituir a borracha natural nas câmaras de ar dos pneus. Tem baixa resistência mecânica, mas resiste a altas temperaturas. É compatível com EPDM. Pode ser curado com peróxido ou vulcanizado com doadores de enxofre. Apresenta baixo grau de insaturação, por isso sua vulcanização é difícil e exige um sistema fortemente reativo, já que seu índice de insaturação vai de 0,7 a 2,2%. Marcas comerciais: IIR Produto Fabricante Bucar Cities Service Co. Columbian Div. Butyl Rubber Columbian Carbon Co. (1960) JSR Butyl JSR Corporation Exxon Butyl Exxon Mobil Chemical Polysar (atual Lanxess Butyl) Bayer (atual Lanxess) Quadro 6 – Marcas comerciais: IIR.

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Elastômero Bromobutílico – BIIR

Nome usual: Borracha Bromobutil A B. F. Goodrich foi a primeira empresa a comercializar a borracha sintética bromobutil, mas ficou inviável no mercado pelos custos de produção. Em 1971, a Polysar lançou no mercado a Bromobutyl X2 produzida em processo contínuo. A BIIR tem baixa permeabilidade ao ar, alta resistência ao ozônio, intemperismo e radiação UV. Não apresenta boa resistência a derivados de petróleo. Ela pode ser curada com 3 phr de óxido de zinco e 7 phr de resina SP-1045 da Schenectady/CRIOS. Pode ser vulcanizada com doadores de enxofre a 165°C e tem resistência mecânica intermediária. Pode, ainda, ser curada com peróxidos com ou sem coagentes. A BIIR é compatível com IIR, CIIR, EPDM, CR.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Marcas comerciais: BIIR Produto Fabricante Polysar (atual Lanxess Bromobutyl) Bayer (atual Lanxess) Exxon Bromobutyl Exxon Mobil Chemical JSR Bromobutyl JSR Corporation Quadro 7 – Marcas comerciais: BIIR.

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Elastômero Clorobutílico – CIIR

Nome usual: Borracha Clorobutil A borracha clorobutil foi lançada no mercado em 1960 pela Exxon Chemical Company. Ela contém em torno de 1,8% de cloro. Possui as mesmas propriedades das outras borrachas butílicas (IIR, BIIR) e pode ser curada com peróxido ou vulcanizada com doadores de enxofre. Para absorver o cloro lábil, é recomendado incluir um phr de óxido de magnésio na fórmula da composição. Marcas comerciais: CIIR Produto Fabricante Polysar (atual Lanxess Chlorobutyl) Bayer (atual Lanxess) Exxon Chlorobutyl Exxon Mobil Chemical JSR Chlorobutyl JSR Corporation Quadro 8 – Marcas comerciais: CIIR.

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Elastômero de Policloropreno – CR

Nome usual: Policloropreno Há dois tipos básicos de policloroprenos: – tipos de uso geral: industrializados por extrusão, calandragem, injeção, moldagem por compressão. São representados pelas letras G, W e T (Du Pont), contratipos, respectivamente 610, 210 e 215 (Lanxess); caracterizam-se pela baixa cristalização; – tipos adesivos: que são identificados pelas letras AD, AF, CG (Du Pont) e C 320, ALX 350 e ALX 253 (Lanxess); se caracterizam pela alta cristalização que simula elastômero curado. Os policloroprenos resistem bem ao ozônio, intemperismo, radiação UV. Resistem regularmente a derivados de petróleo. Podem ser utilizados em ampla faixa de temperatura: -30°C a + 100°C. Elastômeros ou Borrachas

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São compatíveis com NR, BR, SBR, SSBR, NBR, EPDM, IIR, BIIR, CIIR. A cura é feita com 5 phr de óxido de zinco, 4 phr de óxido de magnésio e 0,25 phr de ETU. A adesão a metal é muito boa e o processamento, relativamente fácil. Para obter boa moldagem, basta incorporar 10 a 20 partes de EPDM ou elastômero CIIR. Exposto ao intemperismo, o CR desenvolve coloração amarelada. Marcas comerciais: CR Produto Fabricante Baypren Bayer (atual Lanxess) Butaclor Distugil (atual Polimeri Europa) Denka Chloroprene Denka U.S. Neoprene Du Pont Quadro 9 – Marcas comerciais: CR.

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Polietileno Clorado – CPE

Nome usual: CPE O CPE começou a ser comercializado em 1971 pela Dow Chemical com o nome Tyrin. O teor de cloro do CPE varia entre 25% e 42%. Aumentando o teor de cloro, aumenta o poder de barreira a gases (impermeabilidade). O CPE é facilmente processado em cilindro pré-aquecido, ou quando for previamente misturado com DOP. Ao formar massa gelatinosa homogênea, pode ser processado em misturador aberto. Para absorver o cloro lábil, convém incluir na fórmula de composição cerca de 10 phr de óxido de magnésio. O teor de peróxido 40% é de 8 phr, o que significa 3,2 phr de peróxido puro. A cura é feita a 150°C/165°C com ou sem coagente. Marcas comerciais: CPE Produto Fabricante Tyrin Dow Elaslen Showa Denko Elastomers Quadro 10 – Marcas comerciais: CPE.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

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Polietileno Clorossulfonado – CSM

Nome usual: Hypalon Foi em 1952 que a E. I. Du Pont ofereceu ao mercado o Hypalon. Os teores de cloro variam entre 23% e 43%. O Hypalon apresenta boas propriedades mecânicas e resiste bem ao intemperismo, ozônio e UV. É impermeável a gases, tem excelente flexibilidade e resistência à abrasão. Tem propriedades de autoextinção ao ser afastado da chama. Por causa dos grupos sulfônicos, os cloros na cadeia polimérica são menos lábeis do que ocorre em outros polímeros halogenados, por isso não desenvolve cor amarela ao ser exposto ao intemperismo. Contudo, o Hypalon apresenta um ponto fraco: é atacado por vapor de água (a quente). O Hypalon 4085 (36% Cl2) resiste bem a óleos plastificantes aromáticos aquecidos a 100°C, a ácidos oxigenados (HNO3), a hidrocarbonetos aromáticos (BTX) e alcoóis. Pode ser curado de várias maneiras: aceleradores, Litargírio, Magnésio, Pentaeritritol. Utilizado na produção de adesivos, exposto ao intemperismo, não altera a cor, desde que estabilizado e protegido contra absorção de água.

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Elastômeros de Acrilonitrila-Butadieno – NBR

Nome usual: Borracha Nitrílica Durante muito tempo foi conhecido pelo nome Buna N. A família de elastômeros NBR é muito grande e pode ser vista de várias maneiras. I – Diferentes teores de acrilonitrila (ACN): Baixo teor ACN<30% Médio teor 30% >ACN <40% Alto teor ACN>40% O teor de ACN responde pela resistência a derivados de petróleo e o teor de butadieno responde pela flexibilidade. II – NBR Carboxilada: XNBR é um NBR carboxilado que tem baixo teor de ACN e apresenta melhor resistência à abrasão do que os NBR normais.

Elastômeros ou Borrachas

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III – NBR Hidrogenada – HNBR: Nome usual: Therban O elastômero nitrílico hidrogenado (HNBR), além da resistência a derivados de petróleo, intemperismo, radiação UV, também apresenta resistência a temperaturas elevadas (150°C). IV – NBR + PVC Os elastômeros nitrílicos são muito compatíveis com PVC e no mercado são comercializados vários tipos. Marcas comerciais: NBR Produtos Fabricantes Arnipol Pasa Chemigum Goodyear Krynac Bayer (atual Lanxess) Nipol Zeon Nitriflex N Nitriflex Nysyn Copolymer Rubber Paracryl Uniroyal (atual Lion) Perbunan Bayer (atual Lanxess) Thoran Petroflex (atual Lanxess) Europrene N Polimeri Europa JSR N JSR Corporation NBR LG Chem Ltd Nancar Nantex Industry Co. Quadro 11 – Marcas comerciais: NBR.

Marcas comerciais: NBR/PVC Produtos Fabricantes Arnipol OZO Pasa Nitriflex N. 7400 N. 7800 Nitriflex Thoran N-OZO Petroflex (atual Lanxess) JSR N JSR Corporation Europrene N-OZO Polimeri Europa Nipol Zeon Quadro 12 – Marcas comerciais: NBR/PVC.

Marcas comerciais: HNBR Produtos Fabricantes Therban Bayer (atual Lanxess) Zetpol Zeon Quadro 13 – Marcas comerciais: HNBR.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

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Elastômero Poliacrílico – ACM/EAM

Nome usual: Borracha Poliacrílica A borracha poliacrílica tem alta resistência ao calor e a derivados de petróleo. Coube à B. F. Goodrich lançá-la no mercado em 1948 com a marca comercial Hycar. O grau de insaturação é baixo: de 1,0 a 5,0%. A faixa de temperatura de uso vai de -40°C a +204°C. Resiste bem a ozônio, solventes alifáticos, mas tem baixa resistência à tração (7 a 15 MPa, no máximo). Marcas comerciais: Borracha Poliacrílica Produtos Fabricantes Cyanacryl American Cyanamid Hicryl (não mais produzida) Petroflex Hycar B. F. Goodrich Hytemp Zeon Vamac Du Pont Quadro 14 – Marcas comerciais: Borracha Poliacrílica.

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Elastômeros de Silicone – MQ

Nome usual: Silicone Os elastômeros de silicone caracterizam-se pela resistência à ampla faixa de temperaturas, ou seja, de -20°C a +180°C, com eventuais picos de 250°C. Não resistem a derivados de petróleo, álcalis e ácidos concentrados, mas resistem bem ao intemperismo, ozônio, radiação UV e temperaturas elevadas. Os silicones têm propriedades mecânicas intermediárias (10MPa) e são adequados para produtos em contato com alimentos. São curados com peróxidos do tipo: peróxido de dicumila; 2,5 – Dimetil – 2,5 Di (terc-butil-peróxido) hexano; peróxido de Di (2,4-dicloro-benzoila). A dosagem usual é em torno de 0,8 phr, mas com peróxido de Di (2,4dicloro-benzoila) a dosagem pode ser menor. A pós-cura é feita a 200°C durante aproximadamente uma hora para eliminar resíduos da reação de cura e torná-los inodoros, insípidos e não tóxicos, portanto, adequados para contato com alimentos. Como aditivos de SBR e EPDM, os silicones melhoram o escoamento, o aspecto e o acabamento superficial. São fornecidos em diversas durezas, que variam de 20 a 80 Shore A. Elastômeros ou Borrachas

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O desmoldante para silicone é um tensoativo (do tipo lava-louças). Aplicando emulsão de silicone ao molde, o composto tende a aderir, para tanto são utilizados semipermanentes adequados para este fim. Nas moléculas de borracha de silicone, a presença dos grupos metil e silanol são fundamentais, no entanto, a substituição de pequena quantidade dos grupos metil por grupos fenil e/ou vinil e/ou flúor pode gerar famílias de silicones com diferentes variações de propriedades. Os Fluoro-silicones apresentam excelente resistência a hidrocarbonetos, combustíveis, óleos sintéticos e minerais, graxas e todos tipos de fluidos hidráulicos. A temperatura típica de operação atinge faixa de -60°C a 180°C, ou 250°C intermitentes. É largamente utilizado para selos estáticos em sistemas de combustível aeroespacial. Sua maior utilização é limitada por causa da alta permeabilidade a gases, baixa resistência à tensão de ruptura e pobre resistência ao rasgo e à abrasão. A ASTM estabeleceu a seguinte designação para os elastômeros de silicone: – MQ = Metil-Silicone; – VMQ = Vinil-Metil-Silicone; – PMQ = Fenil-Metil-Silicone; – PVMQ = Fenil-Vinil-Metil-Silicone; – FVMQ = Fluoro-Vinil-Metil-Silicone. Marcas comerciais: Silicone Produtos Fabricantes Silicone Guandong Charming Co, Ltd. Baysilone Bayer Elastosil Wacker Powesil Wacker Rhodorsil Rhodia (atual Bluestar Silicones) RTV GE (atual Momentive) HT-1 Aditivo para altas temperaturas Dow Corning Silastic Dow Corning Silcoset ICI Silicone SWS Siliconer Corp. Silicone Union Carbide Silmate GE (atual Momentive) Silopren Bayer Sylgard Dow Corning Tufel GE (Grau alimentício) Silicone KE Shin-Etsu Silicones Quadro 15 – Marcas comerciais: Silicone.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

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Fluoroelastômeros – FKM

Os fluoroelastômeros são especiais por apresentarem excepcional desempenho frente a severas condições de uso. Resistem a derivados de petróleo, temperaturas elevadas (200°C), meio agressivo (ácido). Não curados, são solúveis em ésteres e cetonas. Os agentes de cura normalmente vêm incorporados ao elastômero. Temperatura de cura: 170/180°C e pós-cura: 200°C (de 1 a 72 horas) conforme o caso. A pós-cura é importante porque, além de eliminar resíduos da reação, alivia tensões internas do produto, aprimorando suas propriedades para melhor desempenho em sua utilização. Faixa de temperatura: -40°C a +200°C. A carga mais utilizada é o Negro de Fumo Thermax N-990. A Columbian também produz um Negro de Fumo CD 7061 para esta aplicação. Marcas comerciais: Fluoroelastômeros Produtos Fabricantes FKM 3F Levatherm Lanxess Aflas Asahi Glass Co. Dyneon 3M Fluorel 3M Gabroflon Solvay Tecnoflon Solvay Viton Du Pont Quadro 16 – Marcas comerciais: Fluoroelastômeros.

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Regenerado – Borracha Regenerada

Os pneus velhos até pouco tempo se constituíam em lixo muito incômodo. Hoje, com o desenvolvimento de unidades de reciclagem, eles se constituem numa fonte inesgotável de matéria prima de consumo garantido. O pneu reduzido a pó (pó de pneu) é utilizado como carga em compostos moldados por compressão. Graças aos novos sistemas de regeneração, o pó é tratado quimicamente, podendo recuperar parte do elastômero, o qual representa em torno de 45% em peso no pneu. O regenerado é um material de baixo custo que pode ser utilizado na produção de novos artefatos, desde que não tenham contato com alimentos. Elastômeros ou Borrachas

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O regenerado, com o novo sistema de vulcanização, atinge normalmente 60 Shore A de dureza. A caracterização mais importante do Regenerado é o RHC – Rubber Hydrocarbon Content, ou seja, teor de hidrocarbonetos borracha, pois o óleo plastificante, embora seja hidrocarboneto, não pode ser considerado borracha. Um bom regenerado precisa ter um RHC de pelo menos 45%. Em alguns casos, o regenerado se constitui em excelente aditivo para promover a estabilidade dimensional do produto.

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Regenerado Butil

O Regenerado Butil é obtido através da reciclagem de câmaras de ar. Não é um material compatível com SBR, porém, em mistura com EPDM, além de ser altamente compatível, melhora as propriedades em relação à resistência ao calor. Por ser um material com quase nenhum sítio ativo, é utilizado como carga em composição de EPDM. Embora o aspecto visual indique que se trata de material bem refinado, não significa que propicie perfis extrusados lisos. Além de conferir boas propriedades de resistência ao calor, ozônio, radiação UV, ainda contribui para a estabilidade dimensional do produto acabado.

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Elastômero de Poliuretano – PUR

Nome usual: PU Há dois tipos de PU elastômero: poliéter e poliéster. As diferenças não são muito pronunciadas. O PU apresenta alta resistência à tração, à abrasão, aos derivados de petróleo, ozônio e intemperismo. O PU é atacado por álcalis concentrados a frio e álcalis diluídos a quente. A adesão a metal é excelente se o metal for fosfatizado com fosfato ferroso e pintado com adesivo Ty Ply da Lord ou um contratipo. A cura pode ser feita com peróxido de dicumila com ou sem coagente a 170°C/180°C. Temperatura de uso menor de 100°C. 36

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Marcas comerciais: PU Produtos Fabricantes Adiprene Uniroyal (atual Chemtura) Millathane TSE Industries, Inc. Urepan Bayer Vibrathane Uniroyal (atual Chemtura) Quadro 17 – Marcas comerciais: PU.

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Elastoplásticos ou Elastômeros Termoplásticos – TPE

Os elastoplásticos ou elastômeros termoplásticos são produtos intermediários entre os elastômeros convencionais e os plásticos. Os primeiros TR – Thermoplastic Rubber – surgiram timidamente há muitos anos e, através de trabalhos persistentes de muitas empresas, foram evoluindo e ganhando espaço, de tal modo que hoje ocupam um amplo campo em aplicações antes feitas com borrachas ou com plásticos. Pela sua versatilidade (muitos tipos) e pelo processamento mais simples, os elastômeros termoplásticos estão ampliando cada vez mais o seu campo de aplicação. O grande problema que esses materiais enfrentavam era o custo elevado, contudo, considerando que os processos tradicionais oneram demasiadamente a planilha de custos, verificou-se que, embora o preço da matéria-prima seja maior, há uma compensação satisfatória no processo de transformação, que viabiliza técnica e economicamente a utilização desses materiais. Há no mercado uma ampla gama de produtos que vão desde: – Copoliésteres: como COPA (copolímero de poliéster); – Copolímeros em bloco de poliéteres: do tipo PEBA (poliéter poliamida), poliuretânicos do tipo TPU (poliuretano termoplástico) e poliamida; – Copolímeros em bloco de estireno: como SBS (estireno-butadienoestireno), SEBS (estireno-etileno-butadieno-estireno), SEPS (estirenoetileno-propileno-estireno), SIS (estireno-isopreno-estireno), SEP (estireno-etileno-propileno); – Poliolefínicos: não reticulados do tipo TPO (termoplástico poliolefínico) e reticulados do tipo TPV (termoplásticos vulcanizáveis), exemplo EPDM/PP; NBR/PP; NR/PP. – PVC plastificado e ligas (blendas) de PVC. Elastômeros ou Borrachas

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Elastômeros Epicloridrina – CO / ECO / GECO

Os elastômeros identificados pela ASTM D2000 sob a sigla CO são homopolímeros da epicloridrina:

Já os identificados pela sigla ECO são copolímeros da epicloridrina com o óxido de etileno:

O terpolímero formado pela epicloridrina com óxido de etileno e um terceiro monômero a ASTM D2000 identifica-o como GECO:

As propriedades físicas destes elastômeros se mantêm boas em ampla faixa de temperatura (-30°C a +135°C). Esses elastômeros são mais impermeáveis aos gases de que os elastômeros butílicos. As demais características se mantêm intermediariamente às dos elastômeros de acrilonitrila (NBR), policloropreno (CR) e poliacrílicas (ACM/AEM). Apresentam boa resistência ao intemperismo e mantêm a alta resiliência e flexibilidade a baixas temperaturas, por isso são apropriados para aplicações onde os graus de exigências são vários simultaneamente. Marcas comerciais: Elastomeros Epicloridrina Produtos Fabricantes Hydrin Zeon Herclor Hercules Epichlomer Daiso Co. Quadro 18 – Marcas comerciais: Elastômeros de Epicloridrina

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Elastômeros ou Borrachas

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

II TIPOS DE ADITIVOS

Os produtos que podem ser utilizados na elaboração de uma fórmula de composição de borracha são tantos que para assegurar a obtenção de melhores resultados foram reunidos em grupos de acordo com a função principal que desempenham no composto. O mesmo aditivo pode ter várias funções e para saber como tirar melhor proveito é necessário conhecê-los muito bem. Ganha mais quem é competente, isto é, quem consegue mais qualidade com menor custo. Tipos de Aditivos

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01

Abrasivos

Abrasivo é todo material que pode provocar desgaste por atrito. Os abrasivos estão por toda a parte e são utilizados para lixar, esmerilhar, polir, rebaixar, asperar, remover controladamente porções indesejáveis num produto. Os abrasivos naturais mais comuns são: o diamante, o carbeto de silício, a areia, pó de safira, quartzo, trípoli, pedra-pomes, os dióxidos de silício, o óxido de alumínio e muitos outros mais. Quanto mais duro (resistente) o abrasivo, maior a vida útil do polidor. A tenacidade (friabilidade: quebra durante utilização) tem relação com a durabilidade do produto. As variáveis do abrasivo dizem respeito à dureza, tamanho, forma e textura superficial, bem como às características de fratura e concentração no aglomerante. Os tamanhos de partícula (granulometria) são especificados pela ANSI (American National Standard Institute – Instituto Nacional Americano de Padrões) e pela FEPA (Fédération Europeenne dês Abrassifs – Federação Europeia de Produtos Abrasivos). A ANSI mede a granulometria pelo número de fios por polegada de peneira. Assim quando se tem ANSI # 100 significa que a peneira tem 100 fios por polegada linear tanto na urdidura como na trama. A FEPA # 100 significa que a peneira tem 100 furos por polegada linear tanto na trama como na urdidura. Granulometrias maiores proporcionam maior vida útil e maior abrasividade. A granulometria mais fina admite tolerâncias menores e melhor acabamento superficial.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Malha da peneira Tamanho médio das partículas Mesh ou # mm μm nm Angstrons 20 0,85 850 850.000 8.500.000 40 0,40 400 400.000 4.000.000 60 0,25 250 250.000 2.500.000 80 0,20 200 200.000 2.000.000 100 0,15 150 150.000 1.500.000 140 0,10 100 100.000 1.000.000 200 0,075 75 75.000 750.000 250 0,060 60 60.000 600.000 300 0,050 50 50.000 500.000 350 0,040 40 40.000 400.000 400 0,035 35 35.000 350.000 500 0,025 25 25.000 250.000 1000 0,015 15 15.000 150.000 Tabela 1 – Abrasivos: malha da peneira x tamanho das partículas.

02

Aceleradores de Vulcanização

Aceleradores são substâncias que se adicionam às composições de borracha para aumentar a velocidade de vulcanização ou diminuir o tempo necessário para atingir o índice satisfatório de cura. Este é o conceito tradicional. Atualmente pode-se dizer que os aceleradores de vulcanização são substâncias adicionadas às composições de elastômeros para controlar a reação de modo a obter um índice satisfatório de cura, no tempo e temperatura desejada, melhorando as propriedades físico-mecânicas. Os aceleradores são classificados de acordo com a sua composição química e/ou pela sua velocidade de ação na vulcanização. Abaixo segue relação dos aceleradores mais usuais com sua respectiva velocidade de ação. MBT MBTS ZMBT CBS TBBS MBS DCBS

1 – Mercaptos/Tiazóis (ação média/rápida) 2-mercaptobenzotiazol 2,2’-ditiobis (benzotiazol) ou Dissulfeto de benzotiazila 2-mercaptobenzotiazolato de Zinco 2 – Sulfenamidas (rápida com ação retardada) N-ciclohexil-2-benzotiazolsulfenamida N-tert-butil-di(2 bezotiazolsulfenamida) 2-(4-Morfolinotio)benzotiazol N-diciclohexil-2-benzotiazolsulfenamida

Tipos de Aditivos

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TMTD TMTM TETD DPTT TBzTD ZBEC ZDBC ZDEC ZDMC TeDMC DPG DOTG MBSS DTDM ETU HMT

3 – Tiurans (ação rápida) Dissulfeto de tetrametiltiuram Monossulfeto de tetrametiltiuram Dissulfeto de tetraetiltiuram Tetrassulfeto de dipentametiltiuram Dissulfeto de tetrabenziltiuram 4 – Ditiocarbamatos (ação super-rápida) Dibenzilditiocarbamato de zinco Dibutilditiocarbamato de zinco Dietilditiocarbamato de zinco Dimetilditiocarbamato de zinco Dimetilditiocarbamato de telúrio 5 – Guanidinas (ação lenta) N,N’-difenilguanidina Diortotolilguanidina 6 – Doadores de enxofre 2-benzotiazil-N-morfolildissulfeto 4,4’- ditiomorfolina 7 – Tiureia 2-mercaptoimidazolina (etileno tiureia) 8 – Aldeído-aminas (ação lenta) Hexametilenotetramina (urotropina)

Abaixo segue relação das principais famílias de aceleradores. 1 – Aldeído-aminas 2 – Amidas 3 – Aminas 4 – Carbamatos 5 – Compostos sinergéticos (misturas) 6 – Dioximas 7 – Dissulfetos 8 – Ditiocarbamatos (doadores de enxofre) 9 – Específicos (aceleradores especiais) 10 – Guanidinas 11 – Mercaptos 12 – Monossulfetos 13 – Morfolinas 14 – Polissulfetos 15 – Polivalentes 16 – Salinos 17 – Sulfenamidas 18 – Tiazóis 19 – Tiurans (doadores de enxofre) 20 – Tiureias 21 – Xantatos (doadores de enxofre)

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

03

Adesivos Metal-Borracha Camada única:

NR

Chemlok 250 Chemlok 205 – Primer

Camada dupla:

Chemlok 220 – Adesivo

Camada única: SBR

Chemlok 250 Chemlok 205 – Primer

Camada dupla:

Chemlok 220 – Adesivo

Camada única: BR

Chemlok 250 Chemlok 205 – Primer

Camada dupla:

Chemlok 220 – Adesivo

Camada única: EPDM

Chemlok 250 Chemlok 205 – Primer

Camada dupla:

Chemlok 238 – Adesivo

Camada única: CR

Chemlok 250 Chemlok 205 – Primer

Camada dupla:

Chemlok 220 – Adesivo

Camada única: NBR

Chemlok 205 ou 250 Chemlok 205 – Primer

Camada dupla:

Chemlok 220 – Adesivo

IIR, BIIR, CIIR

Camada única:

Chemlok 250

Silicone

Camada única:

Chemlok 608

Fluoroelastômeros

Camada única:

Chemlok 607

PU Camada única: Ty-Ply Quadro 19 – Borrachas x nº de camadas x adesivos.

Marcas comerciais: Adesivos Metal-Borracha Produtos

Fabricantes

Cilbond

Norton (Dalton Dynamics)

Chemitac

Reichold

Chemlok

Lord

Chemosil

Henkel

Vulcabond TX ICI Quadro 20 – Marcas comerciais: Adesivos Metal-Borracha.

Tipos de Aditivos

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04

Agentes Antirreversão

A reversão é um fenômeno que ocorre na vulcanização da borracha natural.

Figura 01 Durante a reação, o grau de vulcanização chega a um ponto (b) que seria satisfatório e para alguns polímeros cai a nível insuficiente (c), não atingindo boas propriedades. Isso é reversão. Produtos antirreversão impedem que tal fenômeno ocorra. Antigamente, quando não existia produto específico para solucionar esse problema, contornava-se adicionando 20 partes de regenerado de BR ou de SBR. Atualmente são oferecidos vários produtos eficazes para prevenir esse problema.

05

Agentes de Coesão

Agentes de coesão têm como função reforçar a adesão entre duas superfícies unidas por adesivos. A adesão metal-borracha melhora quando o composto contém resina fenólica novolaca (+ ou – 3 phr) do tipo Schenectady/CRIOS SP-1068 e o metal é adequadamente preparado: jato + pintura ou fosfatização com sulfato ferroso grão médio + pintura 46

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

de adesivo camada única ou bicamada (conforme indicação do fornecedor do produto para cada tipo de elastômero). A pressão na moldagem é um fator fundamental na coesão metal-borracha. Produtos: Resinas fenólicas; sílicas e silicatos; isocianatos; NR em composições de SBR; CR em composições de NBR e EPDM.

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Agentes de Cura

Agentes de cura são produtos que, misturados à massa polimérica, estabelecem ligações entre sítios ativos da mesma em todas as direções, estabelecendo uniões entre as macromoléculas. É o chamado “crosslinking” – ligação através da massa macromolecular erroneamente traduzida como “ligação cruzada”. É sabido que se formam “interligações” unindo sítios ativos vizinhos de macromoléculas entre si, diminuindo a sua plasticidade e aumentando a elasticidade. Os peróxidos estabelecem ligações peroxídicas entre as macromoléculas do elastômero, sendo também chamados de agentes de cura. O ZnO + MgO estabelecem ligações nos elastômeros halogenados que caracterizam a reação de cura. A urotropina (HMT – hexametilenotetramina) adicionada à resina fenólica estabelece ligações que resultam numa reticulação característica de material termofixo ao ser aquecida a 150°C/165°C. A resina fenólica também reticula o elastômero bromobutil. O enxofre consegue ligar uma macromolécula à outra e esse tipo de cura é chamado vulcanização, pois as interligações são feitas por dois ou mais átomos de enxofre. Da mesma forma alguns superaceleradores (TMTD, ZMDC, ZBDC) conseguem fazer interligações com enxofre entre as macromoléculas e esta é a vulcanização com doadores de enxofre. O Vibracure M – (Uniroyal) – é o agente de cura para poliuretano e sua composição química é orto-cloro-anilina ou 4-4’-metileno-bisdiamina.

Tipos de Aditivos

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Agentes de Escoamento – Flow

Os agentes de escoamento ou de fluxo são produtos que reduzem a viscosidade do composto, seja por lubrificação, seja por fusão sob aquecimento. Os produtos geralmente utilizados são ácidos graxos de alta massa molar, tais como: sabões de ácidos graxos superiores com metais alcalinos, ésteres de ácidos graxos e amidas de ácidos graxos. Também são consideradas agentes de fluxo, resinas de baixo ponto de amolecimento como: Unilene A-80, resina Protack, breu, breus modificados, resinas de cumarona-indeno, resinas terpênicas e politerpenos. Marcas comerciais: Flow Produtos Q-Flux Struktol Adogen Aflux Aktiplast Quadro 21 – Marcas comerciais: Flow.

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Fabricantes Quisvi Struktol Company of America Sherex Chemical Co. Rhein Chemie Rhein Chemie

Agentes de Pegajosidade – Tackfiers

Agentes de tack ou de pegajosidade têm por finalidade facilitar a emenda entre segmentos ou adesão entre superfícies. São agentes de pegajosidade: – Breu e breus modificados; – Resinas de petróleo: unilene, asfalto; – Óleos plastificantes aromáticos; – Resinas sintéticas de baixo ponto de amolecimento; – Alcatrão de pinho (suspeito de provocar câncer); – Resina de cumarona-indeno. Os agentes de pegajosidade comprometem seriamente as propriedades mecânicas, sobretudo a resistência à tração e abrasão. Alguns agentes de pegajosidade interferem na taxa de vulcanização com tendência a retardar. Por isto são dosadas em baixa percentagem: 3 a 5 phr, a não ser que a pagajosidade seja o fator mais relevante e então se pode até ultrapassar 20 phr.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Marcas comerciais: Agente de Pegajosidade Produtos Fabricantes Q Resin T2 Quisvi Q Flux PB-E Quisvi Breu K e Breu X Diversos Breus modificados Hercules Koresin Basf Paragum N Parabor Plastikator FH Bayer Resina de Cumarona Neville Resina Hercurez Hercules Resina Protack IBR (atual Inoquímica) Resina SP 1068 Schenectady/CRIOS Resina Unilene Petroquímica União (atual Braskem) Struktol 40 MS Struktol Struktol 60 NS Struktol Quadro 22 – Marcas comerciais: Agente de Pegajosidade.

09

Agentes Hidrofílicos (Liófobos)

Os agentes hidrofílicos ou liófobos são produtos que favorecem a molhabilidade e absorção de água no composto elastomérico. Os melhores agentes hidrofílicos são os elastômeros polares: NR, SBR e NBR. Os aditivos mais comuns são a sílica precipitada, o óxido de cálcio, sabões de sódio e de potássio, detergentes, açúcar e cloreto de sódio (sal). Quando o produto puder ser expandido, nem que seja em grau mínimo, o bicarbonato de sódio é o expansor ideal porque produz células abertas, favorecendo a absorção de água. O bicarbonato de sódio só se torna efetivo de 140°C a 160°C.

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Agentes Hidrofóbicos (Liofílicos)

Agentes hidrofóbicos ou liofílicos são produtos que adicionados ao composto elastomérico dificultam a absorção de água, sobretudo em produtos isolantes elétricos. Os melhores agentes hidrofóbicos são os elastômeros apolares (EPDM, butil e silicone).

Tipos de Aditivos

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Aditivos sólidos: – Dióxido de titânio; – Sílica pirogênica hidrofóbica; – Estearato de zinco; – Litargírio; – Parafina e cera de polietileno. Aditivos líquidos: – Óleos plastificantes parafínicos; – Vaselinas líquidas.

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Amolecedores ou Softners

Quando um composto apresenta dureza acima do desejado, pode-se baixá-la adicionando mais elastômero; só que neste caso é necessário corrigir a aceleração. O que se faz usualmente é adicionar uma quantidade necessária de composto mais mole ou adicionar mais óleo plastificante. Entre os plastificantes utilizados como softners, podemos citar: – Óleos plastificantes parafínicos para: NR, IIR, BIIR, CIIR e EPDM. – Óleos plastificantes naftênicos para: NR, SBR e EPDM. – Óleos plastificantes aromáticos para: NR, SBR, SSBR, BR, NBR e CR. – Asfalto oxidado para quase todos os elastômeros. – Plastificantes sintéticos ésteres do tipo: DBP, DOP, DOA, DOS para SBR, NBR, CPE e PU. – Parafina clorada para CR, NBR, NBR/PVC, HNBR, CIIR e BIIR. – Factis para NR, SBR, EPDM, NBR e CR. – Óleo de silicone para silicone e para EPDM + silicone. – Plastificantes poliméricos para NBR, SBR e PU. – Vaselina líquida e cera de polietileno para EPDM e IIR.

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Antichama

Antichama são produtos que evitam a propagação do fogo, extinguindo a chama quando o produto é retirado do contato com a fonte de ignição externa. 50

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

O PVC, CR, CPE, Hypalon, Teflon, Clorax 50 são materiais autoextinguíveis graças à presença de halogênios (cloro, bromo ou flúor). Adicionados em dosagem conveniente aos compostos funcionam como retardantes de chama. O trióxido de antimônio (Sb2O3), combinado com alumina hidratada, é um antichama não halogenado. Outro antichama também não halogenado é o Polifosfato de Amônio (APP), sal inorgânico do ácido polifosfórico e amoníaco. O comprimento da cadeia (n) do composto polimérico é variável e ramificado, podendo ser superior a 1000 unidades méricas. Cadeias curtas e lineares possuem n < 100 e são mais sensíveis à água (hidrólise) e menos estáveis termicamente do que cadeias com n > 1000, que mostram uma solubilidade muito baixa em água (< 0,1g/100ml). APP é um composto estável e não volátil. Em contato com a água lentamente começa a ser hidrolisado em fosfato monoamônico (ortofosfato). Temperaturas mais elevadas e de uma exposição prolongada à água irá acelerar a hidrólise. APP de cadeia curta começa a decompor-se em temperaturas superiores a 150°C. O de cadeia longa começa a decompor-se em temperaturas superiores a 300°C. Ambos formam ácido polifosfórico e amoníaco como produto de decomposição. Existem duas famílias principais de polifosfato de amônio: – APP Fase Cristalina I (APP I) é caracterizada por uma cadeia linear de comprimento variável, apresentando uma menor temperatura de decomposição (aproximadamente 150°C) e uma maior hidrossolubilidade que APP fase cristalina II do polifosfato de amônio. Em APP I, “n” (número de unidades de fosfato) é geralmente inferior a 100. A estrutura geral da APP Fase Cristalina I é dada abaixo:

– APP Fase Cristalina II (APP II): A estrutura APP II está ramificada conforme mostrado na figura abaixo. O peso molecular é muito maior do que APP I com “n” valor superior a 1000. APP II tem uma maior Tipos de Aditivos

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estabilidade térmica (decomposição começa a aproximadamente 300°C) e menor hidrossolubilidade do que APP I.

Quando os materiais que contêm APP estão expostos a um incêndio acidental ou calor, o retardante de chama começa a decompor-se, geralmente em polímeros de ácido fosfórico e amônia. O ácido polifosfórico reage com outros grupos de hidroxila ou um agente sinérgico não estáveis para um éster de fosfato. Uma próxima etapa da desidratação do fosfato seguinte reinicia o processo. Uma espuma de carbono é construída sobre a superfície contra a fonte de calor (charring). A barreira de carbono funciona como uma camada de isolamento, evitando novas decomposições do material. Concentração usual de APP varia de 15 a 35% em peso. Marcas comerciais: Antichama Produtos Fabricantes 68-Pb-Ferro Pyro-Check Alumina trihidratada Alcoa Antiblaze 19 Mobil Chemical Clorax 50 Bann Química Disflamoll Bayer (atual Lanxess) Dyphos Anzon Ethyl-Saytex Saytec Firebrake-(Borato de Zinco) U.S.Borax FR Dead Sea Bromine Fyrol Stauffer Levagard Bayer (atual Lanxess) Pyrovatex CP Ciba-Geigy PO-64P Great Lakes THP Chloride Albright & Wilson TRIS Velsicol Valentioxy (Sb2O3) Oxy Química Quadro 23 – Marcas comerciais: Antichama.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

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Antiestáticos

Nas composições de borracha condutiva, a eletricidade estática gerada pelo atrito com o metal é instantaneamente dissipada em contato com o equipamento NR, SBR, NBR, CR. Nas composições de elastômeros isolantes elétricos (EPDM, silicones), a eletricidade se acumula e pode dar “choque” se o operador não estiver trabalhando com luvas adequadas. Quando no composto se utiliza carga condutiva (Condutex CD 7061, grafite), mesmo nos elastômeros isolantes, a eletricidade estática é prontamente dissipada. A eletricidade estática é indesejável não só por causa do “choque”, mas também por atrair poeiras, que em certos casos, podem causar problemas. A utilização de um tenso-ativo como estearato de sódio (sabão) ou de potássio, ou ainda, um detergente catiônico (sal de amônio quaternário), mesmo em baixa dosagem (1 a 3 phr), ajudam a resolver o problema.

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Antimigrantes

Antimigrantes são aditivos que bloqueiam a migração para a superfície de algum componente incompatível na mistura. Migração de líquidos é chamada exsudação; migração de sólidos é chamada de eflorescência, também conhecida como blooming. Homogeneizadores como o asfalto e a resina Unilene contribuem para diminuir a migração. Produtos com elevada atividade superficial (sílica, bentonita, diatomita) adsorvem muitos produtos e bloqueiam a migração. A aditivação correta para cada tipo de elastômero continua sendo o “aditivo” mais barato e eficaz para resolver o problema. A migração quando indesejada causa problemas, sobretudo de adesão, além de comprometer a qualidade do produto (aspecto visual), alteração de dureza (migração do plastificante) e a alteração de cor.

Tipos de Aditivos

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Antioxidantes

Antioxidantes são produtos que protegem os elastômeros contra a ação do oxigênio (O2). Quimicamente podem ser reunidos em seis grupos: 1 – Amínicos – fortemente manchantes – Naftilaminas: PAN, PBN; – Difenilaminas: ODPA, SPDA; – Parafenilenodiaminas: IPPD, 6PPD, 77PD, DPPD, DTPD; – Condensado amina: cetona. 2 – Fenólicos – não manchantes – Fenóis substituídos: BHT (sem nitrogênio); – Condensados aldeído – fenol: SPH e derivados; – Sulfitos fenólicos. 3 – Fosfitos – não manchantes 4 – Tioésteres 5 – Quinoleinas – levemente manchantes – TMQ; – ETMQ. 6 – Benzimidazóis – não manchantes – MBI; – ZMBI; – ZMTI; – ZMMBI. Considera-se manchante o produto que desenvolve cor sob ação da luz, calor ou tempo. Os antioxidantes que contêm nitrogênio em sua composição desenvolvem cor amarelada nos produtos de cor clara. Produto não manchante é aquele que não desenvolve cor, sobretudo em produtos claros.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Marcas comerciais: Antioxidantes Produtos Fabricantes Vulcanox Lanxess Agerite Vanderbilt Alkanox Degussa (atual Evonik) Anox Degussa (atual Evonik) Banox Bann Química Cyanox Cytec Cyasorb Cytec Epsinox Satibrás Flectol Flexsys Lowinox Degussa (atual Evonik) Naftonox Chemetal Naugard Uniroyal (atual Chemtura) Nonox ICI Permanax ODPA Flexsys Rhenofit Bayer (Rhein Chemie) Rhenogran Bayer (Rhein Chemie) Santoflex Monsanto (atual Flexsys) Vanox Vanderbilt Wingstay Eliokem Quadro 24 – Marcas comerciais: Antioxidantes.

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Antiozonantes

Os antiozonantes são produtos que protegem os elastômeros contra a ação do ozônio (O3). O ozônio existe em pequenas quantidades no ar e se forma onde há faíscas elétricas (arco-voltaico): raios, motores, velas dos motores de combustão interna, solda elétrica. O ozônio ataca as ligações duplas das macromoléculas, fragmentando-as e comprometendo as propriedades mecânicas das mesmas. Todos os antiozonantes químicos são manchantes. A parafina, o elastômero de silicone são antiozonantes físicos pois bloqueiam a ação do ozônio por proteção física. Sinergismo: quando é dosado um antioxidante, estima-se que tenha uma ação protetora de pelo menos 5 (de uma escala entre 1 a 10), deixando que a proteção total seja obtida com o antiozonante: 5+5=10. Na realidade, se dobrarmos a quantidade e adicionarmos só um produto, o efeito protetor pode chegar a 10. Como a maneira de interagir do antioxidante é diferente, suas ações não têm efeito somado (5+5), mas multi-

Tipos de Aditivos

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plicado (5 x 5 = 25). Esse efeito protetor é chamado de sinergismo dos agentes de proteção. Vale lembrar que a maioria dos antiozonantes químicos também atuam como antioxidantes. Classificação Química 1 – Antiozonante dialquil R-R, onde R é um radical alcoila, metila, etila. 2 – Diaril R’-R’, onde R’ é um radical aromático: fenila, benzoíla, naftila. 3 – Antiozonantes alquilaril: R-R’ 4 – Antiozonantes sinergéticos: os que aumentam seu poder de proteção quando misturados com antioxidante. 5 – Antiozonantes poliméricos: são polímeros que por sua natureza resistem à ação do ozônio: EPDM, CR, PVC, HNBR, Silicone. 6 – Multifuncionais: são antiozonantes que além de outras funções são ativos contra o ozônio: Parafina clorada. 7 – Antiozonantes de ação física: parafina, dióxido de titânio (ação barreira a permeabilidade de gases). Marcas comerciais: Antiozonantes Produtos Fabricantes Vulcanox Lanxess Vulkazon AFD Lanxess Antozite Vanderbilt Ceras Antiozônio Lanxess Flexzone Uniroyal (atual Chemtura) Nonox ICI Santoflex Monsanto (atual Flexsys) Quadro 25 – Marcas comerciais: Antiozonantes.

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Aromatizantes

Aromatizantes ou odorantes são produtos adicionados a compostos de borracha para produzir aroma desejado (tutti-frutti) ou mascarar cheiro desagradável, ou ainda, eliminar todo cheiro deixando o produto inodoro.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Produtos aromatizantes (odores): – Acetato de pentila – pera; – Butanoato de etila – abacaxi; – Citral – limão; – Etanoato de benzila – jasmim; – Etanoato de octila – laranja; – Formiato de etila – pêssego; – Formiato de isobutila – framboesa; – Geraniol – gerânio; – Heptanoato de etila – vinho, conhaque; – Limoneno – limão; – Mentol – erva menta; – 3-metilbutanoato de 3-metil-butila – maçã; – Nonilato de etila – rosa. Marcas comerciais: Aromatizantes Produtos Fabricantes Cânfora-cheiro característico Diversos Rodo-cheiro floral Vanderbilt Rubberol F-para borracha sólida Bayer Quadro 26 – Marcas comerciais: Aromatizantes.

Eliminadores de cheiro: pós-cura para eliminar voláteis de odor desagradável. Alfapineno: óleo essencial de pinho. Pequenas dosagens tornam o produto “praticamente inodoro”.

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Ativadores

Ativadores de vulcanização são substâncias que potencializam a ação dos aceleradores, tornando o sistema de aceleração mais efetivo, melhorando a sinergia do sistema acelerador+agente de vulcanização.

Tipos de Aditivos

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Figura 02 O ácido esteárico (2 phr) com óxido de zinco (5 phr), ao serem aquecidos, reagem entre si formando reversivelmente o estearato de zinco. Os radicais livres que se formam criam condições para que outras reações ocorram como a formação de radicais mono, di e polissulfeto. Estas reações irão promover interligações, unindo sítios ativos das macromoléculas com um ou mais átomos de enxofre. No uso do estearato de zinco no lugar do ZnO e do ácido esteárico, a reação de vulcanização também ocorre. Essas ligações ocorrem em todos os sentidos e formam ao final um retículo que pode ser deformado sob ação de uma força, mas volta ao estado original uma vez cessada a ação da força (elasticidade). O óxido de zinco dispersa melhor se for adicionado após ou simultaneamente com o ácido esteárico. Os absorvedores de umidade (CaO) e os neutralizadores de ácidos (DEG, PEG, TEA) também apresentam ação ativadora no sistema de cura com doadores de enxofre ou com aceleradores e enxofre. Isto se deve ao fato de que estes sistemas funcionam melhor em pH alcalino (pH>7,0) do que em pH ácido (pH<7,0). 58

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

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Auxiliares de Processo

Auxiliares de processo são componentes que favorecem o processamento dos elastômeros, reduzindo tempos, economizando energia e melhorando a qualidade do composto de acordo com as operações a que será submetido durante a fabricação. Os auxiliares de processo desempenham simultaneamente outras funções, mas podem ser enumerados e detalhados sob os seguintes títulos: – adesivo metal-borracha; – agentes isolantes antiblocking – desmoldantes externos; – agentes de coesão; – agentes de escoamento – flow; – agentes de pegajosidade – tackfiers; – amolecedores – softners; – antimigrantes; – ativadores; – cargas que melhoram a usinagem; – cargas que melhoram a condutividade térmica; – desmoldantes internos; – dispersantes; – estabilizadores dimensionais; – estabilizadores térmicos; – homogeneizadores; – inibidores; – lubrificantes; – peptizantes; – plastificantes; – retardadores. Os títulos acima serão tratados mais detalhadamente no decorrer da apresentação.

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Branqueadores óticos

Branqueadores óticos são produtos que intensificam a tonalidade branca dos artefatos. Um composto produzido com materiais incolores,

Tipos de Aditivos

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ao receber adição de carbonato de cálcio, óxido de zinco e dióxido de titânio, fica branco, dependendo da quantidade dos aditivos. O branqueador ótico promove a diminuição da absorção da radiação no comprimento de onda da luz azul pelo artefato, promovendo uma percepção de maximização da intensidade do branco pelo olho humano. Hoje os sabões em pó para lavar roupas já possuem o branqueador ótico incorporado. Se ao composto branco for adicionado 0,1 phr de pigmento azul, o branco vai parecer mais branco do que o original. Se ao pigmento azul for adicionado 0,1% de pigmento vermelho, o branco fica mais branco ainda. Existem no mercado vários fornecedores de branqueadores óticos que permitem não só obter a cor branca satisfatória, mas conseguem preservá-la mesmo quando exposta à radiação solar. A escolha correta dos componentes da mistura pode contribuir decisivamente para obter melhores resultados. Marcas comerciais: Branqueadores óticos Produtos Fabricantes Inbragen VB Inbra Unitex OB Ciba Quadro 27 – Marcas comerciais: Branqueadores óticos.

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Cargas

As cargas podem ser agrupadas de acordo com as melhorias das propriedades que proporcionam nos artefatos. 1 – Cargas de uso geral – Alumina; – Carbonato de cálcio; – Sulfato de cálcio; – Sílica precipitada (SiO2); – Talco; – Mica; – Óxido de zinco; – Sulfato de bário; – Caulins tratados; – Negros de fumo; 60

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

– Diatomita; – Bentonita. 2 – Cargas retardantes de chama – Alumina; – Trióxido de antimônio; – Trióxido de arsênio; – Carbonato de magnésio; – Teflon em pó. 3 – Cargas resistentes a radiações nucleares – Litargírio (óxido de chumbo); – Carbeto de boro. 4 – Cargas que melhoram a usinagem – Sílica; – Carbonato de cálcio; – Polímeros orgânicos rígidos; – Talco. 5 – Cargas que melhoram a condutividade térmica – Alumínio em pó; – Alumina; – Sílica precipitada; – Óxido de zinco; – Silicatos; – Caulim. 6 – Cargas que melhoram a absorção de calor – Metais em pó; – Óxidos metálicos; – Sílica precipitada (SiO2); – Silicatos. 7 – Cargas que melhoram a resistência elétrica – Alumina; – Sílica (SiO2); – Talco; – Mica; – Caulim; – Dióxido de titânio. Tipos de Aditivos

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8 – Cargas que melhoram a condutividade elétrica – Metais em pó; – Grafite; – Negros de fumo da série N-200; – Alguns óxidos metálicos. 9 – Cargas que melhoram a resistência à tração – Negros de fumo em geral; – Sílica precipitada; – Fibras; – Materiais poliméricos. 10 – Cargas que aumentam a resistência à compressão – Negros de fumo das séries N-200 e N-300; – Sílica precipitada (SiO2); – Materiais poliméricos. 11 – Cargas que melhoram a resistência ao impacto – Cargas reforçadoras em geral (negros de fumo, sílica); – Materiais poliméricos elásticos; – Plastificantes. 12 – Cargas que melhoram a resistência ao desgaste por abrasão – Negros de fumo alta estrutura; – Sílica; – Carbeto de silício.

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Coagentes de Cura Peroxídica

Sob o título de coagentes são reunidas as substâncias que, além de ativarem os peróxidos, são indispensáveis para que um elevado grau de reticulação seja obtido. São comercializados na forma pura ou diluídos em um veículo inerte, sob diversas concentrações. Dosagem A dosagem do coagente varia de acordo com o composto e o peróxido utilizado. Inicialmente dosava-se um maior teor de peróxido e menor teor de coagente. Na prática, verificou-se que o inverso propicia melho62

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

res resultados, ou seja, menor teor de peróxido (iniciador) e maior teor de coagente (terminador). A dosagem depende da aplicação do artefato final. O conhecimento dos aditivos permite rapidamente fazer os ajustes visando obter resultados compensadores. Principais tipos e usos: TAC em NBR, EPDM, PU, EVA, FKM; TAIC é mais utilizado em FKM; TRIM em NBR, EPDM, PU, EVA; HVA-2 é mais utilizado em CSM; EDMA mais utilizado em EPDM, EVA. Marcas comerciais: Coagente de Cura Peroxídica Produtos Fabricantes Retilink Retilox Coagente Degussa (atual Evonik) Rhenogran Rhein Chemie (atual Lanxess) Rhenofit Rhein Chemie (atual Lanxess) Kettlitz Kettlitz Saret Sartomer Ricon Sartomer Perkalink Akzo Nobel Quadro 28 – Marcas comerciais: Coagente de Cura Peroxídica.

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Desmoldantes

Desmoldantes têm a função de facilitar a extração dos artefatos produzidos, do molde, e podem ser aplicados de diversas maneiras: – Desmoldantes aplicados aos moldes: fluidos de silicone, sabões e detergentes, semipermanentes; – Desmoldantes incorporados ao composto: parafina, cera de polietileno, estearato de zinco, grafite, pó de teflon, sabões, ácidos graxos, amidas de ácidos graxos, estearamida, erucamida (antiblocking em filmês poliolefinicos). O BR e o EPDM também funcionam como desmoldantes em compostos muito pegajosos de NR, SBR e CR. – Desmoldantes aplicados externamente aos produtos semielaborados ou acabados: talco, caulim, estearato de zinco.

Tipos de Aditivos

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Marcas comerciais: Desmoldantes Internos Produtos Fabricantes Amidas de ácidos graxos Diversos Cera de polietileno Diversos Estearato de magnésio Diversos Estearato de potássio Diversos Estearato de sódio Diversos Grafite Diversos Pó de teflon Diversos Silicones Diversos Quadro 29 – Marcas comerciais: Desmoldantes Internos. Marcas comerciais: Desmoldantes Externos Produtos Fabricantes Perma-Mold Chem Trend Antitack Kettlitz Aquarex Du Pont Emulsões de silicone Diversos Levaform K Bayer Sabões de metais alcalinos Diversos Tensoativos (detergentes) Diversos Vulkastab ICI Quadro 30 – Marcas comerciais: Desmoldantes Externos.

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Doadores de Enxofre

Quando se quer evitar a migração de enxofre (blooming), utilizam-se doadores de enxofre, que além de serem mais eficazes, não afloram. Os doadores de enxofre são utilizados em dosagens de 1,5 a 2,5 phr, com pequena dosagem de acelerador primário (0,5 phr) sem enxofre. Doadores de enxofre também são importantes na formulação de artefatos onde se deseja melhor desempenho na resistência térmica do artefato, pois sua utilização em substituição ao enxofre reduz a ocorrência de ligações polissulfidicas. Estas ligações sob aquecimento se desfazem, promovendo ou a degradação da peça e redução das propriedades dinâmico-mecânicas do artefato final e/ou aumento da dureza. Também pode ser utilizado para reduzir presença de enxofre em formulações para artefatos destinados ao contato com alimentos. Os principais doadores de enxofre são: TMTD – Dissulfeto de tetrametil tiuram; ZMDC – Zinco metil ditiocarbamato; 64

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

ZBDC – Zinco butil ditiocarbamato; DPTT – Dipentametileno tiuram hexasulfeto; TETD – Dissulfeto de tetraetil tiuram; DTDM – 4,4’-Ditiobismorfolina.

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Endurecedores

Os elastômeros usuais aditivados apenas com o sistema de cura apresentam dureza em torno de 40 Shore A. Os NBR e CR apresentam dureza um pouco maior. O SBR 1712, que tem 37,5 partes de óleo plastificante aromático, dá uma dureza em torno de 25 Shore A. Para aumentar a dureza utilizam-se cargas reforçadoras. Negros de fumo reforçantes das séries N-200, N-300 aumentam a dureza aproximadamente em 1 Shore A a cada 2,0 phr. Negros de fumo semirreforçantes séries N-500, N-600 e N-700 aumentam a dureza aproximadamente em 1 Shore A a cada 2,5 phr. A sílica, a cada 2 phr, aumenta a dureza aproximadamente em 1 Shore A. O carbonato de cálcio aumenta a dureza aproximadamente em 1 Shore A a cada 10 phr. O caulim aumenta aproximadamente 1 Shore A a cada 5 a 8 phr, dependendo da qualidade do mesmo. Quando se desejam durezas elevadas, pode-se utilizar uma resina de alto teor de estireno como resina S-6H. A S-6H aumenta aproximadamente 2 Shore A para 3 phr de resina. A resina fenólica reativa (com 10% de urotropina, HMT) aumenta consideravelmente a dureza, desde que a vulcanização seja feita a 155°C a 165°C. Em média se consegue um aumento na dureza de 1Shore A para 1 phr de resina. A fibra de vidro (fibra curta) pode ser usada como reforço endurecedor. Altas dosagens de enxofre (30 phr) e acelerador (8 phr TMTD) permitem obter ebonite (90 Shore A).

Tipos de Aditivos

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Estabilizadores Dimensionais

Compostos com altos teores de carga mineral geralmente apresentam estabilidade dimensional satisfatória. Os negros de fumo, em geral, deixam a desejar neste aspecto. Porém, basta adicionar algum tipo de carga mineral (sílica, caulim, diatomita, bentonita) que a estabilidade dimensional apresenta melhorias sensíveis. O sistema de cura é importante porque somente com índice elevado de vulcanização o produto de borracha estabiliza dimensionalmente. A utilização de fibras (de vidro, de Kevlar, de carbono, de Rayon), além de dar estabilidade, aumenta a dureza sem comprometer demasiadamente a flexibilidade. Resinas de elevado ponto de amolecimento (fenólicas, S-6H) também contribuem para a estabilidade dimensional. Polímeros em forma de pó, além de outros benefícios, promovem estabilidade dimensional (PTFE em pó). No projeto de um molde é importante conhecer o índice de retração (encolhimento) do composto a ser utilizado para ajustar as cavidades, a fim de que o produto fique enquadrado nas tolerâncias concedidas no projeto.

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Estabilizantes Térmicos

Estabilizantes térmicos são produtos que propiciam estabilidade e durabilidade a artefatos que são submetidas ao calor. A vulcanização com doadores de enxofre favorece a estabilidade térmica do produto final. Marcas comerciais: Estabilizantes Térmicos Produtos Fabricantes Agente HP-S Vanderbilt Antioxidante AP Bayer (atual Lanxess) Antioxidante DNP Bayer (atual Lanxess) Flectol H Monsanto (atual Flexsys) HT-1 – Estabilizante térmico para silicone GE Nonox B, Nonox BLN, DN, OPPD, OD ICI Octamine Uniroyal (atual Chemtura) PBN e PAN Bayer (atual Lanxess)

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Permanax 49 HV Rhone Poulenc Plastabil e Markstab sólidos e líquidos para PVC Inbra Santoflex e Santowhite Monsanto (atual Flexsys) Quadro 31 – Marcas comerciais: Estabilizantes Térmicos.

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Expansores

A função dos agentes de expansão é produzir vulcanizados microcelulares. Há dois importantes grupos: – Agentes de expansão que produzem expandidos de células abertas. Os expandidos com células abertas absorvem grande quantidade de água. Entre os expansores para células abertas se destacam: NaHCO3 – Bicarbonato de Sódio; (NH4)2CO3 – Bicarbonato de amônio. Decompõem-se de 130°C a 160°C. – Agentes de expansão que produzem expandidos de células fechadas. São utilizados 3 tipos:  Dinitrosos DNPT (Espon, Expancel) geram gás a baixas temperaturas (145°C/150°C) e têm cheiro de “peixe podre”; são altamente produtores de nitrosaminas (cancerígeno).  Azodicarbonamidas puras se decompõem a 210°C e são inodoros. A sua temperatura de expansão pode ser reduzida por meio de kickers ou ativadores, que além do efeito sobre a temperatura de decomposição, em geral podem aumentar o volume de gás liberado. Com 10 phr de ZnO, a temperatura de decomposição diminui. As azodicarbonamidas são mais utilizadas em calçados (sandálias) do tipo EVA expandido e SBR expandido.  Hidrazidas (OBSH e TSH) são inodoras e se decompõem a 140°C e 150°C, respectivamente. O TSH é bastante utilizado em perfis expandido de EPDM como guarnições automotivas. Os expandidos de células fechadas mergulhados em água molham externamente, mas absorvem um mínimo de água.

Tipos de Aditivos

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Volumes de gás (cm3) produzidos por alguns expansores Expansor 50°C 100°C 150°C Gás DNPT 0,9 2,6 5,0 Nitrogênio (N2) Azodicarbonamida 0,6 3,0 12,0 Nitrogênio (N2) OBSH 0,4 2,1 25,0 Nitrogênio (N2) Bicarbonato de Sódio 0,8 2,0 15,6 Dióx.Carbono (CO2)

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Factis ou Fátices

O Factis é um óleo vegetal vulcanizado e é oferecido em várias cores, de acordo com a matéria-prima utilizada e com diferentes teores de óleo: factis marrom, escuro, amarelo e branco. O Factis é um amolecedor especial que desenvolve um toque aveludado, embora deteriore as propriedades mecânicas do composto. Em dosagens moderadas favorece a moldagem rica em detalhes. Em dosagens muito elevadas torna o composto frágil a ponto de esfarelar quando submetido a atrito (borracha de apagar). A dosagem excessiva torna o composto muito pegajoso. O factis branco, normalmente, é muito ácido e demanda elevada dose de neutralizante. Existem atualmente factis brancos neutros.

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Fibras

Considera-se fibra a estrutura cujo comprimento dividido pelo próprio diâmetro é maior de 100. A utilização de fibras nos compostos de borracha não é muito comum, pois os insertos geralmente são metálicos, plásticos (náilon) ou tecidos (algodão, poliéster, rayon). As fibras são dos mais variados tipos. Fibras naturais:  Vegetais: do fruto: algodão, coco; do talo: linho, cânhamo, juta, rami, malva; das folhas: caroá, sisal, tucum.  Animais: lãs e pelos: ovelha (feltro), coelho, angorá, moahir, cashemiras, cabra, camelo; seda: cultivada (Bombix mori), silvestre (tussah).  Minerais: Amianto: Crisotila (silicato de magnésio), Crocidolite (silicato de ferro); lã de rocha: isolamento térmico.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Fibras sintéticas:  De transformação: das celulósicas: viscose, Rayon, acetato de celulose, triacetato de celulose; proteicas: do leite, caseína (merinova); do Ácido algínico (algas): alginatos; Látex natural.  Por polimerização: Olefinas: polietileno, polipropileno (ráfia); Vinílicas: acrílicas (PAC), modacrílicas (PAM); Vinílicas: policloreto de vinila (PVC), policloreto de vinilideno (PVDC), PVA, PVAL.  Fluoradas: PTFE – Politetrafluoroetileno; PCTFE – Policlorotrifluoroetileno.  Por condensação: Poliéster (PET), Poliamida (Nylon) e policarbamida.  Por poliadição: Poliuretano (PUR) – Elastana.  Por composição: bicomponentes, tricomponentes (algodão, acrílico e lã).  Outras: fibras metálicas, fibras de vidro, fibras de carbono e muitas outras. Fornecedores de fibras: Rhodia – (fibras reforçantes); All Flock – (fibras para flocagem); Du Pont – (fibras de Kevlar).

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Homogeneizadores

Os agentes homogeneizadores são produtos que melhoram a homogeneidade de misturas de elastômeros e também ajudam a incorporação de outros compostos. Seu uso diminui a variação de viscosidade entre misturas. Devido ao poder umectante dos homogenizadores, estes promovem a dispersão das cargas mais rapidamente, evitando pontos de aglomeração destas. A resina Unilene, o asfalto, o ácido esteárico, o estearato de zinco, adicionados a seu tempo de mistura funcionam como homogeneizadores.

Tipos de Aditivos

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Marcas comerciais: Homogeneizadores Produtos Fabricantes Q-Homogem C, R, H Quisvi Dispergator Kettlitz Struktol 40MS, 60NS Struktol Rhenosin Rhein Chemie Seriac Triac Homogetec Proquitec Asfalto oxidado Diversos Resina Unilene Petroquímica União (atual Braskem) Quadro 32 – Marcas comerciais: Homogeneizadores.

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Dispersantes

Dispersantes são produtos que facilitam a dispersão de aditivos no composto elastomérico, abreviando o tempo necessário para ter um material homogêneo. O asfalto oxidado é um excelente dispersante, sobretudo para cargas adicionadas em altas dosagens como negro de fumo e caulim. A resina Unilene também contribui para a boa dispersão. O Struktol WB 222 ou Q-Flux 22 em pequena dosagem (2 a 3 phr), tem efeito muito bom em elastômeros polares sobretudo nos NBR, NBR/PVC, HNBR. O óleo de silicone, em pequena dosagem, também contribui para a boa dispersão e isso é facilmente demonstrado quando se compara um produto com e sem esse aditivo.

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Inibidores

É comum confundir a ação de um retardador com a de um inibidor. A ação bloqueadora de retardador se dá ao longo de toda a reação de vulcanização. Já a ação do inibidor localiza-se no início da reação e desaparece, permitindo que ela se desenvolva normalmente.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Figura 03 Marcas comerciais: Inibidores Produtos Fabricantes Retard Q Quisvi Rhenogran PVI Rhein Chemie Santogard PVI Monsanto (atual Flexsys) Quadro 33 – Marcas comerciais: Inibidores.

O inibidor PVI também é encontrado comercialmente com a sigla CTP. Nome químico: N-(ciclohexil-tio-ftalimida) C14H19NS M = 233

Ver 71 – PVi Figura 04

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Isolantes Elétricos

Os isolantes elétricos são produtos que não conduzem a corrente elétrica e geralmente são hidrófobos. Líquidos: óleos parafínicos, vaselina líquida, óleo de silicone. Tipos de Aditivos

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Sólidos: parafina, cera de polietileno, sílica pirogênica hidrofóbica, litargírio, caulim e dióxido de titânio.

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Lubrificantes

Lubrificantes são produtos que diminuem o atrito entre as macromoléculas, reduzindo assim, também, a viscosidade, facilitando a incorporação de cargas em compostos carregados. Líquidos: óleos, ésteres. Pastas: sabões, ceras, graxas e amidas graxas. Sólidos: grafite, teflon, sulfeto de molibdênio. Marcas comerciais: Lubrificantes Produtos Fabricantes Q-Flux 72 Quisvi Struktol WB16 Struktol Fluxtec Proquitec Aflux Rhein Chemie Quadro 34 – Marcas comerciais: Lubrificantes.

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Microbiocidas

Alguns produtos de borracha nas condições normais de uso ficam contaminados com fungos e bactérias e então para combater microorganismos inclui-se na composição agentes específicos como: algicidas, bactericidas, fungicidas, de acordo com o caso. O óxido de zinco é um excelente algicida, fungicida e bactericida, por isso quando descartado sob a forma de resíduos de borracha, se constitui em poderoso poluente para a flora dos mananciais de água potável. O bisfenol A é um poderoso bactericida e sua utilização é rigorosamente controlada tendo em vista sua toxidez. O produto mais indicado é o Triclosan numa dosagem de 0,2 phr, por não contaminar os produtos em contato. O TMTD é um produto utilizado no tratamento de sementes de cereais antes do plantio onde funciona como microbiocida. Alguns aceleradores podem ser utilizados na indústria química como fungicidas, inseticidas e herbicidas. 72

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

O próprio enxofre, que é um macronutriente secundário, também atua como germicida na forma elementar (enxofre ventilado). Compostos amoniacais combatem e inibem a proliferação de fungos, mofos e bolores. Quando o produto de borracha entra em contato com alimentos, é vedada a utilização desses aditivos para evitar a contaminação dos alimentos. Para manter a salubridade do produto, recomenda-se escolher adequadamente o elastômero e os componentes da mistura e indicar ao usuário os produtos e procedimentos de limpeza e esterilização.

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Mistura-padrão

Os “masterbatches” têm hoje grande importância industrial por permitirem que a indústria de transformação trabalhe mais limpa e em melhores condições de salubridade e qualidade. Os masterbaches também são conhecidos como “pré-misturas” e “pré-dispersos”. Há disponibilidade de aceleradores e ativadores na forma de grânulos, sendo 50 a 80% o princípio ativo e 50 a 20% de base elastomérica inerte ou binder elastomérico (mistura de elastômeros com dispersantes). Estes masterbaches apresentam grande vantagem em linearidade de processo, pois como já foram previamente misturados, o tempo de mistura em cilindro ou bambury de aceleradores e ativadores nesta forma é reduzido. Além de evitar perdas por derramamentos, poeiras, resíduos em embalagem, também promove redução de volume de estoque (concentrado) e contaminação da área de produção por poeiras. O prazo de validade de produtos sob esta forma é bem maior que sob a forma pó, em virtude do agente ativo estar encapsulado no interior do grânulo. Outra forma de mistura-padrão conhecida e utilizada atualmente é o “camelback” (lombo de camelo) – borracha utilizada na recapagem de pneus. Uma fórmula aproximada seria: SBR 1712 ........................................................................... 137,5 Ácido esteárico ....................................................................... 2,0 Óxido de Zinco....................................................................... 5,0 Antioxidante ........................................................................... 1,0 Antiozonante .......................................................................... 1,0 Tipos de Aditivos

73

Negro de fumo N-339........................................................... 65,0 Resina Unilene A-80 .............................................................. 5,0 Óleo plastif. aromático ........................................................... 5,0 MBTS ..................................................................................... 1,5 Enxofre ventilado ................................................................... 1,0 Enxofre insolúvel ................................................................... 1,0 Total.................................................................................... 225,0 Outra tipo de pré-mistura utilizada é o padrão 11060 cuja composição é: SBR 1502 ........................................................................... 1.000 N-339.................................................................................. 1.100 Óleo plastificante aromático.................................................. 600 Total.................................................................................... 2.700 Para retentores em NBR é possível fazer uma pré-mistura da seguinte forma: Borracha nitrílica ................................................................ 2.000 Negro de fumo N-339............................................................ 500 Negro de fumo N-550............................................................ 500 Total.................................................................................... 3.000

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Neutralizadores de Acidez

Os neutralizadores de acidez têm por finalidade obter um pH neutro (valor numérico 7,0) ou levemente alcalino (pH acima de 7,0) para que ocorra uma reação de vulcanização naturalmente. Alguns produtos têm características ácidas (pH abaixo de 7,0) que inibem o desenvolvimento normal da vulcanização. Por isso, sempre que se utiliza sílica, caulim, óleo re-refinado, factis branco, óxido vermelho de ferro, é necessário incluir na composição também algum neutralizador de acidez. Os principais neutralizadores são: DEG – Dietileno glicol. É liquido. Dosagem: 2% a 5% sobre o total de produtos ácidos. Além de neutralizar a acidez tem ação ativadora sobre o sistema de vulcanização. Se a mistura atingir 90°C, há intensa formação de vapores. 74

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

PEG – Polietileno glicol. Dependendo de seu peso molecular, pode ser líquido ou sólido. Normalmente é utilizado o PEG 4000, produto sólido sob forma de grânulos. Tem vantagem sobre o DEG porque não emite vapores (perda de material); assim, pode ser adicionado a 40% da quantidade do DEG. TEA – Trietanolamina. É o neutralizador mais eficaz e não reage com outros componentes da mistura. É ativador enérgico do sistema de vulcanização com dosagens de até 5 phr. O inconveniente que é produto manchante. Em compostos transparente tende a amarelar. CaO – Óxido de Cálcio. Excelente neutralizador de acidez e absorvedor de umidade. Tem restrições técnicas na sua utilização pois elimina o brilho dos vulcanizados. O DEG, PEG e CaO são produtos não manchantes. Estudos realizados em sílica Zeosil 175 GR Plus demonstraram que a melhor relação dos neutralizadores de acidez seriam: PEG 4000 6 % sobre a quantidade de ZEOSIL 175 Gr Plus; DEG 8 % sobre a quantidade de ZEOSIL 175 Gr Plus; TEA 3 % sobre a quantidade de ZEOSIL 175 Gr Plus.

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Normas de Controle de Qualidade

Algumas organizações internacionais voltadas à normalização através da qual se torna possível o controle de qualidade: ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (www.abnt.org.br); ABTB – Associação Brasileira de Tecnologia da Borracha (www.abtb.com.br); AFNOR – Association Française de Normalisation (www.afnor.org), Associação Francesa de Normatização. AICHE – American Institute of Chemical Engineers (www.aiche.org), Associação Americana de Engenheiros Químicos; ANSI – American National Standard Institute (www.ansi.org), Instituto Nacional Americano de Padrões; ATA – Air Transport Association of America (www.airlines.org), Associação Americana de Transporte Aéreo; API – American Petroleum Institute (www.api.org), Associação Americana do Petróleo.

Tipos de Aditivos

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ASM – American Society for Metals (www.asmintl-chennaichapter.org), Sociedade Americana para Metais; ASTM – American Society for Testing and Materials (www.astm.org), Associação Americana de Testes e Materiais; BSI – British Standard Institute (www.bsi-global.com), Instituto Britânico de Padrões; COPANT – Comisión Panamericana de Normas Tecnicas (www.copant.org); DIN – Deutches Institut fur Normung (www.din.de), Instituto Alemão para Normatização; EPA – Environmental Protection Agency (www.epa.gov), Agência de Proteção Ambiental; FDA – Food and Drugs Administration (www.fda.gov), Administração de Alimentos e Drogas; IRAM – Instituto Argentino de Normalización y Certificación (www.iram.org.ar), Instituto Argentino de Normalização e Certificação; ISO – International Organization for Standardization (www.iso.org), Organização Internacional para Padronização. JIS – Japanese Industrial Standard (www.jsa.or.jp), Associação Japonesa de Padrões. NFPA – National Fire Protection Association (www.nfpa.org), Associação Nacional de Proteção contra Incêndio; OSHA – Occupational Safety & Healt Administration (www.osha.com), Administração da Saúde e Segurança Ocupacional; SAE – Society of Automotive Engineers (www.sae.org), Sociedade de Engenheiros Automotivos; SATRA – Shoe and Allied Trades Research Association (www.satra.co.uk); Associação de Pesquisa para Comércio de Calçados e Afins; UNI – Ente Nazionale Italiano di Unificazione (www.uni.com), Organização Italiana para Padronização. Para se fazer o controle de qualidade, é necessário que previamente sejam estabelecidos os requisitos mínimos exigidos do produto. Para isto, existe a norma ASTM D 2000, que atribui a cada tipo de elastômero códigos específicos, que podem ser previamente combinados e exigidos posteriormente.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Códigos ASTM D 2000 Elastômeros especificados AA ....................NR, SBR, SSBR, IIR, BR, Regenerado AK ....................Polissulfeto BA ....................EPDM, Butil BC.....................CR – Policloropreno BE.....................CR – Policloropreno BF .....................NBR BG ....................NBR, PU BK ....................NBR e Polissulfeto CA ....................EPDM CE.....................Hypalon CH ....................NBR, Epicloridrina DA ....................EPDM DF.....................Poliacrílica DH ....................Poliacrílica FC .....................Silicone FE .....................Silicone FK.....................Fluorsilicone GE.....................Silicones HK ....................Fluoroelastômeros As siglas da ASTM D 2000 para os silicones são FC, FE, GE e FK para os fluorsilicones. Para fins de facilitar a elaboração de um código de especificação para elastômeros de silicone, vejamos o seguinte exemplo: ASTM D 2000 M 2 FC 508 A19 B37 EA14 Z M – Sufixo que indica a utilização de unidades SI (Sistema Internacional de Unidades). 2 – Grau de exigência mais severa já que os graus 3 e 4 são mais tolerantes. FC – Elastômero de silicone comum. 5 – Dureza 50 +/-5 Shore A, ou seja, mínimo de 45 Shore A e máximo de 55 Shore A. 08 – Tensão de ruptura mínima de 8 MPa ou aproximadamente 80 kgf/cm2. Alongamento na ruptura mínima de 500%. Tipos de Aditivos

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A19 – Envelhecimento acelerado a 225°C durante 70 horas – variação da dureza: +10 Shore A no máximo; – variação da tensão de ruptura: -40% máximo; – variação do alongamento na ruptura: -40% no máximo. B37 – Deformação permanente à compressão a 175°C durante 22 horas. – DPC máxima: 40%. EA14 – Resistência à água (100°C durante 70 horas) – variação da dureza: +/-5 Shore A; – variação de volume: +/-5%. Z – Requisito especial que pode ser cor, desempenho em condições determinadas de uso.

40

Peptizantes

Alguns elastômeros apresentam alta viscosidade que é um complicador no processamento. Isto pode ser evidenciado no misturador aberto, tratando uma amostra de GEB e uma de RSS-1. Nas mesmas condições, o GEB forma banda e banqueta mais rapidamente do que o RSS-1 (que é mais viscosa). A adição de um peptizante reduz o tempo de peptização (plastificação) sem comprometer seriamente as propriedades do elastômero. Isso significa reduzir o tempo de mistura, consumo de energia e aumento de produtividade. Contudo, a viscosidade maior propicia melhor dispersão dos aditivos. Marcas comerciais: Peptizantes Produtos Fabricantes Pept-Q Quisvi Aktiplast Rhein Chemie Endor Du Pont Peptizant Rhône-Poulenc Peptizantes A86 Struktol Pepton American Cyanamid Plastigum Parabor Poliplastol Bozzeto Renacit Bayer (atual Lanxess) Quadro 35 – Marcas comerciais: Peptizantes.

78

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Alguns aceleradores têm ação peptizante: TETD – peptizante para CR modificado com enxofre. MBT – peptizante para NR e SBR. Vulkacit P – peptizante para CR da Lanxess MBTS – peptizante para NR e SBR.

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Peróxidos Orgânicos A – Hidroperóxidos: além do grupo peroxi, contém uma ou mais hidroxilas B – Di-alcoil-peróxido C – Perácidos ou peroxiácidos D – Peroxiacetais E – Peroxiésteres ou perésteres F – Peroxicarbonatos G – Cetoperóxidos H – Dialquil peróxido I – Acil-alcoil-sulfonil peróxido J – Halogen-peróxidos K – Biperóxidos L – Triperóxido M – Ozonida N – Endoperóxido O – Poliperóxido

Os peróxidos comumente utilizados são: Peróxido de Dicumila: puro a 99% ou diluído a 40% em carga inerte, podendo ser carbonato, sílica, caulim tratado. Uso geral: NBR, SBR, EPDM, MQ, EVA, PU (com ou sem coagente TAIC, TAC ou TRIM); Bis-Peróxido (Bis-Di-Terc-Butil-Isopropil-Benzeno Peróxido): utilizado em EPDM e EVA com coagente TRIM; Di-Clorobenzoíla (Bis-2,4-di-clorobenzoila): utilizado para borracha de silicone (MQ) e utilizado nas demais borrachas quando reticulado em autoclave (pode ser exposto ao ar); Butil-Peróxido (1,1-Di-Ter-Butil-Peróxi-3,3,5-Trimetil-Ciclohexano): utilizado com EPDM, EVA e CM (polietileno clorado). Tipos de Aditivos

79

A escolha do peróxido mais adequado para a utilização depende da definição dos seguintes fatores:  Tipo de polímero;  Tempo de Scorch;  Tempo de meia-vida do peróxido;  Velocidade de cura;  Eficiência;  Sensibilidade às cargas;  Variáveis do processo;  Segurança no manuseio. A tabela abaixo indica sugestão para concentração usual dos peróxidos nos respectivos materiais poliméricos.

CR

SBR

NBR

HNBR

EPM EPDM

CPE

EVA

SILICONE

1,0 a 2,6

1,6 a 2,5

2,3 a 3,9

5,8 a 9,7

5,8 a 9,7

5,8 a 9,0

2,3 a 4,5

1,0 a 1,9

50

bis-2-terc-butilperoxi-isopropilbenzeno

1,3 a 2,5

0,5 a 1,2

0,6 a 1,7

1,1 a 2,3

1,5 a 2,5

3,8 a 6,3

3,8 a 6,3

3,8 a 5,9

1,5 a 3,0

0,4 a 0,8

40

2,0 a 4,1

0,9 a 1,9

1,0 a 2,7

1,7 a 3,7

2,4 a 4,1

6,1 a 10,1

6,1 a 10,1

6,1 a 9,5

2,4 a 4,7

1,0 a 2,0

40

2,5 a 5,0

1,1 a 2,3

1,3 a 3,3

2,1 a 4,6

2,9 a 5,0

7,5 a 12,5

7,5 a 12,5

7,5 a 11,7

2,9 a 5,8

-/-

40

2,3 a 4,5

1,0 a 2,1

1,1 a 3,0

1,9 a 4,1

2,6 a 4,5

6,8 a 11,3

6,8 a 11,3

6,8 a 10,6

2,6 a 5,3

80

Vulcanização T90 Tempo x Tempo (Min.) (°C)

BR 0,8 a 1,8

dicumila

Substância Ativa %

NB

2,5-di-metil-2,5-diterc-butil-peróxihexano

1,9 a 3,9

n-butil-4,4’di(ter-butilperoxi)valerato

Tipo de Polímero (Quantidade de Peróxido em PHR)

1,1-di-ter-butil-peróxi3,3,5-tri-metilciclohexano

Peróxido Nome comercial

Orientações básicas de uso dos Peróxidos

24 a 170

8 a 180

22 a 170

10 a 180 10 a 170 4 a 180 11 a 160 5 a 170

16 a 140 -/-

40

7 a 150

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

dibenzoila di(2,4-di-cloro=benzoil)

22 a 100 -/-

-/-

-/-

-/-

-/-

-/-

-/-

-/-

-/-

-/-

-/-

50

7 a 110 10 a 90 -/-

-/-

-/-

-/-

-/-

-/-

-/-

-/-

-/-

20

4 a 100

O excesso de peróxido também deve ser evitado, pois poderá gerar perda de propriedades do artefato final. Propriedade Alongamento na Ruptura Tensão na Ruptura Deformação Permanente Envelhecimento ao calor Dureza Shore Tendência a eflorescência Resistência ao Rasgo Termoplasticidade

Excesso Peróxido diminui estável melhora estável aumenta reduzida diminui estável

Excesso Enxofre diminui diminui diminui piora aumenta aumenta diminui aumenta

Marcas comerciais: Peróxidos Orgânicos Produtos Fabricantes Retilox Retilox Alperox Lucido Amberol Rohm & Haas BPIC Pittsburg Plate Glass Cy BZP U.S.Peroxygen Corp. Cadox Cadet Chemical Corp. Chaloxyd Societè Comaip DiCup Hercules Vulcup Hercules Lucidol Wallace Tiernan Luperco Wallace Tiernan Luperox Elf Atochem (atual Arkema) Lupersol Elf Atochem (atual Arkema) Paroxan Pergan Perkadox Akzo Nobel Trigonox Akzo Nobel Peroximon Montefluos Varox Vanderbilt Quadro 36 – Marcas comerciais: Peróxidos Orgânicos.

Tipos de Aditivos

81

42

Pigmentos

Agentes de cor são substâncias químicas que, uma vez incorporadas, conferem cor a um substrato. Pigmentos são agentes de cor insolúveis no meio da aplicação. Possuem alto índice de refração e suas propriedades dependem tanto da estrutura química, como também dos fatores físico-químicos, como cristalização, dispersão de partículas sólidas ou cristais. As cores fundamentais (ou primárias) das quais decorrem as demais são 3: azul, amarela e vermelha. Misturando em proporções constantes, obtêm-se as cores secundárias: – Azul + amarelo = verde; – Azul + vermelho = violeta (lilás); – Amarelo + vermelho = laranja. As cores terciárias resultam da soma de cores primárias com as secundárias e assim por diante: – Azul + branco = azul claro; – Azul + preto = azul escuro; – Amarelo + branco = creme; – Amarelo + preto = ocre; – Vermelho + branco = rosa; – Vermelho + preto = marrom; – Branco + preto = cinza. Os matizes (nuances) das cores claras dependem da proporção feita com as cores de partida. A maioria das cores na natureza não resultam de combinações binárias, mas de miscelânea de cores que somente ela, com seu inesgotável repertório de cores, consegue criar. Os pigmentos dividem-se em: – Orgânicos: apresentam bom poder tintorial; alto brilho; boa transparência; variável solidez à luz e ao calor; – Inorgânicos: apresentam opacidade/cobertura; pouco brilho; boa solidez à luz; variável solidez ao calor. Entre os principais pigmentos inorgânicos se destacam os óxidos de ferro nos tons amarelo, vermelho, marrom e preto. Para coloração preta é utilizado o negro de fumo, podendo ser aplicado em tintas, plásticos, borrachas e outros. 82

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Para pigmentos brancos, destacam-se principalmente o dióxido de titânio rutilo (melhor poder de cobertura e alvura). Também são utilizados carbonato de cálcio, litopônio, bentonita, óxido de zinco e outros, porém com desempenho inferior ao dióxido de titânio.

43

Plastificantes

Os plastificantes atuam sobre os elastômeros através de seu poder de solvente e de inchamento. Podem ser divididos em: plastificantes primários ou verdadeiros que atuam como solventes e plastificantes secundários, ou diluentes que atuam como diluentes do elastômero. Os plastificantes primários (solventes) são compatíveis em qualquer proporção. Os plastificantes secundários não dissolvem o polímero, apenas reduzem o coeficiente de atrito e facilmente exsudam. Os plastificantes podem ser considerados como aditivos de processamento uma vez que alteram as propriedades físicas e de processamento da mistura. Influência dos plastificantes sobre: a) Propriedades físicas: – Menor dureza, – Maior alongamento, – Maior flexibilidade, – Melhor comportamento à baixa temperatura, – Tendência ao inchamento, – Comportamento antiestático. b) Processamento: – Menor viscosidade, – Incorporação mais rápida da carga, – Dispersão mais difícil pela falta de atrito, – Menor demanda de energia e menos geração de calor durante o processamento, – Melhor fluxo, – Melhor desmoldagem, – Menor pegajosidade das misturas cruas. Tipos de plastificantes:  óleos minerais: parafínicos, naftênicos e aromáticos;

Tipos de Aditivos

83

 ceras derivadas de petróleo: petrolados, parafinas, vaselinas; ceras de polietileno;  resinas: breu e seus derivados, resina Unilene, resina Protack, resinas fenólicas, asfalto;  sintéticos: DBP, DOP, DOA, poliméricos; Aplicação dos plastificantes: – Óleos parafínicos: para NR, SBR, BR, EPDM e IIR; – Óleos naftênicos: para NR, SBR, BR, EPDM; – Óleos aromáticos: para NR, SBR, BR, NBR, CR, CSM; – Parafina clorada: para CR, CIIR, Hypalon; – Sintéticos: ésteres (DBP, DOP, DOA) para NBR e PVC; óleo de silicone para silicone.

44

Retardadores

Retardadores são produtos que tornam o sistema de cura menos efetivo ao longo de todo desenrolar da reação. O retardo pode ser produzido de diversas maneiras, como a adição de produtos com característica ácida. Também ocorre por diluição quando um excesso de cargas e plastificantes afasta entre si os sítios ativos para a reação de cura. Outra forma de retardo é a reação entre componentes e agentes de cura, diminuindo o teor de reagente ativo, como: ZnO + SiO2  Zn(SiO3)2 silicato de zinco; CaO + Ac. Esteárico  estearato de cálcio. Bloqueio da ação dos aceleradores básicos (MBTS, CBS, DPG, TMTD) provocado por componentes de características ácidas. De modo geral os retardadores não são incluídos na fórmula de composição e só são utilizados quando o composto tende a apresentar pré-vulcanização. Marcas comerciais: Retardadores Produtos Fabricantes Ácido benzoico Diversos Ácido esteárico Diversos Anidrido ftálico Diversos Bantard J Bann Química

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Curetard A Monsanto (atual Flexsys) Óxido vermelho de ferro Diversos Rhenogran Lanxess Silica amorfa Diversos Vulkalent A Lanxess Quadro 37 – Marcas comerciais: Retardadores.

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Silanos

Silanos são compostos orgânicos à base de silício (organossilanos) que se caracterizam pela grande versatilidade, podendo reagir tanto com substâncias orgânicas como também com as inorgânicas. É nanotecnologia aplicada à borracha. São muito conhecidas as suas aplicações seja como agentes de união, agentes de interligações, modificadores de superfície, compatibilizadores de substâncias de naturezas diferentes e muitas outras, de acordo com a sua estrutura molecular e tipo de aplicação. Os silanos criteriosamente dosados melhoram a qualidade dos adesivos, dos revestimentos, das cargas, reforçam sílicas, silicatos e fibras de vidro, melhoram tintas de impressão, polímeros, sejam eles elastômeros ou plastômeros, bem como produtos para indústria têxtil (fios e tecidos). Em elastômeros, os silanos atuam aumentando a tensão de ruptura, a resistência ao rasgo e à abrasão em aproximadamente 35%; com dosagens de 3,0 a 5,0% sobre a quantidade de sílica. A classificação é feita de acordo com a sua estrutura química: A – Éster-silanos; B – Vinil-silanos; C – Metacriloxi-silanos; D – Epóxi-silanos; E – Mercapto-silanos; F – Amino-silanos; G – Ureído-silanos; H – Isocianato-silanos; I – Cloro-silanos.

Tipos de Aditivos

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Propriedades A – Éster-silanos A1 – Octil-trietoxi-silano Estrutura: CH3-(CH2)7-Si-(O-CH2-CH3)3; Massa molar: 276,5; Aspecto: líquido claro; Densidade: 0,876 g/cm3; Ponto de fulgor: 41°C; Ponto de ebulição: 98°C; Solubilidade: Acetona, toluol, éter etílico, tetracloreto de carbono Hidroliza. A2 – Metil-trietoxi-silano Estrutura: CH3-Si-(O-CH2-CH3)3; Massa molar: 178,3; Aspecto: líquido claro; Densidade: 0,890 g/cm3; Índice de refração: 1,382 (25°C) ; Ponto de fulgor: 29°C; Ponto de ebulição: 143°C. A3 – Metil-trimetoxi-silano Estrutura: CH3-Si-(O-CH3)3; Massa molar: 136,3; Aspecto: Líquido claro âmbar; Densidade: 0,950 g/cm3; Índice de refração: 1,368 (25°C); Ponto de fulgor: 0°C; Ponto de ebulição: 101°C; Solubilidade: Acetona, toluol, éter, tetracloreto de carbono Hidroliza. A4 – Propil-trietoxi-silano Estrutura: CH3-(CH2)2-Si-(O-CH2-CH3)3; Massa molar: 206; Densidade: 0,890 g/cm3.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

A5 – Hexadecil-trietoxi-silano Estrutura: CH3-(CH2)15-Si-(O-CH2-CH3)3; Massa molar: 388; Densidade: 0,880 g/cm3. A6 – Fenil-propil-trimetoxi-silano Estrutura: Ph-(CH2)3-Si-(O-CH3)3.

B – Vinil-silanos B1 – Vinil-trietoxi-silano Estrutura: CH2=CH-Si-(O-CH2-CH3)3; Massa molar: 190,4; Aspecto: líquido claro; Viscosidade: 0,700; Densidade: 0,905 g/cm3; Índice de refração: 1,377; Ponto de fulgor: 44°C; Ponto de ebulição: 160°C; Solubilidade: Acetona, toluol, éter etílico, tetracloreto de carbono Hidroliza. B2 – Vinil-trimetoxi-silano Estrutura: CH2=CH-Si-(O-CH3)3; Massa molar: 148,2; Aspecto: líquido claro; Densidade: 0,967 g/cm3; Índice de refração: 1,390; Ponto de fulgor: 28°C; Ponto de ebulição: 122°C; Solubilidade: Acetona, toluol, éter etílico, tetracloreto de carbono apropriado para: poliéster, poliolefinas, silicone. B3 – Vinil-tris-(2-metoxietoxi)-silano Estrutura: CH2=CH-Si-(O-CH2-CH2-O-CH3)3; Massa molar: 280,4; Aspecto: Líquido claro; Densidade: 1,035 g/cm3; Índice de refração: 1,427; Tipos de Aditivos

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Ponto de fulgor: 92°C; Ponto de ebulição: 285°C; Solubilidade: Acetona, toluol, éter etílico, tetracloreto de carbono. B4 – Vinil-metil-dimetoxi-silano Estrutura: CH2=CH-Si-(CH3)(O-CH3)2; Massa molar: 132,2; Aspecto: Líquido claro; Densidade: 0,888 g/cm3; Ponto de fulgor: 7,8°C; Ponto de ebulição: 106°C; Solubilidade: Acetona, toluol, éter etílico, tetracloreto de carbono apropriado para: poliéster, poliolefinas.

C – Metacriloxi-silanos C1 – Gama-metacriloxi-propil-trimetoxi-silano ou 3-metacriloxipropil-trimetoxi-silano Estrutura: CH2=C(CH3)-COO-(CH2)3-Si-(O-CH3)3; Massa molar: 248,4; Aspecto: líquido; Densidade: 1,045 g/cm3; Índice de refração: 1,429 (25°C) ; Ponto de fulgor: 108°C; Ponto de ebulição: 255°C; Apropriado para: acrílico, elastômero butil, poliéster, poliéter, poliolefinas, silicone.

D – Epóxi-silano D1 – Beta (3,4-epoxiciclohexil)etil-trimetoxi-silano Estrutura: O

-(CH2)2-Si-(O-CH3)3

Massa molar: 248,4; Aspecto: Líquido claro; 88

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Densidade: 1,065 g/cm3; Índice de refração: 1,448; Ponto de fulgor: 113°C; Ponto de ebulição: 310°C; Apropriado para: acrílico, epóxi, furano, melamina, fenólicos, poliamidas, poliolefinas, uréia-formol. D2 – Gama-glicidoxipropil-trimetoxi-silano ou 3-Glicidiloxipropil-trimetoxi-silano Estrutura: CH2-CH- CH2-O-(CH2)3-Si-(O-CH3)3 O Massa molar: 236,1; Aspecto: Líquido claro; Densidade: 1,069 g/cm3; Índice de refração: 1,427; Ponto de fulgor: 110°C; Ponto de ebulição: 290°C; Apropriado para: acrílico, butil, epóxi, furano, melamina, NBR, fenólicos, poliamida, poliéster, poliolefinas, polissulfeto, PU, SBR, ureia-formol.

E – Mercapto-silanos E1 – Gama-mercapto-propil-trimetoxi-silano ou Sulfopropiltrimetoxi-silano Estrutura: HS-(CH2)3-Si-(O-CH3)3; Massa molar: 196,4; Aspecto: líquido claro; Densidade: 1,057 g/cm3; Índice de refração: 1,440; Ponto de fulgor: 88°C; Ponto de ebulição: 212°C; Apropriado para: Acrílico, butil, epóxi, policloropreno, NBR, fenólicos, polissulfeto, PU, SBR com enxofre. E2 – Bis[3-(trietoxi-silil-propil)]-tetrassulfano ou Tetrassulfetodi(propil-trietoxi-silano) Estrutura: 3(CH3-CH2-O)-Si-(CH2)3-S4-(CH2)3-Si-(O-CH2-CH3)3; Massa molar: 539; Aspecto: líquido claro; Tipos de Aditivos

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Densidade: 1,100 g/cm3; Ponto de fulgor: 104°C; Conhecido comercialmente como SI 69, tendo como contratipo o AH 69. Apropriado para: butil, NBR, polissufeto e SBR com enxofre. E3 – Bis[3(trietoxi-silil)-propil-dissulfato – ou Di(sulfopropiltrietoxi-silano) Estrutura: 3(CH3-CH2-O)-Si-(CH2)3-S2-(CH2)3-Si-(O-CH2-CH3)3; Massa molar: 486; Densidade: 1,030 g/cm3. E4 – Trietoxi-propil-tiocianato Estrutura: NCS-(CH2)3-Si-(O-CH2-CH3)3; Massa molar: 263; Densidade: 1,030 g/cm3.

F – Amino-silanos F1 – Aminopropil-trietoxi-silano Estrutura: H2N-(CH2)3-Si-(O-CH2-CH3)3; Massa molar: 221,3; Aspecto: líquido claro; Densidade: 0,946 g/cm3; Índice de refração: 1,420; Ponto de fulgor: 96°C; Ponto de ebulição: 220°C; Apropriado para: acrílico, butil, celulósicos, epóxi, furano, melamina, policloropreno, NBR, nitrocelulose, fenólicos, poliamidas, poliéster, poliolefinas, polissulfeto, PU, polivinil-butiral, SBR, ureia-formol, vinil. F2 – Gama-Aminopropilsilsesquioxano ou Aminoalquil-silicone (solução) Estrutura: (H2N-CH2-CH2-CH2-SiO1,5)n; Oligômero; Aspecto: líquido claro; Densidade: 1,076 g/cm3; Ponto de fulgor: maior de 66°C; Apropriado para: sistemas com retenção de água, acrílico, epóxi, fenólicos e vinil. 90

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

F3 – Gama-aminopropil-trimetoxi-silano Estrutura: H2N-(CH2)3-Si-(O-CH3)3; Massa molar: 179,3; Aspecto: líquido claro; Densidade: 1,014 g/cm3; Ponto de fulgor: 82°C; Ponto de ebulição: 210°C; Apropriado para: acrílico, epóxi, furano, melamina, poliamida, PU, ureia-formol, vinil. F4 – N-beta-(aminoetil)gama-aminopropil-trimetoxi-silano Estrutura: H2N-(CH2)2-NH-(CH2)3-Si-(O-CH3)3; Massa molar: 222,4; Aspecto: líquido claro; Densidade: 1,030 g/cm3; Índice de refração: 1,448; Ponto de fulgor: 138°C; Ponto de ebulição: 259°C; Apropriado para: acrílico, epóxi, poliamida, poliéter, vinil. F5 – Triaminofuncional – silano Estrutura: H2N-(CH2)2-NH-(CH2)2-NH-(CH2)3-Si-(O-CH3)3; Massa molar: 265,4; Aspecto: líquido claro; Densidade: 1,030 g/cm3; Ponto de fulgor: 125°C; Ponto de ebulição: maior de 250°C; Apropriado para: acrílico, epóxi e vinil. F6 – Bis-(gama-trimetoxi-silil-propil)-amina Estrutura: 3(CH3-O)-Si-(CH2)3-NH-(CH2)3-Si-(O-CH3)3; Massa molar: 342,6; Aspecto: Líquido claro; Densidade: 1,040 g/cm3; Ponto de fulgor: 113°C; Ponto de ebulição: 152°C; Apropriado para: epóxi, furano, melamina, fenólicos, PU, ureiaformol.

Tipos de Aditivos

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F7 – N-fenil-gama-aminopropil-trimetoxi-silano Estrutura: Ph-NH-(CH2)3-Si-(O-CH3)3; Massa molar: 255,4; Aspecto: Líquido claro; Densidade: 1,070 g/cm3; Ponto de fulgor: 146°C; Ponto de ebulição: 310°C; Apropriado para: melamina, furano, PU, ureia-formol. F8 – Poli-dimetil-siloxano-organomodificado Estrutura: CH3-Si-O-[(CH2)2-SiO]x[CH3-SiO(NR2)]y[CH3-SiO(NHR’-Si(OR)3)]z-Si(CH3)3;

Aspecto: líquido claro; Densidade: 1,170 g/cm3; Ponto de fulgor: 102°C; Ponto de ebulição: maior do que 250°C. F9 – N-beta-(aminoetil)-gama-aminopropilmetil-dimetoxi-silano Estrutura: H2N-(CH2)2-NH-(CH2)3-Si-(O-CH3)3; Massa molar: 206,4; Aspecto: líquido claro; Densidade: 0,980 g/cm3; Ponto de fulgor: 93°C; Ponto de ebulição: 85°C; Apropriado para: acrílico, epóxi, poliamida, poliéter, vinil.

G – Ureido-silanos G1 – Gama-ureidopropil-trialcoxi-silano (50% metanol) Estrutura: H2N-CO-NH-(CH2)3-Si-(O-CH3)(O-CH2-CH3)2; Aspecto: líquido claro; Densidade: 0,920 g/cm3; Ponto de fulgor: 14°C; Índice de refração: 1,380; Apropriado para: celulósicos, fenólicos, polivinilbutiral, ureiaformol.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

G2 – Gama-ureidopropil-trimetoxi-silano Estrutura: H2N-CO-NH-(CH2)3-Si-(O-CH3)3; Massa molar: 222,4; Aspecto: líquido claro; Densidade: 1,15 g/cm3; Índice de refração: 1,386; Ponto de fulgor: 99°C; Ponto de ebulição: 217°C.

H – Isocianato-silano H1 – Gama-isocianato-propil-trietoxi-silano Estrutura: O=C=N-(CH2)3-Si-(O-CH2-CH3)3; Massa molar: 247,3; Aspecto: Líquido claro; Densidade: 0,999 g/cm3; Índice de refração: 1,420; Ponto de fulgor: 77°C; Ponto de ebulição: 238°C; Apropriado para: poliamida, PU, ureia-formol. H2 – Ciano-sulfo-gama-propil-trietoxi-silano Estrutura: CH3-CH2-O-Si-(CH2-CH2-CH2-SCN)(O-CH2-CH3)2; Massa molar: 263; Densidade: 1,030 g/cm3; Apropriado para: elastômeros vulcanizados (ligações monossulfeto). H3 – Cianato-propil-trietoxi-silano Estrutura: O=C=N-(CH2)3-Si-(O-CH3)3.

I – Cloro-silanos I1 – Cloro-propil-trietoxi-silano Estrutura: Cl-(CH2)3-Si-(O-CH2-CH3)3; Massa molar: 230; Densidade: 1,01 g/cm3; Apropriado para: elastômeros clorados; Observação: ligações entre 2 átomos de silício. Tipos de Aditivos

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46

Solventes

Na indústria da borracha são utilizados solventes em diversos estágios do processo produtivo. A preocupação com a toxidez é hoje um aspecto importantíssimo, tendo em vista os efeitos perigosos que a maioria deles apresenta. Produtos que podem provocar câncer: BTX – Benzeno, Tolueno, Xilol (mistura orto, meta e paraxileno); Tetracloreto de Carbono; Tricloroetileno; Percloroetileno; Clorofórmio; Nitrobenzeno – essência de mirbana, nitrobenzina. Os menos tóxicos são: MEK – Metil-etil-cetona; MIBK – Metil-isobutil-cetona; Nafta – Hexano, ciclohexano; THF – Tetrahidrofurano; Benzina; Isoctano (gasolina pura); Dimetil – Formamida.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Tipos de Aditivos

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

III PRODUTOS

Cada produto relacionado na fórmula de composição tem características próprias e em seu lugar só pode ser utilizado um contratipo que tenha as mesmas propriedades, embora tenha outros nomes ou procedências. Produtos

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01

Ácido Benzoico

O ácido benzoico é uma substância orgânica cristalina, branca, cujo ponto de fusão é de 121°C. Pouco solúvel em água, é solúvel em álcool, éter, e solventes aromáticos. É utilizado como retardador do sistema de vulcanização em compostos que começam a apresentar indícios de pré-vulcanização. Nos produtos onde a adesão entre camadas é desejada, pode-se usar o inibidor PVI ou ácido benzoico (retardador), para que o composto atinja baixa viscosidade antes de vulcanizar o que se traduzirá em maior coesão.

02

Ácido Esteárico

Nome usual: Estearina O ácido esteárico pode ser extraído de gordura animal ou vegetal. As gorduras sólidas (sebo, banha) dão um rendimento maior já que a estearina é sólida. Funciona como ativador no sistema de aceleração com enxofre, quando combinado com o óxido de zinco. A reação é a seguinte: Ácido esteárico + ZnO  Estearato de zinco. Como a reação é reversível, pode-se usar o estearato de zinco no lugar de estearina e óxido de zinco, embora a eficácia não seja a mesma e o custo seja maior. Dosagens maiores de 2 phr o tornam retardador de vulcanização e, acima de 5 phr, começa a funcionar simultaneamente como retardador, lubrificante e desmoldante interno. Dosagens excessivas podem determinar a migração “bloom” oleosa. Quando se tem óxido de magnésio na fórmula, o ácido esteárico é adicionado ao mesmo tempo para impedir a adesão às superfícies do misturador. O ácido esteárico contém como impurezas o ácido palmítico e oleico. Por isso, a estearina dupla ou tripla pressão indica maior pureza. Na cura peroxídica normalmente não é utilizada. Em alguns casos, como exemplo na produção de compostos de EVA, é utilizado como desmoldante interno.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

03

Adesivo Metal-Borracha

Os adesivos são utilizados para colagem de elastômeros a metais e outros substratos na fabricação de coxins, buchas, retentores, juntas, correias, mangueiras, entre outras. Podem ser aplicados por sistema de camada única ou dupla, por pincel, rolo, imersão ou “spray”. Marcas comerciais: Adesivos Metal-Borracha Produtos Fabricantes Chemlok Lord Industrial Chemitac Dalton Dynamics Chemosil Henkel Cilbond Morton (Dayton Chemicals) Thixon Morton Ty-Ply-BN Marbor Corp./Lork (Adesivo para PU) Vulcabond TX ICI Quadro 38 – Marcas comerciais: Adesivos Metal-Borracha.

04

Alumina: Al2O3 . 6H20

A alumina (óxido de alumínio) é um pó branco obtido por micronização do mineral coríndon. O óxido de alumínio é utilizado nas lixas e nas borrachas de apagar como abrasivo. É utilizado na limpeza de peças para adesão metal-borracha no lugar do jato de areia. É também um retardante de chama e funciona muito melhor em mistura com o trióxido de antimônio: Sb2O3. 05

Aminox

Antioxidante manchante para proteção contra oxigênio e calor da Uniroyal (atualmente Chemtura). Produto de condensação entre difenilamina e acetona, tem densidade 1,15 e ponto de fusão 85°C/95°C. É solúvel em acetona e dicloroetileno. Dosagem 0,5 a 1,5 phr. Produtos 99

06

Asfalto

O asfalto é um resíduo da destilação do petróleo. Sua composição química é de uma mistura de hidrocarbonetos com mais de 18 carbonos (asfaltenos – produtos cíclicos não aromáticos). É um material preto brilhante que ao ser dissolvido apresenta cor marrom escura. É utilizado como plastificante, amolecedor, compatibilizante de elastômeros de diferentes polaridades (SBR + EPDM) e homogeneizador. Desenvolve brilho nos produtos moldados por compressão, favorece o escoamento melhorando as moldagens. Em produtos com altos teores de carga, funciona como aglomerante.

07

Baquelite

Composto termofixo de dureza elevada, obtido pela cura da resina fenólica novolaca com 10 phr de HMT (Urotropina), a 155°C/170°C. Em compostos de borracha, a mistura de 40 phr de resina fenólica novolaca contendo urotropina, ao ser curada, adquire rigidez e resistência que a tornam adequada para a produção de grande número de artefatos técnicos.

08

Bentonita Sódica

A bentonita é um pó branco constituído por argila lamelar tratada com soda barrilha (Na2CO3) no beneficiamento que promove a esfoliação e inserção do sódio entre as lamelas. A granulometria é determinada em peneira # 300 onde o retido é menor de 1%. Em sua estrutura possui aproximadamente 70% de montmorilonita sob forma de nanopartículas. É excelente carga para elastômeros halogenados, graças à reação do sódio com o halogênio, forma dois sítios reativos de cargas diferentes, um próximo do outro. Em mistura com materiais ácidos funciona como neutralizador. É utilizado como estabilizador dimensional. 100

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

09

BHT

2,6-di-tert-butil-paracresol Antioxidante não manchante adequado para produtos em contato com alimentos. Dosagem 1,0 a 2,0 phr. Marcas comerciais: BHT Produtos Ionol CP Vulkanox BHT Naftonox BHT Naugard BHT Tinuvin 770 Vanlube PCX Coinox Quadro 39 – Marcas comerciais: BHT.

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Fabricantes Degussa – Evonik Lanxess Chemetall Uniroyal (atual Chemtura) Ciba – Geigy Vanderbilt Coin Chemical

Bisfenol A

p, p’-isopropilideno-difenol O Bisfenol A é a matéria-prima para a obtenção de resinas de poliéster insaturado do tipo bisfenólica e éster-vinílica. O Bisfenol A é utilizado em composições de borracha como agente de cura e como bactericida. É solúvel em álcool e insolúvel em água. Não deve ser utilizado em produtos que tenham contato com alimentos. Ponto de ebulição a 4mm Hg – 220°C.

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Breu

O Breu é uma resina vegetal extraída do Pinus Eliottis e tem como principal constituinte o ácido abiético, também conhecido como ácido sílvico ou ácido rosínico. O Breu é utilizado como agente de pegajosidade e eliminador de cheiros amoniacais. O Breu pode sofrer modificações e dar origem a novos produtos de grande interesse para a indústria da borracha. Produtos 101

O Breu, por ser ácido, retarda o sistema de vulcanização. Para neutralizar este efeito, pode-se utilizar o DEG, PEG ou TEA. Reage com o óxido de cálcio, produzindo o Abietato de Cálcio, sólido neutro com menor pegajosidade do que o Breu. O Breu é solúvel em álcool, éter, clorofórmio, toluol. Insolúvel em água e óleos parafínicos. Tipos de breus: – Breu K (escuro); – Breu X (amarelo claro). No mercado existem alguns tipos de Breus Modificados que exercem a função de plastificante a agente de pegajosidade (Tack).

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Carbonato de Cálcio – CaCO3

O carbonato de cálcio apresenta-se natural ou precipitado (ppt); é uma carga branca inerte, de fácil incorporação nos elastômeros e que aumenta a densidade do composto e compromete seriamente as propriedades mecânicas, sobretudo a resistência à tração e à abrasão. É completamente solúvel em HCl 50%, produzindo intensa efervescência. CaCO3 + 2HCl  CaCl2 + H20 + CO2 A aparência usual é de produto mais branco do que o dióxido de titânio, mas tem um poder de cobertura muito menor. No mercado são oferecidos carbonatos de cálcio de faixas granulométricas variadas. Quanto mais fino o CaCO3, melhor o acabamento superficial. O carbonato de cálcio moído (micronizado) tem densidade maior, isto significa menor percentagem de finos do que o obtido quimicamente. A diferença pode ser verificada num composto translúcido. O CaCO3 ppt torna o composto branco e opaco. O CaCO3 micronizado preserva razoavelmente a translucidez. O CaCO3 natural também é conhecido como calcita.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

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Carbeto de Silício

Nome usual: Pó de Esmeril O carbeto de silício (carborundum ou pó de esmeril) é utilizado como abrasivo na fabricação de polidores de borracha para rebarbagem de peças e polimento de metais. Em alguns tipos de freios é utilizado para aumentar o coeficiente de atrito.

14

Caulim

O caulim é uma argila formada por lamelas hexagonais irregulares, utilizado como carga diluente em composições de borracha. Pela presença de ácidos úmicos, o caulim apresenta características levemente ácidas. Por este motivo e, aliando o poder de diluição da massa polimérica, tem ação retardadora no sistema de vulcanização. Graças ao seu poder de absorção, inibe o afloramento de produtos incompatíveis com o polímero-base. Funciona como excelente estabilizador dimensional e retém calor, contribuindo para a vulcanização de artefatos de parede espessa. É isolante elétrico, sobretudo quando se inclui alentada dosagem de óleo parafínico, de parafina, ou de cera de polietileno. Aumenta a dureza, mas compromete as propriedades físico-mecânicas do produto. Usualmente encontrado nos grades caulim rosa e caulim branco, cor originada devido à concentração de óxido de ferro presente no mineral, porém, ambos apresentam mesmo desempenho. O caulim rosa apresenta custo menor em relação ao caulim branco.

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CBS – N-Ciclohexil-Benzotiazil-Sulfenamida

Acelerador manchante de vulcanização. Utilizado em NR, SBR, NBR, BR e IR. Pode ser usado sozinho ou em conjunto com guanidinas, tiazóis, tiúrans ou ditiocarbamatos, os quais atuam como ativadores. Das sulfenamidas, é o que apresenta menor tempo de segurança (menor scorch). Segurança no processo: CBS < TBBS < MBS < DCBS. Produtos

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Não deve ser utilizado em compostos que entram em contato com gêneros alimentícios, pois conferem gosto amargo para os mesmos. Dosagem 1,0/1,5 phr. Marcas comerciais: CBS Fabricantes CBS Meyors Vulkacit CZ Lanxess Banac CBS Bann Química Conac S Du Pont Curax Vanderbilt Cydac American Cyanamid Delac S Naugatuck – Uniroyal (atual Chemtura) Durax Vanderbilt Eveite MS Montecatini Furbac Anchor Chemical Co. Rhodifax 16 Rhodia Rubenamid C General Química Santocure CBS Monsanto (atual Flexsys) Vulcafor HBS ICI Quadro 40 – Marcas comerciais: CBS. Produtos

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Cera de Carnaúba

A cera de carnaúba é uma cera extraída das folhas da carnaubeira. É utilizada na fabricação de velas, ceras e pastas polidoras, vernizes, impermeabilização de papel e auxiliar de processo em composições de fluoroelastômeros. Está disponível para comercialização nos grades T1, T3 e T4, mais clara (creme) à mais escura (marron), respectivamente. A dosagem normal é de 1,0 a 1,5 phr.

17

Cera de Polietileno

Sólido untuoso de propriedades semelhantes à parafina. É utilizada como lubrificante, auxiliar de fluxo e desmoldante interno, mas também como isolante elétrico e agente hidrófobo. Bloqueia a Radiação UV.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Outra utilização é como veículo de dispersão para fabricação de masterbatch de concentrados de cor e aditivos. Marcas comerciais: Cera de Polietileno Produtos Fabricantes CPM 250 M Cerabras Q-Flux PE Quisvi Antilux 500 Rhein Chemie Retiflux Retilox Perlax Ipiranga (atual quantiQ) Proquiwax Proquitec Quadro 41 – Marcas comerciais: Cera de Polietileno.

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Cortiça

A cortiça é um produto vegetal encontrado na casca da Quercus súber. Tem baixa densidade: 0,15/0,20 g/cm3. É um material poroso de células fechadas por isso não absorve água. Embora não seja elástica, apresenta boa resiliência. Foi muito utilizado na fabricação de rolhas, coletes salva-vidas, palmilhas para calçados e gaxetas automotivas. Em alguns produtos de borracha, a cortiça é utilizada para diminuir a densidade do composto.

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Dessecante

Agente: Óxido de cálcio – CaO. Óxido de cálcio tratado superficialmente. Neutralizador de acidez e absorvedor de água contida em componentes da mistura da borracha. Nos sistemas de vulcanização com aceleradores e enxofre, funciona também como ativador Marcas Comerciais: Kezadol (Kettlitz), Retisec (Retilox), Prosec (Proquitec). Dosagem: 5 a 10 phr.

Produtos

105

20

Diatomita

A diatomita é extraída de sedimentos de mares pré-históricos que desapareceram. Ela tem composição complexa, pois é constituída pelas carapaças (frústulas) de algas unicelulares. A diatomita, também conhecida por Kieselguhr como terra diatomácea, terra de infusório e Trípoli, apresenta-se como pó branco, duro e leve; é usada como abrasivo, material filtrante, estabilizador de nitroglicerina (dinamite) e tijolos refratários. Nas composições de elastômero, facilita a incorporação de óleos plastificantes e inibe a exsudação. Celite 577 – Celite Corp.

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Dióxido de silício – SiO2

Nome usual: Sílica As sílicas são compostos oxigenados do silício (SiO2), também conhecidas como Dióxido de Silício ou Bióxido de Silício. A sílica precipitada é obtida a partir da areia e por sucessivos tratamentos físico-químicos, chega a se tornar um pó muito fino de cor branca e com estrutura cristalina amorfa, não oferecendo riscos ao ser humano. As sílicas amorfas são translúcidas e higroscópicas (absorvem água) e são utilizadas como cargas reforçadoras em composições de elastômeros. Quanto maior o tamanho de partícula, mais fácil a incorporação pelo composto, maior a higroscopicidade e menor o poder de cobertura. Quanto menor o tamanho de partícula, maior a tixotropia (gel  sol), a transparência e hidrofobicidade. A densidade desses produtos gira em torno de 2,0 g/cm3. Sua estrutura amorfa responde pela transparência. O índice de refração é próximo a 1,46 e o pH (4g em 100 ml de H2O) se situa entre 3,5 a 7,0. O grau de pureza chega a 99,8% de dióxido de silício (SiO2). A sílica amorfa tem características ácidas e normalmente são neutralizadas com DEG, PEG ou TEA. A sílica precipitada (ppt) não é porosa, mas tem alta atividade superficial e poder de cobertura desde 45m²/g a 225m²/g (nanopartículas). Não se recomenda a neutralização com CaO para evitar a transformação do SiO2 em silicato de cálcio, carga inerte. 106

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Para torná-lo hidrofóbico, basta adicionar-lhe 1 a 2% de DPG (Difenil guanidina) ou 2 a 3% de silano (Si-69). A silanização, além de mudar a estrutura e as propriedades, torna a partícula silicosa mais compatível com o polímero (derivatização), aumentando seu poder de reforço no composto. A sílica derivatizada é hidrofóbica assim como a sílica pirogênica hidrófoba. Para distinguir a sílica amorfa da sílica pirogênica hidrófoba, num copo cheio de água, deixa-se cair uma pitada de sílica. Caso a sílica seja amorfa, absorve água e decanta; caso seja pirogênica hidrofóbica ou derivatizada, não molha, não decanta e, soprando, é levada pelo ar. As sílicas precipitadas amorfas não oferecem riscos à saúde humana, sendo aprovadas para contato com alimentos (BGA – Recomendação XXI e FDA – Capítulo 175/178 – Anvisa Resolução 123). Contudo a manipulação é feita com EPIs adequados. De fato, elas são quimicamente inertes, inodoras, insípidas e transparentes ou translúcidas. Como possuem estrutura química semelhante à do vidro, demoram a aquecer e a esfriar. Esta propriedade é explorada na vulcanização de produtos com paredes espessas (grossas). Também existe a sílica-gel que é utilizada como absorvedor de umidade em laboratório e sachês para absorção de umidade visando a conservação dos produtos frente a esta. A sílica-gel apresenta-se no mercado com ou sem corante, a fim de facilitar a visualização do seu estado de saturação de umidade. Quando saturada (absorveu umidade) adquire coloração rósea. Aquecida a 110°C durante 1 hora, perde água, retornando a cor azul. Marcas comerciais: Sílica Fabricantes Zeosil Rhodia Tixolex Rhodia Tixosil Rhodia Vulkasil Bayer (atual Lanxess) Aerosil Degussa (atual Evonik) Ultrasil Degussa (atual Evonik) Aktisil Struktol Cab-o-sil Cabot Hi-Sil PPG Industries Co. Silene PPG Industries Co. Rubersil Glasven Quadro 42 – Marcas comerciais: Sílica. Produtos

Produtos

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Produto Zeosil 185 Zeosil 175 Zeosil 125 Tixosil 333 Tixolex 28AB Quadro 43 – Sílica: produto x área x pH.

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Área 155/195 m2/g 155/195 m2/g 105/145 m2/g 155/195 m2/g 70/130 m2/g

pH 6,0/7,2 6,0/7,2 6,0/7,2 6,0/7,0 9,5/10,5

Dióxido de Titânio – TiO2

O Dióxido de Titânio é um pigmento branco de grande poder de cobertura que contribui para aumentar o efeito barreira contra penetração da radiação UV e aumenta a impermeabilidade dos filmes de PEBD e EVA. Funciona como estabilizador de pigmentos orgânicos, sobretudo os de cor azul que sem ele podem se tornar verdes, os pigmentos, durante a vulcanização do composto. Possui duas formas de arranjo cristalino: o Anatase e o Rutilo. A forma anatase possui menor custo e menor poder de cobertura, porém grande capacidade de absorção de luz UV. A forma rutilo é a mais comumente utilizada nos diversos nichos de mercado (tintas, pigmentos, borrachas, plásticos), apresentando melhor poder de cobertura e maior custo. O Dióxido de Titânio é um produto polifuncional: – Pigmento branco; – Aumenta a impermeabilidade; – Produto hidrófobo e isolante; – Ativador de pigmentos; – Estabilizador de pigmentos; – Compromete a resistência à abrasão; – Reflete a Radiação UV; – Possui efeito barreira a gases. Características do TiO2 Anatase Densidade 4,2 Calor específico 12,96 Constante dielétrica 48,00 8,00 Poder de cobertura m2/g Tetragonal Sistema cristalino Tamanho do cristal, Å 136,10 Quadro 44 – Dióxido de Titânio: características TiO2.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Rutilo 3,9 13,2 114,00 10,00 Tetragonal 62,40

Marcas comerciais: Dióxido de Titânio Produtos Fabricantes Ti Pure Du Pont Tiona Tibrás (atual Millennium) Rhoditan ATI Rhodia Titanox X White Pigments Quadro 45 – Marcas comerciais: Dióxido de Titânio.

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Dolomita

A dolomita é um mineral constituído por carbonato duplo de cálcio e magnésio [CaMg(CO3)2]. Apresenta cristais hexagonais translúcidos ou transparentes. Dureza Mohs = 4 e densidade 2,9 g/cm3. Reage em contato com ácidos. É utilizada na fabricação de cimento e cal e sais magnesianos. Não apresenta características interessantes para utilização como aditivo em borracha.

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Di-Octil-Ftalato – DOP

O DOP é um plastificante sintético, do tipo éster, líquido, incolor, especial para PVC, NBR. Não pode ser utilizado em produtos que tenham contato com alimentos. Neste aspecto, pode ser substituído por outros plastificantes não ftálicos como o DOA – Di-Octil-Adipato ou plastificantes poliméricos que dificilmente podem ser extraídos do composto vulcanizado. Produtos que entram em contato com alimentos com mais de 5% de gordura toleram no máximo dosagem de 3% de DOP.

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Difenil-Guanidina – DPG

O DPG é um pó acinzentado, manchante, ponto de fusão 145°C e densidade 1,19. Solúvel em hidrocarbonetos, clorofórmio, álcool e éter. Pouco solúvel em água. Produtos

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Acelerador secundário de vulcanização é também ativador de sulfenamidas (CBS). Reage com o dióxido de silício à semelhança dos silanos. Dosagem: 0,25 a 0,50 phr. Não gera nitrosaminas. Marcas comerciais: DPG Produtos DPG Vulkacit D Perkacit DPG Vanax DPG Accelerateur Rapide D DPG DPG Eveite D Rubator DPG Vulcafor DPG Quadro 46 – Marcas comerciais: DPG.

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Fabricantes Meyors Lanxess Monsanto (atual Flexsys) Vanderbilt Saint Denis American Cyanamid Rhodia Montecatini General Química ICI

Ebonite

A ebonite é uma borracha supervulcanizada com excesso de enxofre (25 a 30 phr) e de acelerador (8 phr de TMTD). Durante a reação de vulcanização ocorre a formação de grande volume de gases. Para absorvê-los e desativá-los, adicionam-se 20 phr de CaO o que impede a explosão do produto ao ser aliviada a pressão sobre o molde. A ebonite tem dureza em torno de 90 Shore A. Uma ebonite resiliente pode ser obtida com borracha natural e carbonato de cálcio precipitado como carga.

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Elementos Restritos

Alguns elementos químicos possuem seu uso restrito por serem tóxicos e, por isso, precisam ser conhecidos para evitar a sua utilização, principalmente em composições para contato com alimentos. As diretivas da União Europeia podem ser encontradas no site www.europa.eu.int/eur-lex/en/search.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

1 – SUBSTÂNCIA RESTRITA: ARSÊNIO E SEU COMPOSTO * Nome alternativo: Arsênio * Diretiva da União Europeia: Council Directive 1989/677/EEC; * Método de teste: PrEN 14602:2002 (Total); * Limite aceitável: <10ppm. 2 – SUBSTÂNCIA RESTRITA: TINTURAS AZO * Nome alternativo: Azocolourants, AZO Dyes, Lista completa no Anexo 1 da Europa Directive; * Diretiva da União Europeia: Council Directive 2002/61/EC; * Método de teste: DD CEN ISO TS17234:2003; * Limite aceitável: <30 ppm. 3 – SUBSTÂNCIA RESTRITA: CORANTES AZUIS (BLUE COLORANTS) * Nome alternativo: Lista completa no Anexo 1 da Europa Directive; * Diretiva da União Europeia: Comission Directive 2003/3/EC; * Método de teste: CG-MS; * Limite aceitável: No máximo 0,1% compostos detectados (1000 ppm). 4 – SUBSTÂNCIA RESTRITA: CÁDMIO E SEUS COMPONENTES * Nome alternativo: Cádmio * Diretiva da União Europeia: Council Directive 1991/338/EEC; * Método de teste: BS EN 1122 Total; * Limite aceitável: <10 ppm. 5 – SUBSTÂNCIA RESTRITA: CLORO ALCANOS * Nome alternativo: Chloroalkanes (C10 – C13), SCCP; * Diretiva da União Europeia: Council Directive 2002/45; * Método de teste: GC-MS; * Limite aceitável: <10 ppm. 6 – SUBSTÂNCIA RESTRITA: CROMO 6 * Nome alternativo: Cromo Hexavalente; Cr6; Cr Vl; Crome; Cromates; * Diretiva da União Europeia: Council Directive 1994/62/EEC e 2002/95/EU; * Método de teste: DIN 53314; * Limite aceitável: Não detectável (até 3 ppm). Produtos

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7 – SUBSTÂNCIA RESTRITA: FORMALDEÍDO * Nome alternativo: Formol, Formaldeído; * Diretiva da União Europeia: Council Directive 2002/231 e 2002/371; * Método de teste: DD CEN ISO TS 17226:2003; * Limite aceitável: <100 ppm. 8 – SUBSTÂNCIA RESTRITA: COMPOSTO CHUMBO (LEAD COMPOUNDS) * Nome alternativo: Sais de ligação, Plumbo/compost Plumbic, PB.; * Diretiva da União Europeia: Council Directive 2002/95, 1994/62 e 1989/677; * Método de teste: prEN 14602:2002 (Total); * Limite aceitável: <10 ppm. 9 – SUBSTÂNCIA RESTRITA: COMPOSTO DE MERCÚRIO * Nome alternativo: Quicksilver (Mercúrio) Hydrargyrum, Hg; * Diretiva da União Europeia: Council Directive 2002/95, 1994/62 e 1989/67; * Método de teste: prEN 14602:2002 (Total); * Limite aceitável: Não detectável (até 0,02 ppm). 10 – SUBSTÂNCIA RESTRITA: NÍQUEL * Nome alternativo: Ni; * Diretiva da União Europeia: Council Directive 1994/27; * Método de teste: DIN 38406; * Limite aceitável: 4 ppm. 11 – SUBSTÂNCIA RESTRITA: NITROSAMINAS * Nome alternativo: N-Nitrosamina; Nitrosaminas e as substâncias a ela relacionadas ver Instrução Normativa da União Europeia; * Diretiva da União Europeia: Council Directive 1993/11; * Método de teste: BS em 12868:1999; * Limite aceitável: Não detectável (0,1 ppm).

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

12 – SUBSTÂNCIA RESTRITA: NONILFENOL E SEUS ETOXILADOS * Nome alternativo: NP e NPE; * Diretiva da União Europeia: Council Directive 2003/53; * Método de teste: GC-MS; * Limite aceitável: 100 ppm (soma de nonylphenols, octylphenols e seus etoxilados). 13 – SUBSTÂNCIA RESTRITA: ORGANO TIN COMPOUNDS * Nome alternativo: TBT, DBT, MBT; * Diretiva da União Europeia: Council Directive 1999/51; * Método de teste: DIN 38407 – 13; * Limite aceitável: TBT = 25 ppb Outros = 50 ppb. 14 – SUBSTÂNCIA RESTRITA: FENOL CLORADOS * Nome alternativo: Pentachlorophenol (PCP), Techlorophenol (TeCP) entre outros; * Diretiva da União Europeia: Council Directive 1995/51; * Método de teste: CEN TS 14494 2003; * Limite aceitável: <5 ppm para total de Fenol Clorado. 15 – SUBSTÂNCIA RESTRITA: PESTICIDAS * Nome alternativo: Insecticidas. Tipo 1-DDT, Dieldrin DTTB (Tlmeperone). Tipo 2-DDT, LIndane, Aldrin, Methoxychlor, DDD, DDE, Heptachlor, HEPTACHLOREPOXIDE, HCH, Malathion, Mirex, Parthion, Permethrin; * Diretiva da União Europeia: Council Directive 1976/464; * Método de teste: EPA 8081 ou equivalente; * Limite aceitável: <1 ppm. 16 – SUBSTÂNCIA RESTRITA: FTALATOS * Nome alternativo: Di Ethyl Hexyl Phthalate (DEHP), Di ISO Nonyl Phthalate (DINP), Di Octyl Phthalate (DOP), Di ISO Decyl Phthalate (DIDP), Benzyl Butyl Phthalate (BBP), Di Butyl Phthalate (DBP); * Diretiva da União Europeia: Council Directive 1999/815; * Método de teste: GC-MS; * Limite aceitável: Total menor que 500 ppm. Produtos

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17 – SUBSTÂNCIA RESTRITA: PERFLUOR OCTANO SULFONATOS (PFOS) * Método de teste: GC-MS; *Limite aceitável: <1000 ppm. Na European Chemicals Agency-ECHA (Agência Europeia de Químicos), as seguintes substâncias são classificadas como substances of very high concern-SVHC (substâncias de grande preocupação), são definidas no artigo 57º do Regulamento (CE) nº 1907/2006 (o sistema REACH) e incluem substâncias que são: • cancerígenas, mutagênicas e tóxicas para a reprodução (CMR), que satisfaçam os critérios de classificação na categoria 1 ou 2, de acordo com a Diretiva 67/548/CEE; • persistentes, biocumulativas e tóxicas (PBT) ou muito persistentes e muito bioacumuláveis (mPmB), de acordo com os critérios estabelecidos no Anexo XIII do regulamento REACH; e / ou • identificadas, numa base caso-a-caso, de provas científicas como causando prováveis efeitos graves para a saúde humana ou o ambiente de um nível de preocupação equivalente como aquelas acima (por exemplo, desreguladores endócrinos). Segue relação de substâncias (Atualizado em 01/09/2008): Substância Antraceno 4,4’,Diaminodifenilmetano Dibutil-ftalato (DBP) Ciclododecano Dicloreto de cobalto Pentóxido diarsênico (As2O5) Trióxido diarsênico (As2O3) Dicromato de sódio dihidratado (Na2Cr2O7.2H2O) 5-tert-butil-2,4,6-trinitro-m-xileno Bis(2-etil-hexil-ftalato (DEHP ou DOP) Hexabromociclododecano (HBCDD) Alcanos, C10-13, cloro (parafinas cloradas de cadeias curtas) Oxido de Bis-tri-butil-estanho Hidrogeno-Arsenato de Chumbo Trietil Arsenato Benzil-butil-ftalato Quadro 47: Substâncias de grande preocupação.

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CAS number 120-12-7 101-77-9 84-74-2 294-62-2 7646-79-9 1303-28-2 1327-53-3

Motivo PBT CMR CMR PBT CMR CMR CMR

7789-12-0

CMR

81-15-2 117-81-7 25637-99-4

CMR CMR PBT

85535-84-8

PBT

56-35-9 7784-40-9 15606-95-8 85-68-7

Pbt CMR CMR CMR

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Segundo a Resolução 105 da ANVISA, a qual regulamenta tecnicamente as disposições gerais para embalagens e equipamentos plásticos, inclusive revestimentos e acessórios, destinados a entrar em contato com alimentos, matérias-primas para alimentos, águas minerais e de mesa, assim como as embalagens e equipamentos de uso doméstico, elaborados ou revestidos com material plástico não devem conter os elementos abaixo relacionados em quantidades superiores às seguintes porcentagens (%m/m = percentual em massa por massa): Arsênio

(solúvel em NaOH 1 N)

0,005 % m/m

Bário

(solúvel em HCl 0,1 N)

0,01 % m/m

Cádmio

(solúvel em HCl 0,1 N)

0,01 % m/m

Zinco

(solúvel em HCl 0,1 N)

0,20 % m/m

Mercúrio

(solúvel em HCl 0,1 N)

0,005 % m/m

Chumbo

(solúvel em HN03 1 N)

0,01 % m/m

Selênio (solúvel em HCl 0,1 N) 0,01 % m/m Quadro 48: Limites conc. de metais conforme Resolução 105 – ANVISA.

Também importante citar outros elementos que se classificam como tóxicos: – Antimônio (Sb); – Cobre (Cu); – Cromo VI (Cr); – Estanho (Sn); – Flúor (F2); – Prata (Ag).

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EMCA Sol – quantiQ

Óleo plastificante parafínico grau alimentar. Indicado para composições de NR, EPDM, IIR. Nos compostos de SBR, migra, se a dosagem ultrapassar os limites da compatibilidade.

Produtos

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Enxofre – S

O enxofre é um produto mineral encontrado em jazidas. Na destilação do petróleo um dos subprodutos é o enxofre que pode ter uma participação de 2% a 5% no petróleo. Após beneficiamento é um pó fino, amarelo que se constitui no principal agente de vulcanização. Nas fórmulas de composição o teor de enxofre varia de elastômero para elastômero: NR – 2,5 phr; SBR – 2,0 phr; BR – 2,0 phr; EPDM – 1,8 phr; NBR – 1,8 phr. Não se usa enxofre normalmente em CR, CIIR, BIIR, CPE, Silicone, Fluoroelastômeros e PU. No CR pode-se usar enxofre para eliminar a cristalização precoce, mas neste caso o EPDM oferece melhores resultados. Os enxofres mais utilizados são do tipo ventilados. Quando ocorre a eflorescência em composto não curado, corrige-se o composto misturando meio a meio enxofre ventilado e enxofre insolúvel e a temperatura de vulcanização não pode ser superior a 155°C sob pena de alterar o sistema de cristalização e tornar o enxofre insolúvel capaz de migrar para a superfície. Marcas comerciais: Enxofre Produtos Fabricantes Enxofre Superventilado Intercuf Enxofre Duplamente Ventilado RCN Crystex Monsanto (atual Flexsys) Enxofre insolúvel Meyors Struktol SU Struktol Quadro 49 – Marcas comerciais: Enxofre.

O enxofre elementar geralmente se arranja em estrutura octogonal. Ao ser aquecido, a estrutura se fragmenta em segmentos com número variável de átomos. Quanto mais alta a temperatura, menores os segmentos. A NR vulcanizada a 145°C apresenta interligações com dois ou

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

mais enxofres. Com o tempo e a utilização, aumenta o número de interligações, aumentando a dureza. Enxofre Insolúvel O enxofre insolúvel é uma forma alotrópica amorfa do enxofre elementar polimerizado e com massa molar variável entre 100.000 e 300.000. É insolúvel em dissulfeto de carbono (CS2) e em borracha de um modo geral. A solubilidade depende do elastômero (NR, SBR ou NBR) e da temperatura (quanto mais alta mais solúvel o enxofre). Processado a quente, o elastômero forma solução supersaturada e, com o esfriamento, ocorre a precipitação. A migração se manifesta sob forma de pó esbranquiçado (afloramento). O enxofre insolúvel geralmente apresenta um grau de pureza de 80% e 20% de óleo mineral parafínico. Processado à baixa temperatura, o elastômero não dissolve o enxofre insolúvel, mas o incorpora como um aditivo comum. Contudo, com as temperaturas elevadas (155/170°C) o enxofre insolúvel transforma-se em solúvel e pode aflorar. Por isso para resolver o problema do afloramento aconselha-se a: 1. utilizar enxofre insolúvel mais enxofre solúvel na proporção de 1:1; 2. reduzir ao máximo a temperatura de processamento; 3. utilizar sistemas de cura com doadores de enxofre ou com baixo teor de enxofre; 4. elaborar fórmulas ricas em aditivos adsorventes: sílica, caulim, silitin, diatomita, alumina, silicato de magnésio (talco); 5. reduzir ao máximo o teor de aditivos incompatíveis: plastificantes, lubrificantes; 6. estocar o enxofre insolúvel em local ventilado e abaixo de 40°C na ausência de aminas e amônia, que aceleram a transformação de enxofre insolúvel em solúvel; 7. no processamento, ficar abaixo de 95°C quando se usam aceleradores como TMTD, CBS, DPG e DOTG. Não ultrapassar 110°C quando se utilizam aceleradores como TBBS, MBTS, MBS e TMTM; 8. proceder a vulcanização a temperaturas mais baixas, evitando temperaturas muito elevadas que favorecem a solubilidade do enxofre; 9. garantir que o composto atinja alto índice de vulcanização o que desfavorece o afloramento. Produtos

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Estearato de Potássio

O estearato de potássio é um sabão mole que pode ser utilizado como desmoldante interno em compostos que aderem às paredes das cavidades dos moldes. Usado na cura de borracha poliacrílica. Fabricantes: Bärlocher e Chemson.

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Estearato de Sódio

O estearato de sódio é um sabão sólido que pode ser utilizado como desmoldante interno em composições de elastômeros que tendem aderir as cavidades do molde durante a reação de cura. Utilizado na cura de borracha poliacrílica e HNBR. Fabricantes: Bärlocher e Chemson.

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Estearato de Zinco

O estearato de zinco é utilizado como desmoldante quando se deseja evitar que lâminas ou perfis se soldem uns aos outros. O estearato de zinco pode ser usado na composição como desmoldante interno e como ativador de vulcanização em substituição ao ácido esteárico e óxido de zinco embora com menos eficiência. Fabricantes: Bärlocher e Chemson.

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ETU – Etileno Tiureia 2-mercapto-imidazolina. Acelerador de cura para CR e agente de cura para CIIR (2,5 phr). Produto manchante. Densidade: 1,42.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Marcas comerciais: Etileno Tiureia Produtos Fabricantes ETU Meyors Na-22 Du Pont Aceler 22 Progomme Chemac 22 Chemicon Ethylene Thiourea Summit Noceler 22 Ouchi Shinko Chem. Ind. Pennac CRA Pennsalt Robac 22 Robinson Brothers Warecure C Ware Chemical Corp. Quadro 50 – Marcas comerciais: Etileno Tiureia.

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Farinha de Madeira

A farinha de madeira é um pó muito fino obtido por micronização de madeira. É utilizada como carga diluente e contribui para melhorar a estabilidade dimensional dos vulcanizados. Fabricante: Inbrasfama; 80418 – fina; 2044/55 – grossa; M-140/C – fina marrom.

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Grafite em Pó

O grafite em pó é preto-cinzento que suporta temperaturas muito elevadas. Por ser um produto não reforçante, compromete as propriedades mecânicas, mas se constitui em excelente desmoldante interno, além de sua ação lubrificante. Produtos com altos teores de resina fenólica aderem fortemente às paredes das cavidades dos moldes, mas, com a adição de 5 a 10 phr de grafite, a desmoldagem é perfeita. Mancais, estatores de bombas, tornam-se autolubrificantes quando o composto contém grafite. Embora inerte quimicamente, o grafite não pode ser utilizado em produtos que tenham contato com alimentos. Neste caso, pode-se utilizar teflon em pó com excelentes resultados. Produtos

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HMT – Hexametileno Tetramina – Urotropina

Hexametileno-tetramina – HMT; Dosagem máxima: 10 phr; Utilizada como acelerador primário. Acelerador de baixa atividade e pouco utilizado. Tem ação retardada, sendo usado como acelerador secundário em combinações com tiazóis (MBT, MBTS). Não é efetivo a baixas temperaturas. Funciona como ativador em composições carregadas com sílica. Possível substituto dos tiurans, para evitar a formação de nitrosaminas. Não produz afloramento, mancha. Sólido cristalino branco. Acelerador lento de vulcanização. Reticulante de resinas fenólicas novolaca na dosagem de 9 a 10% calculados sobre a resina. A cura é feita a 160°C/170°C para obter rendimento máximo e eliminar resíduos mal cheirosos. Em composições translúcidas, desenvolve coloração amarelada tanto mais escura quanto maior a temperatura e tempo de vulcanização. Sob ação da luz solar, escurece rapidamente. Marcas comerciais: HMT Produtos Fabricantes Vulkacit H30 Lanxess Aceler HMT Progomme Aceto HMT Aceto HMT Du Pont Vulcalon H e H30 Enro Quadro 51 – Marcas comerciais: HMT.

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Kezadol Vide óxido de cálcio neste capítulo.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

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Litargírio – PbO

O óxido de chumbo é um pó avermelhado com elevada densidade (9,53 g/cm³), insolúvel em água e altamente tóxico. Sua toxidez é cumulativa, pois o organismo não consegue eliminá-lo. A concentração de chumbo no sangue causa doença profissional chamada saturnismo. O Litargírio é excelente isolante elétrico e bloqueia o fendilhamento em série, por isso utilizado em composições para revestimento de cabos elétricos. Em alguns sistemas de cura foi utilizado, mas, em razão de sua elevada toxidez, foi sendo substituído por alternativas mais seguras. O Litargírio em compostos clorados proporciona maior resistência à água, pois o cloreto de chumbo, formado na reação de vulcanização, é repelente à água.

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Litopônio

Pigmento branco constituído de sulfato de bário (70%) + sulfato de zinco (30%). Não substitui o dióxido de titânio, mas pode contribuir para branquear o composto e baratear o custo da fórmula. Assim como ocorre com o carbonato de cálcio, o dióxido de titânio se torna mais efetivo com a presença desses pigmentos brancos.

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MBS – 2-Morfolinotiobenzotiazol

Nome químico: N-oxidietileno-2-benzotiazol-sulfenamida ou 2Morfolinotiobenzotiazol. Acelerador lento, manchante; pó de coloração bege e gerador de nitrosaminas. Uso: quando se requer maior segurança de processo. Exemplos típicos são bandas espessas e extrusão, misturas altamente carregadas com negro de fumo tipo fornalha, misturas que devem ser estocadas por longos períodos tais como camelback. Produtos

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O MBS possui tempo de cura similar ao do TBBS, entretanto apresenta um tempo de scorch superior. Pode portanto substituir o TBBS na mesma dosagem quando se requer maior segurança de processo. É excelente em correias reforçadas com cordão de aço e sua solubilidade é vantajosa para compostos de aplicações dinâmicas. Marcas comerciais: MBS Produtos Fabricantes Vulkacit MOZ Lanxess Accelerator NOBS Meyors Banac MOR Bann Química Delac MOR Uniroyal (atual Chemtura) Morfax Vanderbilt Santocure MBS Monsanto (atual Flexsys) Vulcafor BSM ICI Quadro 52 – Marcas comerciais: MBS.

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MBT – Mercaptobenzotiazol

Acelerador primário de uso geral, não manchante e de ação mais rápida que as sulfenamidas, porém mais lenta que os tiurans e ditiocarbamatos. Não gera nitrosaminas. Não descora e tem leve ação antioxidante. É peptizante para NR. Largamente utilizado em NR, SBR e BR em dosagens de 0,8 a 1,5 phr. É um ótimo acelerador secundário para IIR e EPDM, juntamente com os ditiocarbamatos. É ativado por tiurans (TMTD, TMTM), guanidinas (DPG, DOTG), ditiocarbamatos e aminas em peguenas quantidades (< 1,0 phr). Marcas comerciais: MBT Produtos Vulkacit Merkapto MBT Accelerateur R. G. Ancap Banac MBT Captax Rotax Eveite M MBT MBT

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Fabricantes Lanxess Meyors Saint Denis Anchor Chemical Co. Bann Química Vanderbilt Vanderbilt Montecatini American Cyanamid Duperial

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

MBT MBT MBT Naugex MBT Thiotax Perkacit MBT Rubator MBT Vulcafor MBT Quadro 53 – Marcas comerciais: MBT.

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Imperial Manufacture Landaise Naugatuck (atual Chemtura) Crompton (atual Chemtura) Monsanto (atual Flexsys) Flexsys General Química ICI

MBTS – Dissulfeto de Benzotiazila

Acelerador primário de uso geral, não manchante, de ação semirapida. É muito utilizado em produtos brancos ou com cores claras. Em SBR e BR requer um acelerador secundário para se obter curas mais rápidas. Atua como plastificante e retardante em compostos de CR tipo W. Pode ocorrer scorch em compostos com negro de fumo tipo fornalha. Cheiro característico e sabor muito amargo. Dosagem: 1,0 a 1,5 phr. Podendo ser utilizado acelerador secundário do tipo ditiocarbamatos (0,2 a 0,3 phr) ou DPG (0,4 a 0,6 phr). Pode ser utilizado em conjunto com MBT para balanceamento da curva de cura. Tem ação peptizante na NR. Tem igualmente ação regenerante quando se aplica trabalho mecânico a quente em pó de borracha. Não gera nitrosamina. Marcas comerciais: MBTS Produtos Vulkacit DM MBTS Accelerateur Rapide G S Altax Ancatax Banac MBTS Eveite DM MBTS MBTS MBTS

Fabricantes Lanxess Meyors Saint Denis Vanderbilt Anchor Chemical Co. Bann Química Montecatini American Cyanamid Manufacture Landaise Naugatuck (atual Chemtura) Produtos

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MBTS Naugex MBTS Thiofide Perkacit MBTS Rubator MBTS Vulcafor MBTS Quadro 54 – Marcas comerciais: MBTS.

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Rhodia Uniroyal (atual Chemtura) Monsanto (atual Flexsys) Flexsys General Química ICI

Mica A mica é um produto mineral formado por lamelas silicosas brilhan-

tes. Mica é um nome genérico de grande família mineral de hidrossilicatos de alumínio, potássio, ferro e magnésio. Micas magnesianas: flogopita e biofita. A Mica micronizada (#300) funciona como carga diluente de alto peso específico que não oferece maior vantagem, por isso, raramente utilizada em composições de elastômero.

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Mínio – Pb3O4

Sinônimos: Zarcão, óxido de chumbo vermelho, tetraóxido de chumbo vermelho, tetraóxido de chumbo, laranja mineral, vermelho mineral, vermelho parís e vermelho saturno. Assim como o litargírio, está em desuso devido a sua grande toxidez; vide substância restritas nesta obra. Em borracha foi utilizado como estabilizante térmico (receptor ácido) para borracha poliacrílica.

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Negros de Fumo – Carbon Black

Grupo I Tamanho de partícula: 11 a 19 nm; Poder de cobertura: 140/130 m2/g; Sigla anterior: SAF – Super Abrasion Furnace – N. F. de superresistência à abrasão. 124

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Códigos ASTM: N-110 – SAF; N-119 – SAF; N-121 – SAF-HS (High Structure – alta estrutura); N-155 – SAF; N-166 – SAF; N-195 – SCF (Super Conductive Furnace – N. F. fornalha supercondutivo). Grupo II Tamanho de partícula: 20/25 nm; Poder de cobertura: 120/110 m2/g; Sigla anterior: ISAF – Intermediate Super Abrasion Furnace – N. F. intermediário de super resistência à Abrasão. Códigos ASTM: N-200 – ISAF-LS (Low Structure – baixa estrutura); N-212 – ISAF-SCF; N-219 – ISAF-LS; N-220 – ISAF-HM (High Modulus – alto módulo) – pH = 9,3; N-231 – ISAF-LM (Low Modulus – baixo módulo); N-234 – ISAF-LM; N-242 – ISAF-HS; N-270 – ISAF-HS; N-285 – ISAF-HS; N-293 – ISAF-CF (Conductive Furnace – N. F. fornalha condutivo); N-294 – ISAF – SCF – (Super Conductive Furnace); N-296 – ISAF – CF. Grupo III Tamanho de partícula: 26/30 nm; Poder de cobertura: 90/60 m2/g; Sigla anterior: Várias; Códigos ASTM: S-300 – EPC – (Easy Processing Channel – N. F. canal fácil. processamento – pH 4,50); S-301 – MPC – (Medium Processing Channel – N. F. de médio processamento); Produtos

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S-315 – HAF-LS (High Abrasion Furnace – Low Structure: N. F. fornalha de alta resistência à abrasão, baixa estrutura); N-326 – CRF – Channel Replacement Furnace – N. F. canal contratipo do N. F. fornalha; N-327 – HAF-LS; N-330 – HAF – pH 9,00; N-347 – HAF – HS (High Structure – alta estrutura); N-339 – HAF-HS; N-358 – SPF – Super Processing Furnace – N. F. fornalha de superprocessamento; N-351 – HAF – HS; N-363 – SPF. Grupo IV Tamanho de partícula: 31/39 nm; Poder de cobertura: 70/50 m2/g; Sigla anterior: Várias; Códigos ASTM: N-440 – FF (Fine Furnace: N. F. fornalha fino); N-472 – XCF – ECF (Extra Conductive Furnace – N. F. fornalha extracondutivos). Grupo V Tamanho de partícula: 40/48 nm; Poder de cobertura: 40/30 m²/g; Sigla anterior: FEF – Fast Extrusion Furnace – N. F. fornalha de fácil extrusão; Códigos ASTM: N-539 – FEF-LS; N-542 – FEF-LS; N-550 – FEF; N-568 – FEF-HS. Grupo VI Tamanho de partícula: 49/60 nm; Poder de cobertura: 60/50 m2/g; Sigla anterior: Várias; Códigos ASTM: 126

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

N-601 – HMF – High Modulus Furnace – N. F. fornalha de alto módulo; N-650 – GPF – HS – (General Purpose Furnace – N. F. fornalha de uso geral); N-660 – GPF; N-683 – APF – All Purpose Furnace – N. F. fornalha de uso geral. Grupo VII Tamanho de partícula: 61/100 nm; Poder de cobertura: 30/25 m2/g; Sigla anterior: SRF – (Semi Reinforcing Furnace – N. F. fornalha semi-reforçante); Códigos ASTM: N-724 – APF; N-741 – APF; N-754 – SRF-LS; N-761 – SRF-LM; N-762 – SRF-LM; N-765 – SRF-HS; N-770 – SRF-HM – pH 9,30; N-774 – SRF HM-NS (Non Staining – N. F. fornalha não manchante); N-785 – MPF – (Médium Processing Furnace – N. F. fornalha de processamento médio); N-787 – SRF-HM. Grupo VIII Tamanho de partícula: 101/200 nm; Poder de cobertura: 20/15 m2/g; Sigla anterior: FT – (Fine Thermal – N. F. termal fino). Grupo IX Tamanho de partícula: 201/500 nm; Poder de cobertura: 10/05 m2/g; Códigos ASTM: N-900 – Thermax; N-907 – ; N-990 – MT – Medium Thermax – N. F. termal médio (pH = 8,5). Produtos

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Grupo X N-1020 – Thermax. Observações: 1 – O Grupo 0 (zero) é constituído de partículas cujo tamanho se situa entre 1 e 10 nm. 2 – Os fornecedores de negro de fumo possuem codificação especial, mas basta indicar o código ASTM que eles conhecem o seu produto correspondente. 3 – Outras siglas eventualmente utilizadas: CC – Conductive Channel – N. F. canal condutivo; HPC – Hard Processing Channel – N. F. canal de difícil processamento; HEF – High Elongation Furnace – N. F. de alto alongamento; ECF – Extra Conductive Furnace – N. F. fonralha extracondutivo; FT – Fine Thermal – N. F. termal fino; MPF – Multipurpose Furnace – N. F. fornalha multiuso.

Propriedades e características dos NF para borracha Propriedade

Tipos de Negro de Fumo

Alta tensão de ruptura

N-115, N-220, N-234, N-326, N-375

Boa resistência ao rasgamento

N-326

Alto alongamento

N-326, N-660, N-762

Alto módulo

N-234, N-339, N-347, N-375, N-683

Baixo desenvolvimento de calor

N-660, N-762

Resistência dinâmica ao calor

N-326

Resistência dinâmica à rachadura

N-683

Boa resistência à fadiga

N-683

Resistência à abrasão

N-115, N-220, N-234, N-339, N-375

Melhor qualidade de extrusados e calandrados mais homogêneos

N-234, N-347, N-550, N-683

Dureza

N-115, N-220, N-234, N-339, N-375

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Tabela comparativa dos principais Negros de Fumo Código ASTM

Tipo de NF

Símbolo

Diâmetro da partícula em (µm)

Aplicações

N 110

Fornalha Superabrasão

SAF

0.019

Pneu de caminhão

N 119

Fornalha Superabrasão

SAF-LS

0.019

Pneu de caminhão

N 166

Fornalha Superabrasão Alta Estrutura

SAF-HS

0.019

Aplicações especiais

N 219

Fornalha Super Abrasão Intermediário Baixa Estrutura

ISAF-LS

0.022

Aplicações especiais

N 220

Fornalha Super Abrasão Intermediário

ISAF

0.023

Pneus fora de estrada

N 326

Fornalha Alta Abrasão Baixa Estrutura

HAF-LS

0.026

Peças para motores, correias

N 330

Fornalha Alta Abrasão

HAF

0.029

Laterais de pneus de bicicleta

N 339

Fornalha Alta Estrutura

HAF

0.026

Correias e pneus de carro de passageiro

N 347

Fornalha de Alta Abrasão Alta Estrutura

HAF-HS

0.026

Correias e pneus de carro de passageiro

N 358

Fornalha Superprocessável

SPF

0.027

Correias e pneus de carro de passageiro

N 440

Fornalha Fina

FF

0.033

Materiais Elétricos

N 539

Fornalha de Rápida Extrusão Baixa Estrutura

FEF-LS

0.042

Carcaças de pneu de passeio

N 550

Fornalha de Rápida Extrusão

FEF

0.042

Copos de freios, peças técnicas

N 660

Uso geral

GPF

0.060

Carcaças de pneus, anéis

N 683

Fornalha diversos usos

APF

0.059

Carcaças de pneu, revestimentos

N 762

Fornalha Semirreforçante Baixo Módulo

SRF

0.070

Peças técnicas, mangueiras hidráulicas

N 770

Fornalha Semirreforçante Alto Módulo

SRF-HM

0.062

Laterais de pneus e protetores

N 880

Termal Fino

FT

0.150

Extrusão e cabos de baixa voltagem

N 990

Termal Médio

MT

0.500

Extrusão e cabos de baixa voltagem

Fonte: www.vulcanizar.com.br Produtos

129

Marcas comerciais: Negro de Fumo Produtos Fabricantes Statex Columbian Furnex Columbian Coperblack Columbian Raven Columbian Condutex Columbian Monark Cabot Spheron Cabot Vulcan Cabot Sterling Cabot Printex Evonik Corax Evonik Thermax Cancarb Limited United United 66 Aro Huber Essex Huber Continex Witco Continental Phillblack Phillips Quadro 55 – Marcas comerciais: Negro de Fumo.

46

Nonox OD Antioxidante manchante à base de Difenilamina-Octilada.

Marcas comerciais: Nonox OD Produtos Fabricantes Flectol ODP Monsanto (atual Flexsys) Nonox OD ICI Permanax ODPA Flexsys Quadro 56 – Marcas comerciais: Nonox OD.

47

Octamine

Bis(dimetil-benzil-difenilamina). Antioxidante indicado para CR em produtos submetidos a calor. Em SBR e NBR indicado para resistência contra fadiga por dobramento.

130

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Marcas comerciais: Octamine Fabricantes Octamine Uniroyal (atual Chemtura) Permanax 49 HV Rhodia Quadro 57 – Marcas comerciais: Octamine. Produtos

48

Óleo Plastificante Aromático

O óleo plastificante aromático é indicado para composições escuras de NR, BR, SBR, SSBR, NBR, IR, CR. Os óleos plastificantes aromáticos são considerados manchantes, têm baixa polaridade e são menos voláteis (mais estáveis) em altas temperaturas. A viscosidade deles é mais elevada que a dos óleos parafínicos e naftênicos. A coloração dos óleos aromáticos é bastante escura. Eles também são mais facilmente extraídos em testes de imersão em solventes, principalmente solventes da mesma família (BTX). Por apresentarem componentes solúveis em água, não são indicados para produtos que tenham contato com alimentos: – Massa específica: 1,10; – Ponto de fulgor: 204°C; – Teor de enxofre: 6% máx.; – Índice de refração: 1,5700. Marcas comerciais: Óleo aromático Produtos Fabricantes Extrato Aromático Neutro Pesado NPA Petrobras Óleo Extensor Neutro Pesado NPA Petrobras Dutrex R Shell Flexbor Ipiranga (atual quantiQ) Sundex 8125 Sun Quadro 58 – Marcas comerciais: Óleo aromático.

49

Óleo Plastificante Parafínico

Óleo plastificante parafínico indicado para NR, SBR, BR, CSM, EPDM, IIR, BIIR e CIIR. Produtos

131

Por suas características, os óleos plastificantes parafínicos podem ser considerados mais como auxiliares de processo do que como plastificantes propriamente. Não afetam a coloração dos artefatos. Marcas comerciais: Óleo parafínico Produtos Fabricantes Flexpar Ipiranga (atual quantiQ) Alfa Oil Alfa Química Flexol Humble Oil Flexon 885 Exxon Shellflex 451 Shell EMCA Sol quantiQ Quadro 59 – Marcas comerciais: Óleo parafínico.

50

Óleo Plastificante Naftênico

O óleo naftênico é utilizado tanto como plastificante, quanto como extensor. Possui boa compatibilidade com a grande maioria dos elastômeros comuns. Assim, é possível acrescentar teores mais elevados (comparado aos parafínicos) às composições de borracha. Apresenta uma coloração mais opaca (translúcida). A viscosidade é um pouco maior que a dos óleos parafínicos e também é considerado como não manchante em artefatos de borracha. Confere boa resistência à baixa temperatura. Compatível com NR, SBR e EPDM. Marcas comerciais: Óleo naftênico Produtos Fabricantes Nyflex Nynas Flexnap Ipiranga (atual quantiQ) Flexol Humble Oil Flexon Exxon Shellflex Shell Quadro 60 – Marcas comerciais: Óleo naftênico.

132

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

51

Óleo de Rícino

Óleo vegetal extraído das sementes da mamona. É um excelente plastificante para borracha natural quando se deseja moldagem rica em detalhes. O factis inicialmente era feito a partir do óleo de rícino. 52

Óleo de Silicone

O óleo de silicone é um líquido cristalino de alta viscosidade, utilizado como plastificante dos elastômeros de silicone e EPDM. Comunica aos produtos um aspecto brilhoso. Não muda de cor. Marcas comerciais: Óleo de Silicone Produtos Fabricantes Viscasil H60 GE Oleo DC DOW Corning AK Wacker Rhodiasil Rhodia Baysilone Bayer Quadro 61 – Marcas comerciais: Óleo de Silicone.

53

Óleo Essencial de Pinho

O óleo essencial de pinho é extraído de plantas da família das coníferas (Pinus) e tem odor característico de terpenos. Em razão de sua alta insaturação, reage facilmente, de modo que substâncias mal cheirosas (aminas, mercaptanas, isonitrilas) são transformadas em produtos de odor menos intenso. O forte odor de óleo essencial de pinho pode se tornar desagradável quando dosado em excesso, por isso a moderação também é essencial.

54

Óxido de Cálcio – CaO

Nome usual: Cal Virgem. O óxido de cálcio é um pó branco, corrosivo, que reage energicamente com água para formar o hidróxido de cálcio (cal apagada): Produtos

133

CaO + H-OH  Ca (OH)2 O hidróxido de cálcio não perde água senão quando aquecido acima de 160°C. O óxido de cálcio é muito reativo e tanto absorve água (umidade do ar) como o gás carbônico presente na atmosfera por formar carbonato de cálcio. CaO +CO2  CaCO3 A vida útil em embalagem fechada é de seis meses. Por isso, muitos fornecedores oferecem óxido de cálcio disperso em óleo, o que prolonga a vida útil do produto. Na fabricação de ebonite (8 phr de TMTD e 30 phr de enxofre) há formação de grande volume de gases sulfurosos que precisam ser absorvidos sob pena de causar explosão do artefato ao ser aliviada a pressão após a vulcanização. Adicionam-se ao composto de ebonite 20 phr de CaO que transformam esses gases em sulfatos de cálcio (sólidos), preservando a integridade do artefato. O óxido de cálcio não deve ser utilizado em compostos com dosagens de sílica como carga reforçadora, pois reage com ela formando silicato de cálcio, produto não reforçador. Marcas comerciais: óxido de cálcio Produtos Fabricantes Retisec – CaO tratado Retilox Kezadol – CaO tratado Kettlitz Prossec 90 – CaO tratado Proquitec Quadro 62 – Marcas comerciais: Óxido de Cálcio.

55

Óxido de Ferro – FeO

O óxido de ferro é um pigmento fortemente ácido que retarda o sistema de vulcanização convencional, por isso necessita de neutralização com TEA, PEG. Funções: – Pigmento; – Retardador de vulcanização; – Ponto de fusão: > 1.000°C; – pH = 2,5/3,5. 134

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Marcas comerciais: Óxido de Ferro Produtos Fabricantes Óxido de Ferro Astrall Quimica Bayferox Bayer Quadro 63 – Marcas comerciais: Óxido de Ferro.

56

Óxido de Magnésio – MgO

O óxido de magnésio é fornecido sob forma de pó branco. Aquecido, adquire coloração amarela. Na cura dos elastômeros halogenados (CR), calcula-se 4 phr de MgO para 5 phr de ZnO. No elastômero CIIR o teor de cloro é de 1,8%, então a dosagem de MgO é 1,8 x 4% = 0,07  0,1 phr. No Hypalon, como o teor de cloro é variável, calcula-se a quantidade de magnésio da mesma forma mostrada para o CIIR. Nos demais elastômeros halogenados (CPE, BIIR, fluoroelastômeros), o procedimento é o mesmo porque o Magnésio funciona como receptor de halogênio lábil. A vida útil do MgO é curta, pois reage com o CO2 e umidade do ar à temperatura ambiente, formando carbonato de magnésio (MgO + CO2  MgCO3) e hidróxido de magnésio (MgO + H2O Mg(OH)2), produtos inativos na cura com óxidos metálicos. A vida útil com embalagem bem fechada é de seis meses. Para verificar se houve ou não degradação do óxido de magnésio, é só dissolver em HCl 50%. Havendo efervescência, é prova de que já ocorreu carbonatação. Hoje diversos fornecedores apresentam misturas-padrão de óxido de magnésio em óleo, com o objetivo de prolongar o tempo de vida útil. Marcas comerciais: Óxido de Magnésio Produtos Fabricantes Elastomag 170P Atochem Maglite D Hallstar Scorchgard D Rhein Chemie (dispersão) Struktol 890 (ZnO/MgO) Struktol Óxido de Magnésio FM 10 Buschle & Lepper Quadro 64 – Marcas comerciais: Óxido de Magnésio.

Produtos

135

57

Óxido de Zinco – ZnO

O óxido de zinco é obtido por injeção de forte corrente de ar em cadinho onde o zinco está líquido (fundido). O zinco reage com o oxigênio do ar e forma o óxido. O grau de pureza depende da matéria-prima utilizada: zinco puro ou sucata. O óxido de zinco pode atingir um grau de pureza de 99%. É um pó branco, adstringente, que funciona como ativador do sistema de vulcanização combinado com o ácido esteárico. O óxido de zinco ativo apresenta alta área superficial, que se encontra na faixa de 45 m2/g, sendo dosagem usual 1,5 – 2 phr; enquanto que os óxidos de zinco normais possuem uma área superficial de 5 a 9 m2/g e dosagem de 4 – 5 phr. Também existe o oxido de zinco transparente que contém percentagem elevada de carbonato de zinco, o que o torna mais eficiente e por isso, quando utilizado, pode-se reduzir a dosagem para 2 – 3 phr. Zinkoxyd Aktiv – óxido de zinco ativo da Bayer (Lanxess). Além de ativador de vulcanização, o óxido de zinco é agente de cura parcial para elastômeros halogenados, CR, CPE, CIIR, BIIR, Hypalon. Como ativador de agentes de expansão, baixa o ponto de decomposição das Azodicarbonamidas (8 phr). Com dosagens maiores (10-20 phr) o óxido de zinco melhora a condutibilidade térmica, contribuindo para reduzir o tempo de cura de produtos com paredes espessas (grossas). Dissolve completamente em HCl 50%, sem formar borbulhas. Se houver efervescência, indica presença de carbonato. Aquecido o ZnO adquire coloração amarela. Peso específico: 5,5 g/cm3 Marcas comerciais: Óxido de Zinco Produtos Fabricantes Zinkoxyd Aktiv Lanxess Óxido de Zinco BR 900 Brasóxidos Óxido de Zinco BO Votorantim Metais Oxrubber Auricchio Protox 168 New Jersey Zinc Struktol WB 700 – Dispersão de ZnO Struktol Quadro 65 – Marcas comerciais: Óxido de Zinco.

136

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

58

Parafina

Hidrocarbonetos saturados (alcanos) de cadeia aberta, geralmente com mais de 18 carbonos na molécula. Lubrificante e desmoldante interno. Bloqueador de radiação UV.

59

Parafina Clorada

A parafina clorada é um plastificante especial para CR, CIIR e eventualmente NBR. Geralmente, contém 50% em peso de cloro e por isso é um excelente antichama. É solúvel em clorofórmio, tricloroetileno; insolúvel em água. Densidade: 1,24/1,26. Marcas comerciais: Parafina Clorada Produtos Fabricantes Clorax 50 Bann Química Quadro 66 – Marcas comerciais: Parafina Clorada.

60

Polietileno Glicol – PEG

A utilização de polietileno glicol como auxiliar de vulcanização apresenta muitas vantagens, sendo as principais: Minimiza o efeito da microporosidade intrínseca da sílica, encapsula estas partículas e evita a adsorção dos aceleradores de vulcanização, permitindo utilizar menores quantidades do acelerador e evita prolongar excessivamente o tempo de processo. Facilita a incorporação e melhora a interação carga-polímero, possibilitando a uniformidade das propriedades físicas em todo o lote de borracha, evitando a migração da carga e conferindo melhorias às propriedades, como a resistência ao rasgamento, tensão de ruptura e o módulo. Produz um efeito lubrificante sobre a massa de borracha, melhorando as condições de processamento. Em temperatura ambiente e nas condições de processo de vulcanização, evita o acúmulo no ambiente de trabalho e o risco de explosão. Produtos

137

É fornecido em flocos e tem baixa volatilidade, o que facilita o manuseio e a incorporação do produto, ao contrário do Dietileno GlicolDEG (é liquido), sendo utilizado em menor quantidade. Tem elevado grau de pureza, baixa toxidez e compatibilidade dérmica, sendo apropriado na fabricação de artigos para a pele e produtos destinados à indústria alimentícia. Deve-se utilizar sobre a quantidade da carga ácida: até 5 % para sílica e 1% sobre caulim ou óxido de ferro. Quando misturada em cilindro, deve observar a fusão completa do produto durante a mistura. Marcas comerciais: Polietileno Glicol Produtos Fabricantes Carbowax 3350 Union Carbide Utrarub 4000 F Oxiteno PEG 4000 Diversos Quadro 67 – Marcas comerciais: Polietileno Glicol.

61

Pentaeritritol

Tetrametilolmetano; Pó cristalino branco, solúvel em água insolúvel em BTX; Ponto de ebulição: 276°C; Ponto de fusão: 262°C; Densidade: 1,40; Combustível não tóxico; Utilizado em composições de Hypalon (30 phr) com 40 phr de MgO, 20 phr de TMTD.

62

Plastificantes Vide óleo Aromático, Naftênico, Parafínico e Silicone.

138

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

63

Plastificantes Poliméricos

Plastificantes poliméricos são produtos orgânicos sintéticos com elevada massa molar. Por possuírem extensa cadeia carbônica, misturam-se com as macromoléculas poliméricas e sua extração torna-se difícil e geralmente incompleta, por isso são recomendados em produtos onde se quer evitar a ocorrência da exsudação e, em menor grau, a extração em contato com produtos que se deseja isentar de contaminações. Quando a extração de plastificantes usuais ocorre provocando aumento da dureza, recomenda-se a utilização parcial ou total de plastificantes poliméricos. Marcas comerciais: Plastificantes Poliméricos Produtos Fabricantes Paraplex C. P. Hall Viernol Scandiflex Quadro 68 – Marcas comerciais: Plastificantes Poliméricos.

64

Pó de Borracha

O pó de borracha tem hoje muitas aplicações como: aditivo para asfalto na pavimentação de rodovias, onde aumenta a durabilidade da pista de rolamento; como suporte para grama sintética em quadras esportivas; como carga em composição de borracha (#40); e como matéria-prima para produção de regenerado. O pó #40 é o mais comercializado, sendo obtido a partir de pneus velhos e se constitui num componente de grande valor porque propicia um aumento de volume desproporcional ao aumento de peso; assim, o composto torna-se menos denso. O que enche a cavidade do molde é o volume do material e não o peso. Pode-se obter maior número de artefatos do que o obtido com o mesmo peso de outro composto mais denso. Cada elastômero tem capacidade limitada de incorporar aditivos e, sobretudo, pó de borracha.

Produtos

139

Dependendo do elastômero, da granulometria do pó e dos demais componentes da mistura, as dosagens podem chegar a 200% e até 300% e o composto ainda pode ser processado normalmente. A mistura feita em bambury a quente com peptizante (MBT ou MBTS) produz a regeneração superficial que facilita a sinterização dos grãos de borracha e passam a funcionar como se estivessem regenerados. A utilização crescente que hoje se verifica desse produto viabiliza unidades recicladoras de pneus velhos e rebarbas industriais. A natureza agradece.

65

Pó de Teflon

O Teflon em pó é utilizado como carga em composições de NBR para aumentar a resistência ao calor e aos derivados de petróleo. A temperatura de cura é alta (165°C a 170°C), o que propicia um acabamento superficial de excelente qualidade e desmoldagem normal. A dosagem é baixa: 3 a 5 phr. Fornecedores: – Uniflon, – Whitford, – Aflon.

66

Quartzita – Pó de Quartzo Micronizado

O pó de quartzo é utilizado como carga em silicone, pois não tem atividade superficial. É uma maneira de reduzir custos, mas só é válida para produtos que não sejam submetidos a fortes solicitações mecânicas. Para essas aplicações existem alternativas mais inteligentes que aprimoram as propriedades dos elastômeros de silicone, como por exemplo, fibra de vidro ou sílica pirogênica. O pó de quartzo é utilizado como abrasivo em composições de polidores de borracha quando se deseja trabalhar produtos de vidro. O carbeto de silício (Carborundum ou pó de esmeril) não consegue desgastar o vidro, mas o pó de quartzo sim.

140

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

67

Resina Fenólica Reativa (tipo Novolaca)

Resina fenólica reativa da Schenectady/CRIOS. É um pó amarelo com 10% de HMT, utilizado para aumentar a dureza de compostos de borracha, sobretudo quando se deseja atingir os valores máximos nesta propriedade. A dosagem varia de acordo com a rigidez pretendida e pode chegar a 45 phr. A cura é feita a 160°C/170°C para atingir reticulação máxima e eliminação de resíduos de forte odor. Quando a cura é deficiente, o produto percutido tem som amortecido. Quando a cura atingiu alto índice, o artefato ao ser percutido emite som de madeira enrigescida. Marcas comerciais: Resina fenólica reativa Produtos Fabricantes SP-6600 Schenectady/CRIOS THOR MD Alba atual Hexion Resafen (antiga Varcum HF-328) Resana (atual Reichold do Brasil) Quadro 69 – Marcas comerciais: Resina fenólica reativa.

68

Resina Fenólica Não Reativa

A resina fenólica novolaca da Schenectady/CRIOS SP-1068 é utilizada em elastômeros polares para melhorar a adesão metal-borracha. Aumenta a coesão consideravelmente com apenas 3 phr. É igualmente aditivo importante em adesivos de policloropreno (CR) base solvente. Também é utilizada como agente taquificante em elastômeros.

69

Resina de Cumarona-Indeno

A resina de cumarona-indeno é um plastificante adequado para elastômeros polares, sobretudo os NBR. É comercializada sob forma sólida (escamas) e sob forma líquida de alta viscosidade. Produtos

141

Foi listada como suspeita de ter características carcinogênicas e retirada do mercado. Atualmente é utilizada em alguns casos especiais, pois o lançamento no mercado das Resinas Unilene (de características não tóxicas) restringiu-lhe a demanda. Cumar MH – Neville.

70

Resina Taquificante

A resina taquificante é obtida sinteticamente e se constitui num aglomerante compactador que desenvolve a pegajosidade. Como as demais resinas, ela também reduz a resistência à abrasão, mesmo em baixa dosagem. Contra-tipos: Protack, Unilene, Comarlub, SP-1068.

71

PVI – Inibidor de Vulcanização

Inibidor de vulcanização lançado pela Monsanto (atual Flexsys). Sua função é a de impedir a pré-vulcanização durante a estocagem de produtos acelerados. Favorece a moldagem por compressão, pois o composto aquecido tem maior fluidez e molda antes do início da reação de vulcanização. O “scorch” é maior quando o inibidor está presente, mas a curva de vulcanização atinge o ótimo de cura sem atraso. Isso diferencia o inibidor do retardador, pois o retardador prolonga o tempo para chegar ao mesmo nível de cura. Marcas comerciais: Santogard PVI Produtos Fabricantes Retard Q Quisvi CTP-80 Foundry Rhenogran PVI Rhein-Chemie Santogard PVI Monsanto (atual Flexsys) Quadro 70 – Marcas comerciais: PVI.

142

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

72

S-6H

A resina de alto teor de estireno é o inverso do SBR em sua composição: Produto S-6H SBR 1502 Quadro 71 – S-6H.

Teor de estireno % 75/77 23/25

Teor de butadieno % 23/25 75/77

A resina S-6H é um contratipo do Pliolite da Goodyear. A Petroflex comercializou durante anos a Resina EPE-55 que era formada por 50 partes de SBR 1502 e 50 partes de estireno. O S-6H é uma resina reforçante que aumenta a dureza, a resistência à tração e à abrasão. Fornece boa estabilidade dimensional aos produtos, mas aumenta a deformação permanente por compressão. Melhora o escoamento em produtos moldados por compressão.

73

Sillitin

O sillitin é um pó branco de granulometria rica em finos, favorece a obtenção de extrusados lisos com brilho. É um silicato com beneficiamento especial. Funciona muito bem como estabilizante dimensional. Marcas comerciais: Sillitin Produtos Sillitin Quadro 72 – Marcas comerciais: Sillitin.

74

Fabricante Kettlitz

Struktol A-60 Sabão de zinco obtido com ácidos graxos insaturados. É um agente de escoamento (flow). Contratipo QUISVI: Qflux 60.

Produtos

143

75

Struktol SU-95 Batch de enxofre; 95% de enxofre solúvel; 5% de dispersante orgânico; Contratipo Vulcapellet S-80 (Foundry).

76

Struktol WB-212  Emulsão de ésteres de ácidos graxos de elevada massa molar. Auxiliar de processo. Contratipo QUISVI: Qflux 21.

77

Struktol WB-300

Mistura de ésteres alifáticos e aromáticos de alta massa molar. Plastificante utilizado em compostos de NBR, NBR/PVC, ECO, ACM.

78

Struktol WB-700 Dispersão de óxido de zinco; 91% de óxido de zinco; 9%de dispersante; Contratipo Vulcapellet ZnO 80 (Foundry).

79

Struktol WB-900 Dispersão de óxido de magnésio; 75% de óxido de magnésio; 25% de dispersante; Propriedades e aplicações: vide óxido de magnésio.

144

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

80

TAC Coagente Cianeto de trialila; Coagente de cura peroxídica.

Marcas comerciais: TAC Produtos Fabricantes Rhenofit TAC/S Rhein Chemie (Lanxess) Rhenogram TAC-50 Rhein Chemie (Lanxess) TAC/GR Kettlitz Quadro 73 – Marcas comerciais: TAC.

81

TAIC Coagente Tri-alil-isocianeto; Coagente de cura peroxídica; Indicado para fluorelastômeros. Marcas comerciais: TAIC

Produtos Rhenogran TAIC-50 Quadro 74 – Marcas comerciais: TAIC.

82

Fabricantes Rhein Chemie (Lanxess)

Talco

O talco é um pó branco acinzentado com peso específico 2,77g/cm3 e pH 8,9. Análise típica revela que contém aproximadamente: 59% de dióxido de silício; 31% de óxido de magnésio; 1% de alumina; 0,6% de Fe2O3 (óxido de ferro III); 1,5% de óxido de cálcio; Teor de umidade: mais ou menos 6%. Isso permite escrever uma fórmula que expressa com bastante aproximação a composição do talco. Mg3H2O(SiO3)4 + impurezas (FeO3 + CaO). Produtos

145

O talco não é utilizado regularmente como carga em composições de borracha. É mais utilizado como um produto antiblocking para impedir que lâminas de composto não vulcanizado grudem entre si quando empilhadas. Contudo, o talco é excelente para produtos extrusados, pois sua estrutura lamelar funciona como absorvedora de plastificantes, permitindo obter baixa viscosidade mesmo com altos teores de carga. Como é um mineral mole (Dureza Mohs 1,0 a 1,5), não desgasta os equipamentos e tem efeito lubrificante. Cilindros revestidos com borracha de baixa dureza apresentam melhor acabamento quando o talco é utilizado como componente. As principais características do talco são a suavidade, lamelaridade, inércia química e hidrofobicidade. Elevados teores destes materiais reduzem a concentração de plastificante livre no composto, comunicando-lhe excelente impermeabilidade (baixa absorção de água) e resistência à migração de componentes na mistura. Dessa maneira se reduz ou até elimina o amarelamento e a eflorescência que ocorre com a exposição à luz e o passar do tempo. O abaixamento da viscosidade pode chegar próximo a 35% em relação a outras cargas minerais. A silanização dos talcos apresenta melhoria significativa das propriedades não apenas na compatibilidade com os polímeros, mas ainda maior hidrofobicidade e reforço nas características mecânicas. Isso explica por que o consumo de talco em composições de borracha vem aumentando significativamente. O reforço só ocorre se houver coesão entre a carga e o polímero quando comparado aos caulins e outros silicatos de mesma granulometria. Mas para que tudo isso aconteça é necessário que a partícula de talco seja derivatizada. A derivatização de partículas lamelares é feita com silanos. A silanização “in situ” produz melhores resultados do que a que é feita previamente ao processo de mistura da carga com o polímero porque torna a partícula derivatizada já dispersa no polímero, permitindo desenvolver propriedades mais salientes de reforço. Diferentemente do que se fez até hoje, onde a carga não apenas era utilizada como agente de reforço, mas sobretudo, como diluente redutor de custos pelo aumento do volume, busca-se tirar maior proveito das características de cada material para obter melhorias até bem pouco tempo ignoradas. 146

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Enquanto os silicatos de alumínio como o caulim (Al2O3 . 2SiO2 . 2H2O) e as argilas em geral são hidrófilas, os talcos (3MgO . 4SiO2 . H2O conhecidos como grafites minerais, talcos, esteatita) são hidrófobos, resistentes a ácidos, álcalis e solventes orgânicos.

83

TETD

Dissulfeto de tetraetil-tiuram. Superacelerador de vulcanização e doador de enxofre. Acelerador não manchante com aplicações similares ao TMTD. Apresenta menor tendência à pré-vulcanização que os outros tiurans. É utilizado em látex quando se quer melhor scorch. Marcas comerciais: TETD Produtos Fabricantes Aceto TETD Aceto Ancazide ET Anchor Chemical Co. Ethyl Thiran Pennsalt Ethyl Tuads Vanderbilt Perkacit TETD Flexsys Robac TET Robinson Brothers Super Acelerador 481 Rhodia Thiuram E Du Pont Vulcafor TET ICI Vulcalon TETD Enro Quadro 75 – Marcas comerciais: TETD.

84

THOR MD Vide resina fenólica reativa.

Produtos

147

85

TMTD

Dissulfeto de tetrametil-tiuram. Superacelerador de vulcanização, não manchante e não descolorante, sendo indicado para artefatos de cores claras. Densidade: 1,39. Solúvel em acetona, tricloroetileno, benzeno e cloreto de metila. Insolúvel em água e hidrocarbonetos. Ativado por ácido esteárico e óxido de zinco. Acelerador secundário em combinação com sulfenamidas ou tiazóis. Doador de enxofre em sistemas de cura com pouco ou sem enxofre elementar. Ao se decompor, fornece 13% de enxofre nascente (molecular de alta reatividade). Melhor combinado com DTDM. Como ativador, fornece cura rápida e alto módulo, sendo principalmente usado com MBTS, MBT e sulfenamidas (dosagens de 0,2 e 0,6 phr). Tem a tendência para aflorar em dosagem acima de 1 phr, limitando seu uso. Pode causar irritação na pele e nos olhos. Marcas comerciais: TMTD Produtos Fabricantes Accelerateur rapide TD Saint Denis Aceto TMTD Aceto Banac TMTD Bann Química Cyuram DS American Cyanamid Methyl Thiuram Pennsalt Methyl Tuads Vanderbilt Perkacit TMTD Flexsys Robac TMT Robinson Brothers TET Henley Henley Thiurad Monsanto (atual Flexsys) Thiuram M Du Pont TMTD Meyors TMTD 501 Rhodia Tuex Crompton (atual Chemtura) Vulcacure TMD Alco Vulcafor TMT ICI Vulcalon TMTD Enro Vulkacit Thiuram Lanxess Quadro 76 – Marcas comerciais: TMTD.

148

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

86

TMTM

Monossulfeto de tetrametil-tiuram. Pó amarelo, densidade 1,37. Ponto de fusão: 103°C. Massa molar: 208. Parcialmente solúvel em álcool. Insolúvel em água e hidrocarbonetos. Uso similar ao TMTD, porém mais seguro no scorch, por isso utilizado em camelback. Pode ser utilizado como acelerador primário em compostos brancos e coloridos. A dosagem é similar ao TMTD. Fornece uma cura rápida e permite um composto com boa estabilidade em estoque devido ao scorch mais seguro. Dosagens típicas em conjunto com sulfenamidas são: 0,2 a 0,3 phr com CBS; 0,7 a 1,0 phr com TBBS. Marcas comerciais: TMTM Produtos Fabricantes Aceto TMTM Aceto Ancazide IS Anchor Chemical Co. Banac TMTM Bann Química Cyuram MS American Cyanamid Monex Uniroyal (atual Chemtura) Mono-Thiurad Monsanto (atual Flexsys) Pennac MS Pennsalt Perkacit TMTM Flexsys Robac TMS Robinson Brothers Thionex Du Pont TMTM 500 Rhodia TMTM Meyors TMTM Henley Henley Unads Vanderbilt Vulcafor MS ICI Vulcalon TMTM Enro Vulkacit-Thiuram MS Lanxess Quadro 77 – Marcas comerciais: TMTM.

87

TRIM Coagente Trimetilol-propano-trimetil-metacrilato – TMPTMA. Coagente de cura peroxídica. Reticulante para PU. Produtos

149

Marcas comerciais: TRIM Produtos Fabricantes Retilink T-70 Retilox Bisomer TMPTMA ISC Rhenofit TRIM/S Rhein-Chemie TMPTMA Bisomer TMPTMA Degussa-Hülls (Evonik-Degussa) SR350 Sartomer Quadro 78 – Marcas comerciais: TRIM.

88

TSH – Tolueno-Sulfonil-Hidrazida

O TSH é um agente de expansão inodoro. Produz células fechadas. Decomposição inicia a 145°C. Ideal para produtos expandidos de borracha natural que são vulcanizados a temperaturas inferiores a 150°C. Também utilizado em compostos de perfis expandidos em EPDM.

89

OBSH – Oxibis-Benzeno-Sulfonil-Hidrazida

O OBSH é um agente de expansão inodoro. Produz células fechadas. Decomposição inicia a 160°C. Utilizado em produtos expandidos de borracha sintética como CR, NBR, SBR e plásticos.

90

Unilene

Produto da Petroquímica União-PQU (atual Braskem). É um agente de pegajosidade, homogeneizante, compatibilizante e agente de escoamento. Compromete a resistência à abrasão. Seus grades baseiam-se na temperatura de fusão. Ex.: A-80, A-100, B-120. Dosagem: 2,5 a 10 phr. 150

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

91

Urotropina – HMT Vide HMT – Hexametileno tetramina.

92

Vaselina

A vaselina é uma mistura de hidrocarbonetos parafínicos (alcanos) com mais de 18 carbonos na cadeia. Ela pode conter hidrocarbonetos líquidos e apresentar-se sob forma de líquido viscoso, mais comumente encontrada sob forma de pasta. É veículo para pomadas e lubrificantes. Muito compatível com EPDM e elastômero Butil, quando pode ter dosagens elevadas. É utilizada em composições onde se deseja diminuir a pegajosidade. Dosagens médias ou elevadas promovem sua migração (exsudação). Não é recomendada em produtos onde a adesão é propriedade importante. Na extrusão facilita a obtenção de perfis lisos. Dosagem: 0,5 a 3,0 phr.

93

Vulcacel BN 94 – DNPT

Dinitroso-pentametileno-tetramina. Agente de expansão utilizado em elastômeros expandidos. Confere odor característico de “peixe podre”. Espansor gerador de nitrosamina, por esse motivo está em desuso. Marcas comerciais: – Vulcacel BN-90-ICI; – Espon; – Geracel; – Micropor DN.

Produtos

151

94

Vulcatard A Retardador de vulcanização. N-nitroso-difenilamina.

Marcas comerciais: Vulcatard A Produtos Fabricantes Curetard A Monsanto (atual Flexsys) Vulcatard A ICI Quadro 79 – Marcas comerciais: Vulcatard A.

95

Vulcanox 4020 – 6PPD

N-1,3-isopropil-N’-fenil-p-fenileno-diamina. Antiozonante manchante originalmente da Naugatuck, depois Uniroyal e por fim Chemtura. Corresponde ao Vulkanox 4020 Lanxess. Densidade = 1,07; Ponto de amolecimento: 45°C; Solúvel em acetona e BTX; Insolúvel em água, querosene; Massa molar 290; FDA 177.2600 LC = 5% máx. Marcas comerciais: Vulcanox Produtos Fabricantes Vulkanox 4020 Lanxess Santoflex 13 Flexsys Flexzone 7P Uniroyal (atual Chemtura) Quadro 80 – Marcas comerciais: Vulcanox.

96

ZBDC

Dibutil-ditiocarbamato de zinco. Superacelerador de vulcanização. Gera nitrosamina. Uso similar ao ZMDC e do ZEDC, entretanto em composições de látex fornece uma cura mais rápida que ambos. Em borracha sólida é mais lento que o ZMDC e ZEDC e apresenta um tempo de scorch mais elevado. 152

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Utilizado em compostos de EPDM em percentuais superiores ao ZMDC e ZEDC por apresentar maior solubilidade, não migrando. Os ditiocarbamatos de zinco são mais usados em borracha sólida. São também uma ótima alternativa para os tiurans quando se deseja uma cura mais rápida, podendo substituí-los parcialmente, evitando os problemas de afloramento em curas do tipo eficiente e semieficiente. Marcas comerciais: ZBDC Produtos ZBDC Vulkacit LDS Butazate Butyl Zimate Perkacit ZBDC Super Acelerador 1105 Vulcafor ZEP Vulcalon ZBDC Vulcatex ZBDC Quadro 81 – Marcas comerciais: ZBDC.

97

Fabricantes Meyors Lanxess Uniroyal (atual Chemtura) Vanderbilt Flexsys Rhodia ICI Enro Enro

ZDEC

Dietil-ditiocarbamato de zinco. Densidade: 1,50. Massa molar 361. Superacelerador de vulcanização. Uso similar ao ZMDC, em látex fornece cura mais rápida, em borrachas sólidas é mais lento que o ZMDC, e apresenta um scorch mais elevado. Marcas comerciais: ZDEC Produtos Vulkacit LDA ZDEC Aceto ZDED Ancazate ET Cyzate E DEDZn 1505 Ethasan Ethazate Ethyl Ziram Ethyl Zimate

Fabricantes Lanxess Meyors Aceto Anchor Chemical Co. American Cyanamid Rhodia Monsanto (atual Flexsys) Crompton (atual Chemtura) Pennsalt Vanderbilt Produtos

153

Perkacit ZDEC Robac ZDC Vulcacure ZE Vulcafor ZDC Vulcalon ZEDC Vulcatex ZEDC Quadro 82 – Marcas comerciais: ZDEC.

98

Flexsys Robinson Brothers Alco ICI Enro Enro

ZMBT

Mercaptobenzotiazolato de zinco. Pó branco, densidade 1,70. Massa molar: 397. Superacelerador de vulcanização, sendo a principal aplicação em látices de borracha natural e sintética, onde é utilizado como acelerador primário em combinação com ditiocarbamatos. Os filmes de látex vulcanizados com ZMBT apresentam alto módulo; além disso obtém-se uma boa DPC nas espumas de látex, sem aumento do tempo de cura. Em borrachas sólidas comporta-se de modo similar ao MBT com pequena melhoria no scorch. Marcas comerciais: ZMBT Produtos Vulkacit ZM ZMBT Accelerateur Rapide GZ-2 Bantex Eveite MZ MBTZn MBTZn O-X-A-F Pennac 2T Perkacit ZMBT Robac MZI Rubator ZMBT Vulcacure ZT Vulcafor ZMBT Zenite Zetax MP Zinc Ancap ZMBT Quadro 83 – Marcas comerciais: ZMBT.

154

Fabricantes Lanxess Meyors Saint Denis Monsanto (atual Flexsys) Montecatini Manifacture Landaise Rhodia Uniroyal (atual Chemtura) Alco Flexsys Robinson Brothers General Química Alco ICI Du Pont Vanderbilt Anchor Chemical Co. American Cyanamid

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

99

ZMDC

Zinco metil-ditiocarbamato. Superacelerador de vulcanização não manchante e mais ativo que os tiurans. Muito usado em artefatos de cores claras e brilhantes. Vulcaniza em baixa temperatura sendo empregado em artefatos de paredes espessas nas camadas mais internas. Processamento mais sujeito ao scorch que os tiurans e usado como acelerador secundário em conjunto com tiazóis. Utilizado em borrachas de baixa insaturação como EPDM, IIR e também látices naturais e sintéticos. Os ditiocarbamatos são usados como aceleradores secundários em doses abaixo de 0,5 phr em NR. Em borrachas de baixa insaturação esta dosagem pode aumentar quando se requer cura mais rápida, porém pode ocorrer redução de propriedades mecânicas. Marcas comerciais: ZMDC Produtos

Fabricantes

ZMDC Vulkacit LDA Quadro 84 – Marcas comerciais: ZMDC.

100

Meyors Lanxess

ZBEC

Dibenzilditiocarbamato de Zinco. Acelerador de vulcanização. Pó branco a amarelado. Não gera nitrosaminas, opção ao ZEDC, TMTD, TMTM. Acelerador primário para borracha natural e sintética, como NR, IR, BR, SBR, NBR e EPDM . Pode ser usado como um acelerador primário ou secundário com tiazóis e sulfenamidas. Marcas comerciais: ZBEC Produtos ZBEC Vulkacit ZBEC Quadro 85 – Marcas comerciais: ZBEC.

Fabricantes Meyors Lanxess

Produtos

155

156

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Produtos

157

158

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

IV INFORMAÇÕES GERAIS

Informações Gerais

159

01

Densidade Líquidos Água destilada (4°C) DEG (Dietileno glicol) DOP (Di-octil-ftalato) Gasolina Glicerina anidra Óleo combustível Óleo diesel Óleo de linhaça Óleo lubrificante Óleo plastificante aromático Querosene Trietanolamina (TEA) Tricloroetileno Densidade e Ponto de Ebulição Densidade Líquidos 3 (a 20°C, g/cm ) Acetona 0,79 Álcool etílico 0,82 Benzeno 0,88 Dissulfeto de carbono 1,25 Tetracloreto de Carbono 1,60 Óleo de mamona 0,96 Clorofórmio 1,49 Éter etílico 0,71 Acetato de etila 0,90 Glicerina 1,26 MEK (metil-etil-cetona) 0,81 Cloreto de metileno 1,33 Tolueno 0,87 Tricloroetileno 1,47 Xilol 0,86

Sólidos ABS Aço carbono Aço inox Ácido esteárico Alcatrão de pinho Alumínio

160

Densidade e Ponto de Fusão Densidade 3 (a 20°C, g/cm ) 1,05 7,80 7,80 0,89 1,08 2,70

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Densidade 3 (a 20°C, g/cm ) 1,00 1,12 0,98 0,68 1,26 0,92 0,86 0,93 0,91 1,10 0,82 1,12 1,47 Pto Ebulição (°C) 56 78 80 46 77 – 61 34,5 70 / 80 290 79 / 81 40 111 88 140 Pto Fusão (°C) 112 1.500 1.450 49 / 52 658

Areia seca Asfalto oxidado Bicarbonato de sódio Borracha butil Borracha composta Borracha EPDM Borracha natural Borracha nitrílica Borracha NBR/PVC Borracha Polibutadieno Borracha Policloropreno Borracha poli-isopreno Borracha de silicone Breu Bronze Cal viva (CaO) Carbonato de cálcio ppt Carbonato de magnésio Caulim Cera de carnaúba Chumbo Concreto Cortiça Couro seco CZ (sulfenamida) DBP DPG DPPD Enxofre insolúvel Enxofre ventilado Epoxi (resina) Estearato de zinco Factis Fibras de algodão Gesso Grafite Latão (36Cu / 37Zn) Litargírio Litopônio Mármore MBT MBTS Melamina-formol Methasan / mathazate ETU Negros de fumo fornalha

1,50 1,05 / 1,40 2,20 0,91 0,91 / 1,60 0,85 / 0,86 0,94 0,95 / 1,00 1,00 / 1,10 0,94 1,26 / 1,30 0,92 1,80 1,10 7,40 / 8,90 2,19 2,60 / 2,65 2,24 2,55 / 2,70 0,99 11,34 1,85 / 2,45 0,10 / 0,30 0,85 1,30 1,04 1,17 / 1,23 1,22 1,97 / 2,03 2,07 1,10 1,10 1,05 / 1,06 1,05 2,30 2,40 8,40 9,30 4,30 2,50 1,50 1,54 1,60 1,66 1,43 1,80

1.480 80 / 100

89 / 90 900

330

143 / 147 130 110

1.000

177 170 240 195

Informações Gerais

161

Óxido de ferro Óxido de magnésio Óxido de zinco PA.6 (Naylon 6) PAN (antioxidante) PBN (antioxidante) Parafina PEAD (polietileno) PEBD (polietileno) PP (polipropileno) PS (poliestireno) PTFE (teflon) PVI (Santogard) Resina de cumarona-indeno Resina Unilene A-80 RZ-100 (acelerador) S-6H Santocure NS Sílicas precipitada Sulfasan R Talco TiO2 (anatase) TiO2 (rutilo) TMTD Tijolo refratário Uréia Urotropina Vidro plano Vocol (acelerador) Vulcacel BN 94 ZDC (acelerador) Zinco metálico ZMBT (acelerador)

02

210 / 220 56 105 52 130 96 / 113 88 / 98 90

96 123

137 / 145

700

171 / 183 419

Correlação de ensaios entre normas

Ensaio Características de cura – Reograma Deformação permanente (Compression Set) Desgaste por abrasão Dureza – shore A Envelhecimento acelerado Fadiga por dobramento (De Mattia)

162

4,5 / 5,1 3,32 / 3,60 4,30 / 5,55 1,12 1,21 0,86 / 0,90 0,86 / 0,90 0,96 0,92 0,91 1,23 / 1,25 2,13 1,25 / 1,35 1,09 1,10 1,03 1,04 / 1,05 1,27 1,95 1,36 2,80 3,90 4,20 1,35 / 1,42 1,80 / 2,20 1,34 1,02 2,40 / 2,70 1,25 1,45 1,48 7,14 1,64 / 1,65

ABNT –

ASTM D 2084

DIN 53.529

ISO 3417

NBR 0025

D 395

53.517

815

– NBR 7318 NBR 6665 –

D D D D

53.516 53.505 53.508 53.522

4619 – 188 132

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

5963 2240 573 430

Rasgamento Resiliência Resistividade elétrica Resistência e fluidos Tração (Tensão e Alongamento) Viscosidade Mooney Fonte: www.vulcanizar.com.br

03

D D D D D D

624 1054 991 471 412 1646

53.515 53.512 53.483 53.521 53.504 53.523

34 4662 1853 1817 37 289

Características dos Fluidos para ensaios ASTM D-471 Fluido

Óleo ASTM nº1 Óleo ASTM nº2 Óleo ASTM nº3 Fuel nº1 Fuel nº2 Fuel A Fuel B Fuel C

04

MB 407 – – MB 408 NBR 7462 NBR 0718

Ponto Viscosidade Pto Fulgor de Anilina (°C) Cinemática (°C) 123 ± 1 18,7 – 21,0 243,3 93 ± 3 19,2 – 21,5 240,5 69,5 ± 1 31,9 – 34,1 162,7 100% de Di-isobutileno 60% de Di-isobutileno + 40% mistura aromática 100% de Iso-octano 70% de Iso-octano + 30% de tolueno 50% de Iso-octano + 50% de tolueno

Fatores de conversão de unidades Atmosfera (atm) = 1,0132 bar = 760 mmHg = 10,33 mH2O = 1,033 kgf/cm2; Caloria (cal) = 4,1868 joule (J) = 1,163 x 10-3W.h; Cavalo Vapor (CV) = 0,9859 Hp = 0,7355 kW; Decibel (dB) = 1ton = 1000 Hertz; Kelvin (K) = °C + 276,15; Quilômetros por hora (km/h) = 1.000m/60min = 16,67 m/min = 0,28m/s; Metro cúbico (m3) = 1000dm3 = 1000L; Decímetro cúbico (dm3) ≈ 1 L; Centímetro cúbico (cm3) = 1ml; Libra por polegada quadrada (psi) = 0,0703 kgf/cm2 = 0,0687 atm; Quilograma força (kgf) = 9,807 N = 1 Btu; Quilograma por centímetro quadrado (kgf/cm2) = 9,807 N/cm2= 0,968 atm= 14,22 psi; Quilowatt (kW) = 1,3596 cv = 1,341 Hp = 0,239 kcal; Quilowatt por hora (kW/h) = 3,413 Btu = 1,36 cv = 1,341 Hp/h. Informações Gerais

163

05

Condutividade Térmica Condutividade Térmica (Cal/cm3.min.°C = W/m.K) Carbonato de Magnésio Negro de Fumo Thermal (N 900) Negro de Fumo fornalha (N 550) Negro de Fumo Canal Negro de Fumo fornalha (N 339) Talco – Mg(SiO3)2 Caulim – Silicato de alumínio Dióxido de Titânio Óxido de Ferro Carbonato de Zinco Litargírio (PbO) Dióxido de Silício – Sílica Óxido de Zinco – ZnO

06

0,0342 0,0402 0,0600 0,0828 0,0840 0,0534 0,0630 0,0690 0,0774 0,0498 0,0504 0,1005 0,1320

Transportes de Produtos Químicos Perigosos

A movimentação de produtos que, pelas suas características, são considerados perigosos à saúde das pessoas, ao meio ambiente e à segurança pública, são classificados como Produtos Perigosos, os quais devem submeter-se a normas específicas. O órgão federal responsável pelo modal terrestre é a Agência Nacional de Transporte Terrestre – ANTT, a qual instrui e regulamenta o transporte terrestre de produtos perigosos no Brasil através da Resolução 420 de 12 de fevereiro de 2004 e seus complementos. Estes documentos poderão ser obtidos diretamente do site da ANTT (www.antt. org.br) gratuitamente. A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (www.abnt.org.br) normatiza a identificação, transporte, manuseio e estocagem de produtos químicos conforme as normas: NBR 7500 – Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos; NBR 7501 – Transporte terrestre de produtos perigosos – Terminologia; NBR 7503 – Transporte terrestre de produtos perigosos – Ficha de emergência e envelope – Características, dimensões e preenchimento; 164

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

NBR 9735

– Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos; NBR 14064 – Atendimento a emergência no transporte terrestre de produtos perigosos; NBR 14095 – Área de estacionamento para veículos rodoviários de transporte de produtos perigosos; NBR 14619 – Transporte terrestre de produtos perigosos - Incompatibilidade química.

07

Propriedades físico-químicas dos elastômeros

Fonte: www.vulcanizar.com.br

Informações Gerais

165

Fonte: www.vulcanizar.com.br

166

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

tabela de proprie dades fisicomecanicas e químicas dos

Estireno Natural NR

elastomeros.

Butadieno

PoliButilica IR

SBR

Peso Especifico - Densidade Escala - Dureza

Etile no -

Poli-

butadieno Propileno cloropreno

Nitrilica NBR

Silicone MQ

CloroFluorelasSulfonado tômero CSM FKM

BR

EPDM

CR

0,93

0,94

0,92

0,93

0,85

1,23

1

1,1 - 1,6

1,1

1,40 - 1,95

20 - 100

0 - 100

30 - 100

30 - 100

30 - 100

20 - 90

30 - 100

20 - 95

50 - 95

60 - 90

Alta temperatura

°C

100

107,2

121,1

100

150

120

120

290

120

315

máx trabalho em serviço

°F

212

225

250

212

300

250

250

550

250

600

Baixa temperatura

°C

-50

-50

-46

-53

-50

-40

-50

-107

-40

-46

Mínima temperatura

°F

-60

-60

-50

-80

-60

-40

-60

-160

-40

-50

Envelhecimento por calor

BM

BM

OT

RG

OT

BM

BM

OT

OT

EX

Deformação permanente

BM

BM

RG

RG

RG

BM

BM

MB

BM

MB

Resistência a eletricidade

OT

RG

MB

BM

MB

BM

RG

OT

RG

OT

Impermeabilidade

BM

RG

EX

BM

BM

BM

BM

RG

OT

OT

Adesão a metais

EX

EX

BM

BM

RG

EX

EX

EX

EX

BM

Adesão a tecidos

EX

BM

BM

BM

BM

EX

BM

EX

BM

BM

Capacidade de devolver o choque

EX

BM

RG

EX

BM

OT

BM

BM

BM

RG

Escala de re sistência Resistência ao desgaste

OT

OT

MB

OT

MB

OT

OT

RU

OT

BM

Rasgamento

OT

RG

BM

BM

BM

BM

BM

RG

BM

RG

Crescimento de corte

OT

BM

OT

RG

BM

BM

BM

RG

BM

RG

Fogo

MR

MR

MR

BR

MR

BM

RU

BM

BM

OT

Intemperismo

RG

MB

MB

RG

OT

MB

RG

OT

OT

OT

Oxidação

BM

BM

OT

BM

BM

MB

BM

OT

OT

EX

Ozônio

MR

MR

OT

MR

EX

OT

BM

OT

EX

EX

Inchamento em agua

BM

OT

OT

OT

OT

BM

OT

MB

BM

MB

Ácidos

BM

BM

BM

BM

MB

BM

BM

RG

OT

MB

Álcalis

BM

BM

BM

BM

MB

BM

BM

RU

OT

RG

Gasolina

MR

MR

MR

MR

MR

BM

OT

RU

RG

OT

Benzol

MR

MR

RG

MR

RU

MB

RU

MR

RU

OT

Desingraxantes

MR

MR

MR

MR

MR

MR

MR

RG

RU

BM

Álcool

BM

BM

MB

BM

MR

RG

OT

BM

BM

OT

MR

BM

RG

RU/MB

BM

EX

Óleo (Petróleo)

MR MR = Muito Ruim

MR

RU = Ruim

MR RG = Regular

MR BM = Bom

MB = Muito Bom

O T = Ó timo

EX = Excelente

Fonte: www.vulcanizar.com.br

Informações Gerais

167

08

168

Tabela Periódica dos Elementos Químicos

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

09

Tabela de temperaturas de trabalho dos elastômeros

Informações Gerais

169

170

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Informações Gerais

171

172

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

V SIGLAS E SÍMBOLOS

Siglas e Símbolos

173

A – Símbolo do Ampère, intensidade de corrente. Å – Angstron (10-7). ACM – Elastômero poliacrílico – Hycril. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (www.abnt.org.br). ACN – Acrilonitrila. AFNOR – Association Française de Normalisation (www.afnor.org), Associação Francesa de Normatização. ANSI – American National Standard Institute (www.ansi.org), Instituto Nacional Americano de Padrões. ANTT – Agência Nacional de Transporte Terrestre (www.antt.org.br). ATA – Air Transport Association of America (www.airlines.org), Associação Americana de Transporte Aéreo. API – American Petroleum Institute (www.api.org) Associação Americana do Petróleo. ASTM – American Society for Testing and Materials (www.astm.org), Associação Americana de Testes e Materiais. atm – Símbolo de atmosfera ou 760 mmHg ou 1,0335 kgf/cm². bar – unidade de pressão – 1 bar= 1,02 kgf/cm². BHT –2,6-Di-terc-butil-p-cresol (Butil-hidroxi-tolueno). BR – Borracha Butadieno. BSI – British Standard Institute (www.bsi-global.com), Instituto Britânico de Padrões. C – Coulomb – quantidade de eletricidade (Q= i.t). °C – Graus Celsius. Cal – caloria = 4,1868J = 1,163x10-3 W.h. CaO – Óxido de cálcio. CBS – N-ciclohexil-benzotiazil-sulfenamida. CMC – Carboxi-metil-celulose. CMR – Substâncias Restrita, cancerígenas mutagênicas e que afetam a reprodução (REACH). COPA – Copolímero de poliéster. COPANT – Comisión Panamericana de Normas Tecnicas (www.copant.org). CPE – Polietileno Clorado. CR – Borracha Policloropreno. CSM – Borracha Polietileno Cloro-Sulfonado. CV – cavalo-vapor. CTP – N-ciclohexil-tio-ftalimida. 174

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

d – Símbolo de dia (24 horas). dB – decibel = 1 torr = 1000 Hertz. dd – dias decorridos. DBP – Di-butil ftalato. DDA – Dureza, densidade, abrasão. DEG – Di-etileno-glicol. DIN – Deutches Institut fur Normung (www.din.de), Instituto Alemão para Normatização. DNPT – Dinitrosopentametilenotetramina. DOA – Di-octil adipato. DOP – Di-octil ftalato. DPC – Deformação Permanente por Compressão. DPPD – N,N’-Difenil-p-fenilenodiamina. DTPD – N,N’-Ditolil-p-fenilenodiamina. ECHA – European Chemicals Agency (Agência Europeia de Químicos). EDMA – Etilenoglicol-di-metacrilato. ENB – Etileno-norborneno – Sítios vulcanizáveis no EPDM. EPA – Environmental Protection Agency (www.epa.gov), Agência de Proteção Ambiental. ETMQ – 6-etoxi-2,2,4-trimetil-1,2-dihidroquinolina. EPDM – Borracha Etileno-propileno-dieno. ESBR – Borracha Estireno-Butadieno em processo de Emulsão. EVA – Etileno Acetato de Vinila. eV – Elétron-Volt. FDA – Food and Drugs Administration (www.fda.gov), Administração de Alimentos e Drogas. ft – foot – pé = 30,48 cm. FKM – Borracha Fluorelastomero. FVMQ – Flúor-silicone (Fluor-vinil-metil-silicone). g – Símbolo do grama, 1 milésimo do quilograma. Galão – Medida correspondente a 3,7854 litros. h – Símbolo de hora (60 minutos). ha – Símbolo do hectare, corresponde a 10.000m². Hz – Hertz = ciclos por segundo (cps). HMT – Hexa-metileno-tetramina. HP – Cavalo-vapor = 0,746kW. HVA 2 – Metileno-bis-maleimida. in – inch (polegada) = 25,4 mm. Siglas e Símbolos

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IIR – Borracha Butílica. IISRP – International Institute of Synthetic Rubber Producers, Inc (www. iisrp.com). IPPD – N-isopropil-N’-p-fenilenodiamina. IRAM – Instituto Argentino de Normalizacion y Certificación (www.iram.org.ar), Instituto Argentino de Normalização e Certificação. IRHD – Grau de Dureza Internacional da Borracha – Inglaterra. ISO – International Organization for Standardization (www.iso.org), Organização Internacional para Padronização. Jarda = 0,9144 m. JIS – Japanese Industrial Standard (www.jsa.or.jp), Associação Japonesa de Padrões. K – Kelvin – Unid. de temperatura absoluta, zero Kelvin (0K) = -273,15°C. kg – Símbolo do quilograma (1.000 gramas). km – Símbolo do quilômetro (1.000 metros). kgf – Símbolo do quilograma-força. kgf/cm2 – quilograma-força por centímetro quadrado=9,807N/cm2= 0,807N=1Btu. kV – Símbolo do quilo volt. kW – Símbolo do quilowatt (1.000W = 1,341 HP). L – Símbolo do litro. Usa-se L junto a números: 10 L. kl – quilolitro (1.000 litros). m – metro = 100cm. MBI – 2-mercaptobenzimidazole. MBT – Mercaptobenzotiazol. MBTS – Dibenzotiazil-disulfeto. MEK – Metil-etil-cetona. min – Símbolo de minuto (60 segundos). MPa – MegaPascal = 10,2 kgf/cm². N – Newton. NBR – Elastômero de Acrilonitrila-Butadieno. NFPA – National Fire Protection Association (www.nfpa.org), Associação Nacional de Proteção contra Incêndio. nm – nanometro – 1 bilionésimo de metro. NR – Borracha Natural. ODPA – Difenilamina octilada. 176

Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Ω – Ohm – resistência elétrica (V = R.i). OSHA – Occupational Safety & Healt Administration (www.osha.com), Administração da Saúde e Segurança Ocupacional. PA – Poliamida. PAN – Fenil--natilamina. PBN – Fenil--natilamina. PBT – Substâncias Restritas, persistentes, biocumulativas e tóxicas (REACH). pcr – partes por cem de resina. PEBA – Poliéter-poliamida. PEG – Poli-etileno-glicol. phr – partes por cem de borracha. pí (π) – 3,1416 – constante. PP – Polipropileno. PRFV – Plástico Reforçado com Fibras de Vidro. PRI – Índice de Retenção de Plasticidade. PS – Poliestireno. psi – Libras por polegada quadrada = 0,0703 kgf/cm². PTFE – Poli-tetraflúor etileno. PU – Poliuretano. PVC – Policloreto de vinila. PVI – N-ciclohexil-tio-ftalimida. qsp – quantidade suficiente para... REACH – sigla em inglês de Registration, Evaluation and Authorization of Chemicals (O Sistema REACH). RHC – Rubber Hidrocarbon Content. Teor de hidrocarbonetos como borracha. rpm – Rotações por minuto. RTV – Room Temperature Vulcanization. Vulcanização à temperatura ambiente. SAE – Society of Automotive Engineers (www.sae.org), Sociedade de Engenheiros Automotivos. SBR – Borracha de estireno-butadieno. SBS – Estireno-butadieno-estireno. SEBS – Estireno-etileno-butadieno-estireno. SEP – Estireno-etileno-propileno. SEPS – Estireno-etileno-propileno-estireno. SI – Sistema Internacional de Unidades. Siglas e Símbolos

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SIS – Estireno-isopreno-estireno. SPB – Solvente para borracha. SPDA – Difenilamina estirenada. SPH – Fenol estirenado. SSBR – Borracha estireno-butadieno em processo Solução. SVHC – substances of very high concern (substâncias de grande preocupação, referente a ECHA). t – tonelada = 1000kg. TAC – Trialilcianurato ou cianeto de trialila. TAIC – Trialilisocianurato ou isocianelo de trialila. TRIM – Trimetacrilato de Trimetilpropano. TDI – Tolueno-diisocianato. TEA – Tri-etanol-amina. TGA – Thermo-Gravimetric Analyser (Análise Termo-Gravimétrica). TMQ – 2,2,4-trimetil-1,2-dihidroquinolina, polimerizado. TMTD – Disulfeto de tetra-metil tiuran. TMTM – Monosulfeto de tetra-metil tiuran. TPE – Elastômero Termoplástico. TPO – Elastomero Termoplástico Poliolefínico. TR – Borracha Termoplástica. TPV – Elastomero Termoplásticos Vulcanizáveis. UNI – Entidade Nacional Italiana de Unificação. V – Volt = tensão elétrica (V=R.i). W – Watt = potencia de 1J por segundo. ZDEC – Dietilditiocarbamato de zinco. ZBEC - Dibenzilditiocarbamato de zinco. ZMBI – 2-mercaptobenzimidazolato de zinco. ZMDC – Dimetilditiocarbamato de zinco. ZMMBI – 2-metilmercaptobenzimidazolato de zinco. ZMTI – 2-mercaptotoluimidazolato de zinco. 6PPD – N-(1,3-dimetilbutil)-N’-fenil-p-fenilenodiamina. 77PD – N-N’-Bis-(1-etil-3-metilpentil)-p-fenilenodiamina. Obs.: Os símbolos não têm plural. Ex.: 1 kg e 2 kg, 1 m e 10 m.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Siglas e Símbolos

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Siglas e Símbolos

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

VI MARCAS COMERCIAIS

Marcas Comerciais

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A resenha a seguir apresentada tem por finalidade facilitar a identificação de produtos citados em fórmulas de composição encontradas nas literaturas técnicas. Nem sempre foi possível identificar a marca e a quem pertence atualmente, por isso, qualquer incorreção ou erro identificado, solicitamos nos informem imediatamente para que possamos realizar as correções necessárias no sentido de respeitar a propriedade industrial de marcas e patentes. Alguns produtos que foram comercializados e deixaram de ser fornecidos constam na relação, tendo por objetivo preservar a história e facilitar ajustes nas fórmulas, substituindo produtos obsoletos por outros de uso corrente na atualidade.

A ABALYN – Abietato de metila – antiga Hércules, atual Eastman Chemical Company – Agente de pegajosidade e plastificante líquido. ABITOL – Breu modificado – antiga Hércules, atual Eastman Chemical Company. ACCEL 522 – Pentametileno ditiocarbamato de piperidina – Acelerador de vulcanização – Du Pont. ACCELERATEUR RAPIDE D – DPG – Saint Denis. ACCELERATEUR RAPIDE GS – MBTS – Saint Denis. ACCELERATEUR RG – MBT – Saint Denis. ACEDOR SD – Acelerador doador de enxofre – Progomme. ACELER 22 – ETU – Etileno Tiureia – Progomme. ACTONE – Ativador de vulcanização à base de ureia – Parabor. ADEMOLL DN – Adipato de di-nonila – Plastificante – Bayer. ADIPRENE – Elastômero de PU – antiga Uniroyal, atual Chemtura. ADOGEM 342 D – Agente de escoamento – Sherex Chemicals. AEROSIL – Sílica pirogênica – antiga Degussa, atual Evonik. AFLAS – Fluorelastomero – Asahi Glass Co, LTD. AFLUX 25 – Agente de escoamento – Rhein Chemie. AFLUX S – Auxiliar de processo para EPDM – Rhein Chemie. AGERITE ALBA – Éter monobenzil-hidroquinona – Antioxidante Vanderbilt. AGERITE DPPD – Difenil-p-fenileno-diamina – Antioxidante Vanderbilt. AGERITE HP-S – Estabilizante térmico – Vanderbilt. AKROFLEX C – Antioxidante – Du Pont. AKTIPLAST PP – Peptizante para NR – Rhein Chemie. AKTIPLAST T – Peptizante para NR – Rhein Chemie. AKTONE – Ureia ativada, acelerador secundário e desodorizante – J.M. Huber.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

ALFA OIL – Óleo plastificante parafínico – Alfa Química. ALLOPRENE – Policloropreno – ICI. ALPEROX – Linha de peróxidos – Lúcido. ALTAX – MBTS – Vanderbilt. ANCAP – MBT – Anchor Chemical. ANCAZATE ET – ZDEC – Anchor Chemical. ANCAZIDE ET – TETD – Anchor Chemical. ANCAZIDE IS – TMTM – Anchor Chemical. ANCAZIDE ME – TMTD – Anchor Chemical. ANCATAX – MBTS – Anchor Chemical. AUTOFANE MBT – MBT – Ugine – Kuhlmann. AMAX – N-oxidietileno-benzotiazil 2-sulfenamida – Acelerador OBTS – Vanderbilt. AMBEROL – Linha de peróxidos – Rohm & Haas. AMERIPOL – BR – B.F. Goodrich, atual ISP – International Speciality Chemicals. AMINOX – Antioxidante – antiga Uniroyal, atual Chemtura. ANAFFLOR – Enxofre solúvel – Parabor. ANCAZATE – Antioxidante – Anchor Chemical. ANTILUX – Antiozonante – Rhein Chemie. ANTOX – Antioxidante – Progomme. ANTOZITE – Antioxidantes – Vanderbilt. APYRAL B 120 E – Hidróxido de Alumínio – Nabaltec Ag. ARANOX – Antioxidante – antiga Uniroyal, atual Chemtura. ARAZATE – Dibenzil-ditiocarbamato de zinco – Acelerador – antiga Uniroyal, atual Chemtura. ARMOSLIP C 7 – Desmoldante da Arizona. ARNIPOL – NBR da Pasa (Petrobras Argentina S.A). ARO – Negros de Fumo – J. M. Huber. AROMEX – Negros de Fumo – J.M. Huber. ARROW – Negros de Fumo – J.M. Huber. ATLANTIC – Negros de Fumo – Charles Eneu Johonson. AZOCEL – Azodicarbonamida – agente de expansão – Fairmount Chemical Co.

B BAKER’S – Derivado do óleo de rícino (factis) – Baker Castor Oil Co. BANAC – Série de aceleradores de vulcanização – Bann Química. BANAC MOR – MBS – Bann Química. Marcas Comerciais

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BANOX – Série de antioxidantes – Bann Química. BANTARD J – Retardador de vulcanização – Bann Química. BANTEX – ZMBT – Acelerador de vulcanização – Bann Química. BANZONE 100 – Antioxidante – Bann Química. BARAK – Oleato de dibutilamina – acelerador de vulcanização – Du Pont. BARRAFIL – Carbonato de Cálcio precipitado da Barra do Piraí e atual Imerys. BARRAFFLEX – Carbonato de Cálcio precipitado da Barra do Piraí e atual Imerys. BARRALEV – Carbonato de Cálcio precipitado da Barra do Piraí e atual Imerys. BARRALIN – Carbonato de Cálcio precipitado da Barra do Piraí e atual Imerys. BAYERTITAN A – Dióxido de titânio – Bayer. BAYFEROX 732 M – Óxido de ferro – Bayer. BAYPREN – Policloropreno – antiga Bayer, atual Lanxess. BAYSILONE – Borracha de Silicone – Bayer. BAYTEC – Elastômero de Poliuretano – Bayer. BENZOFLEX – Poliuretano – Montoil. BEUTENE – Anilina-butiraldeído – Acelerador de vulcanização Naugatuck – antiga Uniroyal, atual Chemtura. BIK – Ureia tratada – antiga Uniroyal, atual Chemtura. BISOFLEX – Plastificantes – B.P. Chemicals. BISOMER – Coagentes de cura – International Speciality Chemical. BLE – Antioxidante – antiga Uniroyal, atual Chemtura. BPIC – Peróxidos – Pittsburg Plate Glass Cy. BUCAR – Elastômero Butil – Cities Service Co. Columbian Div. BUDENE – Polibutadieno – GoodYear Tire & Rubber. BUNA EP – EPDM – Lanxess. BUNA CB – Polibutadieno – Lanxess. BUTAR – Breu modificado – J.M. Huber. BUTACLOR – Policloropreno – Rhône Poulenc. BUTACRIL – NBR – Plastimer. BUTAKON – NBR – Revertex Lt. BUTAPRENE – NBR – Firestone. BUTAREZ CTL – Polibutadieno – Phillips Petroleum Co. BUTASAN – ZBDC – Acelerador de vulcanização – antiga Monsanto, atual Flexsys. BUTAZATE – ABDC – Acelerador de vulcanização – antiga Uniroyal, atual Chemtura. BUTAZIN – Butil Ziram – Acelerador de vulcanização – Pennwalt. BUTYL ZIMATE – ZBDC – Acelerador de vulcanização – Vanderbilt.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

BUTOFAN – BR dispersão – Basf. BUTON – SBR – Enjay Chemical. BZP – Peróxidos – U.S. Peroxygen Corp.

C CAB-O-CURE – Peróxidos – Cabot. CAB-O-SIL – Sílica – Cabot. CADET – Peróxidos – Noury Chemical Corp. CADMATE – Dimetilditiocarbamato de Cádmio, acelerador – Vanderbilt. CADOX – Peróxidos – Cadet Chemical Corp. CALCENE – Carbonato de cálcio – Barra do Pirai, atual Imerys. CAPTAX – MBT – Vanderbilt. CARBOMIX – SBR – Copolymer Rubber. CARBOWAX 335 – Polietileno glicol – PEG – Union Carbide. CARIFLEX – Elastômeros de SBR, BR, IR, TR – Shell Química. CAYTUR 4 – Acelerador de cura para PU – Du Pont. CELITE 577 – Diatomita – Celite Corp. CELOGEN – Agente de expansão – antiga Uniroyal, atual Lion. CHALOXYD – Peróxidos – Societè Comaip. CHEMAC – Aceleradores de vulcanização – Chemicon. CHEMAC 22 – ETU – Chemicon. CHEMIGUM – NBR – Goodyear. CHEMITAC – Adesivo metal-borracha – Dalton Dynamics. CHEMLOK – Adesivo metal-borracha – Lord. CHEMOSIL – Adesivo metal-borracha – Henkel. CHENOX – Antioxidantes – Chemicon. CHENZONE – Antiozonantes – Chemicon. CHIMASSORB – Antioxidantes – Chimosa S.P.A. CILBON – Adesivo metal-borracha – Dalton Dynamics. CIRCOLITE – Óleo Plastificante – Sun Oil. CIRCOSOL – Óleo Plastificante – Sun Oil. CIS 4 – Polibutadieno – Phillips. CISDENE – Polibutadieno – Stauffer. CLORAX 50 – Parafina clorada, anti-chama e plastificante – Bann Química. COLLOCARB – Negro de Fumo HMF – J.M. Huber. CONAC S – CBS – Acelerador de vulcanização – Du Pont. Marcas Comerciais

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CONTINENTAL – Negros de Fumo – Witco Continental. CONTINEX – Negros de Fumo – Witco Continental. COPERFLEX – Polibutadieno – antiga (Coperbo) Petroflex, atual Lanxess. COPERMIX – Mistura padrão 11060 – antiga (Coperbo) Petroflex. COUPSIL – Silanos modificados com Sílica – antiga Degussa, atual Evonik. COVINYLBLAK – Dispersão de negro de fumo – Columbian. COWABLAK – Negros de Fumo – Columbian. CRYSTEX – Enxofre insolúvel – antiga Stauffer, atual Flexsys. CUMAR – Resina de cumarona – Allied Chemical. CURALOM A – Agente de cura para PU – antiga Uniroyal, atual Chemtura. CUMAR MH – Resina de cumarona – Plastif. Neville. CUMATE – Ditiocarbamato de cobre – Acelerador – Vanderbilt. CURAX – CBS – Vanderbilt. CURETARD – Retardador de vulcanização – antiga Monsanto, atual Flexsys. CYDAC – CBS – American Cyanamid. CYNACRIL R – Acelerador de vulcanização – A. Cyanamid. CYURAM MS – TMTM – American Cyanamid. CYAZATE E – ZDEC – American Cyanamid. CYZONE – Antiozonante – American Cyanamid.

D DALTOFLEX – Poliuretano – ICI. DELAC P – Ftalato de difenil guanidina – Vanderbilt. DELAC S – Acelerador sulfenamida CBS – antiga Uniroyal, atual Chemtura. DELAC MOR – MBS – antiga Uniroyal, atual Chemtura. DERAKANE – Resina Éster-vinílica – DOW. DESMOCOLL – PU – Bayer. DESMODUR – Adesivo metal-borracha – Bayer. DESMOFLEX – PU – Bayer. DIAK – Agentes de cura para fluoroelastômeros – Du Pont. DI CUP – Peróxidos Dicumila – Hércules. DISFLAMOL TKP – Tricresil fosfato – Plastificante – Bayer, atual Lanxess. DISPERGATOR – Dispersante – Ketllitz. DIXIE – Negros de Fumo – United Carbon. DIXION 1176 – Grafite – Dixon. DURADENE – SBR – Firestone.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

DURAGENE – Polibutadieno – General Tire & Rubber Co. DURAX – CBS – Vanderbilt. DURITE – Resina fenólica – Borden Chemical. DUROPRENE – PU – Cofade. DUTRAL – EPDM – Enichem. DUTREX R – Óleo plastificante aromático (antigo Dutrex 718) – Shell. DYPHOS – Anti-chama – Anzon.

E ELAPRIM – Elastômeros NBR e Poliacrílicos – Montedison. ELASTOSIL – Silicones – Wacker. ELFTEX – Negros de Fumo – Cabot. ELVAX – EVA – Du Pont. EMCA Sol – Óleo plastificante – quantiQ. ENDOR – Peptizante – Du Pont. EPCAR – EPDM – B.F. Goodrich. EPE-55 – Antigo máster Petroflex (SBR+PS 1:1). EPSYN – EPDM – Epsyn Copolymer. EPTAC – Acelerador – Du Pont. ESPEROX – Peróxidos – Witco Chemical. ESPON – Agentes de expansão – Bann Química. ESPRENE – EPDM – Sumimoto. ESSEX – Negros de Fumo – Huber. ETHASAN – ZEDC – antiga Monsanto, atual Flexsys. ETHASATE – ZDEC – antiga Uniroyal, atual Chemtura. ETHYL THIURAM – TETD – Pnnsalt. ETHYL THYURAD – antiga Monsanto, atual Flexsys. ETHYL TUADS – TETD – Vanderbilt. ETHYL ZIMATE – ZDEC – Vanderbilt. ETHYL ZIRAM – ZDEC – Pennsalt. EUROPRENE NEOCIS – BR – Enichem. EVATATE – EVA – Sumimoto. EVATENE – EVA – ICI. EVATANE – EVA – antiga Elf Atofina, atual Arkema. EVEITE D – DPG – Montecatini. EVEITE DM – MBTS – Montecatini. Marcas Comerciais

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EVEITE M – MBT – Montecatini. EVEITE MS – CBS – Montecatini. EVEITE MZ – ZMBT – Montecatini.

F FLAMOLIN – Retardantes de chama – Usi Chemicals. FLECTOL – Antioxidante – antiga Monsanto, atual Flexsys. FLECTOL ODP – Antioxidante – antiga Monsanto, atual Flexsys. FLECTOL H – Estabilizante térmico – Flexsys. FLEXAMINE – Antioxidante – antiga Uniroyal, atual Chemtura. FLEXZONE – Antiozonantes – antiga Uniroyal, atual Chemtura. FLEXBOR – Óleo plastificante aromático – Ipiranga, atual quantiQ. FLEXOL – Plastificante ésteres – Union Carbide. FLEXON 885 – Óleo plastificante parafínico – Exxon. FLEXPAR – Óleo plastificante parafínico – Ipiranga, atual quantiQ. FLUOREL – Fluoroelastômeros – 3M. FORTILIGHT – EVA – Composto de EVA – FCC. FORTIPRENE – TPE – Termoplástico estirênico – FCC. FORTIPUR TPU – PU Termoplástico – FCC. FURBAC – CBS – Ancchor Chemical. FURNEX – Negros de Fumo – Columbian. FYROL – Anti-chama – Stauffer.

G GABROFLON – Fluoroelastômeros – Solvay. GALVAN – Negro de Fumo condutivo – Cabot. GASTER – Negro de Fumo – Cabot.

H HELIOZONE – Antiozonante – Du Pont. HERCOLYN D – Resina vegetal – Hércules. HJERCOSOL – Solvente de colofônia – Hércules. HERCOFLEX – Plastificante – Hércules. HERCLOR – Policloropreno – Rhodia. HERCOLIN – Derivados de Breu – Hércules.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

HICRYL – Elastômero Poliacrílico – American Cyanamid. HI-SIL – Sílica – PPG Silica Products. HT-1 – Estabilizante térmico para silicone – GE. HUBER – Negros de Fumo – J. M. Huber. HYCAR – Elastômeros diversos – B.F. Goodrich. HYDRIN – Elastômeros Epicloridrina – antiga B.F. Goodrich, atual Zeon. HYTEMP – Elastômero Poliacrílico – Zeon. HYTREL – Termoplástico – Du Pont. HOMOGEM C – Homogenizante – Quisvi. HOMOGEM H – Homogenizante – Quisvi. HOMOGEM R – Homogenizante – Quisvi.

I INBRAGEN – Branqueadores óticos – Inbra. INTENE – Polibutadieno – Enichem. INTOLAN – EPDM – International Synthetic Rubber Co. Ltda. IONOL CP – BHT – antiga Degussa, atual Evonik. IRGANOX – Antioxidante – Ciba-Geigy. ISAPLAST – Óleo plastificante parafínico – Ipiranga, atual quantiQ. ISOQURE – Óxido de Zinco ativo – Kaustschuk Gesellschaft.

K KELTAN – Elastômeros EPDM – DSM. KEZADOL – Óxido de Cálcio – Kettlitz. KOSMOS – Negro de Fumo – United. KOSMOBILE – Negros de Fumo – United. KRATON – Elastômeros de SBR – Shell. KRYLENE – Elastômeros de SBR – Lanxess. KRYNAC – Elastômeros de NBR – Lanxess.

L LEVAPREN – EVA – antiga Bayer, atual Lanxess. LEVAMELT – EVA – antiga Bayer, atual Lanxess. LEVAGARD – Anti-chama – antiga Bayer, atual Lanxess. LUCIDOL – Linha de Peróxidos – Wallace Tierman. Marcas Comerciais

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LUPERCO – Linha de Peróxidos – F. Chevassus. LUPEROX – Linha de Peróxidos – antiga Elf Atochem, atual Arkema. LUPERSOL – Linha de Peróxidos – antiga Elf Atochem, atual Arkema.

M MAGLITE – Óxido de Magnésio – Whittaaker Merck and Co. METHYL THIURAM – TMTD – Pennsalt. METHYL TUADS – TMTD – Vanderbilt. MICRONEX – Negros de Fumo – Columbian. MICROPOR – Agente de expansão – Chemicon. MILATHANE – PU – antiga Uniroyal, atual TSE Industries Inc. MODULEX – Negros de Fumo – J. M. Huber. MONEX – TMTM – antiga Uniroyal, atual Chemtura. MONO THIURAD – TMTM – antiga Monsanto, atual Flexsys. MONTACLERE – Antioxidante – Flexsys. MOPLEN – PP+EPDM – Montedison. MORFAX – MBS – Vanderbilt. MORFLEX 33 – TMTM – antiga Monsanto, atual Flexsys.

N NA-22 – Etileno Tiuréia (ETU) – Du Pont. NAUGARD – Antioxidantes – antiga Uniroyal, atual Chemtura. NATAC – Breu modificado – J.M. Huber. NEOPRENE – Policloroprene (CR) – Du Pont. NEOTEX – Negros de Fumo – Columbian. NEOZONE – Antiozonante – Du Pont. NEVINDENE – Resina de cumarona-indeno – Neville Chemical. NIPOL – Elastômeros de NBR e SBR – ZEON. NITRIFLEX – Elastômeros de NBR – Nitriflex. NITRIGUM – SBR grau alimentício – Nitriflex. NITRISUM – SBR grau alimentício – Nitriflex. NEOCELER 22 – ETU – Ouchi Shinko Chem Ind. NONOX OD – Antioxidante – ICI. NORDEL – Elastômeros de EPDM – Du Pont. NYSYN – Elastômero de NBR – Copolymer.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

O OCTAMINE – Difenilamina octilada – antiga Uniroyal, atual Chemtura. OXAF – Acelerador de vulcanização ZMBT – antiga Uniroyal, atual Chemtura. OXRUBBER – Óxido de Zinco – Auricchio.

P PARACRIL – Elastômero de NBR – antiga Uniroyal, atual Chemtura. PARAGUN – Breu – Parabor. PELLETEX – Negros de Fumo – Cabot. PENNAC MS – Acelerador TMTM – Pennsalt. PENNAC 27 – ZMBT – Pennsalt. PENNOX – Antioxidantes – Pennsalt. PENNZONE – Antiozonantes – Pennsalt. PEPTIZANTE 10 – Peptizante – Rhône-Poulenc. PEPTIZER – Peptizante/Plastificante – C.P. Hall. PEPT Q – Peptizante – Quisvi. PEPTON – Peptizante – American Cyanamid. PERBUNAM – Elastômeros de NBR – antiga Bayer, atual Lanxess. PERCADOX – Peróxidos – antiga Noury Chemical Corp., atual Akzo Nobel. PERLAX – Cera de polietileno – Ipiranga, atual quantiQ. PERMANAX 49 HV – Antioxidante / estabilizante térmico – Rhodia. PEROX – Peróxidos – Progomme. PEROXAN – Peróxidos – Pergan GMBH. PEROXIMON – Peróxidos – Montefluos. PET CIS CBR – Polibutadieno – Petrokimia. PETROPLAST A – Óleo plastificante aromático – Petrobras. PETROTHENE – EVA – Poliolefinas. PHILLBLACK – Negros de Fumo – Phillips. PHILLPRENE – Elastômeros de SBR – Phillips. PLASTAC RB – Plastificantes – Basile Química. PLASTHALL – Plastificantes ésteres – C.P. Hall. POLYLITE – Antioxidante – antiga Uniroyal, atual Chemtura. POROFOR – Agentes de expansão – antiga Bayer, atual Lanxess. PROQUIWAX – Cera de Polietileno – Proquitec. PROSSEC 90 – Óxido de Cálcio – Proquitec.

Marcas Comerciais

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PROTOX – Óxido de Zinco – antiga Uniroyal, atual Chemtura. PYROVATEX – Anti-chama – Ciba-Geigy.

Q Q FLUX 12 – Auxiliar de processo – Quisvi. Q FLUX 27 – Auxiliar de processo – Quisvi. Q FLUX 60 – Auxiliar de processo – Quisvi. Q FLUX 72 – Auxiliar de processo – Quisvi. Q FLUX E – Auxiliar de processo para NBR – Quisvi. Q FLUX NR – Auxiliar de processo para NR – Quisvi. Q FLUX PE – Cera de polietileno – Quisvi. Q FLUX RX – Desvulcanizante – Quisvi. Q FLUX T2 – Auxiliar de processo para TAC – Quisvi. Q RESIN – Auxiliar de processo para TAC – Quisvi. Q OZON – Antiozonante – Quisvi.

R REDAX – Retardador de vulcanização – Vanderbilt. RENACIT – Peptizantes – antiga Bayer, atual Lanxess. RESINA PLASTACH RB-802 – Basile Química. RETARDER – Retardador de vulcanização – Uniroyal, atual, Chemtura. RETARD Q – Retardador de vulcanização – Quisvi. RETILINK – Coagentes de cura peroxídica – Retilox. RETIAZO – Agentes de expansão – Retilox. RETICROSS PVC – Agente de crosslink para PVC – Retilox. RETIFLEX – Composto Olefínico TPE-R – Retilox. RETILIMP MASTER – Composto para limpeza de moldes – Retilox. RETISEC – Óxido de Cálcio – Retilox. RETISEC SIL – Regularizador de viscosidade para Silicone – Retilox. RHENOCURE – Agentes de cura – antiga Bayer, atual Rhein Chemie. RHENOFIT – Coagentes de cura – antiga Bayer, atual Rhein Chemie. RHENOGRAN PVI – Inibidor de cura – antiga Bayer, atual Rhein Chemie. RHENOGRAN T – Coagentes de cura – antiga Bayer, atual Rhein Chemie. RHODIFAX 16 – Acelerador CBS – Rhodia. RHODIFAX – Linha de aceleradores de vulcanização – Rhodia.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

RHODITAN AT 1 – Dióxido de titânio – Rhodia. RHODORSIL – Elastômero de silicone – Rhodia. ROBAC TMT – Acelerador TMTD – Robinson Brothers. ROBAC TMS – TMTM – Robinson Brothers. ROBAC MZI – Acelerador ZMBT – Robinson Brothers. ROBAC TET – Acelerador TETD – Robinson Brothers. ROBAC 22 – Acelerador ETU – Robinson Brothers. ROTAX – Acelerador MBT – Vanderbilt. ROTOMOLD – Agente de crosslink para PE rotomoldagem – Retilox. ROYALAC – Acelerador – antiga Uniroyal, atual Chemtura. ROYALENE – Elastômero de EPDM – antiga Uniroyal, atual Lion. ROYALTHERM – EPDM + Silicone – antiga Uniroyal, atual Chemtura. ROYALTUF – EPDM – antiga Uniroyal, atual Chemtura. RTV HV – Silicones – GE. RUBBEROX – Óxido de Zinco – antiga Uniroyal, atual Chemtura. RUBENAMID – Acelerador CBS – General Química. RUBBEROL F – Odorante para borracha sólida – antiga Bayer, atual Lanxess. RUBBERSIL RS-200 – Sílica – Glasven.

S SANTICIZER – Plastificante – antiga Monsanto, atual Flexsys. SANTOCURE – Acelerador de vulcanização – antiga Monsanto, atual Flexsys. SANTOFLEX – Antioxidante e estabilizante térmico – antiga Monsanto, atual Flexsys. SANTOGARD PVI – Inibidor de vulcanização – antiga Monsanto, atual Flexsys. SANTOPRENE – EPDM + PP – antiga Monsanto, atual Flexsys. SANTOWHITE – Antioxidante não manchante – antiga Monsanto, atual Flexsys. SARLINK – Elastômeros termoplásticos – DSM. SHELLFLEX 451 – Óleo plastificante parafínico – Shell. SI-69 – Organo-silano – antiga Degussa, atual Evonik. SILASTIC – Fluorsilicone – Dow Corning. SILCOSET – Elastômero de Silicone – ICI. SYLGARD – Elastômero de Silicone – Dow Corning. SILLITIN – Carga branca – Kettlitz. SILMATE – Silicone – antiga GE, atual Momentive. SILOA 72 X – Silica HDS para alta dispersão – Rhodia. SILOPREN – Silicone – Bayer. Marcas Comerciais

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SILPLUS – Elastômero de Silicone – antiga GE, atual Momentive. SILQUEST – Silano – antiga GE, atual Momentive. SKYPRENE – Policloropreno (CR) – Toyo Soda. SOLPRENE – Elastômero de SBR em solução – SSBR – antiga Phillips, atual Dynasol. SP-1066 – Resina fenólica reativa – Schenectady Crios. SP-1068 – Resina fenólica – Schenectady Crios. SPHERON – Negros de Fumo – Cabot. STATEX – Negros de Fumo – Columbian. STALEX – Negros de Fumo – Columbian. STERLING – Negros de Fumo – Cabot. STRUKTOL A-60 – Lubrificante – Struktol Co. STRUKTOL SU 95 – Enxofre solúvel – Struktol Co. STRUKTOL SU 108 – Enxofe insolúvel – Struktol Co. STRUKTOL WB 16 – Lubrificante – Struktol Co. STRUKTOL WB 212 – Dispersante – Struktol Co. STRUKTOL WB 300 – Plastificante – Struktol Co. STRUKTOL WB 700 – Óxido de Zinco dispersão – Struktol Co. STRUKTOL 60NS e 40MS – Homogeneizantes – Struktol Co. STRUKTOL 890 – MgO / ZnO – Struktol Co. SULFAZAN – Aceleradores de vulcanização – antiga Monsanto, atual Flexsys. SULGARD – Fluorsilicone – Dow Corning. SUNDEX – Óleo plastificante – Sun Oil Co. SUNPAR – Óleo plastificante – Sun Oil Co. SUPERACELERADOR 481 – Acelerador TETD – Rhodia. SUPERACELERADOR 1105 – Acelerador ZBDC – Rhodia.

T TECNOFLON – Fluoroeslastômero – Solvay. TET HENLEY – Acelerador TMTD – Henley. TETRONE A – Acelerador de vulcanização – Du Pont. THERBAN – Elastômero nitrílico hidrogenado (HNBR) – Lanxess. THERMAX – Negro de Fumo – Vanderbilt. THIATE A – Acelerador para cura de CR – Vanderbilt. THIOFIDE – Acelerador MBTS – antiga Monsanto, atual Flexsys. THIONEX – Acelerador TMTM – Du Pont. THIOTAX – Acelerador MBT – antiga Monsanto, atual Flexsys.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

THIURAD – Acelerador TMTD – antiga Monsanto, atual Flexsys. THIURAM E – Acelerador TETD – Du Pont. THIURAM M – Acelerador TMTM – Du Pont. THIURAD – Acelerador TMTD – antiga Monsanto, atual Flexsys. THIXON – Adesivo metal-borracha – Dayton Chemical. THOR MD – Resina fenólica reativa – Alba. THORAN OZO – Elastômero NBR – antiga Petroflex, atual Lanxess. THP CHLORIDE – Agente de proteção contra luz solar – Albright & Wilson. TINUVIN – Agente de proteção contra ação da luz solar – Ciba-Geigy. TINUVIN 770 – Antioxidante BHT – Ciba-Geigy. TITANOX X – Dióxido de Titânio – White Pigments. TIXOLEX – Sílica – Rhodia. TIXOSIL – Sílica – Rhodia. TRIGONOX – Peróxidos – Akzo Nobel. TRILENE – EPDM líquido – antiga Uniroyal, atual Chemtura. TRIS – Anti-chama – Velsicol. TUEX – Acelerador TMTD – antiga Uniroyal, atual Chemtura. TUFEL – Silicone grau alimentar – antiga GE, atual Momentive. TYRIN – Polietileno Clorado (CPE) – Dow.

U ULTRASIL VN3 – Sílica – antiga Degussa, atual Evonik-Degussa. UNADS – Acelerador TMTM – Vanderbilt. UNIMOLL – Plastificante – antiga Bayer, atual Lanxess. UNITED – Negros de Fumo – United. UREKA – Acelerador de vulcanização – antiga Monsanto, atual Flexsys. UREPAN – Poliuretano – antiga Bayer, atual Lanxess. UVITEX BHT – Antioxidante – Ciba-Geigy.

V VAMAC – Elastômero de etileno-acrílico – Du Pont. VANOX 12 – Antioxidante – Vanderbilt. VARCUM HF 328 – Resina fenólica reativa – Resana Reichold. VAROX – Peróxidos – Vanderbilt. VELVETEX – Negros de Fumo – Columbian.

Marcas Comerciais

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VIBRATHANE – Poliuretano – antiga Uniroyal, atual Chemtura. VIPFLEX – PVC – composto expandido de PVC – PVC Sul. VISCASIL H-60 – Óleo de silicone – antiga GE, atual Momentive. VISTALON – Elastômero de EPDM – antiga Enjay Chem, atual Exxon. VITON – Fluoroelastômero – Du Pont. VP-SI – Silanos – antiga Degussa, atual Evonik. VULCABOND – Adesivo metal-borracha – Rhône-Poulenc. VULCABOND TX – Adesivo metal-borracha – ICI. VULCACEL BN – Expansores dinitroso – ICI. VULCACURE ZE – Acelerador ZEDC – Alco. VULCAFOR – Acelerador de vulcanização – Rhône-Poulenc. VULCAFOR BSM – Acelerador de vulcanização MBS – ICI. VULCAFOR MS – Acelerador TMTM – ICI. VULCAFOR TET – Acelerador TETD – ICI. VULCAFOR TMT – Acelerador TMTD – ICI. VULCAFOR ZEP – Acelerador ZBDC – ICI. VULCALON H, H30 – Acelerador HMT – Enro. VULCAN – Negros de Fumo – Cabot. VULCANEX – Acelerador de vulcanização – Du Pont. VULCANOX 4020 – Antiozonante – antiga Bayer, atual Lanxess. VULCANOX BHT – Antioxidante não manchante – antiga Bayer, atual Lanxess. VULCACURE – Acelerador de vulcanização – Alco. VULCALOCK – Adesivo metal-borracha – B. F. Goodrich. VULCATARD A – Retardador de vulcanização – ICI. VULCUP – Série de Peróxidos – Hércules. VULKACIT – Série de aceleradores de vulcanização – antiga Bayer, atual Lanxess. VULKACIT CZ – Acelerador CBS – antiga Bayer, atual Lanxess. VULKACIT D – Acelerador DPG – antiga Bayer, atual Lanxess. VULKACIT DM – Acelerador MBTS – antiga Bayer, atual Lanxess. VULKACIT H – Acelerador HMT – antiga Bayer, atual Lanxess. VULKACIT LDA – Acelerador ZDEC – antiga Bayer, atual Lanxess. VULKACIT – LDS – Acelerador ZBDC – antiga Bayer, atual Lanxess. VULKACIT MERCAPTO – Acelerador MBT – antiga Bayer, atual Lanxess. VULKACIT MOZ – Acelerador MBS – antiga Bayer, atual Lanxess. VULKACIT NPV/C – Acelerador ETU – antiga Bayer, atual Lanxess. VULKACIT P – Peptizante para CR – antiga Bayer, atual Lanxess.

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

VULKACIT THIURAM – Acelerador TMTD – antiga Bayer, atual Lanxess. VULKACIT ZM – Acelerador ZMBT – antiga Bayer, atual Lanxess. VULKADUR – Resina fenólica – antiga Bayer, atual Lanxess. VULKALENT A – Retardador de vulcanização – antiga Bayer, atual Lanxess. VULKANOL – Plastificante – antiga Bayer, atual Lanxess. VULKANOX – Antioxidantes – antiga Bayer, atual Lanxess. VULKASIL – Sílica – Bayer. VULTAC – Agentes de cura – Pennsalt. VYNATHENE – EVA – UST Chemicals.

W WARECURE – Acelerador ETU – Ware Chemical Corp. WINGSTAY – Antioxidante – Goodyear. WITKO – Negro de Fumo – Wishnick Tumpeer.

Z ZENITE – Acelerador ZMBT – Du Pont. ZEOLEX – Carga branca – J.H. Huber. ZEOSIL – Sílica amorfa – Rhodia. ZEOSIL HDS – Sílica de alta dispersão – Rhodia. ZETAX – Acelerador – Vanderbilt. ZETAX MP – Acelerador ZMBT – Vanderbilt. ZEPTOL – HNBR – Zeon. ZINC ANCAP – Acelerador ZMBT – Anchor Chemicals. ZOPAQUE – Dióxido de Titânio – Glidden Pigments.

Marcas Comerciais

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Marcas Comerciais

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

VII REFERÊNCIAS

Referências

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A simples menção de um produto já identifica a fonte da informação. Ocorreram muitas alterações no mercado principalmente nos últimos 20 anos (empresas e produtos), assim, foi dada muita atenção ao produto e ao seu fabricante, procurando zelar pela propriedade industrial de marcas e patentes. Como pode haver incorreções involuntárias, solicitamos que tais nos sejam comunicadas para imediatamente efetuarmos correção e atualização das mesmas. Em função disso, não garantimos e não nos responsabilizamos pelos resultados, tendo em vista a falta de controle sobre a utilização correta das mesmas, bem como o grande número de variáveis inerentes a cada processo específico.

AMF – Textil Assef. Maluf Ltda. –www.maluf.ind.br Basf S.A. Unidade de Poliestireno – [email protected] Brasilminas Ind. e Com. Ltda. – www.braasilminas.net Buschle & Lepper – www.buschle.com.br Clariant S.A. – www.clariant-latinamerica.com Crompton – www.cromptoncorp.com Curso de Tecnologia da Borracha II Edição – Du Pont Degussa-Hüls – Itapegica – Guarulhos – SP Degussa-Evonik – www.degussa.com.br Dicionário de Química y de produtos químicos – Gessmer G. Hawley – Ediciones Omega S.A. – Barcelona Dow – www.dowbrasil.com DSM Elastômeros –www.dsm.nl Dupont Dow Elastômeros – São Paulo – Brasil Elastômeros – revista de informação e tecnologia da borracha – Expert, editora técnica Ltda. – São Paulo FCC Fornecedora – www.fornecedora.com.br Flexsys – www.flexsys.com Glossário de termos técnicos TI, Luiz Mendes Antas – Traço Editora – SP – 1979 Hoffmann Mineral – Franz Hoffmann x Söhne KG – Neuburg – GER Indukern do Brasil química Ltda – www.indukern.com.br Ipiranga Química – www.ipirangaquimica.com.br Kettlitz – Chemie Gmbh Co. KG, Chemische fabrik – Rennerstshofen – GER Lanxess – www.lanxess.com.br Lord Industrial Ltda. – www.lordla.com.br

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Grison, Becker, Sartori  Borrachas e seus aditivos

Manual para la industria del caucho – Manfred Abele edt. Allii – Bayer Leverkusen1972 Monsanto – www.monsanto.com Petroflex – www.petroflex.com.br Petroquímica União S.A. – www.pqu.com.br Plastico moderno, Editora QD Ltda. – www.qd.com.br Plasticos em revista, Editora Definição Ltda. – www.plasticosemrevista.com.br PPG Industrial do Brasil Ltda. – SP Quisvi Química – www.quisvi.com.br Retilox Soluções tecnológicas-SP – www.retilox.com.br Rhein Chemie – www.lanxess.com.br Rubber Technology Handbook – Werner Hofmann Rhodia – www.rhodia-silicones.com; www.rhodia-silicas.com The Synthetic Rubber Manual 17th Edition – IISRP The Vanderbilt rubber handbook, Robert O. Babbit et allii – RT. Vanderbilt Company inc. – Norwalk-connecticut – 1978 Vulcanizar – www.vulcanizar.com.br Worldwide Rubber Statistics 2007 – IISRP

Referências

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