METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
Profª. Ms. Cynthia Cândida Corrêa EDUCAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL
GUARANTÃ DO NORTE - MT 2013
SUMÁRIO
1. CIÊNCIA E CONHECIMENTO................................................................................................04 2. ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA....................................................................................06 3. ESTRUTURA DO PROJETO.....................................................................................................07 3.1 APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................07 3.2 INTRODUÇÃO............................................................................................................................08 3.3 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................................08 3.4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA........................................................................................... 08 3.5 CONSTRUÇÃO DE HIPÓTESES...............................................................................................09 3.6 ESPECIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS........................................................................................09 3.6.1 Objetivo geral...........................................................................................................................09 3.6.2 Objetivos específicos................................................................................................................09 3.7 METODOLOGIA.........................................................................................................................10 3.7.1 Pesquisa científica....................................................................................................................10 3.7.1.1 Quanto a Finalidade.............................................................................................................10 3.7.1.2 Quanto Natureza .................................................................................................................10 3.7.1.3 Quanto ao objetivo...............................................................................................................11 3.7.1.4 Quanto ao local de realização..............................................................................................12 3.7.1.5 Quanto aos Procedimentos..................................................................................................13 3.7.2 População e Amostra...............................................................................................................15 3.7.3 Instrumentos de coletas de dados...........................................................................................15 3.7.3.1 Tipos de entrevistas..............................................................................................................16 3.7.3.2 Questionário..........................................................................................................................18 3.7.4 Método de análise de dados....................................................................................................19 3.8 REFERENCIAL TEÓRICO.........................................................................................................20 3.9 CRONOGRAMA.........................................................................................................................20 3.10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................20 4. ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO...............................................................21 4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS.................................................................................................21 4.1.1 Capa e Folha de Rosto..........................................................................................................21 4.1.2 Agradecimento......................................................................................................................21 4.1.3 Dedicatória............................................................................................................................21 4.1.4 Epígrafe.................................................................................................................................21 4.1.5 Resumo..................................................................................................................................22 4.1.6 Resumo em língua estrangeira............................................................................................22
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4.1.7 Lista de ilustrações..................................................................................................................22 4.1.8 Sumário....................................................................................................................................24 4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS..........................................................................................................25 4.2.1 Introdução.............................................................................................................................25 4.2.2 Desenvolvimento...................................................................................................................25 4.2.3 Conclusão.................................................................................................................................25 4.3 ELEMENTOS PÓS TEXTUAIS.................................................................................................25 4.3.1 Referências ...........................................................................................................................25 4.4 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS.....................26 4.4.1 Formato.................................................................................................................................26 4.4.2 Margem..................................................................................................................................26 4.4.3
Espaçamento........................................................................................................................26
4.4.4 Paginação...............................................................................................................................27 4.4.5 Citação......................................................................................................................................27 EXERCÍCIO PARA REVISÃO......................................................................................................27 REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................29 ANEXOS............................................................................................................................................30 ANEXO A – MODELO DE PROJETO DE PESQUISA..................................................................31 ANEXO B - MODELOS DE REFERÊNCIAS..................................................................................38 ANEXO C – APRESENTAÇÃO DE CITAÇÃO EM DOCUMENTOS..........................................45 ANEXO D - CAPA............................................................................................................................51 ANEXO E - FOLHA DE ROSTO.....................................................................................................52
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1. CIÊNCIA E CONHECIMENTO Atualmente, a sociedade vive a chamada era da informação e do conhecimento, resultado da evolução e acumulação de competência científica e tecnológica. Conhecimento é a relação entre quem conhece e o que passa a ser conhecido. Segundo os metodólogos existem quatro tipos de conhecimento:
Empírico: É o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido através de ações não planejadas. Conhecimento prático, popular, vulgar ou de senso comum, construído com base em experiências subjetivas. Exemplo: A chave está emperrando na fechadura e, de tanto experimentarmos abrir a porta, acabamos por descobrir (conhecer) um jeitinho de girar a chave sem emperrar. Filosófico: É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da ciência. Compreende os estudos das relações com todo o universo, baseia-se no uso da razão para chegar a conclusões ou hipóteses sobre as coisas. É fruto do raciocínio e da reflexão humana. Exemplo: "O homem é a ponte entre o animal e o além-homem" (Friedrich Nietzsche) Teológico: Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo. Exemplo: Acreditar que alguém foi curado por um milagre; acreditar em reencarnação; acreditar em espírito etc.. Científico: É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Resulta de uma investigação metódica e sistemática da realidade, buscando as causas dos fatos e as leis que os regem. Tem a característica de verificabilidade, isto é, suas hipóteses podem ser comprovadas. Exemplo: Descobrir uma vacina que evite uma doença. SENSO COMUM Valorativo Reflexivo Assistemático Verificável Falível Inexato
CIENTÍFICO Real Contingente Sistemático Verificável Falível provável
FILOSÓFICO Valorativo Racional Sistemático Não verificável Infalível Exato
RELIGIOSO Valorativo Inspiracional Sistemático Não verificável Infalível Exato
Quadro 01: Tipos de conhecimento científico Segundo Galliano (1979, p.16), ciência “é o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade”.
QUAL O MOTIVO DA CIÊNCIA Para Koche (1997), o que leva o homem a produzir ciência é a busca por respostas dos problemas que levem a compreensão de si e do mundo em que ele vive. Portanto, pode-se dizer que o motivo básico da ciência é a curiosidade intelectual e a necessidade que o homem tem de compreender-se e o mundo em que vive.
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Ciência é o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. O conhecimento científico depende de investigação metódica da realidade, por isso, emprega procedimento e técnicas para alcançar resultados. O papel das ciências é:
Pesquisa é o conjunto de investigações, operações e trabalhos intelectuais ou práticos que tenham como objetivo a descoberta de novos conhecimentos, a invenção de novas técnicas e a exploração ou a criação de novas realidades (KOURGANOFF,1990). É POSSÍVEL PENSAR, INVESTIGAR OU ATUAR CIENTIFICAMENTE DE UMA FORMA QUALQUER
A metodologia, segundo Thiolent (2001, p.25), pode ser vista como “conhecimento geral e habilidade necessária ao pesquisador para orientar-se no processo de investigação, tomar decisões oportunas, selecionar conceitos, hipóteses, técnicas e dados adequados”. Busca resolver 2 problemas: ▫ ▫
Arquivamento e acesso à informação Continuidade de investigação
Cada pesquisa, dependendo do tema e do problema de estudo, segue um caminho específico. Ou seja, exige um método próprio. Méthodos (gr) = pesquisa, busca (Metá = atrás, através e hodos = caminho). “Método significa um conjunto de regras e procedimentos que, se respeitados em uma investigação, conduzem a conhecimentos válidos” (LALANDE, 1999. p. 155).
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2. ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA Existem sim momentos ou etapas comuns a todas as pesquisas: toda pesquisa inicia com seu planejamento, segue sua execução e, por fim, a comunicação dos resultados, mas cada investigação segue seu próprio caminho.
Planejamento: nessa etapa, deve-se fazer uma reflexão sobre o assunto a ser investigado, Koche (1997) chama esse momento de “etapa preparatória”. Trata-se de uma etapa em que as atividades que envolvem a investigação devem ser bem pensadas e articuladas, visando a garantir melhor a execução do processo. As decisões tomadas são expressas em um documento chamado projeto de pesquisa O início de uma pesquisa sem projeto é uma improvisação, tornado o trabalho confuso, dando insegurança ao mesmo, reduplicando esforços inutilmente. Agir desta maneira, é motivo de muita pesquisa começada e não terminada, num lastimoso esbanjamento de tempo e recursos. Além disto, para uma pesquisa, geralmente é obrigatória a aprovação anterior de um projeto como condição para aceitá-la. Fazer um projeto de pesquisa é traçar um caminho eficaz que conduza ao fim que se pretende atingir, livrando o pesquisador do perigo de se perder, antes de o ter alcançado. O objetivo de um planejamento é organizar a ação de tal maneira que nos leve a evitar surpresas, pois, organizando bem o que vamos faz e com antecedência, evitam-se surpresas desagradáveis. Um projeto serve essencialmente para responder as seguintes perguntas:
O que fazer? Por que, para que e para quem fazer? Onde fazer? Como, com que, quanto e quando fazer? Com quanto fazer? Como pagar? Quem vai fazer?
Execução do projeto de pesquisa: essa fase tem início quando o pesquisador entra no campo de pesquisa, combinando os instrumentos de coletas de dados disponíveis. Após o levantamento dos dados, inicia-se a análise e interpretação desses dados, conforme a abordagem de pesquisa estipulada. Comunicação dos resultados: momento de relatar a sociedade os resultados, as dificuldades e as limitações da investigação. Os resultados de uma pesquisa podem ser expressos por meio de trabalho de conclusão de curso (graduação e especialização), de artigo científico, dissertação (mestrado), tese (doutorado), dentre outros.
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3. ESTRUTURA DO PROJETO (ANEXO A)
Capa Folha de rosto Sumário Introdução Justificativa Problematização Hipóteses Objetivos o Objetivo geral o Objetivos específicos Referencial teórico Metodologia Cronograma Referências
3.1 APRESENTAÇÃO A apresentação do projeto de pesquisa inicia-se com a capa, onde são indicados os elementos essenciais à compreensão do estudo que se pretende realizar, sob os auspícios de quem ou para quem e ao conhecimento do responsável pelo trabalho. Tema é o assunto que se deseja estudar e pesquisar, ele deve ser preciso, bem determinado e específico. A escolha do tema depende de fatores internos e externos: ▫ Fatores internos : Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal. Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa. O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido. ▫ Fatores Externos A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores acadêmicos e sociais. O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho. Material de consulta e dados necessários ao pesquisador Pode surgir de uma dificuldade prática enfrentada pelo coordenador, da sua curiosidade científica, de desafios encontrados na leitura de outros trabalhos ou da própria teoria. Dotado necessariamente de um sujeito e de um objeto, o tema passa por um processo de especificação. Delimitar o tema é colocar uma moldura, dizer o que fica dentro e o que fica fora do estudo, ou seja, colocar fronteiras em relação as variáveis: tempo, objeto, pessoas que participarão da pesquisa. O processo de delimitação do tema só é dado por concluído quando se faz a limitação geográfica e espacial do mesmo, com vistas na realização da pesquisa. Na delimitação do tema é preferível o aprofundamento à extensão. Exemplo: A influência do desarmamento da população para a melhoria dos índices de violência urbana em Cuiabá-MT.
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O título de uma pesquisa NÃO corresponde ao tema, nem à delimitação do tema, mas emana aos objetivos geral e específicos, quase como uma “síntese” dos mesmos.
3.2 INTRODUÇÃO Introdução é a apresentação rápida do assunto abordado e seu mérito. É uma seção na qual se aguça a curiosidade do leitor, na qual se tenta vender-lhe o projeto. 3.3 JUSTIFICATIVA É o elemento que contribui mais diretamente na aceitação da pesquisa. Consiste numa exposição sucinta, porém completa, das razões de ordem teórica dos motivos de ordem prática que tornam importante a realização da pesquisa. A justificativa difere da revisão bibliográfica e, por este motivo, não apresenta citações de outros autores. •
Deve procurar responder: Qual a relevância da pesquisa? Que motivos a justificam? Quais contribuições para a compreensão, intervenção ou solução que a pesquisa apresentará?
3.4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA Problema é uma dificuldade teórica ou prática, no conhecimento de alguma coisa de real importância, para a qual se deve encontrar uma solução. A formulação do problema prende-se ao tema proposto: ela esclarece a dificuldade específica com a qual se defronta e que pretende resolver por intermédio da pesquisa. Deve ser formulado, de preferência em forma interrogativa e delimitado com indicações das variáveis que intervêm no estudo de possíveis relações entre si. O problema, antes de ser considerado apropriado, deve ser analisado sob o aspecto de sua valoração:
Viabilidade: pode ser eficazmente resolvido através da pesquisa. Relevância: deve ser capaz de trazer conhecimentos novos; Novidade: estar adequado ao estágio atual da evolução científica. Exeqüibilidade: pode chegar a uma conclusão válida. Oportunidade: atender a interesses particulares e gerais.
A colocação clara do problema pode facilitar a construção da hipótese central. Exemplo: O limão é eficaz no combate ao resfriado?
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3.5 CONSTRUÇÃO DE HIPÓTESES
Hipótese é uma proposição que se faz numa tentativa de verificar a validade de resposta existente para um problema. A função da hipótese, na pesquisa científica, é propor explicações para certos fatos e ao mesmo tempo orientar a busca de outras informações. Os resultados finais da pesquisa poderão comprovar ou rejeitar as hipóteses: neste caso, se forem reformuladas, outros testes terão de ser realizados para sua comprovação. 1) Hipótese Alternativa – é derivada de um marco teórico, referencial. Em geral, é esperada como verdadeira pelo pesquisador.
H1:O uso prolongado de álcool está associado a perda de memória.
2) Hipótese Nula – é o inverso da hipótese alternativa. Usada para rejeitar ou negar as colocações da hipótese alternativa.
H0:O uso prolongado de álcool não está associado a perda de memória.
3.6 ESPECIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS A especificação do objetivo de uma pesquisa responde às questões para quê? E para quem? Apresenta:
3.6.1 Objetivo geral Está ligada a uma visão global e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo intrínseco quer dos fenômenos e dos eventos, quer das idéias estudadas. Vincula-se diretamente à própria significação da tese proposta pelo projeto. O verbo utilizado deve estar no infinitivo, por exemplo: identificar, levantar, descobrir, caracterizar, descrever, traçar, analisar, explicar, etc. Exemplo: Verificar a eficácia do limão no combate ao resfriado. 3.6.2 Objetivos específicos Apresentam caráter mais concreto. Têm função intermediária a instrumental, permitindo de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicar este a situações particulares. Por exemplo: classificar, aplicar, distinguir, enumerar, exemplificar, selecionar, etc. Exemplo: Pesquisar sobre o surgimento e ações do resfriado Identificar as propriedades do limão Verificar alternativas no combate ao resfriado.
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3.7 METODOLOGIA Nesse item, deve ser especificados quais serão os métodos utilizados para a execução da pesquisa. Como se procederá a pesquisa? Caminhos para se chegar aos objetivos propostos • Qual o tipo de pesquisa? • Qual o universo da pesquisa? • Será utilizado a amostragem? • Quais os instrumentos de coleta de dados? • Como foram construídos os instrumentos de pesquisa? • Qual a forma que será usada para a tabulação de dados?
3.7.1 Pesquisa científica A Pesquisa Científica visa conhecer cientificamente um ou mais aspectos de determinado assunto. Para tanto deve ser sistemática, metódica e crítica. Toda e qualquer classificação de pesquisa faz-se mediante algum critério.
Figura 01: Tipos de Pesquisa Científica
3.7.1.1 Quanto a Finalidade Pesquisa Científica pura: Objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Incorporação e superação daquilo que já se encontra produzido. Pesquisa Aplicada: Objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos a solução de problemas específicos. Envolve verdades de interesses locais. 3.7.1.2 Quanto Natureza Pesquisa qualitativa: Na abordagem qualitativa, a pesquisa tem o ambiente como fonte direta dos dados. O pesquisador mantém contato direto com o ambiente e objeto de estudo em questão necessitando um trabalho mais intensivo de campo. Neste caso, as questões são estudadas no ambiente em que eles se apresentam sem qualquer manipulação intencional do pesquisador. A utilização deste tipo de abordagem difere da abordagem quantitativa pelo fato de não utilizar dados
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estatísticos como o centro do processo de análise de um problema, não tendo, portanto, a prioridade de numerar ou medir unidades. Os dados coletados nessas pesquisas são descritivos, retratando o maior número possível de elementos existentes na realidade estudada. Preocupa-se muito mais com o processo do que com o produto. Na análise dos dados coletados não há preocupação em comprovar hipóteses previamente estabelecidas, porém não eliminam a existência de um quadro teórico que direcione a coleta, a análise e interpretação dos dados. Pesquisa quantitativa: Este tipo de abordagem está relacionado ao emprego de recursos e técnicas estatísticas que visem quantificar os dados coletados. No desenvolvimento da pesquisa de natureza quantitativa devem-se formular hipóteses e classificar a relação entre as variáveis para garantir a precisão dos resultados, evitando contradições no processo de análise e interpretação.
Figura 02: Diferenças das pesquisas Qualitativa e Quantitativa. É importante ressaltar que as pesquisas Quantitativas e Qualitativas oferecem perspectivas diferentes, mas não são opostas. QUANTITATIVA • Homens de 20 a 40 anos – 40% da amostra • Porcentagem de homens casados entre 20 e 40 anos – 18% • Homens de 20 a 40 anos com renda superior a 20 sal. mínimos – 21% • Homens casados entre 20 e 40 anos com renda de até 5 sal. mínimos – 17% • Homens de 20 a 40 anos com nível superior – 16% • Homens casados entre 20 a 40 com nível superior – 2% • Os homens de nível superior que ganham mais de 20 salários mínimos estão solteiros. • A razão disso pode estar expressa em outros dados da pesquisa.
QUALITATIVA • Se o nível de emprego das empregadas domésticas caiu e constata-se que cresceu o volume de consumo de eletrodomésticos, pode ser que uma coisa esteja relacionada à outra. • Pode ser ainda que, o fato de as empregadas domésticas terem adquirido alguns direitos trabalhistas, tenha relação com o fenômeno. Veja que as informações, muitas delas quantitativas, não foram produzidas pelo pesquisador, mas conhecidas por ele através de verificação de elementos ligados ao problema estudado. Então são “informações” qualitativas para a pesquisa.
Quadro 03: Exemplos de pesquisas Quantitativa e Qualitativa 3.7.1.3 Quanto ao objetivo Exploratória: Primeira aproximação com o tema. O pesquisador depara-se com sinais de adversidade ou oportunidades, mas sabe bem pouco sobre o que acontece, as variáveis interferentes e as relações incidentes. Proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo
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explícito ou a construir hipótese. É feita através de: Levantamentos bibliográficos, Entrevistas com profissionais da área, Visitas à instituições, empresas, etc, Web sites, etc. Exemplo: não se pretende calcular o percentual de funcionários que reclamaram da empresa, mas sondar as espécies de reclamações e os tipos de reclamantes. Descritiva: Visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou estabelecimento de relações entre variáveis. É feita na forma de levantamentos ou observações sistemáticas do fato/fenômeno/processo escolhido. Não há interferência do investigador, que apenas procura perceber a freqüência com que o fenômeno acontece. Distinguir o que é causa e o que é efeito e não explicá-las. Resultam informações sobre o estado atual dos fenômenos, mudanças nele ao longo do tempo ou as relações entre variáveis numa situação. Explicativa: Visa explicar e criar uma teoria a respeito de um fato/fenômeno/processo. Propicia aprofundar o conhecimento da realidade. Se ocupa com o porquê do fato/fenômeno/processo (identificação dos fatores que determinam a ocorrência ou a forma que ocorre). Se quer determinar se a manipulação de uma variável (denominada independente) afeta determinada variável (denominada dependente), controlando para que outras variáveis não afetem a relação focalizada na investigação. Exemplo: salário e motivação.
3.7.1.4 Quanto ao local de realização a) Pesquisa de campo A pesquisa de campo é uma forma de coleta que permite a obtenção de dados sobre um fenômeno de interesse, da maneira como este ocorre na realidade estudada. Consiste, portanto, na coleta de dados e no registro de variáveis presumivelmente relevantes, diretamente da realidade, para ulteriores análises. A pesquisa de campo abrange:
pesquisa bibliográfica; determinação das técnicas de coleta de dados e determinação da amostra; registro dos dados e de análises.
A grande vantagem da pesquisa de campo é a obtenção de dados diretamente na realidade. Sem em nenhum momento desmerecer a pesquisa teórica, em uma ciência factual, é na pesquisa de campo que as teorias propostas podem ser validadas ou refutadas. Assim, com a utilização de técnicas de amostragem estatística, a pesquisa de campo permite o acúmulo de conhecimento sobre
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determinado aspecto da realidade, conhecimento esse que pode ser comprovado e utilizado por outros pesquisadores. A principal desvantagem da pesquisa de campo é o pequeno grau de controle sobre a coleta de dados e a possibilidade de que fatores, desconhecidos para o investigador, possam interferir nos resultados. No caso de pesquisas baseada em questionários, formulários e entrevistas, outro limitador seria o procedimento apresentar menor grau de confiabilidade pela possibilidade de os indivíduos falsearem as respostas. Há, entretanto, vários recursos que podem ser utilizados para aumentar as vantagens (e diminuir as desvantagens) desse método, como lançar mão dos pré-testes, utilizar instrumental mais completo etc. b) Laboratório: Caracterizada por interferir artificialmente na produção do fato/ fenômeno/processo ou artificializar o ambiente ou os mecanismos de percepção para que o fato/fenômeno/processo seja produzido/percebido adequadamente. Permite: Estabelecer padrão desejável de observação. Captar dados para descrição e análise. Controlar o fato/fenômeno/processo. 3.7.1.5 Quanto aos Procedimentos
a) Pesquisa bibliográfica Esta pesquisa tem como objetivo explicitar e construir hipóteses acerca do problema evidenciado, aprimorando as idéias, fundamentando o assunto em questão abordado na pesquisa. Para tanto, esse tipo de pesquisa envolve um levantamento bibliográfico, o qual deverá ser feito em diversas fontes, buscando consultar obras respeitáveis e atualizadas. A pesquisa bibliográfica é desenvolvida através de livros, publicações em periódicos e artigos científicos. Nesta pesquisa é importante que o pesquisador verifique a veracidade dos dados obtidos, observando as possíveis incoerências ou contradições que as obras possam apresentar. Os demais tipos de pesquisa também envolvem o estudo bibliográfico, pois todas as pesquisas necessitam de um referencial teórico. Para a pesquisa bibliográfica é interessante utilizar as fichas de leitura que facilitam a organização das informações obtidas. DISTINÇÃO ENTRE Caracterizam-se como fontes desse tipo: DADOS E INFORMAÇÕES Dados: são números ou descrição de objetos ou eventos que, isoladamente, não provocam nenhuma reação no leitor. Informações: representam, para quem as recebe, uma comunicação que pode produzir reação ou decisão.
- imprensa escrita: em forma de jornais e revistas, deve ser independente, ter conteúdo e orientação sem tendência, bem como difusão e influência – a análise deve ser feita de forma independente e, por fim, deve-se verificar se há grupo de interesse envolvido; - meios audiovisuais: esta mídia deve ser analisada com base nos mesmos itens especificados para a imprensa escrita; - material cartográfico: estes meios bibliográficos são específicos, de acordo com a linha de pesquisa e atualização no projeto, não havendo grandes restrições quanto a seu emprego;
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- publicações: livros, teses, dissertações, monografias, publicações avulsas, pesquisas, entre outros, formam o conjunto de publicações básicas para pesquisas científicas.
Dados são classificados em: Primários: estão em posse do pesquisador, ainda não foram trabalhos.
b) Pesquisa documental
Pesquisa documental é a forma de coleta de dados em relação a documentos, escritos ou não, denominados fontes primárias. Secundários: dados Livros, revistas jornais, publicações avulsas e teses são fontes já coletados, secundárias. Assim, documento é uma fonte de dados, fixada trabalhados e materialmente e suscetível de ser utilizada para consulta, estudo algumas vezes já ou prova. Quanto à forma, os documentos podem ser classificados analisados. como: (a) manuscritos; b) impressos sem periodicidade: livros, folhetos, catálogos, processos, pareceres, enfim, uma vasta gama de fontes; (c) periódicos: revistas, boletins, jornais. anuários e demais documentos de divulgação periódica; (d) microfilmes e vídeos que reproduzem outros documentos; e mapas, planos, documentos fotográficos, documentos magnéticos, informatizados. Fontes de documentos: Os arquivos públicos abrangem documentos oficiais, tais como leis, ofícios, relatórios, publicações parlamentares: atas, debates, projetos de leis; documentos jurídicos, oriundos de cartórios: registros de nascimentos e mortes, desquites e divórcios, escrituras de compra e venda, falências e concordatas e outros. Os arquivos particulares correspondem aos domicílios particulares: memórias, autobiografias, diários etc.; instituições de ordem privadas, tais como bancos, empresas, partidos políticos, igrejas, associações, em que se encontram: atas, registros, memórias, comunicados, etc. As fontes estatísticas são efetuadas por órgãos específicos e especializados, como IBGE, o Instituto Gallup, o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope). Devemos considerar também órgãos específicos que mantêm banco de dados especializados, como a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), Juntas Comerciais e outras, como os Conselhos federal e regionais de atividades profissionais regulamentadas e as Universidades. c) Pesquisa experimental Este tipo de pesquisa é mais utilizado nas ciências naturais, por utilizarem o método experimental. Requer uso de equipamentos, laboratórios, técnicas e instrumentos que possam indicar um resultado concreto. Porém, são utilizadas em estudos de grupos selecionados, assim como, possibilita o levantamento de situações econômicas de uma determinada faixa do mercado consumidor. A pesquisa experimental se caracteriza por manipular diretamente as variáveis relacionadas com o objeto de estudo. Neste tipo de pesquisa, a manipulação das variáveis proporciona o estudo da relação entre as causas e efeitos de um determinado fenômeno. Através da criação de situações de controle, procura-se evitar a interferência de variáveis intervenientes. Interfere-se diretamente na realidade, manipulando-se a variável independente a fim de observar o que acontece com a dependente. (CERVO; BERVIAN, 2004, p.68).
A pesquisa experimental consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. Os objetos de estudo podem ser líquidos, bactérias, ratos ou grupos sociais, estudo de comportamento, aprendizagem e produtividade. d) Estudo de caso
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O estudo de caso refere-se ao estudo minucioso e profundo de um ou mais objetos. O estudo de caso pode permitir novas descobertas de aspectos que não foram previstos inicialmente. Restringese o estudo a um objeto que pode ser um indivíduo, família, grupo. Por lidar com fatos/fenômenos normalmente isolados, o estudo de caso exige do pesquisador grande equilíbrio intelectual e capacidade de observação (‘olho clínico’), além de parcimônia (moderação) quanto à generalização dos resultados. e) Pesquisa-ação A pesquisa – ação acontece quando há interesse coletivo na resolução de um problema ou suprimento de uma necessidade (...). Pesquisadores e pesquisados podem se engajar em pesquisas bibliográficas, experimentos, etc., interagindo em função de um resultado esperado. Nesse tipo de pesquisa, os pesquisadores e os participantes envolvem-se no trabalho de forma cooperativa. A pesquisa-ação não se refere a um simples levantamento de dados ou de relatórios a serem arquivados. Com a pesquisa-ação os pesquisadores pretendem desempenhar um papel ativo na própria realidade dos fatos observados. 3.7.2 População e Amostra Segundo Barbetta (2005, p.25), “população é o conjunto de elementos que formam o universo de nosso estudo e que queremos abranger no nosso estudo. São os elementos para os quais desejamos que as conclusões oriundas da pesquisa sejam válidas”. A escolha de determinada população depende dos objetivos da pesquisa, das características a serem levantadas e dos recursos disponíveis. Em grandes populações é necessário extrair uma amostra. Conforme Lakatos e Marconi (1995) amostra é uma porção ou parcela, convenientemente selecionada do universo (população). Portanto, a amostra determina a quantificação do universo ou população que foi pesquisada. É obtida ou determinada por uma técnica específica de amostragem utilizando-se conhecimentos e fórmulas de estatística. Há duas grandes divisões no processo de amostragem: Amostra probabilística: cada elemento da população tem uma chance conhecida e diferente de zero de ser selecionado para compor a mostra. Os tipos de amostras probabilísticas são as a) amostras aleatória simples: consiste em selecionar a amostra por meio de um sorteio, sem restrição; b) aleatória estratificada: consiste em separar os elementos da população em grupos mutuamente exclusivos, denominados estratos, podendo ser proporcional ou uniforme; e c)amostra de conglomerados: utilizado um agrupamento de elementos da população do qual é extraída uma amostra. Amostra não-probabilística: a seleção dos elementos da população para compor a amostra depende, ao menos em parte, do julgamento do pesquisador ou do entrevistador no campo. 3.7.3 Instrumentos de coletas de dados Os métodos e as técnicas a serem empregados na pesquisa científica podem ser selecionados desde a proposição do problema, da formulação das hipóteses e da delimitação do universo ou da amostra. Para obtenção de dados podem ser utilizados três procedimentos: pesquisa documental, pesquisa bibliográfica e contato direto. A pesquisa bibliográfica é um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados, revestidos de importância, por serem capazes de fornecer dados atuais e relevantes relacionados com o tema. Antes de iniciar qualquer pesquisa de campo, o primeiro passo é a análise minuciosa de todas as fontes documentais, que sirvam de suporte à investigação projetada. Os contatos diretos, pesquisa de campo ou de laboratório são realizados com pessoas que podem fornecer dados ou sugerir possíveis fontes de informações úteis.
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São vários os procedimentos para a realização da coleta de dados, que variam de acordo com as circunstâncias ou com o tipo de investigação. Em linhas gerais as técnicas de pesquisa são:
Coleta documental: a fonte de coleta de dados está restrita a documentos, tendo como fonte arquivos públicos e fontes estatísticas. Envolve a investigação de documentos internos ou externos. Observação direta: o pesquisador utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade em que se observam os fenômenos que se deseja estudar. Essa técnica torna-se útil para fornecer informações adicionais sobre o tópico que está sendo estudado, e foi utilizada na identificação de evidencias nos recursos naturais existentes no município, assim como nos agentes privados. Entrevista: Conforme Dencker (1998, p. 137) “a entrevista é uma comunicação verbal entre duas ou mais pessoas com um grau de estruturação previamente definido, cuja finalidade é a obtenção de informações de pesquisa”. As entrevistas podem ser estruturadas, com perguntas determinadas, ou semi-estruturadas, permite maior liberdade do pesquisador. Questionário: tem por finalidade obter, de maneira sistemática e ordenada, informações sobre as variáveis que intervém em uma investigação, em relação a uma população ou amostra determinada. Os questionários são impressos e respondidos pelos entrevistados.
3.7.3.1 Tipos de entrevistas a)padronizada ou estruturada: É aquela em que o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido; as perguntas feitas ao indivíduo são predeterminadas. Ela se realiza de acordo com um formulário elaborado e é efetuada de preferência com pessoas selecionadas de acordo com um plano. O motivo da padronização é obter, dos entrevistados, respostas às mesmas perguntas, permitindo que todas elas sejam comparadas com o mesmo conjunto de perguntas. pesquisador não é livre para adaptar suas perguntas a determinada situação, de alterar a ordem dos tópicos ou de fazer outras perguntas. b) despadronizada ou não estruturada: O entrevistado tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer direção que considere adequada. É uma forma de poder explorar mais amplamente uma questão. Em geral, as perguntas são abertas. e podem ser respondidas dentro de uma conversação informal. A função do entrevistador é de incentivo, levando o informante a falar sobre determinado assunto, sem, entretanto, forçá-lo a responder. c) semi-estruturada: É aquela em que o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido, entretanto, o entrevistador tem liberdade para desenvolver as questões conforme cada situação. Como técnica de coleta de dados, a entrevista oferece várias vantagens e limitações: VANTAGENS a) Pode ser utilizada com todos os segmentos da população: analfabetos ou alfabetizados. b) Fornece uma amostragem muito melhor da população geral: o entrevistado não precisa saber ler ou escrever c) Há maior flexibilidade, podendo o entrevistador repetir ou esclarecer perguntas, formular de maneira diferente; especificar algum significado, como garantia de estar sendo compreendido. d) Oferece maior oportunidade para avaliar atitudes, condutas, podendo o entrevistado ser observado naquilo que diz e como diz: registro de reações, gatos etc. e) Dá oportunidade para a obtenção de dados que não se encontram em fontes documentais e que sejam relevantes e significativos. f) Há possibilidade de conseguir informações mais precisas, podendo ser comprovadas, de imediato, as discordâncias.
LIMITAÇÕES a) Dificuldade de expressão e comunicação de ambas as partes b) Incompreensão, por parte do informante, do significado das perguntas, da pesquisa, que pode levar a uma falsa interpretação. c) Possibilidade de o entrevistado ser influenciado, consciente ou inconscientemente, pelo questionador, pelo seu aspecto físico, suas atitudes, idéias, opiniões etc. d) Disposição do entrevistado em dar as informações necessárias. e) Retenção de alguns dados importantes, receando que sua identidade seja revelada. f) Pequeno grau de controle sobre uma situação de coleta de dados. g) Ocupa muito tempo e é difícil de ser realizada.
Quadro 04: Vantagens e limitações da entrevista
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A preparação da entrevista é uma etapa importante da pesquisa: requer tempo (o pesquisador deve ter uma idéia clara da informação de que necessita) e exige algumas medidas: a) Planejamento da entrevista: deve ter em vista o objetivo a ser alcançado. b) Conhecimento prévio do entrevistado: objetiva conhecer o grau de familiaridade dele com o assunto. e) Oportunidade da entrevista: marcar com antecedência a hora e o local, para assegurar-se de que será recebido. d) Condições favoráveis: garantir ao entrevistado o segredo de suas confidências e de sua identidade. e) Contato com líderes: espera-se obter maior entrosamento com o entrevistado e maior variabilidade de informações. g) Preparação específica: organizar roteiro ou formulário com as questões importantes. A entrevista, que visa obter respostas válidas e informações pertinentes, é uma verdadeira arte, que se aprimora com o tempo, com treino e com experiência. Exige habilidade e sensibilidade; não é tarefa fácil, mas é básica. Quando o entrevistador consegue estabelecer certa relação de confiança com o entrevistado, pode obter informações que de outra maneira talvez não fossem possíveis. Para maior êxito da entrevista, deve-se observar algumas normas: a) Contato Inicial. O pesquisador deve entrar em contato com o informante e estabelecer, desde o primeiro momento, uma conversação amistosa, explicando a finalidade da pesquisa, seu objeto, relevância e ressaltar a necessidade de sua colaboração. E importante obter e manter a confiança do entrevistado, assegurando-lhe o caráter confidencial de suas informações. Criar um ambiente que estimule e que leve o entrevistado a ficar à vontade e a falar espontânea e naturalmente, sem tolhimentos de qualquer ordem. A conversa deve ser mantida numa atmosfera de cordialidade e de amizade (rapport). O entrevistado pode falar, mas principalmente deve ouvir, procurando sempre manter o controle da entrevista. b) Formulação de perguntas. As perguntas devem ser feitas de acordo com o tipo da entrevista: padronizadas, obedecendo ao roteiro ou formulário preestabelecidos; não padronizadas, deixando o informante falar à vontade e, depois, ajudá-lo com outras perguntas, entrando em maiores detalhes. Para não confundir o entrevistado, deve-se fazer uma pergunta de cada vez e primeiro, as que não tenham probabilidade de ser recusadas. Deve-se permitir ao informante restringir ou limitar suas informações.Toda pergunta que sugira resposta deve ser evitada. c) Registro de Respostas. As respostas, se possível, devem ser anotadas no momento da entrevista, para maior fidelidade e veracidade das informações. O uso do gravador é ideal, se o informante concordar com a sua utilização. A anotação posterior apresenta duas inconveniências: falha de memória e/ou distorção do fato, quando não se guardam todos os elementos. O registro deve ser feito com as mesmas palavras que o entrevistado usar, evitando-se resumi-las. Outra preocupação é manter o entrevistador atento em relação aos erros, devendo-se conferir as respostas, sempre que puder. Se possível, anotar gestos, atitudes e inflexões de voz. Ter em mãos todo o material necessário para registrar as informações. d) Término da Entrevista. A entrevista deve terminar como começou, isto é, em ambiente de cordialidade, para que o pesquisador, se necessário, possa voltar e obter novos dados, sem que o informante se oponha a isso. Uma condição para o êxito da entrevista é que mereça aprovação por parte do informante.
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3.7.3.2 Questionário É um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. Junto com o questionário deve-se enviar uma nota ou carta explicando a natureza da pesquisa, sua importância e a necessidade de obter respostas, tentando despertar o interesse do recebedor, no sentido de que ele preencha e devolva o questionário dentro de um prazo razoável. Em média, os questionários expedidos pelo pesquisador alcançam 25% de devolução. Como toda técnica de coleta de dados, o questionário também apresenta uma série de vantagens e desvantagens: VANTAGENS a) Economiza tempo, viagens e obtém grande número de dados. b) Atinge maior número de pessoas simultaneamente. c) Abrange uma área geográfica mais ampla. d) Economiza pessoal, tanto em adestramento quanto em trabalho de campo. e) Obtém respostas mais rápidas e mais precisas. f) Há maior liberdade nas respostas em razão do anonimato. g) Há mais segurança, pelo fato de as respostas não serem identificadas. h) Há menos risco de distorção, pela não influência do pesquisador. i) Há mais tempo para responder e em hora mais favorável. j) Há mais uniformidade na avaliação, em virtude da natureza impessoal do instrumento. k) Obtém respostas que materialmente seriam inacessíveis.
DESVANTAGENS a) Percentagem pequena dos questionários que voltam. b) Grande número de perguntas sem respostas. e) Não pode ser aplicado a pessoas analfabetas. d) Impossibilidade de ajudar o informante em questões mal compreendidas. e) A dificuldade de compreensão. por parte dos informantes, leva a uma uniformidade aparente. f) Na leitura de todas as perguntas, antes de respondê-las, pode uma questão influenciar a outra. g) A devolução tardia prejudica o calendário ou sua utilização. h) O desconhecimento das circunstâncias em que foram preenchidos torna difícil o controle e a verificação. i) Nem sempre é o escolhido quem responde ao questionário, invalidando. portanto. as questões. j) exige um universo mais homogêneo.
Quadro 05: Vantagens e limitações do questionário Quanto à forma, as perguntas, em geral, são classificadas em três categorias: abertas, fechadas e de múltipla escolha. a) Perguntas abertas. Também chamadas livres ou não limitadas, são as que permitem ao informante responder livremente, usando linguagem própria, e emitir opiniões. Possibilita investigações mais profundas e precisas; entretanto, apresenta alguns inconvenientes: dificulta a resposta ao próprio informante, que deverá redigi-la, o processo de tabulação, o tratamento estatístico e a interpretação. A análise é difícil, complexa. cansativa e demorada. Exemplos: 1) Qual é sua opinião sobre a legalização do aborto? 2) Em sua opinião, quais são as principais causas da delinqüência no Brasil? b) Perguntas fechadas ou dicotômicas. Também denominadas limitadas ou de alternativas fixas, são aquelas que o informante escolhe sua resposta entre duas opções: sim e nulo. Exemplos: 1) Os sindicatos devem ou não formar um partido político? 1. Sim ( ) 2. Não ( ) 2) Você é favorável ou contrário ao celibato dos padres? 1. favorável 2. contrário
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Este tipo de pergunta, embora restrinja a liberdade das respostas, facilita o trabalho do pesquisador e também a tabulação: as respostas são mais objetivas. Há duas formas de fazer perguntas dicotômicas: a primeira seria indicar uma das alternativas, ficando implícita a outra; a segunda, apresentar as duas alternativas para escolha. A maior eficiência desta segunda forma está diretamente relacionada a dois aspectos: em primeiro lugar, não induzir a resposta e, em segundo, ao fato de uma pergunta enunciada de forma negativa, receber, geralmente, uma percentagem menor de respostas do que a de forma positiva (BOYDE; WESTFALL, 1978). c) Pergunte de múltipla escolha: São perguntas fechadas, mas que apresentam uma série de possíveis respostas, abrangendo várias facetas do mesmo assunto. Perguntas com mostruário (perguntas leque ou cafeterias). As respostas possíveis estão estruturadas junto à pergunta, devendo o informante assinalar uma ou várias delas. Têm a desvantagem de sugerir respostas. (Explicitar, quando se deseja uma só resposta.) Exemplos: 1) Você escolhe um livro para ler, pelo: a. Assunto b. Autor c. Capa e apresentação d. Recomendação de amigos A técnica da escolha múltipla é facilmente tabulável e proporciona uma exploração em profundidade quase tão boa quanto à de perguntas abertas. A combinação de respostas de múltipla escolha com as respostas abertas possibilita mais informações sobre o assunto, sem prejudicar a tabulação. 1) Você escolhe um livro para ler, pelo: a. Assunto b. Autor c. Capa e apresentação d. ‘Iexto da orelha e. Recomendação de amigos f. Outro ( ) Qual?__________________________________________________ 3.7.6 Procedimentos Os procedimentos apresentam, em detalhes, todos os passos que foram utilizados para a coleta de dados. Essa descrição é importante porque permite a reprodução da pesquisa realizada. 3.7.5 Método de análise de dados Indica como será feita a tabulação dos dados quantitativos e avaliação dos dados qualitativos. Tem por objetivo reduzir grandes quantidades de dados brutos a uma forma interpretável e mensurável. Podem ser: a) Análise estatística: mostra a relação entre variáveis por meio de gráficos, classificados por categorias e medidos por cálculos de parâmetros de média, mediana, quartis etc. b) Análise de conteúdo: para Roesch (1999, p.156) essa técnica tem como “propósito contar a freqüência de um fenômeno e procura identificar relações entre os fenômenos, sendo que a interpretação dos dados se socorre de modelos conceituados definidos a priori”. Segundo Bardin (1977), a organização da análise de conteúdo envolve três fases: pré-análise; exploração do material, também chamada de descrição analítica; e análise e interpretação dos resultados. c) Análise de discurso: tem como foco a linguagem utilizada nos textos escritos ou falados. Assim, essa técnica pode ser utilizada tanto para análise dos depoimentos e das falas dos entrevistados. Essa técnica segue os seguintes passos: identificação do
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repertório que envolve a transcrição das entrevistas, o isolamento das similaridades ou diferenças nas respostas e a classificação das abordagens por títulos. O passo seguinte é a análise e o exame dos repertórios, isto é, o texto e o conteúdo. 3.8 REFERENCIAL TEÓRICO • • • •
Análise de pesquisas anteriores Familiarização com o assunto Reafirmação de alguma coisa Leitura do material ▫ identificar as informações ▫ estabelecer relações com o problema proposto ▫ analisar consistência das informações
Em uma pesquisa é de fundamental importância que seja realizado um estudo a respeito do assunto que será abordado na pesquisa. Este pode ser baseado em livros, jornais, revistas, artigos, dissertações, teses, entre outros. Segundo Koche (1999, p. 146): É importante que o autor mostre que obras foram consultadas, explicitando o estado atual dos conhecimentos produzidos na área investigada e que teorias serviram de base para fundamentar a escolha das hipóteses. A exposição objetiva da fundamentação teórica e a demonstração do seu domínio crítico é um dos itens integrantes da denominação de cientificidade.
3.9 CRONOGRAMA Desde que se tenha tomado a decisão de realizar uma pesquisa, deve-se pensar na elaboração de um esquema que poderá ser ou não modificado e que facilite sua viabilidade. O esquema auxilia o pesquisador a conseguir uma abordagem mais objetiva, imprimindo uma ordem lógica do trabalho. Para que as fases da pesquisa se processem normalmente, tudo deve ser bem estudado e planejado, inclusive a obtenção de recursos materiais, humanos e de tempo. Deve ser elaborado um cronograma, determinando as etapas da pesquisa e o tempo necessário para cada uma delas. ATIVIDADES/PERÍODOS
J
1
Levantamento de literatura
x
2
Elaboração do projeto
3
Coleta de dados
4
Tratamento dos dados
5
Elaboração do relatório final
6
Revisão do texto
7
Entrega do trabalho
F
M
A
M
X
X
X
X
X
J
J
X
X
X
X
A
S
O
X
X X X
3.10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Aqui deverão ser listados todo o material consultado, utilizado para a elaboração do trabalho. Elaboradas conforme a NBR 6023:2000. O ANEXO B apresenta as principais formas de referências.
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4. ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da NBR 14724, de 30 de dezembro de 2005, normalizou e estabeleceu os princípios gerais para elaboração de trabalhos acadêmicos, na forma de monografia. A estrutura da monografia e o status de seus elementos são mostrados na Quadro 06 . ESTRUTURA
ELEMENTO Capa (obrigatória) Folha de Rosto (obrigatória) Banca examinadora (obrigatória apenas nos trabalhos de conclusão de curso das graduações) Agradecimento (opcional) Dedicatória (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo (obrigatório) Resumo em Língua Estrangeira (opcional) Listas (Gráficos, tabelas, símbolos, quadros, figuras, abreviaturas) (opcional) Sumário (obrigatório) Introdução Desenvolvimento Conclusão Referências (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndice(s) (opcional) Anexo(s) (opcional)
Pré-textuais
Textuais
Pós-Textuais
Quadro 06: Estrutura e elementos do trabalho de conclusão de curso
Um trabalho de conclusão de curso deve seguir as seguintes normas: ABNT NBR 6023:2002 - Informação e documentação - Referências - Elaboração ABNT NBR 6024:2003 - Numeração progressiva das seções de um documento ABNT NBR 6027:2003 - Sumário ABNT NBR 6028:2003 - Resumos ABNT NBR 6034:2004 - Preparação de índice de publicações ABNT NBR 10520:2002 - Apresentação de citações em documentos ABNT NBR 12225:1992 - Títulos de lombada IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993
4.1ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 4.1.1 Capa e Folha de Rosto A apresentação do projeto de pesquisa inicia-se com a CAPA e FOLHA DE ROSTO, onde são indicados os elementos essenciais à compreensão do estudo que se pretende realizar, sob os auspícios de quem ou para quem e ao conhecimento do responsável pelo trabalho (ANEXO D). 4.1.2 Agradecimento É a revelação de gratidão àqueles que contribuíram na elaboração do trabalho. Também é um item dispensável. 4.1.3 Dedicatória Tem a finalidade de se dedicar o trabalho a alguém, como uma homenagem de gratidão especial. Este item é dispensável. 4.1.4 Epígrafe É a citação de uma frase de algum autor que expresse, de forma consistente, o conteúdo do trabalho. Deve vir acompanhada do nome do autor da frase.
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4.1.5 Resumo Item obrigatório, constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas, não ultrapassando 300 palavras. Trata-se da apresentação dos motivos que levaram à escolha do tema, objetivo do trabalho, o tratamento metodológico e os resultados alcançados. Logo abaixo ao resumo, deverão constar as palavras-chave, que são as palavras representativas do conteúdo do trabalho, sendo de 3 à 5 palavras, conforme ABNT NBR 6028. 4.1.6 Resumo em língua estrangeira Elemento opcional, com as mesmas características do resumo em língua vernácula, digitado em folha separada (em inglês ABSTRACT, em espanhol RESUMEN, em francês RÉSUMÉ, por exemplo). Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavraschave e/ou descritores, na língua. 4.1.7
Lista de ilustrações
Elemento opcional, apresentada na ordem em que aparece no trabalho, com o nome da ilustração e a página onde se encontra. Caso haja mais de um tipo pode ser apresentado separadamente (fotografias, gráficos, tabelas etc.).
LISTA DE QUADROS QUADRO 1: Sinais clínicos manifestados pelo paciente assistido............................................. 30 QUADRO 2: Complicações Manifestadas pelo paciente assistido. ........................................... 30
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EXEMPLOS DE QUADROS, FIGURAS, TABELAS E GRÁFICOS. Universo envolvido na pesquisa Setor Público
Amostra da pesquisa Representantes do poder público municipal; Representante do poder público estadual.
Setor Rural
Representantes de propriedades rurais onde existem atrativos turísticos naturais Representantes do setor hoteleiro
Setor de Turismo e Comércio
Turistas e comunidade local
Turistas; Comunidade local
Sujeitos da pesquisa Secretário de Turismo de Costa Rica, Assessora de Turismo de Costa Rica, Sub-Secretario de Agricultura e Desenvolvimento e Coordenador Executivo do COMDECON-Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social e Diretora-Presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul – FUNDTUR/MS Proprietário Rural 1; Proprietário Rural 2. Proprietário do meio de hospedagem 1; Proprietário do meio de hospedagem 2; Gerente do meio de hospedagem 3; Proprietário do meio de hospedagem 4. 69 representantes da sociedade civil e 50 turistas encontrados na região
Letras referentes aos sujeitos da pesquisa SP1, SP2, SP3, SP4
SR1, SR2 STC1, STC2, STC3, STC4
Quadro 1: Agentes participantes da pesquisa Fonte: Elaborado pelos autores.
Figura 1: Inter-relação das atividades de Turismo no Espaço Rural Fonte: MENDONÇA (2006). 120,00% 98,55%
100,00% 84,06% 80,00%
71,01%
60,00% 49,28% 40,00%
40,58%
39,13%
30,43%
34,78%
24,64%
31,88% 24,64%
20,00%
0,00%
Água santa
Balneário Lage
Cachoeira das araras
Estância Maranata
Parque Natural Municipal da Lage
Parque Natural Municipal Salto do Sucuriú (PANSS)
Parque Parque Cachoeira Nacional das Estadual das da rapadura Emas (PNE) Nascentes do Rio Taquari
Gruta Tope da Pedra
Ponte de Pedra
Gráfico 1: Atrativos turísticos naturais de Costa Rica freqüentados pela comunidade local Fonte: Pesquisa empírica, jan.2009. Tabela 1: Produção agrícola de Costa Rica/MS Cultura
Quantidade produzida (ton.)
Algodão herbáceo (em caroço) Arroz (em casca) Feijão (em grão) Girassol (em grão) Mandioca Melancia Milho (em grão) Soja (em grão) Sorgo granífero (em grão) Trigo (em grão)
81.000 3240 900 1.200 1.500 720 189.600 240.000 12.150 600
Valor produção Reais) 71.819 972 600 600 330 97 47.400 111.840 2.017 300
da (Mil
Área plantada (Hectare) 18.000 1.800 500 1.000 100 40 28.000 80.000 4.500 500
Área colhida (Hectare) 18.000 1.800 500 1.000 100 40 28.000 80.000 4.500 500
Fonte: IBGE, Produção Agrícola Municipal (2007)
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4.1.8 Sumário "Enumeração das principais divisões, seções e outras partes de um documento, na mesma ordem em que a matéria nele se sucede" (NBR 6027). Elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas do (s) respectivo (s) número (s) da(s) página(s). O ANEXO D demonstra um exemplo de sumário. 1 SEÇÃO PRIMÁRIA Maiúscula com Negrito 1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
Maiúscula sem negrito
1.1.1 Seção terciária
Inicial maiúscula com negrito
1.1.1.1 Seção quaternária
Inicial maiúscula sem negrito
1.1.1.1.1 Seção quinária
Inicial maiúscula sem negrito
Quadro 07: INDICATIVO DE SEÇÕES
EXEMPLO DE SUMÁRIO
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4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS 4.2.1 Introdução A Introdução deve estar apresentando o trabalho ao leitor, para isso deve conter os seguintes itens relatados: Contextualização, justificativa, problematização, hipóteses, objetivos: geral e específicos, estrutura do trabalho. 4.2.2 Desenvolvimento Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método.
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Tem por base a pesquisa bibliográfica.
•
CAPÍTULO II – METODOLOGIA: Nesta etapa do trabalho científico, descrevem-se, principalmente, os métodos e os procedimentos que foram utilizados na pesquisa, permitindo aumentar a compreensão do estudo realizado e assegurando a réplica científica.
•
CAPÍTULO III – ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: A análise dos dados, ainda que não se dissocie das demais fases, tem como objetivo compreender o que foi coletado, confirmar ou não os pressupostos da pesquisa e ampliar a compreensão de contextos para além do que se pode verificar nas aparências do fenômeno. Representação dos dados: tabelas, quadros ou gráficos.
4.2.3 Conclusão A conclusão representa a parte final do texto, na qual verifica-se o alcance dos objetivos, respostas a problematização e a veracidade ou não das hipóteses estipuladas. Deve ser realizada de maneira objetiva e concisa. As recomendações convertem-se em sugestões práticas para a solução do problema de pesquisa, além de indicações para novas pesquisas que poderão ser realizadas para complementar o estudo em questão. 4.3 ELEMENTOS PÓS TEXTUAIS •
Referências: elemento obrigatório, elaborado conforme a ABNT NBR 6023
•
Glossário: elemento opcional, explicação de palavras, elaborado em ordem alfabética
•
Apêndices: texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.
•
Anexos: texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração.
4.3.1 Referências É o conjunto de indicações que possibilitam a identificação de documentos, publicações, no todo ou em parte. • Referências: independentemente do tipo da fonte, estando citadas no trabalho monográfico. • Referências Bibliográficas: livros, monografias e periódicos, devem estar todas citadas no texto monográfico. • Bibliografia: livros, monografias e periódicos citados ou não no corpo da monografia.
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Para elaboração da referência devem-se observar os seguintes critérios estabelecidos pela norma: • • • •
Ordem alfabética de sobrenome de autores e nomes de título; Espacejamento simples; Entre obras referenciadas devem-se utilizar dois espaços simples; As referências deverão estar alinhadas à margem esquerda.
SOBRENOME, Prenome. Título da obra: subtítulo. 9. ed. Cidade: Editora, ano. BALANZÁ, I. M.; NADAL, M. C. Marketing e comercialização de produtos turísticos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. CAETANO, Mauro. Estudo das práticas alimentares dos turistas: uma contribuição metodológica para o planejamento turístico e o fortalecimento do agronegócio. 91 f. Dissertação (Mestrado em Agronegócios) – Departamento de Economia e Administração, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2006. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Censo Agropecuário. 2006. Disponível em:
. Acesso em: 15 dez. 2008. MENDES, M. C. Desenvolvimento sustentável. Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2007. FUCKS, P. M. Uma leitura do novo cenário rural e suas potencialidades de desenvolvimento a partir do turismo rural. Revista Espaço e Geografia – Os novimentos sociais e os usos alternativos do espaço agrário, Brasília: UnB, v. 4, n. 1, jan./jul. 2001. 4.4 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS 4.4.1 Formato Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados na cor preta. No desenvolvimento do trabalho utilizar alinhamento justificado, recuo especial primeira linha, 1,5 cm, entre linhas 1,5. Parágrafo: 6 pt depois de um para outro. Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte Arial tamanho 12 para o texto 4.4.2 Margem As folhas devem apresentar margem: esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm. 4.4.3 Espaçamento Todo o texto deve ser digitado com 1,5 de entrelinhas. As citações longas, as notas, as referências e os resumos devem ser digitados em espaço simples. Os títulos das seções devem ser separados do texto que os sucede por uma entrelinha dupla ou dois espaços simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço duplo.
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4.4.4 Paginação Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, ou seja, a partir da introdução, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha. 4.4.5 Citação Menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte. Existem quatro definições para citação: Citação: menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte; Citação direta: transcrição textual do autor consultado; Citação indireta: transcrição livre do autor consultado; Citação de citação: transcrição direta ou indireta em que a consulta não tenha sido no trabalho original. As citações devem ser indicadas de acordo com o método autor-data ou numérico. A escolha fica a critério do pesquisador, que deverá escolher um desses métodos e adotá-lo consistentemente ao longo de seu trabalho.
DIRETA As transcrições com até três linhas permanecem no corpo do parágrafo; As transcrições com mais de três linhas são destacadas com um recuo em relação à margem da esquerda;
INDIRETA Trata-se de um texto baseado na obra de um autor consultado. Não é necessário o emprego das aspas duplas; Paráfrase.
CITAÇÃO DA CITAÇÃO Ocorre quando há a referência a uma citação direta ou indireta de um texto do qual não se teve acesso ao original. Apud.
EXERCÍCIO PARA REVISÃO Observe as citações abaixo e correlacione as colunas: 1. Citação direta; 2. Citação indireta; 3. Citação de citação. ( ) Severino (2010, p.15) aponta que: “Quando se pede o resumo de um texto, o que se tem em vista é a síntese das idéias do raciocínio e não a mera redução de parágrafos”. ( ) Minicucci (1987) define seminário como o lugar onde germinam as idéias lançadas. ( ) Segundo Warde (1990 apud ALVES-MAZZOTTI, 2003, p. 35) “o conceito de pesquisa se ampliou tanto que hoje tudo cabe: “os folclores, os sensos comuns, os relatos de experiência, para não computar os desabafos emocionais e os cabotinismos.” ( ) Eco (2009) esclarece em sua obra Como se faz uma tese, que existem alguns tipos de fichamento, como: o fichamento bibliográfico e o de leitura.
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ATIVIDADE Desenvolver citações utilizando o texto “Como Fazer um TCC nota 10”: • Citação indireta - no começo da frase • Citação direta longa - usado no final de frases. • Fazer referencia do artigo.
BOM TRABALHO A TODOS FAÇAM COM ATENÇÃO E DEDICAÇÃO E .......
NÃO SE DESESPEREM.... ESTAMOS AQUI PARA TE AJUDAR!!!!
TRABALHO DO MÓDULO DE METODOLOGIA
Trabalho Individual Elaborar o projeto de pesquisa do TCC (conforme modelo em anexo na apostila de metodologia). Entregar impresso para o colaborador local. Enviar por e-mail para Alexsandra, secretária da pós-graduação, [email protected] Prazo de entrega – próximo módulo
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REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, ago. 2002. ______________. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, nov. 2003. ______________. NBR 6027: Sumário. Rio de Janeiro, nov. 2003. ______________. NBR 6028: Resumos. Rio de Janeiro, nov. 2003. ______________. NBR 10520: Informação e documentação – Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, ago. 2002. ______________. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, dez. 2005. CERVO, A. L. e BERVIAN P. Metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Mcgraw-hill do Brasil, 1983. DEMO, Pedro. Metodologia em ciências sociais. São Paulo:Atlas, 1996. GALLIANO, A. G. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986. LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1995. LALANDE, André. Vocabulário técnico e crítico de filosofia. SP: Martins Fontes, 1999. p. 155. MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2000. SERRA NEGRA, Carlos Alberto. Manual de trabalhos monográficos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2009. SOARES, José Joaquim. Metodologia do trabalho científico. Disponível em:
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ANEXOS
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ANEXO A – Modelo de Projeto de Pesquisa
MODELO PROJETO TCC 2013
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AJES – FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO DO VALE DO JURUENA INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA CURSO: ........................................................................................ (fonte Arial, tamanho 12, maiúsculo, em negrito)
TÍTULO DO TRABALHO (colocado a 11,7 cm da borda superior) (fonte Arial, tamanho 12, maiúsculo, em negrito)
Autor (colocado a 14,6 cm da borda superior) Orientador (a): (fonte Arial, tamanho 12, em negrito)
CIDADE/ANO (fonte Arial, tamanho 12, maiúsculo, em negrito)
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AJES – FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO DO VALE DO JURUENA INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA CURSO: ........................................................................................ (fonte Arial, tamanho 12, maiúsculo, em negrito)
TÍTULO DO TRABALHO (colocado a 11,7 cm da borda superior) (fonte Arial, tamanho 12, maiúsculo, em negrito)
Autor (colocado a 14,6 cm da borda superior) Orientador (a):
“Trabalho apresentado como avaliação da disciplina de Metodologia de Pesquisa Científica”. (fonte Arial, tamanho 12, sem negrito, alinhamento justificado, deslocamento de 8 cm da margem esquerda)
CIDADE/ANO
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................... 1. JUSTIFICATIVA............................................................................................. 2. PROBLEMATIZAÇÃO ................................................................................. 3. HIPÓTESES ....................................................................................... 4. OBJETIVOS ........................................................................................ 4.1 GERAL .................................................................................................... 4.2 ESPECÍFICOS ......................................................................................... 5. METODOLOGIA DA PESQUISA ........................................................... 6. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................... 7. CRONOGRAMA..................................................................................... REFERÊNCIAS ....................................................................................................
(Tamanho 12, fonte Arial em negrito os títulos – subtítulo sem negrito)
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INTRODUÇÃO (Tamanho 12, em negrito, fonte Arial para todos os Títulos) Introdução é a apresentação rápida do assunto abordado e seu mérito. É uma seção na qual se aguça a curiosidade do leitor, na qual se tenta vender-lhe o projeto. A introdução constitui-se no primeiro capítulo do trabalho, onde é contextualizado o tema de estudo. O tema é o assunto que se deseja revisar, investigar, comprovar, etc. 1. JUSTIFICATIVA Justificar é oferecer razão suficiente para a construção de um determinado trabalho. Procurando os antecedentes do problema e a relevância do assunto/tema, argumentando sobre a importância prático teórica, colocando as possíveis contribuições esperadas.
2. PROBLEMATIZAÇÃO Problematização é a transformação de uma necessidade humana em problema. Segundo Popper (1975), toda discussão científica deve surgir com base em um problema ao qual se deve oferecer uma solução provisória a que se deve criticar, de modo a eliminar o erro. É uma questão não resolvida, é algo para o qual se vai buscar resposta, via pesquisa. 3. HIPÓTESES É a antecipação da resposta ao problema. A investigação é realizada de modo que se possa confirmar ou, ao contrário, refutar a hipótese. A função da hipótese, na pesquisa científica, é propor explicações para certos fatos e ao mesmo tempo orientar a busca de outras informações.
4. OBJETIVOS Refere-se a indicação do que é pretendido com a realização do estudo ou pesquisa e quais os resultados que se pretende alcançar. Define o que se quer fazer na pesquisa. Os objetivos devem ser redigidos com verbos no infinitivo, exemplo: caracterizar, identificar, compreender, analisar, verificar. 4.1 GERAL (sem negrito tamanho 12)
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Procura dar uma visão global e abrangente do tema, definindo de modo amplo, o que se pretende alcançar. Quando alcançado dá a resposta ao problema. 4.2 ESPECÍFICOS (sem negrito tamanho 12) Tem função intermediária e instrumental, ou seja, tratam dos aspectos concretos que serão abordados na pesquisa e que irão contribuir para se atingir o objetivo geral. É com base nos objetivos específicos que o pesquisador irá orientar o levantamento de dados e informações. 5. METODOLOGIA DA PESQUISA Metodologia significa estudo do método. Método é um procedimento, ou um conjunto de processos necessários para alcançar os fins de uma investigação. Envolve a definição de como será realizado o trabalho. Nesta etapa do trabalho científico, descrevem-se, principalmente, os métodos e os procedimentos que serão utilizados na pesquisa, permitindo aumentar a compreensão de estudo a ser realizado e assegurando a réplica científica. Em um trabalho teórico - empírico a metodologia deve apresentar: 5.1 TIPO DE PESQUISA 5.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA Nesta etapa deve ser definida a população e a mostra. População é entendida como um conjunto de elementos que possui as características desejáveis para o estudo. A amostra é uma parte escolhida, segundo critérios de representatividade, na população. 5.3 PROCEDIMENTO DE COLETA E ANÁLISE DOS DADOS Na coleta de dados, deve-se informar como se pretende obter os dados necessários para a pesquisa. Deve-se correlacionar os objetivos aos meios para alcançá-los, bem como justificar a adequação de um e outro. 5.4 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS Neste ponto do trabalho científico, para assegurar a validade dos instrumentos de coleta de dados, durante sua elaboração, deve ser verificada a compatibilidade dos objetivos específicos de pesquisa. 5.5 PROCEDIMENTOS Os procedimentos apresentam, em detalhes, todos os passos que foram utilizados para a coleta de dados. Essa descrição é importante porque permite a reprodução da pesquisa realizada.
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5.6 MÉTODO DE ANÁLISE DOS DADOS Neste item, os dados coletados na pesquisa de campo devem ser apresentados, demonstrados, discutidos e argumentados. Pode-se relacionar, ligar ou integrar esses comportamentos, sem ainda concluir. Os resultados da pesquisa normalmente são apresentados na mesma ordem dos objetivos específicos Deve-se cuidar para não fazer conclusões, isto é, não diagnosticar e prescrever, visto que este procedimento deve figurar na conclusão. 6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A fundamentação teórica tem por base a pesquisa bibliográfica. Segundo Macedo (1996, p.13): “Trata-se do primeiro passo em qualquer tipo de pesquisa científica, com o fim de revisar a literatura existente e não redundar o tema de estudo ou experimentação.” Portanto, a “revisão bibliográfica” ou “revisão de literatura” consiste numa espécie de “varredura” do que existe sobre um assunto e do conhecimento dos autores que tratam desse assunto, a fim de que o estudioso “não reinvente a roda”. Nesta fundamentação, devem-se considerar, principalmente, as teorias clássicas ou de base e os últimos cinco anos da produção científica nacional e internacional. 7. CRONOGRAMA O cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com as atividades e serem cumpridas. Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres etc. REFERÊNCIAS Nessa parte são exibidos os livros, sites, revistas, enfim, todo o material que foi consultado para elaboração do trabalho. Deve ser elaborado de acordo com as normas da ABNT, verificar manual de TCC 2010. Exemplos: ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR NBR 14724 Informação e documentação. Trabalhos Acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
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ANEXO B: MODELOS DE REFERÊNCIAS LIVROS (NO TODO)
a) Um autor SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Edição (se houver). Local: editora, ano. Exemplo: OLIVEIRA, P. S.de. Introdução à sociologia. 18. ed. São Paulo: Ática, 1998. b) Até três autores Procede-se da mesma forma, separando os nomes por vírgula. Exemplo: SÁTIRO, A; WUENSCH, A. M. Pensando melhor: iniciação ao filosofar. São Paulo: Saraiva, 1997. c) Mais de três autores Menciona-se o primeiro seguido da expressão et al. Exemplo: ALTAMIRO, J. S. et al. A metodologia do ensino na graduação. 2. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1988. d) Entidades coletivas Em geral entra-se pelo nome da entidade em caixa alta. Exemplo: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. Curitiba, 2000 CONSIDERADOS EM PARTE a) Quando o autor do capítulo destacado é o mesmo da obra SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título da parte. In: Título da obra. Edição. Local: Editora, ano. Capítulo, pag. inicial – final da parte. Exemplo: CATANI, D. B. et al. História, memória e autobiografia na pesquisa educacional e na formação. In: Docência, memória e gênero. São Paulo: Escrituras, 1997. p. 13-24. b) Autor da obra difere do autor do capítulo SOBRENOME DO AUTOR DA PARTE, Prenomes. Título da parte. In: SOBRENOME DO AUTOR da obra, prenomes. Título da obra. Local: Editora, ano. pág. inicial-final da parte. O volume, se houver, é indicado após a referência do ano. Exemplo: SAMANTHA, J. M. A vida dos silvícolas no sul do Brasil. In: GOMES, L. A. Antropologia brasileira. 11. ed. Rio de Janeiro: Cultura, 1981. p. 30-40. c)
Obra em vários volumes em que se referencia apenas um
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No caso de obra em vários volumes e sendo referenciado apenas um volume, que tenha título próprio, este deve ser transcrito após a indicação do número dos volumes. Exemplo: RODRIGUES, S. Direito civil. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 1989. 7 v. v. 5: Direito das coisas. d) O título da parte não é destacado Exemplo: FERNANDES, F. Mudanças sociais no Brasil. São Paulo: Difusão Européia, 1974. p. 117-164. DICIONÁRIOS Exemplo: AULETE, C. Dicionário contemporâneo da língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Delta, 1980. 5 v. ATLAS Exemplo: MOURÃO, R. R. de F. Atlas celeste. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1984. 175 p. TESES, DISSERTAÇÕES, MONOGRAFIAS E TRABALHOS ACADÊMICOS SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Local, ano. Tese, dissertação, monografia ou trabalho acadêmico (grau e área) - Unidade de ensino, Instituição. OBS: por grau entende-se: doutorado, mestrado, especialização ou graduação. Por área entende-se: saúde, educação, tecnologia ... Exemplo: TRAJANO, J. Avaliação de fatores que interferem nas cheias da bacia do Vale do Rio Itajaí . Blumenau, 1994. Dissertação (Mestrado em Engenharia ambiental). Coordenadoria de Pós-Graduação, Universidade Regional de Blumenau. REVISTAS E JORNAIS Em revistas e jornais não se coloca a editora; porém, quando houver, coloca-se depois da cidade, separada por dois pontos, a instituição ou órgão responsável. É o caso de publicações de universidades, do IBGE e de órgãos públicos. a) Considerados no todo Exemplo 1:
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1980.
Exemplo 2:
VEJA. São Paulo: Abril, v. 31, n. 1, jan. 1998.
Exemplo 3:
FOLHA DE SÃO PAULO. São Paulo, out. 1997.
b) Artigos de revistas
Com autor SOBRENOME DO AUTOR do artigo, Prenomes. Título do artigo. Título da revista, local de publicação, número do volume, número do fascículo, página inicial-final do artigo, data.
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Exemplo: RODRIGUES, M. A estrutura do conhecimento. Enfoque. São Paulo, v. 11, n.1, p. 51-59, jan. 1983.
Sem autor Inicia-se com o título do artigo, colocando-se a primeira palavra em letras maiúsculas. Os demais elementos como no caso anterior, com autor. Exemplo: METODOLOGIA do índice nacional de preços ao consumidor – NPC. Revista brasileira de estatística, Rio de Janeiro: IBGE, v. 41, n. 162, p. 323-330, abr/jun. 1980. c) Artigos de jornal
Com autor SOBRENOME, Prenome do autor do artigo. Título do artigo. Título do jornal, local, data (dia, mês, ano). Caderno, seção ou suplemento e, página inicial – final do artigo. Exemplo: NASSIF, L. A Modernização da construção civil. Folha de São Paulo, 3 out. 1997. Cad. 2, p. 3, c. 1. Sem autor Mesmo procedimento usado para artigos de revista sem autor. Exemplo: EMPRESAS reduzem tarifas em Brasília. Folha de São Paulo, 3 out. 1997. Cad. 2, p. 3. CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, SIMPÓSIOS, WORKSHOP, JORNADAS E OUTROS EVENTOS CIENTÍFICOS. NOME DO CONGRESSO. n.º , ano, Cidade onde se realizou o Congresso. Título. Local de publicação: Editora, data de publicação. Número de páginas ou volume. NOTA: Quando se tratar de mais de um evento, realizados simultaneamente, deve-se seguir as mesmas regras aplicadas a autores pessoais.
Jornadas Exemplo: JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 18, JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL, 8, 1996, Rio de Janeiro. Livro de Resumos do XVIII Jornada de Iniciação Científica e VII Jornada de Iniciação Artística e Cultural. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996. 822 p.
Reuniões Exemplo: ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN SOCIETY OF INTERNACIONAL LAW, 65, 1967, Washington. Proceedings... Washington: ASIL, 1967. 277 p.
Conferências Exemplo: CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11, 1986, Belém. Anais... [s.1.]: OAB, [1986?]. 924 p. Workshop Exemplo: WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1, 1995, São Paulo. Anais... São Paulo: ICRS, USP, 1995. 39 p.
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Relatórios oficiais Exemplo: COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Departamento de Pesquisa Científica e Tecnológica. Relatório. Rio de Janeiro, 1972. Relatório. Mimeografado.
Relatórios técnico-científicos Exemplo: SOUZA, U. E. L. de; MELHADO, S. B. Subsídios para a avaliação do custo de mão-de-obra na construção civil. São Paulo: EPUSP, 1991.38p. (Série Texto Técnico, TT/PCC/01). RELATÓRIOS Exemplo: UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU. – 1997. Blumenau, 1998.
Relatório da Reitoria
PALESTRAS, CONFERÊNCIAS Exemplo: BARUFFI, H. Epistemologia jurídica. Conferência proferida na Faculdade de Direito de Dourados, 17 ago. 1997. ATAS Exemplo: UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU. Conselho Universitário. Ata da reunião realizada no dia 14 de agosto de 1997. Livro n.º 04, p. 1-3. ENTREVISTAS a) Não publicadas Exemplo: GADOTTI, M. Entrevista concedida pelo Diretor do Instituto Paulo Freire. São Paulo. Balneário Camboriú, 1997. b) Publicadas Exemplo: SANTOS, R. Mendicância. Veja. São Paulo, n. 45, 4 abr. 1993. Entrevista. REFERÊNCIA LEGISLATIVA a) Acórdãos, decisões e sentenças das cortes ou tribunais NOME DO LOCAL (País, Estado ou Município). Nome da Corte ou Tribunal. Ementa ou Acórdão. Tipo e número do recurso (agravo de instrumento, de petição, apelação civil, criminal, embargos, habeas-corpus, mandado de segurança...), partes litigantes. Nome do relator. Data do acórdão (quando houver). Indicação da publicação que divulgou o acórdão, decisão...). Voto vencedor e voto vencido. Exemplo: BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. Extradição n.º 410. Estados Unidos da América e José Antônio Fernandez. Relator: Ministro Rafael Mayer. 21 de março de 1984. Revista trimestral de jurisprudência, [Brasília], v. 109, p. 870-879, set. 1984. b)
Leis, decretos, portarias
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NOME DO LOCAL (País, Estado ou Município). Título (especificação da legislação, n.º e data). Ementa. Indicação da Publicação Oficial. Exemplo: BRASIL. Decreto-Lei n.º 2423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências. Diário Oficial [da União], Brasília, 8 abr. 1988, v. 126, n. 66, p. 6009. c) Pareceres, resoluções, ... INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL. Parecer, resolução...data. Ementa. Relator ou consultor: Nome. Referência da publicação. Exemplo: BRASIL. Consultoria Geral da República. Parecer n.º H – 837 de 27 de maio de 1969. Competência para expedição de atos de provimento de vacância em estabelecimentos de ensino superior. Lei n.º 5.539 de 1968 (art. 15). Consultor: Adroaldo Mesquita da Costa. In: CARVALHO, Ivan de. Ensino Superior, legislação e jurisprudência. Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 4, p. 372-374, 1975. d) Convênios, contratos, ... Nome da Instituição conveniente. Título. Local e data. Exemplo: Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Convênio de ajuda financeira que entre si celebram a Secretaria da Educação e do Desporto do Estado de Mato Grosso do Sul e a Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS. Campo Grande, 05 de out. 1997. FILMES Título. Diretor. Local: Produtora: Distribuidora, data. Sistema de gravação. Exemplo: BRAINSTORM. D. P. USA: MGM/UA: Vídeo Arte do Brasil, 1983. VHS NTSC. DOCUMENTOS ELETRÔNICOS DISQUETES AUTOR do arquivo. Título do arquivo. Extensão do arquivo. Local, data. Características físicas, Tipo de suporte. Notas. Exemplo: KRAEMER, L. L. B. Apostila.doc. Curitiba, 13 de maio de 1995. 1 arquivo (605 bytes). 1 disquete, 3 ½ pol. Word for Windows 6.0. CD-ROM: partes de documentos AUTOR DA PARTE. Título da parte. In: AUTOR DO TODO. Título do todo. Local: Editora, data.Tipo de suporte. Notas.
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Exemplo: PEIXOTO, M. de F. V. Função citação como fator de recuperação de uma rede de assunto. In: IBICT. Base de dados em ciência e tecnologia. Brasília: IBICT, n.º 1, 1996. CD-ROM. E-MAIL AUTOR DA MENSAGEM. Endereço do remetente. Assunto da mensagem. Dia mês e ano. E-mail para: nome do destinatário. Endereço do destinatário. NOTAS As informações devem ser retiradas, sempre que possível, do cabeçalho da mensagem recebida, Quando o e-mail for pessoal, o endereço pode ser omitido, Quando o e-mail for cópia, poderão ser acrescentados os demais destinatários após o primeiro, separados por ponto e vírgula. Exemplo: MARINO, A. M. . TOEFL Brienfieng Number 3. 12 de maio 1988. Mensagem para: em 10 maio 2001. FTP AUTOR (se conhecido). Título. Disponível em: . Acesso em: data de acesso. Exemplo: CARROLL, T. Frequently asked questions about copyright. Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2001. LISTA DE DISCUSSÕES AUTOR. Título (Assunto). Disponível em: (endereço da lista). Acesso em: data de acesso. Exemplo:
BRAGA, H. Deus não se agradou dele e de sua oferta. Disponível em: . Acesso em: 22 maio 1998.
NOTA: Caso trate-se de resposta de terceiros, a entrada dar-se-á pelo nome da mensagem original ou do autor da mensagem. Quando tratar de mensagem-resposta, Re (Replay) deve preceder o título. MONOGRAFIAS CONSIDERADAS NO TODO (ON-LINE) AUTOR. Título. Local (cidade): editora, data. Disponível na Internet. Endereço. Data de acesso. Exemplo: O ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. Disponível em: . Acesso em: 19 maio 1998. PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS CONSIDERADAS NO TODO (ON-LINE) TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. LOCAL (cidade): Editora, vol., n.º, mês, ano. Disponível em . Acesso em: data de acesso.
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Exemplo:
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. v. 26. n. 3, 1997. Disponível em: . Acesso em: 19 de maio 1998.
PARTES DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS (ON-LINE): Artigos de Periódicos (On-line) AUTOR. Título do artigo. Título da publicação seriada. vol., n.º, ano. Disponível em: . Acesso em: data de acesso. Exemplo: MALOFF, J. A internet e o valor da internetização. Ciência da informação,. v. 26, n. 3, 1997. Disponível em: . Acesso em: 18 maio 1998. ARTIGOS DE JORNAIS (ON-LINE) AUTOR. Título do artigo. Título do jornal. Data. Disponível em: . Acesso em: data de acesso. Exemplo: TAVES, R. F. Ministério corta pagamento de 46,5 mil professores. O Globo. 19 maio 1998. Disponível em: . Acesso em: 19 maio 1998. SITES WWW AUTOR. Título. Disponível em: . Acesso em: data de acesso. Exemplo
1: RRABAL, A. K. Jus direito e informática. Disponível . Acesso em: 27 abr. 2001.
Exemplo 2:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Universitária. Serviço de Referência. Catálogos de universidades. Disponível em: . Acesso em: 19 maio 1998.
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em:
ANEXO C: APRESENTAÇÃO DE CITAÇÃO EM DOCUMENTOS
3.1 TIPOS DE CITAÇÃO Citação: menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte; Citação direta: transcrição textual do autor consultado; Citação indireta: transcrição livre do autor consultado; Citação de citação: transcrição direta ou indireta em que a consulta não tenha sido no trabalho original.
3.2 SISTEMA AUTOR-DATA Nas citações, as chamadas aparecem pelo sobrenome do autor, instituição responsável ou título incluído na sentença. No primeiro caso somente as iniciais devem ser em letras maiúsculas e, quando estiverem entre parênteses, todas em letras maiúsculas. Exemplos: Para Comparato (2003, p. 8) “Foi durante o período axial que se enunciaram os grandes princípios e se estabeleceram as diretrizes fundamentais da vida, em vigor até hoje”. “Um conjunto qualquer de entes e nexos é uma configuração e é um substrato” (ROMERO, 2003, p. 35). 3.2.1 Um autor: pessoa física ou entidade Sobrenome do autor ou nome da entidade responsável até o primeiro sinal de pontuação, seguida da data de publicação e da página. Para citação direta1 é obrigatório que seja indicada a página. Para citação indireta a indicação é opcional. Exemplos: Marion (1993, p. 21) afirma: “Os usuários são as pessoas que se utilizam da Contabilidade, que se interessam pela situação da empresa e buscam na Contabilidade as suas respostas”. 3.2.2 Autores com mesmo sobrenome Quando houver coincidências de autores com mesmo sobrenome indicam-se as iniciais de seus prenomes. Se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. Exemplos: Para Oliveira, I. (2003, p. 184) “a referência mais usual da soberania do indivíduo ainda é a da propriedade, chegando a se confundir com ela”. Na análise da Internet como meio de comunicação e veículo publicitário Oliveira, A. (2003, p. 92) destaca que "grandes conglomerados da comunicação aumentaram sua força entrando na Internet e outros, de modo, inverso, nasceram dela e cresceram ´para fora´ da grande rede, adquirindo outras empresas”.
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O turismo é visto como o mercado que mais cresce e o ecoturismo é uma das modalidades mais procuradas pela necessidade do homem de integrar-se a natureza (SILVA, Alice, 2001). “Nas relações internacionais destaca-se a importância da comunicação dentro das empresas, para a qual as mensagens, a política de comunicação, as siglas e os símbolos são processos para a tentativa de comunicar-se” (SILVA, Álvaro, 2001). 3.2.3 Documentos diversos do mesmo autor com mesma data Quando houver diversos documentos de um mesmo autor, com a mesma data de publicação, acrescentam-se letras minúsculas após a data, sem espaços. Exemplos: Para Drucker (1998a, p. 57) “a produtividade dos grupos que hoje dominam a força de trabalho, trabalhadores com conhecimento e trabalhadores em serviços, será o maior e mais difícil desafio a ser enfrentado pelos gerentes [...]”. “A grande e básica diferença entre uma entidade prestadora de serviços e uma empresa é o modo como a primeira recebe sua remuneração” (DRUCKER, 1998b, p. 161). 3.2.4 Dois autores Trabalhos de dois autores devem ser citados pelos dois respectivos sobrenomes, ligados por e quando incluído na sentença; e ponto e vírgula quando estiver dentro dos parênteses, seguidos do ano. Exemplos: A definição apresentada por Albrecht e Bradford (1992) “sustenta que a qualidade em serviços é a capacidade que uma experiência ou qualquer outro fator tenha para satisfazer uma necessidade, resolver um problema ou fornecer benefícios a alguém”. “A evolução tecnológica e o desenvolvimento de novos métodos de trabalho representam a fronteira entre o sucesso e o fracasso” (FIGUEIREDO; CAGGIANO, 1997, p. 41). 3.2.5 Três autores Trabalhos de três autores devem ser citados pelos três respectivos sobrenomes, ligados por ponto e vírgula, seguidos do ano. Exemplos: De acordo com Fonseca; Martins e Toledo (1995, p. 208) “O Índice Geral de Preços é considerado como medida-padrão (ou oficial) da inflação no país. Trata-se de um índice híbrido [...]”. “A narração deficiente ou omissa que impeça ou dificulte o exercício da defesa, é causa de nulidade absoluta, não podendo ser sanada porque infringe os princípios institucionais” (GRINOVER; FERNANDES; GOMES FILHO, 2001, p. 97). 3.2.6 Mais de três autores
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Trabalho de mais de três autores deve ser citado pelo sobrenome do primeiro seguido pela expressão et. al. e o ano. Exemplos: “A escola tem por responsabilidade proporcionar aos seus alunos condições para que eles tenham acesso ao conhecimento” (BARTALO et. al., 1996). Di Chiara et. al. (1998) “procuraram avaliar os atributos de qualidade dos serviços segundo a visão dos usuários/clientes - alunos de graduação, pós-graduação e docentes - utilizando o julgamento direto desses usuários”. 3.2.7 Documentos diversos do mesmo autor com datas diferentes Vários documentos do mesmo autor, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, suas datas devem ser separadas por vírgula. Exemplos: Oliveira (1985, 1990, 1997) “afirma que um dos propósitos do marketing é alcançar os objetivos organizacionais”. “A utilização do marketing permite criar, desenvolver, promover e distribuir produtos e serviços de informação a serem consumidos e utilizados pelos usuários” (SILVEIRA, 1986, 1989, 1992). 3.2.8 Diversos autores Vários autores com a mesma idéia, mencionados simultaneamente, devem ser separados por ponto-e-vírgula e em ordem alfabética, seguidos do ano. Exemplos: Essa revolução é comentada por Oashi (1992); Paula (1991) e Pontes (1990) “os quais apresentam argumentações e explicações para a realidade atual com colocações semelhantes, lembrando que a nova realidade vem proporcionando a interação da sociedade, indivíduo, informação e conhecimento”. “Percebe-se que o marketing não vem sendo adotado de maneira contínua e sistemática pelas bibliotecas brasileiras, conforme literatura indicada” (AMARAL, 1990; BAPTISTA, 1985; MOBRICE, 1990; SILVA, 1986). 3.2.9 Autor entidade Autor entidade menciona-se o nome até o primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta. Se houver coincidência do autor entidade até o primeiro sinal de pontuação, acrescenta-se os órgãos subordinados até a ultima pontuação que os diferencie. Quando os nomes dos órgãos subordinados forem extensos pode-se utilizar reticências (...) Exemplos:
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"Como diferentes programas podem adotar enfoques diversos, conforme os pressupostos teóricos que norteiam a equipe e as condições nas quais o projeto se desenvolve, as decisões a serem tomadas são específicas de cada um" (BRASIL, 1976, p. 12). 3.2.10 Publicações sem autoria Publicações sem indicação de autoria ou responsabilidade devem ser citadas pela primeira palavra do título seguida de reticências, da data de publicação e da página da citação, se for citação direta, separados por vírgula e entre parênteses. Exemplo: “Marketing sempre foi encarado como a técnica de vender produtos. Hoje ele é a arte de construir relacionamentos [...]” (MARKETING...,1999, p. 28). Se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte. Exemplo: “Por que se obstinar a tratar as plantas com inseticidas ineficazes contra os pulgões, quando uma só joaninha engole mais de cem por dia? Retrato de uma matadora (de insetos), impiedosa e bela” (A JOANINHA..., 1995, p. 7). 3.2.11 Citação breve/curta ou até três linhas Citação até três linhas deverá ser inserida no parágrafo entre aspas duplas. Exemplos: “O acesso à literatura da área e algumas sessões se supervisão em análise institucional serviram de base a esse propósito” (HADDAD, 1993, p. 96). De acordo com Raichelis (2000, p. 103) “A conjuntura hiperinflacionária, portanto, foi o caldo cultural que preparou a adoção das políticas neoliberais no Brasil, como, em geral, nos vários países da América Latina". 3.2.12 Citação longa ou com mais de três linhas Citação com mais de três linhas deverá ser destacada com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra tamanho 10, espacejamento simples e sem as aspas. Exemplos: À medida que esses tiverem pouca consciência da opressão, tendem a assumir a ideologia dominante como própria, o que significa em termos práticos aceitação da situação vigente de estrutura de poder com as respectivas desigualdades. Uma estrutura institucionalizada de poder quer dizer que passa por uma fase de relativo consenso sobre a normalidade da dominação, ou, pelo menos, de imposição sem maiores contestações. Mas pode haver elaboração mais ou menos explícita de uma contra-ideologia,
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que justifique a mudança de situação, que conteste a legitimidade do poder atual, que vise à outra forma de instituição (DEMO, 1985, p. 132). Dentro deste contexto Robbins (2003, p. 39) afirma: Alguns gerentes estão encontrando dificuldades em abrir mão do controle da informação. Sentem-se ameaçados por terem de dividir o poder. A maioria, porém está descobrindo que o desempenho pelo compartilhamento da informação. E quando, de fato, sua unidade melhora, são tidos como gerentes mais eficazes. 3.2.13 Supressões, interpolações e ênfase As supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques em citações diretas devem ser indicadas do seguinte modo: a) supressões: utiliza-se reticências entre colchetes. [...] As supressões são omissões intencionais dentro da citação, e que não alteram o sentido do texto. Podendo essa omissão ser no início, no meio ou no final da citação. Exemplo: “De que maneira a globalização afeta a soberania das nações [...] é uma questão que volta e meia, ocupa os espíritos, seja teoricamente, seja em função de fatos concretos [...]” (SANTOS, 2003, p. 76). b) interpolações, acréscimos ou comentários: utiliza-se a menção entre colchetes: [...] Exemplo: “Nesse cenário as bibliotecas [universitárias] apresentam-se como uma organização social prestadora de serviços, criada e mantida para dar sustentação aos programas de ensino, pesquisa e extensão [...]” (CARVALHO; GOULART, 2003, p. 922). c) ênfase ou destaque: grifo/ negrito, itálico ou sublinhado Ao enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração utilizando a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada. Exemplos: Para Bonavides (1999, p. 156, grifo nosso) “A teoria das formas de governo como critério distintivo para a determinação das formas do poder é a parte morta do pensamento de Montesquieu”. “Em teoria, a administração da vantagem competitiva pela preferência dos clientes é simples, porém nem sempre é fácil aplicar os preceitos na prática [...]” (ZACCARELLI, 2003, p. 158, grifo do autor).
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d) quando na citação direta de até três linhas ou mais - já houver aspas a mesma deverá ser substituída por aspas simples. Exemplo: Para Bethlem (2002, p. 197). “Uma economia formal ‘declarada’ - ou formal ou ‘oficial’, que é reportada aos órgãos coletores de informação.” 3.2.14 Citação de dados obtidos por informação verbal A citação de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates, conferências, e outros), indicar entre parênteses, a expressão informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. Exemplos: Qual o problema? O arquiteto prestador de serviços deixa de ser o criador da forma pertinente como síntese dos aspectos específicos e fundamentais do problema arquitetônico programa, lugar e construção - para transformar-se em um "gestor mais ou menos comercial de imagens de origem no mínimo duvidosa",(1) seu trabalho convertido em mero packaging. Além da irrelevância do que faz, incorre em charlatanismo ao invadir o campo de trabalho do publicitário e do artista gráfico. No rodapé da página _________________________ Entrevista concedida ao autor, em 10 de novembro de 1999. 3.2.15 Citação de citação É a menção a um documento ao qual não se teve acesso, mas se tomou conhecimento apenas por citação em outro trabalho. Só deve ser usada na total impossibilidade de acesso ao documento original, aplicando-se a expressão latina “apud” ou sua tradução “citado por”. Exemplo: A ortografia surge exatamente de um ‘congelamento’ da grafia das palavras, fazendo com que ela perca sua característica básica de ser uma escrita pelos segmentos fonéticos, passando a ser a escrita de uma palavra de forma fixa, independente de como o escritor fala ou o leitor diz o que lê (CAGLIARI, 1986, p. 104 apud SUASSUNA, 1995, p. 55). De acordo com Beluzzo (1994 apud FERREIRA, 1996, p. 387) “a principal característica da biblioteca do futuro não será mais o volume do seu acervo, mas a disponibilidade que tem de comunicar-se com outras instituições através das novas tecnologias.”
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Trabalho apresentado como exigência parcial para à obtenção do título de Especialista em “...............................”.
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a p r e s e n t a d