Instituição Beneficente “A LUZ DIVINA”

Instituição Beneficente “A LUZ DIVINA” CARLOS A. BACCELLI A Segunda Morte 23/03/2013 Baccelli trouxe para reflexão, um tema que, habitualmente, não é...

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Instituição Beneficente “A LUZ DIVINA” CARLOS A. BACCELLI A Segunda Morte 23/03/2013 Baccelli trouxe para reflexão, um tema que, habitualmente, não é comentado nas Casas Espíritas, mas que deve ser objeto de estudo, e encontra-se em várias obras de André Luiz, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier: A Segunda Morte. Chico Xavier costumava dizer, para alguns amigos, que os espíritas estavam muito enganados a respeito do mundo espiritual, porque, na verdade, faziam uma ideia que não correspondia à realidade; uma ideia um tanto quanto mística, sobrenatural e extraordinária, como se fosse uma vida completamente diferente da vida que vivenciamos aqui, no orbe terrestre. O mundo espiritual é constituído por múltiplas dimensões e o correto é falar no plural: mundos espirituais ou planos espirituais ou dimensões espirituais. “Há muitas moradas na casa do Pai”, como Jesus já nos dissera. André Luiz, através da mediunidade de Chico Xavier, trouxe-nos uma obra revolucionária, todavia, carece de ser estudada, meditada e não somente lida, para nos inteirar do seu extraordinário conteúdo de informações. É possível que alguém já tenha ouvido falar a respeito da segunda morte, ou jamais ouviu ou leu sobre este assunto. Muitos estão pensando: "Mas, não é possível! Será que morrer uma vez só não basta? Já é difícil enfrentar a morte, aqui, no plano físico e vamos ter que enfrentar, também, a morte no plano espiritual? Vamos ter que morrer do outro lado?” O espírito Dr. Inácio Ferreira nos fala: “Meu filho, não é só a segunda, não. Tem a terceira, a quarta, a quinta”. Haveremos de morrer até sermos completamente despojados de nossos envoltórios, até atingirmos a condição de espírito puro, ou seja, até alcançarmos a nossa plena imortalidade. Acontece, porém, que além do corpo físico, que também podemos considerar um corpo espiritual, possuímos diversos corpos espirituais. Um dia, nos despojaremos desse corpo físico, através do fenômeno denominado morte. Somos dotados de outro corpo, menos grosseiro, chamado períspirito, que um dia, igualmente, haveremos também de nos despojar. Então, nos apresentaremos através do corpo mental. Para que possamos alcançar a condição de pureza, precisamos de vida em vida, de dimensão em dimensão, irmos despojando-nos de diferentes envoltórios.

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André Luiz nos fala, em suas obras, que no plano espiritual imediato, para que o espírito possa se transferir para o próximo plano espiritual mais elevado, necessita deixar seu corpo mais grosseiro, que nós denominamos períspirito. Eu me recordo de Chico Xavier conversando conosco, em Uberaba, dizendo assim: "Somos portadores de sete corpos. Para alcançarmos a perfeição e deixarmos de reencarnar em qualquer dimensão espiritual, precisamos nos livrar desses sete corpos”. Então, a morte não existe, sequer, neste plano, porque a morte não passa de um fenômeno periférico, um fenômeno de libertação; é um fenômeno que também acomete o períspirito, do outro lado da vida. Não somos nós que estamos dizendo isso. Quem nos explica é André Luiz, nos livros Os Mensageiros, Missionários da Luz, Obreiros da Vida Eterna, Libertação, Evolução em Dois Mundos. Acompanhemos algumas de suas colocações para modificarmos a nossa concepção de “mundo espiritual, de vida no plano espiritual”. Dr. Inácio Ferreira comenta: "Meu filho, muitos espíritas ainda pensam com a cabeça de um católico. Acham que o plano espiritual e que o Céu só mudaram de nome. Deixou de ser Céu para ser plano espiritual. O paraíso mudou de nome. Deixou de ser Éden para ser Nosso Lar”. Precisamos entender que não é assim. O mundo espiritual é uma dimensão onde a vida se manifesta, como se manifesta sobre a Terra. Chico Xavier, certa vez, conversando com um repórter materialista, teve a oportunidade de esclarecer. Chico disse assim: "A vida, o Universo é como se fosse uma cebola partida ao meio. O que enxergamos? Diversas camadas. Cada camada corresponde a uma dimensão. Vivemos, apenas e tão somente, numa camada da cebola. A Terra não é mais que uma camada da cebola. O plano espiritual é a próxima camada da cebola. Mas para que possamos subir a uma esfera mais elevada, precisamos perder peso, ou seja, precisamos ocupar corpos cada vez mais diáfanos, aperfeiçoados, cada vez mais etéreos, menos grosseiros”. Então, o repórter materialista disse ao Chico: "Ah, foi por isso que Jesus falou que há muitas moradas na casa do Pai?" E Chico respondeu: "Sim, há muitas cebolas na casa do Pai." E acrescentou: "Na realidade, Deus é um plantador de cebolas". E o repórter perguntou ao Chico: "E quando a gente chegar à última camada da cebola?" Chico respondeu: "Você poderá escolher. Terá o Universo à sua disposição. Poderá ir para onde desejar. Por enquanto, estamos onde a Lei determina. Mas, quando atingirmos tal posição, poderemos escolher”. É como me disse, certa vez, o Dr. Inácio Ferreira: “Meu filho, quando você desencarnar vai para o mundo espiritual. Agora, só falta saber para qual deles”.

André Luiz nos fala sobre a segunda morte, em Os Mensageiros, capítulo 20, sob o título: “Defesas contra o mal”, e observem que esta obra foi psicografada em 1944, há quase 70 anos, e, no entanto, ninguém fala sobre o assunto. Parece ser um assunto que dá sentimento de culpa aos espíritas, que têm medo de falar sobre isto e desanimar todo mundo, não é mesmo? Tem muita gente pensando assim: "Nossa, eu já estou fazendo uma força danada para morrer uma vez, e tem outra morte do lado de lá?”. À medida que vamos evoluindo, a desencarnação deixa de ter este aspecto de horror e constrangimentos que existem nos planos inferiores. No mesmo capítulo 20, André Luiz conversava com o mentor que lhe dizia que em determinada casa assistencial, localizada na região das trevas, existia um sistema de defesa para que aquela instituição não fosse tomada de assalto pelos espíritos das trevas, invadida e depredada. André Luiz viu algumas armas na muralha e perguntou ao mentor se as armas disparavam projetis, e se poderiam ferir e causar algum dano, levando à morte? E o mentor explicou: "Nossos projetis expulsam os inimigos do bem, através das vibrações do medo, mas poderiam causar a ilusão da morte”. Para nós espíritas, aqui na Terra, a morte existe? Quando alguém atira ou atenta contra a vida de alguém está matando? Não. Não mata, porque a morte não existe. O atirador está provocando apenas o desenlace, o desencarne do corpo físico. É o fenômeno da desencarnação. Não é correto dizer que fulano matou beltrano. Isso não existe. Poder-se-ia dizer que, pela ótica espírita, fulano despojou beltrano de seu corpo físico, porque a individualidade não desaparece. O espírito não desaparece. O que ocorre é o despojamento. Claro que essa atitude não se justifica. Não se justifica porque a morte não existe. Porém, há uma violência. Não quer dizer que não deve haver punição, nem haver combate à violência. Então, sobre a Terra, a morte é uma ilusão que afeta os sentidos. Porém, a morte não existe, mas causa a ilusão de morte atuando sobre o corpo dos nossos semelhantes. A morte física não é igualmente dura impressão, aqui na Terra? Eu costumo citar o diálogo de Krishna com a Arjuna, que está no livro Bhagavad-gita: Krishna tenta convencer Arjuna, seu discípulo guerreiro, em pleno campo de batalha, em que ele não queria guerrear contra seus parentes e matá-los. Então, Krishna lhe faz a seguinte pergunta: "Afinal de contas, você vai matar quem?". Quem mata quem? (Bagavadguitá ou Bhagavad-gita, texto religioso hindu. Krishna é figura central do Hinduísmo, encarnação de Vishnu, forma suprema de Deus. Arjuna representa o papel de uma alma confusa sobre seu dever e recebe iluminação diretamente do Senhor Krishna.)

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A rigor, ninguém elimina a vida de ninguém. Ninguém tem esse poder. A não ser Deus. Somente Deus. Como Deus daria o poder a qualquer criatura imperfeita de desfazer completamente aquilo que Ele criou? Isso seria um absurdo! Em Missionários da Luz, quando André Luiz descreve a reencarnação de Segismundo, há um novo esclarecimento a ser feito, a respeito da questão perispiritual: “O períspirito, sendo um corpo semimaterial, para viver no plano espiritual, será que adoece, continua envelhecendo? Será que do outro lado da vida existe a eterna juventude?” Na Terra, estamos sujeitos a este fenômeno do envelhecimento e também estamos sujeito ao desgaste do corpo. São perguntas que precisamos fazer porque pensamos que os espíritos, do outro lado, rejuvenescem. Ficamos com a impressão que todos, do outro lado, são jovens. É uma coisa miraculosa! Quem desencarnou aos 90 ou 100 anos, se apresenta do outro lado com 15 ou 18 anos? O que acontece com um espírito que desencarnou há mais de 50 anos e volta a reencarnar? O que acontece com um espírito que fica 100 anos no plano espiritual sem reencarnar? Será que lá é um lugar de eterna juventude? Voltando a falar da reencarnação de Segismundo, André Luiz pergunta ao instrutor Alexandre: "Mas o organismo perispirítico de Segismundo não é o mesmo que ele trouxe da crosta, quando desencarnou pela última vez? Sim, concordou o orientador. Tem a mesma identidade essencial”. Vamos prestar bastante atenção nisso porque o esclarecimento é de uma beleza, de uma profundidade e de ensinamentos extraordinários. "Todavia, com o curso do tempo, em vista da nova alimentação...” Vejam bem: o espírito, no plano espiritual, se alimenta, porque o períspirito ainda é um corpo que necessita ser alimentado, certamente, muito menos, mas, com certeza, muito melhor. "Todavia, com o curso do tempo, em vista da nova alimentação e novos hábitos em meio a mundo adverso, incorporou determinados elementos de nossos ciclos de vida". Já pensaram que para reencarnar na Terra o espirito tem que deixar do outro lado seu períspirito grosseiro, e vir com um períspirito sutil para reencarnar na Terra? Já pensaram que para reencarnar tem que morrer do outro lado? Dr. Inácio nos fala o seguinte: "Morrer é força de expressão. Essa palavra não existe. Futuramente, como dizem os espíritos, a palavra morte será abolida. Morre quando sobe e morre quando desce. Morre quando desce porque reencarna e deixa no plano espiritual um períspirito grosseiro”. Certa vez, Chico Xavier conversava com dona Heigorina Cunha, de Sacramento, MG (sobrinha de Eurípedes Barsanulfo), sobre o livro Imagens do Além, e disse-lhe: "Olha, Heirgorina, quando o espírito vem reencarnar na

Terra, deixa seu períspirito grosseiro no mundo espiritual, como a cobra larga a casca". Heigorina perguntou ao Chico: "O que é que acontece com o períspirito grosseiro? Some? Desintegra?” Chico Xavier respondeu-lhe: "Não, ele é enterrado. Hoje, certamente, é cremado. Claro, hoje as coisas evoluem”. Até hoje, ninguém sabe o que aconteceu com o corpo de Jesus Cristo. Teria desaparecido? Porque o corpo de Jesus era um corpo tão superior ao nosso que não se sujeitou à degradação. Ele, com seu poder, fez com que seu corpo se desintegrasse. Jesus não precisava de ajuda nem para encarnar e nem desencarnar. Fez isso sozinho. Às vezes ficamos uns trinta anos sem ver uma pessoa. Ela muda tanto que, após trinta anos, acabamos por não reconhecê-la. No mundo espiritual também é assim. O que isso quer dizer? Por exemplo, nos habituamos a ver o espírito Dr. Bezerra de Menezes como era quando desencarnou (11/04/1900), aos 69 anos de idade, não é mesmo? Dr. Bezerra de Menezes já se encontra no plano espiritual há 113 anos. Ele se apresentará com a aparência como desencarnou, mas pode ser que no plano espiritual, ele já tenha outra aparência, porque o tempo também vai passando do outro lado da vida, porém, não da forma como imaginamos. Quando um espírito familiar se comunica e é recente seu desencarne, é fácil sua identificação, porque ainda são as mesmas ideias, vocabulário, pensamento. Mas, após trinta anos é provável que já tenha mudado suas ideias e, em sua uma mensagem, não será reconhecido. Pensamos hoje a mesma coisa que pensamos há trinta anos? Nem mesmo há uma semana! Tomara que isso sempre aconteça para o bem, não para o mal. Com o Espiritismo, uma doutrina que nos ensina e informa tanto, melhoramonos cada vez mais. Então, André Luiz, surpreso, perguntou: “Não teremos no plano espiritual fato semelhante à morte física da crosta?” O instrutor Alexandre confirmou: “Sem dúvida, desde que consideremos a morte do corpo carnal como simples abandono de envoltórios atômicos terrestres”. Afinal, o que é a carne? É molécula, é átomo. Química. No fundo, carne é energia. Mas porque que comemos? Comemos para termos energia para o corpo. O paladar é para tornar o comer agradável. O que é a morte? O abandono de simples envoltórios atômicos terrestres. E André Luiz prossegue ouvindo o instrutor Alexandre dizendo: "Tenho acompanhado vários amigos na tarefa reencarnacionista, quando atraídos por imperativos de evolução e redenção, tornam ao corpo de carne. Outras vezes, raras, aliás, tive notícias de amigos que perderam o veículo perispiritual”.

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Está muito claro o que o instrutor espiritual falou: “Perderam o veículo perispiritual conquistando planos mais altos”. Isto está explícito, não está implícito, não. Este é o objetivo da “chamada morte” que não existe. Estagiarmos em diversas dimensões até alcançarmos a imortalidade plena, que significa não estarmos mais sujeitos ao renascimento em nenhum corpo físico. O que é o espírito? Não é qualquer envoltório, qualquer corpo. O espírito é como se fosse aquela pedrinha de diamante que está escondida. Está tão sufocada, tão envolvida que para se encontrar esse diamante é necessário muita procura. O espirito está no centro da busca, é aquela luz, é apenas luz, porque o espírito não tem forma. Aqui na Terra, precisamos dizer a todo mundo quem somos para não nos perdermos de nós mesmos. Emmanuel diz que a conquista do ego é a nossa maior proeza, até agora. Individualizamo-nos. Deixamos de ser mineral, vegetal, animal, entramos para o reino hominal. Chegará o momento que perderemos o ego. Teremos que trocar o ego pelo superego. Vamos perder tudo o que nos caracteriza: o sexo definido porque o espírito não tem sexo; perder a cor, a raça, o nome, o tamanho. Vamos perder tudo isso, mas sobreviveremos, preservando a nós mesmos. Jesus Cristo disse: “O Pai e eu somos um”. Ele é o Pai e eu sou o filho, Ele é o Criador e eu sou a criatura. Teremos de chegar ao ponto de, como Jesus Cristo, que não tinha nome. O nome lhe foi dado por Maria e por José. Não tinha sobrenome. Passou a ser chamado de Jesus de Nazaré. O anjo Gabriel O chamou de Emanuel. Mas Emanuel não é nome, pois significa Deus Conosco. Como somos atrasados, precisamos de pontos de referência. Por exemplo: “Eu vivo na Via Láctea, no sistema solar, no planeta Terra, na América do Sul, no país chamado Brasil, nasci na cidade de São Paulo, sou filho de fulano e beltrana, meu nome é tal, a cor dos meus olhos é tal, meus cabelos tem tal a cor, este é meu nome e este é meu sobrenome, minha carteira de identidade é esta e o meu CIC é este”. Temos um punhado de rótulos pendurados em nossos pescoços. Se não tivéssemos esses rótulos, não saberíamos nos localizar. Precisamos aprender a viver sem pontos de referências. Claro que isso vai demorar. No livro Libertação, capítulo 6, de 1949, foi dito a André Luiz que o vaso perispirítico é também transformável e perecível, embora estruturado em tipo de matéria mais rarefeita. No livro Evolução de Dois Mundos, capítulo 2, de 1958, diz que o períspirito pode também desgastar-se na esfera imediata, quer dizer, no plano espiritual imediato. Pode se refazer através do renascimento. Isso é reencarnação espiritual segundo molde mental pré-existente, porque todos nós reencarnamos segundo um molde mental pré-existente.

Aqui na Terra, o nosso molde, é o molde do períspirito. E qual é o molde do períspirito? É a mente. É o molde mental pré-existente. Ou ainda restringirse, a fim de se reconstituir novamente no vaso uterino para a recapitulação. Simplificando. Existem espíritos que, entre aspas, morrem para cima e para baixo. Quando morrem para cima, eles deixam o períspirito e vão viver numa dimensão onde o corpo, é o corpo mental. Nessa dimensão o corpo mental também morre. Sim. Deixa-se o corpo mental para subir para uma dimensão mais alta, onde se vive através do corpo supra mental. E para baixo, também se morre? Sim. Quando o espírito vai reencarnar, morre, deixando o perispírito e reencarna na Terra em um corpo físico grosseiro, ou então, não reencarnando na Terra, transformam-se em espíritos chamados “ovoides”. O que é o ovóide? Quem já leu o livro Libertação, de André Luiz? Tem que ler. Ele explica sobre “ovóide”. É um espírito encapsulado. Sem forma. Um corpo ovóide inferior. O que é o espírito superior? É o mesmo corpo ovóide, só que em forma de luz. Um, é o pingo de treva; outro, é uma estrela. Aqui temos o princípio, daquilo que o Dr. Inácio Ferreira chamou de "Reencarnação em um Mundo Espiritual". No livro Imagens do Além, capítulo 7, de 1994, Chico Xavier fala que assim que se inicia a fase do sono letárgico, o sono da morte, o corpo espiritual vai se despojando da matéria grosseira, ficando o perispírito sutil, sem trazer prejuízo algum. O despojo da matéria grosseira é enterrada em lugar próprio: no cemitério. Pode-se dizer que neste plano espiritual imediato também existem lugares correspondentes aos nossos cemitérios e aos nossos crematórios, na Terra. À medida que se vai morrendo e subindo, o ato de morrer vai perder este horror terreno, porque mais e mais vai sendo entendido como libertação, como sendo emancipação espiritual, como sendo independência espiritual. Nas esferas superiores, quando o espírito pressente-se que vai desencarnar, para ir a outra dimensão, ou para voltar à Terra, dirige-se a um determinado lugar, se acomoda, se concentra e sai naturalmente do corpo. Na Terra, ainda existe “aquela coisa fúnebre”, a cultura da morte. Quando é que nos libertaremos dessa cultura que nos aterroriza e nos apavora? Nossa vida é crescimento, é aprendizado, é aquisição de sabedoria, como exercício, e vale muito em todos os aspectos. Esta vida vale muito, como todas as outras vidas. Chegará um momento que encararemos a morte não como sendo uma coisa horrível, que nos apavora, mas sim como libertação do espírito. Nesta tarde (23/03/2013), meditando sobre este tema, que não é nada comum ser abordado nas Casas Espíritas, convidamos a todos para percorrer as obras de André Luiz e estudá-las com mais atenção, porque estão repletas de informações que nos possibilitarão compreender melhor como é a vida no outro 7

lado da vida, e não permaneçamos na ilusão. O mundo espiritual é uma dimensão onde a vida se manifesta. Muitos dizem que em uma próxima reencarnação querem escolher melhor a família, o corpo físico, a profissão; querem ser felizes e ter mais saúde. Podem perder as esperanças. As escolhas estão sendo feitas agora. Escolhemos agora com nossas atitudes. As escolhas não são feitas com palavras. Palestra proferida em 23 de março de 2013, na Instituição Beneficente “A Luz Divina”. Carlos Antônio Baccelli nasceu em Uberaba (MG), em 09/11/1952. Formado em Odontologia. Médium psicógrafo, palestrante, escritor, é autor de várias obras espíritas, embasadas no Evangelho e na Doutrina Espírita. Baccelli tem programa semanal "Na Próxima Dimensão", na Rádio Boa Nova AM-1450 Khz, em Guarulhos - SP, toda quinta-feira das 13h às 13h30. Psicografia – Lar Espírita Pedro e Paulo - Av. Padre Eddie Bernardes da Silva, 775 – Bairro de Lourdes - 38035-230 – Uberaba – MG. - Caixa Postal 404. Tel: (34) 3315-0130 / 3332-3613 - Site: www.carlosbaccelli.com.br