Revisão taxonómica das espécies de Virola Aublet ... - SciELO

bicuhy- ba (sic), do ponto de vista botânico, ecológico, anatômico e .... néus, Goiás, a 1300m. No Parque Nacional de ...... (trico- mas estipitados, ...

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ISSN 0044-5967

CONSELHO

NACIONAL

INSTITUTO

DE DESENVOLVIMENTO

NACIONAL

DE

CIENTIFICO E T E C N O L Ó G I C O

PESQUISAS

DA

AMAZÔNIA

(CNPq)

(INPA)

Revisão taxonómica das espécies de

Virola

Aublet (Myristicaceae) do Brasil

William Antônio Rodrigues I N P A - Manaus

ACTA

AMAZÔNICA

Vol.

1 0 ( 1 ) :

Manaus - Amazonas 1980

Suplemento

RODRIGUES, William Antonio Revisão caceae) mento, 127 p .

t a x o n ó m i c a d a s e s p é c i e s d e Virola A u b l e t ( M y r i s t i d o B r a s i l . M a n a u s , Acta Amazónica, 10(1) : S u p l e m a r . , 1980. ilust.

1. T a x o n o m i a v e g e t a l CDD CDU

2. F i t o g e o g r a f i a

I.

Título.

581.981 581.2(81)

RESUMO': Estudo crítico e revisão taxonómico de 35 espécies do género Virola M y r l s f l caceae) ocorrentes no Brasil. Consto de uma exposição das razões que motivaram a execução desse estudo, seguida de um esboço histórico das principais contribuições paro o conhecimento do gênero no Pais e uma descrição sucinta de sua importância económica. Segue uma discussão da fitogeografia do género no Brasil e de seus principais aspectos morfológicos, anatômicos e palinológicos. dados sobre fenología, relações genéricas e evolução do género Virola são t a m b é m apresentados. A principal parte deste estudo é obviamente dedicado à classificação e descrições t a x o nómicas do gênero e das 35 espécies consideradas válidas pelo autor. O trabalho é ilustrado com fotografias, mopas e desenhos analíticos originais de folhas, flores e frutos.

CONTEÚDO

Introdução

5

Material

e métodos

6

História do gênero

8

Importância

econômica

10

Distribuição

geográfica

11

Aspectos morfológicos

17 1

Hábito Folha

7

7

1

Inflorescencia

1

8

Infrutescencia

1

9

Polem

20

Anatomia Observações

da m a d e i r a ^enológicas

21 23

Relações genéricas e evolução

26

C h a v e p a r a os g ê n e r o s a m e r i c a n o s

29

Tratamento sistemático C h a v e p a r a as e s p é c i e s

30 3

2

3

7

1.

Virola

albidiflora

2.

Virola

caducifolia

3

8

4

0

3.

Virola

calophylla

4.

Virola

carinata

5.

Virola

coelhoi

4

7

4

7

6.

Virola

crebrinervia

7.

Virola

decorticans

8.

Virola

divergens

5 1

9.

Virola

duckei

5

10.

Virola

11.

Virola

flexuosa

12.

Virola

13.

Virola

elongata

2

54 6

0

gardneri

6

1

guggenheimii

6

4

6

6

14.

Virola

loretensis

15.

Virola

malmei

16.

Virola

marlenei

17.

Virola

michelii

18.

Virola

minutiflora

19.

Virola

mollissima

74

20.

Virola

multicostata

75

21.

Virola

multinervia

77

22.

Virola

obovata

67 6

9

69 7

8

3

0

23.

Virola

officinalis

24.

Virola

oleifera

8

1

8

3

6

25.

Virola

parvifolia

8

26.

Virola

pavonis

8

27.

Virola

peruviana

9

9

9

1

7

28.

Virola

polyneura

29.

Virola

rugulosa

9

3

30.

Virola

sebifera

9

*

31.

Virola

sessilis

32.

Virola

subsessilis

101

33.

Virola

surinamensis

102

34.

Virola

urbaniana

1

35.

Virola

venosa

108

excluídas

m

Espécies

100

0

7

Agradecimentos

112

Summary

11

índice das c o l e ç õ e s c i t a d a s

114

Índice dos n o m e s c i e n t í f i c o s de t a x a

119

índice dos n o m e s

121

Bibliografia c i t a d a

vulgares

1

2

3

3

INTRODUÇÃO

Esta p u b l i c a ç ã o é r e s t r i t a à t a x o n o m í a d a s

Em g e r a l , as e s p é c i e s d e Virola

espécies brasileiras de Miristicáceas do gêne-

cidas, vernacularmente,

ro Virola,

ba", em toda a região

as quais, p r o p o r c i o n a l m e n t e ,

repre-

no

são conhe-

Brasil

por

amazônica,

s e n t a m c e r c a d e 7 5 % d e t o d a s as e s p é c i e s r e -

no N o r d e s t e e " b i c u í b a " , no S u l , e n o

c o n h e c i d a s , a t é h o j e , no c o n t i n e n t e

cio madeireiro, pelo m e s m o n o m e do

americano.

Uma revisão crítica d e s t e c o m p l e x o gênero f o i n e c e s s á r i a a f i m d e s e e s t a b e l e c e r a v a lidade

das

espécies

v i s t o q u e m u i t o s taxa sado

(veja

confusão

índice)

nos

e relacionar

f o r a m p u b l i c a d o s no pase, ainda,

nomes

exigisse

um completo

maior

perdurava

encontrados

r i o s e na v a s t a l i t e r a t u r a Embora

sinônimos,

número

certa

nos

herbá-

existente. estudo

do

gênero

de expedições

botâni-

cas, visando, especialmente,

ao

preenchimen-

t o d o s m u i t o s v ã o s a i n d a s u b s i s t e n t e s nas c o l e ç õ e s de h e r b á r i o , a r e v i s ã o d e t o d a s as e s p é c i e s d e Virola

de nossa flora parece justifi-

c a d a , não s ó p e l o v a l o r e c o n ô m i c o q u e

repre-

s e n t a a m a i o r i a d e s u a s e s p é c i e s p a r a o País. como

pela

sua ampla

dispersão

no

território

nacional (veja f i g . 1). Ressalte-se t a m b é m que, c o m as m a i s

recentes

botânicas, realizando

e variadas freqüentes

exoedições levantamen-

t o s da f l o r a b r a s i l e i r a , u m a v a s t a e v a l i o s a c o leção

de

exsicatas

do gênero

se

acumulava

nos principais herbários nacionais e estrangeir o s e j á s e r e s s e n t i a da f a l t a d e u m a a d e q u a da e i m e d i a t a r e v i s ã o t a x o n ó m i c a , v i s t o q u e o último

trabalho, que

se conhece, f e i t o

neste

s e n t i d o , d a t a de c e r c a de 40 a n o s a t r á s ( S m i t h , 1937), o q u a l , no e n t a n t o , era d e â m b i t o

mais

geral.

A b r a n g i a n ã o s ó t o d a s as e s p é c i e s

Virola

conhecidas

na

é p o c a c o m o as

de

demais

Miristicáceas americanas. Afora este excelente trabalho citado, daquela data para cá, quase

O

não s e r

do c o n h e c i m e n t o

alguns

deste

inestimáveis, porém

grupo,

a

esparsos

t r a b a l h o s d e D u c k e , r e f e r e n t e s às e s p é c i e s e x c l u s i v a s da

Hiléia

amazônica

brasileira.

"virola",

escolhido

comérgênero.

por

Aublet

para d e n o m i n a ç ã o d e s e u n o v o taxon, d o do n o m e v u l g a r d e Virola pelos

índios

S i n e m a r i da

foi tira-

sebifera,

Guiana

usado

Francesa.

O g ê n e r o , a t é há p o u c o t e m p o s e m importância,

vem

atenção

Ciência,

da

ultimamente

grande

merecendo

depois que se

a

divulgou

que a l g u m a s de suas e s p é c i e s são usadas por certas tribos

da A m a z ô n i a

no p r e p a r o

de

um

r a p é a l u c i n o g ê n i c o e no e n v e n e n a m e n t o d e f l e chas para c a ç a .

Neste sentido, várias

buições vêm sendo publicadas, sobre Etnobotânica

contri-

recentemente,

e Química

destas

plantas,

d e s t a c a n d o - s e o s t r a b a l h o s de S c h u l t e s 1969a, 1969b e 1970), ( 1 9 6 8 e 1971), (1970,

Schultes

Agurell

ef

1972a e 1 9 7 2 b ) ,

Braz F i l h o e r al.

&

al.

(1954,

Holmstedt

(1969)

Prance

C a s s a d y et

al.

(1971),

( 1 9 7 3 ) . O l i v e i r a et

al.

(1973).

M a i a & R o d r i g u e s (1974) e o u t r o s .

O

mesmo,

t a m b é m , se p o d e r e f e r i r à m a d e i r a d e a l g u m a s d e s u a s e s p é c i e s , m o r m e n t e a V.

surinamensis,

cujo v a l o r e c o n ô m i c o só r e c e n t e m e n t e f o i reconhecido.

Pelo v o l u m e t o t a l

de t o r a s

brutas

c o m e r c i a l i z a d a s na A m a z ô n i a , e s t a e s p é c i e s o b r e p õ e às d e m a i s . dentre

todas

cepcionadas gionais,

a

as

Em 1972,

essências

pelas

de

exemplo,

destinadas

indústrias

"ucuuba

por

e re-

madeireiras

várzea"

se

re-

representou

quase a metade do v o l u m e total de toras empregadas pelas serrarias e fábricas de desenrolados

nada m a i s f o i f e i t o c o m o i n t u i t o c o l i m a d o da atualização

termo

"ucuu-

"urucuba",

O

e compensados

(EMBRAPA,

interesse do autor pelas

e, e m p a r t i c u l a r p e l a Virola, po, não só d e v i d o econômico suas

como

espécies

ao pela

seu

1974).

Miristicáceas,

v e m de muito temreconhecido

abundância

valor

relativa

de

na m a t a a m a z ô n i c a , t a n t a s

ve-

zes c o m p r o v a d a d u r a n t e as f r e q ü e n t e s

Smith, o segundo

viagens

maior

monografista

da

q u e o a u t o r t e v e q u e e m p r e e n d e r na r e g i ã o pa-

f a m í l i a , o m é r i t o do s e u t r a b a l h o e s t á no u t i l í s -

ra c o l e t a d e m a t e r i a l b o t â n i c o o u p a r a

s i m o estudo que e m p r e e n d e u , e x c l u s i v a m e n t e ,

execu-

ç ã o de e s t u d o s e c o l ó g i c o s . C o m o o E s t a d o do

sobre

Amazonas, dentre

c e a s , i n c l u s i v e Virola,

todas

as

demais

unidades

da F e d e r a ç ã o , é o m e l h o r a q u i n h o a d o q u e z a d e e s p é c i e s ( v e j a f i g . 1), e s t e

pela riinteresse

foi m u i t o maior, pois o m e i o era c o m o se fos-

os gêneros

neotropicais

de

Miristicá-

pelas críticas

geralmen-

t e v á l i d a s da m a i o r i a d a s e s p é c i e s a c e i t a s

por

ele e pela r e d u ç ã o n e c e s s á r i a que foi o b r i g a d o a f a z e r de m u i t o s taxa

mal definidos.

se u m herbário v i v o a lhe o f e r e c e r u m a invej á v e l e p r i v i l e g i a d a o p o r t u n i d a d e de f a z e r revisão

muito

qualquer

mais

outro,

objetiva

que

não

do

teve

gênero esta

Afora esses dois excelentes

uma que

mesma

tas, o autor não pôde prescindir

monogratisdas

um

d o s m a i o r e s b o t â n i c o s q u e a A m a z ô n i a já t e v e .

sorte.

Seus estudos sobre a f a m í l i a são O a u t o r d e v e r e c o n h e c e r t a m b é m q u e , para e x e c u ç ã o Simon

valiosas

contribuições de Ducke, i n d i s c u t i v e l m e n t e ,

deste trabalho, recebeu

Guggenheim

Memorial

de

John

importantes

não só pelas inúmeras e s p é c i e s novas que desc r e v e u (25 ao t o d o , d a s q u a i s a p e n a s 5 não f o -

Foundation

um

ram aceitas), c o m o pela larga visão que t i n h a

valioso estímulo, c o m a bolsa que lhe foi

be-

d e t o d a s as e s p é c i e s o c o r r e n t e s na A m a z ô n i a ,

1971 p a r a o e s -

g r a ç a s às s u a s p r ó p r i a s o b s e r v a ç õ e s

de c a m -

tudo e x c l u s i v o das espécies a m e r i c a n a s de M i -

neplacitamente outorgada em

po, f r u t o s de uma longa e p r o f i c i e n t e

vivência

risticáceas

na r e g i ã o .

e visita

aos

principais

herbários

mundiais, que m a n t ê m c o l e ç õ e s clássicas desta f a m í l i a .

Graças a esta valiosa ajuda, pôde-

se, privilegiadamente, examinar a maioria tipos de seu

interesse

e rara b i b l i o g r a f i a

e reunir uma

dos

extensa

básica.

paldo

gêneros espécies,

cujo

número

de

neotropicais estimativa-

D o t o t a l de 48 e s p é c i e s v á l i d a s d e s t e g ê n e r o , e x c l u s i v a m e n t e n e o t r o p i c a l , 35 f o r a m r e neste t r a b a l h o para t o d o o Brasil.

deste

renomado trabalhos

A presente revisão é baseada clássico

da

no

morfologia comparada.

método

Todos

Para r e a l i z a ç ã o d e s t e e s t u d o , o a u t o r conceitos

valiosos

de

e

os

e l e m e n t o s v e g e t a t i v o s , f l o r e s e f r u t o s são utilizados

para caracterização

específica

dos bi-

A

introdução

uma exposição

deste trabalho começa

das

razões que

execução deste estudo, seguida de um histórico

das

principais

com

motivaram

c o n t r i b u i ç õ e s , ao c o -

do autor, relacionadas

ba-

importância

tra-

da d i s t r i b u i ç ã o

Warburg

o território

econômica.

a

esboço

com

o gê-

n e r o no País e u m a d e s c r i ç ã o s u c i n t a d e

seou-se, p r i n c i p a l m e n t e , nos taxonómicos

pessoais

coleções.

nhecimento

MATERIAL E MÉTODOS

tamentos

nas o p i n i õ e s

nômios.

m e n t e v á l i d a s , m o n t a m h o j e a c e r c a de 8 9 .

conhecidas

sobre as

limi-

g e r e m f u t u r o t o d a s as e s p é c i e s d o c o n t i n e n t e afins,

informações

e n a s a n o t a ç õ e s a p o s t a s às e t i q u e t a s de s u a s

t a m a p e n a s ao g ê n e r o n o B r a s i l . D e v e m a b r a n americano e os demais

das

botânico, emitido em seus preciosos clássicas

Os planos de estudo do autor não se

Muitas

espécies discutidas neste t r a b a l h o t i v e r a m res-

Segue uma

geográfica

sua

discussão

do gênero e m

brasileiro e de seus principais

todo as-

( 1 8 9 7 ) , S m i t h (1937) e D u c k e ( 1 9 3 6 , 1938, 1939.

pectos morfológicos.

Dados sobre a fenologia

1945 e 1950) p e l a s r a z õ e s s e g u i n t e s : o p r i m e i -

de várias de suas espécies, obtidos, especial-

r o , f o i o ú n i c o m o n o g r a f i s t a na é p o c a q u e e m i -

m e n t e , de material

tiu conceitos básicos até hoje aceitos sobre o

dos.

t r a t a m e n t o t a x o n ó m i c o da f a m í l i a i n t e i r a e q u e

l a ç õ e s g e n é r i c a s e e v o l u ç ã o d e Virola

conseguiu

b é m d i s c u t i d a s , b a s e a d a s , e m g e r a l , na m o r f o -

definitivamente

taurar o gênero

Virola,

esclarecer

reduzido por

e

res-

De

Can-

t o l o g i a do g ê n e r o .

P r a n t l (1891) à s i m p l e s s e ç ã o d o ú n i c o

tudo

a d o t a d o p o r e l e s na é p o c a ,

Myristica.

comentasão tam-

l o g i a e x t e r n a p o r f a l t a d e c o n h e c i m e n t o da c i -

d o l l e ( 1 8 5 6 , 1860), B e n t h a m & H o o k e r (1880) e gênero

de h e r b á r i o , são

C o m o m e r a s c o n j e t u r a s , as p o s s í v e i s r e -

é

devotada

A p r i n c i p a l p a r t e d e s t e esà

classificação

e

descrição

t a x o n ó m i c a do gênero e das e s p é c i e s reconhe-

cidas nesta revisão. nha

cada

pôde

A literatura que

acompa-

binómio é a mais completa que

reunir.

Foi

colocada

propositadamente

para servir de orientação a todos que rem empreender

estudos

cada espécie aqui A

escolha

se

mais

deseja-

completos

de

alfabética

para

dis-

p o s i ç ã o d a s e s p é c i e s n e s t a m o n o g r a f i a f o i baseada e m

Leenhouts

(1968). que sugere

essa

o r d e m c o m o u m a das a l t e r n a t i v a s v á l i d a s , esp e c i a l m e n t e q u a n d o há u m g r a n d e n ú m e r o taxa

te a sua ú l t i m a foi fornecida 1975 p e l o

na

em

carta

Europa,

de 3 de

de Fanerógamos

sos

lectótipos

de s e r

daquela

e um possível

apontados

obrigatoriamente

F o r a m as s e g u i n t e s

as

estéril

ra r e c o n h e c i m e n t o

excl. specim.

=

exclusis figura flor

Uma

chave

para os g ê n e r o s n e o t r o p i c a i s foi incluída

para

ampla

= descriptio

f í g .

=

m o s t r a r as s u a s r e l a ç õ e s i n t e r g e n é r i c a s e a f i -

fl.

=

nidades.

frag.

o trabalho diversas

fi-

descri-

ampla specimenibus

- fragmento

fr.

=

ções são a c o m p a n h a d a s por f o t o g r a f i a s ou de-

ibid.

-- ibidem

senhos

id.

=

Idem

ilust.

=

ilustração

I.e.

=

loco

n.v.

=

non vidio

illegit.

=

nomen

illegitimum

nom. non rite public.

=

nomen

non

analíticos

originais

das

folhas,

e f r u t o s d e t o d a s as e s p é c i e s . A s cuidadosamente podem

supervisionadas

ser consideradas

descrições escritas. das

espécies

flores

ilustrações, pelo

autor,

complementares

A p a r e c e m no t e x t o

a elas

concernentes, o

perto

c o m o s m a p a s de d i s t r i b u i ç ã o

espécies.

As

citações

das

das

mesmo

ocorrendo

tuem uma parte importante

coleções

das

consti-

nas r e v i s õ e s .

Por

i s t o f o r a m i n c l u í d a s no f i n a l d e c a d a d e s c r i ç ã o e num índice especial, o m e s m o ocorrendo c o m os nomes vulgares e utilidades os quais

foram

extraídos

em

das

plantas,

sua maioria

da

vasta literatura c o m p u l s a d a e das etiquetas de

nom.

fruto

citato

nom. n.

nud

sp.

=

nomen

nudum

=

nova

pro s y n .

=

pro

s / data

=

sem

data

s.

=

sem

número

n.

sens.

lat.

species synonymo

= sensu

lato

sphalm.

=

sphalmate

n ú m e r o p r ó p r i o de c o l e t a , era t o m a d o para re-

nov.

=

synonymum

ferência o n ú m e r o do herbário onde sua

prin-

t.

tab.

=

tabula

pelo

dos, foram

Quando

um

cipal coleção estava

coletor

não tinha

seu

=

dos

tipos

a u t o r no B r a s i l e n o s Unidos;

Colômbia

foi

examinada

herbários

e Europa.

dos

Todos

Estados os

fototi-

p o s d i s p o n í v e i s , t a n t o p e s s o a i s c o m o o s da c o l e ç ã o d o M u s e u d e H i s t ó r i a N a t u r a l de g o (F) f o r a m d e i n e s t i m á v e l o a n d a m e n t o da

novum

guardada. Para a s c i t a ç õ e s

A maioria

rite publi-

catum

syn.

herbário.

ado-

examinadas :

=

As

tra-

entre descr.

guras, mapas, quadros e g r á f i c o s .

neste

abreviações

est.

Acompanham

diver-

tiveram

balho.

d e m d e e n t r a d a d e c a d a b i n ô m i o na c h a v e p a espécies.

de

famosa

neótipo

as e s p é c i e s é a m e s m a q u e f o i a d o t a d a na ordas

setembro

Por e s t a r a z ã o

t a d a s no t e x t o e n a s c o l e ç õ e s

A possível afinidade que o autor vê

enquanto

P r o f . D r . Paul H i e p k o , c h e f e d o De-

i n s t i t u i ç ã o de p e s q u i s a .

de

semelhantes.

estada

que a do M u s e u Botânico de Berlim-Dahlen lhe

partamento

tratada.

da o r d e m

foi comprovada pessoalmente pelo autor duran-

subsídio,

Chica

do

"Index

IPT:

s i c a d e M i r i s t i c á c e a s d o h e r b á r i o d e V i e n a haMundial

dos

consultaconstan-

Herbariorum"

de

Holmgren &

Instituto

de

Pesquisas

siglas: Tecnológi-

c a s de São P a u l o . MBM:

A informação de que toda a coleção clás-

herbários

as a b r e v i a ç õ e s

K e u k e n ( 1 9 7 4 ) , m a i s as s e g u i n t e s

durante

revisão.

v i a s i d o d e s t r u í d a d u r a n t e a II G u e r r a

tes

adotadas

M u s e u B o t â n i c o M u n i c i p a l de C u r i tiba.

S H M T : H e r b a r i u m M a t t o g r o s s e n s e Saddianum.

Para a p r e s e n t e r e v i s ã o , as c o l e ç õ e s

con-

Botanical M u s e u m nhague

and H e r b a r i u m ,

Cope-

as

(C).

(U) Botanische Staatssammlung, M u n i q u e British

Museum

of

Natural

Chicago

Natural

History

Museum,

Chica-

D i v i s ã o de B o t â n i c a , V i ç o s a

Ordo tea

(GH). Agronômico

do

Norte,

Belém

(IAN). Instituto Botânico, Caracas

(VEN).

de

Ciências

(COL).

siste-

Myristica. Classis

sistema Laurus

Nacional

zônia, M a n a u s

de

Pesquisas

da

(INPA).

unitária de

de clasOco-

LS. e

Her-

propõe

Virola

o nome para

sebifera

a

Sebophora designação

A u b l . , o qual,

20 d o C ó d i g o

Muséum d'Histoire

Botânica (1972), t e v e de

G o e l d i de H i s t ó r i a

Natural,

sendo, por c o n s e g u i n t e , c o n s i d e r a d o

invalida-

publicado. (1823)

apresenta,

pela

primeira

v e z , u m a a d e q u a d a d e s c r i ç ã o d e u m a n o v a esfera,

q u e m a i s t a r d e (1827) t e n t a s u b s t i t u i r bicuhyba,

M a r t i u s e m Spix & M a r t i u s (1828) Myristica

u m h o m ô n i m o de u m a e s p é c i e já d e s c r i t a an-

officinalis, por

Estocolmo

Garden, Nova

L i n e u f i l . e ao



sendo

Lindley

Hamburgo U.S.

(K).

Allgemeine

Botanik,

muito

aclarada c o m a monografia

(1841)

reduz

Virola

Vegetable

K i n g d o m , r e c o n h e c e o g ê n e r o Virola,

mas man-

Myristica

Bicuiba

em

das

The

tém

(1847),

a uma

Myristica.

seu e M.

officinalis

sepa-

o primeiro

traba-

radas .

(HBG). National

isto

(1897).

Endlicher

Iorque

Rijksherbarium, Leiden (L).

für

descrecrê-la,

(W).

(NY).

Staatsinstitut

era

gerando com

suas duas Seções do g ê n e r o

Royal Botanic G a r d e n s , K e w

que

grande confusão, que perdurou durante tempo,

de W a r b u r g Botanical

desconhecendo

c o n f u n d e - a c o m V. oleífera,

(S).

N e w York

publica

Belém

M u s e u N a c i o n a l d o Rio d e J a n e i r o , ( R ) .

Naturhistorisches Museum, Viena

por

com uma curta diagnose.

teriormente

Riksmuseum,

oleí-

(P)

(MG).

Naturhistoriska

ser

genérico,

(RB).

N a t u r e l l e , Paris

de

Internacional

rejeitado por se assemelhar a nome

M.

J a r d i m B o t â n i c o d o Rio de J a n e i r o

Museu

Ama-

VI,

T.L.,

p é c i e s o b o n o m e p r o v i s ó r i o d e Myristica

Instituto

Herbarium,

Washington

Bentham

(1853) p u b l i c a

l h o de r e a l v a l o r s o b r e o t r a t a m e n t o t a x o n ó m i -

(US).

c o das e s p é c i e s a m e r i c a n a s

A

n e r o Myristica

primeira descrição

é feita por A u b l e t

V. sebifera,

de

Miristicáceas.

N e s s e t r a b a l h o , o n d e ele só r e c o n h e c i a o gê-

HISTÓRIA D O GÊNERO

rola

na

de s e u

naturalis"

acordo com o A r t .

Schott

Bogctá

de

A u b l . , Myristica

(1790)

"species

mente

Naturales,

do

P I . L.

Necker

I n s t i t u t o d e B o t â n i c a , São Paulo ( S P ) . Instituto

Virola

e associa-o c o m

de N o m e n c l a t u r a

Instituto

põe

IV ( L a u r a c e a e )

como

Gray H e r b a r i u m , H a r v a r d U n i v e r s i t y , C a m -

(1789)

A u b l . , Ajouea

E c o n o m i c H e r b a r i u m of O a k e s A m e s , C a m bridge (ECON).

Dioecia Hexandria

novo

S w a r t z (1788) n ã o a c e i t a o n o v o g ê n e r o de

nandia

(VIC).

Guiana

Situa o seu

A u b l e t e c o l o c a - o na s i n o n í m i a

sificação

Escola S u p e r i o r d e A g r i c u l t u r a d e V i ç o s a .

na

ma sexual de Lineu.

Jussieu

go ( F ) .

botânicas

para a e s p é c i e - t i p o .

g ê n e r o na c l a s s e

(M).

H i s t o r y , Lon-

explorações

A d o t a para o n o m o g e n é r i c o a mes-

m a n o m e n c l a t u r a v u l g a r u s a d a p e l o s í n d i o s Si-

(BM).

bridge

suas

nemarí

Botanical M u s e u m and H e r b a r i u m , U t r e c h t

dres

te

Francesa.

s u l t a d a s f o r a m as s e g u i n t e s :

e

de

Vi-

t r o p i c a l é a c r e s c i d a de 9 e s p é c i e s n o v a s , pas-

Baseia-se

em

s a n d o a c o n t a r c o m u m t o t a l d e 12 e s p é c i e s ,

ilustração

(1775).

para toda a f a m í l i a , a f l o r a neo-

espécie-tipo colhida por ele duran-

divididas em 3 grupos distintos, que ele

reco-

n h e c i a de a c o r d o

com

os

caracteres diferen-

c i a i s do a n d r o c e u e n e r v a ç ã o f o l i a r .

Desse to-

t a l , 8 e s t a v a m r e l a c i o n a d a s c o m Virola: rinata,

M. venosa,

M. elongata,

M. officinalis,

M.

cuspidata,

M.

M.

M.

ca-

subsessilis

theiodora

e

M.

punctata.

família toda.

Seu trabalho,

no

entanto,

justificavelmente,

muitas

naturalmente, em

s u a m a i o r i a , da g r a n d e

ficiência de material

falhas, decorrentes,

para

uma

em

seu

Prodromus,

de-

análise

mais

p e r f e i t a . A s s i m , sua c h a v e de espécies e m geral é q u a s e i m p r e s t á v e l , a d i s t r i b u i ç ã o

De C a n d o l l e (1856),

tem,

fica das espécies

é muito

geográ-

incompleta e vaga,

conserva a família c o m um único gênero e di-

e m u i t a s de s u a s e s p é c i e s e v a r i e d a d e s

vide-a

forçosamente reduzidas a sinônimos. Também,

em

13

Seções.

Virola

e

Sychnoneura

são as ú n i c a s S e ç õ e s c r i a d a s p o r e l e d e i n t e -

as

resse para o p r e s e n t e e s t u d o , as quais s e se-

p o s t a s p o r e l e p a r a o g ê n e r o Virola,

paravam usados

pelos

mesmos

inicialmente

por

Seções são d e s c r i t a s fera

v a r . curvinervia

coa,

M.

neri,

M. sessilis, M.

Bentham.

12 taxa

M.

M.

M.

proporcional

Nessas

consideradas

sebi-

M. M.

mogard-

cuspidata

var.

inconsistentes

l e i r a s de M i r i s t i c á c e a s sis, De C a n d o l l e

espécies

para a Flora

(1860)

brasi-

Brasilien-

mantém sem

modifi-

cação o m e s m o t r a t a m e n t o t a x o n ô m i c o do no t r a b a l h o c i t a d o a n t e r i o r m e n t e

e

emiti-

são

reconhe-

c i a 27 e s p é c i e s d e Virola,

10 e r a m

D e s t e s taxa,

a p e n a s M.

ria m a i s t a r d e t r a n s f e r i d a

e

por

Sychno-

macrophylla

para

outro

gênero

guintes:

V. urbaniana,

V. araujovii,

D e n t r e as n o -

ele, são d e

Inte-

V. schwackei,

V. glaziovii,

V.

V. rugulosa

rufula,

e V.

ca-

lophylla. Markgraf dea,

(1923)

baseado e m

descreve

material

Estado do A m a z o n a s Ducke, o maior

V.

calophylloi-

de Ule, colhido

no

(Manaus). botânico que a

Amazônia

j á t e v e n e s t e s é c u l o , a t r a v é s de d i v e r s o s geiras

(1933,

1950),

descreve

t a r u m , r e d u z i n d o s s 13 S e ç õ e s d e D e C a n d o l l e

conceitos

e m 7, m a n t ê m a S e ç ã o Virola

e junta

fornece

neura

Otoba.

e Iryanthera,

na Seção

Sychno-

arti-

f a m i l i e n , c o n s e r v a as 13 S e ç õ e s por De C a n d o l l e , s e m

qualquer

estabelecidas modificação.

W a r b u r g ( 1 8 9 7 ) , a m a i o r a u t o r i d a d e da f a m í l i a e, s e m d ú v i d a , o ú n i c o q u e c o n s e g u i u d a r um adequado e definitivo tratamento

sistemá-

tico à família inteira,

gêneros

15

e

que

até

dos

hoje

campo

sobre

esse

conhecidas

vidindo-as

Os

trabalhos

de

v e m sendo adotado

pela

timáveis

con-

do gênero no B r a s i l .

m e s m o os mais sobre

filoge-

nia, a n a t o m i a e m o r f o l o g i a , f i t o g e o g r a f i a , e v o lução h i p o t é t i c a , u t i l i d a d e s

e classificação

da

conhecimentos

grupo

(1936),

de

elaborando

distintos

androceu.

botânicas, feitas

(1935),

para o c o n h e c i m e n t o

na

relação de suas

ções feitas no Brasil, cita 3 espécies de colhidas em

acordo

na A m a z ô n i a b r a s i l e i r a , s ã o

subsídios

Malme

de

Ducke, juntamente

coleções

Mato

v a r i e d a d e latifolia

Grosso e descreve d e V.

de

na é p o c a , d i -

c o m os c a r a c t e r e s d o f r u t o e d o

pecialmente

discussões

Virola,

morfológicos,

seus

em 7 grupos

per-

botânicos,

botânicos,

para o Brasil

é tão

propostos

estabelece

uma chave sinóptica de todas as espécies

suas preciosas

servadores. Em sua valiosa monografia, enconminuciosas

sumariza

con-

ceito sobre os gêneros

espécies,

algumas espécies de

dados

O seu

e m v e z d e u m a p e n a s , Myristica.

1938, 1939, 1945, 1947 e

novas

sobre

novos

gênero

Virola

reconhece

1936,

fenológicos e ecológicos de várias espécies do

Prantl (1891), e m Die n a t ü r l i c h e n Pflanzen-

tram-se

por

gos publicados e m revistas nacionais e estran-

B e n t h a m & H o o k e r ( 1 8 8 0 ) , n o G e n e r a Plan-

maioria

propostas

r e s s e p a r a o e s t u d o da f l o r a b r a s i l e i r a a s s e -

se-

(Iryanthera).

feito

das quais

ilustra

reconhecidas

e l e p a r a o B r a s i l d a s S e ç õ e s Virola neura.

maior

monografista

d i s p u n h a na o c a s i ã o . Sua m o n o g r a f i a

sua m o n o g r a f i a c o m d i v e r s o s d e s e n h o s . 21 e s pécies e 3 variedades

f o r ç a da a n á l i s e de

n o v a s e 19 o c o r r i a m n o B r a s i l .

mollissima. das

por

n ú m e r o de e x e m p l a r e s do que o

vas espécies No estudo exclusivo

pro-

baseadas

comprimento

peruviana,

e M.

Amblyanthera.

especialmente

2

no

e

das anteras e a n d r ó f o r o s , f o r a m

n o v o s : M.

gracilis,

uaupensis

Oxyanthera

principais

e v a r . cordifolia;

membranacea,

rufula,

caracteres

Seções

foram

glaziovii.

com esinesatual

coleVirola

a nova

S m i í h ( 1 9 3 6 ) , no e s t u d o da i m p o r t a n t e l e ç ã o k r u k o v i a n a , p u b l i c a V. flexuosa pidota

co-

e V.

le-

cometidos

C o m a descrição destas novas es-

pécies, S m i t h inicia uma série de estudos b r e t o d a s as e s p é c i e s

de

so-

Miristicáceas

ocor-

r e n t e s na f l o r a n e o t r o p i c a l , c u j o t r a b a l h o

mais

S m i t h , não i n c l u i n d o

espécies e m mais de uma

c o m o novas e s p é c i e s para o Estado do

Amazonas.

por

algumas

Seção.

R e i t z (1968) e H a t s c h b a c h ( 1 9 7 2 ) , n o e s t u do das M i r i s t i c á c e a s para a f l o r a r e g i o n a l , resp e c t i v a m e n t e , de Santa C a t a r i n a e Paraná, tec e m minuciosas e separadas considerações tax o n ó m i c a s s o b r e V.

oleifera.

i m p o r t a n t e p a r a o B r a s i l é, s e m d ú v i d a , a s u a clássica

revisão

das

espécies

americanas

r e f e r i d a f a m í l i a ( 1 9 3 7 ) , na q u a l m a n t é m o s g ê neros

delimitados

por W a r b u r g , faz u m

do c r í t i c o de t o d o s o s 5 g ê n e r o s reduz,

necessariamente,

sinonímia e cria outras. Virola

estu-

neotropicais,

algumas Propõe

espécies a divisão

Calophyllae,

e Subsessiles.

Rugulosae,

à de

n o s s e g u i n t e s g r u p o s : Mollissimae,

biferae,

(1972), na r e v i s ã o

d e V. surinamensis,

ta este trabalho de S m i t h , o e s t u d o

lógico, silvicultural e tecnológico dessa tante espécie amazônica e enriquece balho c o m diversas

IMPORTÂNCIA

Grande parte deste t e m a é abordado

Comple-

palinológí-

extensivamente junio com a descrição

ros

tanto,

que

dado

aqui.

s e n d o q u e . s ó d e Virola,

17

examinadas.

v i m e n t o d o c a r g o de P r o f e s s o r C a t e d r á t i c o

da

C a d e i r a de B o t â n i c a A p l i c a d a

faz

à Farmácia,

u m e s t u d o e x t e n s i v o , e m e s p e c i a l da V.

bicuhy-

ba ( s i c ) , d o p o n t o d e v i s t a b o t â n i c o , e c o l ó g i c o , e

farmacológico.

de

Miristicáceas e divide

brasileiras

conhecidas

grupos de acordo que a p r e s e n t a . de m e l h o r e s

Neste

para os gêneros todas

por

com

trabalho, brasileiros

as

espécies

e l e da f a m í l i a

uma

chave

sinóptica

Prejudicado, talvez, pela

fontes bibliográficas

em falta

compiladas,

um

Desde

M a c h a d o (1949), e m sua iese para o pro-

inclui uma chave

os

primordios

do

como

indígena de

"bicuíba" e "ucuuba". produção

do

comercialmente

mentes

restabelecido por S m i t h e m sua e x c e l e n t e

mo-

nografia.

de ácidos

graxos

saturados

Pflanzenreich,

síntese de todos os gêneros de mantém

de

sistemático n e r o Virola.

por S m i t h

Apenas transfere

seus 6 grupos e restabelece b u r g : V. oleifera pavonis

v a r . schenckii,

e v a r . martii.

sua

Miristicáceas,

modo geral o m e s m o proposto

na

tratamento

(1937) d o g ê para Seção

os taxa

assume

os

láurico.

e insaturados componentes

importância

eco-

nômica a t r i m i r i s t í n a , u m t r i g l i c é r i c o de elevado v a l o r na c o n f e c ç ã o d e c r e m e s e s a b õ e s p a barba,

ou

emoliente

graxo

demonstra

as

em

inúmeros

Seu elevado

necessidades

preço

industriais e re-

flete a intensa procura para dar maciez e suavidade nas f ó r m u l a s

de

perfumaria e cosmé-

ticos.

os

de

War-

V. venosa

var.

Na relação de

(cáprico,

mirístico. palmítico e esteárico)

preparados farmacêuticos. em

pro-

d u ç ã o d e v e l a s e t c . . . Esta g o r d u r a é f o r m a d a

ra (1959),

tecnoló-

h o j e , na s a b o a r i a ,

grande

q u e j á há 12 a n o s a t r á s h a v i a s i d o

conhecido

destas espécies, de emprego

gico i m p o r t a n t e , ainda

da g o r d u r a ,

espécie

conhesebifera,

" s e b o de u c u u b a " , gordura p r o v e n i e n t e das se-

s i v e q u a n t o ao v e r d a d e i r o

da

"hiboucouhu",

e a V.

Dentre

nome

brasileira

D e n t r e as m a i s

c i d a s e s t ã o a V. surinamensis pela

espécies

p l a n t a ú t i l da f l o r a

sob a denominação

seja

descobrimento

do B r a s i l , j á s e d a v a v a l o r a a l g u m a s d e Virola

mais

Isto não i m p e d e , no en-

(oleico e linoleico).

Uphof

tra-

botâni-

comentário mais sucinto

notam-se algumas falhas no seu estudo, inclu(V. oleifera),

seu

ECONÔMICA

ca de cada e s p é c i e .

anatômico

impor-

ilustrações.

co de W o d e h o u s e de 36 e s p é c i e s d o s 5 g ê n e foram

considera-

ções sobre o aspecto botânico, anatômico, eco-

reconhecidas

p o r e l e , 30 s ã o c i t a d a s p a r a o B r a s i l .

americanos,

bibliográfica

faz d e t a l h a d a s

Se-

Surinamenses

D a s 37 e s p é c i e s

Rodrigues

da

espécies

de cada S e ç ã o , U p h o f p r o c u r a c o r r i g i r os e r r o s

As valor

ucuubas ainda

nas c o n f e i t a r i a s

provam com

o seu

a obtenção

elevado da t r i -

laurina, u m triglícerídeo de especial poder nutritivo.

A torta, proveniente dos residuos do terial

gorduroso,

apresenta

razoável

ma-

teor

em

n i t r o g ê n i o e é a p l i c a d a c o m o a l i m e n t o p a r a gado,

ou

usada

como

adubo

em

mistura

com

q u í m i c o s das f o l h a s , cascas e raízes destas espécies

mostraram

de d e s t a A madeira de ucuuba é largamente do

processo

triptamí-

N-dimetiltriptami-

estes, realmente, com

ativida-

natureza.

empre-

gada na f a b r i c a ç ã o d e c o m p e n s a d o s , e . conseqüência

derivados

t r i p t a m i n a , N . N-di-

m e t i l t r i p t a m i n a , 5-metoxi- N, na), c o m p o s t o s

cinzas.

possuir

nicos (N-metiltriptaminas,

industrial,

Barata & Baker

como

permite

o u s o d o s r e s í d u o s de p r o d u ç ã o na c o n f e c ç ã o

(1973)

verificaram que o

e x t r a t o h e x â n i c o d a s f o l h a s d e V.

surinamensis

t e m ação p r o t e t o r a contra a infecção por

d e p a p é i s t i p o K r a f t de b o a q u a l i d a d e . O s í n d i -

tosoma

c e s f í s i c o s o b t i d o s a p a r t i r da m a d e i r a s ã o m e -

te.

lhores

m o s e pertence, p o s s i v e l m e n t e , segundo os au-

(Rodrigues,

1972).

mansoni,

quando

aplicado

Schis-

A ação quimioprofilática

da

topicamenesquistosso-

tores citados, a uma lignana ainda não identiAlgumas espécies

de

ucuuba ou

bicuíba

ficada pelos métodos físicos e químicos.

e n t r a m na m e d i c i n a p o p u l a r p a r a a c u r a d o r e u matismo, artritismo em geral, cólicas, sias e e r i s i p e l a s .

Segundo

Le

Cointe

(1947),

o c o z i m e n t o da c a s c a

destas espécies

pregado nas assepsias

de feridas c o m o

j u v a n t e da c i c a t r i z a ç ã o .

Estruturalmente,

dispepé emcoad-

ximam-se

s p . ) é usada nas

outras

substâncias

apro-

da

mesma

GEOGRÁFICA

é um gênero c i r c u n s c r i t o apenas à

B l a i r et

al.

flora neotropical.

( 1 9 7 1 ) , B r a z F i l h o et

al.

c e a s p r ó p r i o s da A m é r i c a , é o m a i s a m p l a m e n -

(1968,

( 1 9 6 9 ) , C a s s a d y e f al.

de

DISTRIBUIÇÃO Virola

al.

compostos

c l a s s e p o s s u i d o r a s de a ç ã o a n t i - m i t ó t i c a .

hemorroidas. et

dos

A seiva cozida junta-

m e n t e c o m c a m a p u [Physalis

Agurell

muitos

( l i g n a n a ) i s o l a d o s de e s p é c i e s d e Virola

1969),

( 1 9 7 3 . 1976a) G o t t l i e b er al.

( 1 9 7 3 , 1 9 7 5 a , b.).

D o s 5 g ê n e r o s de

Miristicá-

t e d i s p e r s o . S u a d i s t r i b u i ç ã o v a i da

Guatema-

O l i v e i r a e r al. ( 1 9 7 3 , 1976) e o u t r o s , a n a l i s a n d o

la e A n t i l h a s M e n o r e s à B o l í v i a e B r a s i l M e r i -

q u i m i c a m e n t e d i v e r s a s e s p é c i e s d e Virola,

dional (Rio G r a n d e do Sul) e da c o s t a ociden-

laram e identificaram postos

como,

e. g.,

várias

classes

alcalóides

lignanas

de

com-

(triptaminas,

B — carbolinas), diarílpropanóides virolanois,

iso-

(virolanos

e neolignanas),

e

cromano-

nas, flavonóides (flavanas. isoflavonas e pterocarpanos), estilbenos. esteróides stigmasterol) já t ê m

etc.

valor

Alguns

medicinal

(sitosterol

destes

e

compostos

comprovado e

outros

estão s e n d o t e s t a d o s para este f i m . L i m a er al. vam atividade germes

germes

apresenta-

grã-positívos

e

er al.

do. r a p é

(1969)

preparado

salientaram da

resina

elongata

e V.

d e V. theiodora

(=V.

como poderoso

alucinógeno

bos indígenas

da

região

na

bacia

entre

O maior

de distribuição fig.

número

amazônica,

dental, sendo

por

de espécies

notadamente isso

na

está

parte

considerada o

do gêneroC)

oci-

centro

(veja quadro

1 e

1 ) . N o B r a s i l , q u a s e t o d a s as u n i d a d e s da

Federação t ê m

representantes

c e t o 2 ou 3 E s t a d o s .

d o g ê n e r o , ex-

Conforme

se

afasta

H i l é i a e m d i r e ç ã o ao S u l , o n ú m e r o d e

da

espé-

G r a n d e do S u l , o e x t r e m o m e r i d i o n a l de d i s p e r s ã o d o g ê n e r o n ã o s ó n o B r a s i l c o m o na A m é rica, c o m apenas uma única fera

ácido-resistentes.

Schultes prego

contra

no

Brasil.

c i e s v a i d i m i n u i n d o g r a d a t i v a m e n t e a t é ao Rio

(1955) d e m o n s t r o u q u e o s ex-

t r a t o s d a s a m ê n d o a s d e V. gardneri

t a l da C o l ô m b i a e E q u a d o r à d o A t l â n t i c o ,

o

da

olei-

em-

P r e f e r e t a n t o as m a t a s d e g a l e r i a c o m o as

casca

d o s t e r r e n o s de b a i x o p l a t ô , p o r é m n ã o é r a r o

calophylla várias

amazônica.

e s p é c i e (V.

Smith).

tri-

Estudos

( 1 ) — Segundo Ducke & Black (1954), a bacia do rio N e g r o pai de d i s p e r s ã o desta f a m í l i a , nas A m é r i c a s .

encontrarem-se

espécies

também

em

altipla-

nos e em e n c o s t a s de s e r r a s . Nos A n d e s , por e x e m p l o , V. peruviana

junto com

a do S o l i m õ e s

Warb. foi

constituem

registrada

o centro

a

princi

2100m.

s o b r e o n í v e l d o m a r e, n o B r a s i l .

sebifera

A u b l . f o i a s s i n a l a d a na s e r r a d o s P i r i -

néus, Goiás, a 1 3 0 0 m . No Parque Nacional I t a t i a i a , Rio d e J a n e i r o , V. gardneri oleifera

Smith têm sido vistas

V.

W a r b . e V. freqüentemen-

da p a n t r o p i c a l f a m í l i a d a s tropical

da

Miris-

índia à Poliné-

2

s i a ( ) . A l é m da A m é r i c a e Á s i a , a f a m í l i a e x i s t e t a m b é m na Á f r i c a e e m M a d a g a s c a r ,

perfa-

ses

gêneros

1959; H u t c h i n s o n , 1964).

formam

geograficamente.

grupos

bem

Es-

definidos

N e n h u m d o s g ê n e r o s de ca-

da g r u p o o c o r r e n a t u r a l m e n t e e m q u a l q u e r o u t r a d e s s a s 4 á r e a s m a i o r e s de e s p e c i a ç ã o . t a s e p a r a ç ã o da f a m í l i a e m á r e a s disjuntas

sugere

uma

Es-

amplamente

distribuição

geográfica

m a i s c o n t í n u a no p a s s a d o , p r o v a v e l m e n t e tes do Cretáceo, quando os continentes

e s t a v a m u n i d o s , c o n f o r m e a t e o r i a da t r a n s l a ção continental ou das pontes c o n t i n e n t a i s . A favor desta hipótese, deve-se levar em

consi-

deração que a dispersão das s e m e n t e s de M i risticáceas

a

longas

oceano, não seria gundo

Warburg

seguintes

distâncias,

normalmente

(1897),

através

do

possível, se-

especialmente

pelas

razões:

a) n ã o

no

sementes,

mecanismos

especiais

pericarpo do f r u t o c o m o pelos

quais

elas

nas

pudessem

ser transportadas a grandes distâncias; b) s e u

peso

específico

para p e r m i t i r a sua c) a t e s t a mente

da fina,

é muito

elevado

flutuação;

semente,

por

não a p r o t e j e

água salgada por m u i t o

descritos

por

Engelhardt

apud

Berry

(1916) e B e r r y ( 1 9 1 6 , 1919, 1 9 2 9 ) . N o

entanto,

à falta de melhores dados paleobotânicos e citológicos, atual

qualquer

distribuição

p a s s a de m e r a

tentativa geográfica

para da

explicar família

relativa-

da

a ç ã o da

especulação.

particular

s o b r e o g ê n e r o Virola,

é que

p r e s u m i v e l m e n t e , se desenvolveu pulação

isolada

este.

de uma

naram

posteriormente,

em diferentes tenham

talvez

no

origi-

Pleistoceno,

áreas de refúgio que

se

supõe

existido.

A s 35 e s p é c i e s rola

aqui

reconhecidas

de

o c u p a m pelo m e n o s 3 das maiores

florísticas

brasileiras

(veja

quadro

grande

distâncias.

2):

flores-

t a s da H i l é i a a m a z ô n i c a , f l o r e s t a s c o s t e i r a s cerrados.

As

florestas

da

Hiléia

nomes

l o c a i s : a) matas

getação várzea

densa —

nunca

de

terra

firme

alagável;

vegetação

dências, t e m

servido

Miristicáceas

já e s t a v a m

m e n t o s ; c) matas permanente

para se admitir

ou

com



ve-

b) matos

de

periodicamente

evi-

que

mundialmente

de igapó

inundá-

— vegetação

periodicamente

e

amazônica

t ê m d i v e r s o s t i p o s d i s t i n t o s de v e g e t a ç ã o

sediquase

inundável

pe-

los rios, e m geral, de água escura e pobre de s e d i m e n t o s ; d) vegetação

caatinga

o u pseudocaatinga

especial, inteiramente



distinta

das

caatingas do N o r d e s t e , e m geral b a i x a , raquíesclerosada,

densa,

geralmente

persistente, sobre

de

folhagem

solo

silicoso,

podzolizado, branco, super-úmido É freqüentemente

e muito

encontrada

na

po-

região

t e s da b a c i a a m a z ô n i c a , c o m d i f e r e n t e s minações As

outras

Vi-

zonas

d o r i o N e g r o e, o c a s i o n a l m e n t e , e m o u t r a s par-

perecível;

para ser levada por pássaros m e s m o a

Tudo isto, a l é m de i n ú m e r a s

po-

g e o g r a f i c a m e n t e após o Cre-

t á c e o e q u e as s u a s v á r i a s e s p é c i e s s e

bre.

e) a a m ê n d o a é c o m u m e n t e m u i t o

a

não

O m u i t o q u e s e p o d e d i z e r , no e n t a n t o , e m

tica e muito

ser

tempo;

d) o e m b r i ã o é r a p i d a m e n t e

curtas

Cretáceo.

vel pelos rios de água barrenta, rica de

existem

tanto

separaram,

c e n t e s à f l o r a do Eoceno ou c o m e ç o do Oligo-

an-

ainda

c o n t i n e n t e s se

Corrobora essa idéia t a m b é m a descober-

z e n d o ao t o d o 15 o u 16 g ê n e r o s e c e r c a d e 400 espécies (Uphof

os

ta de alguns f ó s s e i s neste c o n t i n e n t e , pertenceno.

C o n f o r m e se supõe, o centro de distribuição m u n d i a l

quando

p r o v a v e l m e n t e , depois do

de

te em altitudes acima de 7 0 0 m .

ticáceas é a Ásia

lhadas

as

espa-

locais:

campina, carrasco,

deno-

etc.

matas costeiras compreendem

a faixa

d e v e g e t a ç ã o q u e s e e s t e n d e ao l o n g o da c o s ta a t l â n t i c a d e s d e o R i o G r a n d e d o N o r t e

até

o n o r d e s t e do Rio G r a n d e d o S u l .

( 2 ) — Segundo r e c e n t e c o m u n i c a ç ã o pessoal de J . E. A r m s t r o n g , o c e n t r o d e o r i g e m e d i s p e r s ã o das M y r i s t i caceae. b e m c o m o das f a m í l i a s relacionadas, A n n o n a c e a e e C a n e l l a c e a e , são o s t r ó p i c o s d o N o v o M u n d o (carta de 1 2 / 1 1 / 7 6 ) .

Os c e r r a d o s

mais característicos

ocupam

são o u de r e f ú g i o , p o r é m p o u c o se sabe ainda

uma extensa área do c e n t r o - o e s t e b r a s i l e i r o . É

a respeito.

uma f o r m a ç ã o c o m a m p l o g r a d i e n t e f i s i o n ô m i -

la s u a d i s p e r s ã o , d e s t a c a m - s e a V.

co e f l o r i s t i c a m e n t e s e m e l h a n t e . O s

sis

cerrados

D e n t r e as m a i s c a r a c t e r í s t i c a s

Warb.,

V.

elongata

m a i s t í p i c o s s ã o c o n s t i t u í d o s de á r v o r e s e ar-

W a r b . , V. sebifera,

bustos t o r t u o s o s , mais ou m e n o s e s p a r s o s , de

ta W a r b . , V. michelii

Warb.,

V. pavonis

pe-

surinamen-

V.

calophylla

S m i t h , V.

carina-

H e c k e l e V. venosa

Warb..

casca m u i t o grossa e folhas coriáceas, c o m o s o l o c o b e r t o e m g e r a l de t u f o s g r a m i n o s o s

Das 5 espécies características do cerrado.

e

4 s ã o p e c u l i a r e s do B r a s i l C e n t r a l : V.

sessiüs

p r e g a d o no s e n t i d o m a i s a m p l o , c o r r e s p o n d e n -

W a r b . , V. subsessilis

Smith

d o às s e g u i n t e s

e V. urbaniana

outras plantas herbáceas.

leiro, campo

C e r r a d o é aqui em-

designações

regionais:

tabu-

cerrado, cerradão, savana,

sava-

na a r b o r e s c e n t e e t c . O c o r r e m n o s E s t a d o s

de

estando

ainda

Maranhão, buco.

representados nos Estados

Piauí,

Bahia e t r e c h o s de

Na A m a z ô n i a , a p a r e c e m

do

Pernam-

também,

prin-

c i p a l m e n t e , nos T e r r i t ó r i o s de Roraima e A m a pá e e m f o r m a d e " i l h a s " d e v e g e t a ç ã o nóide

incrustadas

em

plena

floresta

savaamazô-

nica.

racteristicamente, arbustivas

Algumas

e s p é c i e s , a t é a g o r a c o n h e c i d a , d e Virola diferentes

zonas

brasileiras

das

pelas

de vegetação,

foi

b a s e a d o no m a p a d a s z o n a s b r a s i l e i r a s de v e getação do Conselho

Nacional

de

m o d i f i c a d o p o r F e r r i ( 1 9 5 5 ) apud Melhores

informações

de vegetação

Ferri (1974).

sobre

encontram-se,

Geografia,

estes

tipos

em

Ferri

e.g.,

(1974), H u e c k (1972), Joly (1970), Pires (1973), Veloso (1966), e t c .

espécies

V. surinamensis

con-

caracterizam

pa-

determiAssim,

m a t a s d e v á r z e a da A m a z ô n i a , e n q u a n t o a s u a v i c a r i a n t e , V. carinata

W a r b . , as m a t a s de i g a -

p ó . Outras são muito tolerantes a qualquer tipo de vegetação e solo, podendo, portanto, ser encontradas como,

em por

várias

comunidades

flores-

e x e m p l o , a V. pavonis

Smith,

q u e h a b i t a n ã o s ó as m a t a s de t e r r a f i r m e c o m o as d e i g a p ó e, o c a s i o n a l m e n t e , as p s e u d o caatingas amazônicas.

A

V.

sebifera

Aubl. é

u m o u t r o caso t í p i c o : t a n t o pode ser encontrada na m a t a c o m o no c e r r a d o . A t é hoje nenhuma M i r i s t i c á c e a foi assinalada nas caatingas do

Nordeste.

A l g u m a s e s p é c i e s passam por m u i t o raras ou e n d ê m i c a s

em determinada

região ou

são a m p l a m e n t e

tipo

disper-

sas, ultrapassando, inclusive, as nossas

c e n t r a - s e na m a t a a m a z ô n i c a e b a c i a s a d j a c e n -

teiras.

t e s , e m d i f e r e n t e s t i p o s de v e g e t a ç ã o . A s p o u -

a V. surinamensis

cas e s p é c i e s que a p a r e c e m nas matas

A primeira, espécie muito

costei-

uma

W a r b . i d e n t i f i c a , e m g e r a l , as

de vegetação, outras

A m a i o r p a r t e das e s p é c i e s d e Virola

e cada

próprios.

nados habitats a que estão adaptadas.

tais

O q u a d r o 2, q u e m o s t r a a d i s t r i b u i ç ã o

W a r b . . A s 2 p r i m e i r a s são, ca-

rece ocupar nichos

M i n a s G e r a i s , G o i á s , b o a p a r t e de M a t o G r o s s o , p a r t e d o s E s t a d o s d e São P a u l o e P a r a n á ,

W a r b . , V. malmei

fron-

D e n t r e e s t a s , as m a i s i m p o r t a n t e s W a r b . e a V. sebifera

são Aubl.

abundante, particu-

r a s , n ã o o c o r r e m na H i l é i a . M a n t ê m - s e , e m g e -

l a r m e n t e na p a r t e o r i e n t a l d a b a c i a a m a z ô n i c a ,

ral, isoladas nessa formação e t ê m uma distri-

tem uma distribuição muito

buição regular.

a única

V. gardneri

Warb.

acompanha

até então c o n h e c i d a

interessante — que

se

e m g e r a l , a c o s t a a t l â n t i c a d e s d e o E s t a d o de

para o norte pelo a r q u i p é l a g o das A n t i l h a s

P e r n a m b u c o a t é São P a u l o , s e n d o daí e m d i a n -

Guadalupe.

t e s u b s t i t u í d a p e l a V. oleifera,

foi

também,

até

estra-

continua

n h a m e n t e , c o l e t a d a p o r G l a z i o u n o s é c u l o pas-

s e g u i n d o a c o s t a a t é o n o r d e s t e d o Rio G r a n d e

s a d o e m M i n a s G e r a i s e R i o de J a n e i r o . A p r e -

do Sul.

infor-

sente

abai-

n e s t e s E s t a d o s d e v e s e r p o s t a e m d ú v i d a mor-

R.

Klein (comunicação

a qual

Esta e s p é c i e

é

estende

pessoal)

m a q u e e s t a e s p é c i e a v a n ç a a t é 100 k m x o , n o Rio G r a n d e do S u l . Na A m a z ô n i a , p o u c a s dispersão

mais

ou menos

espécies

têm

uniforme

e

uma

ampla.

A maioria parece ter áreas restritas de disper-

indicação

de

sua

ocorrência

disjunta

mente porque vários fatos semelhantes,

ocor-

ridos com esse m e s m o botânico, assim

levam

a admitir.

V. sebifera

Aubl. é a mais

dispersa

e a m a i s a b u n d a n t e d e t o d a s , na A m é r i c a t r o p i -

QUADRO

1 — D i s t r i b u i ç ã o g e o g r á f i c a a t é agora conhecida d o g ê n e r o Virola no B r a s i l .

Acre

X

X

X

>

X

X

V . sessilis

V.

sebifera

10

V . rugulosa

V . polyneura

V. peruviana

V . pavonis

>

V. parvifolia

15 >

o .= o

V . oleifera

cs

V . officinalis

in

0)

>X

X

Alagoas

1

CO

'>

'iõ

01

cu V) -O

3

V)

>

X

X

Amapá

X

X

Amazonas

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Bahia

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Ceará

X

Distrito

Federal

Espirito

Santo

X X

X

Goiás

X

Maranhão Mato

V . venosa

multicostata

e

>

3

CO

V . urbaniana



>

_o

V . surinamensis

I

c "5 £

V.

Dl

V . michelii

>

ca

malmei



c -o

V . marlenei

>

3

X

CO

V.

o

o

oi

V . loretensis

a>

CO V)

1 V. guggenheimü

>

>

s

J5

i V . elongata

o

01

V . duckei

ca

_o ra ü

coelhoi

">. .c a.

V.

3 T3

> V . car inata

Federação

V . albidiflora

da

.2 "5 '5

V . divergens

o;

Unidades

V . decorticans

Espécies

X

Grosso

Minas

X

X

Gerais

Pará

X

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

Paraíba Paraná

X

Pernambuco

X

Piauí X

Rio d e Janeiro

X

Rio Grande d o N o r t e Rio

Grande

Rondônia Roraima Santa São

Catarina Paulo

Sergipe

X

d o Sul X

X

X

X X

X

X

X

X X

X X

X

X X

QUADRO 2 — D i s t r i b u i ç ã o a t é agora c o n h e c i d a d a s e s p é c i e s d e V i r o l a p e l o s d i f e r e n t e s

Tipo Floresta

1 — V. albidiflora

X

2 — V . caducifolia

X

3 — V . calophylla

X

Úmida

Amazônica

X

4 — V . carinata 5 — V . coelhoi

X

6 — V . crebrinervia

X

7 — V . decorticans

X

8 — V . divergens

X

9 — V . duckei

X

10 — V . e l o n g a t a

X

11 — V . f l e x u o s a

X

X

CO

co
II

X

X

X

X

X

X X X

14 — V . l o r e t e n s i s 15 — V . m a l m e i

X

16 — V . m a r l e n e i

X

17 — V . m i c h e l i i

X

18 — V . m i n u t i f l o r a

X

19 — V . m o l l i s s i m a

X

20 — V . m u l t i c o s t a t a

X

21 — V . m u l t i n e r v i a

X

22 — V . o b o v a t a

X

X

X

X

23 — V . o f f i c i n a l i s

X

24 — V . o l e i f e r a

X X

25 — V . p a r v i f o l i a 26 — V . pavonis

X

27 — V . p e r u v i a n a

X

28 — V . p o l y n e u r a

X

X

X X

29 — V . rugulosa 30 — V . s e b i f e r a

Cerrados

co ro c

Matas costeiras

CO

12 — V . g a r d n e r l 13 — V . g u g g e n h e i m i i

do Brasil.

de Vegetação

Tropical

Matas de igapó

Matas de várzea

Matas

(Virola)

de terra

Especies

de vegetação

firme

Hiléia

tipos

X X

X

31 — V . s e s s i l i s

X

32 — V . s u b s e s s i l i s

X X

33 — V . s u r i n a m e n s i s

X

34 — V . urbaniana 35 — V . venosa

X

cal c o n t i n e n t a l , d e s d e N i c a r á g u a a t é São Pau-

ve prolongados períodos

lo.

provocando

É uma

das

dos cerrados

espécies

melhor

conhecidas

brasileiros.

põe

a bacia a m a z ô n i c a .

Sua

1 —

Distribuição

atual

na

região,

desdobra-

pleistocênicos hipótese

das

ç ã o de p o v o a ç õ e s p r e v i a m e n t e i s o l a d a s , a n t e s

para

que estas áreas v o l t a s s e m a se expandir e se interligassem

fundamen-

espécies

de V i r o l a

da o r d e m de

especia-

pro-

espécies

novamente.

Conforme

v e r i f i c a r , e x a m i n a n d o os m a p a s

t a - s e no f a t o d e q u e e m é p o c a s p a s s a d a s h o u -

Fig.

seca

ou r e f ú g i o s de mata e a c o n s e q ü e n t e

famílias

da f l o r a a m a z ô n i c a ,

16 á r e a s d e r e f ú g i o s

de

isto a retração e

m e n t o da f l o r e s t a e m p e q u e n a s á r e a s d i s j u n t a s

Prance ( 1 9 7 3 ) , b a s e a n d o - s e e m 4 mais representativas

com

no

Brasil. O n ú m e r o

relacionadas

dentro

no Q u a d r o

2.

de cada c í r c u l o

de

se

pode

distrlbul-

corresponde

ao

ção d e a l g u m a s

espécies

apresentadas

t r a b a l h o , a c o i n c i d ê n c i a d a s á r e a s de

neste refúgio,

1m, quando a d u l t a s .

São s e m p r e d i o i c a s , nun-

ca

comumente .acontece

monoicas,

como

no

p r o p o s t a s p o r e s s e i l u s t r e b o t â n i c o c o m as d e

g é n e r o s i m p á t r i c o , Iryanthera.

a l g u m a s e s p é c i e s d e Virola,

sencialmente monopodial ortotrópico e a rami-

cilmente

nem sempre é fa-

distinguível.

f i c a ç ã o , v e r t i c i l a d a p l a g i o t r ó p i c a , às v e z e s c o m

A d m i t e - s e q u e p o s s a h a v e r á r e a s de gios

na

bacia

transparecer

amazônica,

alguns

fatos

perfeita delimitação

O t r o n c o é es-

conforme

deixam

históricos,

dessas

refú-

porém

áreas,

c i d a d e na b a s e .

a

presente-

mente, é quase impraticável, levando

sapopemas ou raízes-escoras de grande plasti-

Da c a s c a , g e r a l m e n t e d e p e q u e n a e s p e s s u ra,

escorre, quando

ferida, um

em

con-

que,

t a q u e a m a i o r p a r t e da H i l é i a a m a z ô n i c a

per-

a v e r m e l h a d o ou cor de s a n g u e .

manece,

ainda,

inteiramente

inacessível, ainda Inventários avaliação

da

u c u u b a [V.

desconhecida

e

hoje. específicos

potencialidade

surinamensis

p e r e n i f ó l i a s p o r é m , e m V. ticostata

florestais

de

para

madeira

Warb.) foram

da

realiza-

V. flexuosa,

totalmente

Pedras, Pará.

Dentre

sociológicos

d o Pará ( 1 9 7 2 ) , r e s -

os vários

importantes,

em

a l u s õ e s à p r e s e n ç a de Virola munidades

vegetais

estudos que

são

de

brasileiras,

maioria

rescencia

feitas

e

convém

des-

frutos

mais

variados

(1960), Ducke & Black (1954), H e i n s d i j k (1973), Rodrigues T a v a r e s et loso

&

al.

Klein

(1961,

1963). S o a r e s

(1971), V e l o s o (1957,

1959)

ef

ai.

(1970),

a renovação

de

o s r a m o s da

associados aspectos

com

infloflores

tricomas

dos

( W a r b u r g , 1895) ,

Além

desses

No

tricomas, também

encontráveis

mificados

de

e os s i m p l e s .

apêndices

são

o s a r t i c u l a d o s , o s rac u r t o s , os

bifurcados

Os e s t r e l a d o s p o d e m ser e s t i p i -

(1946, 1947), Ve-

tados

e

t a m b é m v a r i a r de e s p é c i e p a r a e s p é c i e .

Segadas-Viana

folhas

T a n t o as par-

g ê n e r o , os m a i s c o m u n s s ã o e s t r e l a d o s e d e n facilmente

& Bas-

duran-

e, f r e q ü e n t e m e n t e , as f o l h a s ,

dríticos.

(1963), Pires & K o u r y (1959), Ratter

gênero

estão

t a c a r o s t r a b a l h o s de A u b r é v i l l e ( 1 9 6 1 ) , B a s t o s tos

do

t e s j o v e n s da p l a n t a c o m o

fitos-

e m d i f e r e n t e s co-

mul-

t e a m a i o r p a r t e do p e r i o d o de f l o r a ç ã o , q u a n d o

vimento Econômico-Social

Tocantins e Ponta

V.

c o n s t i t u i u m caráter p a r t i c u ' a r des-

tas espécies desfolharem-se

antecede geralmente a floração.

Baixo

Em g e r a l , s ã o

caducifolia,

na

no

castanho

e, m e n o s a c e n t u a d a m e n t e , t a l v e z , e m

d o s p o r G l e r u m (1962) e I n s t i t u t o d o D e s e n v o l pectivamente

suco

em contato c o m o ar, se oxida e se torna

ou s é s s e i s .

A

durabilidade

deles

pode Numa

e n o u t r a e s p é c i e t a n t o há o s p e r s i s t e n t e s c o m o

(1965),

os Melhores

considerações

sobre

a fitogeo-

que se

desprendem

totalmente

depois

de

um certo t e m p o , que pode ser m u i t o v a r i á v e l .

grafia e ecologia do gênero podem ser encontradas

no t r a t a m e n t o

taxonõmico de

cada

A s folhas são dísticas,

simples,

alternas, de margem inteira, submembranáceas

pécie. Diversos

mapas

ilustram

os q u a i s p o r s i m e s m o s são

este

trabalho,

auto-explanatórios

s o b r e a a t u a l d i s t r i b u i ç ã o d a s 35 e s p é c i e s Virola,

FOLHA —

es-

reconhecidas

para

o

território

de

brasi-

a coriáceas, e de forma oblonga ou elíptica. tamanho

é muito variável.

primento

(50cm

mumente em

ou

mais)

As

de

maior

ocorrem

V. decorticans

com-

muito

e V.

O co-

multinervia.

Em g e r a l s ã o p e c i o l a d a s , p o r é m e m V. ses-

leiro. silis

e V. subsessilis,

o pecíplo é tão curto que

as f o l h a s m a i s s e p a r e c e m s é s s e i s . A b a s e da ASPECTOS

lâmina

MORFOLÓGICOS

varia de a m p l a m e n t e

calophylla HÁBITO —

A s p l a n t a s d o g ê n e r o Virola

todas l e n h o s a s .

Variam de pequenos

a enormes árvores de cerca de 40m de e fuste até cerca de

são

arbustos altura

120cm de d i â m e t r o .

As

da

como

mente

V. obovata ou

A

ocorre

e V.

V.

sessilis,

ultrapassa

pubescencia na

página

decorticans

e o ápice cuspidado,

têm,

V.

das

das

na p á g i n a

raraparvifo-

espécies

folhas,

guggenheimii

caracteristicamente,

freqüentemais

( e . g . , V.

na m a i o r i a

inferior

e V.

cordada ( e . g .

a atenuada ou cunea-

mente um tanto emarginado lia).

B r a s i l C e n t r a l , t a i s c o m o V. sessilis cuja altura g e r a l m e n t e não

em

é acuminado

de m e n o r p o r t e s ã o e n c o n t r a d a s n o c e r r a d o d o sub-

e V. sebifera)

porém

também

a

superior.

simples

espécies

afins.

permanentes,

espécies

muito

Na p r i m e i r a e s p é c i e , o s t r i c o m a s s ã o ou bifurcados

e m a i s ou m e n o s

e n q u a n t o na s e g u n d a , s ã o g e r a l m e n t e

ramifica-

Em V. surinamensis próximas,

desapare-

volvendo

cem

pubescen-

téolas são sempre

o tempo.

Muitas

destas

e

outras

notavelmente

l o c a l i z a a a s , d i s t a l m e n t e , na i n f l o r e s c e n c i a , e n -

dos desde a base e f r e q u e n t e m e n t e com

são

fascículos florais

mais

novos.

Brac-

ausentes.

c i a s p o d e m s e r v i s t a s a o l h o n u , p o r é m há as que são tão d i m i n u t a s que só p o d e m s e r

dis-

tinguidas através de m i c r o s c ó p i o , tal c o m o

em

V. calophylla

e V.

coelhol.

A nervação caracteriza a maioria das espécies tanto

pelo número

de

nervuras

secundá-

r i a s c o m o p e l a s u a d i s p o s i ç ã o na l â m i n a V. flexuosa,

V.

crebrinervia

e V.

foliar.

multicostata

d i s t i n g u e m - s e , à p r i m e i r a v i s t a , d a s d e m a i s espécies afins não só pela m a i o r densidade delas como

pela sua disposição

a t é q u a s e às m a r g e n s normal

de

nervuras

paralela

da l â m i n a .

terciárias

e

retilínea presença

A

reticuladas

ou

m a i s o u m e n o s p a r a l e l a s e i m p r e s s a s na p á g i na s u p e r i o r d a s f o l h a s é u m a c a r a c t e r í s t i c a genérica.

Em V. rugulosa,

perfície

s ã o m a r c a n t e s na s u -

originalmente

bolhosa

das

lâminas

foliares.

Fig.

2 — Alguns tipos característicos

de

inflorescen-

cia de V i r o l a : A ) l i v r e m e n t e r a m i f i c a d a ; B) uni- o u b i ramosa; C) racemiforme ou simples.

INFLORESCENCIA



inflorescencia

A

de

ambos os sexos pode ser s u b t e r m i n a l ou mais comumente axilar, nunca cauliflora ou ramiflora.

como

freqüentemente

Iryanthera.

ocorre

no

gênero

Sua d i m e n s ã o é m u i t o v a r i á v e l , po-

Fascículos em

geral

muito

florais

masculinos,

distalmente,

variáveis

em

na

dispostos

inflorescencia,

número

de f l o r e s ,

são

porém

r é m nas do s e x o f e m i n i n o s ã o e m g e r a l r e l a t i -

há a l g u m a s e s p é c i e s , c u j o s f a s c í c u l o s

vamente

a t e r a t é c e r c a d e 100 f l o r e s c a d a u m , c o m o e m

Em

V.

m e n o r e s q u e as d o s e x o

loietensis,

as

masculino.

inflorescencias

masculi-

V. minutiflora.

nas e f e m i n i n a s c h e g a m a s e r t ã o c a r a c t e r i s t i -

náceo

camente

compridas

logo a atenção

e pendentes

no c a m p o .

chamam

m e , 3- o u 4

(raro 5)- lobado desde menos

de

1/3 a t é q u a s e a b a s e de s e u c o m p r i m e n t o

to-

es-

pelo tipo de ramificação que a p r e s e n t a .

Entre

podem-se

encontrar

inflores-

tal.

Freqüentemente,

apresentar, bém é

muito

variável,

livre e ampla.

O

ar

menor

r a n j o s q u e p o d e m s e r e n c o n t r a d o s no g ê n e r o .

0,6mm

O tipo

subsessilis)

te,

o mais

cias.

avançado

de todas

Os pedúnculos

culinas nados

podem como

na m a i o r i a . Muitas tras

parece ser,

são

são

ser,

em

V.

inflorescen-

podem visível

androceu

se distingue



mesmo

um

tinha

e

antera.

cerca

de

pelo

maior

a n t e r a , p o r é m há u m o u t r o g r u p o e m q u e

são

relativamentne V.

sempre

deciduas.

ou nulas, p o r é m grandes

multinervia

ou-

relação

não

conseguinte, cos

é bem difícil

andróforo

definida, tornando-se, elaborar

grupos

baseando-se, enfaticamente,

(V. que

menor

apla-

subteretes

entre

ou

caracteristicamente, ou

proporcional

espécies

comprimento

officinalis

de

e o maior, 2,5mm

grupo

facilmente

ocorrendo,

andróforo

medido

de c o m p r i m e n t o •

o

entre

mas-

inconspícuas em

as

uma

das inflorescencias

Brácteas

especialmente

evolutivamen-

lóbulos

nervura m e d i a n a . O t a m a n h o do androceu tamproporcionalmente,

2 ilustra alguns dos

esses

caracteristicamente

c e n c i a s 1-, 2-, 3- r a m o s a s , a t é as d e r a m i f i c a ç ã o

racemiforme

membra-

infundibulifor-

infloresoutro,

A fig.

carnoso,

que

p é c i e p a r a o u t r a , o u de u m g r u p o p a r a espécies,

O perigônio pode ser

tenuemente

O tipo de

c e n c i a m a s c u l i n a é m u i t o v a r i á v e l de u m a

essas

ou

chegam

e

essa por

taxonómi-

nessas

rela-

e

distintas

ções, como tentaram antes De Candolle

(1856)

e

algumas

e

Alguns

Warburg

(1897).

Veja

fig.

3 e 4.

andróforos são f i l i f o r m e s , outros carnosos, alguns são caracterizados

pelo

estrangulamento

b r u s c o na p a r t e d i s t a i , c o m o e m V. e V. malmei.

calophylla

A s anteras podem ser

apiculadas

ou o b t u s a s no á p i c e , s o l d a d a s i n t e i r a m e n t e divergentes

distalmente,

porém

nunca

ou

livres

totalmente como acontece com muita freqüência

nos

outros

gêneros

a p e n a s e m Osteophloem.

americanos,

exceto

A f i g . 3 a-m

ilustra

alguns tipos de androceu o c o r r e n t e s ro.

As

inflorescencias

femininas

no g ê n e -

geralmente

s ã o m a i s c u r t a s q u e as m a s c u l i n a s e s u a s f l o res

caracteristicamente

maiores.

O

ovário

é

séssil, monocarpelar, densamente tomentoso e com

um

único

óvulo

basal.

Quase

sempre

o

estilete é m u i t o c u r t o ou nulo e o e s t i g m a geralmente bífido, muito pequeno e quase séssil.

INFRUTESCENCIA —

A infrutescencia costu-

ma ser c u r t a m e n t e p e d u n c u l a d a , c o m

exceção

a p e n a s d e r a r a s e s p é c i e s t a l c o m o V. sis,

comentada

anteriormente.

loreten-

Os frutos

são

subglobosos, elípticos ou oblongos, nunca transversalmente

elípticos, como

nos g ê n e r o s Iryanthera

e m .geral

ocorre

e Osteophloem.

Muitos

são e s s e n c i a l m e n t e carenados, o u t r o s l i s o s .

O

pericarpo varia de muito fino

a e s p e s s o e le-

n h o s o c o m o e m V. albidiflora

e outras.

bescencia

pode

variar

de

uma

A pu-

espécie

para

outra e m e s m o dentro de uma m e s m a espécie. O u t r o s f r u t o s , c o m o o s de V. sebifera, samente

pilosos

a princípio,

são den-

passando

a gla-

brescentes ou puberulentos com o t e m p o . Muitas outras mesmas

espécies

características.

sistentemente

em

alguns

c o m o e m V. loretensis, V. multinervia

essas

densa

setuloso-tomentosos

notadamente, gens.

apresentam

Frutos grupos

e

per-

F i g . 3 — A l g u n s t i p o s c a r a c t e r í s t i c o s de androceu de V i r o l a : A ) V. v e n o s a ( D u c k e RB 18630); B) V. carinata ( D u c k e RB 21203); C ) V. p a r v i f o l i a ( D u c k e RB 24553); D) V. a l b i d i f l o r a ( D u c k e RB 24563): E) V. calophylla ( D u c k e RB 18632); F) V. c r e b r i n e r v i a (Ducke RB 25311) G) V . d u c k e i ( D u c k e RB 24563); H) V. m i n u t i f l o r a (Duck e RB 24559); I) V . d e c o r t i c a n s (Ducke RB 25551); J) V. l o r e t e n s i s ( D u c k e RB 17983); K) V. d i v e r g e n s (Ducke 24550); L) V . s e b i f e r a ( D u c k e M G 11871).

ocorrem, de

V. mollissima,

plantas V.

e V. decorticans.

diver-

A maio-

Possui uma testa lisa, fina e quebradiça e u m

ria das s e m e n t e s é e n v o l v i d a p o r u m a r i l o a v e r -

endosperma

melhado e laciniado quase t o t a l m e n t e ou

do de cotilédones suberetos, livres e escassa-

menos total.

além

da

metade

V. oleifera

de

seu

e V. gardneri

pelo

comprimento distinguem-se

ruminado.

mente conados.

ciolados

Na p r i m e i r a e s p é c i e , o a r i l o s ó é l a c i n i a d o

espermoderma

no

A germinação é

epígea, dícotiledonar,

das d e m a i s e s p é c i e s p e l o a r i l o p o u c o l a c i n i a d o .

bem

O embrião é

com

acima

do

até

o seu

os

constituí-

criptocotilar,

cotilédones

solo, envolvidos

pepelo

desprendimento,

os

terço s u p e r i o r e s e u s lóbulos são p o u c o s e re-

quais separam o hipocótilo do epícótílo; folhas

lativamente

primárias

largos,

por u m a p o n t a A forma

distalmente.

subaguda.

semente do

terminando,

fruto,

é

mais isto

é,

(eófilas)

pecioladas,

supracotiledo-

nares, simples, alternas, conduplicadas,

ou

menos

globosa

da ou

mesma elíptica.

tipuladas, peninérveas,

inteiras,

mentosas ou glabrescentes.

exes-

ferrugíneo-to-

Fig. 5.

PNDROCEU .

QNTERO

ANDRÓFORO

LINHO MÉDIO

V

\

, 32 4

o.o

, , , , , 11 15 16 27 30 33 24 12 1

8

, , , , , 17 25 35 23 31 34 26 14 19 22

3

, 2

, 7

6

, . .—i 11 18 20 21 29 9

ESPÉCIE Fig.

4 —

Altura

comparativa

entre

dispostas por o r d e m d e c r e s c e n t e de

androceu, altura

antera

do

e a n d r ó f o r o de 32 e s p é c i e s

androceu

de V i r o l a .

As espécies

estão

e cada n ú m e r o de r e f e r ê n c i a c o r r e s p o n d e ao m e s m o da

lista d e e s p é c i e s do Q u a d r o 2 .

P O L E M — O s g r ã o s d e p o l e m de M i r i s t i c á c e a s do c o n t i n e n t e a m e r i c a n o f o r a m a t é muito

pouco

estudados.

Os

únicos

conhecidos, que tratam do assunto Smith

&

(1962)

Wodehouse

e

Erdtman

estudos o mais autores

citados,

trabalhos s ã o os

(1937), Veloso

(1966),

sendo

&

que

importante é o dos referente

agora de

Barth destes

primeiros

a 36 e s p é c i e s

dos

5 g ê n e r o s a m e r i c a n o s , d e c u j o t o t a l , 17 só Virola.

Com

base

principalmente

nesses

de tra-

ções são mais ou m e n o s ovais ou elipsoides.

amplamente

A f o r m a t r i a n g u l a r ou oval está re-

lacionada c o m a c o n d i ç ã o h i g r o m é t r i c a do polem.

Quando

o sulco

é profundamente

invagi-

n a d o , p o d e t o m a r a f o r m a de d i s c o e q u a n d o é evaginado,

pode-se

irregularmente São 1961) seu

apresentar

globular

unissulcados

ou

longitudinalmente comprimento,

sob

ou m e s m o

a

monocolpados em

toda

localizando-se

forma

esferoidal. (Eames

extensão os

do

sulcos

b a l h o s é q u e s ã o d e s c r i t a s a s e g u i r as p r i n c i -

n u m a d a s a r e s t a s do t r i â n g u l o , n u n c a na p a r t e

pais

proximal.

características

dcs

grãos

de

polem

de

Virola •

contor-

nos um pouco i r r e g u l a r e s . A exina é fina, uni-

Grãos arestas

Os sulcos são s i m p l e s e de

triangulares

bem

em

arredondadas.

vista

lateral

com

Nas

outras

posi-

f o r m e m e n t e p e r f u r a d a o u r e t i c u l a d a , e x c e t o na região do sulco, e m cuja região é

geralmente

fragmentada ou m a r c a d a por uma fenda longi-

de m u i t o curtos a m u i t o longos c o m

tudinal. A sexina é mais espessa que a nexina.

n â n c i a d e s t e s , p o d e n d o c h e g a r a t é 2300 ^ m d e

A intina é delgada, e x c e t o numa faixa e s t r e i t a ,

c o m p r i m e n t o . Pontuações

l o n g i t u d i n a l d o l a d o v e n t r a l do g r ã o

ladas,

ao s u c o , na q u a l fortemente

é grandemente

afundada

subjacente

espessada

no p r o t o p l a s t o .

Smith & W o d e h o u s e ( l . c .

e

Segundo

1 9 3 7 ) , as d i m e n s õ e s

do p o l e m v a r i a m d e 2 2 a 27,5 / t m d e

compri-

intervasculares

numerosíssimas,

grandes,

abertura

predomi-

alternas,

inclusa

areo-

pequenas

e curta, de

mento vertical, contorno ovalado ou elíptico às v e z e s , p o l i g o n a l ; f e n d a de

direção

horizontal

estreita,

Pontuações

mento ou d i â m e t r o . As medições dos grãos de

radiovasculares

p o l e m d e V. oleífera,

minutos a m u i t o grandes, de contorno

(l.c,

1962),

segundo Veloso &

apresentam

o método empregado. metro fim

foi

de

29,03

variações

Barth

conforme

P e l o de a c e t ó l i s e , o d i â -

±

0,43

(26.34-36. 08)

e pelo método de Wodehouse, o

o b t i d o f o i d e 2 4 , 47 ±

0.33

diâmetro

(22.96-27.88)

um.

Fig. 6 e 7.

pares

ovalado, arredondado, achatado horizontal

ou

oblíqua,

vezes

escalariformes

barras

de

espessura

zes, p r e s e n t e s .

semi-areolados, di-

alongado

radialmente.

Placas a

identificação

de

Wodehouse

e

Smith

1 9 3 7 ) , o s g r ã o s d e p ó l e m de Virola

se d o s d e m a i s g ê n e r o s a m e r i c a n o s d e cáceas pelas s e g u i n t e s 1) —

Sulco

(l.c.

distinguemMiristi-

tato

com

os

média;

Parênquima

raios

ou

vezes,

perfuração simples,

foraminadas, tiloses,

axial

escasso, reduzido a algumas R e s u m i d a m e n t e , d e a c o r d o c o m a c h a v e de

elíptico,

o u , às de

maioria

e

e,

lenticular,

ou o b l í q u a .

com

a

alinha-

às

ve-

paratraqueal

células

próximas

às com

em

dos

con-

vasos;

t e r m i n a l - i n i c i a l f o r m a n d o f a i x a s de 1 o u 2 c é l u las d e l a r g u r a , às v e z e s , p r e s e n t e ;

óleo-resina

geralmente abundante.

radial

Parênquima

1-,2-

diferenças :

não b e m

definido

superficial-

mente; 2)



3)



Espessamento

do

sulco

em

faixa

estreita; 4) — 5)



G r ã o s de 22-27 /
comprimento;

Exina

perfurada

ou

Grãos

de

alongada

forma

reticulada;

e

ou globu-

lar. O s g r ã o s d e p ó l e m d e Virola mente

semelhantes

são essencial-

interespecificamente,

ex-

c e t o na t e x t u r a da e x i n a . A i n d a , d e a c o r d o c o m os a u t o r e s a c i m a c i t a d o s , as v a r i a ç õ e s tradas

são

relativamente

pequenas

encon-

no

polem

das d i f e r e n t e s e s p é c i e s e p a r e c e m s e r p a r a a maioria sem significância

filogenética.

A N A T O M I A DA MADEIRA — Camadas cimento

pouco

apresentam-se mais

distintas; com

ou m e n o s

qüentemente,

de

faixas

de

quando estreitas

de

achatadas

radialmente

paredes

relativamente

espessas ou, então, c o m parênquima i n i c i a l . Vasos (maioria)

podem ser solitários,

cres-

definidas, fibras e, f r e mais

terminalgeminados

múltiplos e grupados, de forma

cir-

c u l a r , o v a l o u o v o i d e , de p a r e d e e s p e s s a , m u i t o pequenos a m é d i o s , de m u i t o poucos a moderadamente numerosos

2

( a t é 15-18 p o r m m )

oe

diâmetro tangencial e m geral m é d i o , não ultrap a s s a n d o 230 u m . Elementos

vasculares

variam

Flg.

5 —

Plántula d e V i r o l a gues

INPA

surlnamensls 37127).

(W.

Rodri-

e 3- s e r i a d o , às v e z e s sentando-se

até 3-,6-seriado,

os 2-seriados

como

os

apre-

mais

fre-

qüentes; extremamente baixos a baixos, cerca de 1000 um de a l t u r a , e x c e p c i o n a l m e n t e

acirna

de 2000 fj-m;

(tipos

geralmente

heterogêneos

1,11-A e B d e K r i b s ) , às v e z e s , q u a s e h o m o g ê neos;

de

muito

numerosos

r i a n d o de 5 a 25 p o r m m

2

a numerosos,

( H o n d a , 1971)

va-

e de

2 a 43 c é l u l a s de a l t u r a , o s 1 - s e r i a d o s a t é

15

c é l u l a s ; c é l u l a s a p i c a i s d e 2-15 c é l u l a s a l t a s e quadradas, formando mais

muitas vezes

longas que a parte

expansões

multisseriada;

tubos

t a n í f e r o s m u i t a s vezes p r e s e n t e s e m raios ocasionais.

Fibras

e m geral

neas, de secção

libriformes, homogê-

quadrangular

a achatada,

às

vezes, irregularmente circular, oval, elíptica ou poligonal,

dispostas

em

fileiras

mas septadas delimitando mento e distintas

radiais,

algu-

c a m a d a s de c r e s c i -

em secção radial,

variando

d e m u i t o c u r t a s a m u i t o l o n g a s , de c o m p r i m e n to entre 33 u m ;

860 a 2400 paredes

um e d i â m e t r o

delgadas

de

lúmen

de

15 a

grande

a

F i g . 6 — Grãos de p o l e m de V i r o l a venosa c o m e x i n a

m é d i o ; p o n t u a ç õ e s n u m e r o s a s nas p a r e d e s ra-

reticulada ( L . C a r r e r a s.n.. I N P A ) . X 1000. A e B. v i s t a

diais, s i m p l e s , l e n t i c e l a r e s ou i n c o n s p i c u a m e n te areoladas, paralelas e l i g e i r a m e n t e às p a r e d e s d a s f i b r a s .

polar;

C e D. v i s t a

lateral.

oblíquas

M a d e i r a de c e r n e v a r i á -

v e l do c a s t a n h o a v e r m e l h a d o

claro ou

escuro

ao c a s t a n h o c l a r o u n i f o r m e , às v e z e s , c o m r e f l e xos dourados ou a m a r e l a d o s , m u i t a s vezes distinto dc alburno castanho-claro; textura

média

a grosseira, grão regular, s e m cheiro e

gosto

distintos, variando de leve a mole e moderadamente pesada e dura. F i g . 8 A - C . Descrição

baseada,

principalmente,

e s t u d o s a n a t ô m i c o s de M a r t i n - L a v i g n e Garratt (1950),

(1933a), Mainieri

(1965). Pereira

Machado (1962),

(1970)

Segundo Garratt rica

e

África

(1949),

Metcalfe

e Honda

Chalk

(1971). se

conhecidos

principalmente

Mello

&

( 1 9 3 3 a ) , Virola

gue d o s d e m a i s g ê n e r o s

nos

(1909),

pelas

distin-

da

Amé-

seguintes

diferenciações : 1) —

Perfuração dos vasos

predominante-

mente a quase exclusivamente ples 2)



sim-

( 3 0 % ou mais de abertura) .

Perfurações formes

reticuladas

compostas

e

escalari-

aparentemente

ausentes, estas ú l t i m a s , quando pres e n t e s , c o m 1-6 b a r r a s .

F i g . 7 — G r ã o s d e p o l e m de V i r o l a s u r i n a m e n s i s exina perfurada

(R.

Siqueira

s.n., M G

com

8781, I N P A ) , X

1000. A , B e C, v i s t a e q u a t o r i a l ; D, v i s t a l a t e r a l .

3) —

Camadas

de c r e s c i m e n t o

freqüente-

m e n t e p r e s e n t e s , d e l i m i t a d a s por f i bras lenhosas achatadas ou faltando inteiramente. 4)



Raios p r e d o m i n a n t e m e n t e

unisseria-

d o s , às v e z e s , d e f i n i d a m e n t e

trisse-

r i a d o s e, e m a l g u n s c a s o s , l o c a l m e n mente tetra — a pentasseriados.

OBSERVAÇÕES

FENOLÓGICAS

Observações

fenológicas

são m u i t o

impor-

t a n t e s não só para os e s t u d o s botânicos

como

para a prática de S i l v i c u l t u r a . Dados a respeito no

Brasil

são,

infelizmente,

muito

escassos,

e s p e c i a l m e n t e , s o b r e o g ê n e r o Virola-

Dentre

os raros trabalhos que t r a t a m quase que exclusivamente

deste

de Araújo

assunto,

(1970), Pereira & Pedrosa

F o n s e c a F i l h o apud Algumas

ocasionais

e

(1955).

sobre

fenoio-

são t a m b é m e n c o n t r a d a s e m Ve-

(1947),

Mello

(1950),

Hatschbach (1972), Rodrigues (1973).

os

(1972)

Mendes Guimarães

referências

g i a d e Virola loso

sobressaem-se

Reitz

(1968)

(1972)

e Lemos

Infelizmente, estes dados

e

disponíveis

referem-se a muito poucas espécies

(cerca de

6 ) . razão pela qual este c a p í t u l o foi c r i a d o para que

se

pudessem

tecer

alguns

comentários

de o r d e m geral sobre a fenologia do Melhores ser

dados

gênero.

s o b r e t o d a s as e s p é c i e s

encontrados

no

tratamento

vão

sistemático,

que se faz de cada u m a d e l a s . Inicialmente, convém v i o valor

do

fonte

informação

de

herbário

r e l e m b r a r a q u i o ób-

como de

uma

dados

importante fenológicos,

q u a n d o não se d i s p õ e de o u t r o s e l e m e n t o s .

O

q u a d r o 3, a p e s a r d e b a s e a d o e m m u i t o p o u c a s espécies e em dados muito esparsos, confirma i s t o , q u a n d o se c o m p a r a m

os dados

coligidos

de literatura c o m os de h e r b á r i o . De a c o r d o c o m a o b s e r v a ç ã o a c i m a , f o r a m e l a b o r a d a s as F i g . 9-20. f u n d a m e n t a d a s n a s 12 espécies ponível

mais de

importantes

exsícatas.

Para

pelo

número

confecção

dis-

destas

figuras, coleções botânicas feitas mais de uma de

vez num m e s m o mês e ano, qualquer que fosse

Virola l o r e t e n s i s ( l â m i n a INPA n.° 2 8 5 A ) . A , seção trans-

a localidade ou região de c o l e t a , e r a m c o n s i d e -

Fig.

8 —

versal

Características

(X 6 0 ) ;

B, seção

anatômicas tangencial

radial (X 6 0 ) .

da m a d e i r a

(X 60);

C,

seção

radas, para

efeito

de

contagem

de

anos

cada f i t o f a s e , c o m o uma única u n i d a d e .

de

Desta

Período de floração e f r u t i f i c a ç ã o de a l g u m a s e s p é c i e s de Virola o c o r r e n t e s no B r a s i l , c o n f o r m e dados de A floração

é indicada

por t r a ç o s

interrompidos

Dados

(

) e a f r u t i f i c a ç ã o , por

linha c h e i a (

herbário ).

1903-1975

2.

J

F

M

A

M

J

J

A

S

O

N

D

F i g . 10 — V i r o l a c a r i n a t a ( S p r . ex B t h . ) W a r b .

mesas

Fig. 9 —

Virola calophylla

Warb.

F i g . 12 — V i r o l a e l o n g a t a ( S p r . ex B t h . ) W a r b .

Fig.

11 — V i r o l a d i v e r g e n s

Ducke.

F i g . 13 — V i r o l a g a r d n e r i ( A . DC.) W a r b .

Fig.

14 — V i r o l a m i c h e l i i

Heckel.

Período de f l o r a ç ã o e f r u t i f i c a ç ã o de a l g u m a s s s p é c i e s de V i r o l a o c o r r e n t e s no B r a s i l , c o n f o r m e dados de A

floração

é indicada

por traços

interrompidos

(—

herbário

) e a f r u t i f i c a ç ã o , por linha c h e i a (

).

• Oodos. 1903-1975

Dodos: 1875- 1 9 6 8

\ \ \ \ \

\



e e

i

4

\

i

\

1

\

*

\

I

/' S .

\

\

1

F

M

A

M

J

J

A

S

O

N

D

J F

f

M

A

meiei Fig.

Fig.

M

J

\

/

I

A

S

O

15 — V i r o l a m u l t i n e r v i a

Fig.

Ducke.

16 — V i r o l a o l e i f e r a ( S c h o t t ) A . C. S m i t h .

17 — V i r o l a p a v o n i s (A. DC.) A . C. S m i t h .

Fig. Dados

18 — V i r o l a s e b i f e r a

Aublet.

1 8 4 9 - 1974

ia

14

12

10

Is

Fig.

19 —

Virola

N

mesa*

surinamensis

(Rol.)

Warb.

Fig.

20 —

Virola venosa (Bth.)

Warb.

D

f o r m a , a curva mensal de cada f i t o f a s e senta a somatória

repre-

de anos c o n t í n u o s ou

des-

c o n t í n u o s d o s p e r í o d o s de f l o r a ç ã o e f r u t i f i c a ção

de t o d a s

geral,

todas

as

exsicatas

estas

compulsadas.

figuras

foram

40 a n o s , c o n f o r m e

se

pode

mais

caso

houve

cal

o outro

assim

O

dos

em

princi-

RELAÇÕES

se

sobressai

mesmo

ticas

e

acontece

tanto

dos

a

amazônicas,

maioria a

floração

espécies parece

tipicamente

coincidir

mente. f o r m a m 3 grupos de especiação

com

1 1 ) , V. michelii

(fig

15)

(fig.

e V. venosa

V.

divergens

1 4 ) , V.

multinervia

(fig. 20), espécies

em

g e r a l m u i t o m a i s a b u n d a n t e s d o s a r r e d o r e s de Manaus

do que de outra

parte

da

Hiléia.

e n t a n t o , a m a i o r f r e q ü ê n c i a de f l o r a ç ã o

no

ocorre

no f i n a l da e s t a ç ã o c h u v o s a e a f r u t i f i c a ç ã o , e m p l e n a e s t i a g e m a t é p a r t e da e s t a ç ã o Para as e s p é c i e s m a i s t i p i c a m e n t e z ô n i c a s , t a i s c o m o V. oleifera bifera

(fig.

chuvosa extra-ama-

( f i g . 16) e V. se-

18), a floração coincide em

com

o verão e a frutificação, com a

fria

V. gardneri

geral

estação

( f i g . 1 3 ) . a p a r e n t e m e n t e , não

Engler

(1933a), estes

16

muito

&

grupos

Prantl

apud

Garratt

fitogeográficos

não

se

combinam através de transições e quase todos nas f l o r e s

(fig.

Myristica-

d i s t i n t o s . O g r u p o da A m é r i c a t e m 5 g ê n e r o s ,

eles

à

de

família.

Esta p a n t r o p i c a l f a m í l i a p o s s u i ao t o d o

das c h u v a s .

referência

gêneros

da p r ó p r i a

gêneros reconhecidos, os quais, fitogeografica-

a estação estival e a frutificação, c o m a época Com

início

o da Á s i a , 4 e o da Á f r i c a e M a d a g a s c a r , 7 .

acentuadamente. das

vários

também

Segundo Para

no

GENÉRICAS E EVOLUÇÃO

ceae c o m o

pico

c o m as c u r v a s d e f l o r a ç ã o e f r u t i f i c a ç ã o , e m b o ra, às v e z e s , m e n o s

apresenta

Não e s t ã o b e m c l a r a s as r e l a ç õ e s f i l o g e n é -

Quando um

automaticamente

sucessivamente.

que menos

da f l o r a ç ã o .

delas.

superposição

p a i s p i c o s de c a d a f i t o f a s e .

parece

tendência, pelo

nas

C o m o as f i g u r a s m o s t r a m c l a r a m e n t e , nenhum

transparecer,

mesma

Em

verificar

anotações apostas em cada uma

esta

elaboradas

com dados de coleta de um período de de

deixam

mostram

nítidas

diferenças,

não

apenas

e inflorescencia, mas também

nos

f r u t o s e nas f o l h a s . Por

falta

de

suficientes

dados

cos e f i l o g e n é t i c o s , Takhtajan

morfológi-

(1969)

é de opi-

n i ã o q u e , p r e s e n t e m e n t e , não é f á c i l cer, entre

os gêneros

primitivos.

O

mesmo

c o m os gêneros Warburg neotropicais

família, os

acontece,

m3is

obviamente

americanos.

(1897)

admite

seguiram

senvolvimento,

desta

reconhe-

sendo

que

linhas bem

os

distintas

mais

gêneros de

de

relacionados

entre si do que qualquer outro do Velho

Mun-

t e m u m a e s t a ç ã o b e m d e f i n i d a p a r a as d u a s f i -

do, e que a monadelfia dos e s t a m e s , encontra-

tofases.

da n o s 3 g r u p o s , se d e u p o s t e r i o r m e n t e e i n d e -

A

tentemente

frutificação

é

assinalada

intermi-

durante quase todo o ano.

A

flo-

pendentemente

na

família.

Também,

r a ç ã o p a r e c e o c o r r e r m a i s no f i m da p r i m a v e r a

que esses gêneros

até o f i m do verão, e m b o r a e m pleno

ao m e s m o t e m p o de u m m e s m o ancestral

co-

mum e divergentemente em conseqüência

não

tenha

sido encontrada

inverno

t a m b é m , às v e z e s ,

em

evoluíram,

sugere

provavelmente,

s ó de m u t a ç õ e s c o m o d e i s o l a m e n t o s

flor.

dos por barreiras A

maioria

das espécies

é

perenifolia

ou

ecológicas

Pelas c a r a c t e r í s t i c a s

e

provoca-

geográficas.

físicas e

anatômicas

semidecíciua, ocorrendo geralmente a mudança

da m a d e i r a , G a r r a t t

f o l i a r a n t e s d o i n í c i o da f l o r a ç ã o , p o r é m

i n d i s t i n g u í v e i s os 5 g ê n e r o s n e o t r o p i c a i s . A p e -

mas exceções t a m b é m podem ser V. caducifolia, temente

algu-

assinaladas.

por e x e m p l o , t e m sido f r e q ü e n -

praticamente

nas a l g u n s c a r a c t e r e s e s t r i t a m e n t e podem

servir

para

distinção

anatômicos

destes

gêneros,

t a i s c o m o o t i p o de p e r f u r a ç ã o d o s v a s o s e a

toda desfolhada, enquanto dura a floração, só

p r e s e n ç a o u a u s ê n c i a de a n é i s d e c r e s c i m e n t o ,

voltando a se revestir de folhas após este ci-

bem

Ducke

nas c e r c a n i a s d e

acha

Manaus

clo.

encontrada

(1933a)

(1936 e 1950)

este m e s m o fenômeno flexuosa,

já havia

verificado

e m V. multicostata.

c o n f o r m e os exemplares de

V.

herbário

como a natureza

marcam

estes

anéis.

dos elementos Segundo

q u e de-

este

mesmo

autor, também, raramente, é possível

identifi-

car e s p é c i e s apenas pela

madeira.

A

fitogeografia,

ce s u b s í d i o s dos

gêneros,

bem

possivelmente,

para explicação porque

representados

Andes,

com

exceção

quase em

não

sobre a todos

ambos

apenas

os

de

qual

ofere-

evolução

eles

estão

lados

dos

Iryanthera,

o

parece

não o c o r r e r

provavelmente

por

ciário, quando

esta

ter

na r e g i ã o

surgido

cordilheira

transandina,

depois

do

Ter-

se f o r m o u .

To-

dos e s t e s gêneros t ê m a Amazônia como o seu centro

de distribuição

geográfica.

Q U A D R O 3 — Q u a d r o c o m p a r a t i v o da f e n o l o g i a de a l g u m a s e s p é c i e s de Virola b a s e a d o e m f o n t e s bibliográficas e de herbário. Fitofase (mês)

Observação Espécie

V.

michelii

(=

Fonte de

V.

informação

Herbário

Locali-

Periodo

dade

(ano)

Brasil

melinonii) Araújo

(1970)

Amazonas:

Virola

sp.

(prova-

V . mi-

Pereira

& Pe-

drosa

(1972)

Pará:

Frutifi-

Mudança

cação

foliar

1907-

Mar./

Jun./

Abr./

1945

Set.

Abr.

Jul.

1962-68

Jul./

Nov./

Set.

Jan.

Jul./

Out./

Parcial

Ago.

Dez.

(perene)

Manaus

velmente

Floração

10 anos

Curuá-Una



chelii Herbário V.

gardneri

Brasil

Mendes-Maga-

Minas

Ihães

Gerais:

(1955)

1927-

Nov.

Out./

1973

Jan./

Jun. e

Mar. e

Ago.

Jun.

Beio Hori-

?

Out.

zonte Herbário

Brasil

1944

Set.

1944

Set.

1873-

Ago./

Mar./

1968

Abr.

Ago.

(Bahia) V.

officinalis Veloso

(1947)

Bahia:

Ago./



Ilhéus Brasil

Herbário Hatschbach (1972)

Out./

Jan./

Itatiaia

Nov.

Fev.

Mendes-Maga-

Minas

Verão

Inverno

Ihães

Gerais:

Mello V.

(1950)

oleífera (1955)

Rio J a n :

?

Belo

Horizonte Reitz (1968)

Sta.

V.

Brasil

Set./

(Jan./

Out./

Semide-

Dez.

cidua

1913-

Jul./

Mar.

1974

Out./

Maio./

Dez.

Set.)

Amazonas:

Ago./

Fev./

Ago.

Nov.

Mar./

Jul./

1849-

Jan./

Jan./

1974

Dez.

Dez.

1962-68

Manaus Herbário

surinamensis



Out.

multicostata A r a ú j o (1970)

V.

(Jun./

Mar.) Abr.

Cata-

rina Herbário

Jan./

Lemos

(1973)

Brasil

Fev./

Pará

Maio. Rodrigues (1972)

Pará

Ago.

>'an./

Nov./

Jul.



A u n i s s e x u a l i d a d e , na m a i o r i a d o s g ê n e r o s ,

mais

primitivas

da o r d e m

das

Magnoiales,

c o n s t i t u i u m c a r á t e r e v o l u t i v o a v a n ç a d o na f a -

que os demais gêneros a p r e s e n t a m , e m

mília.

cial, sulcos

Em Iryanthera,

noicas f o r a m

no entanto, árvores

freqüentemente por

mo-

observadas

várias

espécies

Smith

(1937),

(1950)

e pelo autor p e s s o a l m e n t e .

em

Ducke

provavelmente,

um

estágio

evolutivo

intermediário. Muito

fósseis

família

(Berry,

dos d e s t a

e

têm

sido

encontra-

1916, 1916, 1929

G o t h a n & W e y l a n d , 1964) . I s t o t e m

e

dificultado

especializados

Virola,

Diversos

estudos

recentemente

vêm

sobre

a dar

a sua

solução de alguns filogenia

desta

valiosa

problemas

importante

al.

cies vegetativa dos gêneros neotropicais c o m o

publicados bioquímica princi-

contribuição

à

de t a x o n o m i a

e

família,

convindo

destacar, dentre outros, os trabalhos de Barata et al. ( 1 9 7 6 ) , B l a i r e f al.

da f á -

sendo

das M y r i s t i c a c e a e a m e r i c a n a s , visando

filogênese. ressalta a importância

ordem Compso-

sistemática

s o b r e m a n e i r a , a t é h o j e , a I n t e r p r e t a ç ã o de s u a

Smith ( l . c . )

nesta

Osteophloem,

Iryanthera.

palmente

poucos

mais

evolução:

neura

Subtende-

s e , p o r t a n t o , q u e n e s t e g ê n e r o d e v e e s t a r havendo,

de

e

espe-

( 1 9 7 3 , 1976a, b, c),

F r a n c a et al. 1975a, b),

( 1 9 6 9 ) , Braz F i l h o e í C a s s a d y e f al.

(1971),

( 1 9 7 4 , 1 9 7 5 ) , G o t t l i e b e f al. ( 1 9 7 3 ,

L i m a e f al.

(1975), Oliveira

(1973, 1976).

r e l a ç õ e s g e n é r i c a s . A s p a r t e s j o v e n s da m a i o -

vários

químicos

foram

ultima-

ria das e s p é c i e s , i n c l u s i v e o s r a m o s d a s I n f l o -

mente isolados e identificados

nestas

plantas

r e s c e n c i a s e , f r e q ü e n t e m e n t e , as f l o r e s e f o -

tais como triptaminas. diarilpropanoides

lhas, e s t ã o relacionadas a pêlos m u i t o d i f e r e n -

lanos, virolanois, lignanas e neolignanas)

comumente gênero

os

e Osteophloem

estrelados, tenha

são mais

embora

também

de

o

primeiro

outras

formas,

invariavelmente,

ramificados

livremente.

outros

neotropicais

possuem

gêneros

pseudomalpiguiáceos,

(ou

aparen-

temente simples e ligados pelo m e i o ) .

Destes

ú l t i m o s , Compsoneura

quanto

à venação foliar, thera veis

porém

pelos

é muito distinto

androceu

e Iryanthera

lhantes,

birramosos

e frutos.

têm aspectos são

frutos,

presença

Dialyan-

multo

imediatamente ou

b r a c t é o l a na b a s e d o p e r i a n t o e p e l a foliar.

Osteophloem

e

Virola

seme-

identificá-

não

de

uma

vemação

diferem

nitida-

m e n t e no f r u t o , a n d r o c e u e na b r a c t é o l a e f o lhagem.

os

(l.c),

hipoteticamente, propõe

seguintes

os

caracteres

que

diagnósticos

e s s e n c i a i s d o s g ê n e r o s a m e r i c a n o s , na o r d e m de sua i m p o r t â n c i a e v o l u c i o n á r i a : bescencia; de

rol e s t i g m a s t e r o l )

vemação

ramificação

da

e venação

Estes

G o t t l i e b e f al.

analisadas.

(1973), qual

publicado

tentam

em

agrupar nas

de

Phytoalgumas

e m f u n ç ã o da p r e s e n ç a

Os

ou

espécies

diarilpropanoides

xifenil)-propano]

virolano

e virolanol

[2-hidroxi-1-(2-hi-

d r o x i -4- m e t o x i f e n i l ) - 3 - ( 3 , 4 - m e t i l e n e d i o x i f e n i l ) propano] foram, portanto, assinalados por eles e m Virola

multinervia, f=

rinamensis

V. venosa,

V. michelii),

V.

e e r a m a u s e n t e s e m V.

V. elongata,

V. rufula

(=

divergens,

V. pavonis.

V. elongata)

V.

su-

calophylla, e V.

mul-

ticostata.

fruto;

Virolano foi posteriormente encontraao

tipo pre-

V. caducifolia

Pela e s t r u t u r a d o g r ã o d e p o l e m . S m i t h &

thera

seus

t i p o de p u foliares;

inflorescencia;

c r ê e m que, entre os gêne-

das

e

(sitoste-

[ 1 - ( 2 - h i d r o x ? - 4 - m e t h o x i f e n i I) -3- ( 3 , 4 - m e t i l e n e d i o -

& Shaat.

neotropicais

cro-

(flavanas, isoflavonas

não de d e t e r m i n a d o s c o m p o s t o s

do g r ã o d e p o l e m e do a n d r o c e u .

ros

(viro-

etc.

e s p é c i e s d e Virola

Iryanthera

(1937)

Assim,

e s t u d o s já c o m e ç a m a d a r o s

c h e m i s t r y , no

s e n ç a o u n ã o d e u m a b r a c t é o l a na f l o r ; e f o r m a

Wodehouse

(1963).

primeiros resultados com o trabalho, e. g .

V. melinonii

Smith são

manonas, flavonóides

al.

pterocarpanos), estilbenos, esteróides

Os pêlos

constituintes

ef

al.

u m e l e m e n t o v a l i o s o na c a r a c t e r i z a ç ã o d e s u a s

c i a d o s . O s de Virola

Wallace

ef

Myristicaceae,

é o mais primitivo, por apresentar

Dialyangrãos

unissulcados, s u g e s t i v o s daqueles das f a m í l i a s

( B r a z F i l h o e f al.,

coriacea

1976a)

em

e em

( L i m a e f al. 1975 e O l i v e i r a

1976).

Do p o n t o d e v i s t a f i l o g e n é t i c o , as M y r i s t i caceae

são colocadas

pelos

as f a m í l i a s m a i s p r i m i t i v a s

sistematas dos

entre

Angiospermas

v i v o s . V á r i o s c a r a c t e r e s c o m p r o v a m i s t o , e. g . , nós

trilacunares,

folhas

alternas,

anteras

ex-

trorsas, flores endosperma pequeno

hlpóginas, polem

abundante

etc.

A

e

Takhtajan

monocolpado.

ruminado,

embrião

ceae

presença, no entanto, de ou-

nãc

deixa de

ser

surpreendente

c.)

e Myristicaceae

uma o r i g e m

tros caracteres de piantas bem mais especializadas

(I.

abraça

esta

hipótese

e a c h a , m e s m o , q u e as C a n e l l a c e a e ,

como,

tiveram,

Annona-

possivelmente,

comum.

Van de W y k & Canright (1956). contrapon-

e . g . , f l o r e s m o n o c l a m í d e a s e u n i s s e x u a i s , es-

do-se a G a r r a t t

tames monadeltos e gineceu

p r o v a v e l m e n t e , as M y r i s t i c a c e a e e A n n o n a c e a e

Isto t e m e.

g.,

levado muitos filogenistas

Bentham

(1915)

Engler

Hooker Diels

Cronquist &

(1880),

(1936),

(1959), Eames

Hutchinson

(1964), Sauer

& &

(1944), Uphof (1964),

monocarpelar.

(1968),

Ehrendorfer

(1970)

etc.

Ranales,

Magnoliales

a

Nos

Thorne

nos,

(1969)

quist

sistemas

e.g.,

das

Laurales,

etc.

comparativamente

fragrans

(1967),

a morfologia

V a n H o u t t e M. malabarica

portanto, uma

possível afinidade

CHAVE PARA DETERMINAÇÃO A d a p t a ç ã o da C h a v e d e A . 1.

as

Nervuras

terciárias

(l.c),

as

famílias

MYRISTICACEAE

(1937)

quase

por Soukup

(1966)

perpendiculares

à

nervura

m a n c h a d a s de n e g r o ou r o x o , ansem bractéolas

Compsoneura

terciárias diferentes, s e m e n t e s de cor u n i f o r m e

r i o r das f o l h a s n o v a s b i r r a m i f i c a d o s , o u p e l o m e n o s c o m

i

2

infe-

1-2

ramos

T r i c o m a s d o s r a m i n h o s j o v e n s , d o s p e c í o l o s e g e r a l m e n t e da

página

3

das folhas, estrelados

ou

muito

ramificados

Folhas de vernação conduplicada, pedicelos s e m l i v r e s e d i v e r g e n t e s , na ú n i c a e s p é c i e de

vernação

convoluia,



bractéolas,

brasileira conhecida

pedicelos

com

bractéolas

...

4

anteras Dialyanthero

no

anteras geralmente conadas d o r s a l m e n r e , raro livres, f r u t o e m

ápice, geral

transversalmente elipsoide, arilo brevemente laciniado ou subinteiro.

Iryanthera

Folhas c o m ápice arredondado, pedicelos c o m bractéolas até o ápice, anteras

12-14, f r u t o

transversalmente

elipsoide, arilo

obscuramente

laciniado —

das

Myristicaceae.

distintos

4.

e

novidade que sugerisse outra posição sistemát i c a p a r a as

elas.

T r i c o m a s d o s r a m i n h o s j o v e n s , p e c í o l o s e , à s v e z e s , da p á g i n a

Folhas

Eupomatiaceae

t o r , n o p r e s e n t e e s t u d o n a d a f o i e n c o n t r a d o de

2.



tam-

Degene-

autor.

Embora a exata circunscrição

Nervuras

inferior

entre

com

t e r a s 4-10, l i v r e s , r e c u r v a d a s , p e d i c e l o s

3.

incluídas

Winteraceae,

Himantandraceae,





Cron-

Myristica-

seme-

S. Smith

subparalelas,

e Takhtajan

Magnoliaceae,

DOS GÊNEROS A M E R I C A N O S DE

medisna, sementes irregularmente

moder-

(l.c),

flo-

sugerindo,

entre

mais

Engler

d e s t a o r d e m v a r i e u m p o u c o d e a u t o r p a r a au-

Lam.)

l h a n ç a no a n d r o c e u d a s 2 f a m í l i a s ,

filogenéticos

outras, conforme o

(Myristica

as de C a n e l l a c e a e , e n c o n t r a r a m n o t á v e l

compa-

outros,

M a g n o l i a l e s , na q u a l e s t ã o

bém

ral de 2 e s p é c i e s de M y r i s t i c a c e a e

anatomia

sendo, geralmente, colocadas

riaceae, estudando

pela

as A n n o n a c e a e e C a n e l l a c e a e d e n t r o da o r d e m

Micrembriae,

Recentemente, Wilson & Maculans

entre

(l.c.)

ceae vêm

proporem

Annonales,

afins

lias.

Melchior

Takhtajan

d i f e r e n t e s ordens para a f a m í l i a : Polycarpicae,

Bessey

1974),

realmente

rada do caule j o v e m e madeira d e s t a s 2 famí-

Wettstein

(1961),

(1964,

sejam

como,

(1933b), também supõem que,

Osteophloem

Folhas g e r a l m e n t e c o m ápice agudo, pedicelos s e m b r a c t é o l a s , anteras g e r a l m e n t e

3 (2-6), fruto

damente laciniado

elipsoide ou subgloboso, arilo

profunVirola

TRATAMENTO

SISTEMÁTICO

Virola grupo M o l l i s s i m a e S m i t h , Brittonia 2 ( 5 ) :

V i r o l a A u b l e t , H i s t . P I . G u i a n e Fr. 2 : 9 0 4 , t a b . 345.

1775; J u s s i e u ,

Warburg.

Nova

Gen.

Acta

68:127-128, t a b .

PI.: 81.

Acad.

Virola

1934; L e m e e ,

1936;

2

Smith

&

(5):454-455.

Rodriguesia

Nat.

24:53-78,

455.

1949; L e m e e , F l . G u y a n e F r a n g .

Virola

1-7.

i.k.l.

9

7:620-621.

ed.,

17°

(2):205-206,

fig.

public. (5):

public.

Smith,

Brittonia

2

1937, n o m . n o n r i t e p u b l i c .

1937, n o m . n o n r i t e 455.

1937, n o m .

grupo

Subsessiles

non

Uphof,

non r i t e

2

public.

Nat.

206.

2

public.

Brittonia

non rite

f a m . , 2 . ' e d . . 17." ( 2 ) :

44

rite

Smith,

1937. n o m .

Virola sect. Mollissimae

public.

Smith, Brittonia

Pflanzen-

1959. n o m .

public.

Gard.

Virola s e c t . Sebiferae Uphof, Nat. P f l a n z e n f a m . ,

4 9 : 2 2 0 - 2 2 1 . 1962; H u t c h i n s o n , G e n . F l o w e r .

2 / e d . . 17." ( 2 ) : 206, 1959. n o m . non r i t e

PI.

1959; D u c k e , A n n . M i s s . B o t .

non r i t e

Calophyllae

(5): 4 5 5 .

1952; U p h o f , i n E n g l . & P r a n t l , N a t . P f l a n zenfam., 2

rite

Smith, Brittonia 2

grupo S u r i n a m e n s e s (5):

Machado, fig.

grupo

Virola

Wodehouse, 1-2,

non

V i r o l a grupo Rugulosae S m i t h . B r i t t o n i a 2 ( 5 ) :

Hist.-Bot.

1937;

est.

1937, n o m .

(5): 455.

S y n o n . G e n . P I . Phan. 6:875.

/5:134-135. Brittonia

455.

1,5,6,7. 1 8 9 7 ; O o s t s t r o o m ,

1935; W i l l i a m s , F i e l d M u s .

1937, n o m .

V i r o l a grupo S e b i f e r a e

Leop.-Carol.

In P u l l e , F l . S u r i n . 2 ( 1 ) : 1 1 8 . Diet. Descr.

455.

1789;

7:151.

128-129.

1964; 1966;

Soukup,

public.

(48):

Virola sect. Calophyllae

Ilustr.

1970; H a t s c h b a c h ,

Mun.

Curitiba 4:1-2.

Uphof.

Nat.

Pflanzen-

f a m . . 2 / e d . . 17." ( 2 ) : 206-207. 1959. n o m .

1968; C a m a r g o , I n s t . C i .

Nat. Bogota 4 : 9 4 . Bot.

6

R e i t z , in R e i t z , F l .

Catarinense: 4-5. Mus.

Biota

non r i t e

Bol.

Virola

1972.

sect.

public. Rugulosae

Uphof.

Nat,

f a m , 2." ed., 17." ( 2 ) : 207.

Pflanzen-

1959, n o m . n o n

rite public. Virola

M y r i s t i c a L. s e n s . lat. S w a r t z , Prod.: 96. 1788. Sebophora Necker, Elem. Bot. 2:

non r i t e

M y r i s t i c a sect. V i r o l a Endlicher. Enchiridion Bot.

sect. S y c h n o n e u r a A . D C .

Nat. 4 (4): 30.

1855:

Prodr.

1856; A .

14: 196.

A.

Ann. Sci.

DC.

in

DC,

D C , in

sect. V i r o l a A .

Prodr.

14: 194-195. 1856, p r o p a r t e e x c l .

M . ma-

Spr.

macrophylla Fl.

Bras.

Benth.

Warb.); 5 (1):

Baillon. H i s t . tham

ex

A.

( = Iryanthera

DC.

109.

in

1860, p r o

P I . 2 : 500-501.

& Hooker, G e n .

p r o p a r t e ; Prantl

P I . 3:

in E n g l .

tham

p r o p a r t e quoad

P I . 3:

Sect.

Virola

Pflanzen-

1959. n o m .

des,

raramente

arbustos, dioicas,

o u , às v e z e s , c a d u c i f ó l i a s

perenifólias

durante a

floração,

zes-escoras

na

base

do

tronco

monopodial,

ortotrópico; córtex geralmente

136.

s u r a f i n a a m e d i a n a , de c u j a p a r t e i n t e r n a

1883, Nat.

lat. 136.

Ben1856,

S y c h n o n e u r a tan-

1891. p r o

parte.

Leop.

Carol.

Warburg, 68:

163.

Nova

Acta

1897.

Virola sect. A m b l y a n t h e r a W a r b u r g , Nova A c t a Acad.

public.

Nat.

208.

liso, de

espesex-

suda u m suco acastanhado ou a v e r m e l h a d o ; os ramos

principais,

os ramos

plagiotrópicos,

menores

verticilados.

e m geral finos

e

subtere-

tes, tomentosos ou puberulentos, quando

mui-

to novos, logo d e p o i s g l a b r o s . Folhas alternas,

sect. O x i a n t h e r a Acad.

non r i t e

Uphof, (2):

parte:

Rumpf s e n s . lat. K u n t z e . Rev. G e n . P I .

2: 565.

ed., 1 7 /

1870; Ben-

& Prantl,

DC. sens.

& Hooker, G e n .

fam.. 2 /

Mart.,

turn. Palala

public.

f r e q ü e n t e m e n t e d o t a d a s d e s a p o p e m a s o u raí-

P f l a n z e n f a m . , 3 (2): 4 2 . 1 8 9 1 . Myristica sect. Otoba A .

Pflan-

1959, n o m .

Á r v o r e s de m u i t o pequenas a m u i t o gran-

in D C .

crophylla

DC.

Nat.

Mart.,

Fl. B r a s . 5 (1): 112. 1860. Myristica

Uphof.

ed., 1 7 / ( 2 ) : 207.

Virola sect. Subsessiles

419. 1 8 4 1 . Myristica

sect. Surinamenses z e n f a m . 2:

188. 1790.

Leop.

C a r o l . 6 8 : 165.

1897.

pecioladas; cea

a

tanto

onduladas

mumente centes

lâminas

coriácea,

ou

de e

de textura margens

submembranáinteiras

ligeiramente

ou

um

revolutas,

co-

g l a b r a s na p á g i n a s u p e r i o r e p u b e s freqüentemente

glabrescentes

na

muito

variáveis

s u a c h a v e c o m V . urbaniana,

e m n ú m e r o , a n a s t o m o s a d a s j u n t o às

inferior;

nervuras

secundárias

margens,

Icretensis

às v e z e s , m u i t o

indistintamente.

Inflorescen-

cias solitárias, axilares, a m p l a m e n t e das

ou

relativamente

pedunculadas,

simples,

pubescentes

panicula-

racemiformes,

a

glabrescentes.

as f e m i n i n a s e m g e r a l m a i s d e n s a s do q u e as masculinas; vendo

brácteas

membranáceas,

u m ou m a i s f a s c í c u l o s

deciduas;

bractéolas

envol-

de f l o r e s ,

ausentes;

logo

f l o r e s , às

ve-

zes, únicas, mas g e r a l m e n t e e m fascículos nas extremidades

distais

dos

pedúnculos,

pedice-

ladas ou s u b s é s s e i s ; p e r i a n t o das f l o r e s culinas

pequeno, e m geral tenuemente

mascarno-

so e p u b e s c e n t e e x t e r n a m e n t e , 3 ( à s v e z e s 4 , raro

5)



lobado;

filetes

conados

4 o u 5 , r a r o 2 o u 6) distalmente a

base),

obtusas

abrindo-se flores

por

carnoso

ovário

ou

geral

os

unicarpelar,

ou

separadas

extrorsas;

em

que

(nunca

apiculadas,

rimas

femininas

mais

conadas até o ápice

divergentes

até

biloculares, perianto

das

um pouco maior

das

flores

globoso

ou

e

masculinas,

elipsóide,

to-

m e n t o s o ou p u b e r u l e n t o , e s t i l e t e c u r t o e grosso

ou

caracteristicamente

nulo,

Uphof te

estigma,

as

(l.c.

divisões

V. divergens,

V.

weberbaueri. 1959), aceitando feitas

por

integralmen-

Smith, passou

sim-

p l e s m e n t e t o d o s os s e u s g r u p o s para s e ç õ e s , p o r é m tanto u m c o m o o outro não

cumpriram

o Art.

36 d o C ó d i g o

clatura

(1972), que exige que, a partir de

I n t e r n a c i o n a l de

Nomen-

d e j a n e i r o d e 1935, p a r a s e c o n s i d e r a r mente

publicado,

acompanhado

todo

novo

de diagnose

taxon

latina.

1

9

valida-

deve

Da

vir

mesma

f o r m a , d e a c o r d o c o m o A r t . 22 d o r e f e r i d o Código,

o

autônimo

de

d e v e r i a s e r Virola

formando

u m a n d r ó f o r o , a n t e r a s g e r a l m e n t e 3 (às vezes

e V.

Tentativas

um

dos

e não

para

taxa

propostos

Sebiferae.

agrupar

as

poucas

espé-

c i e s a m e r i c a n a s , na é p o c a c o n h e c i d a s , d e M y risticaceae tham

haviam

(1853),

sido feitas

firmando-se

antes por

a n d r o c e u , o m e s m o fazendo D u c k e (1936) as espécies

amazônicas

mando como elementos ciação os caracteres publicando

Ben-

principalmente

no para

do g ê n e r o Virola, principais

de

do f r u t o e do

ambos suas sinopses

c u p a ç ã o de d a r n o m e s a e s s e s

to-

diferen-

androceu,

sem

a preo-

grupos.

em só

E m v e r d a d e , a p r e o c u p a ç ã o da m a i o r i a d o s

ó v u l o f i x a d o na p l a c e n t a ç ã o b a s a l ; f r u t o g l o b o -

m o n o g r a f i s t a s m a i s antigos do gênero foi real-

so ou e l i p s ó i d e , t a n t o g l ab r o c o m o

çar

geral

bilobulado,

levemente

partido;

um

pubescente

a

importância

do

androceu

para

formar

deiscente

g r u p o s . Este caráter s ó , c o m base nos conhe-

pela sutura v e n t r a l e d o r s a l , p e r i c a r p o f r e q u e n -

c i m e n t o s a t u a i s d o g ê n e r o , n ã o p o d e s e r leva-

temente

do muito a sério, porquanto se sabe que, entre

ou

tomentoso,

baciforme,

lenhoso, arilo

zes d i s t i n t a m e n t e

bivalvar,

laciniado

espesso

e muitas

e ceroso,

ve-

semente

as e s p é c i e s

globosa ou elipsóide.

mesmo (Fig. Espécie-tipo:

de Virola,

nome

vulgar

da

Virola sebifera A u b l . do gênero t e m espécie-tipo,

S i n e m a r i da G u i a n a O presente autor sões 1937)

do

gênero

entre

espécies

usado

1897).

p o r S m i t h p a r a Virola, cipalmente, e inseguros

pelos do

androceu, podem

nome

pelos

índios

por

as

Smith

divi-

é muito

O g ê n e r o Virola

mais

espécie,

apresenta, portanto, uma

uni-

na m u i t o

complexo.

(l.c,

É possível q u e e m f u t u r o p r ó x i m o , de posse de m e l h o r e s dados botânicos, que os atuais,

Os 6 grupos

criados

que se d i s t i n g u i a m , prin-

caracteres

instabilidade

evidente, inclusive dentro da própria

anteriormente

( l . c , 1855 e 1856)

indumento,

afins

d a d e t a l d e c a r a c t e r e s s e m e l h a n t e s , q u e o tor-

não aceita n e m

s u g e r i d a s por De C a n d o l l e (l.c,

no

Francesa.

propostas

evidentemente

p é c i e s , não g r u p o s , o m e s m o a c o n t e c e n d o c o m

origem

n e m as q u e h a v i a m s i d o

e Warburg

de

3 e 4 ) , s ó s e r v i n d o p a r a c a r a c t e r i z a r es-

a pilosidade, cuja O

existe toda a gama

correlação de tamanho de andróforo e antera,

muito

instáveis

nervação

levar uma m e s m a

sobre

muitas

ainda,

insuficientemente

mentadas

das

com

espécies,

os

citologia, química

subsídios etc,

presentemente,

conhecidas, da

muitos

comple-

morfologia,

desses

grupos

foliar

e

taxonómicos

espécie

a

No m o m e n t o , parece impraticável qualquer ten-

m a i s de u m g r u p o , c o m o c h e g o u a o c o r r e r

em

tativa neste

possam ser melhor sentido.

evidenciados.

C H A V E PARA

O

RECONHECIMENTO

DAS

ESPÉCIES DE

VIROLA

OCORRENTES

NO

BRASIL

1 . Folhas t o m e n t o s a s na p á g i n a i n f e r i o r c o m t r i c o m a s e s t r e l a d o - e s t i p i t a d o s o u d e n d r í t i c o s , tentes ou t a r d i a m e n t e 2.

Nervuras

persis-

glabrescentes.

secundárias

pouco

numerosas

(15-30 p a r e s o u m e n o s j , r e l a t i v a m e n t e

espaçadas

( e m m é d i a m e n o s d e 10 p o r 1 0 c m ) , e e m g e r a l i r r e g u l a r m e n t e a r r a n j a d a s ; p e r i g ô n i o d o c e r c a d e 1/3 3.

Andróforo 4.

fendi-

comprimento.

nitidamente

Antera 5.

do seu

menor que a antera apiculada.

nitidamente

divergente

na m e t a d e

Folha densa e u n i f o r m e m e n t e t o m e n t o s a mente cordada a truncada

na b a s e ;

distai. com cheiro forte e característico, forte-

inflorescencia

masculina

amplamente

panicu-

lada a t é c e r c a de 2 5 0 m m de c o m p r i m e n t o ; f r u t o p e d i c e l a d o , s u b g l o b o s o o u e l i p s ó i de de 15-30mm de

diâmetro. 8.

5.

Folha na

laxa e u n i f o r m e m e n t e

base;

inflorescencia

comprimento.

Fruto

Antera 6.

concrescida

Folha

divergens

t o m e n t o s a s e m cheiro e s p e c i a l , arredondada a aguda

m a s c u l i n a c u r t a m e n t e p a n i c u l a d a , a t é c e r c a de 4 0 m m

de

desconhecido. 16.

4.

V.

até o

V.

marlenei

ápice.

persistentemente

r u f o t o m e n t o s a na p á g i n a i n f e r i o r ; i n f r u t e s c e n c i a c u r t a a t é

1 8 0 m m de c o m p r i m e n t o , 5-10 f r u t o s p o r i n f r u t e s c e n c i a ; f r u t o d e n s a e p e r s i s t e m e n te

rufotomentoso

(tricomas

d e 2 - 4 m m d e c o m p r i m e n t o ) , 11 a 2 5 m m d e d i â m e t r o . 19.

6.

Folha

uniformemente

mente

acima

mente

tomentosos

tomentosa

de 80mm

na p á g i n a

de c o m p r i m e n t o ,

(tricomas

inferior;

infrutescencia

ampla,

geral-

de 0,2-1,0mm de

comprimento). V.

sebifera

Andróforo um pouco maior que a antera ou subigual; fruto densa e persistentemente fotomentoso

(tricomas de 7-9mm de c o m p r i m e n t o ) ,

13-22mm de 14.

2.

mollissima

10-30 f r u t o s p o r i n f r u t e s c e n c i a , d e c i d u a 30.

3.

V.

Nervuras secundárias numerosas

(23-27 p a r e s

ou

mais),

ru-

diâmetro. V.

relativamente

loretensis densas

(em

média

m a i s d e 12 p o r 1 0 c m ) , e m g e r a l r e t a s e p a r a l e l a s ; p e r i g ô n i o f e n d i d o da m e t a d e a t é q u a s e a base do seu 7. A n t e r a 8.

menor

Fruto dos 9.

comprimento. ou

um pouco maior

persistentemente com

numerosos

que o andróforo, concrescida até o á p i c e .

denso-setuloso

apêndices

( t r i c o m a s de 1-2mm d e c o m p r i m e n t o ,

articula-

laterais).

Folha glabra e n i t i d a m e n t e r e t i c u l a d a

na p á g i n a

superior;

andróforo

maior

que

a

antera. 21. 9.

Folha

pilosa

com

m e n t o na p á g i n a

tricomas superior;

rígidos simples reticulado

ou b i f u r c a d o s

obscuro;

andróforo

V.

multinervia

d e 0,5-1 m m d e um pouco

menor

comprique

a

antera. 7. 8.

V.

decorticans

Fruto d e c i d u a m e n t e t o m e n t o s o ou g l a b r e s c e n t e . 10.

Folha até

cerca

d e 4 2 0 m m d e c o m p r i m e n t o , 1 2 5 m m de l a r g u r a , 19 p a r e s d e n e r

vuras e m m é d i a por 10cm, c a n e s c e n t e - l o m e n t o s a

na p á g i n a 2.

V.

inferior. caducifolia

10.

Folha até nervura 11.

cerca

de

secundária

260mm em

de c o m p r i m e n t o ,

100mm

de

média por

10cm; raminhos

flexuosos. 11.

V.

flexuosa

F o l h a c o r i á c e a o u c a r t á c e a , e m g e r a l m a i s d e 4 0 m m d e l a r g u r a , 26-28 de

nervura

12.

Folha

em

média

por

relativamente

mente

10cm: raminhos

curto-peciolada

estrigulosa

(5-11mm de c o m p r i m e n t o ) ,

na p á g i n a s u p e r i o r , e s t r e i t a m e n t e 13.

12.

Folha relativamente

longo-peciolada

na p á g i n a s u p e r i o r , a m p l a m e n t e terciárias

distintas

(10-25mm

cordada

pares

normais.

na b a s e ; v ê n u l a s t e r c i á r i a s p o u c o d i s t i n t a s na p á g i n a

ou

cordada ou obtusa

V.

de

esparsa-

superior. guggenheimii

comprimento),

arredondada

na

glabra

base;

vênulas

e m a m b a s as p á g i n a s . 28.

10.

V.

polyneura

F o l h a a t é c e r c a d e 3 0 0 m m de c o m p r i m e n t o . 1 0 0 m m d e i a r g u r a , 12-17 p a r e s d e nervura secundária 13.

Folha

em

m é d i a por

lOcm. ferrugíneo-tomentosa

bolhosa, vênulas fortemente

impressas

na

na p á g i n a

página

inferior.

superior,

estreita-

m e n t e c o r d a d a na b a s e ; f l o r e s m a s c u l i n a s d e n s a m e n t e a g r u p a d a s , c o m celos tênues 13.

Folha 14.

V.

rugulosa

n ã o b o l h o s a , a r r e d o n d a d a o u l i g e i r a m e n t e c o r d a d a na b a s e .

Flores

masculinas

com

vênulas

foro

duas

sésseis; perianto de 2-3mm de c o m p r i m e n t o , carnoso,

i n d i s t i n t a s ; a n d r o c e u d e 1,5-1,7mm d e c o m p r i m e n t o ;

vezes

maior

que a antera apículada; f r u t o 1.

14.

pedi-

nítidos. 29.

Flores masculinas v i s i v e l m e n t e

pediceladas;

V.

andró-

elipsóide. albidiflora

perígônio

de

1,0-1,2mm

comprimento,

tenuemente carnoso, lóbulos com uma vênula central

tanto

a n d r o c e u de 0 , 6 - 0 , 7 m m

mente

visível; maior

que

a antera

de

comprimento;

andróforo

de um

leve-

obtusa. 9.V.

7.

de

inferior.

F o l h a p a p i r á c e a o u s u b m e m b r a n á c e a , 1 7 - 4 0 m m de l a r g u r a , 45 p a r e s d e n e r v u r a em

11.

l a r g u r a , 26-45 p a r e s

m é d i a p o r 1 0 c m , í e r r u g í n e o - t o m e n t o s a na p á g i n a

duckei

A n t e r a c e r c a d e 1 m m de c o m p r i m e n t o , v i s i v e l m e n t e m a i o r q u e o a n d r ó f o r o , n i t i d a m e n te

divergente

na m e t a d e

distai;

13-17 p a r e s

de

nervura

secundária

por

10cm

nas

folhas. 34. 1.

Folhas adultas glabras ou t o m e n t e l a s dos ou raro e s t i p i t a d o s , 15.

Perigônio subigual

fendido

na p á g i n a i n f e r i o r c o m t r i c o m a s

V.

urbaniana

e m geral

séssíl-estrela-

evanescentes.

cerca

de

1/3

do

seu c o m p r i m e n t o

total;

andróforo

maior,

menor

ou

à antera.

16. A n d r ó f o r o

nitidamente

menor

que a antena; f r u t o d e c i d u a m e n t e t o m e n t o s o

a glabres-

cente. 17.

P á g i n a i n f e r i o r da f o l h a c o m t r i c o m a s 18.

Folha

coriácea;

geral levemente

antera

estipidados, freqüentemente

evanescentes.

e m g e r a l 2-3 v e z e s m a i o r q u e o a n d r ó f o r o ; f r u t o

eiipsóíde. 30.

V.

sebifera

em

18. Folha

submembranácea

ou cartácea;

antera

cerca

de

2 vezes

maior

andróforo ou apenas u m p o u c o mais longa; f r u t o e s s e n c i a l m e n t e 10. 17.

V.

Folha adulta g r a d u a l m e n t e atenuada

Folha

geralmente

base;

fruto subgloboso

globoso.

glabrescente.

n o á p i c e ; a n t e r a c e r c a de 2 v e z e s

que o andróforo, c o m apículo f e n d i d o ; f r u t o i n d i s t i n t a m e n t e 20.

c

elongata

Página i n f e r i o r da f o l h a c o m t r i c o m a s s é s s e i s , f r e q ü e n t e m e n t e 19.

que

maior

carenado.

o b l o n g a ou oblongo-elíptica, o b t u s a

ou

subcordada

na

ou e l i p s ó i d e , d e c i d u a m e n t e t ó m e n t e l o ou glabres-

cente. 10. 20.

Folha

obovada

ou

V.

elongata

e l í p t i c a , a t e n u a d a o u a g u d a na b a s e ; f r u t o

ou obovóide-elipsóide,

estreitado

em

direção

à

base,

subgloboso

persistentemente

ferrugíneo-tomentoso. 22. 19.

elipsóide,

distintamente

concrescida,

com

16. A n d r ó f o r o

maior que

Folha séssil

1- o u

V.

amplamente

puberulento.

(pecíolo g e r a l m e n t e menor que 2 m m de

e l i p s ó i d e , 14-21 m m de

de

comprimento,

largura, vénulas

comprimento);

12-17mm

31. oblongo-elipsóide,

de

reticuladas,

e m a m b a s as p á g i n a s ; a n d r o c e u d e c e r c a d e 1 , 6 m m d e

Fruto

fruto

2-ramosa.

o b t u s o na b a s e ; f o l h a d e 3 5 - 8 0 m m

22.

inteiro;

peruviana

ou s u b i g u a l ; f r u t o t ó m e n t e l o ou

ou subséssil

inflorescencia Fruto

a antera

apículo

carenado. 27.

22.

obovata

F o l h a b r u s c a m e n t e a g u d a o u c u s p i d a d a no á p i c e ; a n t e r a p e l o m e n o s 2 v e z e s maior que o andróforo, i n t e i r a m e n t e

21.

V.

largura,

promínula

comprimento.

V.

sessilis

14-17mm d e c o m p r i m e n t o , 7 - 9 m m d e l a r g u r a , a r r e d o n -

d a d o o u t r u n c a d o na b a s e ; f o l h a d e 2 5 - 4 5 m m d e l a r g u r a , v é n u l a s o b s c u r a s ; a n d r o c e u de 2,2-2,5mm de

comprimento. 32.

21.

Folha

patentemente

puberulenta

peciolada, discolor;

salpicada

de

página

inferior

pontuações ferrugíneas

V.

subsessilis

densa

e

escamiformes;

indistintamente inflorescencia

li-

vremente ramificada; andróforo geralmente estrangulado distalmente; fruto elipsóide, glabrescente, a princípio densa e indistintamente 23.

Folhas

com

de 1 c m ; cencia

nervuras

margens

esparsas

estrelado-tomentelo.

(4-6 p o r 1 0 c m ) , e m g e r a l s e p a r a d a s p o r

da l â m i n a f o l i a r n ã o c a r a c t e r i s t i c a m e n t e

masculina

sem

brácteas

V.

calophylla

F o l h a s c o m n e r v u r a s n u m e r o s a s (16-30 p o r 1 0 c m ) e m g e r a l 3 o u m a i s p o r 1 c m ; margem com

da

lâmina

brácteas

foliar

essencialmente

paralela;

inflorescencia

fendido

da

metade

que a antera ou subigual.

masculina

grandes. 5.

Perigônio

inflores-

patentes. 3.

23.

paralela;

mais

a)é

V.

coelhoi

quase a base de seu c o m p r i m e n t o total. A n d r ó f o r o maior

Nervuras

secundárias

espaçadas

(menos

das folhas pouco n u m e r o s a s

de

18 p a r e s

d e f l o r e s de t a m a n h o e m

25.

em

geral

média

por

(até

18-32 p a r e s )

10cm) .

e

Inflorescencia

relativamente pouco

densa

regular.

Folha oblonga ou linear-oblonga

de

margens

caracteristicamente

paralelas,

cerca

de 4 vezes mais longa que larga. 26.

Ramos rais

jovens

poucos

pulverulentos;

inflorescencia

masculina 24-

26.

Ramos

jovens

subgloboso

tómentelos;

ou

V.

Folha

elíptica

apiculado

no

ou

obovóide-

ou elíptico-oblonga, de

Inflorescencia 28.

Folha 29.

late-

masculina

amplamente

oleífera

1- a

fruto

ápice. V.

surinamensis

margens

m e n t e p a r a l e l a s e g e r a l m e n t e c e r c a de 3 v e z e s m a i s 27.

ramos

inflorescencia masculina livremente ramosa;

ovóide, geralmente

33. 25.

1-ramosa,

e c u r t o s ; f r u t o o v ó i d e - e l i p s ó i d e , a g u d o o u c u s p i d a d o no á p i c e .

não

longa que

caracteristica-

larga.

3-ramosa.

e l í p t i c a , a r r e d o n d a d a , s u b c o r d a d a o u o b t u s a na b a s e .

N e r v u r a s s e c u n d á r i a s c o n s p í c u a s e m a m b a s as p á g i n a s ; f o l h a f r e q ü e n temente 30.

subcordada

Inflorescencia tado

na b a s e .

2- o u 3- r a m o s a ; a n d r ó f o r o s u b i g u a l à a n t e r a , e s t r e i -

d i s t a l m e n t e ; f o l h a a r r e d o n d a d a o u l e v e m e n t e s u b c o r d a d a na

base, frequentemente emarginada

no á p i c e . 15.

30.

Inflorescencia

simples

geralmente;

V.

andróforo

malmei mais

longo

que

a

antera e não estreitado d i s t a l m e n t e ; folha truncada ou subcordada na

base,

subaguda ou c u s p i d a d a no á p i c e . 23.

29.

Nervuras

secundárias inconspícuas

V.

officinalis

e m a m b a s as p á g i n a s ; f o l h a

lar-

g a m e n t e e l í p t i c a , o b t u s a o u a r r e d o n d a d a na b a s e , o b t u s a e l i g e i r a m e n te emarginada

no á p i c e ; i n f l o r e s c e n c i a

1 - o u 2- r a m o s a . 25.

28.

V.

parvifolia

F o l h a e s t r e i t a , r e g u l a r e s i m e t r i c a m e n t e e l í p t i c a , a t e n u a d a o u c u n e a d a na base, subaguda 31.

ou obtusamente curto-acuminada ou cuspidada no ápice.

Folha

bruscamente

cíolo

estreitamente

res;

vénulas

1-ramosa;

atenuada e longamente d e c o r r e n t e no pecíolo alado);

nervuras

secundárias

p r o m í n u l a s na p á g i n a i n f e r i o r ;

fruto

inflorescencia

e obtusamente 12.

nervuras ambas

(pe-

irregula-

geralmente

elipsóide ou subgloboso de 23-30mm de c o m p r i m e n t o ,

15-24mm de largura, arredondado

Folha cuneada

um tanto

V.

apiculado

no

ápice.

gardneri

o u g i a d u a l m e n t e a t e n u a d a na b a s e ; p e c í o l o não a l a d o ;

secundárias regulares; vénulas obscuras ou promínulas

as p á g i n a s ;

inflorescencia

1- a 3- r a m o s a .

em

32.

Folha

glabra ou esparsamente puberulenta

cuneada

na

página

inferior

e

na b a s e ; v é n u l a s f i n a s n o t a v e l m e n t e p r o m í n u l a s e m a m -

b a s a s p á g i n a s ; i n f l o r e s c e n c i a 2- o u 3- r a m o s a ; f r u t o

subgloboso

ou elíptico.

de

130-190mm

arredondado liso;

de

e apiculado

comprimento,

no á p i c e , i n d i s t i n t a m e n t e

largura,

carenado

ou

pericarpo tênue, 0,7-1,5mm de e s p e s s u r a . 35.

32.

110-140mm

Folha

regular

e atenuada

e persistentemente

V.

venosa

puberulenta

na p á g i n a

inferior

e m direção à base do pecíolo; vénulas e m geral obs-

c u r a s na p á g i n a s u p e r i o r ; i n f l o r e s c e n c i a 1- o u 2- r a m o s a ; f r u t o a m plamente

170-270mm

de

largura, obtuso e levemente apiculado no ápice, nitidamente

ca-

renado

elipsóide,

de

um

250-400mm

lado; pericarpo

de

comprimento,

lenhoso, 3-4mm 17.

27.

Inflorescencia

masculina

33.

Raminhos

jovens

elipsóide,

15-50mm

livremente ramosa; folha

freqüentemente

V.

de

espessura.

michelii

oblongo-elíptica.

ferrugíneo-puberulentos;

fruto

oblongo-

d e c o m p r i m e n t o , 1 2 - 3 5 m m d e l a r g u r a , n i t i d a m e n t e ca-

renado, obtuso ou suoagudo no á p i c e . 26. 33.

Raminhos jovens em geral

glabrescentes;

fruto

V.

pavonis

subgloboso,

e l i p s ó i d e , 15-25mm de d i â m e t r o , liso ou i m p e r f e i t a m e n t e tura, arredondado

ovóide

impresso

o u o b t u s a m e n t e a p i c u l a d o no á p i c e . 4.

V. cari nata

N e r v u r a s s e c u n d á r i a s d a s f o l h a s r e l a t i v a m e n t e n u m e r o s a s (30-38 p a r e s o u m a i s ) lativamente densas florescencia 34.

35.

secundárias

diminutas.

40-60

pares.

Folha elíptica ou oblongo-elíptica. 40-100mm de

largura. 20.

35.

e re-

( e m m é d i a m a i s d e 22 p o r 1 0 c m ) , e m g e r a l r e t a s e p a r a l e l a s ; i n -

densa com flores

Nervuras

ou

na s u -

Folha oblonga, e s t r e i t a m e n t e

elíptica

V.

multicostata

ou o b l o n g o - l a n c e o l a d a ,

15-60mm

de

lar-

gura. 36.

Folha

estreitamente

dado-acuminada

no

oblongo-lanceolada, 100-280mm de c o m p r i m e n t o , cauá p i c e , r e t i c u l a d o p r o m í n u l o d i s t i n t o e m a m b a s as pá-

ginas. 6. 36.

aguda

n o á p i c e , r e t i c u l a d o o b s c u r o na p á g i n a 11.

Nervuras ga

ou

crebrinervia

Folha oblonga ou e s t r e i t a m e n t e elíptica, 50-180mm de c o m p r i m e n t o , obtusa ou

34.

V.

secundárias

d a s f o l h a s 30-38 p a r e s .

elíptico-oblonga,

V.

superior. flexuosa

Folha t e n u e m e n t e coriácea, oblon-

vênulas obscuras, esparsa e u n i f o r m e m e n t e

p á g i n a i n f e r i o r ; f a s c í c u l o s f l o r a i s c o m 50-100 f l o r e s m u i t o 18.

tomentela

pequenas. V.

minutiflora

na

1.

V i r o l a albidiflora D u c k e , J o u r n . W a s h . A c a d . S e i . 26 ( 6 ) : 2 5 9 .

1936,

pro

parte;

A.C.

subsésseis;

perianto delgado, carnoso,

2-3mm

d e c o m p r i m e n t o , 3-4 l o b a d o a t é p r ó x i m o à ba-

Smith & Wodehouse, Brittonia 2 (5):486.

se;

1937;

lóbulos

oblongos,

obtusos

ou

arredonda-

Florest.

d o s ; a n d r o c e u 1,5-1,7mm d e c o m p r i m e n t o ; a n -

1 ( 1 ) : 2 7 . 1939; A . C . S m i t h , J o u r n . W a s h .

d r ó f o r o t ê n u e , 1-1,1 m m de c o m p r i m e n t o ; 3 a n -

Acad.

teras,

A.

Ducke,

S e i . 43

Arq.

(7):204.

Serv. 1953;

Uphof in Engl. & Prantl,

Nat.

f a m . , 2." e d . , / 7 a ( 2 ) : 2 0 7 . cia-Barriga, í:349.

J.C.

Th.

Pflanzen-

1959; H .

Fl. M e d i c i n a l

de

1974 ( V . albiflora

Gar-

Colombia.

Ducke.

sphal-

em

apículos

ao

de

comprimento,

ápice, levemente

separados.

soldadas apiculadas,

Inflorescencia

feminina

5 0 - 9 0 m m de c o m p r i m e n t o , s e m e l h a n t e culina, cada;

mate).

0,5-0,6mm

direção

porém 3-8

menos

flores

por

abundantemente

à masramifi-

fascículo; pedicelos

ro-

b u s t o s 1-2mm d e c o m p r i m e n t o ; o v á r i o e l i p s ó i V i r o l a kukaclikana 31 ( 2 ) : 3 8 .

L.

Arostegui V. distrito

W i l l i a m s . Fieldiana. Bot.

1965, s y n .

nov.

— Tipo:

115, Peru, L o r e t o ,

A

t i d o . I n f r u t e s c e n c i a r o b u s t a , 8 0 - 1 2 0 m m de c o m -

Maynas.

M a z a n , rio M a z á n , Fundo " L a Li-

bertad", alt.

130m, 8 A g o .

1963 f l .

d e , d e n s a m e n t e t ó m e n t e l o , e s t i g m a s é s s i l , par-

(ho-

p r i m e n t o , r a m o s r u g o s o s , p u b e r u l e n t o s ou glabros; cia,

l ó t i p o : F; i s ó t i p o s : G H , NY, U S ) .

4-8

frutos

pedicelados

maduros (pedicelos

por

infrutescen-

muito

espessos,

30-50mm de c o m p r i m e n t o ) , elipsóides, Árvore robusto, novos

até 30m de a l t u r a ; r a m i n h o

rugoso,

velho

n i g r e s c e n t e , glabro, os

densamente

mais

ferrugíneo-tomentosos

(tri-

c o m a s pouco r a m i f i c a d o s , 0,5-1mm de c o m p r i mento).

Pecíolo

fortemente

canaliculado,

ro-

b u s t o , 2 - 4 m m de d i â m e t r o , t o m e n t o s o c o m o

dos, 33-38mm

de

comprimento,

carina-

21-25mm

de

largura, glabros; pericarpo lenhoso, 4-6mm de espessura; semente

arilo

25-27mm

laciniado até quase a base; de

comprimento cerca

de

1 2 m m d e l a r g u r a . F i g s . 3 D , 21 e 2 2 .

o

r a m i n h o , g l a b r e s c e n t e , 6 - 1 2 m m de c o m p r i m e n to.

Lâmina foliar oblonga, 150-300mm de com-

p r i m e n t o , 50-85mm de largura, arredondada estreitamente

subcordada

na b a s e ,

ou

subaguda

o u o b t u s a m e n t e c u s p i d a d a n o á p i c e , g l a b r a na página

superior,

t ó m e n t e l a , às v e z e s ,

sobre a nervura mentela quando t o s a na p á g i n a

mediana

vura

inferior

25-35

ramente mente

rescencia

proeminente

na

secundárias

na

masculina

obscuras

página

ou

ventral.

amplamente

de

largura;

pedúnculo

densamente tómentelos

regularmente

ramificados

0.1-0,2mm

comprimento);

de

Inflo-

menos

raminhos

(tricomas

desde

a

brácteas

2-4mm de c o m p r i m e n t o , d e n s a m e n t e l a s , l o g o d e c i d u a s ; 5-12 f l o r e s

elevaligeira-

mesmo

mais ou

achatado, 30-40mm de c o m p r i m e n t o , e flores

cada

paniculada,

100-150mm de c o m p r i m e n t o e quase o tanto

na

página

de

na p á g i n a s u p e r i o r ,

vênulas

impressas

ner-

imersa

perto das m a r g e n s , ligei-

impressas

d a s na i n f e r i o r ;

ferrugíneos,

de c o m p r i m e n t o ) ;

nervuras

lado, anastomosadas

tó-

tomen-

irregularmente

plana ou l e v e m e n t e

página superior, m u i t o inferior;

(tricomas

ramificados,

0,3-0,5mm

mediana

(uniformemente

nova), u n i f o r m e m e n t e

estipitados, pouco estrelados,

apenas

por

ir-

base, ovais,

tómentefascículo,

F i g . 21 —

V i r o l a a l b i d i f l o r a . A. D u c k e s.n. (RB 24563, lectótipo).

mo pelos frutos, os quais

espécie

são

inteiramente glabros e apresentam valvas

car-

n o s a s , q u e s e e n r o l a m ao V. kukachkana,

nesta abrir.

descrita

por

L.

Williams,

b a s e a d a e m c o l e ç ã o d e f l o r e s f e m i n i n a s , é red u z i d a a s i n ô n i m o p o r não a p r e s e n t a r ça s u f i c i e n t e na p a r t e v e g e t a t i v a , casse mantê-la

2.

c o m o boa

diferen-

que

justifi-

espécie.

Virola caducifolia W . Rodr., C i ê n c i a

e

Cul-

tura, S u p l e m e n t o , 29(7) :559. 1977.

Acta

Amazônica 7 ( 4 ) : 459, f i g . 1 .

1977.

Á r v o r e até 28m de a l t u r a ; t r o n c o até c a de 3 0 c m

de

diâmetro

sem

cortar exsuda um suco aquoso vermelho; pequena, e m

geral

de folhagem

do

ano

lateralmente

longitudinalmente,

Fig.

22 — V i r o l a a l b i d i f l o r a . A . D u c k e s.n. (RB 24564,

grossos,

achatados,

densamente

estriados

ferrugíneo-to-

mentelos (tricomas irregularmente

ramificados

desde a base,

de

tênues,

mento), os mais

0,2-0,4mm

velhos

compri-

glabrescentes,

grossos, acinzentados, rugosos

parátipo).

ao

copa

inteiramente

decidua durante a floração; raminhos os

cer-

sapopema;

com

muito

vestígios

conspícuos de cicatrizes de folhas, casca friável, Trpos: to

de

A.

Ducke

São

(lectótipo: NY);

A.

s . n . , Brasil, Amazonas,

Paulo RB

de

24563;.

Ducke

s.n.,

per-

O l i v e n ç a , 3 O u t . 1931 f l . isolectótipo: Brasil,

K;

foto:

Amazonas, São

Paulo de O l i v e n ç a , 25 F e v . 1932 f r .

(parátipos:

RB 2 4 5 6 4 . K, U S ) . FENOLOGIA;

HABITAT:

metro,

5-35mm

canaliculados,

de

junho

até

dezembro

fevereiro.

nalmente, vos, na.

to a igapós de terra f i r m e ou p r ó x i m o de

mar-

Peru e C o l ô m b i a .

Fig.

comprimento,

tómentelos

Lâmina

foliar

ovado



ou

te cordada

23.

pequeni-

fortemente

estriados

como

os

longitudi-

raminhos

consistentemente

coriácea,

lanceolado-elíptica,

obovado-elíptica,

na

base.

de

no-

media-

às

vezes

100-420mm

largura,

de

fortemen-

aguda ou cuspidada

no

á p i c e , l u s t r o s a e g l a b r a na p á g i n a s u p e r i o r , t ó por

exceção, a princípio,

bre a nervura A m a z o n a s , A c r e e f o r a d o Bra-

em

continuando a princípio a nervura

mentela

g e m de r i o .

sil:

de

comprimento, 35-125mm

Geralmente e m mata pantanosa jun-

DISTRIBUIÇÃO:

comumente

geralmente

freqüentemente

Floresce

e frutifica em

desprendendo-se

nas p l a c a s . P e c í o l o s g r o s s o s de 3 - 6 m m de d i â -

mediana, depois

apenas so-

glabra,

página

inferior

densíssima

e diminutamente

canoto-

mentela

(tricomas

séssil-estrelados,

pálidos

de cerca de 0,1mm de c o m p r i m e n t o , entremeaM A T E R I A L ADICIONAL E X A M I N A D O :

dos e s p a r s a m e n t e c o m t r i c o m a s te

AMAZONAS:



São Paulo de O l i v e n ç a , p e r t o d e

Palmares: B. A . K r u k o f f 8103. S e t . / O u t . 1936 f l . ( N Y ) . ACRE: —

Estrada Abunã-Rio Branco. K m 242-246,

ramificados,

0,3-0,4mm

amarelados,

de c o m p r i m e n t o ) ;

na p á g i n a s u p e r i o r ,

plana ou

irregularmen-

de

cerca

nervura

de

mediana,

levemente

imer-

Campina: E. Forero, Coelho & Farias 6370, J u l . 1968 f l .

s a , b a s t a n t e e l e v a d a na i n f e r i o r ; 48-60 às v e z e s

(INPA. M G , N Y ) .

até

69

(12-21 P r ó x i m a d e V. duckei

A.C.

gue-se desta f a c i l m e n t e t a n t o

Smith, distin-

pelas f l o r e s

co-

nervuras por

10cm,

secundárias média

de

cada

17) r e t a s ,

lado,

paralelas,

curvando-se e anastomosando-se junto às

mar-

gens, juntamente

com

levemente impressas

as nervuras na

página

terciárias,

l i e n t e s na i n f e r i o r ; v é n u l a s r e t i c u l a d a s Inflorescencia

masculina

vista.

incons-

p í c u a s na p á g i n a s u p e r i o r e p r o m í n u l a s ferior.

o ápice, obtusas.

superior, sa-

to;

na i n -

terminal,

feminina

não

1-7 f r u t o s p o r

infrutescencia,

pedicelados

( p e d i c e l o s g r o s s o s d e 3 - 4 m m de c o m p r i m e n t o ) ,

am-

plamente paniculada, densiflora, até 180mm

Inflorescencia

Infrutescencia até 7 0 m m de c o m p r i m e n -

elipsóides

de

ou

comprimento,

às

vezes ovoides, 25-30mm de

13-25mm

de

largura,

arredonda-

c o m p r i m e n t o e q u a s e o m e s m o de l a r g u r a ; pe-

d o s e l e v e m e n t e a p i c u l a d o s no á p i c e , o b t u s o s

dúnculo

cer-

o u a m p l a m e n t e a r r e d o n d a d o s na b a s e , na ma-

raminhos

turidade verde-escuros, quando frescos, depois

amarelo-esverdeado,

grosso,

ca d e 2 0 m m d e c o m p r i m e n t o c o m o s

até

densamente ferrugíneo-tomentoso (tricomas 0,3-0,5mm

de

comprimento);

de

de secos, enegrescidos, tomento

m e n t e o v a d a s , t ó m e n t e l a s a t é c e r c a de

10mm

0,2-0,5mm de c o m p r i m e n t o c o m c u r t o s

centas

ou

logo

deciduas;

cremes, levemente

fascículos

densos

flores

evanescente

por

larga-

de c o m p r i m e n t o ,

ferrugíneo

cobertos

brácteas

c e s l a t e r a i s ) ; p e r i c a r p o d e 2 - 3 m m de e s p e s s u -

em

r a ; a r i l o l a c i n i a d o q u a s e a t é a b a s e , r ó s e o . Se-

aromáticas,

d e c e r c a d e 3 - 5 m m de d i â -

m e n t e d e 2 2 - 2 4 m m de c o m p r i m e n t o . 1 3 m m largura,

nos até

pela pressão do arilo F i g .

de

comprimento,

p e r i a n t o d e 1,0-1,4mm membranáceo, lobado

até

obtusos 0,7-0,9mm de

de

quase a base,

com

nervura de

comprimento;

tri-

TIPO:

oblongos,

androceu

andróforo

longitudinalmente

3 anteras

W. Rodrigues

Amazonas,

de

24.

S D. Coelho

estrada

9263. Brasil,

Manaus-ltacoatiara,

X-5577

23 —

Distribuição

atual

de V i r o l a

Km.

(holótipo:

INPA).

de N O M E S VULGARES:

até

Ucuuba-vermelha

(ex Rodri-

g u e s 5 5 0 5 ) ; u c u u b a - d a - m a t a ( e x Oliveira

Fig.

de

sulcado

120, 2 0 N o v . 1973 f I . . a m o s t r a d e m a d e i r a 1NPA

delgado

cerca de 0,4mm de c o m p r i m e n t o , soldadas

elipsoide,

sub-

estrigoso,

lóbulos

mediana;

de c o m p r i m e n t o ;

0,3-0,5mm

estrigosos;

comprimento,

¡nfundibuliforme,

de

apéndi-

alva-

m e t r o ; 50-90 f l o r e s p o r f a s c í c u l o ; p e d i c e l o s t i 1,5mm

tênue

(tricomas

albidiflora,

V.

caducifolia, V.

carinata e V .

c o e l h o i no

2697).

Brasil.

O l i v e i r a 2697, O u t . 1963 f l . ( I A N ) ; W . R o d r i g u e s 5505, O u t . 1963 f l . (INPA); W . R o d r i g u e s & A . L o u r e i r o 7070, S e t . 1965 f l . ( I N P A ) ; W , R o d r i g u e s & O s m a r i n o 7 9 1 1 , J u n . 1966 e s t . ( I N P A ) ; R. E. S c h u l t e s 24616, J u l / A g o . 1967 f l . (ECON. I A N , I N P A ) ; O . P. M o n t e i r o 25. N o v . 1969 f l . ( I N P A ) ; W . R o d r i g u e s e t al 8700. F e v . 1970 f r . (INPA, M G ) ; R. E. S c h u l t e s & W . R o d r i g u e s 26127A, A b r . 1972 e s t . (ECON, I N P A ) ; D . Coelho s . n . , O u t . 1973 e s t . (INPA 42232); W . Rodrigues & D . C o e l h o 9263, N o v . 1973 f l . ( I N P A ) ; W . R o d r i g u e s & D. C o e l h o 9598, M a i o 1975 f r . ( I N P A ) .

M u i t o p r ó x i m a d e V. multinervia, m a da f o l h a e i n f l o r e s c e n c i a ,

na

for-

distinguindo-se

d e s t a l o g o , no e n t a n t o , p e l a a u s ê n c i a de f o l h a s d u r a n t e a f l o r a ç ã o , fato e s t e só o b s e r v a d o ant e s e m V. multicostata,

segundo Ducke

A s folhas, no entanto,

são

mais

coriáceas, discolores, densa canotomentelas

na

página

rescencias masculinas nos raminhos mais

3.

diminutamente

inferior

e as

são g e r a l m e n t e

inflo-

apicais

novos.

Virola calophylla W a r b u r g , Nova A c t a A c a d . Leop.-Carol. 6 8 : 2 3 1 . Bull. A.

F i g . 24 — V i r o l a c a d u c i f o l i a . A , h á b i t o d o r a m o estéril (O. P. M o n t e i r o 25): B e C ( W . R o d r i g u e s e t a l . 8700): B. f r u t o : C, s e m e n t e c o m a r i l o ; D-H (R. E. S c h u l t e s 24616): D. i n f l o r e s c e n c i a m a s c u l i n a : E. a n t e r a v i s t a de c i m a ; F. s e c ç ã o do p e r i a n t o m o s t r a n d o o a n d r o c e u ; G, f l o r ; H, a n t e r a .

e

(1950).

rigidamente

Toney Ducke,

Bot.

1897;

A.C.

Smith,

Club 58(2):96.

Journ.

Wash.

1931;

Acad.

Sei.

2 6 ( 6 ) : 2 6 3 . 1936; L . W i l l i a m s . F i e l d . M u s . N a t . H i s t . Bot. 75:135. 1936; A . C . Brittonia 2(5):474. Serv. Flor.

1937; A .

7(1):26.

Smith,

Ducke, Arq.

1939; A . C .

Smith,

J o u r n . A r n o l d A r b . 2 4 ( 4 ) : 4 6 1 . 1 9 4 3 ; R.E. Schultes, Bot. M u s . Leafl. 76(9):242. tab. 3 9 . 4 1 , 4 2 . 1954; A . C .

FENOLOGIA:

Esta e s p é c i e

em

geral

perde

to-

Bot.

48(8):576.

Smith, A m . Journ.

1956;

J.C.

Th.

Uphof

talmente a f o l h a g e m durante a floração, só vol-

i n E n g l . & P r a n t l , N a t . P f l a n z e n f a m . , 2."

tando a cobrir-se de folhas durante a frutifica-

ed..

ção.

&

Colhida e m flor entre julho

e

novembro

77a

B.

fig.

e com frutos entre setembro e maio.

1968;

J.E. HABITAT:

Mata amazônica de terra

DISTRIBUIÇÃO:

firme

SÓ conhecida até agora do

Es-

tado do Amazonas e Pará. F l g . 23.

(2):206.

Holmstedt, S.

Lindgren

1959;

R.E.

Rhodora

Agurell, & R.E.

Schultes

70(781):147,

B.

Holmstedt,

Schultes,

Chem. Scand. 28:903.

1969; R . E .

tes

Lloydia

& B.

1971;

H.

Colombia

Holmstedt,

Garcia-Barriga. 1:345.

Fl.

Acta Schul-

84(1 ):69. Medicinal

1974.

MATERIAL ADICIONAL EXAMINADO: PARÁ: Planalto de S a n t a r é m , igarapé da L a m a : R. L. Froes, 31005, A g o . 1954 f l . ( I A N . N Y ) ; Porto de M o z : R. L. Froes, 32174, O u t . 1955 e s t .

(IAN).

A M A Z O N A S : São Paulo d e O l i v e n ç a , igarapé Bel é m : B. A . K r u k o f f 8 8 9 1 , O u t / D e z . , 1936 f r . ( N Y ) : cercanias de M a n a u s : W . R o d r i g u e s 8584, S e t . 1963 f r . (INPA); W . R o d r i g u e s 8583. O u t . 1963 fr. ( I N P A ) ; E.

M y r i s t i c a c a l o p h y l l a S p r u c e , J o u r n . Linn. Soc. 5: 4 . 1861. n o m . n u d . Palala c a l o p h y l l a ( S p r u c e ) O . Kuntze, Gen. PI. 2: 567. 1891, n o m . n u d .

Rev.

Virola i n c o l o r W a r b u r g , A c t a A c a d . Leop.-Carol. 68: 2 3 2 . 1897 T i p o : H K a r s t e n s.n., Colombia, Meta. Villavicencio, est. (holótipo: W, destruido; lectótipo: B M ) .

Otoba incolor Karst, ¡n Warburg, Nova Acta Acad. Leop.-Carol. 68: 232. 1897. p r o syn. V i r o l a c a l o p h y l l o i d e a Markgraf, Repert. Sp. Nov. 19: 5 3 1 . 1923; A. Ducke. Journ. Wash. Acad. Sci. 26 (6): 263. 1936; A. C. Smith. Brittonia 2 (5): 475. 1937; A. Ducke. Arq. Serv. Flor. 1 (1): 2 7 . 1939; A. C. Smith. Am. Journ. Bot. 43 ( 8 ) : 576. 1956; J. C. Th. Uphof in Engl. & Prantl. Nat. Pflanzenfam.. 2.' ed., 17." ( 2 ) : 207. 1959; R. E. Schultes & B. Holmstedt, Rhodora 70 (781): 149. ilustr. 1968; R. E. Schultes & B. Holmstedt, Lloydia 34 (1): 70. 1971; H. Garcia-Barriga. Fl. Med. Colombia 1: 346.

1974, p r o p a r t e . Tipo: U l e 8846, Bra-

sil, Amazonas. Manaus. Maio 1910 fl. (holótipo: B destruido; lectótipo: US; isótipos: K, L), s y n . n o v . Virola l e p i d o t a A. C. Smith, Brittonia 2 ( 2 ) : 152. 1936. Tipo: B. A. K r u k o f f 6889, Bra-

sil, Amazonas, Humaitá, Livramento, rio Livramento, bacia do rio Madeira. 29 Out. 1934 fr. (holótipo: NY; isótipos: BM. F. S, U, US). Arvoreta fina a árvore até 20m de altura; raminhos muitas vezes rugosos, densamente canescentes ou ferrugíneo-puberulentos, (tricomas comumente muito pequenos, séssil-estrelados), glabrescentes. Pecíolo vulgarmente fortemente canaliculado ou sub-cilíndrico de 1,5-5,0mm de diâmetro, 7,0-20,0mm de comprimento, rugoso, puberulento como os raminhos, glabrescente. Lâmina foliar coriácea, oblonga, ovado-oblonga ou elíptico-oblonga. 55-550mm de comprimento, 18-240mm de largura, fortemente cordada a truncada e às vezes obtusa na base, acuminada ou cuspidada no ápice, lustrosa na página superior, uniforme e densamente porém indistintamente puberulenta ou tomentosa na página inferior (tricomas séssil-estrelados, muito ramificados, cerca de 0,1-0,2mm de diâmetro), às vezes c o m pontuações escuras esparsas. Nervura mediana saliente em ambas as páginas, mais fortemente na inferior; 8-27 nervuras secundárias de cada lado, curvadas perto das margens, impressas ou ligeiramente elevadas na página superior, salientes na inferior; vênulas obscuras, levemente impressas ou promínulas. Inflorescencia masculina paniculada, ligeiramente ramificada, 10-300mm de comprimento; pedúnculo até 70mm de comprimento c o m raminhos e flores tenra e densamente tómentelos,

castanho-escuros (tricomas séssil-estrelados, 5-8 ramificados, cerca de 0,1 mm de diâmetro); ebracteada; 2-13 flores por fascículo, oardoamareladas, levemente aromáticas; pedicelos finos, 0,5-1 mm de comprimento; perianto levemente carnoso, infundibuliforme, 1,0-1,5mm de comprimento, tripartido até cerca de 1/3 do comprimento, lóbulos arredondados ou obtusos; androceu 0,6-0,9mm de comprimento; andróforo bastante carnoso, bruscamente estrangulado no ápice, 0,2-0,5mm de comprimento; 3-6 anteras soldadas até o ápice, 0,2-0,4mm de comprimento, obtusamente apiculadas no ápice. Inflorescencia feminina e m geral menor que a masculina; 2-5 flores por fascículo; pedicelos grossos, 1,0-1,5mm de comprimento; ovário subgloboso ou elipsóide inteira e tenramente ferrugíneo-puberulento; estigma subséssil, f o r t e m e n t e fendido, oblíquo. Infrutescencia até 70mm de c o m p r i m e n t o ; 1-35 frutos por infrutescencia, pedicelados (pedicelos grossos, 3-4mm de comprimento) estreitamente elipsóides, obovóide-elipsóides ou subglobosos, 15-30mm de comprimento, 8-18mm de largura, levemente rugosos, levemente carinados, densamente tómentelos (tricomas séssilestrelados, castanhos ou ferrugíneos) glabrescentes; pericarpo 0,5-5,0mm de espessura; arilo laranja-avermelhado ou escarlate, fendido até cerca da metade de seu comprimento total; semente elipsóide. Figs. 3,25. T I P O : Spruce 3207, Venezuela, Amazonas, região do rio Cassiquiare, 1853-4 f I. (holótipo: B, destruído; lectótipo: K; isótipos: B M , G H , NY, P). NOMES

VULGARES:

Ucuubarana

(ex

Oliveira

2704, Prance & a l . 1576); ucuuba; ucuhuba (ex Ducke 396); ucuuba-vermelha (ex Aluísio 59); ucuuba-da-folha-grande (ex Rodrigues 6872); massaranduba-branca (ex Berg P18530). UTILIDADES: Certas tribos indígenas costumam usar a resina na preparação de rapé alucinogênico (Schultes l . c . 1954). A casca da árvore produz, segundo Agurell & a l . ( l . c . 1969), N, N-dimetil-triptamina e 5-metoxi-N, N-dimetíl-triptamína. FENOLOGÍA; A floração e frutificação t ê m sido observadas durante quase todo o ano, regis-

trando-se

mais

freqüentemente

a floração

en-

MATERIAL ADICIONAL

EXAMINADO:

tre junho e outubro, e a frutificação de outubro a maio.

Fig.

HABITAT: firme,

9.

Ocorre

sendo

em

geral

na

ocasionalmente

mata

de

terra

assinalada

tam-

bém em matas secundárias, mata de terra xa,

ú m i d a , v á r z e a s e às v e z e s t a m b é m

po

especial

solo

de

silicoso,

vegetação conhecido

bai-

num ti-

amazônica

sobre

regionalmente

por

"caatinga". DISTRIBUIÇÃO:

Acre, Amazonas,

Pará, T e r r i t ó r i o

de Rondônia, e fora do

Mato

Grosso, Brasil:

Bolívia, C o l ô m b i a , Equador, G u i a n a , Peru e Ven e z u e l a . Para a G u i a n a ( B a c i a d o r i o K u y u w i n i : A.

C. Smith

C. Jativa do:

2628

(NY),

& C. Epling

G.T. Prance

& al.

Equador

(Esmeraldas:

1143 ( N Y ) ) e B o l í v i a (Pan5863

(INPA, N Y ) ) , este é

A M A Z O N A S : Rio J a v a r i : Tabatinga: G . T. Prance et a l . 16775, J u l . 1973 f l . (INPA. N Y ) ; i b i d . : Palmeiras ( l o n g . 72°49"W; l a t . 5°8'S); G. T. Prance, Lleras e t a l . 16993, A g o . 1973 f l . (INPA, N Y ) ; i b i d . : Estirão do Equador: G. T. Prance, Lleras e t a l . 17207, A g o . 1973 f l . (INPA. N Y ) ; i b i d . : Seringal Santa F é : J. Ramos s.n., Nov. 1975 f r . (INPA 54084); i b i d . : Esperança: A . Ducka s.n.. F e v . 19¿2 f l . (RB 53226, N Y ) . Rio S o l i m õ e s : São Paulo de O l i v e n ç a : A . Ducke 396, F e v . 1932 f l . ( G H . NY, R): i d 1495. A b r . 1944 f r . ( G H , I A N , N Y , R ) ; i d . s.n., Fev 1932 f r . (RB 24485); i d . s.n.. O u t . 1931 f l . (RB 24494, F, INPA, NY, U B , U S ) ; i d . s.n., F e v . 1937 f l . (RB 30139); R. L. Froes 20757, A b r . 1945 f r . ( I A N . U S ) ; Id 20908. M a i o 1945 f r . ( I A N , N Y , U S ) ; id 20925, Maio 1945 f r . ( I A N . N Y ) ; i d . 34792, M a r . 1945 f r . ( I A N ) ; Santo A n t o n i o do Içá: R. L. Froes 34802, M a r . 1945 f r . ( I A N ) : Fonte Boa: R. L. Froes 20612, M a r . 1945 f r . ( I A N . N Y ) . Bacia do rio J u r u á : R. L. Froes 21640. s e m d a t a , f r . ( I A N !, RB); rio Embira, t r i b u t á r i o d o r i o Tarauacá ( l a t . 7°30'S. l o n g . 70 15'W): B. A. K r u k o f f 4657, J u n . 1933 f l . ( N Y ) ; i d . 4713, J u n . 1933 f l . ( N Y ) . Rio Tefe, Paxiubinha: R. L. Froes 26228, J u n . 1950 f l . ( I A N . RB). Bacia do r i o Purus: r i o C u r u q u e t ê t r i b u t á r i o do r i o I t u x i : G. T. Prance et a l . 14312, Jul 1971 f l . (INPA, N Y ) ; Cachoeira U b i m : A. Goeldi s.n., J u n . 1903 f l . ( M G 3923, INPA): Boca do A c r e : A . D u c k e s.n.. A b r . 1933 f l . (RB 24486). M a n a u s : J . A l u í s i o 59, J u l . 1968 f l . ( I N P A ) ; C. C. Berg e t a l . P 18793, S e t . 1973 f l . (INPA, N Y ) ; J. Chagas s.n., Fev. 1955 f r . (INPA 779); D. C o e l h o s.n.. S e t . ,,

o

primeiro

países.

registro

Fig.

de

sua

ocorrência

nesses

26.

1973 e s t . (INPA 42214): A. Ducke 2 0 . J u l . 1942 f l . ( G H , I A N , M G . R); i d . 670, F e v . 1941 f r . ( M G , R); i d . 7 6 1 . J u l . 1941 f l ( M G . R, RB); i d . 1894, A g o . 1942 f l . ( M G , R); i d . s.n., J u n . 1932 f l . (RB 24539, INPA); i d . s.n.. Fev. 1933 f l . (RB 24540, U S ) ; Id. s.n., Dez. 1942 f r . ( I A N 120); A. P. Duarte & L. C o e l h o 9818, J u l . 1966 e s t . (INPA, RB); R. L. Froes 24922, A g o . 1949 f l . ( I A N ) ; J . M . Pires & Black 937, S e t . 1945 f l . ( I A N ) ; G. T. Prance e t a l . 2144, S e t . 1966 f l . ( I N P A ) ; i d . 3079, N o v . 1966 f r . (INPA); id. 3639, D e z . 1966 f l . (INPA, N Y , S, U, U S , W ) ; I d . 3845, D e z . 1966 f r . (INPA); i d . 18756. A g o . 1973 f l . (INPA); i d . 21689. A g o . 1974 f l . ( I N P A ) ; i d . 22608, S e t .

F i g . 25 — Virola calophylla. A-D (L. C o e l h o S O s m a r i n o 149): A , hábito do ramo f l o r í f e r o

masculino:

8, fascí-

culo f l o r a l ; C f l o r ; D, a n d r o c e u ; E ( A . Ducke 120), f r u t o : F ( G . Black & Francisco 52-14640), f r u t o .

1974 f l . ( I N P A ) ; W Rodrigues & J . Chagas 2291, A g o . 1961 f l . (INPA); W Rodrigues 5534, S e t . 1963 f r . (INPA); W Rodrigues & O s m a r i n o 6872, Fev. 1965 fr. (INPA, N Y ) : W . Rodrigues & C o e l h o 8290, J a n . 1967 f r . ( I N P A ) ; W . Rodrigues 8919, A g o 1970 f l . ( I N P A ) ; Id. 8935, Set 1970 f l . ( I N P A ) ; i d . 9363, Jun 1974 f l . (INPA); i d . 9535, S e t . 1974 f l . ( I N P A ) ; W . Rodrigues & Ramos 9589. M a r . 1975 f r . (INPA); R. E. S c h u l t e s 24603, J u l / A g o . 1967 f l . (ECON, I A N . INPA): i d . 24611, J u l / A g o . 1967 f l . ( E C O N , I A N . INPA); J . A . Souza s.n., A g o . 1972 f l . (INPA 37125). Bacia do r i o M a d e i r a : r i o M a r i m a r i : R. L. Froes 33715, O u t . 1957 f r . ( I A N ) ; H u m a l t á : A. Ducke s.n., Jun. 1936 f l . (RB 30140). Bacia do rio N e g r o : Jauareté: R. L. Froes 21222, O u t . 1945 f l . ( I A N . N Y ) ; i d . 21266, O u t . 1945 f l . ( I A N . NY) — rio Uaupés, Porto C u c u r u i : i d . 22127. A b r . 1947 f r . ( I A N ) ; — rio Içana, Iraruca: G. A . Black 48-2569, M a i o 1948 f r . ( I A N ) ; — r i o

Içana, praia dos Patos: R. L. Froes 28063, M a r .

1952 f r .

( I A N ) ; rio C a u a b u r i : R. E. S c h u l t e s 24570, J u l / A g o .

1967

Fev.

1971 fr. ( I N P A ) ; — K m 185: W . Rodrigues & Coe-

lho 7269. N o v .

1965 f r . ( I N P A ) ; — K m 204: G. T. Pran-

f l . (ECON. I A N , I N P A ) : Tapuruquara. rio U n e i u x i , t r i b u -

ce e t a l . 3779. Dez.

tário do rio Tea: G . T. Prance e t a l . 15565. O u t . 1971 est.

Manaus-Porto V e l h o : L. C o e l h o 143, J a n . 1972 f r . (INPA);

(INPA. N Y ) ; Tapuruquara: W . Rodrigues 829, Fev.

e n t r e rios C a s t a n h o e Tupana: G . T. Prance e t a l . 22777,

fr. (INPA); — rio D e m e n i , C u i u f i t e : R. L son 28955. O u t . 23255, J u n .

1952

fr. ( I A N ) : —

1948 f l . ( I A N . SP); —

Prance e t a l . 14796, S e t .

1959

Froes & A d d i -

A i r ã o : R. L. Froes rio C u l e i r a s :

G. T.

1971 f l . ( N Y ) ; i d . 14947, S e t .

Out.

1974 fr. ( I N P A ) ; M . F. Silva e t a l . 157. J u l .

f l . (INPA);

i d . 216. J u l .

1972 f l . ( I N P A ) ; Jul.

1966 f r . (INPA, NY, UB). Estrada

1972 f r .

i d . 440, J u l .

e n t r e rios Castanho e A r a ç á :

id. 17741. S e t .

Jul.

1973 f l .

Nov.

1973 f l . (INPA); D. G. C a m p b e l l e t a l . P21821, A b r .

K m 253-255

fr. (INPA); i d . P21883. A b r .

1974 fr. ( I N P A ) ; — rio Ara-

ras: A . L o u r e i r o e t a l . s.n., A b r .

1973 f l . (INPA 37712):

id. s.n., J u l . 1973 f l . (INPA 39553).

Estrada

Manaus-lta-

coatiara: K m 60: W. Rodrigues & Lima 2226. M a r .

1961

fr. (INPA): — K m 64: L. C o e l h o & O s m a r i n o

149, Fev.

1972 f l .

1963

(INPA);

W.

Rodrigues

4997,

Mar.

i d . 623.

1972 f l . ( I N P A ) ;



M . F. Silva e t a l . 1003,

1972 f l . ( I N P A ) : — K m 240: E. Lleras e t a l . P19573.

(INPA); i d . 17895, S e t . 1973 f l . ( I N P A ) ; i d . 18002, S e t . 1974

1972

i d . 249. J u l .

1972 fr. ( I N P A ) ;

1972 f l . ( I N P A ) ; Id. 1013, J u l .

1971 f l . (INPA, NY); Id. 14954, S e t . 1971 f l . (INPA, N Y ) ; 1973 f l . ( I N P A ) : id 17790. S e t .

(INPA);

1973 fr. ( I N P A ) : i d . P19621, N o v . G. T. Prance

( I N P A ) ; I d . 20741, M a r .

et

rim:

Mar.



1974 f l .

1974 f l . ( I N P A ) ; — K m 380-386:

G. T. Prance e t a l . 22885, 22920. O u t .

1973 ( I N P A ) ;

a l . 20689.

Out.

1974 f r .

(INPA);

id.

1974 ( I N P A ) . C a r e i r o , Lago do Castanha-Mi-

Byron e t a l . 9 2 1 , J u n .

1973 fr. ( I N P A ) ;

Lago J o s é - A ç u : A. Ducke s.n., S e t .

Parintins,

1932 f l . (RB 24487).

fr. A C R E : C r u z e i r o d o S u l : P. M a a s e t a l . P12659, A b r .

(INPA): M . F. Silva 37, J a n . 1972 fr. (INPA); — K m 70: E Oliveira 2704. O u t . 1963 f l . ( I A N ) ; W . Rodrigues e t a l .

1971 f l . (INPA. N Y ) ;

9080. J u n .

NY): i d . P12788. M a i o 1971 f l . (INPA. N Y ) ; G. T. Pran-

1973 f l . ( I N P A ) ; —

Km

122: W .

Rodrigues

8902. A g o . 1970 f l . ( I N P A ) ; — K m 133: T. D. Pennington

ce e t a l . 11800. A b r .

& M o n t e i r o P22638, S e t .

Abr.

& Loureiro 9493, J u l . Pires & Lima 59. J u n .

1974 f l . ( I N P A ) ; W . Rodrigues

1974 f l . ( I N P A ) ; —

i d . 12606,

O.

N Y ) : i d . 12618, A b r .

1972 f l . ( I N P A ) : — K m 165:

D.

cauã. t r i b u t á r i o d o rio Yaco ( l a t .

47272):

i d . s.n.. Dez.

1974, e s t . (INPA 47275); — K m 175: W . Rodrigues 9008

B. A.

Krukoff

1971 f l .

1971 fl.' (INPA. N Y ) ; NY):

138:

Coelho s.n., Dez. 1974 f r . (INPA

Km

1971 fr. (INPA,

i d . P12718, M a i o

Abr.

1971 f l . (INPA, N Y ) .

5492. A g o .

A c r e : E. U l e 9376, A b r .

i d . 12550, fr.



9°20'S; l o n g .

1933 f r .

( N Y . RB).

1911 f l . (L, M G ) .

(INPA,

(INPA,

Rio Ma69°W): —

Rio

TERRITÓRIO DE R O N D Ô N I A :



Estrada Porto Ve-

Iho-Cuiabá: Santa Bárbara. K m 117: G . T. Prance e t a i . 6944. A g o .

1968 f l . (INPA. N Y ) ; l d . 7013. A g o .

1968 f l .

(INPA, N Y ) ; A r i q u e m e s : G . T. Prance et a l . 7033, A g o . 1968 f l . (INPA, N Y ) . — Bacia do rio M a d e i r a : rio M u -

m a i s d e s t a e s p é c i e , à p r i m e i r a v i s t a , l e m c r a C. peruviana,

porém

a diferença

óbvia

entre

as

d u a s e s p é c i e s se n o t a l o g o n o s c a r a c t e r e s

do

androceu.

tumparaná, M u t u m p a r a n á : G . T. Prance e t a l . 8775. Nov. 1968 f r .

( I N P A ) ; i d . 8838, N o v .

trada de

Ferro

1968 f r .

Madeira-Mamoré,

e t a l . 56666. S e t .

Km

(NY). —

133:

Es-

B.

Maguire

1968 fr. (INPA, NY. RB); —

Mutum-

4.

Virola carinata

paraná. Serra dos Três I r m ã o s : G. T. Prance e t a l . 5530.

Nova

Jul.

tab.

1968 f l . (INPA. N Y ) . —

Porto V e l h o : G. A .

Black

e t a l . 52-14640, M a i o 1952 fr. ( I A N ) ; A . Ducke s.n., J u n . 1936 f l . e f r . (RB 3014); G. T. Prance e t a l . 8258. Nov. 1968 f l . ( I N P A ) . — G u a j a r á - M i r i m . Serra dos Pacaés-Nov a s . a l t . 200-400m: G. T. Prance et a l . 6665, A g o . f l . (INPA. N Y ) . — Ponto 26-SC-20-XD (Projeto M . R. C o r d e i r o 680, A g o .

1968

RADAM):

1975 f l . ( I A N . I N P A ) .

M A T O GROSSO: —

Dar-

danelos ( l o n g . 59°21'W; l a t . 10"12'S): C . C. Berg e t a l . P18530. O u t .

1973 f l . ( N P A ) ;

M . R. C o r d e i r o

120. J u n .

pro



Faro:

G.

A.

Black

50-10672,

(sementes).

excl.

especim.

U.S.

Nat.

Ducke,

1945; A . C . Herb.

Boi. 1950;

A.C.

43(8):577. Holmstedt,

pro parte;

Am.

R.E.

Lloydia

H.

Maia

Souza,

e

1969 f l . ( I N P A ) . — P o r t e l , rio M u i r a p i r a n g a

ce e t a l . 1576. O u t .

(long.

Colombia Ciência

Embora D u c k e (1936, l . c . )

e Smith

(1937,

distinguir a presente ambas

não

e s p é c i e da V.

passam

de

sinôni-

m o s . A s diferenças antes atribuídas a elas são em geral

insignificantes

e encontráveis

tanto

n u m a c o m o na o u t r a e s p é c i e , q u a n d o s e e x a m i na v a s t a c o l e ç ã o . phylla

apresenta

muito

grande (1957)

Morfologicamente, uma

V.

27(7):172.

carinata

Spruce

ex

Bentham,

Hook.

1853; A . De C a n d o l l e in

le in M a r t . , F l . Bras. 5 (1): 117. Palala carinata ( B e n t h . ) PI. 2 : 567. Myristica

O.

gracilis

A.

1860.

K u n t z e , Rev. G e n .

1091, n o m .

illegit.

De C a n d o l l e ,

Nat. Sér. 4 . Bot. 4 : 3 0 .

A n n . Sc.

1855; A . D C . in

D C . Prodr. 14: 198. 1856: A . DC. in M a r t . , Fl. Bras. 5 ( 1 ) :

calo-

117.

1860. T i p o :

1682, B r a s i l , A m a z o n a s .

Manaus

Spruce ( = Bar-

plasticidade

fenotípica

ra). O u t .

devido a sua grande

dispersão.

p o : B M , C, G H . K. M . NY. P; B e W des-

c h a m a de " p a r a m o r f a " ,

termo

este que define todos os e s p é c i m e s que desv i a m u m o u m a i s c a r a c t e r e s da m é d i a d a s p o pulações, resultantes

de

uma variação

geno-

típica.

1851 f l . ( h o l ó t i p o : G-DC;

Virola

carinata

var.

A c o l e ç ã o L. Coelho

& Osmarino

149

di-

pelos fascículos

florais

sos e pelas f l o r e s d i s t i n t a m e n t e

mais

den-

menores.

V i r o l a venosa var. Acad.

A coleção Ducke s . n . (RB. 30139), embo-

Warburg,

Th.

Uphof

Nova 1897.

m a r t i i W a r b u r g , Nova

Leop.-Carol. 6 8 :

226.

1897;

in E n g l . & P r a n t l . Nat.

Acta J.

C.

Pflan-

e d . . 17." ( 2 ) : 208. 1959. T i p o :

s.n., B r a s i l , A m a z o n a s , rio Japu-

rá. J a n . fr. ( h o l ó t i p o : M : f o t o s : F 19104, IAN. INPA). Myristica

hypoleuca

5: 4 . Spruce

ra a p r e s e n t e f l o r e s m u i t o m a i o r e s q u e as nor-

gracilis

A c t a A c a d . Leop.-Carol. 6 8 : 223.

z e n f a m . . 2:

verge de todos os e s p é c i m e s examinados prin-

isóti-

truídos).

Martius

cipalmente

de

D C . Prodr. 14: 198. 1856; A . De Candol-

Possivelmente, esta espécie representa o que Steenis

O.R.

1965 f l . ( G H . I A N . NY. UB)

l . c . ) a d m i t i s s e m a e x i s t ê n c i a de b o n s c a r a c t e para

1974;

33" — 2° 50'S): G . T. Pran-

J o u r n . Bot. S: 2 .

res

1971,

Fl. M e d i -

& M.N.P.R.

Cuitura

&

1975.

Myristica

calophylloidea,

Journ.

34(1):70.

7:351.

A.

Norte

Schultes

Garcia-Barriga,

Gottlieb, J . G . S .

50" 38" — 50° 5 0 ' W ; lat. T

de

Smith.

1956;

Contr.

1950;

Agron.

cinal

Ago.

A.

24501.

Smith,

Inst.

ría Luiza: A. D u c k e s.n., J u l . 1923 f l . (RB 18632). — San( I A N , U S ) ; Estrada d o Palhão: M . Silva & Souza 2351,

RB

29(8):329.

Técn.

N o v . 1950 fr. ( I A N , UB, U S ) . — Rio Tapajós, lugar Mat a r é m : igarapé da L a m a : R. E. Froes 30982, J u l . 1954 f l .

68:222, 1897:

Ducke, Boi. Técn. Inst. A g r o n .

4:11.

B. & Ledoux

parte

Norte

P. Lisboa e t a l . 518, S e t .

1975 f l . ( I N P A ) ; G . T. Prance

1-2

house, Brittonia 2(5):505, f i g . 9 i (fruto).

19:6.

PARÁ:

fig.

Warburg,

Leop.-Carol.

24504, M G 11265); A . C . S m i t h & W o d e -

Bot.

1973 f l . ( I N P A ) .

ex B e n t h . )

Acad.

D u c k e , J o u r n . A c a d . S c i . 2 6 ( 6 ) : 2 5 8 . 1936

1974 f l . ( I A N . I N P A ) ; i d . 199. J u n . 1974 f l . ( I A N . INPA); e t a l . 18355, O u t .

5,

1937; A .

Rio A r i p u a n ã , Cachoeira

(Spr.

Acta

S p r u c e , J o u r n . L i n n . Soe.

1860, n o m . n u d . O r i g e m d o 3206, V e n e z u e l a , rio

Vasíva e P a c i m o n i , D e z . G H . K, NY. P. RB).

nome:

Cassiquiare,

1853 f l . ( B M , C,

Palala

hypoleuca

(Spruce)

Kuntze,

Rev. G e n .

PI. 2 : 5 6 7 . 1891. n o m . n u d .

Myristica

Acta

la,

m a r g e m do

glabra

Warburg.

ridade

6 8 : 218.

ros por

1897. c o m o s i n ô n i m o de V. s u r i n a m e n s i s . Origem do nome:

até

ex

Spruce

Acad.

cencia

Leop.-Carol.

pacimonensis

Nova

so e c u r t o ; e s t i g m a oblíquo, f e n d i d o .

Spruce 3362. Venezue-

rio

Pacimoni.

Fev. 1845

Infrutes-

de c o m p r i m e n t o ,

inteiramente;

4-12

na

matu-

frutos

infrutescencia, pedicelados

grossos, 50-70mm

madu-

(pedicelos

de c o m p r i m e n t o ) ,

subglobo-

s o s , o v ó i d e s 1 5 - 2 5 m m d e d i â m e t r o , l i s o s o u às vezes

f r . ( B M , K, P ) .

100mm

levemente

dondados

ou

impressos

nas s u t u r a s , a r r e -

obtusamente

apiculados

nc

ápi-

Á r v o r e m e d i a n a a g r a n d e a t é 3 0 m de a l t u -

ce; p e r i c a r p o c o r i á c e o , liso ou r u g o s o , 0,7-4mm

ra e 1m de d i â m e t r o d o t r o n c o à a l t u r a do p e i -

de espessura; arilo fendido quase até à base;

to;

s e m e n t e s u b g l o b o s a ou l i g e i r a m e n t e

raminho

geralmente

glabro

e

às v e z e s l e v e m e n t e t ó m e n t e l o . mente

canaliculado,

enegrecido

Peciolo

puberulento

ou

forteglabro.

1-3mm de d i â m e t r o e 3 0 - 1 0 0 m m d e c o m p r i m e n to.

Lâmina

foliar

coriácea

riácea. estreitamente

ou

elíptica

finamente ou

de

até 6 0 m m ) . a r r e d o n d a d a ,

T I P O : Spruce fr. tos:

F 1960, I A N ) .

90-220mm

largura obtusa

de

(raramente

ou

subaguda

NOMES

ucuuba-branca

dispersamente

Schultes

dos, te;

(tricomas 0,1-0,2mm

séssil-estrelados. de diâmetro),

nervura mediana

logo

pouco

s u p e r i o r , s a l i e n t e na

4-6-ramificagiabrescen-

i m e r s a na

inferior;

15-28

nervuras

secundárias de cada lado, l i g e i r a m e n t e sas

na p á g i n a

superior,

elevadas

página

na

impresinferior;

vênulas levemente impressas ou obscuras. florescencia

masculina

amplamente

(ex

branca-do-baixio -do-baixío

p á l i d o - p u b e r u l e n t a na p á g i n a i n -

Ucuuba

VULGARES:

na b a s e , o b t u s a , a g u d a o u c u s p i d a d a no á p i c e , ferior

1343, A m a z o n a s . M a n a u s , 1850-51

( h o l ó t i p o , K; i s ó t i p o s : B M , C , G H , M , P; f o -

estreitamen-

te oblonga ou obovado-oblonga. comprimento. 25-50mm

co-

elipsóide.

F i g s . 3 B , 2 7 . 28 e 3 3 .

(ex

(ex

Rodrigues

Souza,

INPA

ucuuba-

7251);

ucuuba-

37123).

(l.c.

conhecida

também

dígenas:

na-tzin-ñe-me

pelos

Segundo

1971) a e s p é c i e é

seguintes

nomes

(Barasana);

( M a k u ) ; la-see-ñe-me-hoo

259);

7407);

( e x Rodrigues

& Holmstedt

Ducke

(Makuna)

in-

bom-am

e

chee-van

(Puinave). UTILIDADES: (l.c.

Segundo

Schultes

1971) V. carinata

tem

&

Holmstedt

empregos

medici-

In-

nais vagos e difusos no alto rio Negro, o mais

panicula-

e s p e c í f i c o d o s q u a i s é no t r a t a m e n t o de " c a r a -

da, l i v r e m e n t e r a m i f i c a d a , d e n s i f l o r a , 4 0 - 1 4 0 m m

te",

de c o m p r i m e n t o e q u a s e o m e s m o t a n t o de lar-

da p e l e .

gura; pedúnculo

i d e n t i f i c a r a m uma neolignana nova nesta espé-

até

40mm

com raminhos

e flores

tes

pálidamente

(tricomas

pouco

ramificados,

de

comprimento,

tenuemente

pubescen-

uma

doença que

provoca

G o t t l i e b e r al. ( l . c .

cie denominada

a

descoloração

1975) i s o l a r a m e

mootobaphenol.

séssil-estrelados,

0,1-0,2mm

de

diâmetro),

FENOLOGÍA:

A f l o r a ç ã o r e g i s t r a d a v a i de j u n h o

glabrescente; brácteas puberulentas, oblongas,

até dezembro, c o m predominância em junho, e

2-5mm de c o m p r i m e n t o ,

a frutificação entre outubro e maio. Fig.

ciduas;

flores

2-10; p e d i c e l o s primento;

isoladas

indistintas, ou

em

delgados, até

perianto

carnoso

fascículos

1,5mm de

logo de

dede

com-

1,5-2,5mm

de

c o m p r i m e n t o , 3-lobado quase até a base, lóbul o s o b l o n g o s , o b t u s o s ; a n d r o c e u d e 1-2mm comprimento;

andróforo

delgado,

de

HABITAT: gadiças

Planta característica

ao

longo dos

te

em

solos

p r i m e n t o , soldadas até o ápice ou

Território

ou

de

água

m u i t o s ácidos e pobres de sedi-

0,6-1,5mm DISTRIBUIÇÃO:

obtusas

rios

e pântanos, geralmen-

mentos.

de c o m p r i m e n t o ; 3 a n t e r a s , 0 . 4 - 0 , 5 m m d e c o m distalmente,

d a s m a t a s ala-

pequenos

preta, igapós, restingas

10.

divergentes

subagudas.

Inflores-

Estados

Federal

de

do

A m a z o n a s , Pará e

Rondônia

sil: Venezuela e Colômbia.

e fora do

Fig.

Bra-

23.

cencia f e m i n i n a l i g e i r a m e n t e mais curta que a masculina;

1-3 f l o r e s

por fascículo;

pedicelos

grossos, até 2 m m de c o m p r i m e n t o ; ovário subgloboso, tenuemente puberulento, estilete gros-

MATERIAL ADICIONAL E X A M I N A D O : AMAZONAS:



São Paulo de O l i v e n ç a :

igarapé

B e l é m : R. L. F r o e s 23753, D e z . 1948 fr. ( I A N ) . — T e f é : R. L. Froes 26195, J u n . 1950 fl

Rio

( I A N , RB); Lago

á

i

TERRITÓRIO DE R O N D Ô N I A :

— Bacia do rio M a -

deira, e n t r e Ribeirão e A b u n ã : G. T. Prance e t a l . 6645, Jul.

1968 f l . (INPA, N Y ) . Esta e s p é c i e é d i f í c i l

pavonis

A.C.

de separar-se

Smith quando

frutos.

V. carinata

cursos

dágua

ou

não se d i s p õ e

Warb. prefere igapós

e pobre de s e d i m e n t o s .

de

de

os

água

de

pequenos

muito

V. pavonis

V.

ácida

tem

sido

mais assinalada nas matas de terra f i r m e , fora do alcance das á g u a s . fácil a separação de

Ducke ( l . c .

V. carinata

mesmo em estado estéril. sente

espécie

verde

luzidio

tem

e puro

os e

1950)

d e V.

Segundo ele, a pre-

raminhos suas

novos

folhas

v a m e n t e g l a b r a s . e n q u a n t o V. pavonis ta raminhos mente

cor de canela e folhas

pilosas.

te não t ê m

Essas

acha

pavonis

observações

sido confirmadas

muitas

são

dum relati-

apresenmais

forte-

infelizmenvezes.

A

s e p a r a ç ã o ou não das d u a s e s p é c i e s vai d e p e n der, talvez, Fig. 27 — V i r o l a carinata. R. S p r u c e 1682 ( N Y , i s ó t i p o de M y r i s t i c a

de

muitas

observações

e não a t r a v é s de c o l e ç õ e s

de

de

campo

herháno.

gracilis).

de Tefé: E. Lleras e t a l . P 17486, A g o . 1973 f l . (INPA. NY). — Bacia d o r i o N e g r o :

r i o Papuri, t r i b u t á r i o do

rio Uaupés: R. L. Froes 21172. O u t . 1945 f l . ( I A N , N Y ) ; Uaupés: ( l o n g . 68' W ; lat. 1° 28' N ) : O . C. N a s c i m e n t o et al. 104, A b r . 1975 f r . ( I A N , INPA); p e r t o do r i o C u r i curiari: M . F. Silva e t a l . 1715. M a i o rio A r a ç á : R. L (IAN)

1973 f r . ( I N P A ) ;

Froes & A d d i s o n 29147, O u t . 1952 f r .

— Estrada Manaus-Caracarai

(BR 174). K m 185:

G. T. Prance et a l . 22699. S e t . 1974 f l . (INPA. N Y ) . — Manaus: J . A l u í s i o 310, D e z . 1969 f l . ( I N P A ) ; D. Coelho s.n.. Fev

1974 f r .

Jul.

(IAN. M G , R.);

1936 f l .

(INPA

46523);

A. Ducke 259.

i d . 260. J u l . 1943 f l .

(IAN. M G ) ; i d . 658, M a r . 1941 f r .

( I A N . M G , R. R B ) ;

id

i d . s.n., J u n . 1932

s.n., N o v . 1932 f l . (RB 24502);

fl. (RB 24503);

i d . s.n., A g o . 1935 f l . (RB 30146); I d .

s.n.. Jan. 1937 f r . (RB 37641);

i d . s.n. o u 1299. M a r .

1941 f r . (RB 50687, I A N . I N P A ) ; Fev fl

R. L. Froes

20467.

1945 f r . ( I A N . N Y ) ; W . Rodrigues 9054, J u n . 1972 (INPA):

gues

i d . 9544. S e t .

& Monteiro

Schultes

1974 f l . ( I N P A ) ;

9591. Mar.

& Rodrigues

26181A,

W . Rodri-

1975 f r . ( I N P A ) : Abr.

INPA); J. A . Souza s.n., A g o . 1972 f r . ( I N P A ) . trada

Manaus-ltacoatiara:

K m 7 4 : W . Rodrigues

Ago

1965 e s t . (INPA);

Km 118-135: O . P.

s.n.. A g o . 1975 e s t . (INPA

50905).

R. E.

1972 f r . ( E C O N , — Es7407,

Monteiro

K m 165: W . Ro-

drigues 7251, O u t . 1965 f l . (INPA). — Estrada ManausPorto V e l h o :

Km 328: W . Rodrigues

& Coelho

9627,

J u n . 1975 f l . ( I N P A ) . — Rio U r u b u : Cachoeira de Iracema: R. L. Froes 25357, S e t . 1949 f r .

(IAN).

PARA: — Faro: A . Ducke s.n., D e z . 1919 f l . (RB 21203). — S a n t a r é m :

R. L. Froes 30969 J u n . 1954 f l .

( I A N ) ; id. 3 Í 7 1 9 . A b r . 1955 f r . ( I A N ) ; M za 2285, A g o . 1969 f l .

(INPA).

Silva & Sou-

F i g . 28 — V i r o l a carinata. A . D u c k e s.n. ( I A N 119).

5.

Virola coelhoj W .

Rodr., Ciência e Cultura,

redondados

e curtamente

base

zónica 7(4):462, f i g . 2 .

a r r e d o n d a d o s no á p i c e , c a r i n a d o s e m t o r n o da

1977.

sutura sem

sa-

grossos

de

superior,

ferrugíneo-pu-

raminhos

não v i s t a s . F l g . 2 9 .

dos,

achatados

menos

novos

com indumento densa, uniforme camente castanho-puberulento los e pedúnculos

(tricomas

séssil-estrelados),

os

acinzentados.

c e r c a d e 1-2mm

comprimento,

e microscopi-

como

os

muito

mais

Pecíolos

delga-

lateralmente, pecío-

pequenos,

velhos

glabros

delgados,

de diâmetro, 4-12mm

rugosos, puberulentos

raminhos jovens, depois

como

glabrescentes.

33-230mm

de

sa na b a s e , o b t u s a m e n t e

cuspidada,

da, s u b a g u d a

no

obtusa

ou

obtu-

acumina-

inferior

(tricomas

puberulenta

na

esparsamente

l o - p u n c t u a d a na p á g i n a

inferior;

20-46

nervuras adultas

s.n.,

nervura

me-

21 O u t . 1975 f r . ( h o l ó t i p o : FENOLOGÍA;

Colhida

Mu-

53124).

inflorescencias

frutos

imaturos

jo-

entre

outubro e dezembro. Mata de terra

HABXTAT:

firme

baixa,

porém

não a l a g á v e l . DISTRIBUIÇÃO:



conhecida

da

localidade

t í p i c a no M u n i c í p i o d e T e f é , E s t a d o d o A m a z o nas.

Fig.

23.

M A T E R I A L ADICIONAL E X A M I N A D O : AMAZONAS: Nov.

1975

6200); (IAN.

fr.

Tefé: Vila Nogueira:

(INPA,

Paxiubinha:

amostra

às

cada

Espécie pelas folhas

distinta

das

menores

ou m e n o s

para-

vens encontradas

margens,

leve-

muito semelhantes

INPA

Jun.

demais

e de

X-

1950 f l .

suoe-

r i o r e i n d i s t i n t a s g e r a l m e n t e na i n f e r i o r .

Inflo-

r e s c e n c i a m a s c u l i n a e f e m i n i n a não v i s t a s , ex-

6.

Virola

Os frutos

crebrinervia

jo-

26220

às d e V. polyneura,

mais delicadas.

l a d a s p r o m í n u l a s o u o b s c u r a s na p á g i n a

conhecidas

branco-amare-

As inflorescencias

e t a m a n h o o s da c o m u m V.

reticu-

cor

na c o l e ç ã o Froes

perior, promínulas

vénulas

26220,

RB).

m e n t e i m p r e s s a s o u p r o m í n u l a s na p á g i n a s u na i n f e r i o r ;

D. C o e l h o 619,

madeira

na

levemente

mais

de

R. L. Froes

lada na p á g i n a i n f e r i o r .

junto

INPA

com

vens em junho e com

frequentemente

s e c u n d á r i a s de

muito

ascendentes,

sementes

Brasil, Amazonas,

16-21 p o r 1 0 c m , o u a f a s t a d a s 3-11 m m e n t r e s i ) lelas, anastomosadas

espessura;

nicípio de Tefé, Vila Nogueira, igarapé Manauã,

de

amare-

d i a n a i m e r s a na p á g i n a s u p e r i o r e e l e v a d a (folhas

Coelho

de

página

séssil-estrelados, cerca

0,1-0,2mm d e d i â m e t r o )

inferior;

D.

1-3mm

ápice, lustrosa e

g l a b r a na p á g i n a s u p e r i o r , d e n s a , u n i f o r m e , pálida e i n d i s t i n t a m e n t e

TIPO:

de

os

comprimento,

10-47mm de largura, atenuada, aguda ou ou

de

Lâmi-

na f o l i a r f i n a m e n t e c o r i á c e a , l i n e a r - o b l o n g a obovado-oblonga,

e

canalicula-

comprimento),

glabrescentes;

t r o a altura do peito; ou

de

diminutamente

pericarpo

mais

1-2mm

b e r u l e n t o s ou s é s s i l - e s t r e l a d o s ,

p o p e m a , de a p r o x i m a d a m e n t e 2 5 c m d e d i â m e -

lado

na

(estipes

Árvore de 25m de altura; tronco

dos,

estipitados

S u p l e m e n t o , 2 9 ( 7 ) : 5 5 9 . 1977; A c t a A m a -

lembram

são

porém na

forma

calophylla.

Ducke,

Journ.

Wash.

ceto uma inflorescencia muito j o v e m e alguns

A c a d . S e i . 26 ( 6 ) : 2 6 0 .

restos de flores femininas ocasionalmente

& W o d e h o u s e , B r i t t o n i a 2 (5) : 4 8 1 . 1937;

tas,

encontradas agarradas

robustamente

pediceladas;

intensa e diminutamente

à exsicata. ovário

sol-

Flores

A.

Ducke, Arq.

subgloboso,

1939;

A.C.

ferrugíneo-puberulen-

1939;

J.C.

Ser.

Nat.

Pflanzenfam.,

1959;

descr.

primento,

1-2-

2 5 - 5 0 m m de

ramificada,

com-

por

infrutescencia,

pedicelados

(pedicelos

a

2 ^ e d . , 17

(1):27. (2):340 & Prantl, (2)-.207.

ampla.

ferrugíneo-puberu-

l e n t a , c o m o os r a m i n h o s n o v o s ; 1-8 f r u t o s i m a turos

1 3

T h . Uphof in Engl.

fendido.

de

Florest.

Smith, Brittonia

to; estigma subséssil obliquamente capitado e Infrutescencia

1936; A . C . S m i t h

amarelo-ferrugíneos, grossos

de

menos 3-4mm de diâmetro, 3-4mm m e n t o ) , s u b g l o b o s o s , 7-17mm

de

mais

ou

compri-

de d i â m e t r o , ar-

Á r v o r e até 25m de altura; t r o n c o cilíndrico, até 35cm de d i â m e t r o ; raminho canescente- ou ferrugíneo-tomentoso, 5-7-(14)mm

de

logo glabro.

comprimento,

robusto e profundamente

mais

Pecíolo ou

de

menos

canaliculado, tomen-

toso c o m o os raminhos, os mais velhos

mais

mente apiculado.

Inflorescencia feminina

sub-

t e r m i n a l de 4 0 - 5 0 m m d e c o m p r i m e n t o e q u a s e o m e s m o de largura, paniculada, ramos

1-ramificada,

opostos, uniforme e densamente

gíneo-tomentosa;

pedúnculo

de l a r g u r a ; 5-7 f l o r e s p o r f a s c í c u l o ; grossos,

1,5-1,8mm d e

16mm

pedicelos

1,0-1,5mm d e c o m p r i m e n t o ;

de aproximadamente

ferru-

achatado,

perianto

comprimen-

t o , 1,2mm d e l a r g u r a , 3 - I o b a d o , c a d a l ó b u l o f e n d i d o a t é c e r c a da m e t a d e d e s e u

comprimento

total; ovário subgloboso, tenra e uniformement e f e r r u g í n e o - t o m e n t e l o , c e r c a de 1 m m de c o m primento; do.

estigma

subséssil, oblíquo

Infrutescencia até 60mm de

tenramente

ferrugíneo-tomentosa;

e fendi-

comprimento, 3-5

jovens por i n f r u t e s c e n c i a , pedicelados

frutos (pedice-

l o s g r o s s o s de 2 , 5 - 3 m m d e c o m p r i m e n t o ) , e l l p sóide-obovoides, carinados, densamente gíneo-tomentosos

(tricomas

ferru-

inconspicuamente

e s t r e l a d o s ou articulados c o m apêndices rais) . F i g s . F i g . 29 — V i r o l a

coelhoi.

A

(D.

Coelho

s.n.,

late-

3,60.

INPA

53124), hábito do r a m o f l o r í f e r o ; B (R. L. Froes 26220), inflorescencia jovem.

ou

menos

glabros.

Lâmina

(290) m m

de

largura,

estreitamente

foliar

comprimento,

membranácea,

de

100-180-

22-30-(60) m m

de

oblongo - lanceolada,

margens

subparalelas,

m e n t e c o r d a d a na b a s e , a g u d a m e n t e

distintacaudado-

a c u m i n a d a n o á p i c e , g l a b r a e m a m b a s as p á g i n a s , na s u p e r i o r f u s c e s c e n t e , na i n f e r i o r

fer-

r u g í n e a ; n e r v u r a m e d i a n a s a l i e n t e e g r o s s a na página inferior;

50-60 n e r v u r a s s e c u n d á r i a s

de

cada lado, tênue e d i s t i n t a m e n t e salientes

na

face inferior, p e r t o das m a r g e n s tomosadas;

vénulas

Inflorescencia

arcuado-anas-

tenuemente

masculina

reticuladas.

densiflora, axilar

ou

s u b t e r m i n a l a t é 1 3 0 m m de c o m p r i m e n t o , c a n o ferrugíneo-tomentosa; tomentosas,

brácteas

deciduas;

densos

densamente fascículos

f l o r a i s de 3 - 5 m m d e d i â m e t r o ; p e d i c e l o s

finos

a t é 1 m m de c o m p r i m e n t o ;

cerca

de

1,5mm

de

perianto com

comprimento,

infundibuliforme.

trífido até o meio, pardo-amarelado,

tomentoso

e x t e r n a m e n t e ; a n d r ó f o r o f i n o c e r c a de 0 , 8 m m de c o m p r i m e n t o ; 3 a n t e r a s s o l d a d a s a t é o á p i ce, subiguais ou l i g e i r a m e n t e mais curtas que o andróforo,

glabras, com

o conectivo

curta-

F i g . 30 — V i r o l a c r e b r i n e r v i a . A-D [ A . Ducke s.n., M G 17182): A , hábito do ramo f l o r í f e r o masculina;

C e D. a n d r o c e u :

masculino;

E-F (L. W i l l i a m s

18245): E, f l o r f e m i n i n a ; E, g i n e c e u .

B, f l o r & Silva

A.

TIPO ¡

Ducke

s.n.,

Brasil,

Pará,

Gurupa,

7.

Virola

decorticans

Ducke,

Wash.

A c a d . S e i . 26

MG

& Wodehouse, Brittonia 2 (5):478.

17182;

isótipo:

N O M E VULGAR ¡

RB 2 5 3 1 1 ) .

Ucuúba

(ex

Willisms

&

A.

Silva

Ducke, A r q . Ser.

1939:

18245). FENOLOGÍA :

Colhida com

flores

entre

Nat.

agosto

Mata

primária de terra

DISTRIBUIÇÃO ¡

firme. da

parte oriental do Pará. F i g . 3 1 .

logo de

1955 f l . ( I A N ) .

Silya 18245, O u t .



Portel:

L. W i l l i a m s A

7-20mm cea,

1955 f l . e fr. ( I A N , U S ) .

de

descrição

da

inflorescencia

feminina

f r u t o s j o v e n s f o i b a s e a d a na c o l e ç ã o

& Silva

dos

diferencia-se

desta

pela

e, t a m b é m , p e l o

reticulado

31 —

ou

comprimento,

coriá-

obovado-elíptica, 110-210mm

de

A.C.

de

caudado-acuna p á g i n a i n nitidamente

p r o m í n u l o e m a m b a s as f a c e s da f o l h a .

Fig.

cilíndrico,

no á p i c e , p i l o s a na

e

ferior

quase

Lâmina foliar

rígidos, eretos, simples

são

paralelas, distintamente

grosso.

rufovelutino,

superior

quais

minadas no ápice, glabrescentes

Pecíolo

cerca

caudado-acuminada

c u l i n a , e e s p e c i a l m e n t e p e l a s f o l h a s , as margens

ou

com

de

r e d o n d a d a na b a s e , c u s p i d a d a o u a b r u p t a m e n t e

glabrescência

estreitas

de

elíptica

fina.

rufovelutino,

densamente

canaliculado

casca

ramificados

comprimento.

amplamente

com

IAN.

mas-

lanceoladas,

(2):207.

l a r g u r a , t r u n c a d a , e s t r e i t a m e n t e c o r d a d a o u ar-

e inflorescencia

longamente

a

17

Williams

18245. d e p o s i t a d a no h e r b á r i o d o

raminhos, pecíolos

1937;

(1):27.

e

E s p é c i e m u i t o p r ó x i m a de V. flexuosa Smith,

1

Smith

in E n g l . & P r a n t l , ed.,

raminho

de c o m p r i m e n t o .

250-600mm A

2*

densamente

de diâmetro,

levemente 32399, N o v .

Florest.

Uphof

irregularmente

1mm

5-7mm

PARÁ: — Bacia do rio X i n g u : Porto de M o z : Froes

mediana;

decídua,

tricomas

M A T E R I A L ADICIONAL E X A M I N A D O ¡

Th.

Pflanzenfam.,

Árvore

Conhecida até hoje apenas

J.C.

1936; A . C .

1959.

e novembro e com frutos imaturos em outubro. HABITAT:

(6):262.

Journ.

m a t a de t e r r a f i r m e , 10 A g o . 1918 f l . ( h o l ó t i p o :

D i s t r i b u i ç ã o atual de V i r o l a c r e b r i n e r v i a ,

(tricomas

bifurcados, 0,5-lmm inferior

tomentosa

de c o m p r i m e n t o ) , (tricomas

ramificados);

ou

página

estipitados,

1,3mm de c o m p r i m e n t o , e s t r e l a d o s o u mente

página

0,8-

irregular-

nervura mediana

em

am-

b a s as p á g i n a s r u f o v e l u t i n a , na i n f e r i o r b a s t a n te

grossa,

na

superior

i m p r e s s a ; 45-60 n e r v u r a s

plana

ou

levemente

secundárias de

lado, retas, paralelas, d i s t i n t a m e n t e

cada

anastomo-

V. d e c o r t i c a n s , V. d i v e r g e n s e V. d u c k e i no Brasil.

s a d a s p e r t o das m a r g e n s , p l a n a s o u

levemente

i m p r e s s a s na p á g i n a s u p e r i o r , s a l i e n t e s na i n ferior;

nervuras terciárias

e reticulado

incons-

p í c u o s ou l i g e i r a m e n t e i m p r e s s o s na p a r t e s u p e r i o r , p o u c o e l e v a d o s na i n f e r i o r . cia

masculina

mente

amplamente

ramificada,

comprimento

Inflorescen-

paniculada,

densiflora,

até

livre-

220mm

e largura; pedúnculo

de

grosso, até

4 0 m m de c o m p r i m e n t o , c o m o s r a m i n h o s d e n samente tomentosos ramificados, teas

(tricomas

1-1.5mm d e

irregularmente

comprimento);

distintas, persistentes,

brác-

densamente

rufo-

t o m e n t e l a s e m a m b a s as f a c e s , o v a d a s . 8 - 1 5 m m de c o m p r i m e n t o ; 6-10mm

de

flores em fascículos

diâmetro,

pedicelos

densos.

delgados,

até

3 m m de c o m p r i m e n t o , d e n s a m e n t e p i l o s o s ; p e r i a n t o s u b m e m b r a n á c e o , 1.5-1.8mm de mento,

estrigoso

glabro,

estreitamente

até

quase

na

base

e

ápice,

compri-

às

vezes

infundibuliforme,

a base, lóbulos

oblongos,

trífido

obtusos,

com uma visível nervura mediana, esparsamen-

Fig.

32 — Virola

decorticans.

LI. W i l l i a m » 3077 (RB,

parátipo).

t e g l a n d u l a r - p u n c t a t o s ; a n d r o c e u c o m c e r c a de 0.9mm

de

comprimento,

andróforo

delgado,

0,3-0,4mm d e c o m p r i m e n t o , 3 a n t e r a s no á p i c e , 0 , 5 - 0 , 6 m m

de

ou acuminadas

ponta.

sem

soldadas

comprimento,

obtusas

Inflorescencia

fe-

m i n i n a não v i s t a . I n f r u t e s c e n c i a a t é 1 8 0 m m de c o m p r i m e n t o , pouco r a m i f i c a d a , c o m casca dec i d u a , d e n s a m e n t e r u f o v e l u t i n a ; 2-5 f r u t o s duros

por

infrutescencia,

ovóide-elipsoides,

ma-

curto-pediculados,

27-35mm

de

comprimento.

170-220mm de largura, e s t r e i t a d o s e m

direção

ao á p i c e , o b t u s o s , a r r e d o n d a d o s na b a s e , d e n sa

e

persistentemente

rufo-sub-hispido-veluti-

nos ( t r i c o m a s de 1-1,5mm de c o m p r i m e n t o , articulados,

com

numerosos

apêndices

laterais

c u r t o s ) . Figs . 3-32-33.

TIPOS ;

A.

Ducke

s.n., B r a s i l . A m a z o n a s ,

São

Paulo d e O l i v e n ç a , m a t a p e r t o do r i o J a r a t u b a , terra RB

firme

19571;

baixa, 4 Nov. isolectótipos:

1927

fr.

K, U S ) :

(lectótipo: L

Williams

3 0 7 7 . P e r u , L o r e t o , V i c t o r i a . A g o . / S e t . 1929 f l . (parátipos:

HABITAT ;

F, N Y , U S . f r a g .

RB

25551).

O c o r r e g e r a l m e n t e e m m a t a d e ter-

ra f i r m e , e m l u g a r e s DISTRIBUIÇÃO ¡

baixos.

Espécie conhecida apenas

Estados do A m a z o n a s

e A c r e , no

D e p a r t a m e n t o d e L o r e t o , no P e r u .

Brasil

dos e do

Fig. 3 1 .

Fig

33 — V i r o l a d e c o r t i c a n s . A . D u c k e s.n. (RB 19571. lectótipo).

M A T E R I A L ADICIONAL E X A M I N A D O ;

AMAZONAS:



Rio C u r u c a ,

v a r i : J. Ramos s.n., N o v . ACRE: —

nhos

afluente do

1975 e s t .

r i o Ja-

(INPA 54140).

C r u z e i r o do S u l : P. J . M . M a a s e t a l .

Muitíssimo

parecida

cencia, a principal face s u p e r i o r

V.

diferença

multinervia e

infrutes-

parece

estar

das folhas, que é pilosa e

um reticulado d i s t i n t o . reticulado

com

é

em

geral

ligeiramente

Ducke

costuma

nas p o n t a s d o s

também

este

imerso

não s a l i e n t e c o m o na e s p é c i e a c i m a . V. nervia

na sem

Quando presente,

soltar

(tricomas

0,8mm

de

de

até

mento, irregularmente

ramificados, muitas

tas,

comprive

l o g o d e c i d u a s ; 3-8 f l o r e s d i s p o s t a s e m f a s -

cículos

masculina

tómentelos

zes c o m a p ê n d i c e s l a t e r a i s ) ; brácteas indistin-

P12796, M a l o 1971 f l . (INPA, N Y ) .

D u c k e na i n f l o r e s c e n c i a

bastante

0,2-0,5mm, raramente

e

multicascas

1-2mm

pequenos de

tómentelo dos

de

laxos;

(tricomas

0,2-0,4mm

pedicelos

perianto

irregularmente

de

finos.

densamente ramifica-

comprimento);

t e n r a m e n t e c a r n o s o , 1,4-3,0mm d e to, infundibuliforme, puberulento

perianto

comprimen-

internamente,

3- o u 4- l o b a d o a t é c e r c a d e 1/3 d o s e u c o m p r i mento, lóbulos deltóide-oblongos, obtusos; androceu

1,5-2,0mm

carnoso, túrgido

raminhos.

e

comprimento;

primento;

3-4

de na

comprimento,

andróforo

base, 0,1-0.5mm

anteras,

0,8-1,5mm

de

de

com-

compri-

m e n t o , d i v e r g e n t e s no á p i c e e c a d a u m a e n c i 8.

Virola d i v e r g e n s D u c k e , J o u r n . W a s h . A c a d . Sei.

26

(6):255.

Wodehouse, A.

1936;

Brittonia

A.C.

2

Smith

(5) : 4 6 1 .

Ducke, A r q . Serv. Florest.

1939; Nat.

J.C.

Uphof

Pflanzenfam., 2

1959; fig.

Th.

M. 1-4.

1 (1):25.

in E n g l .

9

& Prantl,

e d . , 17"

Honda, Acta

&

1937;

Amaz.

mada por u m apículo t e n r o de 0,10-0,15mm comprimento. mm

Inflorescencia

de c o m p r i m e n t o

rescencia

tómentela

como

2-5 f l o r e s

por

masculina;

curto-pediceladas;

feminina

ovário

de

60-180 a inflo-

fascículo,

subgloboso,

forte-

(2):206.

m e n t e t o m e n t o s o ( t r i c o m a s 1,5-2,5mm de c o m -

(2):79,

p r i m e n t o , a r t i c u l a d o s , e s p i n u l o s o - r a m o s o s ) . In-

1

frutescencia

1971.

até

90mm

de

comprimento

ou

m a i s ; 4-8 f r u t o s p o r i n f r u t e s c e n c i a , c u r t o - p e d i Árvore

até

de d i â m e t r o ; (tricomas

25m

de altura;

raminho

densamente

irregularmente

de c o m p r i m e n t o )

tronco

até

1m

tomentoso

r a m i f i c a d o s , 0,5-1 m m

depois deciduo.

Pecíolo sub-

cilíndrico, grosso, 3-5mm de d i â m e t r o .

9-15mm

celados, subglobosos, 15-30mm de diâmetro elipsóides

de

30-40mm

de

comprimento

mente rufo-subviloso-velutinos os

do

ovário,

3,0-4,5mm

de

(tricomas

como

comprimento).

P e r i c a r p o c o r i á c e o , 2-4rnm d e e s p e s s u r a ;

Lâmina f o l i a r

purpúreo, laciniado até quase a base;

de

e

20-25mm de largura, densíssima e persistente-

de c o m p r i m e n t o , t o m e n t o s o c o m o o s r a m i n h o s . coriácea, oblonga, 80-450mm

ou

arilo

semente

comprimento, 60-150mm de largura, fortemente

s u b g l o b o s a , 10-12mm de d i â m e t r o ou e l i p s ó i d e ,

c o r d a d a a t r u n c a d a na b a s e , a c u m i n a d a o u c u s -

20-25mm de c o m p r i m e n t o , 10-14mm de largura;

pidada no á p i c e , p á g i n a s u p e r i o r g l a b r a o u t o -

testa distintamente sulcada.

tomentela uniforme mas

de

mediana

cundárias de perto

mediana,

das

na

de

cada

na

inferior;

ramificados

face

ner-

superior,

16-28 n e r v u r a s

iado, ascendentes,

margens,

(trico-

comprimento);

elevada na

inferior

tomentosa

irregularmente

0,5mm

muito saliente das

nervura

densamente

estipitados,

cerca vura

na e

ligeiramente

se-

arqueaimpres-

sas ou p r o m í n u l a s na p á g i n a s u p e r i o r , s a l i e n t e s

TIPOS ;

A.

Ducke

Figs.

3,34.

s.n., Brasil, A m a z o n a s ,

Ma-

n a u s . 27 A b r . 1932 f l . ( l e c t ó t i p o : RB 2 4 5 5 0 ; i s o l e c t ó t i p o s : K, P, S, U, U S ) ; A. Ducke 15 M a i o

1932 f I .

(síntipo:

S, U, U S ) ; A. Ducke

s.n., i b i d .

RB 2 4 5 4 8 , F, K,

s.n., ibid., 2 Dez.

(síntipo:

RB

Kuhlmann

387, Brasil, Território

2 4 5 4 9 . K,

P, S, U ,

US); de

M,

1932 f r . J.

G.

Rondônia,

P o r t o V e l h o , r i o M a d e i r a , 8 S e t . 1923 f l . ( s í n t i po:

RB 2 4 5 4 7 , K, U, U S ) .

na f a c e i n f e r i o r , as p r ó x i m a s da b a s e f r e q u e n temente obscuras.

recurvadas;

vénulas

promínulas

Inflorescencia masculina

te p a n i c u l a d a , l i v r e m e n t e

ou

amplamen-

ramificada,

multiflo-

N O M E S VULGARES : (ex

Coê//70.

I N P A 1842) .

ra, até 2 5 0 m m de c o m p r i m e n t o e l a r g u r a ; p e d ú n -

UTILIDADES:

culo 5 0 - 8 0 m m

mentes

de

comprimento,

com

os

rami-

Ucuhuba

ucuuba

Ducke

11),

Segundo

extrai-se

óleo.

(ex

Costa

ucuuba-vermelha

"Krukoff

60). (ex

1 1 2 0 " , d a s se-

FENOLOGIA ;

A

floração

com mais freqüência

tem

sido

entre os m e s e s de

e j u l h o , s e n d o q u e as p r i m e i r a s meçam bro.

em fevereiro

em

Em M a n a u s , p o s s í v e l

de d i s p e r s ã o da e s p é c i e , a f r u t i f i c a ç ã o geralmente Fig.

em

julho

e

termina

em

12301, A b r .

Cruzeiro do Sul:

1971 f r .

maio centro

começa janeiro.

11.

Espécie

bastante

distinta

do Brasil, c o m o

primeiro

e Pará.

registro

de

Fora

ocorrên-

cia, a p a r e c e no Peru. p e r t o de I q u i t o s , (ex Dias

54-A, s e m d a t a , f l .

Fig.

31.

HABITAT:

(INPA 48698,

Planta heliófila, p r e f e r i n d o

M.

IAN)).

a

borda

ou-

aroma

pode ser notado t a m b é m , particularmente, Warb., p o r é m não tão

V. stbifera

em

pronunciada-

Muito próxima

de

Aubl., distingue-se pelo aroma aci-

ma mencionado c o m o pela antera divergente

e fruto

nitidamente

densissimamente

rufo-ave-

luclado.

9.

V i r o l a duckei A . C .

Smith, Brittonia

2

(5):

4 7 8 , f i g . 8 l.m 1 9 3 7 ; A . D u c k e , A r q . S e r v . Florest.

M A T E R I A L ADICIONAL E X A M I N A D O :

1 ( 1 ) : 2 7 . 1939; A .

Ducke, Boi.

Técn. Inst. A g r o n . N o r t 4 : 1 1 . 1945; Th.

Uphof, in Engl. & Prantl, Nat.

zenfam., 2

9

e d . , 17"

(2):207.

J.C.

Pflan-

1959.

Á r v o r e a t é 3 5 m de a l t u r a ; t r o n c o a t é 5 2 c m de diâmetro, c o m casca u m tanto

lisa e sapo-

p e m a na b a s e a t é 2 m d e a l t u r a ; r a m i n h o so,

densamente

mas

pouco

mento),

ferrugíneo-tomentoso

ramificados,

0,5-1 m m

glabrescente.

canaliculado,

3-4mm

Lâmina

coriácea,

faces,

foliar

oblonga,

50-80mm

de

como

150-250mm

largura,

6-1 I m m

os

opaca

de

raminhos.

em

de

compri-

fortemente

diâmetro,

tomentoso

gros(trico-

de

Pecíolo

de

comprimento,

ambas

as

comprimento,

amplamente

obtusa

ou

s u b c o r d a d a na b a s e , a g u d a no á p i c e , g l a b r a na página superior, com diana mas

exceção

que é tómentela,

temente

tomentosa

página

r a m i f i c a d o s , 0,3-0,4mm vura mediana

na n e r v u r a

uniforme

na

dendríticos, estrelados

e

persisten-

inferior

ou

me-

(trico-

irregularmente

de c o m p r i m e n t o ) ;

p l a n a na f a c e s u p e r i o r ,

ner-

saliente

na i n f e r i o r ; 25-37 n e r v u r a s s e c u n d á r i a s d e c a d a lado, retas, superior,

fortemente

elevadas

na

impressas

inferior;

na

página

vênulas

obscu-

r a s o u l i g e i r a m e n t e i m p r e s s a s na s u p e r i o r . florescencia da,

o

40-80mm

de

de

amplamente

150-200mm

mesmo

densamente mm

masculina

multiflora,

quase PARA: — Fordlàndia, r i o T a p a j ó s : R. M . da Cost a 60, 1931 f l . ( N Y ) . — A l t o r i o C u p a r i , plateau e n t r e rios X i n g u e Tapajós: B. A . K r u k o f f 1120, S e t . 1931 f l . (GH, N Y ) .

as

pelo f o r t e aro-

m a c a r a c t e r í s t i c o q u e d e s p r e n d e de t o d a p l a n -

da m a t a d e t e r r a f i r m e .

A M A Z O N A S : — M a n a u s : J . A l u í s i o s.n., M a i o 1968 f l . (INPA 21213); íd. 107, A g o . 1968 fr. ( I N P A ) ; J . Chagas s.n., D e z . 1954 e s t . (INPA 364); i d . s.n., Fev. 1955 f l . (INPA 786); i d . s.n., A b r . 1955 f l . e f r . (INPA 951); L. C o e l h o s.n., M a i o 1956 f l . (INPA 3861); id. s.n., O u t . 1975 fr. (INPA 53125); L. C o e l h o s.n., S e t . 1955 f r . (INPA 1842); A. D u c k e 1 1 , N o v . 1942 f r . ( G H . I A N , M G , R); íd. 174, J u l . 1943 f l . ( G H , I A N , M G , R); i d . 175, J u l . 1943 fl ( G H , M G , R ) ; i d . s.n., N o v . 1940 fr. ( I A N 118); F r a n c i s c o & C o e l h o s.n., N o v . 1955 f r . (INPA 2995); T. G u e d e s 44, M a i o 1949 f l . ( I A N ) ; G . T. Prance e t a l . 2143, S e t . 1966 fr. (F, INPA, NY, P. RB, S, U, U S ) ; í d . 11436, J a n . 1971 fr. (INPA. N Y ) ; W . Rodrigues & C o e l h o 5212. M a i o 1963 f I . ( I N P A ) ; W . Rodrigues & L o u r e i r o 5835. J u n . 1964 f l . ( I N P A ) ; W . Rodrigues & O s m a r i n o 6833, J a n . 1965 f r . ( I N P A ) ; i d . 6967, J u l . 1965 f l . (INPA); í d . 8220, A g o . 1966 f r . (INPA); W . R o d r i g u e s 8879, M a i o 1970 f l . ( I N P A ) ; W . Rodrigues & Ramos 9593, M a r . 1975 f l . ( I N P A ) ; R. E. S c h u l t e s & Rodrigues 26115A, A b r . 1972 f l . e f r . (ECON, INPA); i d . 26188A, A b r . 1972 e s t . (ECON, INPA); E. U l e 8845, A b r . 1910 f l . ! ( M G ) . — Estrada Manaus-Caracaraf: K m 148: G . T. Prance e t a l . 18120, S e t . 1973 f r . ( I N P A ) . — Baixo r i o N e g r o , r i o A r a r a s : A . L o u r e i r o e t a l . s.n., A b r . 1973 f l . (INPA 37740); íd. s.n., M a i o 1973 f l . (INPA 37933); i d . s.n., M a i o 1973 fr. (INPA 38093). — Estrada Manaus-Porto V e l h o : K m 129: W . R o d r i g u e s & C o e l h o 9606, J u n . 1975 e s t . (INPA); e n t r e r i o s C a s t a n h o e Tupana: M . F. Silva e t a l . 2 5 1 , A g o . 1972 fr. ( I N P A ) ; K m 113: M . F. Silva e t a l . 266, A g o . 1972 f r . ( I N P A ) ; e n t r e rios C a s t a n h o e A r a çá: M . F. Silva e t a l . 493, A g o . 1972 f l . ( I N P A ) .

de t o d a s

ta depois de s e c a . A l g u m a s vezes esse

mente como nesta espécie. Acre, Amazonas

T. Prance e t a l .

tras conhecidas, especialmente

V. elongata

DISTRIBUIÇÃO ;

G.

(INPA, N Y ) .

co-

setem-

A frutificação ocorre de agosto até

d o ano s e g u i n t e .

abril

florações

e as ú l t i m a s

ACRE: —

observada

tanto

de

de

comprimento tomentosos

comprimento);

panicula-

comprimento

largura; com

os

(tricomas brácteas

Ine

pedúnculo raminhos de

nulas;

0,2-0,5 flores

largura, apenas

subobovado-elípticos, persistentemente

glabrescentes,

ferrugíneo-tomento-

s o s na b a s e , l e v e m e n t e c a r i n a d o s , o b t u s o s ápice;

pericarpo,

mente

coriáceo, indeformável

cia, enegrecido elipsóide

com

até a base. TIPO;

A.

3-4mm

de

arilo vermelho

Ducke

após a deiscên-

e ruguloso; semente

Figs.

no

e s p e s s u r a , duraespessa,

laciniado

quase

3,35.

s . n . , Brasil,

Amazonas,

Ma-

n a u s , m a t a d o c a m i n h o de M a r a p a t á , b e i r a d o i g a p ó . 31 A g o .

1931 f l . ( h o l ó t i p o : US 1615966;

i s ó t i p o s : RB 2 4 5 6 2 , K, P, S, U) . N O M E S VULGARES: ucuuba-branca ( e x Froes

UTILIDADES •

Madeira

ser

como

utilizada

HABITAT:

dispostas

em fascículos

diâmetro,

mais

fascículos

terminais

tarde

densos de 4-7mm divergentes,

de

3-27

1203);

ucuúba-silvestre

branco-rosada

sucedânea

da

podendo

"ucuuba-de-

surinamensis). Encontrada

tanto

em

margens

tanosas ou alagadiças de rios e igapós, também

em

matas

pantanosas

ou

pancomo

úmidas

de

de

formando

flores;

ténue 0,5-1,5mm de c o m p r i m e n t o ;

( e x Ducke

07);

20883).

v á r z e a " (V.

Fig. 34 — V i r o l a d i v e r g e n s . A-C (A. Loureiro e t a l . s.n., INPA 37933): A , hábito do ramo f l o r í f e r o m a s c u l i n o ; B. f l o r m a s c u l i n a ; C, a n d r o c e u : D-F (A. D u c k e 175): D, f l o r f e m i n i n a ; E, g i n e c e u ; F, t r i c o m a da f l o r f e m i n i n a ; ; G e I (A. D u c k e s.n., RB 24549): G, f r u t o ; I. t r i c o m a s d o f r u t o ; H ( M . Dias 54-A): s e m e n t e c o m a r i l o .

Ucuúba

( e x Drees

pedicelo

perianto

le-

v e m e n t e c a r n o s o , a l v a c e n t o , 1,0-1,2mm de c o m primento,

tómentelo

quase

a base,

até

externamente, lóbulos

trilobado

oblongos,

obtusos

c o m uma nervura m e d i a n a mais ou menos dist i n t a ; a n d r o c e u 0 , 4 - 0 , 7 m m d e c o m p r i m e n t o ; and r ó f o r o t é n u e c e r c a 0,2mm c o m p r i m e n t o ; 3 anteras u m p o u c o m e n o r e s que o a n d r ó f o r o , obtusas,

soldadas

divergentes. cida. to;

até

o

ápice

ou

levemente

Inflorescencia feminina desconhe-

I n f r u t e s c e n c i a a t é 1 5 0 m m de c o m p r i m e n pedúnculo,

40-60mm

de

comprimento,

3 - 5 m m de e s p e s s u r a , s e m i c i l í n d r i c o o u a c h a t a do, j u n t a m e n t e

com

os

raminhos,

tomentoso, depois glabrescente e frutos

novos ferrugíneo-tomentosos;

maduros dicelos

ferrugíneoenegrecido;

por

infrutescencia,

grossos,

4-6mm

2-4

frutos

pedicelados

de

2 5 - 3 0 m m de c o m p r i m e n t o , c e r c a

(pe-

comprimento), de 20mm

de

F i g . 35 — V i r o l a d u c k e i . A-C ( M . F. Silva e t a l . 912): A , hábito do ramo f l o r í f e r o m a s c u l i n o ; B, f l o r m a s c u l i n a ; C, a n d r o c e u : D-E ( A . D u c k e 1203): D, f r u t o ; E, s e m e n te com arilo.

terra f i r m e Froes

e

em

21248);

caatingas

amazônicas

e m g e r a l e m t e r r e n o s de

(ex baixa

altitude. A floração

FENOLOGÍA.:

ocorre

entre

n o v e m b r o e a f r u t i f i c a ç ã o na e s t a ç ã o começando em

dezembro indo até

DISTRIBUIÇÃO:

chegando até o

MATERIAL

maio.

2259 ( U S ) ) .

ADICIONAL

1950; A . C . (8):575.

Smith,

1955;

Am.

Journ.

J.A.

Duke,

An.

49:225.

1962;

R.E.

Missouri Bot.

Gard.

S c h u l t e s & B.

H o l m s t e d t . L l o y d i a 34

71.

1971;

Colombia,

H.

Garcia-Barriga,

Inst.

Ciências

Fl.

Nat.,

(1): Med.

Bogotá,

1974.

Ama-

Departamento

Fig.

B o t . 43

1:352.

p r o v í n c i a d e B a g u a , no Peru

c o l e ç ã o Wurdack

e

chuvosa,

E s p é c i e p o u c o c o m u m na

zônia o c i d e n t a l , do Amazonas,

julho

(8):327.

(ex

31.

EXAMINADO ¡

M y r i s t i c a elongata Bentharn in Hook., J o u r n . Bot. & K e w M i s c . , 5 (6): 5. 1853; A . De Candolle in D C , Prodr. 14: 196. 1856: A . De C a n d o l l e In M a r t . . Fl. Bras. 5 (1): 113. 1860. Palala elongata ( B e n t h . ) K u n t z e , Rev. G e n . PI. 2: 567. 1891, n o m . i l l e g i t .

A M A Z O N A S : — B e n j a m i n C o n s t a n t : E. M . D r e e s 07. O u t . 1956 f l . ( I A N , I N P A ) ; Froes 20883, M a i o 1945 f r . ( I A N , NY). — Esperança, no e s t u á r i o do Javarí: Ducke 1057. S e t . 1942 f l . ( I A N . M G , NY. R. R B ) . — Bacia do rio N e g r o : — J a u a r e t ê : Froes 21248. O u t . 1945 f l . ( I A N , K. NY, SP, U S ) ; — rio Padauari: Froes 22685, O u t . 1947 f r . ( I A N . UB, US); — M a n a u s : D. Coelho s.n.. Nov. 1955 f l . (INPA 2948. I A N ) ; Ducke 755, J u l . 1941 f l . ( I A N . INPA, M G , R, RB); i d . 1203. Dez. 1942 f r . novo, M a r . 1943 f r . m a d u r o ( G H , I A N , M G . R, RB). — Estrada Manaus-Porto V e l h o : entre rios Castanho e Tupana: M . F. Silva et a l . 912. J u l . 1972 f l . ( I N P A ) .

Esta e s p é c i e se d i s t i n g u e d e V.

albidiflora

D u c k e n ã o só p e l a s d i m e n s õ e s e e s t r u t u r a

das

f l o r e s c o m o p e l o p e r i c a r p o do f r u t o , q u e não s e enrola

após

abrir-se.

M u i t o p r ó x i m a de V. rugulosa

W a r b . n o as-

pecto geral, esta se d i s t i n g u e dela apenas pela lâmina foliar

mais fortemente

reticulado bem

bolhosa

mais acentuado.

comparativamente

e

pelo

No mais

são

idênticas.

A c o l e ç ã o Froes

21248 d i f e r e n c i a - s e do t i p o

pela f o r m a m a i s glabra de toda a planta, folhas mais membranáceas com sa na p á g i n a seis,

raros

curto-estipitados)

acinzentada,

10. V i r o l a

pilosidade mais

inferior (tricomas em não

inflorescencia

(Benth.)

Bot.

Ges.

Warburg,

73:89.

1895,

mo; Warburg, Nova Acta A c a d . Carol.

63:178.

Wodehouse, A.C.

parte

C.

Smith,

1897;

A.C.

Brittonia 2

Smith,

pro

sés-

Palala c u s p i d a t a ( B e n t h . ) Kuntze, Rev. G e n . PI. 2: 567.

1891, n o m . i l l e g i t .

V i r o l a c u s p i d a t a (Spr. ex B e n t h . ) W a r b u r g , Nova A c t a A c a d . Leop.-Carol. 68: 176. 1897; J . Huber, B o i . M u s . Goeldi 5 ( 2 ) : 359. 1909; L. W i l l i a m s , F i e l d . M u s . Nat. Hist. — Bot. 15: 135. 1936; A . D u c k e . J o u r n . W a s h . A c a d . S e i . 26 ( 6 ) : 257. 1936; A . C. S m i t h & R. W o d e h o u s e , B r i t t o n i a 2 ( 5 ) : 368. 1937; A. Ducke, A r c h . Inst. B i o l . V e g . 4 ( 1 ) : 3 . 1938; A . D u c k e , A r q . Serv. Flor. 1 ( 1 ) : 2 5 . 1939; A . Ducke, Bol. Tec. Inst. A g r o n . N o r t e 19: 4 . 1950; A . C. S m i t h , C o n t r . U.S. Nat. H e r b . 29 ( 8 ) : 327. 1950: A . C. S m i t h . A m . J o u r n . Bot. 43 ( 8 ) : 575. 1956: G. E. Blair et a l . , P h y t o c h e m . 8: 497. 1969; R. E. S c h u l t e s & B. H o l m s t e d t , Lloydia 34 (1): 7 0 . 1971; G. M . Cassady et a l . . Lloydia 34: 161. 1971; I N P A - F i t o q u i m i c a , A c t a A m a z . 1 ( 3 ) : 52. 1971; Braz Filho et a l . . P h y t o c h e m 12: 417. 1973.

ferrugínea.

elongata

Deutsch.

e

den-

geral

M y r i s t i c a cuspidata S p r u c e ex Bentharn in Hook., J o u r n . Bot. & K e w M i s c . 5 ( 7 ) : 5. 1853; A . De Candolle in D C , Prodr. 14: 195. 1856. p r o p a r t e : A. de C a n d o l l e In M a r t . , F l . Bras. 5 ( 1 ) : 111, t a b . 4 1 . 1860, p r o p a r t e . T i p o : Spruce 1794, B r a s i l . A m a z o n a s , Barra ( = M a n a u s ) , S e t . 1851 f l . ( h o l ó t i p o : K; i s ó t i p o s : B M , G H , M . NY. P; B e W d e s t r u í d o s ) .

Brittonia 3

Ber. hipóni-

Leop.

Smith

(5):470. (2):340.

&

1937; 1939.

(excl. espec. Smith 2628); Contr.

U.S.

Nat.

— R.

Herb.

A. 29

M y r i s t i c a punctata Spruce ex Bentharn in Hook.. J o u r n . Bot. & K e w M i s c . 5 (10): 6. 1853; A . De C a n d o l l e in D C , Prodr. 14: 196. 1856. A . De C a n d o l l e in D C , Prodr. 14: 696. 1957; A . De C a n d o l l e In M a r t . . F l . Bras. 5 ( 1 ) : 112. 1860 Tipo: S p r u c e 1245 ou s.n.. Barra ( = M a n a u s ) , D e z . - M a r . 1850-1851 f r . ( h o l ó t i p o : K; isót i p o s : B M . C. G. G H . M , NY. P; B e W destruídos). Palala punctada (Spr. ex B e n t h . ) K u n t z e , Rev. Gen. PI. 2 : 567. 1891, n o m . i l l e g i t .

Virola

elongata

(Benth.)

í§pr, 0X M J

Warb.

var. p u n c t a t a

D u c k e , A r q . S e r v . Fl. 1 ( 1 ) : 26. 1939; S. Agurell et al., Acta Chem. Scand. 23: 903.

Warburg, Nova Acta

1969;

A c a d . Leop.-Carol. 6 8 : 179, t a b . 5, f i g . 1-2. 1897.

E.

Schultes

ca. A c t a A m a z .

Myristica

theiodora

Hook.,

Journ.

Spruce

Dot.

ft

ex

K o w

Bentham

Miau,

O

(O):

in

Myrlailon

O.

1853:

A . De C a n d o l l e In D C . Prodr. 1 4 :

195.

1856; A . De C a n d o l l e i n M a r t . . F l .

1860.

1889, p r o p a r t e ;

1444

o u s.n.. B r a s i l ,

( = Manaus), D e z . / M a r .

Barra

tab.

( S p r . ex Acad.

cuspidata

Benth.)

Leop.-Carol.

elongata

(Benth.)

W a r b u r g , Nova A c t a

6 8 : 187,

rol.

6 8 : 179. t a b . 5, f i g . 1-3. 1897. T i p o :

longicuspis

S p r u c e e x W a r b u r g , No­

va A c t a A c a d . Leop.-Carol. 6 8 : 179. 1897,

150, i l u s t . 1968; S . A g u r e l l e t a l . .

pro s y n .

C h e m . S c a n d . 2 3 : 9 0 3 . 1969; R. E.

V i r o l a elongata ( B e n t h . ) W a r b .

S c h u l t e s i n II S i m p o s i o Biol. Trop. A m a z . :

v a r . subcorda-

ta W a r b u r g , Nova A c t a A c a d . Leop.-Carol.

Amaz.

68:

1 9 7 1 ; R. E. S c h u l t e s & B. Hol­

180. T i p o :

S p r u c e , 3172. Venezuela,

rio C a s s i q u i a r i , V a s i v a e P a c i m o n i . 1853-54

Lloydia 34 ( 1 ) : 7 6 , i l u s t . 1 9 7 1 ;

fl.

G. T. Prance, A c t a A m a z . 2 ( 2 ) : 7, f i g . 1 1 . 1972;

F e v . 1854 f r . ( h o l ó t i ­

K: I s ó t i p o : P; W d e s t r u í d o ) .

Myristica

Rhodora 70

1970; INPA-Fitoquímíca, A c t a

A c a d . Leop.-Ca­

S p r u c e 3363. V e n e z u e l a , r i o C a s s i q u i a r e ,

D u c k e . A r q . S e r v . Fl. 1 ( 1 ) : 2 6 . 1936; R. & B. H o l m s t e d t ,

W a r b . var. longicus-

pis

po:

mstedt,

var. glo-

Warburg,

B i o l . V e g . 4 ( 1 ) : 2 . 1938. A.

1 ( 3 ) : 49

Rev. G e n . PI.

S p r . ex Benth.

Arch. Inst

183.

isóti­

Prodr. 1 4 : 6 9 6 . 1857; p r o s y n . Virola

5, f i g . 1-2. 1897; A . Ducke, J o u r n .

(781):

G-DC, n.v.,

( D C ) Kuntze,

Vasiva e Pacimoni.

Acta

2512, B r a s i l , Amazo­

(holótipo:

A c a d . S c i . 26 ( 6 ) : 2 5 7 . 1936; A . Ducke,

E. S c h u l t e s

Condoí-

b i f e r a S p r u c e ex A . De C a n d o l l e i n D C ,

PI. 2 : 5 6 8 . 1891. n o m . i l l e g i t . Acta

Spruce

uaupensis

Myristica

destruidos).

Nova

Do

2: 567. 1891. n o m . i l l e g i t .

1850-1851 f r . (ho-

Palala t h e i o d o r a ( S p r . e x B e n t h . ) K u n t z e , Rev. Virola theiodora

A.

truídos). Palala

l ó t i p o : K; i s ó t i p o s : B M . M . N Y , P; B e W

Gen.

ex

r i o Panuré — r i o U a u p é s , O u t . / J a n .

1852-1853 f l

Spruce

Amazonas,

Spruoo

pos ( C , G H . K, M , N Y , P; B e W des­

M . Penna. D i e . Tipo:

Holmstedt,

Prodr. 1 4 : 6 9 6 . 1857; A . D e

Tipo:

nas,

4 0 . f i g . 2 ( = V . s e b i f e r a ) ; T. Peckolt

1345.

B.

C a n d o l l e i n M a r t . , F l . Bras. 5 ( 1 ) : 112.

& G. Peckolt. H i s t . PI. M e d . U t e i s B r a s i l : Bras. PI. M e d . : 2 7 1 . 1946.

8

1 (3): 5 1 . 1971.

uaiiponata

le In D C ,

Bras. 5 ( 1 ) : 110. 1860. p r o p a r t e , e x c e p t o tab.

R.

Lloydia 34 ( 1 ) : 7 3 . 1 9 7 1 ; INPA-FItoquími-

(holótipo:

B, d e s t r u í d o ;

lectótipo:

K;

i s ó t i p o s : C, G, N Y , P, RB; W d e s t r u í d o ) .

J . G. S. M a i a & W . A. Rodrigues,

A c t a A m a z . 4 ( 1 ) : 2 1 . 1974. Myristica DC.

membranácea

A.

De

Candolle

A r b u s t o a á r v o r e a t é c e r c a de 3 0 m d e a l t u ­

in

Prodr. 1 4 : 196. 1856; A . De Candol­

ra e t r o n c o a t é 1 m d e d i â m e t r o ; r â m u l o t o m e n -

le in M a r t . , Fl. Bras. 5 ( 1 ) : 1 1 1 , 1860. T i ­

telo.

po:

0,1-0,2mm

Poeppig 2647, Brasil, A m a z o n a s , Ega

(=Tefé).

1834 f l .

(holótipo:

G-DC, n.v.;

i s ó t i p o s : F, P, U S ; B e W d e s t r u i d o s ) . Palala

membranácea

Gen.

(Poepp.)

Kuntze,

Rev.

PI. 2 : 567. 1891, n o m . i l l e g i t .

Virola cuspidata

(Spr. ex Benth.)

membranácea

Warb. var.

W a r b u r g , Nova A c t a

Acad.

avermelhado

(tricomas

ficados,

até

0,3mm

cente.

Pecíolo

tomentelo pirácea

como

ou

os r â m u l o s .

oblongo-elíptica,

( S p r . ex

Benth.)

Warb.

14:

6 9 6 . 1857; A . D e C a n d o l l e i n M a r t . .

Fl. Bras. 5 ( 1 ) : 1 1 1 . 1860. T i p o : 28,

Brasil, A m a z o n a s ,

Martius

C o a r i , N o v . 1864

fl. (holótipo: M; isótipo: B destruido). Myristica DC, Virola

rufula

M a r t , e x A . De C a n d o l l e

Prodr. 14: 6 9 6 . 1857. p r o s y n .

rufula

( A . DC.) W a r b u r g ,

Nova

Acta

A c a d . Leop.-Carol. 6 8 : 1 8 1 . t a b . 5, f r u t o . 1897;

40-110mm base

A. Ducke, Journ. Wash. Acad. Scl.

de

gamente

muitas

acuminada

de

obtusa aguda

a aguda

subterete,

comprimento,

estreitamente

largura,

rami­

glabres-

Lâmina foliar

120-350mm

(eventualmente

pa-

vezes

oblonga

a

comprimento,

a subcordata

na

ou atenuada), lon­ ou

cuspidaaa

no

á p i c e , g l a b r a e às v e z e s l u s t r o s a na p á g i n a s u ­ perior,

in

ou

submembranácea,

glandular-punctada,

cuspidata

comprimento)

canaliculado

F i e l d M u s . N a t . Hist., B o t . 15: 136. 1936. var. r u f u l a A . De C a n d o l l e in D C , Prodr.

de

1-2,5mm d e d i â m e t r o , 5 - 1 6 m m d e

Leop.-Carol. 6 8 : 117. 1897; L. W i l l i a m s , Myristica

séssil-estrelados,

de d i â m e t r o , e irregularmente

puberulenta

ou

tomentosa

na

Inferior

(tricomas

séssil-estrelados, cerca de 0,1mm

diâmetro,

muitas

cos,

4-6-ramosos,

glabrescente

26 ( 6 ) : 2 5 6 . 1936, p r o p a r t e ; A . D u c k e ,

mediana

A r c h . I n s t . Biol. V e g . 4 ( 1 ) : 3 . 1938; A .

gina

vezes

ou quase

plana

superior,

ou

esparsos,

0,2-0,3mm com

de

dendríti-

comprimento)

o tempo;

ligeiramente

proeminente

ou

na

de

saliente

nervura na p á ­

inferior;

9-25

nervuras

secundárias

ascendentes

e

sas o u e l e v a d a s na i n f e r i o r ;

de cada

arqueadas,

lado, em

levemente

na p á g i n a s u p e r i o r ,

vénulas

promínulas

geral

impressalientes

ou

obscuras.

Inflorescencia

masculina

paniculada,

te ramificada,

em

multiflora, 40-220mm

geral

livremen-

de c o m p r i m e n t o , 30-150mm de largura; c u l o de

pedún-

1 0 - 7 0 m m de c o m p r i m e n t o , c o m os ra-

minhos muitas vezes achatados

e flores

ramente

estrelados

tómentelas

(tricomas

com numerosos apêndices de

comprimento),

laterais, até

glabrescentes;

inteiou

0,5mm

brácteas

oblongas, 2-3mm de c o m p r i m e n t o , indistintas e logo d e c i d u a s ; f l o r e s d i s p o s t a s l a x a m e n t e , isoladas o u e m 3mm

de

fascículos

d e 2-8, p e d i c e l o s

comprimento;

perianto

carnoso, tómentelo, puberulento

até

tenuemente ou glabro

in-

t e r n a m e n t e , i n f u n d i b u l i f o r m e , 1,8-3mm de c o m primento

(às

vezes

1,5mm

de

comprimento),

3- o u 4 - l o b a d o c e r c a de 1 / 3 d e s e u c o m p r i m e n to,

lóbulos obtusos; androceu

primento, 0,25-0,6mm 3

andróforo

mais

ou

1-2mm

de

menos

carnoso,

de c o m p r i m e n t o , a n t e r a s

(freqüentemente

com-

em

geral

4 o u 5. e v e n t u a l m e n t e

6),

0,6-1,6mm d e c o m p r i m e n t o , s o l d a d a s a t é o á p i ce ou

indistintamente

distai, comumente mente

fendidos.

Inflorescencia

divergentes

na

metade

apicuiadas, apículos 0,1-0,2mm

feminina

de

até

comu-

comprimento

70mm

de

compri-

I

m e n t o , t ó m e n t e l a c o m o a m a s c u l i n a , l o g o glabra;

flores

pedicelos

isoladas crassos,

ou

em

fascículos

1-2mm

de

de

2-5,

comprimento;

ovário subgloboso, densamente t ó m e n t e l o

Fig.

36 — V i r o l a e l o n g a t a . R. Spruce s.n. (NY, i s ó t i p o

(tri-

de

Myristica

punctata).

c o m a s c o m c e r c a d e 0 , 2 - 0 , 3 m m de c o m p r i m e n to, c o m numerosos apêndices laterais curtos) . I n f r u t e s c e n c i a a t é 1 2 0 m m de c o m p r i m e n t o , raminhos

l o g o g l a b r o s , 5-20 f r u t o s

infrutescencia,

pedicelados

maduros

(pedicelos

por finos

2-5mm de c o m p r i m e n t o ) , e l i p s ó i d e s ou subglo-

N O M E S VULGARES ; ex Prance hcni

et

al.

Aiooku

21598);

(índios

casseriv

(írdíos Tukano); epená

casseriv-

(índios Waiká, ex

b o s o s . l i s o s o u l e v e m e n t e c a r i n a d o s , 11-21 m m

Schultes

24574);

de

Campbell

et al. P- 2 1 2 5 3 ) ; m i m b a - b r a n c a

comprimento,

8-15mm

de

largura,

obtusos

kawabo

Mayongong, =

o u d i m i n u t a m e n t e a p i c u l a d o s no á p i c e , a p r i n -

47-2182); nyakuwana

cípio

cá ( e x Ducke

densamente

tómentelos

como

o

ovário,

(índios

( e x Schultes

Paumeri,

(ex

et al. 2 0 0 2 5 ) ; s a c u n á ( S a n a m a , e x Prance

p e s s u r a , a r i l o m e m b r a n á c e a , l a c i n i a d o a t é qua-

21598);

shomiá

(Waiká,

ex

se a base de seu c o m p r i m e n t o t o t a l .

10125);

sikania

(Waiká,

ex

13636);

tchakiana

10984);

ucuuba;

T I P O ¡ Riedel

s.n., Brasil, Amazonas, bacia

do

r i o M a d e i r a , B o r b a , A g o . 1828 f l . ( h o l ó t i p o :

K;

isótipos:

B M , C , P, S; B d e s t r u i d o ) .

ucuuba-branca &

Osmarino

gas,

(Waiká, ucuúba-açu

( e x Krukoff

8219);

Prance

et et

Prance

ex

Prance

ucuuba-do-igapó

INPA 2 1 7 8 ) ; ucuuba-preta

al. al.

et

al.

et

( e x Aluísio 1455, e x

pariPrance

l o g o g l a b r e s c e n t e s ; p e r i c a r p o 0 . 2 - 1 , 3 m m de esFig. 36.

(Black

2426);

RB 2 4 4 9 8 ) ; s a c o n a d i

ex

al.

147); Rodrigues

(ex

( e x Aluísio

Cha30);

u c u u b a - v e r m e l h a ( e x Ccelho binha

(ex

INPA

Rodrigues

INPA 1 6 4 4 ) ; ucuu-

744);

uiqui

(ex

Ferreira

6420) .

FENOLOGIA :

Floresce

o ano, tendo

os

como

os

entre

mais

e

durante

entre junho

importantes

setembro

Fig.

e frutifica

meses

abril,

para

e

todo

outubro

a floração

para

e

frutificação.

12.

UTILIDADES ;

Dentre

todas

as

N Y ) . Região do rio U r a r i c o e r a ( l a t . 3 3 3 ' N ; l o n g . 63" 11"W): G . T. Prance et a l . 10685, F e v . 1971, e s t . (INPA, N Y ) . Região d o r i o M u c a j a í . Posto Indígena de M u cajaí: G . T. Prance et a l . 10984. M a r . 1971, e s t . (INPA. N Y ) . Região do r i o C a t r i m a n i , S e r r a do A r a c á . M i s s ã o : J. M . Pires 15086. F e v . 1975, f l . ( I A N . I N P A ) . Serra d o s S u r u c u c u s ( l a t . 2° 42-47'N; l o n g . 63° 33-35'W): id 101125, F e v . 1969. f l . (INPA, N Y ) .

espécies

aluci-

TERRITÓRIO D O A M A P Á : — Região do r i o A r a g u a r i : C a m p o 12 ( l a t . 1° 1 1 ' N ; l o n g . 52° 8 ' W ) : J. M . Pires. Rodrigues & Irvine 51337, S e t . 1961 f l . ( I A N . M G . RB. N Y ) .

nogênicas do gênero, esta é a mais importante. Da r e s i n a q u e e x s u d a d a c a s c a d i v e r s a s do noroeste amazônico tomem

em

tuintes

ativos

pés

preparam

cerimônias

alucinogênicos

triptamina

e

são 5 m e t o x i

costuma

para envenenamento

trabalhos eles

Holmstedt 1972);

ser

usada

recentes

Schultes

HABITAT ; alagáveis

N.

(l.c.

1971);

Habita de

de

rios

e

ra-

N-dimetilA

mesma

algumas

de

flechas.

(l.c.

Maia & Rodrigues

consti

por

tratam

que

nesses

N,N-dimetiltriptamina.

tribos

dentre

Os

contidos

resina

sos

um rapé

especiais.

principais

tribos

desse

outras Diverassunto

1954), Schultes

Prance (l.c.

(l.c.

1970

1974)

preferência

as

& e

etc... margens

lagos, ocorrendo

também

n o s c a m p o s e e n c o s t a s de t e r r a f i r m e , e m

ter-

renos de baixa elevação, não sendo raro

ocor-

rerem

como

na

espécimes

região

raima

do

até a 800m

rio

( e x Prance

Auaris,

de aitura

no T e r r i t ó r i o

de

rios ou t e r r e n o s s u j e i t o s à alagação, s e u é comumente

arbustivo, enquanto

porte

na t e r r a

m e não é raro e n c o n t r a r e m - s e á r v o r e s mente

Ro-

et ai. 9 6 3 8 ) . N a s m a r g e n s d e

fir-

relativa-

altas.

DISTRIBUIÇÃO ;

Largamente

distribuída

toda a bacia amazônica desde a costa

em

atlântica

até a do P a c í f i c o , o c o r r e n d o na B o l í v i a , C o l ô m bia, Equador, G u i a n a , Peru e V e n e z u e l a . do

Ducke

Panamá.

MATERIAL

(l.c. Fig.

1962),

aparece

Segun-

também

no

37.

ADICIONAL

EXAMINADO ;

TERRITÓRIO DE R O R A I M A : — Vizinhanças d o r i o A u a t i ( l a t . 4 3-6'N; l o n g . 64" 22-25'W): G . T. Prance et a l . 9638. F e v . 1969 e s t . (INPA. N Y ) ; i d . 9684, Fev. 1969 f l . (INPA, N Y ) ; i d . 9864. Fev. 1969 f l . (INPA, N Y ) ; G. T. Prance, Dobzhansky & Ramos 20025, D e z . 1973 est. (INPA): G. T. Prance e t a l . 21598. J u l . 1974 e s t . (INPA). M o n t a n h a s M a i t a ( l a t . 3° 15"N; l o n g . 6 3 ' 28'W): G . T. Prance et a l . 13636, F e v . 1971 f r . (INPA. o

A M A Z O N A S : — T a b a t i n g a : ilha A r a m a ç á : G . T. France e t a l . 16791, J u l . 1973. f I . ( I N P A ) . Região do rio J a v a r i : Remate de M a l e s : Ducke s.n., J u l . 1906, f r . ( M G 7414); i d . s.n., A g o . 1906. f l . 8 f r . ( M G 7459, I N P A ) : — i b i d . : M i r a f l o r : E. Lleras et a l . PI 6929. J u l . 1973. f r . ( I N P ) . São Paulo de O l i v e n ç a : Ducke s.n.. O u t . 1931. f l . (RB 24495); i d . s.n,. Fav. 1932. f r . (RB 24496); i d . s.n.. O u t . 1931. f l . (RB 24497); i d . 530, M a i o 1940, f l . ( I A N ) ; R. L. Froes 20928. M a i o 1945 f l . ( I A N , NY); i d . 20930, M a i o 1945. f l . ( I A N . N Y ) ; i d . 23816. Jan. 1945, f r . ( I A N ) ; i d . 23821. J a n . 1948, f r . ( I A N ) : id. 23910, J a n . 1949 f r . ( I A N ) ; i d . 34817, M a r . 1945, f l . ( I A N ) ; i d . 34837, M a r . 1945 f l . ( I A N ) ; B. A . Krukoff 6305. S e t . / O u t . 1936, f r . ( N Y ) ; i d . 8689. O u t . / D e z . 1936 f r . (NY) i d . 8787. O u t . / D e z . 1936. f r . ( N Y ) ; i d . 8917. O u t . / D e z . 1936 f l . ( N Y . U S , RB); i d . 8951, O u t . / D e z . 1936. f r . ( N Y ) ; i d . B. S . Pena & Silva 56, A g o . 1967 f r . ( I A N ) . Santo A n t o n i o d o I ç á : R. L. Froes 25591, O u t . 1949, f l , ( I A N ) ; i d . 25611, O u t . 1949 ü . ( I A N ) ; i d . 34799, M a r . 1945 f l . ( I A N ) , T o n a n t i n s : Ducko 933, N o v . 1940 f l . ( I A N . M G , N Y . R B ) . Região d o r i o Jut a í : riozinho J u r u e m a : R. L. Froes 21015. J u n . 1949, f i . ( I A N , N Y ) ; — ibid.: s e m localidade precisa: i d . 34879. M a i o 1945. f l . ( I A N ) . Fonte Boa: Froes 20608. Mar. 1945, f r . ( I A N . N Y ) ; id 20986. M a i o 1945 f l . ( I A N . N Y ) ; E. Lleras et a l . P17449, A g o . 1973 f l . (INPA). Região do r i o J u r u á : B o n f i m : E, Ule 5024, D e z . 1900 fr. ( M G ) ; J u r u á - M i r i m : i d . 5638, O u t . 1901 f l . ( M G ) ; Mat u p i r i : Krukoff 4596, M a i o 1933 f l . ( N Y ) ; — e s t u á r i o do rio Embira ( l a t . 7°30'S: l o n g . 70"15'W): Krukoff 4794. J u n . 1933 f l . ( N Y ) ; i d . 4802. J u n . 1933 f l . ( N Y ) ; i d . 4910. J u n . 1933, f l . ( N Y ) : i d . 4947. J u n . 1933 f l ( N Y ) ; Eirunepé, rio G r e g ó r i o : Froes 21637. O u t . 1346. f r . ( I A N . R B ) . Boca d o A c r e : Prance e t al. 2295. S e t . 1966, f r . (INPA, N Y ) . Região d o r i o Purus: B o m Lugar: A . Goeldi s.n.. J u l . 1903, e s t . ( M G 3938); Lábrea: D. G. Campbell et al. P21242, J u n . 1974 f l . (INPA); id P 21253. J u n . 1974 e s t . ( I N P A ) ; Prance e t a l . 8124. O u t . 1968 f r . (INPA, N Y ) ; i d . 8208. N o v . 1968 f r . (INPA. N Y ) ; i d . 13753. J u n . 1971 f l . (INPA, N Y ) ; r i o Curuquet ê , a f l u e n t e do r i o I t u x í : Prance et a l . 13994, J u l . 1071 f l . (INPA, N Y ) ; i d . 14048. J u l . 1971 f l . (INPA, N Y ) ; i d . 14081, J u l . 1971 f l . (INPA, N Y ) ; i d . 14219, J u l . 1971 f l . ( I N P A ) ; i d . 14315, J u l . 1971 f l . (INPA. N Y ) ; i d . 14384, J u l . 1971 f l . ( I N P A ) ; i d . 14385. J u l . 1971 f l . (INPA. N Y ) : i d . 14508. J u l . 1971fl. (INPA. N Y ) . T e f é : G. A . Black 471504. S e t . 1947 f l . ( I A N ) : Byron. Coelho & Osmarino 604. F e v . 1972 f r . ( I N P A ) ; i d . 622, M a r .

Fig.

37 —

Distribuição

1972 f l . (INPA); J . M . Pires 1321. O u t . W. Rodrigues

& Coelho

id. 1413. N o v . Jan.

1409. N o v .

1959 e s t .

1961 f l . ( I N P A ) .

(INPA);

Codajás:

1948 fr.

1959

W.

nacapuru: Abr.

acima

1968 f l . ( M G ) .

do

Repartimento:

1957 fr. ( I N P A ) .

Cucuí:

Maio

O.

1975 f r .

C.

2064.

s.n.,

Abr.

1950 f l . ( I A N ) ;

Nascimento,

fl (NY);

J.

M.

Pires

420, rio

1952 f l . ( I A N 1 ; &

Coradin

1945 f l . & f r .

(IAN);

rio

Uaupés:

(IAN);

São

Gabriel

1929 f l . (IAN);

(RB 24498);

rio

Steyermark

C. Batista 2, A g o .

& Silva E.

da

J. M.

104039. O u t .

Ago. 1967 e s t .

2277,

Cachoeira: Pires

Maturacá, afluente

tes 24574, J u l . / A g o .

10905.

Oliveira

do

262, (IAN, 1967

1967

fl.

Out.

1962

fl.

s.n.,

786, O u t . rio



Ago.

Ducke

Dez.

1947 f l .

Cauaburi:

1970 e s t . ( N Y ) ;

1967 e s t .

rio U n e i u x i :

100-200 km acima da f o z :

e t a l . 15486. O u t .

191 f I .

(NY,

INPA); —

ra: P. Cavalcante 556, F e v . 1959 f r . 22094, A b r .

1947 f r .

1971 f l . (INPA,

J.

A.

R. B. Schul-

( I N P A ) ; i d . 24575. J u l . /

( I N P A ) ; s e r r a d o J a c a m i m : D u c k e s.n..

Padauari:

(IAN);

NY);

id.

Froes

( M G . INPA):

Out.



vizinhança

ilha Jacaré Dez.

1958 f r

1973 f r . 39461):

curiari: lugar M i r a p a r a : D u c k e s.n., F e v .

1936 f r .

(RB



rio

entre (INPA,

Demeni:

(INPA, N Y ) ;

15084, O u t .

1971

Jul.

(INPA

1973 f l .

s.n., S e t . lho

fl. Maio

37853);

(INPA

1975 f l .

s.n., A b r . 289.

i d . s.n. J u l .

1972

Pran-



entre

fl.

(INPA.

39473):

(INPA i d . s.n..

rio C u e i r a s :

7243);

(INPA);

(INPA. N Y ) :

1968 f l .

Loureiro

F. M e l l o . Pires &

(INPA

baixo

(RB 24470).

A.

i d . s.n.. Abr.

1973 f l .

(INPA

51802):

fl.

Uipiranga.

A l u í s i o 30, J u n .

fl.

39498): (INPA

1971 f l .

1932 f l .

(INPA, 37746);

1973

1959 f r .

Out.

(INPA);

foz d o rio A r a r a s :

1973 f l .

i d . s.n. J u l .

14945, S e t .

(INPA); r i o C u r i -

id.

(INPA):

e t a l . s.n., A b r .

curiari, no rio N e g r o : A . Ducke s.n.. D e z . 1931 f l . (RB 1932 f l . (RB 24545); M . F. Silva.

(IAN):

fr. rio

1905 f l . ( M G 7201,

no

1909 f r .

e Airão:

(INPA); —

N Y ) : cercania da foz d o rio A p u a ú : W . Rodrigues 744.

Piatá

Machado & Pires 1719. M a i o 1973 f r .

1947 f l .

(INPA, 1959

Prance e t a l . 15120 f I .

de Totobl

c e e t a l . 10399, M a r .

Froes

1971 f l .

1959 f r .

N Y ) ; — Barcelos: D u c k e s.n., J u n . INPA);

Prance

Tapuruqua-

Prance e t a l . 15310, Out.

15778,

22532, J u l .

Barcelos e rio C a u r é s :

Nov. 1936 f l . (RB 34619); cercanias da foz d o rio Curi24466): i d . s.n.. O u t .

Brasil.

( I A N ) : W . Rodrigues 839, Fev.

Rodrigues

NY); J. M . Pires & Silva 7897, J u n . 1962 e s t . ( I A N ) : Pari-Cachoeira. no rio T i q u i é :

34615);

no

W.

Pires

Out.

V i r o l a elorigata

NY); J . S. R o d r i g u e s , Pires & Silva 43. F e v .

Bacia d o rio N e g r o : Foz d o

( I A N , INPA);

de

Região do rio Ma-

Cuiari no rio Içana: Froes 28829. O u t . —

(INPA):

Rodrigues

1958 f l . (INPA 6420); Froes 26548, S e t . M. Silva 1943, S e t .

(!AN);

fr.

E. F e r r e i r a

atual

rio

id.

Pires

&

Prance

et

18005, S e t .

Negro

Cercanias

(INPA);

O.

G.

Ramos L. Coe-

de

eq. al. 1973

Ducke Manaus:

i d . 54. J u l .

s.n.. J.

1968 f l .

(INPA); Out.

id.

147, S e t .

1954 f r .

2178);

1968 f f .

Chagas

&

Coelho

3473); D. G. C a m p b e l l (INPA);

D.

Coelho

id. s.n., Fev. Jul.

Chagas

s.n., S e t .

1974 s t .

1955 f l .

s.n., F e v .

e t a l . P.

1956 f r .

21893, A b r .

1973

(INPA

st.

1942 f r .

1942 f l .

1910 f l .

1940 f l .

(MG

11119);

Id.

11584); i d . s.n., Out. s.n., J u l .

1932 f l .

(RB 24469);

(MG,

s.n.,

(RB 24467);

1932 f l .

1932 f l .

(RB 24542);

(RB 24544): i d . s.n., J a n .

(RB 30150);

Froes

25017. A g o .

1949 f l .

(IAN);

T. Guedes

(IAN);

id.

57, J u n .

1948 f l .

(INPA

4031, US);

s.n.. S e t .

1956 f l .

(INPA

4176);

(INPA);

Prance

i d . 3875. J a n .

& Coelho

2415. A b r .

8976 M a i o 1961 f r . fl.

(INPA,

fr.

(INPA);

RB);

Rodrigues

(INPA);

Rodrigues

(INPA);

i d . 8232, A g o . 1970

& Coelho

& Loureiro

& Osmarino fl.

1966

(INPA);

fl. id.

(INPA);

i d . 24608. J u l . / A g o . Jul./Ago.

1987 f l .

1967 f l .

Ago.

(INPA,

1967 f l .

IAN);

koff

(RB);

fr.

(INPA);

2815, N o v .



Humaitá:

108, A g o .

1963 f l .

1934

fI.

NY);

i d . 3359, N o v . 1966 f r .

s.n., J u n .

1934 f l .

(NY);

(INPA,

NY);

NY);

1963 fl.

PARÁ:



Região

do

t o : L. Barata s.n., J a n . rimetral Rio

Norte:

Cuminã:

rio T r o m b e t a s :

1973 f r .

L. C o e l h o

s.n.. D e z .

Repartimento:

Repartimen-

( I N P A ) ; — Estrada Pe-

M.

1973

Silva

fr.

( M G ) ; — Lago do C a s t a n h o : D u c k e s.n., Dez. 1906

Rodrigues

fr.

(MG

1970 f l .

1910 f r .

(INPA);

14838).

(INPA,

IAN);

IAN);

i d . 24612,

i d . 24615,

Jul./Ago.

7922);



Cuminá-Mirim:

s.n..

Dez.

1913 f l . & f r .

(MG

S a n t a r é m : igarapé da L a m a : Froes 30963, J u n .

1954 f l . ( I A N ) : i d . 30998, J u l . rupiru:

Ducke

( M G 11472); i d . s.n., S e t .

Froes 31048, A g o .

1954 f l . ( I A N ) ; —

1954 f l .

1967 f r .

Bacia

s.n.,

47-2182, Dez.

35457); i d . s.n., A g o .

cho 3 9 1 , s / d a t a

1972 f l . (INPA 37124); U l e 8847, Manaus-Caracaraí:

C. S t e w a r d & Ramos P. Estrada

M o n t e i r o 9373, J u n .

1974 f l . ( I N P A ) ;

19682, Dez.

Manaus-ltacoatiara:

Km

1974 f l .

Km

1973 f r .

134: W .

(INPA).

W.

(INPA).

Rodrigues

Estrada

1972 f l .

(INPA);

i d . 290. J u l .

1972 f r .

Manaus-

150: Prance e t a l . 20558. M a r . ce e t a l . 20565. M a r . 1974 f l . ( I N P A ) ; Holley

1974 f r .

&

( I A N ) ; es-

Nov.

1973 f r . 1972 f l .

1974 f r .

Out. Rio

19642,

1973 f r .

Nov.

1973

fr.

( I N P A ) ; i d . P 19668,

( I N P A ) ; K m 319: M . F. Silva e t a l , 279. (INPA);

K m 510, c e r c a n i a s

Byron e t a l . 923, J u n .

lho & C o e l h o

Pran-

( I N P A ) ; K m 235-240: E. P

s i n h o : Prance e t a l . 22991, O u t . reiro:

(INPA);

43, A b r .

U r u b u : São José

1970 f r . das

rio

1974 f l . ( I N P A ) .

1973 f l .

1946 f l . ( I A N ) ; i d . 2021, O u t .

1949 f l . ( I A N ) ; —

do

Pedras:

PuruCar-

( I N P A ) ; L. Coe-

(INPA);

Ducke

2020,

1946 f l . ( I A N , M G ) . Froes

fr.

(MG

1947 f r . fr.

8112);

Goiana: rio

(IAN);

Entre r i o s Pacajá 50 38-50'W):

Prance,

D u c k e s.n.. A g o .

(lat.

Pennington

Black

Fordlândia: Capu-

Itaituba:

e Muirapiranga

1969 f l .

Snethlage

Cupari:

(IAN, INPA);

1902 f l . ( M G 2949); i d . s.n., J a n . 1933 f r .

1965

25180, S e t .

e n t r e Tapatura e Cachoeira d e Lin-

fr.

(NY).

7270, s / d a t a

F. Km

( I N P A ) ; i d . 22815. O u t .

1974 f r .

Monteiro

(INPA); i d . P 19589, N o v . Jul.

M.

Igapó-Açu,

Rio Tupana, K m 160: D. G. C a m p b e l l

e t a l . P. 20814. M a r . Lleras,

(INPA);

1972, ( I N P A ) ; —

1906

rio Tapajós:

loca-

&

(RB 24468).

2°33-50'S;

Silva

long.

1477,

Set.

&

Porto V e l h o : rio C a s t a n h o : M . F. Silva e t a l . 285, J u l . Silva e t a l . 470, J u l .

Dez.

do

Cur-

( I A N , INPA);

lidade i m p r e c i s a : Froes 31512, J a n . 1955 f r .

1972 f l . ( I N P A ) ; J . A . Souza s.n., M a i o 1972 f l . (INPA

115-125: Prance e t a l . 21633, A g o .

1968

fr.

(INPA, M G . N Y ) ; M . F. S i l v a , C o e l h o & Pires 134, M a i o

Estrada

(INPA).

1249, J a n .

(INPA, N Y ) .

(MG).

1966

NY).

3531, J u l . 1882 f l . (R, RB); M . Silva 934, A b r .

fl

id.

i d . 3536, D e z .

t r a d a do Palhão: M . Silva & Souza 2424, A g o .

1910

KruOut./

1966 f r .

(INPA,

1967 f l . (INPA. I A N ) ; S c h w a c k e 5 7 1 , 1877 f l . (RB); i d .

Ago.

1936

(NY);

i d . 6885.

1966 f l .

(INPA,

(IAN);

1589, M a r .

1934 f l . ( N Y ) ; Prance e t a l . 3257, N o v .

3488, N o v . fr.

Ducke

6287, S e t . / O u t .

6626, O u t . / N o v .

(INPA,

fr.

I t a c o a t i a r a : Ducke s.n.,

12486); J . G . K u h l m a n n

E. O l i v e i r a

(RB): K r u k o f f

Nov.

1973

(INPA 37634); i d .

1966 f l .

8934, S e t .

(INPA,

s.i., M a r .

Bacia do rio M a d e i r a : B o r b a : W . Rodrigues

id.

1965

(INPA); Rodrigues & C o e l h o 9435, J u l . 1974 f l . R. E. S c h u l t e s 24595, J u l . / A g o .

1923 f l .

fr.

1963

5604, Dez.

(INPA);

1913 f l .

1960

im-

Autaz-Mi-

(INPA):

7119, S e t . 8219.

1966 f l . ( I N P A ) . (MG

(INPA,

Francisco:

Localidade

1973 f l . (INPA 38959); W . Rodrigues & M e l -

Jul.

fl.

W.

Sucuriju:

(IAN).

1973 f r .

fr.

id.

(IAN);



São



Miranda

lo 7789, A b r .

2142,

( I N P A ) : Rodrigues 4534. A g o .

Rodrigues

8917. A g o .

1961 f r .

&

s.n., J u n .

Mello

1967 f r .

L o u r e i r o , Pires

id.

Coelho

1961 f r .

A



1949 f l .

(MG

1933

et al.

Froes 25518, O u t .

(INPA 37587): i d . s.n., M a r .

1953 &

rim:

fl.

Nov.

INPA);

F.

Mello

RB); W . Rodrigues & L i m a 2311, A b r . Rodrigues

(IAN);

1973 f l .

(IAN);

1956 f l .

1966 f r .

(IAN;

1949

precisa:

Pe-

Cachoei-

( I A N ) ; — igarapé Sangana:

25485, O u t .

(IAN);

29578, A b r .

s.n.. A g o . Set.

fr.

(INPA);

Froes

1932

S Jun.

1945

1949 f l .

(IAN);

1949 f l .

fr.

(INPA

i d . s.n.. J u l .

1936 f r .

20604, M a r .

Froes 25439, S e t .

1956

1949 f l .

fr.

(RB 24541.

Dez.

25458, O u t .

12.205, INPA);

i d . s.n., A b r .

Froes 25368, S e t .

339,

Froes

(MG, IAN);

1910

Iracema:

Rodrigues

( I A N , INPA); —

1949 f.

s.n.,

i d . s.n.,

Abr.

1912 f l . ( M G

i d . s.n., M a i o

id. s.n., M a i o

RB);

1949 f l .

ra de

fr.

i d . 422, M a i o

1943 f l .

IAN,

Froes 25212, S e t .

(INPA 42227);

1955 f l .

doia:

d r a Branca: Froes 25249, S e t .

L. C o e l h o

(MG);

( M G , I A N ) ; i d . 530, J u l .

Id. 583. S e t .

s.n. (INPA

1974

(INPA

46533);

1955 f l . (INPA 1403); i d . s.n., A g o .

1644); D u c k e 254. N o v .

fl.

(INPA);

(INPA 196); i d . s.n., O u t .

ACRE:

Localidades

est. —

(IAN);

Cercanias

e t a l . 2779, O u t . 1966 f r . NY); Maio

(INPA. N Y ) ; (INPA. N Y ) ;

1971 f l .

(INPA,

NY);

1971 f l .

(INPA,

Prance

1971 f l . id.

fr.

C.

NY):

(NY);

Steward

e t a l . P.

1971

(INPA, N Y ) ;

(INPA.

12448,

i d . P 12996. M a i o Maio

DE

RONDÔNIA:

Krukoff

Cercanias

Velho:

fl.

Abr. 12875

1971 f l .

(INPA);

i d . P.13205,

Porto

i d . s.n., J u n .



1590, D e z . Ducke

id.

Maio

8268, N o v .

1952 f l . ( I A N ) ; i d . 458, A g o . Porto

do

1931 f r .

rio (NY).

1936

(RB 34618);

ce e t al

da e s t r a d a

1968 f r .

Região

s.n., J u n .

1936 f l .

208. J u n . Região

Sul:

i d . 2840, O u t .

NY).

TERRITÓRIO de

do

Pires

(IAN).

i d . 12057. A b r .

M a c h a d o : Tabajara: (RB 34617);

Cruzeiro

(INPA, N Y ) ;

P13050,

P.13114, M a i o 1971 f l .

J. M.

1971 W.

(INPA, id.

de

1966 f r .

i d . 12308. A b r .

1971 f l

imprecisas:

id. 7271, s/data f r .

fl.

Pran-

(INPA, N Y ) ; J . F. Silva 1954 f l . ( I A N ) .

Velho-Guajará-Mirim:

p a r a n á : Prance e t a l . 5438, J u l .

1968 f l .

Mutum-

(INPA,

NY);

i d . 5489, J u l . 1968 fl.

fl.

(INPA. N Y ) ; i d . 5542. J u l .

(INPA, N Y ) ; i d . 5563, J u l .

8825. N o v . (INPA);

1968 f r .

(INPA);

i d . 8841. N o v .

et al. 5843, J u l . al. 5990, J u l .

1968 f l .

i d . 8838, N o v .

1968 f r .

1968 f l .

(NY);

1968 f l . (INPA, M G , N Y ) ; —

rio Bananeiras

entre

Prance et a l . 6781, A g o . Porto

Velho-Cuiabá:

Maguire

et

entre

Nova

al. 56777, S e t .

Vida

canias de Sanla Bárbara, no K m 6913, A g o . fl. ré:

1968 f l .

(INPA, N Y ) . J. C.

(INPA.

et

Ribeirão

e

e

511. Set.

NY);

(RB);

1968 MamoPrance

t o afluente do Pacaás N o v o s : J. C. Kuhlmann 499, Set. Ago.

(RB).

Localidade

1952 f r . MATO

imprecisa:

J. F. Silva

s.n.,

(IAN).

Humboldt). l a t .



10°12'S;

al. P 18596. O u t .

Aripuanã long.

1973 f l .

(Cidade

Científica

59°21'N: C. C. Berg et

(INPA).

fenotípica

muito

grande,

v e l , n o p r e s e n t e , d e se d e s d o b r a r espécies

ou

variedades,

razão

impossí-

em

pela

outras

qual

unidas p r o v i s o r i a m e n t e n u m único taxon aquelas

antes

1897). Ducke

mantidas (l.c.

por

são todas

Warburg

1936, 1938). S m i t h

1937), Schultes & H o l m s t e d t

(l.c.

1968)

flexuosos

nho-tomentelos

e densamente

(tricomas

lado, d e n s a m e n t e

pouco

ramificados,

t o m e n t o s o , 1-1,5mm d e d i â -

de c o m p r i m e n t o .

submembranácea

oblonga

elíptica. 50-180mm

Lâmina

ou

em espécimes

também

de margens

em espécimes

de co-

aparentemente

idênticos.

17-40mm

da A m é r i c a

Cen-

vura mediana, inferior

opaca

e

tómentela

na

estrelados,

de d i â m e t r o ) ;

na

página

nervura

inferior;

mediana

40-60

s e c u n d á r i a s de c a d a l a d o , r e t a s , l e v e m e n t e i m na p á g i n a

vénulas

culina

s u p e r i o r , e l e v a d a s na

indistintas.

paniculada,

Inflorescencia

densiflora,

c o m p r i m e n t o e q u a s e o m e s m o t a n t o de l a r g u ra; pedúnculo n o r m a l m e n t e cerca de 10mm

de

comprimento, distintamente achatado, com

ra-

minhos teas

densamente

pardo-tomentelos;

puberulentas, ovoides, cerca de 4 m m

(2):151.

reladas ou v e r d e - a l v a c e n t a s , d i s p o s t a s e m fas10-15

flores

por

de

3-6mm

fascículo;

de

diâmetro

1mm

A.

pedicelos perianto

tênues, submemesparsa-

posterior,

incluindo

lóbulos

C.

Smith,

base

Brittonia

(5) : 4 8 0 , f i g . 8 f - i .

Ducke, A r q . Serv.

1939; A . C .

de c o m p r i m e n t o ;

e

m e n t e p u b e r u l e n t o , 3-lobado quase até a base,

1936; A . C . S m i t h & W o d e h o u -

se, Brittonia 2

de

c o m p r i m e n t o , logo deciduas; f l o r e s verde-ama-

Florest.

Smith, A m .

Journ.

1937;

í(1):27. Bot.

43

oblongos,

obtusos,

marcados

por

esparsas;

androceu

mento;

2

brác-

incluídas

e s t r e i t a e a g u d a na b a s e .

A.

de

ser

a l é m d i s s o a l g u m a s f o r m a s de f o l h a s d e

flexuosa

infemas-

40-90mm

b r a n á c e o , 1,2-1,6mm d e c o m p r i m e n t o ,

11. Virola

im-

nervuras

cadas c o m certa reserva por S m i t h estudo

cur-

4 - 8 - ramificados,

até

Aubl. devessem

na

página

(tricomas sésseis ou dendriticos,

to-estipitados,

tral e Venezuela de folhas glabrescentes, colo( l . c . 1937)

aguda

(quando fresca)

p á g i n a s u p e r i o r o u às v e z e s t ó m e n t e l a na ner-

cículos compactos

para

foliar

estreitamente

de c o m p r i m e n t o ,

no ápice, glabra e lustrosa

(l.c. como

to, que tanto pode ser alongado (elíptico)

grupo

tronco

0,1-0,2mm de c o m p r i m e n t o ) . Pecíolo canalicu-

pressa

rio, o m e s m o a c o n t e c e n d o c o m a f o r m a d o fru-

neste

Field

novos

0,2-0.3mm

espécimes

W a r b . das d e m a i s ,

e m V. sebifera

in

casta-

(l.c.

de t e r r a f i r m e , q u e , s e g u n d o D u c k e . c a r a c t e r i -

Talvez a l g u m a s c o l e ç õ e s

Williams

distintamente

res e l e m e n t o s p a r a s e p a r á - l a s .

mo sub-globoso

L

rea f a c i l m e n t e d e c i d u a , g l a b r o , o s m a i s

rior;

O odor característico de alguns

am-

a t é 1m d e d i â m e t r o ; r a m i n h o c o m c a s c a c i n é -

pressas

foi encontrado

sensu

Á r v o r e até cerca de 3 5 m de a l t u r a ;

espécies d i s t i n t a s , até que se c o n s i g a m melho-

zava V. theiodora

1 9 7 1 ; descr.

d e l a r g u r a , c o r d a d a na b a s e , o b t u s a o u

Espécie m u i t o c o m p l e x a , apresentando uma plasticidade

17"

M u s . Nat. Hist.-Bot. 15: 138, non W a r b u r g .

m e t r o , 2-8mm

GROSSO:

ed.,

B.

et a l . 6842, A g o . 1968 f l . (INPA, N Y ) : — Rio O u r o Pre1923 f r .

(1):71.

Virola officinalis

cer-

i d . 6997, A g o .

1923 f r .

?

pla.

Estrada

Rio Pacaás N o v o s , a f l u e n t e do

Kuhlmann

U p h o f in E n g l

1 9 5 9 ; R.E. S c h u l t e s & B. H o l m s -

t e d t , L l o y d i a 34

e Abunã:

117: Prance & Ramos

NY);

Th.

Pflanzenfam., 2

(INPA.

Rondônia:

(INPA,

1956; J . C .

Prantl. Nat.

(2):207.

Prance

(INPA, N Y ) .

1963 f l .

&

fr.

Prance

1968 f l .

Guajará-Mirim

1968 f l .

(8):577.

id.

1968

Abunã:

(INPA, NY. M G ) ;

G u a j a r á - M i r i m : Prance et a l . 6749, A g o . NY); —

1968

(INPA, N Y ) ;

pontuações

andróforo

de

freqüentemente

glandulares

0,8-0,9mm

tênue;

3 anteras

de

pretas, compri-

subiguais

ao andróforo, soldadas até o ápice, obtusas obscuramente apiculadas. nina

desconhecida.

Inflorescencia

Infrutescencia

ou

femi-

compacta

de 2 0 - 5 0 m m d e c o m p r i m e n t o , p e d ú n c u l o , r a m o s e

pedicelos

tenramente

ferrugíneo-estrelado-

tómentelos; mento

pedúnculo

e 2-3mm

achatado,

de

até

10mm

de

diâmetro, mais

1-3-ramificado,

pedicelos

compri-

A

recente

ou

menos

Aniceto

de

3-4mm

com

coleção

e s t é r i l d e D.

Coelho

&

INPA 52388 foi c o l o c a d a n e s t a e s p é c i e

certa

reserva

não só por se

assemelhar

de c o m p r i m e n t o ; 1-9 f r u t o s i m a t u r o s p o r i n f r u -

c o m D. Coelho

tescencia,

l h i d a na m e s m a r e g i ã o d e d i s p e r s ã o d e s t a e s -

elipsóide-obovóides

comprimento

e

arredondados

e levemente

12mm

de

até

15mm

largura,

de

carinados,

apiculados

no

ápi-

pécie. e

I N P A 4 7 2 5 2 c o m o t e r s i d o co-

Pela f o r m a

glabrescência

c e , o b t u s o s o u a r r e d o n d a d o s na b a s e , a p r i n c i -

novos, também

pio abundante

vergindo

e uniformemente

trelado-tomentelos mas depois te glabrescentes. TIPO

:

Krukoff

Fig.

ferrugíneo-es-

presumivelmen-

38.

perto

de

bacia

Livramento,

no r i o L i v r a m e n t o , m a t a d e t e r r a f i r m e , 12 O u t . 6 Ncv.

1934

fl.

lembra

e dos V.

folhas

raminhos

crebrinervia.

mais só

não a p r e s e n t a r o r e t i c u l a d o

dipro-

m í n u l o e d i s t i n t o n a s f o l h a s c o m o e m g e r a l parece ocorrer nesta ú l t i m a . A s verdadeiras deli-

6732, B r a s i l , A m a z o n a s ,

do rio Madeira. Humaitá

por

linear-lanceolada das

destas

(holótipo,

NY;

isótipos:

RB

mitações

provavelmente

existentes

entre

elas

s ó v ã o s e r n a t u r a l m e n t e p o s s í v e i s de s e d e f i n i r quando

se

a m b a s as

dispuser

de

maiores

coleções

de

espécies.

3 1 5 2 8 , B M . G H , S. U, U S ) . N O M E VULGAR ; UTILIDADE ;

U c u u p a ( e x Krukoff

Segundo

(l.c.

1971), os

usam

a resina contra

Schultes

indios

&

Barasana infecções

6732) . Holmstedt

da

Colombia

dermatomicó-

sicas. FENOLOGÍA ;

Geralmente



a copa apresenta folhagem HABITAT ; de terra

floresce

quando

inteiramente

nova.

Á r v o r e a p a r e n t e m e n t e r a r a na firme.

Na

Bolívia,

no

mata

Departamento

de S a n t a C r u z f o i e n c o n t r a d a a 5 0 0 m de a l t u r a ( e x Steinbach

3493).

DISTRIBUIÇÃO ¡ co.

Peru, Bolívia e Brasil amazôni-

N o B r a s i l , a sua o c o r r ê n c i a s ó é a s s i n a l a d a

para o E s t a d o d o A m a z o n a s .

Fig.

40. Fig.

38 — Virola f l e x u o s a ( s e g u n d o S m l t h & W o d e h o u -

se. 1937): A , r a m o f l o r í f e r o m a s c u l i n o (x 1/2); B, f o l h a (x 1/2); C. f l o r m a s c u l i n a (x 5); D, a n d r o c e u (x 10).

M A T E R I A L ADICIONAL E X A M I N A D O ¡ AMAZONAS:



Rio

Juruá:

Carauari:

Santa Rosa D. C o e l h o & A n i c e t o s.n., A g o

Seringal 1975 est.

(INPA 52388. — Janauacá: Lago do C a s t a n h o : D. Coelho s.n., D e z .

1974 f r .

(INPA 47252).

12. V i r o l a g a r d n e r i ( A . D C . ) W a r b . , N o v a A c t a Acad. A C .

A descrição do fruto foi baseada ç ã o D. Coelho

s.n., (INPA 47252) .

V. crebrinervia xima. e

dela

os raminhos

inflorescencias

em

denso

tomento

folhas

escassamente

especialmente

mais jovens, geral

por

pecíolos

cobertos

castanho-amarelado,

(5):495.

&

1937;

Wodehouse, D.

de

A.

1897;

Brittonia

Lima,

2

Contr.

S t u d y F l o r a P e r n a m b u c o , B r a s i l 7 0 . 1954;

Ducke é a espécie mais pró-

Distingue-se

apresentar

na c o l e -

Leop.-Carol. 65:192, tab. 6. Smith

de e

um

pelas

séssil-estrelado-tomente-

J.C.

Th.

Uphof

in E n g l . & P r a n t l , N a t . a

P f l a n z e n f a m . , 2 * e d . . 17 A.

Mattos Filho & C . T .

Econ.

Florest.

79:1932.

(2):207.

1959;

Rizzini, A n . Bras. 1968; A . J .

do

Rego Pereira & a l . , Boi. SUDENE

(Recur-

sos Naturais)

Rizzini,

S: 1 1 2 .

1970; C . T .

las na p á g i n a i n f e r i o r e á p i c e o b t u s o o u a g u d o ,

Á r v o r e s e madeiras úteis do Brasil: 185.

não

1971.

caudado-acuminado.

M y r i s t i c a g a r d n e r i A . De C a n d o l l e , in D C . Prodr. 14: 197. 1856; A . D C . in M a r t i u s . Fl. Bras. 5: 115. 1860. Palala g a r d n e r i ( D C . ) O . K u n t z e , PI. 2 : 5 6 7 . 1891. n o m . i l l e g i t . Myristica

officinalis

sensu

J o u r n . Bot. 5: 4 . specim. sensu

Schott

Myristica

Bentham,

Hook.

1853. p r o p a r t e ,

s.n. et Martius

Mello

1881, non

Rev. G e n .

Moraes.

(excl.

650) e t

Phytografia:

84

Martius.

grandis

Fr.

g e m d o n o m e : Fr

Trábanos So-

A l l e m ã o s.n., Rio de

Janeiro ( B M ) . schwackei

de

base,

Warb.,

Nova

Acta

Acad.

lóbulos

oblongos,

1,5-1.8mm de

ramente

0,6-0,8mm

d e 0,7-1 m m

quase

culina;

do

2-7

mesmo

flores

comprimento

Schwacke

s.n., Brasil,

Minas

(holótipo:

Ge-

B, destruí-

raminho

tênue,

estriado, casta-

nho-puberulento quando novo, em seguida bro e enegrecido.

Pecíolo canaliculado,

rulento ou glabro, distalmente

alado,

g r o s s o s a t é 3 m m de c o m p r i m e n t o ; o v á r i o e l i p tenuemente

puberulento;

fendido.

Infrutescencia

vezes

com

apenas

curto,

grosso;

curta, simples,

1 fruto

fruto

gla-

pube-

enegrecido

elipsóide

e glabro

ou

muitas pedicelo

subgloboso-

de

comprimento,

Lâmina

20-50mm

(às v e z e s s ó 5 0 p o r 1 5 m m , n o s

floríferos),

bruscamente

longamente

decorrente

atenuada no

na

de

base

pecíolo, obtusa

de

1-2mm metade

de espessura; de seu

elipsóide.

Fig.

TIPO

Gardner

:

e ou

lustro-

N O M E S VULGARES ¡ apud

Warburg,

( e x Nunes

22534);

bicuiba

bicuiba-vermelha

(ex

mediana

puberulenta

plana ou

de

diâ-

levemente

(Rebouças,

tas vezes u m t a n t o i r r e g u l a r e s , l e v e m e n t e ele-

Lima

p r o m í n u l a s e m a m b a s as f a c e s . estreita,

comumente

de

comprimento;

vezes

mais

flores

l-ramosa

pedúnculo

menos

0,1-0,2mm

distalmente

de

(ra-

ramificados), curto,

achatado,

pardo-puberulentos

séssil-estrelados, laterais

ou

rami-

(tricomas

diâmetro),

túrgidos;

Curran,

apud

Smith,

ra-

brácteas

UTILIDADES :

Dados

sobre

deira

avermelhada

é

assoalhos,

vigamentos,

(ex

carnoso,

1,8-2,3mm d e c o m p r i m e n t o , t r i l o b a d o q u a s e a t é

da ma-

1970).

A

comumente

telhas,

mourões,

fabricação

de

velas

13 ( 1 ) : 1-7, f i g .

e

para

atividade

( A n . Soe. Biol. Pernam-

1-2.

1955)

antibacteriana

grã-positivos e germes

serve

iluminação. comprovaram

q u e o s e x t r a t o s da a m ê n d o a d e s t a nham

ré-

etc...

O óleo que se extrai das s e m e n t e s para buco

tenramente

(l.c.

guas, persianas, caixotaria,

de

perianto

a anatomia

empregada

2mm

comprimento;

pau-

1897); urucuba

em carpintaria, construções, canoas, taboados,

O s w a l d o G . L i m a et al.

até

mucuhy-

1937);

são

Pereira

em

tênues

1897); l.c.

ma-

por

por

pedicelos

bicuibuçu

apresentados

3-10

inflorescencia,

43);

deira e suas propriedades físico-mecânicas

3-10

por

bicui1851);

49-350).

indistintas, evanescentes; flores dispostas fascículos

33371);

1897);

salientes levemente

Inflorescencia

m i n h o s i n f e r i o r e s às v e z e s p o u c o

(ex

Rebouças,

l.c.

apud W a r b u r g , l . c .

11-16 n e r v u r a s s e c u n d á r i a s d e c a d a l a d o , m u i -

geral

BM,

DC.).

Froes

l.c.

Barros

sangue (fide Warburg, l . c .

vénulas de modo

Janeiro,

(ex

Allemão,

ba

na i n f e r i o r ;

de

becuiba-vermelha (ex

( f i d e Rebouças,

i m e r s a na p á g i n a s u p e r i o r , s a l i e n t e na i n f e r i o r ;

v a d a s na p á g i n a s u p e r i o r , f o r t e m e n t e

total;

isótipos:

(Herb.

1897);

do

0.1-0,2mm

Rio

Becuiba-açu

l.c.

(fide

metro) ; nervura

fendido

39-58J.

Foto INPA

ba-da-folha-larga

pálidamente

arilo

G-DC, n . v . ;

bicuiba-açu

e

pericarpo

comprimento

5596, Brasil,

(holótipo:

sa na p á g i n a s u p e r i o r , g l a b r a na i n f e r i o r , q u a n séssil-estrelados,

base, vezes

ramos

obtusamente curto-acuminada no ápice, esparsa

na

na m a t u r i d a d e ;

da

semente

15-24mm

estipitado

menos

F, N Y , P. R, U S ) .

80-160mm

fascículo;

gros-

carinado, muitas

rugoso

ga,

mos

maduro;

de c o m p r i m e n t o ,

l a d o no á p i c e , c u r t a m e n t e

1841 f l .

e

estilete

s o a t é 0 , 7 m m de c o m p r i m e n t o ; e s t i m a o b l í q u o ,

foliar coriácea ou tenramente coriácea, oblon-

nhos

mas-

pedicelos

0,7-2mm

de d i â m e t r o , 7 - 1 7 m m d e c o m p r i m e n t o .

muitas

da

fascículo;

de largura, arredondado ou obtusamente apicu-

de diâmetro;

15-40cm

femi-

Tipo:

Á r v o r e até 35m de altura; t r o n c o até 120cm

masculina

solda-

Inflorescencia

por

liso ou i n d i s t i n t a m e n t e

nova

ten-

comprimento;

elipsóide, 23-30mm

do).

(tricomas

andróforo

de

Leop.-Carol. 6 8 : 180. t a b . 7, f i g . 1-2. 1897. rais, Rio N o v o , f r .

largura

androceu

de c o m p r i m e n t o ,

das até o ápice, o b t u s a s . nina

obtusos;

comprimento;

carnoso,

3 anteras

sóide,

Allemão.

c i e d . V e l l o s l a n a : 5 7 . 1857, n o m . n u d . O r i -

Virola

a

espécie ti-

contra

germes

ácido-resistentes.

do em

março, junho, agosto e outubro,

possivelmente

tificação ocorre com mais freqüência.

HABITAT :

sendo

este último mês em que a fru-

Cresce em

Fig. 13.

mata de terra f i r m e

ou

t a b u l e i r o , t e n d o s i d o a s i n a l a d a na E s t a ç ã o Biológica ros

do

Itatiaia

a 700m

de

altura

(ex

Bar-

43).

DISTRIBUIÇÃO leira,

Espécie exclusivamente

:

dispersando

pela

costa

atlântica

brasidesde

P e r n a m b u c o até o Rio de J a n e i r o . F i g . 4 0 .

M A T E R I A L ADICIONAL E X A M I N A D O ; Sem

localidade p r e c i s a :

Riedel

s.n., s / d a t a f l .

(NY). P E R N A M B U C O : — C e r c a n i a s de R e c i f e : D u c k e & A . L i m a 22, N o v . 1951 f l . ( R ) ; D u c k e 2 2 6 1 , O u t . 1944 f r . ( I A N . M G , R, R B ) ; C. G . Leal & O c t á v i o s.n., Jan. 1950 f l . (NY, RB); D. A . L i m a 49-350, O u t . 1949 f r . ( I A N ) ; i d . 50-496, J u n . 1950 f l . ( I A N , R B ) . A L A G O A S : — S e m localidade p r e c i s a : A . M . Uchoa 36, s / d a t a e s t . ( R B ) . BAHIA: —

Bacia do rio G o n g o n g i : W . M . C u r r a n

46, O u t . / N o v . 1915 ! ( U S ) . — I l h é u s : J . A l m e i d a & Sant o s 213, N o v . 1968 f l . (CEPEC. I N P A ) . Fig.

39 — V i r o l a g a r d n e r i . G . G a r d n e r 5596. ( N Y , isótipo).

A m a n t e i g a o u ó l e o da b i c u í b a , s e g u n d o Moraes

(l.c.

1881), é empregado em

nas d o e n ç a s

M.

fricções

da p e l e , e r i s i p e l a s , b o u b a s , f e r i -

das frescas, f e r i d a s causadas por bichos ae pé, cancro, dores

dores

uterinas,

nervosas.

obstrução

Internamente,

do

o

baço

f e i t o das a m ê n d o a s é t i d o c o m o e x c e l e n t e médio

para

confortar

ventosidades, cansaço mau hálito

o

estômago

ou

da b o c a , d o r e s

fadiga

e

cozimento re-

debilitado,

de

caminho,

do ventre

procedi-

das de r e s f r i a m e n t o ; c o n f o r t a o c é r e b r o e a j u da a m e m ó r i a ; u m a o u m e s m o d u a s f r u t a s c o midas, tira o mau hálito e aclara a vista; maior

quantidade

é

venenosa.

A

resina

em

anti-hemorrágico

e cicatrizante

ESPÍRITO S A N T O : — L i n h a r e s : Rio D o c e : J . G. K u h l m a n n 436, O u t . 1930 e s t . ! (RB); J . Spada 168, J a n . 1973 f l . (INPA, R B ) . RIO DE J A N E I R O : — Rio de J a n e i r o : H o r t o Florest a l : A n t e n o r 628, O u t . 1927 f r . (RB); J a r d i m Botânico ( c u l t i v a d a ) : A . D u c k e s.n., N o v . 1934 f l . (RB 25105); M a t a da Chácara do F o n s e c a : P. O c h i o n i s.n., O u t . 1921 f r . (RB 21202). — Estado do Rio: M o n t e S i n a i , G. Port e l a : G. M . A r i n o s 193, J a n . f l . (RB); Estação Biológic a d o Itatiaia: W . D. B a r r o s 43, O u t . 1940 f r . (RB); i d . 559. J a n . 1942 f l . (RB); Posse. A v e l a r : G . M . N u n e s 22534, M a r . 1928 f l . e f r . (NY, R, SP); R e s e n d e : J . G . K u h l m a n n 629, J u n . 1927 f r . ( R B ) .

que

e x s u d a da c a s c a da á r v o r e f e r i d a a p l i c a d a sobre f e r i m e n t o s é, segundo Rizzini ( l . c .

M I N A S GERAIS: — Região d o r i o Piracicaba, Reserva F l o r e s t a l Estadual: R. L. F r o e s 33371, A g o . 1957 f r . ( I A N ) . — C o r o n e l Pacheco: Estação E x p e r i m e n t a l de A g u a L i m p a : E. P. H e r i n g e r 2 5 1 1 . N o v . 1946 f l . i S P ) ; id. 2 8 4 1 , N o v . 1946 f l . ( R B ) .

1971),

poderoso.

Distingue-se oleifera camente

A.C.

da

espécie

mais

próxima,

V.

S m i t h , pela folha oblonga, brus-

atenuada

na

base

e

longamente

de-

c o r r e n t e no p e c í o l o e p e l o f r u t o s u b g l o b o s o o u FENOLOGIA

:

E n c o n t r a d a e m f l o r n o s m e s e s de

janeiro, março, junho e novembro e frutifican-

elipsóide, arredondado

ou o b t u s a m e n t e

apicu-

lado no á p i c e , liso ou i n d i s t i n t a m e n t e carinado.

Fig.

40 —

Distribuição

atual

de Virola flexuosa, V. gardi.cn lenei no

13. V i r o l a g u g g e n h e i m i i W

Rodr.. A c t a A m a z ó -

nica, 7 ( 4 ) : 464, f i g . 3.

V. guggenheimii, V . loretensis, V. malmei

ou Árvore até 28m de altura; t r o n c o cilindrico

mar-

vos, com a pilosidade se estendendo pela vura m e d i a n a .

1977.

e V.

Brasil.

Lâmina foliar coriácea,

elíptico-oblonga,

mento,

50-220-Í-255) m m

20-65-(-100) m m

largura,

ner-

elíptica de

corri-

cordada

na

a t é 4 5 c m de d i â m e t r o , s e m s a p o p e m a ;

casca

base, aguda ou cuspidada no ápice, página su-

rugosa

lenho

perior

e

fissurada

longitudinalmente;

esparsamente

estrigulosa

(tricomas

rí-

c o m e x s u d a ç ã o a v e r m e l h a d a ; r a m i n h o s do a n o

gidos, r a m i f i c a d o s d e s d e a base ou d e n d r í t i c o s ,

achatados

0.2-0,4mm

lateralmente,

cerca

de

2-3mm

de

de

comprimento),

o

tempo tomen-

telos

tosa ( t r i c o m a s d e n d r í t i c o s . 0,2-0,3mm

irregularmente

ramificados

c e r c a d e 0,2-0,3mm d e c o m p r i m e n t o ) , o s

mais

primento);

nervura

página

com

glabrescente.

(tricomas

nitídula,

inferior

e s p e s s u r a a c i m a da i n f r u t e s c e n c i a , r u f o t o m e n -

mediana

plana

ou

de c o m ligeira-

velhos glabrescentes e acinzentados com cas-

m e n t e i m e r s a na p á g i n a s u p e r i o r , m u i t o s a l i e n -

ca r u g u l o s a e q u e b r a d i ç a . P e c í o l o c a n a l i c u l a d o .

t e na i n f e r i o r ;

2-3mm de espessura, 5-10-(-20)mm de c o m p r i -

cada

mento,

junto

rufotomentolo

como

os

raminhos

no-

lado, às

24-58 n e r v u r a s

retas, margens,

secundárias

paralelas, levemente

de

anastomosadas imersas

na

p á g i n a s u p e r i o r e e l e v a d a s na i n f e r i o r ; reticuladas

o b s c u r a s ou p r o m í n u l a s

vénulas

na

s u p e r i o r e u m t a n t o e l e v a d a s na s u p e r i o r . florescencia da,

masculina

livremente

tenramente mente to),

até

rufotomentosa

140mm de

(tricomas

0,1-0,2mm

de

de

comprimento

largura;

pedúnculo

3mrri de

comprimento,

e

irregular-

comprimene

quase

achatado,

c a . 2 5 m m de c o m p r i m e n t o ; b r á c t e a s ca.

In-

panicula-

ramificada, multiflora, densa

ramificados,

mesmo

amplamente

1,5mm

o

até

oblongas,

de

largura,

l o g o d e c i d u a s ; 11-53 f l o r e s p o r f a s c í c u l o , a m a reladas, fascículos pequenos e densos; los t i n o s rianto

até c a . 1,5mm

tenuemente

comprimento, droceu

ca.

delgado

lóbulos

8mm

ca.

anteras

ca.

de

não v i s t a .

de

Virola

decorticans

D u c k e , da q u a l s e d i s t i n g u e e s p e c i a l m e n t e pelas f o l h a s a c e n t u a d a m e n t e m e n o r e s e u m tanto

de

andróforo

comprimento;

freqüentemente

apiculadas,

próxima

an

até o

ca. 0,4-0,5mm de c o m p r i m e n t o , o b t u s a s tamente

Espécie

de até

comprimento;

apículos

levemente divergente.

pe-

1,0-1,5mm 3-4-lobado

0,3-0,4mm

soldadas

A M A Z O N A S : — Estrada M a n a u s - l t a c o a t i a r a , K m 136: W . R o d r i g u e s 9536, m a t a de t e r r a f i r m e , 17 S e t . 1974 f r . e madeira INPA X-5Õ65 (INPA); W . Rodrigues & D. C o e l h o , 9255, 20 N o v . 1973, e s t . ( I N P A ) . Estrada M a n a u s - l t a c o a t i a r a , K m 125: W . R o d r i g u e s 9062, 24 Set. 1965 f r . ( I N P A ) ; W . R o d r i g u e s & D. C o e l h o , 9065, 29 M a r . 1973, e s t . (INPA); W . R o d r i g u e s & D. C o e l h o , 9067, 29 S e t . 1973, f r . , plántulas e m a d e i r a INPA X-5370 (INPA); W . Rodrigues & D. C o e l h o 9262, 20 N o v . 1973, f r . ( I N P A ) . Região do r i o M a d e i r a , r i o C a n u m ã : R. L. Froes 33645, 25 O u t . 1957. e s t . ( I A N ) . Estrada ManausPorto V e l h o , t r e c h o e n t r e o s r i o s C a s t a n h o e Tupana: M. Silva e t a l . 196, 7 J u l . 1972 f r . ( I N P A ) .

oblongos, obtusos;

infundibuliforme,

quase a base,

pedice-

de c o m p r i m e n t o ;

carnoso,

M A T E R I A L ADICIONAL E X A M I N A D O ¡

página

e

e

esparsamente

página superior tos,

quando

e pela

estrigulosas

glabrescéncia

dos

na fru-

maduros.

cur-

freqüentemente

Inflorescencia

Infrutescencia

3-4

ápice

persistente

até cerca

feminina de

70mm

de c o m p r i m e n t o ; pedúnculo grosso, ferrugíneot o m e n t e l o c o m o o s r a m i n h o s n o v o s ; 1-4

frutos

maduros por infrutescencia, pedicelados

(pedi-

celos

grossos

elipsóides mento

base.

3-5mm

ou o b o v ó i d e s ,

de

comprimento),

20-28mm

de

compri-

e 15-20mm de largura, arredondados

levemente rinados

até

apiculados

no á p i c e , l e v e m e n t e

na s u t u r a , o b t u s o s glabrescentes,

a arredondados

e cana

ferrugíneo - tomentosos

a p e n a s na b a s e ( t r i c o m a s d e n d r í t i c o s c e r c a de pericarpo

de

2-4mm de e s p e s s u r a ; arilo róseo, laciniado

0,5-1,0mm

de

comprimento);

até

quase a base- s e m e n t e e l i p s ó i d e .

TIPO :

O. P. Monteiro

Amazonas:

estrada

& J. Ramos,

Fig. 4 1 .

983. Brasil,

Ma naus-Porto

Velho,

km

220, e n t r e os r i o s T u p a n a e I g a p ó - A ç u , m a t a d e t e r r a f i r m e , f l o r e s a m a r e l a d a s , 28 a b r i l 1976 f l . (holótipo: FENOLOGÍA

INPA 59445) A

:

floração

se



entre

abril

e

m a i o e a f r u t i f i c a ç ã o , de j u l h o a n o v e m b r o . HABITAT:

Mata de terra f i r m e , solo

argiloso.

Fig.

41 —

Virola guggenheimü

A-D

( O . P. M o n t e l r o

983): A , hábito do r a m o f l o r í f e r o m a s c u l i n o ; B, fascicu-

DISTRIBUIÇÃO centro

da

:

Até

Amazônia

agora



brasileira.

encontrada Fig.

40.

no

culo f l o r a l :

C, f l o r ;

9536):

D, a n d r o c e u ;

E, f r u t o ;

E-F

(W.

F, s e m e n t é c o m

Rodrigues

arilo.

14. V i r o l a l o r e t e n s i s A . C . S m i t h , B u l i . C l u b 58 Wash.

(2):95. Acad.

Williams,

S e i . 26

Field

Torrey

1931; A. Ducke, Journ. (6):254.

Mus.

1936;

Nat.

L.

Hist.-Bot.

tativos);

brácteas

linear-lanceoladas, cerca

de

3mm de c o m p r i m e n t o , densamente

ferrugíneo-

tomentosas.

amarelo-es-

logo deciduas;

flores

verdeadas, isoladas ou dispostas em

7 5 : 1 3 6 . 1 9 3 6 ; A . C . S m i t h & R. W o d e h o u s e , B r i t t o n i a 2 ( 5 ) : 4 5 8 , f i g . 7 a-g. 1 9 3 7 ;

de c o m p r i m e n t o , f r o u x a m e n t e

tómentelos;

A.

r i a n t o

infundibuliforme,

DucKe, A r q . S e r v .

Florest. 1 (1):24,

1939; J . C . T h . U p h o f in E n g l . & P r a n t l , Nat. Pflanzenfam., 2 1959;

R.

E.

L l o y d i a 34

a

a

e d . , 17

Schultes (1):71.

& B.

(2):

206.

Holmstedt,

laxos;

pedicelos

submembranáceo,

1,0-1,8mm d e c o m p r i m e n t o , t ó m e n t e l o comprimento,

estrelados),

4-lobado

a n d r o c e u de 0,9-1,4mm

primento;

3-4

de c o m p r i m e n t o , apiculadas

s.n., Peru,

I q u i t o s . 27 O u t .

(lectótipo: RB.

17983;

1927

isolectótipos:

até

lóbulos de

c o m p r i m e n t o ; a n d r ó f o r o de 0,3-0,6mm de c o m 0,5-0,8mm

K, U S ) ; J . G . K u h l m a n n 1485, Peru. Iqui-

ce, apículo 0,1-0,2mm

anteras,

soldadas

até

o

ápice, no á p i -

simples ou fendido, com cerca de c o m p r i m e n t o .

comparativamente

Inflorescencia

t o s , 22 Fev. 1924 f r . ( s í n t i p o s : RB 17984,

minina

de c o m p r i m e n t o , tomentosa como a inflorescencia masculina;

t a n t e c o p a d a , t r o n c o c o m c e r c a d e 7-15cm raminhos densa e

tomentosos, tricomas

de

persistentemente

ferrugíneos

de

1,5-4mm

delgada, até

de fe-

S. U ) .

A r b u s t o a a r v o r e t a de 3-15m d e a l t u r a , b a s diâmetro;

3-ou

r i s . 2.' s é r . . 4 ( 6 ) : 7 2 4 . 1932; A r q . Jard. Ducke

pe-

externa-

B o t . Rio de J a n e i r o 6 : 1 1 . 1933. T i p o : A. fr.

2-4mm

de s e u c o m p r i m e n t o ,

deltoides, obtusos; V i r o l a v i l l o s a D u c k e , Buli. M u s . Hist. N a t . Pa-

de

m e n t e , ( t r i c o m a s d e a p r o x i m a d a m e n t e 1 m m de quase a metade

1971.

ténues

pequenos

fascículos

fascículos

de

so

(tricomas

até

séssil.

1mm

de

e

de c o m p r i m e n t o , m u l t i c e l u l a r e s , a r t i c u l a d o s , ra-

10-40

por

mos laterais n u m e r o s o s , e s p o r o n i f o r m e s ou au-

(pedicelos

s e n t e s . P e c í o l o g r o s s o , c i l í n d r i c o de 2 , 5 - 6 m m de

to),

diâmetro e 3-12mm de c o m p r i m e n t o , t o m e n t o s o

elipsóides.

como os raminhos.

12-18mm de largura, densa e

tenuemente

frutos

150mm

grossos

subglobosos,

de

3-5mm

18-24 mm

tomentosos

mento, abundantemente

90-350mm

(tricomas

350mm

largura,

13-18mm

coriácea ou papirácea, oblonga, oblongo-elíptica. obovado-oblonga,

até

infrutescencia,

ou

estreitamente

de

de

de

pendente; pedicelados

de

de

de

tomento-

comprimento);

Infrutescencia

comprimento

Lâmina foliar

5-10 f l o r e s , s u b -

sésseis; ovário globoso, densamente estigma

240mm

comprimen-

diâmetro,

ou

comprimento

e

persistentemente

7-9mm

de

compri-

articulados,

apêndices

ou a u s e n t e s ) ;

pericarpo

de c o m p r i m e n t o , 3 0 - 1 3 0 m m de l a r g u r a , c o r d a d a

laterais

o u a r r e d o n d a d a na b a s e , g r a d u a l m e n t e

frágil, g e r a l m e n t e menor que 0,5mm de espes-

da na n e r v u r a

mediana;

página inferior

ou e s p a r s a m e n t e t o m e n t o s a

(tricomas

ticos

1mm

pediculados,

cerca

atenua-

de

densa

de

comprimento);

de

nervura

F i g . 3, 8 A - C , 4 2 - 4 3 .

dendrícompri-

m e n t o , t r i c o m a s das n e r v u r a s g e r a l m e n t e 2-3mm

sura.

com

mediana

TIPOS .

gina superior, m u i t o rior;

& Smith

Peru.

Loreto,

na

infe-

N Y , U S ) ; Klug

15-26 n e r v u r a s s e c u n d á r i a s d e c a d a

lado,

tos, Mishuyacu

ramente

Iquitos, Mishuyacu

superior,

d a s na i n f e r i o r ; v é n u l a s f o r t e m e n t e

eleva-

reticuladas,

F, N Y , U S ) ; Killip

M a i o / J u n . 1930 & Smith

Peña B l a n c a n o r i o I t a y a

Inflorescencia masculina amplamente

pos:

livremente

ramificada,

2 7 0 m m de c o m p r i m e n t o pedúnculo

de

40-120mm

e 150mm de de

panicula-

multiflora,

n u e , c o m os r a m i n h o s d e n s a m e n t e

Smith F,

(parátipos: de

(parátipos:

29671, Peru, Loreto, 19 S e t . 1929

(paráti-

F. N Y . U S ) .

até

largura;

comprimento,

&

(parátipos:

1543. P e r u , L o r e t o , p e r t o

p r o m í n u l a s e m a m b a s as p á g i n a s o u o b s c u r a s . da,

fl.

M a i o / J u n . 1930 f l .

F, N Y . U S ) ; Klug

na p á g i n a

Iquitos

1502, P e r u , L o r e t o , p e r t o d e Iqui-

q u a s e r e t a s , a r c u a d a s j u n t o às m a r g e n s , l i g e i impressas

2 7 3 5 9 . P e r u , L o r e t o , cer-

( h o l ó t i p o : N Y ; i s ó t i p o s : F, U S ) ; Killip 27026,

e forte

Killip

c a n i a s de I q u i t o s , a l t . 1 0 0 m , 2-8 A g o . 1929 f I .

q u a s e p l a n a o u m a i s o u m e n o s s a l i e n t e na pásaliente

muito curtos

tê-

tomentosos

(tricomas s e m e l h a n t e s aos dos r a m i n h o s vege-

N O M E S VULGARES :

Ucuuba;

ucuhuba.

DISTRIBUIÇÃO ¡ O c o r r e nos Estados do Amazonas e A c r e e f o r a d o B r a s i l , n o P e r u e C o l ô m bia.

Fig.

40.

rescência e dos f r u t o s .

Da e s p é c i e a c i m a ci-

tada t a m b é m se distingue pela antera subigual ao a n d r ó f o r o

em comprimento.

15. V i r o l a m a l m e i A . C . S m i t h , B r i t t o n i a 2 ( 5 ) : 496.

1 9 3 7 , descr.

ampla.

Virola glaziovii Warb. var. latifolia Malme. Ark. Bot. 26A ( 9 ) : 2 9 . 1935

F i g . 42 — V i r o l a l o r e t e n s i s ( s e g u n d o S m i t h 8 Wodehouse, 1937): A , p e l o da f a c e I n f e r i o r da folha (x 20); B. f l o r m a s c u l i n a (x 10); C, pelos do p e d i c e l o e periant o da f l o r m a s c u l i n a , m u i t o a u m e n t a d o s ; D. androceu (x 20); E. f l o r f e m i n i n a (x 10); F, f r u t o (x 1); G. p e l o do f r u t o (x 1 0 ) .

A r b u s t o d e 2m a á r v o r e de 10m d e altura; tronco de lOcm de diâmetro;

raminhos

dos, quando novos tómentelos

( t r i c o m a s de cor

estria-

amareio-ouro, pouco r a m i f i c a d o s desde a base. a t é 0 , 5 m m d e c o m p r i m e n t o ) , l o g o g l a b r o s . Pecíolo canaliculado, rugoso, t ó m e n t e l o ou glabro de

HABITAT : zea

e

Planta f r e q ü e n t e

restingas,

sendo

n a s m a t a s d e vár-

encontrada

também,

m u i t a s vezes nas m a t a s de t e r r a f i r m e , e m solo a r g i l o s o . O c o r r e e m geral e m lugares de baixa altitude. FENOLOGIA :

1.5-3mm

mento.

de d i â m e t r o ,

Lâmina

elíptico-oblonga,

foliar

6-12mm

coriácea,

100-210mm

de

entre

março

e

novem-

compriou

comprimento,

40-70mm de altura, arredondada ou ligeirament e s u b c o r d a d a na b a s e , o b t u s a o u o b t u s a m e n t e cuspidada e muitas vezes ligeiramente nada no á p i c e , i n d i s t i n t a m e n t e

Floresce

de

oblonga

página

inferior

(tricomas

emargi-

p u b e r u l e n t a na

séssil-estrelados.

bro: a frutificação t e m início possivelmente e m junho indo irregularmente

até fevereiro.

M A T E R I A L ADICIONAL E X A M I N A D O ; A M A Z O N A S : — Esperança, foz do rio J a v a r i : A. Ducke 882, F e v . 1942 f r . ( I A N , M G , N Y ) . Rio J a v a r i : Palmeiras l o n g . 72° 4 9 ' W ; l a t . 5° 8'5): G . T. Prance e t al 17097, J u l . 1973 f l . (INPA. N Y ) ; r i o C u r u ç á : J . Ram o s s.n., N o v . 1975 f r . (INPA 54123); i d . s.n., N o v . 1975 f l . (INPA 54127). M i r a f l o r : G . T. Prance e t a l . 16921. J u l . 1973 f l . ( I N P A ) : G. T. Prance et a l . 16922. J u l . 1973 f r . ( I N P A ) . — São Paulo d e O l i v e n ç a : R. L. Froes 20894. M a i o 1945 f l . ( I A N , K, N Y . U S ) . R. L. Froes 23820. J a n . 1949 f r . ( I A N , RB, S P . ) : R. L. Froes 34789, M a r . 1945 f l . ( I A N ) ; B. A . K r u k o f f 8070, S e t . / O u t . 1936 f r . ( G H , N Y ) . Bacia d o r i o I ç á : B. A . Krukoff 7850, J u n . 1936 f r . (NY) — Rio Japurá: A . Ducke s.n., S e t . 1904 f l . ( M G 6792); rio Japurá: ( l o n g . 6711'W; l a t . 0° 0 5 ' S ) : O . C. N a s c i m e n t o , Pires 8 Corad i n 152. A b r . 1975 f l . ( I A N . INPA). Rio Jutaí (Projeto R A D A M , Q u a d r . SB-19-XA): L. C o e l h o . M a t o & Furtad o , 349, S e t . 1975 f r . ( I N P A ) . A C R E : — C r u z e i r o do S u l : G. T. Prance e t a l . 13324, M a i o 1971 f l . (INPA. N Y ) ; i d . 2805 O u t . 1966 f r . (INPA. N Y . U, R ) .

Espécie diferencia-se

próxima desta

d e V. mollissima e das demais

Warb.,

conhecidas

p e l o t i p o c a r a c t e r í s t i c o d e p i l o s i d a d e da i n f l o -

F l g . 43 — V i r o l a l o r e t e n s i s . K i l l i p 8 S m i t h 27359 (NY. holótipo).

amarelo-ouro, 0,2mm

de

2-5 - r a m i f i c a d o s

diâmetro),

com

cerca

glabrescentes;

de

nervura

m e n t e 2 m m . de c o m p r i m e n t o ; a n d r ó f o r o c a r n o so

de

1.0-1,3 m m

de

comprimento,

m e d i a n a q u a s e p l a n a na f a c e s u p e r i o r , s a l i e n t e

de

com-

na i n f e r i o r ; 14-20 n e r v u r a s s e c u n d á r i a s d e c a d a

p r i m e n t o , soldadas até o á p i c e , o b t u s a s .

Inflo-

l a d o , l e v e r r l e n t e i m p r e s s a s na p á g i n a

rescencia

fortemente

elevadas

c u r a s ou l e v e m e n t e

na

inferior;

impressas.

superior,

vénulas

m a s c u l i n a p a n i c u l a d a , 2 ( r a r o 3) v e z e s cadas,

70-150mm

de

obs-

Inflorescencia

comprimento

ramifi-

e quase

o

3 anteras

contraído

dístalmente;

feminina

não

vista.

de 4 5 m m d e c o m p r i m e n t o ; telos

como

os

raminhos

Infrutescencia

pedúnculos

des,

glabros, pedicelados

4mm.

de

primento, multas vezes ligeiramente

tro),

ligeiramente

comprimento,

glabres-

(pedicelos 1,0-1.3mm

carinados

cerca de

de

diâme-

unilateralmente,

c o m os r a m i n h o s e f l o r e s t ó m e n t e l o s o u p u b e -

18-20mm de c o m p r i m e n t o , c e r c a

rulentos

diâmetro, sem estipes

(tricomas amarelo-ouro, pouco ramifi-

tómen-

vegetativos,

c e n t e s ; f r u t o s j o v e n s 3 por i n f r u t e s c e n c i a , ver-

m e s m o de l a r g u r a ; p e d ú n c u l o 1 5 - 5 5 m m de c o m achatado,

de 0,6-1,9mm

de

15mm

de

distintos, ovado-elipsói-

cados desde a base, até 0,3mm de c o m p r i m e n -

des ou e l i p s ó i d e s , obtusos ou l e v e m e n t e apicu-

to);

l a d o s n o á p i c e , a r r e d o n d a d o s na b a s e ,

pericar-

po

vistas.

pedúnculos mais novos ligeiramente túrgi-

dos no á p i c e ; b r á c t e a s o b l o n g a s , com

aproximadamente

5mm

puberulentas

de

comprimento,

l o g o d e c i d u a s ; f a s c í c u l o s d e 8-25 f l o r e s pedicelos

tênues,

até

3mm

de

cada;

comprimento;

tênue,

Fig.

carnoso;

G.A.O.

TIPO;

Malme

(holótipo:

S;

m e n t o ; p e r i a n t o c r e m e , c a r n o s o , 2,5-3,0mm

(parátipo:

S);

HABITAT ¡

Freqüente

comprimento, trífido oblongos,

obtusos;

quase até a base, androceu

de

não

2033b,

G r o s s o , S a n t a n a da C h a p a d a :

perianto c r e m e , c a r n o s o , 2,5-3,0mm de c o m p r i de

sementes

44.

fotos:

Brasil,

INPA. N Y ) ;

i d . 2033a

Mato

6 A g o . 1902 f l . id.

(parátipo:

2033

fI.

S).

lobos

aproximada-

no c e r r a d o ,

(ex

Maguire

et al. 5 6 2 6 7 ) na e s t r a d a B r a s i l i a - A c r e p a r a C u i a b á , a 15-120 k m a c i m a d o A l t o A r a g u a i a . nalada t a m b é m

para

cabeceiras

rios

300m

de

de altitude

DISTRIBUIÇÃO •

as e

matas

paludosas

de

margens

destes,

até

( e x Prance

Até

hoje

E s t a d o de M a t o G r o s s o .

Assi-

et al.

19299).

restrita

apenas

ao

Fig. 40.

MATERIAL ADICIONAL E X A M I N A D O : M A T O GROSSO: Estrada B u r i t i - C u i a b á : G. T. Pranc e , Lleras & C o e l h o 19299. O u t . trada • Brasilia-Acre:

15-120 K m

1973 f r .

do

Alto

( I N P A ) . EsAraguaia

d i r e ç ã o à C u i a b á : B. M a g u i r e & a l . 56267, A g o . fl.

(INPA, NY. R B ) .

A d e s c r i ç ã o da i n f r u t e s c e n c i a f o i na c o l e ç ã o Prance Esta

espécie

apresentar

et

mente

subcordada.

espécie

al.

difere

folhas

obtuso-cuspidado, sua

em 1963

mais

das

elípticas, base

baseada

19299. outras ápice

afins

por

obtuso

arredondada

ou

Distingue-se, também, próxima,

ou

levede

V.

surinamensis

Warb., pelas folhas mais largas,

inflorescencia

2- o u 3- r a m o s a , p e r i a n t o m a i s c o m p r i d o e carF i g . 44 — Virola malmel. A-C (B. Magulre et a l . 56267):

noso, e anteras mais

A, hábito do ramo f l o r í f e r o m a s c u l i n o : B, f l o r

masculi-

um

andróforo

Lleras & Coelho

tos

são

na;

C, a n d r o c e u ;

D ( G . T.

Prance,

19299), f r u t o .

longas, sustentadas

estreitado

inteiramente

dístalmente.

glabros

constituídos de um pericarpo

e

Os

elipsóides

delgado.

por frue

16. V i r o l a m a r l e n e i W . ra,

Rodr., C i ê n c i a e C u l t u -

S u p l e m e n t o , 29 ( 7 ) : 5 5 9 .

1977;

Amazônica 7 ( 4 ) : 467 f i g . 4 .

1977.

Acta

ra, r u f o t o m e n t o s a

vos, curtamente pedunculada, pedúnculo tênue; xos;

minho densa e t e n u e m e n t e r u f o t o m e n t o s o ramificações

(tri-

de

pedicelos

tênues

comprimento

diminutos

de

cerca

(tricomas

cerca

de 0,1-0,3mm

de c o m p r i m e n t o , r u f o t o m e n t o s o c o m o os rami-

de

1,8-2,2mm

de

n h o s , c a n a l i c u l a d o . Lâmina foliar c o r i á c e a , obo-

mentelo externamente

v a d o - o b l o n g a o u e l í p t i c a , 9 5 - 2 7 0 m m de c o m p r i -

dos,

diminutos, cerca

mento, 35-85mm de

tro,

não

l a r g u r a , na b a s e estreitada

em

pecíolo, geralmente acuminada levemente

menos

lustrosa

ferior

revolutas,

no ápice,

glabra

e

na p á g i n a s u p e r i o r ,

esparsamente pilosa com

nervura

mediana

ao

mar-

pouco

comprimento

den-

12-18

as ner-

ligeiramente

na i n f e r i o r ; v é n u l a s e s t r e i t a m e n t e

reti-

c u l a d a s , p r o m í n u l a s o u o b s c u r a s na f a c e s u p e niculada,

laxiflora,

masculina cerca

de

deltóides,

de

0.2-0,3mm

curtamente

pa-

20-40mm

de

c o m p r i m e n t o e q u a s e o m e s m o t a n t o de l a r g u -

de

comprimento,

e s t r e i t a d o e m d i r e ç ã o ao á p i c e ; 3

seu

agudos; carnoso,

anteras-de

0,7-1,Omm d e c o m p r i m e n t o , d i v e r g e n t e s no á p i ce,

cada

apículo

uma

de

TIPO

curtamente

cerca

vistas.

Inflorescencia

base, de

foro

i m e r s a s o u p r o m í n u l a s na p á g i n a s u p e r i o r , sa-

rior.

metade

in-

das

lientes

da

diâme-

na

página

Inflorescencia

anastomosadas,

além

total, lóbulos

vuras secundárias de cada lado, curvadas antes margens,

constricto

a n d r o c e u de 0,1-1,3mm de c o m p r i m e n t o ; andró-

ambas

na i n f e r i o r ;

um

séssil-estrela-

ou

comprimen-

em

(tricomas

rufoto-

de 0,1-0,2mm de

persistentes),

trilobado

¡nfundibuliforme,

comprimento,

mais

tricomas

saliente

faces, mais fortemente

arredon-

direção

d r í t i c o s de c e r c a de 0,2-0,3mm de to;

e

t e r a m i f i c a d o s , de c e r c a de 0 , 2 - 0 , 3 m m de c o m cerca

gens

de diâmetro,

esporoniformes).

primento); perianto coriáceo,

ou

1,0-2,5mm

tricomas esparsos, articulados e irregularmen-

P e c í o l o c e r c a d e 2 - 3 m m de e s p e s s u r a , 6-11 m m

dada, atenuada

de

séssil-estrelados,

comprimento,

c o m a s de c e r c a d e 0 , 2 - 0 , 4 m m d e muitas

vegetati-

flores ferrugíneas dispostas em fascículos frou-

A r b u s t o o u a r v o r e t a d e 4 - 6 m d e a l t u r a ; ra-

com

c o m o os raminhos

feminina

e

de

por

um

comprimento.

infrutescencia

não

Fig. 45. M. F. Silva

:

encimada

d e 0,1 m m

et al. 7 5 3 , B r a s i l , A m a z o n a s :

Estrada Manaus-Porto V e l h o , e n t r e os rios Castanho

e Tupana.

Arvoreta

de

6 m . de

altura;

mata de terra f i r m e , solo argiloso ú m i d o ; res ferrugíneas,

14 J u l .

1972 ( h o l ó t i p o :

floINPA

36844). FENOLOGÍA HABITAT:

Observada florescendo em julho.

:

Mata baixa de terra

DISTRIBUIÇÃO ; do A m a z o n a s .

Somente conhecida do

lhas

Estado

Fig. 40.

D i f e r e de V. divergens tensis

firme.

D u c k e e de V.

lore-

S m i t h p r i n c i p a l m e n t e por apresentar foobovadas,

basalmente

atenuadas, e pelas

arredondadas

inflorescencias

comparati-

vamente bem m e n o r e s , revestidas de u m mento

tenuemente

ou

rufotomentoso.

indu-

Também

d i s t i n g u e - s e da ú l t i m a e s p é c i e c i t a d a p e l a s anteras

nitidamente

17. V i r o l a

michelii

M a r s e i l l e 6: 1898;

C.

F i g . 45 — V i r o l a m a r l e n e i . A-D ( M . F. Silva e t a l . 753):

nia:

A , hábito do ramo f l o r í f e r o m a s c u l i n o ; B, v i s t o da f a c e

mate).

inferior

da f o l h a , a m p l i a d a ;

C. f l o r

droceu.

masculina;

D, an-

64.

divergentes

ápice.

Heckel, Ann. Mus. 118, f i g .

24a-d

Pesce, Oleaginosas 1941 (V.

Myristica melinonii Nat.

no

Paris.

micheli

da

Amazô-

Heckel, sphal-

Benoist,

30: 104.

Colon.

(semente).

Buli. M u s . H i s t .

1924. T i p o s :

Meli-

n o n s.n., Guiana Francesa, M a r o n l , 1863 f l . ( l e c t ó t i p o : P; i s o l e c t ó t i p o : F; B, dest r u i d o ) ; M a r t i n 8, G. Francesa, Caleña, s / data (parátipo: P; B. d e s t r u i d o ) ; Benoist 666, G . Francesa, C h a r v e i n , 27 Jan. 1914 (parátipo: P): Benoist 1010, G . Francesa, Saint-Jean-du-Maroni. 26 M a r . 1914 f l . (parátipo: P); B e n o i s t 1125, G . Francesa, Saint-Jean-du-Maroni, 26 A b r . 1914 (parátipo: P); Sagot s.n., G . Francesa, Acarouany, 1858 I ( p a r á t i p o : P ) . Virola m e l i n o n i i ( B e n . ) A . C . S m i t h , Brittonia 2 ( 5 ) : 502. f i g . 9e, f . 1937; Van Oostst r o o m , in Pulle, Fl. Surln 2 (1): 474 1939; A . Ducke, B o l . T é c n . I n s t . A g r o n . N o r t e 4: 1 1 . 1945; A . D u c k e , Bol. Técn. Inst. A g r o n . Norte 19: 7 . 1950; P. Bena, Essences f o r e s t i é r e s d e Guyane 29, f i g s . 1-4. 1960; J . C. Lindeman & A . M . W . M e n n e g a , M e d e d . Bot. M u s . Herb. Rijkun i v . U t r e c h t 200: 244, p l . 69, f i g . M 1-3. 1963; V. C. A r a ú j o , Publ. INPA, ser. Pesq. Florest, 4: 13. 1970. s y n . nov.

de c o m p r i m e n t o , u n i f o r m e m e n t e ferrugíneo- ou pardacento-puberulentas lados, muito minhos,

pequenos, logo deciduos

persistentes

V i r o l a venosa s e n s u Van O o s t s t r o o m in Pulle, Fl. S u r l n . 2: 1 2 1 . 1934. non W a r b u r g .

nas

flores);

nos

a t é 2 5 m m de c o m p r i m e n t o , l e v e m e n t e

achata-

c o m p r i m e n t o , logo fascículo; os

deciduas;

pedúnculos

5-15

mais

flores

novos

mente túrgidos distalmente;

pedicelos

até

perianto

3mm

de

comprimento;

peito;

50cm

raminhos

de

diâmetro

à

estriados, quando

altura novos

tênues, carnoso,

2,0-3,Smm d e c o m p r i m e n t o , 3 - l o b a d o q u a s e droceu,

1,5-1,7mm d e c o m p r i m e n t o ;

tênue,

0,8-1 m m

0,5-0,7mm ápice,

de

Inflorescencia

pedicelos

mente oblíquo. puberulenta

3

anteras,

soldadas

até

feminina

do que a masculina;

flores;

andróforo

comprimento;

comprimento,

obtusas.

compacta 2-4

de

mais com

estigma

leve-

grossos;

Infrutescencia de 40-60mm

uniforme

e

(tricomas

b a s e ) , os raminhos

inteiramente

ramificados

passando

a

1-2mm

de diâmetro, 4-10mm

Lâmina

foliar

cartácea,

ou o b l o n g o - o u

de

c o m a idade; frutos persistentemente

puberu-

l e n t o s , 1-4 m a d u r o s p o r i n f r u t e s c e n c i a , p e d i c e l a d o s , ( p e d i c e l o s g r o s s o s de 3 - 9 m m d e c o m p r i mento),

elipsóides,

na

lisos

do

outro,

maturidade

arredondados

do

estipitados

na

base,

par-

apiculados

no

ápice;

forteglabro,

com

25-40

ou

obtusos

ou

pericarpo

na

elíptica

obovado-elíptica, 90-180mm

base,

subaguda

ou

Fig.

até

a

base;

levemente lenhoso

de

Hayes

TIPO ;

& Michel

tipo:

séssil-estrelados,

4-6 r a m i f i c a d o s , c e r c a d e 0,1 m m

de

diâmetro,

distribuidos,

persis-

Heckel);

da-terra-firme

13-22

nervuras

saliente

secundárias

de

lado, e m geral l e v e m e n t e a s c e n d e n t e s , ou fortemente

impressas

na

página

na

cada planas

superior,

e l e v a d a s na i n f e r i o r ; v é n u l a s n o r m a l m e n t e o b s curas, raras vezes planas ou p r o m í n u l a s . rescencia

masculina

1-ou

(holó-

2-ramosa,

Inflo-

20-90mm

Camargo

U c u ú b a - d a - G u i a n a ( f i d e Pes( e x Aluísio

ucuuba-branca

quase plana

superior,

:

ucuuba-preta

ra 4 1 0 3 ) ;

tentes) ; nervura mediana l e v e m e n t e i m e r s a ou inferior;

Francesa,

1941 s o b o s i n ô n i m o d e Virola

"ucuúba-da-mata"

página

s.n., Guiana

MARS, n.v.) .

rior

na

lisa.

subotusamente ce, l . c .

esparsa e u n i f o r m e m e n t e

laciniado

elipsóide,

S a i n t - L a u r e n t - d u - M a r o n i , 1898, s e m e n t e s

N O M E S VULGARES

pardacentos,

de

46.

c u s p i d a d a n o á p i c e , p u b e r u l e n t a na p á g i n a i n f e (tricomas

semente

vezes

curtamente

comprimento.

estreitamente

c o m p r i m e n t o ; 25-60mm de largura, atenuada ou aguda

a

glabrescentes

quase

essencialmente

de

pardo-

desde

3-4mm de e s p e s s u r a ; arilo v e r m e l h o

canaliculado,

o

fascículo

cidos ou c i n é r e o s c o m a i d a d e . mente

até

a base c o m os l ó b u l o s o b l o n g o s e o b t u s o s ; an-

do-puberulentos, passando a glabros e enegresPecíolo

por

ligeira-

d a m e n t e c a r i n a d o s de u m l a d o e m u i t a s de

de

m m d e c o m p r i m e n t o , 1 7 - 2 7 m m de l a r g u r a , n i t i -

Á r v o r e até cerca de 30m de a l t u r a ; t r o n c o até c e r c a

ra-

pedúnculo

do; brácteas oblongas, puberulentas, 3-5mm

comprimento, V i r o l a gardnerl s e n s u Heckel in A n n . M u s . C o l o n . M a r s e i l l e 5 (2): 138, f i g . ( r a m o f l o r í f e r o e f r u t o ) , 1907 e t s e n s u J. Cordemoy in A n n . M u s . C o l o n . M a r s e i l l e 5 ( 2 ) : 150, f i g . 2 (anatomia do r a m o ) , 1907, non W a r b u r g :

(tricomas séssil-estre-

(ex

1898)

em

3975);

2999); ucuúba-

( e x S/7va 1 3 7 8 ) ; u c u u b a r a n a

IAN-9, Silva 18); ucuuba; cigari

UTILIDADES : bém

232, O l i v e i -

( e x Rodrigues

Oliveira

c a - M u c a j a í , e x Prance

ção de

micheli

A

et al.

madeira

compensado.

e Pesce

(l.c.

11035).

tem uso e m

interiores, podendo

(ex

(Wai-

ser

Segundo

constru-

utilizada

tam-

Heckel

(l.c.

1941), a semente

produz

ó l e o ou s e b o s i m i l a r ao da (V.

"ucuüba-de-várzea"

surinamensis).

FENOLOGIA

Segundo

:

Manaus, esta nova

suas

Araújo

(l.c.

espécie, embora

folhas

entre

abril

e julho,

de j u i h o a s e t e m b r o e f r u t i f i c a e n t r e e janeiro.

em

1970),

perenifolia,

re-

floresce novembro

De acordo c o m a c o l e ç ã o de herbá-

rio disponível, sua floração o c o r r e entre abril e dezembro, maio

e

sendo

agosto,

bem a

mais

marcante

frutificação

todo o ano, notadamente entre ro.

Fig.

se



entre durante

agosto e janei-

14.

HABITAT ;

Planta

relativamente

m a t a de t e r r a f i r m e . em

Belém,

em

cultivo.

há u m

DISTRIBUIÇÃO :

No Museu

espécime

Amazonas.

de

freqüente

na

Emílio Goeldi, grande

Maranhão,

porte,

Pará

e

T e r r i t ó r i o do A m a p á e R o r a i m a . Fora do B r a s i l , estende-se até a Guiana Francesa e Fig.

Suriname.

47.

M A T E R I A L ADICIONAL E X A M I N A D O ;

TERRITÓRIO DE R O R A I M A : — Serra da Lua (225-29'N; 60° 11-14'W): G . T. Prance e t a l . 9334, Jan 1969 f r . (INPA. N Y ) . — Rio M u c a j a i : G. T. Prance e t a l . 11035, M a r . 1971 f r . (NPA, NY) TERRITÓRIO D O A M A P Á : — Rio O i a p o q u e : R. L. Froes 26659. O u t . 1950 f l . ( I A N ) . — C l e v e l â n d i a : J. M . Pires 7737, A g o . 1960 e s t . ( I A N ) ; i d 7738. A g o . 1960 e s t . ( I A N ) . — Rio A r a q u a r i : J . M . Pires, Rodrigues & I r w i n e 50526, A g o . 1961 f l ( I A N . M G . NY) Id. 50556. A g o . 1961 f l . ( I A N , M G . N Y . RB): i d . 50769. S e t . 1961 f l . ( I A N , M G , N Y ) : i d . 50958, S e t . 1961 f r . ( I A N , M G , N Y ) . — Serra do N a v i o : W . Rodrigues 2999. J u n . 1961 e s t . ( I N P A ) ; i d . 3000. J u n . 1961 e s t . (INPA). — A m a p á : G. A . Black & Lobato 50-9603. A b r . 1950 e s t . ( I A N ) : R. L. Froes & Black 27696. J u l . 1951 f l . (IAN). A M A Z O N A S : — Reserva Florestal D u c k e . perto de M a n a u s : J . A l u í s i o 232, O u t . 1968 f r . (INPA): i d . 233, O u t . 1968 f r . ( I N P A ) ; i d . s.n., J u l . 1968 f l . (INPA 21288); W . Rodrigues 5326. J u l . 1963 f l (INPA); W . Rodrigues & C o e l h o 5610, D e z . 1963 f l . ( I N P A ) ; W . Rodrigues & O s m a r i n o 6968, J u l . 1985 f l . ( I N P A ) ; W . Rodrigues & L o u r e i r o 7152, S e t . 1965 f r . ( I N P A ) : W. Rodrigues & C o e l h o 7839, M a i o 1966 e s t . (INPA): W . Rodrigues & O s m a r i n o 8 1 7 1 . J u l . 1966 e s t . ( I N P A ) ; i d . 8207. J u l . 1966 f l . ( I N P A ) ; i d . 8210, A g o . 1966 f l . (INPA): i d . 8216. A g o . 1966 f l . ( I N P A ) ; W . Rodrigues 9597. A b r . 1975 f r . ( I N P A ) ; R. E. S c h u l t e s & Rodrigues 26153 A (ECON. I N P A ) ; J . A . Souza s.n., A b r 1952 f r . (INPA 4 9 . 0 2 8 ) .

F i g . 46 — V i r o l a m i c h e l i i . A-C e H (A. Ducke s.n.. BR 19569): A , hábito do r a m o f l o r í f e r o m a s c u l i n o ; B, f l o r m a s c u l i n a : C. a n d r o c e u : D. f l o r f e m i n i n a ; E, g i n e c e u : F-G (R. L. Froes 34693): F. f r u t o v i s t o de f r e n t e ; G. f r u t o v i s t o de lado; H, f a c e i n f e r i o r da f o l h a . ampliada.

PARÁ: — Rio Paru do O e s t e , e n t r e os igarapés C u m i n á - M i r i m e A r i r a n h a : A . Ducke s.n.. D e z . 1910 f r . ( M G 11265). — Região de S a n t a r é m : P. Cavalcante & Silva 1593, D e z . 1966 f r . ( I A N , M G ) ; R. L. Froes 3081,3. J u n . 1954 f l . ( I A N ) ; i d . 31003. A g o . 1954 f r . (INPA, N Y ) ; i d . A g o . 1954 f l . ( I A N , I N P A ) ; i d . 31052. A g o . 1954 f r . ( I A N ) ; i d . 31254, O u t . 1954 f r . ( I A N ) ; M . Silva & Souza 2411, A g o . 1969 f l . ( I N P A ) ; id 2433, A g o . 1969 f r . ( I N P A ) . — Bacia do r i o Tapajós, Fordlândía: Capucho 594. M a i o 1933 f l . ( I A N ) ; — Estrada Santar ê m - B e l t e r r a : K m 7 2 : A r g e m i r o 072-34-01. A g o . 1974 f r . INPA 49569); K m 7 9 : R a i m u n d o 079-34-02. A g o . 1974 e s t . (INPA 49570). — Região d o r i o J a r i . serra do M o n t e D o u r a d o : E. O l i v e i r a 3 5 5 1 . N o v . 1967 f r . ( I A N ) ; id. 3683. N o v . 1967 f r . ( I A N . N Y ) ; i d . 3975, J a n . 1968 f r . ( I A N . N Y ) : i d . 4018, J a n . 1968 f r . ( I A N . N Y ) : i d . 4103. F e v . 1968 f r . ( I A N , N Y ) ; i d . 4825. Set 1968 f l . ( I A N , N Y ) ; N. T. Silva 1221, O u t . 1968 f r . ( I A N INPA. N Y ) ; e s t r a d a e n t r e Pilão e R e p a r t i m e n t o : i d . 1378. N o v . 1968 f r . ( I A N . I N P A ) . — Região do X i n g u : — Porto de M o z : R. L. Froes 32215, O u t . 1955 f r . ( I A N ) ; id. 32268. N o v . 1955 f r . ( I A N ) : id 32494. N o v . 1955 f r . ( I A N ) : i d . 32511. D e z . 1955 f r . ( I A N ) . — B e l é m : F. C. C a m a r g o s.n.. J u n . 1944 f l . ( I A N 9. N Y ) ; P. Cav a l c a n t e 363. M a i o 1958 f l . ( M G ) ; A Ducke 1233. J u n . 1943 f l ( N Y ) . i d . 1268. J u n . 1943 f I . ( I A N , M G ) , i d . 1268, Maio 1943 f l . ( M G , N Y ) ; i d . 1650, O u t . 1944 f r . ( I A N , M G , N Y ) ; i d . s.n., J u l 1914 f l . ( M G 15349,

INPA);

E. O l i v e i r a 2584,

Set.

Pires & Black 668, N o v .

1963 f r .

1945 f r .

(IAN);

(IAN);

J.

J.

M.

6816, J u n . 1968 f l . ( I A N ) ; i d . 7028, J u l . 1959 f r . id. 7093. A g o . 11.229, S e t . (IAN);

1958 f r . 1967 f r .

(IAN);

(IAN);

i d . 11880, J u l .

J.

(IAN);

(IAN. NY); 13, J u l .

1944 f r . Id.

(IAN, INPA). R. L. Froes



&

1967 t i .

1965 f r . ( N Y ) ; A . Sil-

1944 f r .

( I A N , INPA); Região

do

23594. O u t .

Silva

G . T. Prance &

( I A N , N Y ) ; I d . 314, J u l .

320, N o v .

1947 f r .

(IAN);

Pires

i d . 11283, J u n .

1968 f l .

Pennington 1259 (L.S. 158). A g o . va 18. J a n .

M.

M. Pires

(IAN);

Id.

N. T. Silva

14, J u l .

rio T o c a n t i n s ;

1948 f r .

1944 f l . 1947 f l .

Remansão:

(IAN).

Rio

Itacaiú-

nas, s e r r a Buritirana (50° 15'W — 5° 30'S): J . M . Pires &

Belém

12221, J u n .

1970 f l .

(IAN);

Rodovia

Belém-Brasília:

1960 f r .

(IAN); —

fl.

Id.

1970 f r .

(IAN);

13058, S e t . Km

id.

12260, J u n .

1970 e s t .

100:

(IAN).



N. T. Silva 6 0 1 , J u l .

K m 203: E. O l i v e i r a 846, M a i o 1960

( I A N ) ; K m 338: i d .

e n t r e Paragomlnas

1030, A g o .

e Gurupi

ce & Silva 58937, A g o .

(Km

1964 f r .

1960 f r .

(IAN);



161-250): G . T. Pran (NY).



Bragança:

A. Ducke s.n., A g o .

1926 f l . (RB 19569). —

A. G o e l d i s.n.. S e t .

1907 f l . ( M G 8314). — Região de

Peixe-Boi:

São José do Piriá, igarapé P i r l t o r ó : R. L. Froes 34693. Set.

1958 f r .

(IAN).



Sem

M . Pires 7272, s / d a t a e s t .

localidade

definida:

( I A N ) ; Id. 7273, s / d a t a

J. est.

VAN).

Heckel em

1898

descreve

e

ilustra

n o v a e s p é c i e a q u e d e n o m i n o u V. mlcheli baseando-se para t a n t o e m

sementes

que

c e b e u da G u i a n a F r a n c e s a p a r a e s t u d o co.

uma (sic).

Muito embora a descrição esteja em

cês,

isto

não

invalida

o

seu

novo

a c o r d o c o m o A r t . 36 d o C ó d i g o de Nomenclatura

re-

químifran-

taxon

de

Internacional

1972, q u e c o n s i d e r a v á l i d o

taxon descrito e publicado antes de 1

9

o

de ja-

n e i r o d e 1935, m e s m o q u e a d e s c r i ç ã o o u d i a g em

latim.

Segundo Heckel, o tipo de sua espécie

nose original

não e s t e j a t r a n s c r i t a

estava

e x p o s t o na v i t r i n e 170, 174 d o M u s e u

Colonial

d e M a r s e l h a . C a s o e s t a s não e x i s t a m m a i s , d e acordo c o m A r t . 9 do referido Código, têm-se q u e c o n s i d e r a r as i l u s t r a ç õ e s d e H e c k e l

como

tipo. Comparando

as

m a i s as i l u s t r a ç õ e s chela

descrições das

apresentadas,

sementes

c o m a s d e V. melinonii,

d e V.

verificou-se

mique

ambas coincidem em forma e tamanho, cabendo n e s t e c a s o , p o r q u e s t ã o d e p r i o r i d a d e , a c e i -

MARANHÃO:



34450. J u l . 1958 f l .

Rio (IAN).

Maracaçumé:

R.

L

Froes

tar a primeira como válida, reduzindo, por conseqüência, a segunda a s i n ô n i m o .

Fato i n t e r e s s a n t e a o b s e r v a r f o i que H e c k e l

distintamente

e m seu t r a b a l h o a f i r m a v a que c o m p l e t a r i a pos-

ferior

teriormente

dos,

a descrição

de s u a

nova

espécie

tão logo dispusesse de material botânico

mais

cerca

t e na

rer,

cada

(l.c.

uma

publicação

sua

posterior

1907), em que ilustra a mesma

espécie

s o b a i d e n t i f i c a ç ã o e r r a d a de V. gardneri, fazer

referência

Smith

(l.c.

alguma

à sua

1937), t a m b é m ,

combinação

de

V.

desconhecia

o trabalho

nova

ao

fazer

melinonii, de

sem

espécie. a

nova

evidentemente H e c k e l , haja

vista

não o h a v e r c i t a d o s i q u e r e m sua r e v i s ã o . Esta

espécie

c o m V. venosa

tem

sido

muito

confundida

Warb.. Distingue-se desta

distinto

em

ambas

lâmina foliar comumente

as

faces

da

atenuada em

prin reti-

folha, direção

à base do pecíolo, nervuras secundárias

menos

numerosas e mais afastadas entre si, indumento p e r s i s t e n t e e mais ou m e n o s

uniformemente

d i s t r i b u í d o na f a c e i n f e r i o r da f o l h a , a l é m outros c a r a c t e r e s já referidos por S m i t h

dos (l.c.

1937). Ducke

(l.c.

1945), sua área geo-

até o Pará.

Com

Estados

Maranhão

o presente

registro

de

diâmetro);

nervura

25-38 n e r v u r a s

ligeiramente

paralelas,

secundárias

impressas

retas,

na

de

página

ascendentes,

anas-

t o m o s a d a s j u n t o à s m a r g e n s , e l e v a d a s na i n f e rior, evanescentes perto das m a r g e n s ; obscuras.

Inflorescencia masculina

vénulas

paniculada,

densiflora, 30-60mm de c o m p r i m e n t o ,

paucirra-

m o s a ; p e d ú n c u l o c u r t o , c o m os r a m i n h o s (tricomas pouco

dos,

cerca

teas

submembranáceas,

de 0,2mm

den-

ramifica-

de c o m p r i m e n t o ) ;

brác-

deltóide-ovadas,

agu-

das, p u b e r u l e n t a s , 4-6mm de c o m p r i m e n t o , logo g l a b r a s ; f a s c í c u l o s f l o r a i s c o m p a c t o s de 4 - 7 m m de

d i â m e t r o , 50-100 f l o r e s

ou

ferrugíneas

por

verde-pardacentas

fascículo;

pedicelos

a t é 1 m m de c o m p r i m e n t o ; p e r i a n t o ceo,

infundibuliforme,

finos

membraná-

levemente

puberulento

externamente,

1,5-1.8mm d e c o m p r i m e n t o ,

lobado

até

quase

a

base,

lóbulos

tri-

oblongos,

o b t u s o s ; a n d r o c e u de 0 , 8 - 0 , 9 m m d e c o m p r i m e n andróforo delgado; 3 anteras,

mais

curtas

que o andróforo,

ligeiramente

soldadas

obtusas.

Guianas

vista.

Frutos

para

m e n t o , 10-16mm de largura, pedicelados

maduros,

compri(pedi3mm ovoi-

Amazonia fica deste

des,

modo

bastante

ampliada.

arredondados

de

de

de d i â m e t r o ) , e l i p s ó i d e s ou e l i p s ó i d e —

Território

3-4mm

17-20mm

o

não

d o A m a p á e R o r a i m a , s u a á r e a de d i s p e r s ã o na

e Amazonas,

grossos,

feminina

comprimento,

do

celos

Inflorescencia

até

ápice,

os

in-

4-6-ramifica-

antes

gráfica de o c o r r ê n c i a conhecida abrangia a p e n a s a f a i x a l i t o r â n e a da H i l é i a das

inferior; lado,

superior,

to;

Segundo

0,1mm

samente tómentelos

¿¡¡pálmente p e l a a u s ê n c i a e m g e r a l d e u m culado

de

na p á g i n a

séssil-estrelados,

m e d i a n a q u a s e p l a n a na p a r t e s u p e r i o r , s a l i e n -

c o m p l e t o , o que r e a l m e n t e não c h e g o u a ocorconforme

pálido-puberulenta

(tricomas

e levemente

apiculados

no

á p i c e , a r r e d o n d a d o s a t r u n c a d o s na b a s e , l e v e mente 18.

Virola

minutiflora

A c a d . S e i . 26

Ducke,

(6):259.

Journ.

Wash.

1936; A . C .

& Wodehouse, Brittonia 2 (5):484. A.

Ducke, A r q . Serv. Florest.,

1939; Nat.

J.C.

Smith

cerca

1937;

goso

(1):27.

ferrugíneo-estre-

Fig.

de 2-3mm

de espessura,

externamente.

levemente

Sementes

não

ru-

vistas.

3-48.

T h . Uphof in Engl. & Prantl..

Pflanzenfam.,

1959;

/

carinados, tenramente

lado-tomentelos, glabrescentes; pericarpo duro.

descr.

2

a

ed.,

17

a

(2):207.

ampla..

T I P O S .-

A.

Ducke

naus, Cachoeira

s.n., B r a s i l , A m a z o n a s , Grande, mata de terra

Ma-

firme,

8 A g o . 1929 f l . ( l e c t ó t l p o : RB 2 4 5 5 9 ; ¡ s o l e c t ó t i Arvore os

mais

mediana; novos

rugoso-estriado,

po:

rufopuberulento,

n a u s , p i c a d a da V i l l a B e l i s á r i o

raminho

tenuemente

passando a glabrescente c o m a idade. levemente

canaliculado,

diâmetro,

6-18mm

logo cea,

glabro.

de

Lâmina

tênue,

1,0-1,5mm

comprimento,

foliar

Pecíolo

tenuemente

15-80mm

de

largura,

Gabriel),

A.

Ducke

mata

de

s.n.. Brasil, A m a z o n a s , terra

(atual

Ma-

rua M a j .

f i r m e , a l t a , 31

Ago.

1931 f l . ( s í n t i p o : RB 2 4 5 6 0 , K, U S ) .

rugoso, coriá-

oblonga ou elíptico-oblonga, 50-210mm

comprimento,

de

K);

N O M E VULGAR

:

Ucuúba

( e x Ducke

RB 3 0 1 3 8 ) .

de

arredonda-

da o u s u b c o r d a d a na b a s e , a g u d a n o á p i c e , i n -

FENOLOGÍA ¡ Coletada e m f l o r e m j u l h o e agosto, com frutos em dezembro e

abril.

HABITAT :

Mata de terra f i r m e e m terreno

de

19.

V i r o l a m o l l i s s i m a (Poepp. ex A . D C . )

baixa a l t i t u d e . DISTRIBUIÇÃO ¡

burg, 6S:167.

A t é hoje só c o n h e c i d a das re-

Bot.

d o n d e z a s de M a n a u s , n o E s t a d o d o A m a z o n a s . Fig.

Nova Club.

1936;

Th.

AMAZONAS: — Manaus: A. Ducke s.n., Jul. 1936 f l . (RB 30138; INPA. US); A. Loureiro et al. s.n.. Abr. 1973 fr. velho (INPA 37702); W. Rodrigues 9265. Dez. 1973 fr. velho (INPA); R. E. Schultes & Rodrigues 26105 A, Abr. 1972 est. IECON, INPA).

et al.

INPA

Qistingue-se das outras espécies

afins

de n e r v a ç ã o n u m e r o s a p e l a i n f l o r e s c e n c i a nor, e s c a s s e z nhos

mais

relativa

desenvolvidos

pela d i m e n s ã o comparáveis Smith,

de

diminuta

com

espécie

as

de

tomento como

das

Sei.

Ducke,

¿6(6):254.

nas

flores,

nos

folhas

V. micrantha

1937;

J.C.

1959.

Palala m o l l i s s i m a

(Poepp.)

O.

Kuntze.

Rev.

Gen. PI. 2: 5 6 7 . 1891, n o m . i l l e g i t .

Á r v o r e até 20m de a l t u r a ; t r o n c o até 35cm de d i â m e t r o ;

raminhos

grossos,

persistente-

e

mente

tomentosos



1-2mm

de c o m p r i m e n t o , multicelulares, articu-

A.

C.

lados, apêndices

laterais visivelmente

da

Co-

formes).

grosso, cilíndrico

estas

p r ó x i m a , só conhecida

2(5):460.

M y r i s t i c a m o l l i s s i m a Poeppig ex A. De Candolle In D C , Prodr. 14: 6 9 6 . 1856; A. DC. in Mart., Fl. Bras. 5 ( 1 ) : 113. 1860.

merami-

Brittonia

U p h o f in E n g l . & P r a n t l , N a t . P f l a n -

z e n f a m . , 2." e d . , 7 7 a ( 2 ) : 2 0 6 .

A descrição do f r u t o foi baseada nas cole37702.

1931; A .

Acad.

L. W i l l i a m s , F i e l d M u s . N a t . H i s t .

house,

9 2 6 5 e Loureiro

Smith, Buli. Torrey

5S(2):95.

Wash.

War-

Leop.-Carol.

Bot. 75:137. 1936; A . C . S m i t h & W o d e -

MATERIAL ADICIONAL E X A M I N A D O ¡

ç õ e s de Rodrigues

Acad.

1897; A . C .

Journ.

47.

Acta

lômbia.

Pecíolo

(tricomas

de diâmetro, 8-21mm toso como mente

os

ferrugíneos

de

calcari-

de

3-8mm

de c o m p r i m e n t o ,

tomen-

raminhos.

coriácea, oblonga

Lâmina foliar ou

tenue-

obovado-obionga,

2 5 0 - 3 8 0 m m d e c o m p r i m e n t o , 8 0 - 1 9 0 m m de

lar-

g u r a , f o r t e m e n t e c o r d a d a a a r r e d o n d a d a na base,

longamente

acuminada

ou

bruscamente

a c u m i n a d a no á p i c e , p á g i n a s u p e r i o r g l a b r a o u deciduamente

tomentosa

na n e r v u r a

mediana,

página inferior densamente rufotomentosa comas dendríticos, articulados

de

comprimento, com

apêndices

numerosos

(tri-

1-1,5mm

de

late-

rais, os das nervuras principais g e r a l m e n t e

um

tanto

em

maiores);

nervura

mediana

saliente

a m b a s as f a c e s , m u i t o d i s t i n t a na p á g i n a

infe-

rior;

lado,

15-30 n e r v u r a s s e c u n d á r i a s d e c a d a

quase r e t a s , l i g e i r a m e n t e i m p r e s s a s ou promín u l a s na p á g i n a s u p e r i o r , s a l i e n t e s na as p r ó x i m a s da b a s e m u i t a s v e z e s vénulas

reticuladas,

Inflorescencia

promínulas

masculina

ou

paniculada,

te ramificada, densiflora, até 250mm primento e 180mm

de

largura;

30-80mm de c o m p r i m e n t o , densamente tomentosos lhantes teas

aos

ovoides

dos de

com

com

inferior,

arqueadas; obscuras. livremende

com-

pedúnculo os

tricomas

raminhos vegetativos; aproximadamente

de

raminhos semebrác-

6mm

de

comprimento, densamente tómentelas, logo deFig. 48 — Virola m i n u t i f l o r a . A. D u c k e s.n. (RB 24559,

lectótipo).

ciduas; flores

isoladas

ou

em fascículos

laxl-

floros,

de

2-5

flores;

p e d i c e l o s até 3 m m

comprimento, tómentelos; te carnoso,

perianto

infundibuliforme

comprimento,

densamente

de

de

tenuemen-

1,7-2,2mm

tómentelo

Poeppig

TIPO:

d e s t r u í d o ; f o t ó t i p o : F 1964, G H , I A N , N Y , U S ) ;

lóbulos

cocha, s/data

comprimento;

de

1,1-1,4mm

0,2-0,5mm

3473,

FENOLOGIA:

c e r c a de 0,7-0,9mm

vembro.

comprimento,

apicula-

d a s no á p i c e , o a p í c u l o c o m c e r c a d e 1 m m c o m p r i m e n t o , único ou f e n d i d o . feminina

não

vista.

madamente

40-80mm

infrutescencia,

de

Inflorescencia

de

c o m p r i m e n t o e 5-10 curto-pedicelados,

s u b g l o b o s o s de 11-14mm de d i â m e t r o ou

elip-

soides de 30-35mm de c o m p r i m e n t o e 20-25mm de

largura, denso

tosos

Middle

fl. (neótipo:

Ucayali, Yarina

NY).

HABITAT:

Frutificação entre setembro

e no-

M a t a de t e r r a f i r m e , às v e z e s e m l u -

gares baixos e

úmidos.

Infrutescencia de aproxi-

frutos

por

Peru,

de

c o m p r i m e n t o ; 3 anteras soldadas até o ápice, de

de

tipo presumivelmente W, destruído; isótipo: B

de

de

perto

externa-

tal,

androceu

Loreto,

Y u r i m a g u a s , b a i x o r i o H u a l l a g a , 1839 f l . ( h o l ó -

Tessman

andróforo

Peru,

de

m e n t e , t r í f i d o c e r c a d e 1/3 d o c o m p r i m e n t o t o obtusos;

2195,

e persistentemente

e

nume-

rosos apêndices laterais curtos); pericarpo até c e r c a de 2 , 0 m m d e e s p e s s u r a .

Ocorre

no

Acre,

Amazonas

e

T e r r i t ó r i o d e R o n d ô n i a e f o r a d o B r a s i l , no Peru o r i e n t a l , a d j a c e n t e Fig.

ao

território

brasileiro.

47.

tomen-

( t r i c o m a s de 2 - 4 m m d e c o m p r i m e n t o ,

ramo principal flexuoso, articulado com

DISTRIBUIÇÃO:

Fig. 49.

M A T E R I A L ADICIONAL

EXAMINADO:

A M A Z O N A S : — Esperança, p e r t o da boca do r i o Javari: A . Ducke 1775, O u t . 1945 f r . ( G H . I A N . M G , NY. R, RB. U S ) . A C R E : — Sena M a d u r e i r a , estrada Sena Madureira-Rio Branco, K m 7: G . T. Prance e t a l . 7665, Set. 1968 f r . (INPA, NY, U ) . TERRITÓRIO DE R O N D Ô N I A : — Bacia do r i o Madeira, vizinhanças das minas de São Lourenço, 65°6'W, 9 3 3 ' S : G. T. Prance, W . A . Rodrigues, Ramos & Farias 8950, N o v . 1968, f r . ( G H , INPA, NY, R, U S ) . r

U m neótipo é escolhido devido a coleção típica, guardada nos herbários de Berlim, Viena e p o s s i v e l m e n t e durante

a segunda

Leipzig, ter sido Guerra

destruída

Mundial.

A p r i m e i r a v i s t a , esta e s p é c i e é m u i t o semelhante

em

t u d o à V. divergens

Ducke,

da

q u a l l o g o s e s e p a r a p e l a a u s ê n c i a d o o d o r penetrante e característico desse último taxon e p e l a a n t e r a n ã o d i v e r g e n t e no á p i c e . D e V. retensis

Smith também

se d i s t i n g u e

pela

t e r a 2-3 v e z e s m a i o r d o q u e o a n d r ó f o r o , infrutescência muito

mais curta e com

loan-

pela

pedún-

culo m u i t o m a i s f o r t e , e p e l o s f r u t o s c o m pilosidade b e m mais curta e e m geral não eriçada.

20.

Virola

multicostata

Acad.

Ducke, Journ.

Sei. 2 6 ( 6 ) : 2 6 1 .

descrição do f r u t o , 6817:

V.

Fig. 49 — Virola m o l l i s s i m a . Poeppig 2195 (reprodução da f o t o F 1964, N Y ) .

A.

Brittonia

A.C.

pro

parte

Krukoff Smith

2(5):479.

Ducke, A r q . Serv. Florest.

1939,

Wash.

(exceto a

espécime

multinervia);

Wodehouse,

1930;

(excl. specim.

&

1937;

í(1):27. Krukoff

6817); A . C . 1939, pro

Smith, Brittonia

parte

3(2):340.

(excl. specim.

Krukoff

p r i m e n t o ) , e l i p s ó i d e s o u o v ó i d e s , l i s o s o u carinados, de 20-35mm de c o m p r i m e n t o ,

de l a r g u r a , a p i c u l a d o s n o á p i c e , c u r t a m e n t e e s -

N o r t e 7 9 : 6 . 1950; J.C. T h . Uphof in Engl.

t i p i t a d o s ( e s t i p e c e r c a d e 2 m m de a l t u r a ) , g l a -

&

Prantl,

Nat.

77a(2):207.

Pflanzenfam.,

1959;

V.C.

a

2

ed.,

Araujo,

INPA, Pesq. F l o r e s t . 4 : 1 5 .

Publ.

1970.

de 7 0 c m d e d i â m e t r o ; (tricomas

pouco

raminho

ramificados,

canotomentelo de

bros; pericarpo rígido de 2-5mm de espessura; semente com

arilo róseo pálido, laciniado

quase a base.

Á r v o r e até 50m de a l t u r a ; t r o n c o até cerca aproximada­

mente 1mm de c o m p r i m e n t o ) , logo glabro.

Pe­

A.

TIPO;

Fig.

Ducke

Rodrigues

elíptica

ou

oblongo-elíptica,

as f a c e s ; n e r v u r a m e d i a n a p l a n a o u

ambas

levemente

com

cheiro

infe­ lado,

16-27 n e r v u r a s p o r 1 0 c m d e c o m p r i m e n t o

(mé­

ligeiramente

ambas

as f a c e s , e l e v a d a s na i n f e r i o r ; v é n u l a s

reticu­

densiflora,

em

aproximadamente

primento, ramos

ambas

masculina

exsuda

4036,

gotinhas

seiva aquosa

o

tronco,

avermelha­ abundante

balsâmico.

as

paniculada,

150mm

densamente

Pires

impres­

sas na f a c e s u p e r i o r , o u p r o m í n u l a s e m

Inflorescencia

8465).

Segundo

cortado,

na

páginas.

UTILIDADES:

casca produz

r i o r ; 50-60 n e r v u r a s s e c u n d á r i a s d e c a d a

ladas, obscuras ou p r o m í n u l a s

(ex

A

i m e r s a na p á g i n a s u p e r i o r , p r o m í n u l a

paralelas,

"Ucuuba-de-terra-firme"

& Osmarino

das.

samente cuspidada no ápice, glabra em

retas,

MG

quando

d a d a a s u b c o r d a d a na b a s e , s u b a g u d a o u o b t u ­

22)

15257; i s ó t i p o :

200-280mm

de c o m p r i m e n t o , 4 0 - 1 0 0 m m d e l a r g u r a , a r r e d o n ­

dia

Branco

G r a n d e , 27 D e z . 1913 f l .

15257). N O M E S VULGARES:

Lâmina

s . n . , B r a s i l , P a r á , Rio

( h o l ó t i p o : RB 2 4 9 7 2 e x M G

tro, 10-I2mm

de c o m p r i m e n t o , glabro.

até

50-51.

de Óbidos, Castanhal

c í o l o f o r t e m e n t e c a n a l i c u l a d o , 2 - 4 m m de d i â m e ­ foliar

18-25mm

6817); A. Ducke, Boi. Técn. Inst. A g r o n .

de

com­

tómentelos;

fas­

cículos florais compactos de 3-5mm de diâme­ tro; pedicelos ténues, até 1mm de c o m p r i m e n ­ to; perianto de aproximadamente 1mm de com­ primento, densamente

canotomentelo

externa­

m e n t e , 3 - l o b a d o a l é m da m e t a d e d e s e u primento

total;

subiguais

ao a n d r ó f o r o ,

apiculadas

no

de 45-85mm

andróforo

ápice.

1 ;nue;

3

soldadas,

levemente

Inflorescencia

feminina

de c o m p r i m e n t o , pouco

ramifica­

da, canotomentela c o m o a inflorescencia culina;

com­

anteras,

pedúnculo

achatado

de

c o m p r i m e n t o ; f l o r e s s i m p l e s ou e m f a s c í c u l o s , 2,0-2,5mm

de

mas­

12-17mm

de

pequenos

comprimento;

ovário

ovóide ou cónico, s u b a g u d o no ápice, densa e diminutamente

ferrugíneo-tomentelo;

subséssil, enegrecido, tescencia

de

obliquo,

grande.

100mm de c o m p r i m e n t o ;

culo de 10-15mm de c o m p r i m e n t o , achatado e robusto c o m centes;

4-10

frutos

estigma

nitidamente

os raminhos

m a d u r o s por

Infru­ pedún­

glabres-

infrutescen­

c i a , p e d i c e l a d o s ( p e d i c e l o s de 2 - 5 m m d e c o m ­

F i g . 50 — V i r o l a m u l t i c o s t a t a . A-C (W. R o d r i g u e s & O s ­ m a r i n o 6986): A . hábito do r a m o f l o r í f e r o f e m i n i n o ; B, f l o r i n t e i r a ; C_, f l o r s e c c i o n a d a , m o s t r a n d o o g i n e c e u ; D E ( W . R o d r i g u e s & O s m a r i n o 8465): D. f o l h a ; E, in­ frutescencia.

MATERIAL ADICIONAL E X A M I N A D O :

A M A Z O N A S : — M a n a u s : W . Rodrigues & Osmarino 6986. J u l . 1965 f l . ( I N P A ) ; W . Rodrigues & Coelho 7 8 7 1 . M a i o 1966 e s t . ( I N P A ) ; W . Rodrigues & Osmarino 8465, M a r . 1968 f r . ( I N P A ) ; J. Aluísio 278, M a i o 1969 f r . ( I N P A ) ; e s t r a d a Manaus-Porto V e l h o K m 175: G. T. Prance et al 22798, O u t . 1974 f r . (INPA, N Y ) ; M u n i c í p i o de Borba, rio M a d e i r a : L. Coelho s.n., A g o . 1973 e s t . (INPA 39601). TERRITÓRIO

DE

RONDÔNIA: —

M a d e i r a : Krukoff 1310, N o v . 1931 f r .

Calama.

no

rio

(NY).

P A R A : — A l t o Tapajós, V i l a Nova, p e r t o d e Cac h o e i r a do C h a c o r ã o : J . M . Pires 4036, J a n . 1952 f r . ( I A N ) . Breu Branco, r i o T o c a n t i n s : R. L. Froes 23563, S e t . 1948 f l . ( I A N ) .

A f i m d e V. número

de

las f o l h a s

multinervia

nervuras menores

vênulas

reticuladas

e pelos

frutos

maduros.

e glabras

grande

diverge

pe-

nas d u a s f a c e s ,

e escassamente

inteiramente

distintas,

glabros,

quando

Os espécimes dos arredores de Ma-

naus d i v e r g e m do t i p o lustrosa

Ducke pelo

secundárias,

na

face

pela

folha

superior

geralmente

e, m u i t o

especial-

m e n t e , pelo f i n o reticulado distinto e m

ambas

as p á g i n a s .

21.

F i g . 51 — Virola multlcostata. ( A . Ducke s.n., RB 24972): A , f o l h a , B, f l o r m a s c u l i n a ; C, a n d r o c e u .

FENOLOGIA: (l.c. nova ção,

Segundo

observações

de

Virola

multinervia

1937;

pro

parte

A.

Ducke. A r q . Serv.

Krukoff

1310);

isto é, e n t r e j u l h o e d e z e m b r o .

A

florafrutifi-

1310);

Prantl,

Serv.

Florest.

(excl.

specim.

Uphof

1959;

S.

1970),

Schultes

e m j u l h o o u a g o s t o , an-

34(1):72.

ela é s e m i c a d u c i f o l i a

(l.c.

t e c e d e n d o a f l o r a ç ã o , q u e s e dá e n t r e e

novembro e a frutificação,

em

agosto

fevereiro

e

zônica

B.

al.,

Phytochem.

al.,

Lloydia

Honda, Acta

7 ( 2 ) : 8 1 . f i g . 5-7.

F i l h o et

ef

1 9 6 9 ; R. E.

Holmstedt,

1971; M .

ed.,

Ama-

1 9 7 1 ; R. 72:417.

Braz 1973;

O.R. G o t t l i e b e f al., P h y t o c h e m . 7 2 : 1 8 3 0 .

março.

1973; HABITAT:

&

Engl.

2."

Agurell

segundo

Araujo

in

Pflanzenfam.,

Acta Chem. Scand. 23:903.

de

Brittonia

(excl. specim.

c a ç ã o dá-se e n t r e o u t u b r o e j u l h o . Em M a n a u s , observações

7(1):27.

Smith,

parte

J.C.

Nat.

77a(2):207.

parte

A.C.

1939; pro

8891);

Florest.

Ducke, A r q .

3(2):340.

totalmente

a

A.

1 9 3 9 ; pro

&

durante

( e x c l . s p e c i m . Krukoff

7(1):27.

Krukoff

folhas

Wash. Smith

1936 e 1 9 5 0 ) , a e s p é c i e , g e r a l m e n t e , r e suas

Journ.

& Wodehouse, Brittonia 2(5):477.

1939;

Ducke

Ducke,

A c a d . Sei. 2 6 ( 6 ) : 2 6 1 . 1936; A . C .

Mata amazônica típica de terra f i r m e .

DISTRIBUIÇÃO:

S Ó c o n h e c i d a até agora apenas

da A m a z ô n i a b r a s i l e i r a .

Fig.

47.

S.L. 1972.

O.R. Pinho, 1975;

Gottlieb, Ciência A.B.

J.G.S. e

de

Maia

&

Cultura

27(7).

Oliveira

et

Ciência e Cultura 25(6): 173.

1973.

al.,

Á r v o r e até cerca de 35m de altura; t r o n c o a t é c e r c a de 4 5 c m d e d i â m e t r o ;

raminho

mente

geralmente

ramificados

(tricomas

desde

a

base

los até 2 m m de c o m p r i m e n t o ; ovário s u b g l o b o so, densamente t ó m e n t e l o (tricomas

geralmen-

densa-

te bifurcados

0,3mm

de

irregu-

c o m p r i m e n t o ) , estilete em redor de 0.5mm

de

angulosos)

ferrugíneo-tomentoso

larmente

flores por fascículo geralmente denso; pedice-

glabro

busto, c o m casca rugosa e enegrecida, (os mais novos

ro-

ou

com

de

comprimento;

aproximadamente

estigma

fendido.

Infrutescencia

a p ê n d i c e s l a t e r a i s c u r t o s , a t é 1 m m de c o m p r i -

até 150mm de c o m p r i m e n t o ;

frutos

por

mento).

infrutescencia, verde-escuros, pedicelados

(pe-

P e c í o l o g r o s s o d e 4 - 5 m m de

e 4-15mm

de

comprimento,

mentoso c o m o os r a m i n h o s do

na

nervura

cea,

mediana.

lanceolada,

250-450mm largura,

de

novos,

Lâmina

obovado

ou

comprimento

arredondada

a

diâmetro

canaliculado,

e

to-

continuan-

foliar

coriá-

dicelos

grossos

elipsóides vemente

80-160mm

se,

na

de

base,

apiculados

densa

ticulados, com tos);

margens, glabra

t ó m e n t e l a na p á g i n a s u p e r i o r s o b r e mediana, mas

no

lado

dendríticos,

inferior

a nervura

tomentoso

irregularmente

0,3-0,5mm d e c o m p r i m e n t o ) ;

ou

(trico-

comprimento), de

compri-

no ápice, obtusos

e persistentemente

geiramente

nas

de

na b a -

rufo-setulosos

( t r i c o m a s r e t o s d e 1-2mm d e c o m p r i m e n t o , ar-

a g u d a o u c u s p i d a d a no á p i c e , m u i t a s v e z e s l i ondulada

4mm

ou obovóides, 20-30mm

m e n t o , 15-25mm de largura, a r r e d o n d a d o s e le-

ovado-elíptica,

subcordada

até

3-15

alguns

pericarpo de

apêndices

laterais

cur-

1,5-4mm de e s p e s s u r a ;

ari-

lo laciniado quase até a base, v e r m e l h o .

Fig.

52-53.

ramificados,

nervura

mediana

na p á g i n a s u p e r i o r p l a n a o u l i g e i r a m e n t e

imer-

TIPOS:

A.

Ducke

s . n . , Brasil, Amazonas,

naus, estrada do A l e i x o , k m

sa, m u i t o s a l i e n t e na p á g i n a i n f e r i o r ; 40-60 n e r -

f l . , 9 D e z . 1932 f r .

vuras secundárias

l e c t ó t i p o s : F, K, P,U, U S ) ; A.

de cada lado, retas, parale-

Ma-

10, 15 m a i o

(lectótipo:

RB

1932

24555;

Ducke

Iso-

s . n . , Bra-

las, n i t i d a m e n t e a n a s t o m o s a d a s p e r t o das mar-

sil, Amazonas, Manaus, estrada do Aleixo,

g e n s , p l a n a s o u l e v e m e n t e i m p r e s s a s na p á g i -

5, 16 M a i o 1933 f l . ( p a r á t i p o :

na s u p e r i o r , s a l i e n t e s na i n f e r i o r ; v é n u l a s

K. S, U, U S ) ; J. G. Kuhlmman

fina

e nitidamente reticuladas e promínulas em am-

maguas, baixo

bas as f a c e s .

(parátipo:

mente

Inflorescencia masculina

paniculada,

densiflora,

ampla-

150-200mm

rio

N O M E S VULGARES: Chagas

com raminhos

30-50mm

de

densamente

comprimento,

tomentosos

m a s de 0 , 3 - 0 , 5 m m d e c o m p r i m e n t o ) ;

1409, P e r u . Y u r i -

Huallaga,

15 F e v .

1924

fr.

RB 2 4 5 5 7 , K ) .

ra;

de

km

24556, G H ,

de

c o m p r i m e n t o e quase o m e s m o tanto de largupedúnculo

RB

(trico-

brácteas

INPA

Ucuuba-da-folha-grande

1341,

ex

Rodrigues

7558); ucuuba-da-folha-peluda ucuuba-vermelha

(ex

&

Coelho

( e x Aluísio

275);

( e x Loureiro

INPA

16452).

t ó m e n t e l a s a t é 5 m m d e c o m p r i m e n t o , l o g o deciduas: flores alvas quando frescas, depois

de

secas pardo-escuras, e m fascículos densos

de

3-5mm culo;

de

diâmetro;

pedicelos

finos

mento, esparsamente 1,2-1,5mm

de

longamente

20-25 de

flores 1-2mm

por de

estrigosos;

fascícompri-

perianto

UTILIDADES: O estudo

infundibuliforme, estrigoso, distal-

conhecida.

anatômico da madeira foi

zado por Honda ( l . c .

de

comprimento, submembranáceo,

Sem aplicação

reali-

1971).

S e g u n d o Braz F i l h o e f al. ( l . c . espécie possui os alcalóides

N,

1973). e s t a

N-dimetil-trip-

t a m i n a na c a s c a

da

á r v o r e e 5 - m e t o x i - N , N-di-

m e n t e , às v e z e s g l a b r o , t r í f i c o q u a s e a t é a b a -

metil-triptamina

na

raiz,

se, lóbulos o b l o n g o s

quantidades

mediana

nítida;

te 0,9mm

de

androceu

cencia

com

aproximadamenandróforo fino; 3

até o ápice, obtusas.

feminina

robusta,

tomentosa

nervura

mais curtas que o andró-

quanto a Inflorescencia samente

de

comprimento;

anteras ligeiramente foro, soldadas

e obtusos

quase

Inflores-

tão

ampla

masculina, toda

(incluindo

as

flores);

den3-8

ausentes tantes elongata Warb.

em

que

comparação

espécies

em

poderiam

tão

ser com

alucinogênicas

outras tais

( S p r . e x B e n t h . ) W a r b . e V. Na m a d e i r a , f o r a m

diminutas

consideradas impor-

como

V.

calophylla

e n c o n t r a d o s , ao

la-

do de sitosterol e s t i g m a s t e r o l , mais dois

no-

vos

pe-

constituintes

cristalinos

denominados

los autores a c i m a r e f e r i d o s c o m o v i r o l a n o e v i rolanol.

Do Gottlieb

ponto

de

vista

er al.

(l.c.

1973)

quimiotaxonômico, encontraram

dois novos diarilpropanos t a m b é m e m d e V. venosa

esses

madeira

(Benth.) W a r b . , a p r e s e n t a n d o re-

lações filogenéticas

inexplicáveis,

visto

que

do p o n t o d e v i s t a m o r f o l ó g i c o as d u a s e s p é c i e s são

aparentemente

prévia

publicada

bem

distintas.

recentemente

por

Em

M a i a & Pinho e m C i ê n c i a e C u l t u r a ( l . c . da m a d e i r a

d e V. multlnervia

com

um

constituinte

de

1975),

foi isolado

bém um diidroxi-dimetoxi-derivado

nota

Gottlieb, tam-

relacionado

Iryanthera

coriacea

Ducke, pertencente à mesma família botânica. HABITAT:

Ocorre e m geral

na p l a n í c i e

amazô-

n i c a e m m a t a s de t e r r a f i r m e , c h e g a n d o a 4 0 0 m d e a l t u r a no D e p a r t a m e n t o ru, conforme (F, I N P A ,

de S a n M a r t i n , Pe-

d a d o s d a c o l e ç ã o Schunke

3586

NY).

Fig.

53 — V i r o l a m u l t i n e r v i a . J.G. K u h l m a n n 1409 (RB, parátipo).

FENOLOGÍA:

A floração t e m sido registrada de

maio a julho com predominância frutificação guinte.

de s e t e m b r o

em maio, e a

a março

do

ano

se-

F i g . ' 15.

DISTRIBUIÇÃO:

A t é h o j e s ó c o n h e c i d a da A m a -

zônia C e n t r a l até o Peru a d j a c e n t e . F i g . 4 7 .

E S P É C I M E S ADICIONAIS E X A M I N A D O S :

Fig.

52 — V i r o l a m u l t i n e r v i a A . D u c k e s . n . (RB 24555, lectótipo).

A M A Z O N A S : — M a n a u s : A l u í s i o 275. M a i o 1969 f l . ( I N P A ) ; Chagas s.n., J a n . 1955 e s t . (INPA 800); i d . s.n., J u l . 1955 f l . (INPA 1341); L. C o e l h o & C o e l h o s.n.. Fev. 1968 e s t . (INPA 21157); D u c k e 100, J u l . 1932 f l . (F. Y ) ; Id. 7 0 1 . M a i o 1941 f l . ( G H , I A N , M G , R, SP); I d . 2215. J a n . 1949 f r . ( I A N , G M , R ) ; A . G o e l d i s.n.. M a i o 1903 f l . (INPA. M G ) ; T. G u e d e s 6 1 , J u n . 1949 f l . ( I A N ) ; A . L o u r e i r o s.n., O u t . 1965 f r . (INPA 16452); O s m a r i n o 0 1 , O u t . 1969 f r . ( I N P A ) ; W . R o d r i g u e s & C o e l h o 7558, M a r . 1966 f r . ( I N P A ) : i d . 8293, J a n . 1967 f r . ( I N P A ) ; W . R o d r i g u e s & R a m o s 9633. S e t . 1975 f r . (INPA); R. E. S c h u l t e s 24614. J u l . / A g o . 1967 e s t . ( I N P A ) ; S c h u l t e s & R o d r i g u e s 26151-A. A b r . 1972 e s t . ( I N P A ) ; S c h w a c k e 526, J u l . 1882 e s t . ( R ) . — Estrada Manaus-Porto V e l h o : — K m 2 9 4 : W. R o d r i g u e s & C o ê -

lho 9617, J u n . 1975 f l . (INPA). H u m a l t á . r i o L i v r a m e n t o : B. A . K r u k o f f 6847, O u t . 1934 f r . ( G H . I A N , NY. RB. S. U, U S ) .



Estrada

Manaus-ltacoatiara:

entre

os

Km 135-150: A . L o u r e i r o e t a l . s.n., M a i o 1972 f l . (INPA

anastomosadas,

g i n a s u p e r i o r e s a l i e n t e s na i n f e r i o r ; terciárias transversais rior.

Muito

próxima W.

de

V.

Rodr.

decorticans

Ducke

pelo grande

elevadas

indistintas

na pá-

nervuras

em

ambas

as p á g i n a s o u l i g e i r a m e n t e i m p r e s s a s na s u p e -

35764); O. Pires & C o e l h o 167. S e t . 1972 f r . ( I N P A ) .

e V. caducifolia

ligeiramente

número

Inflorescencia

masculina amplamente

niculada,

2-3-ramificada,

primento,

ebracteada;

120-140mm

pedúnculo

de

de

pacom-

15-40mm

de n e r v u r a s s e c u n d á r i a s e t a m a n h o d a s f o l h a s ,

de c o m p r i m e n t o , 2 - 4 m m d e d i â m e t r o , j u n t a m e n -

difere

te c o m os raminhos e flores, d e n s a m e n t e

delas

principalmente

pelo

reticulado

d i s t i n t o e p r o m í n u l o na p á g i n a s u p e r i o r d a s f o -

rugíneo-tomentoso

lhas.

ramificados,

Da p r i m e i r a

mente

também

pela ausência

de

diverge

especial-

pilosidade

na

página

(tricomas

0,2-0,5mm

de

irregularmente

comprimento);

de

um

infundibuliforme, densamente tómentelo

indumento

canescente, denso

e

rufoferrugíneo dos

uniforme

revestimento

comprimento;

namente,

perianto

finamente

carnoso,

1,6-2,0mm d e c o m p r i m e n t o ,

do até cerca de

frutos.

2-8

f l o r e s p o r f a s c í c u l o ; p e d i c e l o f i n o de 1,5-3,0mm

s u p e r i o r d a s f o l h a s e da s e g u n d a , p e l a f a l t a d e na p á g i n a i n f e r i o r e t a m b é m p e l o

fer-

1/3

exter-

3-4-loba-

do seu c o m p r i m e n t o ;

ló-

b u l o s o b t u s o s ; a n d r o c e u de 1,0-1,1mm d e c o m A c o l e ç ã o Krukoff

6847, de c e r t o m o d o

discutida por D u c k e ( l . c .

1939) e S m i t h

1939), e m b o r a d i f e r i n d o d o t i p o p o r

apresentar

folhas e f r u t o s m e n o r e s , deve ser apenas c o m o

uma

variação



(l.c.

considerada

extrema

da

espé-

c i e e não c o m o u m n o v o t a x o n , v i s t o q u e t o d a s as c a r a c t e r í s t i c a s d a e s p é c i e

tem

típica.

primento;

andróforo densamente

c a r n o s o , es-

t r e i t a d o e m d i r e ç ã o ao á p i c e , b e m m a i s que a a n t e r a . 0,3-0,4mm anteras

soldadas

até

de

o

ápice,

comprimento, obtusamente ce.

Inflorescencia

apiculadas

feminina

Virola

obovata

Agron. Boi. Sei.

Boi.

4:12.

1945;

Norte

Técn.

1950;

Ducke.

A.C.

Inst.

Técn.

Agron.

A.

Inst. 19:5.

Smith, Journ. Wash. Acad.

43(7):203.

1953; descr.

cia,

subsésseis

los até 3 m m

levemente

achatado,

irregularmente

go g l a b r e s c e n c e . comprimento, depois

comprimento,

tomentoso

como

Lâmina

10mm

de

10-20mm

de 2 5 m m

largura,

lode

os

raminhos,

foliar

coriácea,

(tricomas

marrom

ligeiramente em

direção

ferrugíneo-tomen-

irregularmente

e s c u r o s , 0,4-2.0mm

de

arredondados

no ápice e estreitados

tosos

(tri-

(pedice-

obovóide-elip-

até cerca

estriado

Pecíolo c a n a l i c u l a d o ou sub-

glabrescente.

comprimento),

à base, densa e tenuemente

ramificados, tênues)

eilíndrico, 2,5-3,5mm de d i â m e t r o ;

de

raminho

ou não, d e n s a m e n t e f e r r u g í n e o - t o m e n t o s o comas

In-

infrutescen-

ou curto-pedicelados

s ó i d e s , na m a t u r i d a d e

apiculados subeilíndrico ou

ápi-

desconhecida.

n o á p i c e e na b a s e , o u , às v e z e s ,

ampla.

Á r v o r e d e l g a d a a t é 6 m de a l t u r a ;

de

no

f r u t e s c e n c i a até 5 0 m m de c o m p r i m e n t o , curta-

Ducke.

Norte

3-4

0,7-0,8mm

m e n t e p e d u n c u l a d a ; 1-7 f r u t o s p o r 22.

curto

comprimento;

de

ramificados, comprimento);

p e r i c a r p o t e n u e m e n t e c o r i á c e o a lenhoso, cerca d e 1-3mm

de espessura;

sementes

de-elipsóides, estreitando-se em se obtusa, 13-22mm

de

obovó'-

d i r e ç ã o à ba-

comprimento,

de l a r g u r a ; a r i l o e s c a r l a t e .

Fig.

6-8mm

54-55.

obovada ou elíptica, 125-370mm de c o m p r i m e n to. 40-120mm de largura, atenuada a aguda

na

base,

às

geralmente

longamente

acuminada,

v e z e s a r r e d o n d a d a no á p i c e , g l a b r a e

lustrosa

na p á g i n a s u p e r i o r , p u b e r u l e n t a na i n f e r i o r comas

séssil-estrelados,

escassos,

ramifica-

dos até cerca de 0,3mm de c o m p r i m e n t o , esparsos), glabrescente;

nervura

muime-

d i a n a s a l i e n t e e m a m b a s as f a c e s , m a i s f o r t e mente de

na i n f e r i o r ;

cada

lado,

14-17 n e r v u r a s

curvadas

antes

A. Ducke

1509, B r a s i l , A m a z o n a s , Espe-

r a n ç a , na d e s e m b o c a d u r a d o r i o J a v a r i , 24 M a r . 1944 f r .

(holótipo:

RB

50695;

isótipos:

GH,

M G . N Y . R. U S ) .

0,2-0,3mm

de diâmetro, e outros irregularmente tíssimo

(tri-

TIPO:

secundárias

das

margens,

FENOLOGÍA:

Observada

florescendo

em

outu-

bro e c o m frutos de n o v e m b r o a m a r ç o . HABITAT:

Mata

de terra f i r m e ou de

restinga

de solo arenoso e ú m i d o . DISTRIBUIÇÃO: Amazônia brasileira e colombiana.

Fig.

56.

M A T E R I A L ADICIONAL

EXAMINADO;

A M A Z O N A S : — São Paulo de O l i v e n ç a , alto Igarapé B e l é m : R. L. Froes 23746, D e z . 1948 f r . ( I A N . U S ) . Rio T o n s n t l n s : R. L. Froes 25555, O u t . 1949 f l . ( I A N , UB, U S ) . Estrada Humaitá-Lábrea: entre os rios Ipixuna e Itaparama, K m 83: G. T. Prance, B. S. Pena & J. F. Ramos 3269, N o v . 1966 f r . (INPA, N Y ) .

A

descrição da

inflorescencia

masculina,

aqui apresentada pela p r i m e i r a vez, foi da na c o l e ç ã o Froes calophylla tar

Warb.,

folhas

especialmente,

agudas e frutos

tomentosos

com

tricomas

dos

de a p ê n d i c e s l a t e r a i s

23.

Virola

officinalis

Gess.: burg,

225.

V.

apresen-

persistentemente

mais

longos,

provi-

esporoniformes.

Warburg,

Acta

Ber.

Acad.

1897; A . C .

Pharm. O.

War-

Leop.-Carol.

Smith &

se, Brittonia 2 ( 5 ) : 4 8 2 . F i g . 54 — Virola obovata. A-C (R. L. Froes 25555): A . hábito do r a m o f l o r í f e r o m a s c u l i n o ; B. f l o r m a s c u l i n a ; C. a n d r o c e u ; D-E (R. L. Froes 23746): D, f r u t o s ; E, sem e n t e c o m arilo

por

1892, h i p ó n i m o ;

Nova

68:228.

basea-

2 5 5 5 5 . D i s t i n g u e - s e de

Wodehou-

1937; H.P.

Velo-

so, M e m . Inst. O s w a l d o Cruz 44(2):251. 1947; J . C . Nat.

Th.

U p h o f In E n g l . &

Pflanzenfam.,

1959;

Metcalf

2."

&

2:1133.

1965;

A.

Rizzini,

Anuário

79:132.

1968;

ed.,

Chalk,

C.T.

77a(2):207.

Anat.

Mattos Bras.

Prantl, Dicot.

Filho & Econ.

Rizzini,

m a d e i r a s úteis do Brasil:

C.T.

Florest.

Arvores

186.

e

1971.

Myristica officinalis M a r t l u s In Spix 8 M a r t l u s , Reise in B r a s i l i e n 2 : 543. 1828 (1966), pro parte ( e x c l . f r u c t . ) ; Spix & M a r t i u s , V i a g e m pelo Brasil, 2: 204. 1938, pro parte ( e x c l . f r u c t . ) : B e n t h a m , Hook. J o u r n . Bot. 5 : 3 . 1853. pro parte ( e x c l . fruct. e t s p e c i m . Gardner et Schott); A . De Candolle in D C . , Prodr. 14: 197 et 697. 1856. pro parte ( e x c l . f r u c t . ) ; A . De Candolle in M a r t . , F l . B r a s . 5 ( 1 ) : 116, t a b . 44 ( e x c l . f r u c t . e t f o l i a Infra m e d i o r a m l f l o r i f e r i ) . 1860; M . J . C a m i n h o á , C o m . Bot. Geral e M é d . 3 : 2322. 1884; M . Penna, D i c i o n á r i o b r a s . p l a n t a s m e d i c i n a i s : 2 7 1 . 1946, pro parte ( e x c l . f r u c t . ) ; A . I. de M e n e z e s , Flora da Bahia. 264: 39 et 237. 1949; non L.f. (1781).

Á r v o r e de 20-25m

de

altura;

60-80cm de d i â m e t r o (Rizzini, nho f i n o a robusto, quando F i g . 55 — Virola obcvata. A . D u c k e 1509 (NY, Isótlpo).

novo,

densamente

achatado

mas ferrugíneos,

l.c.

tronco 1971);

até rami-

rufotomentoso

unilateralmente

pouco ramificados,

(trico-

até 0 , 5 m m

de

comprimento),

logo

glabro.

canaliculado,

5-11 m m

de c o m p r i m e n t o , t o m e n t o s o

raminhos.

1,5-3mm

Pecíolo

mente

de

rasa-

nitidamente

achatado;

mentelos,

os

coriácea,

pardo-escuros

de c o m p r i m e n t o , 25-70mm

das, 5-8mm

ou cuspidada na p á g i n a

no

ápice,

Inferior

seis, porém,

às

r a m i f i c a d o s , 0,2-0,4mm

largura, truncabase,

subaguda

ferrugíneo-tomentela

(tricomas

vezes,

mediana levemente

de

geralmente

curto-estipitados de

diâmetro);

impressa

sés;

3-5-

nervura

na p á g i n a

supe-

(tricomas

3-8-ramifi-

m i n h o s p o u c o s , c u r t o s ; 3-15 f a s c í c u l o s os do ápice

na

flores tó-

c a d o s , i r r e g u l a r e s , 0 , 2 - 0 , 3 m m d e d i â m e t r o ) , ra-

Lâmina f o l i a r cartácea ou

cordada

e

como

oblonga, elíptica ou obovado-elíptica, 80-220mm da o u l e v e m e n t e

raminhos

diâmetro,

sésseis;

florais,

brácteas oblongas, agu-

de c o m p r i m e n t o , p u b e r u l e n t a s , lo-

g o d e p o i s d e c i d u a s ; 8-20 f l o r e s p o r

fascículo;

p e d i c e l o s f i n o s , até 2 m m de c o m p r i m e n t o ; perianto tenuemente carnoso p r i m e n t o , 3-lobado obtusos;

androceu,

to; andróforo

2,0-2,3mm de c o m -

quase até

a base,

1,4-1,6mm de

fino,

0,7-1 m m

de

lóbulos

comprimen-

comprimento;

r i o r , s a l i e n t e na i n f e r i o r ; 18-32 n e r v u r a s s e c u n -

3 a n t e r a s , 0,5-0,7mm de c o m p r i m e n t o , o b t u s a s

dárias

n o á p i c e , c ó n i c a s na b a s e . I n f l o r e s c e n c i a f e m i -

de

cada

lado,

retas, ligeiramente

p r e s s a s na p á g i n a s u p e r i o r , e l e v a d a s na rior, las

anastomosadas obscuras.

junto

às

Inflorescencia

pedúnculo

10-35mm

infe-

margens;

vénu-

masculina

rufo-

tomentosa, 1-ramificada, 30-130mm de mento;

im-

de

compri-

comprimento,

nina e i n f r u t e s c e n c i a não v i s t a s . F i g . 5 7 .

TIPO: ta!

Martius

650, Brasil, Bahia. Ilhéus

fl. (lectótipo:

M;

G H , K, L, P; B e W

isolectótipos:

destruidos;

BM,

fotos:

s/daG-DC,

F 7439,

I A N , M , N Y ) ; Martlus sídio M,

São

João

9 2 7 , Minas

Batista, s/data

G e r a i s , Prefl.

(parátipo:

n.v.). Bicuíba

b i c u í b a - b r a n c a ( e x Santos mes a seguir

citados

deveriam

a V. oleifera

( e x Veloso 1107).

por

1080);

Todos os no-

Martius (l.c.

provavelmente

1828,

ser

atribuídos

e não a esta e s p é c i e :

bicuíba-re-

donda, noz-moscada-do Brasil e vicuíba. UTILIDADES: ser

A S aplicações

ocasionalmente

V. oleifera

medicinais

idênticas

na

respeito.

literatura,

Warb.

com

muito t e m p o foi

porém 1971), é

A

e nas as-

climácicas.

DISTRIBUIÇÃO:

Até

hoje só conhecida do

da B a h i a , m u i t o e m b o r a W a r b u r g ( I . e .

Sul

1897) a

cite t a m b é m para Minas G e r a i s . F l g . 5 6 .

MATERIAL ADICIONAL E X A M I N A D O : B A H I A : — I l h é u s : H . V e l o s o 1080, S e t . 1944 f l . (INPA, R ) . B e l m o n t e : Estação E x p e r i m e n t a l : T. S. Sant o s 1107, S e t . 1970 f l . (CEPLAC, I N P A ) .

à das outras

pró-

x i m a s , e s p e c i a l m e n t e , pela inflorescencia

V. officinalis

sim-

as

con-

nada se sabe a

Produz resina v e r m e l h a .

s e g u n d o Rizzini ( l . c .

podem

às a t r i b u í d a s

S m i t h e V. gardneri

quais a espécie durante fundida

x i m o na a s s o c i e s Lecythis-Brosimum sociações

N O M E S VULGARES;

1938)

des s u b c l i m a x e q u a s i c l i m a x , atingindo seu má-

madeira,

moderadamente

distingue-se

ples, 1-ramificada, também

tipo de inflorescencia

encontrável

em algumas outras

c i e s t a i s c o m o V. oleífera

essa espé-

Smith.

pesada e dura; bastante durável e fácil de trab a l h a r , e m b o r a t i d a c o m o i n f e r i o r a d e V.

gard24.

neri.

Virola oleifera (Schott) A . C . S m i t h , Brittonia 2 ( 5 ) : 4 8 8 .

HABITAT: espécie

Segundo Veloso

própria

(l.c.

1 9 4 7 ) , é uma

das áreas ensolaradas

de ca-

poeira, podendo ser encontrada nas c o m u n i d a -

Engl. ed.,

&

1937; J . C .

Prantl,

77a(2):207.

O.M.

Nat.

Th. Uphof

in

Pflanzenfam., 2.'

1959;

H.P.

Veloso &

Barth, M e m . Inst. O s w a l d o

Cruz

6 0 ( 1 ) : 8 3 , f i g . 28 a - d ; t a b . 2 , f i g s . 17-19. 1962;

P.R.

llustr.

C a t a r i n e n s e , MIRI:

Reitz

1-2. 1 9 6 8 ; C T . deiras G.

Úteis

in

R.

Reitz,

Flora

5, f i g . 5, f l g .

Rizzini, A r v o r e s e

do Brasil:

186-187.

Ma-

1971.

Hatschbach, Boi. M u s . Bot. M u n i c i -

pal C u r i t i b a 4 : 2 , f i g . Myrlstlca

oleífera

1.

Schott,

1972. Isis

Oken

12-13:

1050. 1823.

F i g . 57 — V i r o l a o f f i c i n a l l s . (H. V e l o s o 1080): A , hábit o do ramo f l o r í f e r o ; 3, f l o r s e c c i o n a d a , m o s t r a n d o o a n d r o c e u : C, f l o r i n t e i r o ; D, f l o r e m b o t ã o .

M y r l s t i e a b i e u h y b a S c h o t t , In C . Sprengel. S y s t . V e g . 4 ( 2 ) : 4 0 9 . 1827; Brandes, A n n . Pharm. 7: 5 2 . 1833; S. L. Endlicher In E n c h i r i d i u m Bot.: 4 2 1 . 1841; C . F . P . Martius, Systema materia medica veg.: 68. 1854; A . De C a n d o l l e In D C „ Prodromus 14: 197. 1856; T. P e c k o l t , A r c h . Pharm., 2 . R e i c h . 1 0 7 : 158 e 285; Ibid. 108: 14. 1 8 6 1 ; H . W a w r a , Bot. Ergebn., Reise Bras. M a x i m . : 66, t a b . 5 7 . 1866; M . J . C a m i n h o á , C o m p . Bot. Geral e M e d . 3 : 2322. 1884; N ö r d l l n g e r , U e b e r das Bieuhyba — F e t t , Ber. C h e m . G e s . : 2617. 1885; T . P e c k o l t & G . P e c k o l t , Hist ó r i a das plantas m e d . e ú t e i s B r a s i l . : 1349. 1889: A r a t a , A n n . D e p a i t . Nac. H y g . 4 0 1 . 1 8 9 1 ; F. C . H o e h n e , M . K u h l m a n n & O . H a n d r o , J a r d . Bot. S. Paulo: 408. 1941; C . M a i n i e r l , M a d e i r a s b r a s i l e i r a s : 16, 1 f l g . , 1970.

V i r o l a b i c u h y b a ( S c h o t t ) W a r b u r g , Ber. Pharm. Ges.:

225, 1892, h i p ó n i m o ;

O.

Warburg,

Ber. D e u t s c h . Bot. G e s . 13: 9 2 . 1895; Nova A c t a A c a d .

L e o p . - C a r o l . 68: 194, t a b .

6, f i g . 1 , 5 e 6 . 1897; E. T.

Fonseca, In-

lento, passando mais tarde a glabro e enegrecido.

Pecíolo

levemente

ra-

minhos,

de

de

0,8-2mm

comprimento.

sil:

cea ou papirácea,

57.

1922; O .

X.

de Brito

Machado.

Mello,

Boi.

Serv.

Florest.

Itatiaia 2 : 35. 3 f i g s .

C.

Parque

1950; I n s t .

Nac. Pesq.

Lâmina

foliar

e

7-15mm

finamente

linear-oblonga

lanceolada, margens comprimento,

diâmetro

paralelas,

20-40mm

de

ou

coriá-

oblongo-

110-230mm

largura

de

(raramente

T e c n o l . S . Paulo 3 1 : 195-196. R. E. Schul-

a t é 5 5 m m ) , a t e n u a d a e a g u d a na b a s e , a g u d a

t e s & B. H o l m s t e d t .

ou

L l o y d i a . 34 ( 1 ) : 69.

1971. Virola

sebifera

sensu

Virola bicuhyba

var.

P h a r m . Ges.:

Velloso,

Fl.

Flum.

5

1881, n o n A u b l e t .

schenckii

228, f i g .

Warburg,

Carol.68: 206, t a b . Fr. M ü l l e r

13.

1892, h i p ó n i -

6, f i g . 2-4.

1897. Ti-

s.n., Brasil, Santa

na,

Itajai, s/data

K);

Schenck

fl.

(síntipo:

287, B r a s i l . Santa

Blumenau, s / d a t a fr.

Catari-

na

face

Uphof 2.'

gina superior,

567.

1891, n o m .

araujovii Leop.-Carol.

68:

1897.

Araújo

Tipo:

Nova

208,

tipo:

B. d e s t r u í d o ;

Acta

tab.

7,

9892,

G e r a i s , Rio N o v o , S e t .

Acad.

fig.

Brasil,

1889 e s t .

lectótipo:

1-3. Minas (holó-

R 61012).

M y r i s t i c a o f f i c i n a l i s sensu J . Saldanha da Gama

Filho,

Configuração

os

cipais

madeiras

e

descrição

órgãos fundamentais

província

de

cerne

das

de prin-

e brancas

da

do Rio de J a n e i r o 1 : 58, f i g s .

1-4 ( e x c l .

figs.

5-8).

1865; s e n s u J .

de

A l m e i d a Pinto, D i c c i o n á r i o de Bot. Bras.: 76, f i g . sensu J . Reise

10,

1873

quoad

B.

Spix

& C.

F.

543,

1828

In B r a s . 2 :

folia

Hook.

Kew

in D C , parte

Prodr.

quoad

J o u r n . Bot. 1853; A . A.

De

parte

5:

3,

pro

De C a n d o l l e 1856 p r o

Candolle,

in

e t f o l i a Infra me-

dia rami f l o r i f e r i ; e sensu M . cionário L.f.

nec

bras.

pl.

med.

Penna, D i -

2 7 1 . 1946;

non

Martius.

pedúnculo

minhos

impres-

Inflorescencia

mascu-

curto, estriado, com

cinéreo-puberulentos, laterais

os

ra-

glabrescentes,

curtos,

distalmente

túr-

gidos; brácteas oblongas, puberulentas, 3-5mm tas

em

fascículos

compactos

(3-8

por i n f l o r e s c e n c i a , os d i s t a i s

dispos-

fascículos

freqüentemente

s é s s e i s na r a q u e ) , 7-25 f l o r e s p o r f a s c í c u l o , p e dicelos tênues, até 2 m m de c o m p r i m e n t o ; finamente

carnoso,

primento, levemente

1,8-2,5mm d e

puberulento

pecom-

externamen-

t e o u s u b g l a b r o , 3-lobado q u a s e até a b a s e , lóbulos oblongos, obtusos, muitas vezes nas m a r g e n s , f r e q ü e n t e m e n t e ra

mediana

visível;

androceu

andróforo

ciliados

com uma nervu-

tênue,

1,4-1,9mm

de

0,4-0,7mm

de

mento, soldadas até o ápice, obtusas.

Inflores-

cencia f e m i n i n a algo mais curta que a masculina;

2-5

flores

por

fascículo;

pedicelos

até

2 m m de c o m p r i m e n t o ; o v á r i o e l i p s ó i d e , d e n s a e inteiramente puberulento (tricomas q u e 0,1 m m

de c o m p r i m e n t o ) ;

até 0,7mm de c o m p r i m e n t o ; mente

capitado,

levemente

estilete

menores grosso,

estigma

obliqua-

fendido.

Infrutes-

cencia até 90mm de c o m p r i m e n t o , glabra inteir a m e n t e na m a t u r i d a d e ; 3-6 f r u t o s m a d u r o s p o r infrutescencia,

Á r v o r e até 3 5 c m . de altura e 105cm. (Reitz, 1968) de d i â m e t r o d e t r o n c o ; r a m i n h o e s -

t r i a d o , os n o v o s i n t e i r a m e n t e

infe-

levemente

c o m p r i m e n t o ; 3 anteras, 0,8-1,2mm de c o m p r i -

pro

M a r t . , F l . B r a s . 5 ( 1 ) : 116, t a b . 44. 1860, pro p a r t e q u o a d f r u c t .

ou

na pá-

p l a n a s na

Martius,

P.

14: 197 e t 697.

fruct.;

impressas

ou

comprimento;

g e m p e l o Brasil 2 : 204. 1938; s e n s u Bentham,

23-35

tantum.;

q u o a d f r u c t . : sensu Spix & M a r t i u s . Via-

p a r t e quoad f r u c t .

impressa

inferior;

lina estreita, 1-ramificada, 20-80mm de c o m p r i -

rianto

todos

na

de c o m p r i m e n t o , logo deciduas; f l o r e s

illegit.

Warburg,

promínulas obscuras

os r a m i n h o s

K u n t z e , Rev. G e n . PI.

puberu-

séssil-estre-

nervuras secundárias de cada lado, m u i t a s ve-

s a s na p á g i n a s u p e r i o r .

schenckii (Warburg)

(Schott)

saliente

zes irregulares e l e v e m e n t e

mento;

Palala b i c u h y b a

superior,

Catarina,

( s í n t i p o : B, d e s t r u í -

Engl. & Prantl., Nat. P f l a n z e n f a m .

2:

pálidamente

lados, 4-6-ramificados, cerca de 0,2mm de diâ-

R 61015,

ed., 1 7 / ( 2 ) : 207. 1959.

Virola

ápice,

rior; vénulas

do). Virola oleifera var. in

no

metro); nervura mediana levemente

Ber.

m o ; O . W a r b u r g , Nova A c t a A c a d . Leop.po:

cuspidada

l e n t a na p á g i n a i n f e r i o r ( t r i c o m a s

(1-4): 4 0 1 ; t a b . 3 0 .

l.c

distal-

i n d u m e n t o i g u a l ao d o s

dicador de M a d e i r a s e plantas ú t e i s BraR o d r i g . 2 4 : 53, e s t a m p a 1-2. 1949; E.

canaliculado,

mente alado, c o m

cinéreo-puberu-

mm

pedicelados

de c o m p r i m e n t o )

(pedicelos

ovóide-elipsóides,

de

6-8

28-30

m m de c o m p r i m e n t o , 16-20mm de largura, agu-

dos ou cuspidados no ápice, curtamente estíplt a d o s na b a s e , n i t i d a m e n t e c a r i n a d o s , e m p a r t i cular d i s t a l m e n t e ;

rugoso, cerca

de

1mm de espessura; arilo lacionado apenas

no

terço

superior,

mente

pericarpo

poucos

lóbulos

largos, formando uma

comparativa-

ponta

subaguda;

semente ovóide-elipsóide, 22-24mm de comprim e n t o , 13-19mm de T I P O : Schott

largura.

Fig.

58A-1.

4559, Brasil, Rio de Janeiro, s / d a -

ta f l . ( h o l ó t i p o : W , d e s t r u í d o ; l e c t ó t i p o : M ; isolectótípo:

US). Árvore-de-sebo (fide

N O M E S VULGARES; ca,

I.e.

1970);

1922);

avinhoz

baraúga

cuíba;

(fide

bicuíba-açu

cuíba)-branca

Nunes

Fonse-

Mainieri,

Fonseca

(ex

(fide

(fide

I.e. 57)

Rizzini, I.e.

I.e.

1922); b i -

bicuíba 1971);

(bebícuí-

b a - c a a - m i r i m ( f i d e P e c k o l t & P e c k o l t , I.e. 1 8 8 9 ) ; bicuíba-redonda bicuíva

(fide

lha-da-miúda bocuba

(fide Martius I.e.

Reitz, I.e. (ex

Kuhlmann

(id.); bucuíba

ba ( f i d e R e i t z I . e . ca, I.e.

1968)

1828, 1 9 3 8 ) ;

bicuíba-verme-

630);

( e x Froes

bícuva

(id.);

33385);

bucu-

1968); b u c u ú v a ( f i d e Fonse-

1922); candeia-de-caboclo

(id.); diquiú-

ba ( e x M e x i a 4 6 9 9 ) ; m o s c a d e i r a - d o - B r a s i l Peckolt & Peckolt, I.e. Brasil, (fide

Martius

1828. 1 9 3 8 ) ;

ocuba

apud W a r b u r g I . e . ,

1897);

{Riedel,

1922);

ucuuba-da-mata

1922);

ucuuba-vermelha

UTILIDADES; mais

(fide

apud W a r b u r g

suas variadas dispersão.

(fide

(fide (fide

Brasil

aplicações

Muitos

dos

I.e.

Fonseca,

I.e.

(I.c.

1956).

Com

referência à germinação

sementes, esses dados dos em

Müller

(I.c.

podem

1887).

ser

de

encontra-

Quanto

à

análise

Fonseca,

I.e.

q u í m i c a da s e m e n t e e a p l i c a ç õ e s m e d i c i n a i s da

Fonseca

I.e.

bicuíba, Peckolt & Peckolt ( I . c .

Fonseca, I.e.

no

I.e.

(fide Schott

Do g ê n e r o , é u m a

conhecidas

I.e. 1922;

1827); ucuuba

1922); u r u c u b a

officinalis,

Fonseca, I.e.

1897); p i q u i b u ç u = p i q u i b u s s u Schott I.e.

noz-moscada-do-

M.

(fide

p a u - s a n g u e {Velloso, pau-sangue-bicuiba

1889); sub

(fide

F i g . 58 — A - I , Virola oleífera. A-E ( r e c o p l a d o de W a w r a , 1866): A , hábito do ramo f l o r í f e r o f a s c u l l n o ; B, farcículo f l o r a l ; C, e x t r e m i d a d e d i s t a i de uma I n f l o r e s c e n c i a j o v e m ; D, b r á c t e a ; E, t é p a l a ; F (Saldanha 8752), androc e u ; G, antera s e c c i o n a d a t r a n s v e r s a l m e n t e ; H ( M . Barreto 1560), f r u t o a b e r t o , m o s t r a n d o a s e m e n t e ; I (R. Reitz & Klein 8825), f r u t o f e c h a d o , m o s t r a n d o a carena. J , Virola gardneri: f r u t o .

1922).

das

espécies

meridional

folclóricas empregos

(I.c.

e

peias grande

medicinais

1897) e F o n s e c a ( I . c .

dos extensivos a r e s p e i t o .

1889), W a r b u r g

1922) f o r n e c e m daDe

modo

sucinto,

são dadas a seguir a l g u m a s das p o s s í v e i s aplicações

indicadas

madeira

é própria

para a p r e s e n t e e s p é c i e . para c o n s t r u ç ã o

civil

A

e na-

p o p u l a r e s a t r i b u í d o s a o u t r a s b í c u í b a s ( e m par-

val,

ticular

ria, caixões funerários, persianas e venezianas,

V. officinalis),

tence, devido em fusão causada por

possivelmente,

lhe

grande parte não só à conMartius

em

admitir

duas espécies c o m o uma única como fato digno de menção, juntas Myristica

na Flora

per

terem

Brasiliensis

sido

essas

também, ilustradas

sob o binômio

de

anatômico

da m a d e i r a f o i

p o r M a c h a d o ( I . e . , 1949) e M e l l o ( I . e . o teste físico-mecânico

canoas,

pontes, ripas, vigas etc. mo ótima

lenha.

carpintaria,

marcena-

servindo também

co-

P o d e s e r e m p r e g a d a p a r a la-

m i n a d o s e p r o d u ç ã o de p a p e l . O óleo ou sebo que se extrai das amêndoas é usada

contra

dores

medicinalmente

reumáticas, asma, tumo-

r e s nas a r t i c u l a ç õ e s e v e r m e s i n t e s t i n a i s , m a u

officinalis.

O estudo

assoalhos,

feito

1950) e

p e l o IPT d e S ã o

Paulo

h á l i t o da b o c a , f l a t u l ê n c i a , a c e s s o s moléstias

da

pele,

erisipelas e

asmáticos,

hemorroides.

O s u c o r e s i n o s o q u e e s c o r r e da c a s c a , q u a n d o

ferida,

conhecida

por

utilizado t o p i c a m e n t e

"sangue-de-bicuíba", contra

hemorroides,

é

he-

morragia dos m a m i l o s e cólicas. A u x i l i a a cicatrização de úlceras e feridas c r ô n i c a s . bate

as

hemoptises,

Com-

diarréias e qualquer

he-

morragia. Devido a sua adstringência, é usada como hemostática.

Como homeopatia, é muito

ú t i l nas c ó l i c a s d o e s t ô m a g o e i n t e s t i n a i s e c o mo tônico e restaurador das f o r ç a s . lante

cerebral

da

m e m ó r i a e da

É estimu-

inteligência.

Produz u m a m a n t e i g a t i d a c o m o s u c e d â n e a

da

" manteiga-de-cacau". Segundo tem

Machado

substâncias

(l.c.

realmente

1949), a b i c u í b a curativas

bronquites catarrais, pneumatoses do

contra aparelho

digestivo, enteralgias de diversas origens e e m alguns casos de m i o s i t e s

usada e m

saboaria

e fabrica-

Florece de agosto a abril

seguin-

te, c o m predominância entre dezembro e fevereiro.

A

agosto Fig.

frutificação com

ligeira

ocorre

entre

predominância

março em

e

julho.

16.

HABITAT:

Ocorre

com

regular

m a t a p l u v i a l da v e r t e n t e

distribuição

atlântica, nas

na

encos-

t a s l i t o r â n i a s d o s m o r r o s , e m a i s r a r a m e n t e na planície litorânea, s e m

RIO DE J A N E I R O : Rio de J a n e i r o : G l a z i o u 799, S e t . 1893 ( C , P); J . G . K u h l m a n n 630, D e z . 1927 f l . ( R B ) ; C. Lage s.n.. J a . 1937 f l . (RB. 120358, N Y ) ; D. M a c h a d o 3852, D e z . 1941 f l . M a r . 1942 f r . (RB); P. O c h i o n l 247, J a n . 1945 f l . (RB); P. Rosa 142, J a n . 1934, f l . ( R B ) . Estado d o R i o : T e r e z ó p o l i s : H. P. Vel o s o s.n., F e v . 1943 f l . INPA, R.) — Parque Nac i o n a l de I t a t i a i a : W . D. d e B a r r o s 607, F e v . 1942 f l . (RB); — M a c a é : D u c k e 32, 1934 ( R ) . S A O PAULO: — Serra da M a n t i q u e i r a : J . Saldanha 8752 J a n . 1885 f l . ( R ) . S . Paulo: O. H a n d r o S.n.. J a n . 1937 f l (SP 37597); M . K u h l m a n n 2815, Fev. f l . (SP). Iguapé: Brade 7960, D e z . 1917 f l . ( R B ) .

preferência de solo

A

1914 f r .

( M , NY). — Antonina: Lindeman, Hatschbach

&

13535, J a n .

Haas

c i a da e s p é c i e f o i 7 8 0 m s o b r e o n í v e l d o no Parque N a c i o n a l d e I t a t i a i a , Rio d e

nas r e g i õ e s m a i s DISTRIBUIÇÃO: meridional to, Rio Fig.

melhor

elevadas.

Conhecida

desde

1949)

SEM

Minas

do

Brasil

Gerais, Espírito

San-

Rio de J a n e i r o a t é o e x t r e m o n o r d e s t e Grande

do

Sul

(fide

fl.

Reitz,

l.c.

Guanabara: G.

(MBM, US).

L O C A L I D A D E D E F I N I D A : R i e d e l s.n. s / d a t a

(NY).

Afim

à

V.

gardneri

Warb.,

diferencia-se,

p r i n c i p a l m e n t e , desta não só pela folha

linear-

o b l o n g a o u o b l o n g o - l a n c e o l a d a , d e m a r g e n s paralelas, como

apenas

1956 f l .

S A N T A C A T A R I N A : — Luiz A l v e s : Reitz & K l e i n 2672, F e v . 1956 f l . (HBR. N Y ) ; Itajaí: Fr. M ü l l e r s.n.. s / d a t a (K, R 61015); R. K l e i n 1 4 2 1 , J u n . 1955 f r . (HBR. N Y ) ; R e i t z & K l e i n 2006. J u l . 1954 f r . (HBR, N Y ) . Blumen a u : R. K l e i n 1104, J a n . 1955 f l . (HBR. N Y ) ; R. Reitz & K l e i n 9623, A b r . 1960 f l . (HBR. SP). B r u s q u e : R. K l e i n 139, J a n . 1950 f l . (HBR. N Y ) ; H. P. V e l o s o 42. O u t . 1949 f l . (RB). — I b i r a m a : A . G e v i e s k i 106, J a n . 1954 f l . (HBR, N Y ) . — Rio d o S u l : Reitz & K l e i n 8825, M a i o 1959 f r . (HBR, N Y ) . V i d a l R a m o s : Reitz & K l e i n 6552, M a r . 1958 f l . (HBR, N Y ) . — Palhoça: R e i t z & K l e i n 2545, J a n . 1956 f l . (HBR. N Y ) . — C r i c i ú m a : Y . M e x i a 4699. M a i o 1930 e s t . ( N Y ) .

Janeiro

(ex B a r r o s 6 0 7 ) . S e g u n d o M a c h a d o ( l . c . médio

mar,

1966 ( M B M , U ) .

H a t s c h b a c h 3478, D e z .

maior altitude até então registrada de ocorrên-

a espécie tem desenvolvimento

ESPIRITO S A N T O : — Santa Tereza: G . D o l c o l m o 12. 1954 ( R B ) .

P A R A N Á : — Serra da Prata: P. D u s é n 15313. J u l .

ção de v e l a s . FENOLOGÍA:

Jan.

reumatoides.

A s e m e n t e pega f o g o , d a n d o iuz m u i t o clara, s e n d o m u i t o

(RB. U B ) ; E. P. H e r i n g e r 2797. A g o . 1950 f l . ( R B ) . C o r o n e l Pacheco: Estação E x p e r i m e n t a l : E. P. H e r i n ger 2227, J a n . 1946 f l . (SP). A l t o M a c a é : Glaziou 20464, F e v . 1893 ( N Y ) .

pelo fruto

ovóide-ellpsóide

agu-

do ou f o r t e m e n t e c u s p i d a d o no ápice e d i s t i n tamente

carinado.

do

1968).

56.

25.

Virola parvifolia Ducke, Journ. Wash. Acad. Sei.

26(6):264.

Wodehouse, M A T E R I A L ADICIONAL E X A M I N A D O :

A.

1936;

Brittonia

Ducke, A r q . Serv.

A.C.

Smith

2(5):497. Florest.

&

1937; í(1):27.

1939; J . C . T h . U p h o f in E n g l . & P r a n t l , M I N A S GERAIS: — C o r o n e l Fabriano: R. L. F r o e s 33385, A g o . 1957 f r . ( I A N ) . — V i ç o s a L. G. K u h l m a n n 2135, Dez. 1935 f l . (NY. U S ) ; M . M a g a l h ã e s 83, Nov. 1961 f l . (INPA, V I C ) ; — T o m b o s : M . B a r r e t o 1560, J u l . 1935 f r . ( B H M G . N Y ) ; — A g u a L i m p a : Estação Exper i m e n t a l : E. P. H e r i n g e r & G o m e s 2759, ( S e t . 1968 f l .

Nat. Pflanzenfam.,

2."

ed.,

77a(2):207.

1959. Arvoreta;

raminho

estriado,

culado, tênue, puberulento

rugoso-tuber-

quando

n o v o , pas-

sando mais tarde a glabro e enegrescido.

Pe-

cíolo mais ou m e n o s canaliculado, glabro, t u b e r c u l a d o , 1-2mm d e d i â m e t r o , 6 - 1 4 m m d e c o m primento.

Lâmina

foliar

elíptica, 50-110mm

de

coriácea

largamente

comprimento,

30-50mm

de l a r g u r a , o b t u s a o u a r r e d o n d a d a na b a s e , o b tusa e l i g e i r a m e n t e e m a r g i n a d a no ápice, glabra, m a r g e n s página bas

tenuemente

superior

as

faces

revolutas, nítida

e opaca

na

inferior,

densa e tenuemente

em

na am-

tubercula-

to-granuladas vistas sob lente; nervura

media-

na l e v e m e n t e i m p r e s s a na p á g i n a s u p e r i o r , s a l i e n t e na i n f e r i o r ; de cada

lado,

12-16 n e r v u r a s

paralelas,

sas na f a c e s u p e r i o r ,

secundárias

ligeiramente

levemente

impres-

elevadas

o b s c u r a s na p á g i n a i n f e r i o r , e v a n e s c e n t e s to das m a r g e n s ; cencia

vénulas

masculina

ou per-

obscuras.

Inflores-

comparativamente

simples,

g e r a l m e n t e 2 - r a m i f i c a d a , p a n i c u l a d a , nas a x i l a s superiores, 80-120mm de c o m p r i m e n t o ; culo

fino,

raminhos

30-60mm

de

pedún-

c o m p r i m e n t o , c o m os

glabros ou esparsamente puberulen-

tos, os ú l t i m o s

pedúnculos

distalmente túrgi-

d o s ; b r á c t e a s p u b e r u l e n t a s , 3 - 5 m m de c o m p r i m e n t o , l o g o d e c i d u a s ; 5-15 f l o r e s n o s f a s c í c u los

mais

novos;

de c o m p r i m e n t o ;

pedicelos perianto

finos

até

finamente

2mm

carnoso,

F i g . 59 — V i r o l a p a r v i f o l i a ( A . D u c k e s.n., RB 24553). A , hábito do ramo f l o r í f e r o B, f l o r m a s c u l i n a ; C, a n d r o c e u .

2,0-2,4mm de c o m p r i m e n t o , l i g e i r a m e n t e f e r r u gíneo-puberulento externamente,

infundibulifor-

me, trilobado quase até a base, lóbulos oblongos, obtusos;

androceu

mento;

andróforo

túrgido

na

parte

1,6-1,7mm

tênue,

de

carnoso,

mediana,

compri-

um

tanto

cerca de 1mm de

c o m p r i m e n t o ; 3 a n t e r a s , 0 , 6 - 0 , 7 m m de c o m p r i mento, soldadas até o ápice, obtusas. cencia Fig.

feminina

e infrutescencia

Inflores-

não

vistas.

25.

Virola pavonis (A.DC.) A.C. S m i t h . Brittonia 2(5):504, f i g . 9 g , h. 1937; A . D u c k e , Arq.

79:6. Nat. Uphof

3C-59.

Serv.

Herb. in

R.E. A.

Ducke

s . n . , Brasil, Amazonas,

alto

29(8):329. Engl. 2°

1939;

Agron.

&

ed.,

U.S.

1950; J . C .

Prantl,

Nat.

77a(2):208. Holmstedt,

A.

Norte

Smith, Contr.

Schultes & B.

34(1):73.

7(1):28. Inst.

1950; A . C .

zenfam., TIPO:

Florest.

Ducke, Bol. Teen.

Th. Pflan1959;

Lloydia

1971.

r i o N e g r o , C a m a n a u s , 12 O u t . 1932 f l . ( h o l ó t i p o : RB 2 4 5 5 3 ; i s ó t i p o s : K, P, U , U S ) . DISTRIBUIÇÃO: Espécie própria das tingas baixas amazônicas

do r i o

pseudocaa-

Negro

sobre

solo humo-silicoso, até hoje só conhecida coleção típica.

Fig.

A f i m à V. venosa cia, afasta-se tintas.

pela

56. W a r b . pela

inflorescen-

pelas folhas, que são b e m

dis-

Myristica pavonis A . De C a n d o l l e in D C , Prodr. 14: 6 9 7 . 1856; A . De C a n d o l l e in M a r t . , F l . B r a s . 5 ( 1 ) : 118. 1860. Palala p a v o n i i ( A . D C . ) K u n t z e , Rev. G e n . PI. 2 : 5 6 7 . 1891, n o m . i l l e g i t . M y r i s t i c a v e n o s a ( B e n t h . ) W a r b . v a r . pavon i s W a r b u r g , Nova A c t a A c a d . Leop.-Car o l . 6 8 : 225. tarn. 7. f i g . 1-2. 1897; J . C . Th. U p h o f in E n g l . & Prantl. N a t . Pflanz e n f a m . , 2." e d . 17' ( 2 ) : 2 0 8 . 1959.

V i r o l a e l l i p t i c a A . C. S m i t h , Buli. T o r r e y 60: 3 5 1 . 1933:

A.

Ducke,

A c a d . Sei. 26 ( 6 ) : 2 5 8 . kroff

Journ.

Club Wash.

1936. T i p o : Kru-

1333, B r a s i l , T e r r i t ó r i o

de

Rondô-

nia, p e r t o de Tabajara, a l t o r i o M a c h a d o , Nov./Dez.

1931 f r .

(holótipo:

NY:

isóti-

p o s : B M , G H , K, M , P, S, U, U S ) .

car-

n o s o , 1,5-2,0mm d e c o m p r i m e n t o , 3 - l o b a d o

mais

que

total,

a

sensu Ducke, Journ. Wash. 26 ( 6 ) : 2 5 8 . 1936, non Warparte (excl. specim. Ducke, 24503, M G 11265).

metade

lóbulos

ra p o r 8 0 c m d e d i â m e t r o d e t r o n c o ;

raminhos

estriados,

uniforme-

mente

os

mais

novos

densa e

ferrugíneo-tomentelos

ou

puberulsntos,

p a s s a n d o d e p o i s a g l a b r o s e e n e g r e s c i d o s . Pecíolo f o r t e m e n t e

canaliculado,

cípio ferrugíneo-tomentelo depois

glabrescente,

rugoso, a

como

1-2mm

4-13mm de c o m p r i m e n t o .

os

prin-

raminhos,

de

diâmetro,

Lâmina foliar

coriá-

cea o u f i n a m e n t e c o r i á c e a , o b l o n g o - e l i p t i c a obovado-elíptica,

80-210mm

de

ou

comprimento,

20-65mm de largura, atenuada, aguda,

obtusa,

ou raramente

obtusa-

mente

arredondada

cuspidada,

na

subaguda,

base, obtusa

ou

arre-

dondada no ápice, a princípio d e n s a m e n t e rugíneo-tomentela do-puberulenta

depois

na

esparsamente

página

inferior

ferpáli-

(tricomas

de

seu

comprimento obtusos;

comprimento;

0,7-0,8mm

de

andróforo

comprimento;

ce ou

levemente

rescencia

divergentes,

feminina,

de

d e c o m p r i m e n t o ; 2-8 f l o r e s p o r f a s c í c u l o ; celos grossos, 2-4mm de c o m p r i m e n t o ; subgloboso te

ou

elipsóide, densa

castanho-puberulento; Infrutescencia

normalmente grosso, 15-50mm ra,

em

de

fortemente

pedicelados

niado

12-35mm

nitidamente

nadas ou

ligeiramente

ascendentes;

planas ou l e v e m e n t e i m p r e s s a s . masculina livremente

amplamente

paniculada,

ramificada,

vénulas

Inflorescencia

70-150mm

multiflora, de

compri-

de

carinados,

largu-

obtusos

quase

até a base;

semente

laci-

elipsóide,

l o n g i t u d i n a l m e n t e sulcada pela pressão do arilo.

Fig.

TIPO:

60-61.

Ruiz

& Pavon

1798 f l . e f r .

s.n.,

(holótipo:

Peru,

Chicoplaya,

G-DC, n . v . ;

isótipos:

B M , F, B d e s t r u í d o ; f o t o s : F 8 5 3 9 , I A N ) . Ucuuba;

N O M E S VULGARES: branca-do-baixo UTILIDADES:

( e x Aluísio

ucuhuba;

A madeira pode ser usada

convertidas

FENOLOGÍA:

ucuuba-

48) .

na c o n f e c ç ã o d e l a m i n a d o s ,

civil.

na

(pedicelo elipsóides,

goso, lenhoso, 2-7mm de espessura; arilo

ou

p á g i n a s u p e r i o r , e l e v a d a s na i n f e r i o r , d e s o r d e -

maduros

o u s u b a g u d o s no á p i c e ; p e r i c a r p o c o r i á c e o , r u -

gina

vuras secundárias de cada lado, impressas

puberu-

frutos

sis)

ner-

inteiramen-

comprimento),

de c o m p r i m e n t o , geral

pediovário

esparsamente

poucos,

4-7mm

e

estigma

lenta ou i n t e i r a m e n t e glabra;

d i a n a l e v e m e n t e i m e r s a o u q u a s e p l a n a na pá15-20

Inflo-

to, livremente ramificada; pedúnculo até 4 5 m m

d i â m e t r o ) , às v e z e s g l a b r e s c e n t e ; n e r v u r a s a l i e n t e na i n f e r i o r ;

tê-

anteras,

comprimen-

s u c e d â n e a da u c u u b a - d a - v á r z e a (V.

superior,

3

obtusas.

50-160mm

s é s s i l - e s t r e l a d o s , 4-6-ramificados, 0,1-0,2mm de me-

androceu

0 , 4 - 0 , 7 m m de c o m p r i m e n t o , s o l d a d a s a t é o á p i -

partido. Á r v o r e de porte m e d i a n o até 25m de altu-

do

ovado-oblongos,

1,1-1,5mm nue,

M y r i s t i c a b a l s â m i c a Poepp. ex W a r b u r g , Nova A c t a A c a d . Leop.-Carol. 6 8 : 2 2 6 . 1897, p r o s y n . O r i g e m do n o m e : Poeppig 2048. Peru. M a y n a s alto, M i s s l o n de Tocache ( r i o Huallaga) f r . (P; B e W d e s t r u i d o s ) . V i r o l a carinata Acad. Scl. burg, pro R B . 24502,

t ê n u e s a t é 2 m m de c o m p r i m e n t o ; p e r i a n t o

em

tábuas

como

surinamen-

compensados

para

construção

Tem sido colhida com flores

m e s e s de maio a janeiro, c o m mais

entre julho e setembro e com frutos

na

esta-

ção chuvosa, de o u t u b r o a j u n h o , sendo o de abril mais m a r c a n t e .

Fig.

nos

freqüência

mês

17.

mento e quase o m e s m o de largura, a princí-

HABITAT:

pio

tas de terra f i r m e , às vezes nas pseudocaatin-

densamente

ferrugíneo

lenta, os raminhos e

logo

glabros;

berulentas; primento; 4-7mm

mais

flores

pedúnculo brácteas

com

pardo-puberu-

ou m e n o s

achatados

persistentemente de

20-40mm

oblongas,

de c o m p r i m e n t o ,

culos mais novos

ou

logo 3-8

de

pucom-

Ocorre

muito

comumente

nas

ma-

gas amazônicas sobre solo a r e n o s o , m e n o s freqüentemente

nas matas

pantanosas

de terra f i r m e e em pequenos cursos

ou

igapós

d'água

puberulentas, fascí-

DISTRIBUIÇÃO: Peru, C o l ô m b i a , Venezuela e no

pedicelos

Brasil: Amazonas, M a t o Grosso e Território de

deciduas; flores;

Rondônia.

Fig.

56.

M a r . 1941 f r . ( I A N , M G , RB); í d . 1299, J u l . 1943 f l . ( I A N , M G , R, RB, RB); íd. 1305, A g o . 1943 f l . ( I A N , M G , R); í d . s.n., J u n . 1933 f r . (RB 24501); i d . s.n., A g o . 1935 f l . (RB 30145); i d . s.n., M a i o 1941 f l . ( I A N 117); E. F e r r e i r a s.n. F e v . 1957 e s t . (INPA 5055); R. L. Froes 24978, A g o . 1949 f l . ( I A N ) ; M . Freitas & -Coelho 19, J u n . 1970 f l . ( I N P A ) ; F. M e l o s.n., J u l . 1955 f l . (INPA 1307); J . M . Pires & C o e l h o s.n., N o v . 1962 fl . ( I N P A 13245);W. Rodrigues & O s m a r i n o 5999, A g o . 1964 f l . ( I N P A ) . — Estrada M a n a u s - l t a c o a t i a r a K m 133-134: A . L o u r e i r o e t a l . s.n., M a r . 1975 f r . (INPA 48301); T. D. P e n n i n g t o n & M o n t e i r o P 22636, S e t . 1974 f l . ( I N P A ) ; K m 156: W . Rodrigues & Coelho 9049. M a i o 1972 e s t . ( I N P A ) ; W . Rodrigues & M o n t e i r o 9113. A g o . 1973 f l . ( I N P A ) ; K m 165: D. C o e l h o s.n., Dez. 1974 e s t . (INPA 47274); K m 182: A . L o u r e i r o e t a l . s.n., A b r . 1975 f r . (INPA 48416). — A u t a z - M i r i m : A . L o u r e i r o e t a l . s.n., M a r . 1973 f r . (INPA 37639); i d . s.n., J u n . 1973 f r . (INPA 38954). — Estrada M a n a u s Porto V e l h o — rio C a s t a n h o : M . F. Silva et al 339, J u l . 1972 f r . ( I N P A ) ; — e n t r e r i o s C a s t a n h o e Tupan a : M . F. Silva e t a l . 926, J u l . 1972 f l . ( I N P A ) ; i d . 948, J u l . 1972 f l . ( I N P A ) ; — e n t r e r i o s C a s t a n h o e A r a ç á : M . F. Silva et a l . 558, J u l . 1972 f l . ( I N P A ) ; K m 190: G. T. Prance e t a l . 22810, O u t . 1974 f r . ( I N P A ) . — H u m a i t á : B. A . K r u k o f f 7172, N o v . 1934 f r . ( N Y ) ; i d . 7179, N o v . 1934 f r . ( N Y ) . — P a r i n t i n s : A . Ducke s.n., Jan 1936 f l . (RB 30142); i d . s.n., J a n . 1936 f r . (RB 30143).

F i g . 60 —

Virola

pavonis.

Pavon

s.n. ( r e p r o d u ç ã o

da

f o t o F 8539, I A N ) .

TERRITÓRIO DE R O N D Ô N I A : — Região do rio Machado, p e r t o de Tabajara: B. A . K r u k o f f 1496, N o v . / D e z . 1931 f r . ( N Y ) . MATO GROSSO: —

MATERIAL

ADICIONAL

EXAMINADO:

A M A Z O N A S : — São Paulo d e O l i v e n ç a : A . Duck e 1059, O u t . 1942 f l . ( I A N . INPA, M G , N Y . R, RB); i d . s.n., F e v . 1932 f r . (RB 24504); i d . s.n., M a i o 1940 f l . (RB 53228); R. L. Froes 20766, A b r . 1945 f r . ( I A N ) ; id. 20716, A b r . 1945 f r . ( I A N ) ; I d . 23972, J a n . 1949 f r . ( I A N ) ; rio J u n d i a t u b a : J . Ramos s.n., D e z . 1975 f r . (INPA 54144); — T o n a n t i n s : A . Ducke 1496, F e v . 1944 f r . ( I A N , M G , NY, R, RB, U S ) ; i d . s.n., Fev. 1944 t r . (RB 53227. — Fonte Boa: R. L. Froes 20629, A b r 1945 f r . ( I A N , N Y ) . — T e f é : D. C o e l h o s.n., Nov. 1975 f r . (INPA 53738); E. Lleras et al P16579, J u l . 1973 f l . (INPA, N Y ) . — Bacia d o rio N e g r o — rio U a u p é s : J . M . Pires e t a l . 7477, F e v . 1959 e s t . ( I A N ) ; i d . 7478. F e v . 1959 e s t . ( I A N ) ; — Rodovia P e r i m e t r a l N o r t e : O. C. N a s c i m e n t o et a l . 5 A b r . 1975 f r . ( I A N . I N P A ) ; — São Gabriel da C a c h o e i r a : O. C. N a s c i m e n t o e t a l . 5 1 , A b r . 1975 f r . ( I A N , I N P A ) ; — Rio Içana: R. L. Froes 21400, N o v . 1945 f l . ( I A N , N Y ) ; I d . 22231, A b r . 1947 f r . ( I A N ) ; i d . 22268, A b r . 1947 f r . ( I A N , N Y ) ; id. 28148, A b r . 1952 f r . ( I A N ) ; — Tapuruquara: G. T. Prance et a l . 15633, O u t . 1971 f r . (INPA, N Y ) ; — M a naus: J . A l u í s i o 48, J u l . 1968 f l . ( I N P A ) ; J . Chagas s.n., Dez. 1954 e s t . (INPA 363); D. C o e l h o s.n., Dez. 1974 f l . (INPA 47280); i d . s.n.. D e z . 1974 f l . (INPA 47282); L C o e l h o s.n., J u n . 1973 f r . (INPA 37128); id. s.n., M a r . 1957 f r . (INPA 5160); A . D u c k e 1147,

Rio A r i p u a n ã , s a l t o dos

Dar-

d a n e l o s : C. C. B e r g et a l . P18545, O u t . 1973 fr. (INPA).

F i g . 61 — V i r o l a p a v o n i s . A . Ducke 1147 ( I A N ) .

Pelas mente

folhas

e

impossível

V. carinata

inflorescencias

distinguir

esta

é praticaespécie

de

W a r b . , a não s e r p e l o s f r u t o s , apa-

rentemente

distintos.

1 9 5 0 ) , V. pavonis

Segundo

Ducke

Smith, é facilmente

v e l de V. carinata

(l.c. separá-

pelos seus raminhos cor

de

gina

superior,

algo

ascendentes;

se o m e s m o

exa-

tricomas

muitas

ex-

17-30

lado,

vénulas

ner-

geralmente

ligeiramente

im-

Infloreslivre,

m u l t i f l o r a , 100-180mm de c o m p r i m e n t o , e qua-

este verificável em m u i t a s das exsicatas minadas, porém, infelizmente, com

cada

cencia masculina paniculada, ramificação

fato

fortemente

de

p r e s s a s na f a c e s u p e r i o r o u o b s c u r a s .

pilosas,

canela e folhas mais

s a l i e n t e na i n f e r i o r ;

vuras secundárias

de

largura,

ferrugíneos;

amarelo-clara

pedúnculo

achatado e muito grosso

com

levemente

(até 8 m m de

ceções. Digno de nota t a m b é m é a sua preferência

nhos e flores i n t e i r a m e n t e p u b e r u l e n t o s ou gla-

pelas

terras

altas,

longe

dos

cursos

15-60mm de c o m p r i m e n t o , c o m

diâme-

tro),

d'água o u a l a g a d i ç o s , o n d e a o u t r a e s p é c i e pa-

bros: flores

r e c e não o c o r r e r

celos até 3,5mm de c o m p r i m e n t o ;

normalmente.

namente mentelo 27. Virola peruviana ( A . D C . )

Warburg,

Nova

65:188.

1897;

Acta A c a d . Leop.-Carol. A.

Ducke,

26(6):256.

Journ.

house,

Brittonia,

Ducke,

Arq.

1939;

Wash.

1936; A . C .

2(5):472.

Serv.

Journ.

1943;

A.C.

Bot. 43(8):576. 2."

ed.,

7(1):26. Arb.

Smith.

Am.

Nat.

77a(2):206.

A.

Arnold

1956;

Uphof in Engl. & Prantl, fam.,

Sci.

1937;

Florest.

A.C: Smith, Journ.

24(4):460.

Acad.

Smith & Wode-

J.C.

Th.

Pflanzen-

1959;

R.E.

S c h u l t e s & B. H o l m s t e d t , L l o y d i a 3 4 ( 1 ) : 73.

1971; H.

Colombia

Garcia-Barriga,

1:347.

Fl.

Med.

1974.

em fascículos

carnoso, com

em

perianto fi-

densamente

séssil-estrelados,

De Candolle, A n . Sci.

14: 196 e 6 9 6 . 1856; A .

D e Can-

d o l l e in M a r t . , Fl. Bras. 5 ( 1 ) : 113. 1860. Palala p e r u v i a n a ( D C . )

mui-

l i f o r m e , 2,3-3,2mm d e c o m p r i m e n t o ,

3-4-lobado

c e r c a de 1/3 d e s e u c o m p r i m e n t o , l ó b u l o s o b tusos;

androceu de

to; andróforo

1,2-1,5mm

de

comprimen-

carnoso,

0,4-0,6mm

de

compri-

m e n t o ; 3 ou 4 a n t e r a s ,

1,1-1,6mm

de

compri-

mento, soldadas até o ápice, apiculadas, apículos de

geralmente

comprimento.

inteiros,

Inflorescencia

30-50mm de c o m p r i m e n t o , inflorescencia

cerca

de

como a

ovário

(tricomas

elipsoide, de cerca

0,2mm de c o m p r i m e n t o , c o m alguns laterais

1mm

feminina

tómentela

masculina;

densamente tomentoso

com

de

de

apêndices

indistintos). Infrutescencia até

100mm

d e c o m p r i m e n t o , g l a b r e s c e n t e ; 5-15 f r u t o s

Nat. 4 : 3 0 . 1855; A . De C a n d o l l e in D C , Prodr.

tó-

tas vezes puberulento internamente, infundibu-

duros por infrutescencia, pedicelados Myristica peruviana A .

rami-

l a x o s d e 3-8, p e d i -

geral

tricomas

os

K u n t z e , Rev. G e n . P l .

los g r o s s o s , 4-6mm des,

20-28mm

de

comprimento)

elipsói-

15-22mm

de

largura, ferrugíneo-tomentosos. c o m o o ovário, glabrescentes, agudos ou apiculados no distintamente

2 : 567. 1891, n o m . i l l e g i t .

de

comprimento,

ma-

(pedice-

carinados;

perioarpo

ápice,

0,5-1,5mm

d e e s p e s s u r a , na m a t u r i d a d e m u i t a s v e z e s Árvore

10-35m d e a l t u r a ; t r o n c o a t é

de d i â m e t r o ;

raminhos

pardo-tomentelos mificados,

até

muitas vezes

(tricomas

0,2mm

de

55cm

vemente pontuado; arilo g r o s s o .

Fig.

TIPO:

Pozuzo.

grossos,

irregularmente comprimento).

raPe-

fiuiz

i

Pavon s . n . ,

c í o l o l e v e m e n t e c a n a l i c u l a d o , 1,5-4mm d e d i â -

fl.

metro, 7-20mm de c o m p r i m e n t o , t ó m e n t e l o

t r u í d o ; B M , F. K,

mo os r a m i n h o s .

co-

primento, 60-110mm de largura, levemente

cor-

dada o u a r r e d o n d a d a na b a s e , o b t u s a a c u s p i dada no á p i c e , g l a b r a na p a r t e s u p e r i o r , t o m e n na

inferior

(tricomas

séssil-estrelados,

4-7 r a m i f i c a d o s , c e r c a d e 0 , 2 m m d e d i â m e t r o ) , glabrescente;

Peru,

1855

( h o l ó t i p o : G - D C , n ã o v i s t o ; i s ó t i p o s : B. d e s P).

Lâmina f o l i a r c o r i á c e a ou f i -

namente coriácea, oblonga, 160-350mm de c o m -

tela

le-

62.

nervura mediana elevada

na pá-

N O M E VULGAR; riga

14006

Ucuuba: xá-kee (ex

apud

Schultes

1 9 7 1 ) ; rá-pa ( e x Schultes Schultes

& Holmstedt

UTILIDADES:

Segundo

(l.c.

e

1971)

&

Garcia-Bar-

Holmstedt

& Cabrera l.c.

l.c.

17736 a p u d

1971).

Schultes

Garcia-Barriga

&

Holmstedt

(l.c.

planta pode ser empregada como

1974),

a

alucinogêni-

inundáveis

de

rio.

Em geral, aparece

nas

re-

g i õ e s de b a i x a a l t i t u d e , p o r é m n o D e p a r t a m e n to de Huanago, Peru, foi encontrada,

excepcio-

nalmente,

cerca

na

cordilheira

andina

2 1 0 0 m d e a l t u r a ( e x C. M.

Belshaw

DISTRIBUIÇÃO:

Amazônia

na, equatoriana

a

brasileira,

e peruana.

de

3091 N Y . ) . colombia-

Para o E q u a d o r

é

pela p r i m e i r a vez que esta espécie é registrada

( e x P. J. Grubb

et

al.

1629,

cercanias

de

T e n a , ( l a t . 0 ° 3 0 ' S ; l o n g . 7 8 ° W ) , S e t . 1960 f r . ( K , NY)).

Fig.

63.

MATERIAL ADICIONAL E X A M I N A D O : A M A 7 0 N A S : — Bacia d o r i o Purus: — Lábrea: G. T. Prance e t a l . 8106. O u t . 1968 f r . ( I N P A ) ; i d . 13692, J u n . 1971 f l . ( I N P A , N Y ) ; — Boca d o A c r e : A. D u c k e s.n.. M a r . 1933, f l . (RB 24552, I N P A ) . — AutazM i r i m : C. C. B e r g , B i s b y & M o n t e i r o P19742, A g o . 1973 fl. & fr. (INPA). A C R E : — Tarauacá: G. T. Prance, Ramos & Far i a s 7510, S e t . 1968 f r . (GH. INPA, M , N Y ) . — Sena M a d u r e i r a : G. T. Prance e t a l . 7862, O u t . 1968 f r . (GH, INPA, M , N Y ) .

Afim

à V.

elongata

Warb.,

diferencia-se

pelas folhas e m geral b e m mais longas, amplamente arredondadas

ou subcordadas

flores maiores, anteras zes m a i o r e s

pelo

na b a s e ,

menos duas

que o andróforo, e t a m b é m

vepela

f o r m a e t a m a n h o do fruto. F i g . 62 — V i r o l a p e r u v i a n a . A-C ( C . C. Berg e t a l . 19742 e A. Ducke s.n., RB 24552): A , h á b i t o do r a m o f l o r í f e r o m a s c u l i n o ; B, f a s c í c u l o f l o r a l ; C, a n d r o c e u ; D ( J . Schunk e V . 3243). f r u t o .

ca não s ó p o r q u e d e u alcaloide

no

campo

resultado como

positivo

pelo

para

nome

local

É freqüentemente lophylla

confundida

c o m V.

ca-

na a u s ê n c i a d e f l o r e s m a s c u l i n a s ; d i s -

tingue-se deste facilmente pelo

androceu.

28.

Ciência e Cul-

V i r o l a p o l y n e u r a W . Rodr., tura,

Suplemento,

Acta Amazônica

29(7):559.

1977;

7 ( 4 ) : 4 6 7 , f i g . 5. 1977.

" y á - K e e " u s a d o p e l o s í n d i o s P u i n a v e da C o l ô m b i a o q u a l s u g e r e s e u p o s s í v e l e m p r e g o no p r e p a r o do r a p é a l u c i n o g ê n i c o

do

mesmo

nome.

A i n d a , de acordo c o m os p r i m e i r o s autores citados

(l.c.

pregar

a

1971), e m resina

da

Letícia costuma-se casca

contra

dores

emde

Á r v o r e de 20m de altura; t r o n c o cerca 40cm de d i â m e t r o ; raminhos novos estriados, tênue e irregularmente sos (tricomas

irregularmente

de

achatados,

rufotomento-

ramificados

des-

de a base, 0,2-0,3mm de c o m p r i m e n t o ) , glabresc e n t e s . P e c í o l o s f o r t e m e n t e c a n a l i c u l a d o s , cer-

dente.

ca d e 2 - 3 m m d e d i â m e t r o , 1 0 - 2 5 m m d e c o m p r i FENOLOGÍA: abril

Colhida

a outubro

em

e com

flor

frutos

nos em

meses julho

e

de de-

m e n t o , r u f o t o m e n t o s o s c o m o os raminhos t i n u a n d o na n e r v u r a m e d i a n a .

con-

Lâmina foliar te-

zembro.

nuemente

HABITAT:



c a , 5 5 - 1 1 0 m m d e c o m p r i m e n t o , 4 0 - 8 5 m m de lar-

margens

g u r a , p o u c o d i s c o l o r e s , o p a c a e m a m b a s as f a -

É assinalada

sua ocorrência

nas m a t a s d e t e r r a f i r m e

como

nas

não

coriácea, elíptica

ou

obovado-elípti-

Fig.

63 —

ces,

ou

Distribuição

atual

de V i r o l a p e r u v i a n a

l e v e m e n t e b r i l h o s a na f a c e

cordada a truncada ou desigual aguda

ou

obtusamente

V. p o l y n e u r a , V. r u g u l o s a , V. s e s s i l i s e V. s u b s e s s i l i s

superior,

na b a s e , s u b -

cuspidada

no

ápice,

no B r a s i l .

p r i m e n t o , raminhos densa e u n i f o r m e m e n t e rufotomentosos,

tricomas

irregulares

ramifica-

d o s , c e r c a de 0,5-0,7mm de c o m p r i m e n t o ;

brác-

g l a b r a na p á g i n a s u p e r i o r , e x c e t o s o b r e a ner-

teas

vura mediana,

com

a c u m i n a d a s ou agudas no ápice, 5-7mm de c o m -

de

p r i m e n t o , logo deciduas; fascículos florais den-

tricomas

página

estipitado

0,2-0,5mm

de

inferior tomentosa —

estrelados

comprimento;

plana ou ligeiramente

cerca

nervura

mediana

i m e r s a na p á g i n a

supe-

r i o r , s a l i e n t e na i n f e r i o r ; 30-50 n e r v u r a s s e c u n dárias de cada lado afastadas 3-7mm entre ((16)

19-27

por

anastomosadas

10cm)

retilíneas,

perto das margens,

si

paralelas, levemente

ferrugíneo-tomentelos

amplamente

ovais,

sos, m u l t i f l o r o s , robustos, cerca de 6-8mm diâmetro.

Inflorescencia

feminina

de

desconheci-

d a . Infrutescencia até cerca de 4 0 m m de c o m primento, muito

pouco ramificado;

4-5

frutos

por i n f r u t e s c e n c i a , p e d i c e l a d o s ( p e d i c e l o s , cerca de 3-6mm

de

comprimento), elipsoides

ou

i m p r e s s a s na p á g i n a s u p e r i o r , s a l i e n t e s na i n -

obovados, 20-23mm de c o m p r i m e n t o ,

ferior; vénulas transversais e reticuladas leve-

de largura, carinados em ambas as e x t r e m i d a -

m e n t e i m e r s a s na p á g i n a s u p e r i o r ,

des, curtissimamente

promínulas

estipitados,

15-18mm arredonda-

na i n f e r i o r . I n f l o r e s c e n c i a m a s c u l i n a a i n d a n ã o

dos, levemente apiculados

desenvolvida de todo, paniculada, até cerca de

g l a b r o s , c o m v e s t í g i o de t ê n u e t o m e n t o

50mm de c o m p r i m e n t o e quase o m e s m o

g í n e o a p e n a s na b a s e ( t r i c o m a s

t o de l a r g u r a , c o n s t i t u i d a d e 4 r a m o s principais; pedúnculo

tan-

laterais

robusto, 5-9mm de

com-

no

ápice,

pericarpo

tênue,

ferru-

irregularmen-

t e r a m i f i c a d o s , cerca de 0,2-0,3mm mento),

verdes,

de c o m p r i -

c e r c a d e 1-2mm

de

espessura; sementes

elipsóides

ou

obovóides

29.

Virola

rugulosa

(Spruce)

Warburg,

Nova

r e v e s t i d a s de a r i l o s l a c i n i a d o s a t é q u a s e a ba-

A c t a A c a d . L e o p . - C a r o l . 6 5 : 2 2 7 . t a b . 5,

se.

f i g . 1-5.

Fig. 64.

TIPO: nas,

G. T. Prance bacia

do

et al. 1 4 4 2 5 . B r a s i l , A m a z o -

rio

Purus, rio Curuquetê

J.C.

a f l u e n t e d o r i o I t u x i , S ã o P a u l o , a 30 k m a c i m a

da-Barriga

Vau-

pés,

14979, C o l ô m b i a , V a u p é s , r i o

cachoeira

de

Yurupari,

24-26 O u t .

Th.

Uphof

Pflanzenfam., 2.

da b o c a d o r i o C o t i , 19 J u l . 1 9 7 1 , f l o r e s e m b o Gar-

1937; A .

Ducke,

Bol. T é c n . Inst. A g r o n . N o r t e Í 9 : 6 . 1950;

sub-

t ã o ( h o l ó t i p o I N P A 3 2 6 4 1 ; i s ó t i p o N Y ) ; H.

1897; A . C . S m i t h & W o d e h o u -

se, Brittonia 2(5):485.

descr.

in E n g l . & P r a n t l , N a t . a

ed., Í7a(2):207.

1959;

ampia.

M y r i s t i c a rugulosa S p r u c e . J o u r n . L i n n . Soc. 5:

1952

4 . 1861, n o m . nud. Palala r u g u l o s a (Spruce) O . K u n t z e , Rev. G e n .

(COL).

Pl. 2 : 5 6 7 . 1891, n o m . n u d .

HABITAT: Altitude na

M a t a das m a r g e n s elevadas do até

400m

(ex Garcia-Barriga

rio. Á r v o r e até 35m de altura; tronco de cerca

14979),

de 30cm

Colômbia.

de

diâmetro;

raminhos

densamente

tomentosos (tricomas ferrugíneos, pouco ramiDISTRIBUIÇÃO:

Amazónia

brasileira e

colom-

biana. Fig. 63.

até

1mm

grosso, 3-4mm

P r ó x i m a d e V. rugulosa principalmente

ficados,

pelos

Warb., distingue-se

raminhos

centes, pecíolos bem

mais

novos

glabres-

l o n g o s , f o l h a s , in-

l i c u l a d o , 8-11 m m como

os

de de

raminhos.

coriácea,

comprimento).

Pecíolo

de d i â m e t r o , f o r t e m e n t e

meio

comprimento, Lâmina

bolhosa,

cana-

tomentoso

foliar

finamente

oblonga.

200-270mm

f l o r e s c e n c i a e i n f r u t e s c e n c i a m a i s c u r t a s , ner-

de c o m p r i m e n t o , 7 0 - 9 5 m m d e l a r g u r a , a r r e d o n -

vuras secundárias

d a d a a c o r d a d a na b a s e , c u s p i d a d a

no

muitas vezes

nas

sadas

e

nitidamente

aparentemente

mais

mais

conden-

numerosas,

também pelos frutos arredondados e um

e

tanto

nalmente

e s t i p i t a d o s na b a s e .

nitidamente

revoluta

g e n s , g l a b r a na p á g i n a s u p e r i o r , s ó densamente

mediana, tomentosa

tómentela

na p á g i n a

ápice, mar-

excepcio-

na

nervura

inferior

(trico-

m a s e s t i p i t a d o s , p o u c o r a m i f i c a d o s , 0,2-0,4mm de

comprimento);

nervura

mediana plana

ligeiramente

i m e r s a na p á g i n a s u p e r i o r ,

saliente

inferior;

na

23-27

ou

muito

nervuras secundá-

r i a s de c a d a l a d o , r e t a s , n i t i d a m e n t e a n a s t o m o sadas perto das m a r g e n s , recurvadas e m direção à base, i m p r e s s a s das

ou ligeiramente

na p á g i n a s u p e r i o r , s a l i e n t e s

nervuras terciárias

impressas

r i o r , o b s c u r a s na i n f e r i o r .

na

na

eleva-

inferior;

face

supe-

Inflorescencia

mas-

culina até 2 5 0 m m de c o m p r i m e n t o , e quase mesmo mente res

de

largura,

ramificação

paniculada, densiflora,

densamente

tomentosos

o

livre, ampla-

raminhos (tricomas

e

flo-

irregu-

larmente ramificados, até 1mm de c o m p r i m e n t o nos raminhos e cerca de 0,2mm de comprim e n t o nas f l o r e s ) ; pedúnculo, 30-60mm de c o m primento;

brácteas

20-50 f l o r e s pacto, 5-8mm

em

indistintas, logo

fascículo

de d i â m e t r o ;

até 2 m m de c o m p r i m e n t o ; Fig. 64 — V i r o l a p o l y n e u r a . A ( G . T. Prance e t a l . 14425),

pálido, submembranáceo,

hábito f l o r í f e r o ;

mento,

B ( H . Garcia-Barriga cencia.

14979),

infrutes-

3-4

lobado

deciduas;

razoavelmente pedicelos perianto 1,3mm

de

com-

ténues, amarelocompri-

quase até a base, lóbulos

oblongos, obtusos, estendidos

na

maturidade;

a n d r o c e u 0,8-0,9mm de c o m p r i m e n t o ;

andrófo-

r o t ê n u e ; 3 a n t e r a s s u b i g u a i s ao a n d r ó f o r o

ou

ligeiramente

ao

menor, soldadas

em

direção

ápice, obtusas ou l i v r e m e n t e r e t u s a s . cencia

feminina

120-150mm ples;

não

de c o m p r i m e n t o ,

pedúnculo,

samente

vista.

raminhos

e

do;

ramificação

sim-

pedicelos

den-

ferrugíneo-tomentosos;

45-80mm de c o m p r i m e n t o ,

Inflores-

Infrutescencia

pedúnculo

levemente

2-6 f r u t o s p o r i n f r u t e s c e n c i a ,

achata-

pedicelados

( p e d i c e l o s g r o s s o s de 5 - 7 m m de c o m p r i m e n t o ) , 15-20mm

de c o m p r i m e n t o ,

15-17mm

de

largu-

r a , o v ó i d e - e l i p s ó i d e s , o b t u s o s no á p i c e e t r u n c a d o s o u s u b c o r d a d o s na b a s e , c a r i n a d o s , e s cassamente ferrugíneo-tomentosos

e enegreci-

dos, glabrescentes; pericarpo duro de 3 m m e s p e s s u r a ; s e m e n t e s não v i s t a s . Spruce

TIPO:

Flg.

3140. Venezuela, Amazonas,

N e g r o , São C a r l o s , O u t .

1853

fl.

de

65. rio

(holótipo:

B,

BM,

NY,

P;

Espécie rara, só conhecida

da

d e s t r u í d o ; l e c t ó t i p o : K; i s ó t i p o s : W, destruído). HABITAT:

Beira de igarapé.

DISTRIBUIÇÃO:

l o c a l i d a d e t í p i c a na V e n e z u e l a e d o a l t o r i o N e gro,

no B r a s i l . F i g .

Fig. D

63.

65 — Virola r u g u l o s a . A e B (recopiado de War-

burg, 1897): A, f o l h a ; B, i n f l o r e s c e n c i a m a s c u l i n a ; C e (Spruce 3140): C, f l o r m a s c u l i n a ; D, a n d r o c e u ;

E-F

(R. L. Froes 21473): E, f r u t o de lado; F, f r u t o , mostran-

do a c a r e n a .

M A T E R I A L ADICIONAL E X A M I N A D O : AMAZONAS: —

Rio Içana, a f l u e n t e do r i o N e g r o :

C o b a r i : R. L. Froes 21473, D e z . 1945 f r .

( I A N , K, NY,

30.

Virola sebifera

US).

Twining. Os frutos, conforme Ducke ( l . c . havia

observado,

é

aspectos

1950)

morfologicamente

l h a n t e a o s d e V. calophylla tros

Aublet,

Hist.

PI.

Guiane

F r a n c . 2 : 9 0 4 , t a b . 3 4 5 , f i g . 1-5. 1755; E. já

seme-

Warb., embora nou-

nada t e n h a a v e r c o m

esta

es-

Illustr. Natural Orders

2:118, t a b . 2 . Pharm.

1868; O .

Plants

Warburg, Ber.

G e s . . 225 e 2 2 8 , f i g . 12. 1892;

O. W a r b u r g , B e r .

Deutsch. Bot.

Ges.:

7 3 : 8 1 , t a b . 2 9 , f i g . 1 a-b. 1895; O . W a r -

p é c i e . A d e s c r i ç ã o da i n f r u t e s c e n c i a f o i b a s e a -

b u r g , Die M u s k a t n u s s : 388, t a b . 4, f i g .

da na c o l e ç ã o Froes

3. 1897; O. W a r b u r g , N o v a A c t a

21473.

Acad.

L e o p . - C a r o l , 6 8 : 1 6 9 , t a b . 1 , f i g . 5-6; t a b . Distingue-se raminhos pecíolos

d e V. polyneura

densamente mais

curtos,

Rodr.

pelos

5, f i g . 1-3. 1897;

J.

Huber,

Bol.

Mus.

ferrugíneo-tomentosos,

G o e l d i 6 : 1 7 3 . 1909; V a n O o s t s t r o o m

nervuras

P u l l e , F l . S u r i n . 2 : 1 1 8 . 1934; G. M a l m e ,

secundárias

mais espaçadas, e pelo fruto truncado ou sub-

A r k . B o t . 26 A

cordado

estipitado.

J o u r n . W a s h . A c a d . S e i . 2 6 ( 6 ) : 2 5 5 . 1936;

m a i s p r ó x i m a , da

L. W i l l i a m s , F i e l d M u s . N a t . B o t . 7 5 : 1 3 9 .

V. duckei qual

na b a s e e i n d i s t i n t a m e n t e Smith é a espécie

se diferencia

distinto lhosa.

e pela

pelo reticulado

lâmina

foliar

bem

nitidamente

mais bo-

1936;

( 9 ) : 2 9 . 1935; A .

in

Ducke,

A . C . Smith & Wodehouse, Britto-

nia 2 ( 5 ) : 4 6 3 . 1937; A . D u c k e , A r q . S e r v . F o r e s t . 7 ( 1 ) : 2 5 . 1939; A . C . S m i t h , B r i t t o -

nia 3 ( 2 ) : 3 3 9 . 1939; F . C . rização te,

Urbana:

Amazonia

170.

Hoehne, Arbo-

1 9 4 4 ; P. Le C o i n -

Brasileira

III,

len

Morphology

278,

fig.

163

Guyane Uphof fam.,

2.

a

1966; 4:33.

ed.,

Taxonomy:

A.

Lemée,

1956;

77a(2):206.

Missouri

Fl.

J.C.

Th.

Pflanzen-

1959;

Bol. Gard.

J.A. 49:221,

Grosso,

dos; Virola

1-3.

Meded. Utrecht

1963;

ilustrado marca

de

Bot.

Mus.

A.L. las

Camargo, plantas

B.

Holmstedt,

1971;

C.T.

úteis

do

Catálogo

de

4 : 9 4 , f i g . 3 1 . 1970;

&

Herb.

200:244, tab. 69, f i g .

Cundina-

R.E.

Schul-

Lloydia

34(1):74.

Rizzini, Á r v o r e s e

madeiras

Brasil:

ca-INPA, A c t a

186.

Amaz.

1971; Fitoquími7(3):50. 1971.

96.

sebifera

S w a r t z , Nova G e n . S p . P l . : Lamarck. M é m . A c a d . Roy.

S e i . Paris: 154 e 165. 1788 (1791); G m e iin

in C . Linné, Syst. N a t . 2 : 1 1 . 1 7 9 1 ;

M.

Lamarck,

Encycl. M é t h .

var. Nova

Palala s e b i f e r a

14: 195. 1856; A .

Virola

mocoa

b u r g k , Reisen 1162.

7 : 5 3 7 . 1839; Endli-

Brit. — Guian.

1848; G .

3 : 979

Bentham, Hook.

e

Journ.

Bot. 5: 5. 1853; A . De C a n d o l l e i n DC., Prodr. 1 4 : 195 e 696. 1856; A .

De Can-

d o l l e i n M a r t . . F I . B r a s . 5 ( 1 ) : 109. t a b . 39. f i g . 4 ; t a b . 4 0 . f i g . 1 . 1860; M . J . Caminhoá, Comp.

Bot. Geral

15: 137. 1936. T i p o : Poeppig 2390.

Peru.

Loreta

( = Maynas),

H u a l l a g a , 1830 f l .

1341.

Medicinais 1889;

Rusby.

e

Úteis

tos:

mocoa

(Poepp.)

virola

Raeusch

& C. F. P. M a r t i u s , V i a g e m p e l o Brasil 3:

Bot. 3 : 6 7 . 1882 e 5: t a b . 74, f i g . 1-4 1882.

Tipo:

Seemann

St.

isolectó-

B M ) ; Hayes 618. Panamá. Lion

Hill

to). Virola

panamensis

(Hemsl.)

Warburg,

Nova

A c t a A c a d . Leop.-Carol. 6 8 : 185. 1897. Palala p a n a m e n s i s

(Hemsl.)

K u n t z e , Rev. G e n .

PI. 2 : 5 6 7 . 1891. n o m . i l l e g i t . V i r o l a v e n e z u e l e n s i s W a r b u r g , Nova A c t a Acad. Leop.-Carol. 6 8 : 182. Las

Plantas

1936.

Tipo:

1897; H .

Pittier,

Usuales

d e V e n e z u e l a : 458.

Karsten

s.n.. V e n e z u e l a . Pt.

C a b e l l o , s / d a t a f r . h o l ó t i p o : B. d e s t r u i d o ; i s ó t i p o : W . d e s t r u i d o ; f o t o s : F 1971, I A N . NY). Virola

boliviensis

De Can-

Warb.,

Nova

Acta

Acad.

destruido; P. U S ) .

i n M a r t . . F I . Bras.

5 ( 1 ) : 109.

1860. T i p o : G. Gardner 3566. Brasil, G o i á s . G-DC. n.v.; i s ó t i p o s :

B. B M , K. N Y . P ) .

Prodr. 14: 195. 1856, p r o s y n . M y r i s t i c a s e b i f e r a v a r . c u r v i n e r v i a A . De C a n -

Acta

var. tomentosa

Warb..

Nova

A c a d . Leop.-Carol. 6 8 : 189. 1897. T i Ruiz & Pavan s . n . , Peru,

(holótipo:

B. d e s t r u i d o ;

isótipo:

s/data f l . F. n.v.).

M y r i s t i c a f u l v a Richard ex W a r b u r g , Nova A c t a A c a d . Leop.-Carol. 6 8 : 169. 1897, p r o s y n .

d o l l e i n D C , Prodr. 14: 195. 1856; A . De

O r i g e m do n o m e :

Candolle

Caiena ( P ) .

FI. Bras. 5 ( 1 ) : 109.

Mapiri.

i s ó t i p o s : B M . F. G, K, M , N Y .

Virola peruviana po:

ex A . D C . in D C ,

1216, B o l i v i a ,

2500 ft.. M a i o 1886 f l . & f r . ( h o l ó t i p o : B,

Candolle

in Mart.,

K;

S t a t i o n , s / d a t a ( p a r á t i p o : K e s p é c i m . mis-

d o l l e i n D C , Prodr. 1 4 : 195. 1856; A . D e

Myristica cordifolia M a r t ,

545. Panamá.

f l . (lectótipo:

T i p o : H . H . Rusby sebifera var. cordifolia A .

1841 f l . ( h o l ó t i p o :

Nomencl.

L e o p . - C a r o l . 6 8 : 184, t a b . 7. f i g . 1-5. 1897.

232. 1938. Myristica

in S t e u d . ,

M y r i s t i c a p a n a m e n s i s H e m s l . , Biol. C e n t r . A m .

M e m . Torrey Bot.

C o l . M a r s e i l l e 8 ( 2 ) : 2 . 1922; J . B. Spix

K u n t z e , Rev. G e n . PI.

5 6 7 . 1891, n o m . i l l e g i t .

Bot. 2 : 175. 1841, n o m e n .

Brasil:

C l u b 5: 112. 1896; M . H. S t o n e . A n . M u s .

G-DC. n.v.;

F 1963. I A N . N Y ) .

Myristica

e M e d . 3: do

Yurimaguas,

(holótipo:

i s ó t i p o s : B e W d e s t r u i d o s : F, L. U S ; f o -

2322. 1884; T. Peckolt S G. Peckolt, H i s t . Plantas

Acta

1936; L. W i l l i a m s , Field M u s . Nat. H i s t Bot.

Hist.

B o t . : 1 8 4 1 ; R. S c h o m -

Nova

ke. J o u r n . W a s h . A c a d . S c i . 26 ( 6 ) : 256.

tipo:

Enchiridium

De C a n d o l l e i n M a r t . .

( A . DC.) W a r b u r g ,

Spix

cher,

Rev. G e n .

A c a d . Leop.-Carol. 6 8 : 183. 1897; A . Duc-

1828 (1966):

Nat. V e g . Phanerog.

DC.)

Fl. Bras. 5 ( 1 ) : 110. 1860.

1130.

Bras. 3 :

(A.

A c a d . Leop.-Carol.

(Aubl.) O . Kuntze.

1805;

Spach.

curvinervia Acta

M y r i s t i c a m o c o a A . D e C a n d o l l e i n D C . Prodr.

Bot. 4 : 389.

Reisen

(holó-

PI. 2 : 5 6 7 . 1891. n o m . i l l e g i t .

Cruce, s/data

M . C.

fl.

6 8 : 174. 1897, i n c l . v a r . c o r d i f o l i a A . D C .

1791; W i l l d e n o w in Linné, S p . P I . 4 : 872. & Martius,

57, Brasil,

s/data,

pro s y n .

Palala

1788; M .

Cuiabá,

M . , n.v.).

Warburg,

2: Myristica

M a n c o & Lhotzby

sebifera

170. 1 9 6 2 ; J . C . L i n d e m a n & A . M . W .

Rijkuniv.

tes

Plant

Engl. & Prantl, Nat.

Mennega,

M

A.

Franc. in

Duke, A n . fig.

and

Tipo:

Mato

t i p o : G-DC, n.v., i s ó t i p o s : B e W d e s t r u i -

Brasiliana,

2." e d . , 2 5 7 : 4 8 1 . 1 9 4 7 ; G . E r d t m a n , P o l -

1860.

Lamarck. G. Francesa,

V i r o l a m y c e t i s Pulle. Rev. Trav. Bot. N e e r l . 4 (1-2): 125. 1907: v a n O o s t s t r o o m in Pulle, Fl. S u r i n . 2 : 119. 1934 e 2 (1): 474. 1939.

Tipo:

Van Hall 8, S u r i n a m e , A g o .

ano ( I ) , p r o parte e x c l . 143, t a b

3505,

57.

Panamá.

1937. Tipo:

Panamá.

H. P i t t i e r

Alhajuela,

rio

Chagres 12 Maio 1911 f r . ( h o l ó t i p o : U S ; isótipo:

BM, GH).

Árvore pequena a grande até 30m de altura, muitas vezes c o m m a das s a p o p e m a s mos

distintamente

quentemente

sapopemas;

até

tronco

aci-

1,3m d e d i â m e t r o ;

verticilados;

ra-

raminhos

rugosos, a princípio

fre-

densamente

tomentosos (tricomas estrelados desde a base ou irregularmente ramificados, cerca de de c o m p r i m e n t o ) , p a s s a n d o glabrescentes

com

de

comprimento,

nhos. trosa

elíptico-

página ou

Pecíolo

levemen10-15mm

dada,

como

superior,

rami-

nos

arredondada,

lus-

oblonga, ovada

deltóide-oblonga,

menores

os

coriácea, geralmente

c o m p r i m e n t o , 6 0 - 1 5 0 m m de vezes

ou

diâmetro,

tomentoso

Lâmina foliar na

de

0,2mm

a puberulentos

a idade.

te canaliculado, 2-5mm

150-470mm

largura

ou de

(folhas

às

r a m i n h o s f l o r í f e r o s ) , cortruncada

ou

amplamente

o b t u s a na b a s e , a c u m i n a d a , a g u d a o u c u s p i d a da no á p i c e , g l a b r a na p á g i n a s u p e r i o r , m e m e n t e t o m e n t o s a na f a c e i n f e r i o r dendríticos, estrelados

ou

unifor-

(tricomas

irregularmente

es-

t r e l a d o s , 3-6-ramificados, 0.2-0,3mm de c o m p r i mento,

o estipe,

às

vezes, obscuramente

t i c u l a d o ) , p a s s a n d o , às v e z e s , a m a i s na s a l i e n t e e m a m b a s as f a c e s , m u i t o página

inferior;

10-28

nervuras

ar-

ou

nos glabrescente c o m a idade; nervura na

me-

mediaelevada

secundá-

r i a s de c a d a l a d o , r e t a s o u a r q u e a d a s , l e v e m e n te impressas

ou elevadas

na p á g i n a

superior,

s a l i e n t e s na p á g i n a i n f e r i o r ; v é n u l a s p l a n a s o u l e v e m e n t e i m p r e s s a s na p á g i n a s u p e r i o r e p r o m í n u l a s na i n f e r i o r .

Inflorescencia

masculina

amplamente paniculada, livremente

ramificada,

densiflora, 80-230mm de c o m p r i m e n t o e largura;

pedúnculo

de

15-70mm

de

(tricomas

ramificados, vezes nulas; novos,

estrelados

0,1-0,2mm

glabrescente; 3-10

flores

subsésseis

de

ou

tómen-

irregularmente

comprimento),

brácteas

indistintas

laxas nos fascículos ou

com

mente,

perianto

infundibuliforme,

tenuemen-

glabro

1,8-2,5mm d e c o m p r i m e n t o

interna-

(raramente

te

4

ou

5) —

comprimento, 0,9-2mm

lobado

cerca

lóbulos

de

1/3

obtusos;

de c o m p r i m e n t o ;

de seu

androceu

andróforo

de

carnoso

de 0,2-0,6mm de c o m p r i m e n t o , c o m u m e n t e

túr-

gido

ve-

na b a s e ; 3 a n t e r a s

normalmente

(às

z e s 4 o u 5) d e 0 , 7 - 1 , 5 m m d e c o m p r i m e n t o , s o l dadas até o ápice ou mais ou m e n o s tes

distalmente,

mas

raro

divergen-

nitidamente

modo, apiculadas

no ápice, o apículo

ou d i v i d i d o

0,1-0,2mm

com

Inflorescencia feminina, a inflorescencia

simples

comprimento.

30-70mm

m e n t o , quase o m e s m o de como

de

deste

de

largura,

compri-

tómentela

masculina;

pedúnculo

de 5-40mm de c o m p r i m e n t o ; f l o r e s isoladas ou e m p e q u e n o s f a s c í c u l o s d e 2-5, p e d i c e l o s g r o s s o s d e 1-2mm d e c o m p r i m e n t o ; o v á r i o boso, freqüentemente

mais

ou

subglo-

menos

no ápice, d e n s a m e n t e t o m e n t o s o

agudo

(tricomas

de

0,2-0,3mm de c o m p r i m e n t o , c o m a p ê n d i c e s

es-

poroniformes,

laterais

pe-

queno, séssil.

Infrutescencia

curtos);

estigma

freqüentemente

m a i o r d o q u e a i n f l o r e s c e n c i a , r a m o s às v e z e s achatados; cencia,

10-30 f r u t o s

pedicelados

maduros

por

(pedicelos

infrutes-

tênues

de

1-4mm d e c o m p r i m e n t o ) , e l i p s ó i d e s o u s u b g l o bosos, lisos ou l e v e m e n t e c a r i n a d o s ;

10-19mm

d e c o m p r i m e n t o ( r a r a m e n t e a t é 21 m m ) , 7 - 1 4 m m de largura (raramente

até

17mm)

densamente

t o m e n t o s o s na m a t u r i d a d e ( t r i c o m a s d e 0,2-0,8, raramente até merosos curtos)

depois

0,5-1mm arilo

1 m m de c o m p r i m e n t o , c o m

apêndices de

esporoniformes

glabrescentes;

pericarpo

espessura (raramente

laciniado

ao

te.

Figs.

TIPO:

até

de

2mm);

m e n o s até o meio de

comprimento e geralmente mais

nu-

laterais,

seu

profundamen-

3-66.

Aublets.n.,

f l . e fr.

(holótipo

NOMES

VULGARES:

Guiana

(?):

Francesa,

Caiena

BM).

comprimento,

com os raminhos e f l o r e s inteiramente telos

carnoso,

1,3 o u 3 m m d e c o m p r i m e n t o ) , 3 ( o c a s i o n a l m e n -

infl.

Virola w a r b u r g i i Pittier, C o n t r . U.S. Nat. Herb. 18:

até 3 m m de c o m p r i m e n t o ; te

pedicelos

kolt & Peckolt l.c.

Árvore-de-cera

às

Peckolt

ou

(fide Peckolt & Peckolt, l . c .

mais tênues

(fide

Pec-

1889); á r v o r e - d e - g r a x a

& Peckolt, l.c.

1889);

(fide

árvore-de-sebo

1889); b i c u í b a ; b i -

cuíba-vermelha; bequíba (fide Pinto, l . c .

1873);

lacre (fide A c h e r 8300); pindaíba (fide

Mattos

& Rizzini

129);

pindaíba-roxa

(ex

RB

120103,

Goiás);

pau-de-mato

ba

(fide

ba

=

Peckolt

ucuhuba

r a ( e x Pinheiro Huber,

MG

Ducke

(ex

&

Carauta

Peckolt l.c.

(Amazonas); 24);

133);

ramente

1889);

reumáticas,

ucuuba-de-capoei-

ucuuba-da-terra-firme

5 9 6 ) ; u c u u b a - d o - m a t o ( e x Oliveira

melha

(ex

Capucho

595,

u c u u b a r a n a ( e x Oliveira Froes

ucuu-

ucuuba-da-folha-larga

ucuuba-preta (fide LeCointe

l.c.

300); ubucu-

1947); Ducke,

3296);

Peckolt

Sob a f o r m a de supositório, a gordura é aplicat e m largo emprego c o m o cicatrizante de úlce-

nas

hemorróidas.

sebo

fabriobtém

MG

da a m ê n d o a , t a m b é m

serve

Da m a d e i r a s e o b t ê m t á b u a s e construções

para

iluminação.

para

embalagem

civis.

1752),

Peckolt,

A c a s c a da á r v o r e é u s a d a

nativos como alucinogênico, segundo & Holmstedt

(l.c.

1971).

Contém

l.c.

pelos

Segundo

Heringer, os jacus

são

vorazes

prin-

N-dimetil-

triptamina e 2-metiltetrahidro-P-carbolina. A s i n a v e r m e l h a , q u e e x s u d a da c a s c a p o r é empregada popularmente

procura-

d a s p o r a n i m a i s s i l v e s t r e s ( e x Heringer

2797).

contra

reinci-

aftas,

FENOLOGIA: durante todo

Tem sido encontrada

florescendo

o ano e c o m f r u t o s , e n t r e

reiro e outubro.

Os meses

entre

maio se destacam pela floração e entre e outubro, pela f r u t i f i c a ç ã o .

Fig.

em

HABITAT:

eri-

rendo tanto

nas matas

de terra

usado

nos campos

cerrados,

comumente

Como

medicamento de

cabeça,

é também

enfraquecimento

o u p e r d a da m e m ó r i a e i n f l a m a ç ã o da

faringe

O sebo ou m a t é r i a g o r d u r o s a que se o b t é m do fruto

é também

receitado

da

casei-

elevações, mas

larga d i s t r i b u i ç ã o ,

podendo

e

maio

18.

gargarejos, nas anginas, em loções, e nas

Espécie de

feve-

fevereiro

d o r de d e n t e c a r i a d o , r e u m a t i s m o , g r i p e s ,

embaraços

as

As sementes t a m b é m são

Schultes

como

c í p i o a t i v o b á s i c o as s u b s t â n c i a s N,

amêndoa

casca

apreciadores do arilo carnoso, que envolve

UTILIDADES:

nos

da

semi-aromático

(ex

Do

O cozimento

cam-se sabões e velas. O óleo, que se

2638);

ras r e b e l d e s .

sementes.

sipelas.

afecções

contusões.

(ex

1889).

são,

e

ucuuba-ver-

ucuubinha

&

artríticos

da

2401);

1889) u r u c u r a n a - v e r r n e l h a ( e x Froes (fide

cólicas, dispepsias,

tumores

(ex

11644); u r u c u u b a (fide Peckolt & Peckolt

ucuuba-de-sebo

contra

firme,

aparecer

ocorcomo

em

baixas

também

no

a l t o de s e r r a s a t é c e r c a de 1 3 0 0 m de a l t u r a s o b r e o n í v e l d o m a r , c o m o na s e r r a d o s P i r i n é u s , perto

de

Corumbá

de

Goiás

(ex

Anderson

10244). D I S T R I B U I Ç Ã O : E s p é c i e de l a r g a d i s p e r s ã o o c o r rendo em quase toda a A m é r i c a tropical desde N i c a r á g u a ao P e r u , B o l í v i a e B r a s i l . F i g .

M A T E R I A L ADICIONAL

67.

EXAMINADO:

TERRITÓRIO DE R O R A I M A : — Serra de Tapeq u é m , 1200m de a l t u r a : G . T. Prance e t a l . 4567, Fev. 1967 f r . (INPA, N Y ) . Serra de M a l a c a c h e t a : J . G. K u h l m a n n 814, A g o . 1913 f l . (RB 3558). J a r u : J . G. K u h l m a n n s.n., A g o . 1913 f r . (RB 16378). Caracaraí: A. Ducke s.n., J u l . 1933 f l . (RB 24464). TERRITÓRIO DO A M A P Á : — Bacia do r i o Oiapoq u e : e n t r e Oiapoque e Santo A n t o n i o : H. S. Irwin e t a l . 47164, J u l . 1960 f r . ( I A N , M G , N Y ) . O i a p o q u e : G . A . Black 49-8212, S e t . 1949 f r . ( I A N ) . M o n t e Tipac l l a t . 3° 3 6 ' N ; l o n g . 51° 19'W; a l t . 0-2000m): H. S. I r w i n 48670, O u t . 1960 f r . ( I A N , M G , N Y ) . M a c a p á : J . G . K u h l m a n n 2078, A b r . 1924 f l . ( R B ) .

F i g . 66 — V i r o l a s e b i f e r a . G. Gardner 3566 (NY, isótipo de M y r i s t i c a sebifera v a r . c o r d i f o l i a ) .

A M A Z O N A S : — São Paulo d e O l i v e n ç a : A. Ducke 1494, A b r . 1944 f l . ( I A N . M G , NY, R); B. A . Krukroff 8920, O u t . / D e z . 1936 f r . ( N Y ) ; Santo A n t o n i o do I ç á : R. L. Froes 20859, M a i o 1945 f l . ( I A N , N Y ) ; i d . 34854, M a i o 1945 f l . ( I A N ) . — Bacia d o rio Purus:

Fig.

67 —

Distribuição

atual

de V i r o l a s e b i f e r a

no Brasil.

rio Puciari, t r i b u t á r i o d o rio I t u x i : G . T. Prance e t a l .

s.n., A b r .

13850, J u l .

Ma-

O l i v e i r a 2401, M a r .

(RB

ri:

deira:

1971 f r .

Humaitá:

(INPA, N Y ) . —

A.

Ducke

s.n.,

Bacia do rio

Jun.

1936 f r .

30149). PARA:



Bacia

acesso da Cachoeira

do

rio

Trombetas:

Porteira ã P e r i m e t r a l

estrada

de

Norte.

Km

1923 f l .

E. O l i v e i r a

(RB 18631); Serra de A l m e i r i m , E. 1963 f l .

4719, J u l .

1236, O u t .

1S68 f r .

(IAN. INPA);

fr.

Bacia d o

rio X i n g u : —

(IAN).

Silva

1484, A g o .

fr.

quara: E. O l i v e i r a 3296, M a r .

Ducke

Região

dos

Campos de A r i r a m b a : A . D u c k e s.n., J u n . 1912 f l .

(MG

11871).

s.n., S e t .

1907,

Óbidos: —

a l . 57-19458, M a i o 1957 f r .

Serra

Fordlândla

1957 f l .

(IAN);

(MG).

( = Boa V i s t a )

i d . 4018, J a n .

Cururu: W.

i d . 57-19459,

Bacia

Capucho

1592 f l .

468.

rio

Maio



G. A .

Black

1849-50

A l e g r e : A . L i m a 53-1367, M a i o

de

1896 f l . 655).

(MG Rio

M. 1968

MatapiSanta

133, I N P A ) ; C a p i m : R. L.

1949 f l . ( I A N ) ; A p r o a g a : J .

1897 f l . ( M G 838, I N P A ) ; G . A . Black Mun.

1933

do

Missão (INPA)

(IAN).

NY). (IAN).

fl.

Cururu:

— 1952 R.

Monte Almei

rio T o c a n t i n s : —

Abr. (RB).

1924 f l .

Tomé-Açu:

1931 f r .

(NY).

C o q u e i r o : J . G. K u h l m a n n , 2121,

(RB); —

Baião, i d . 2097, A b r .

Distrito Bacia

do

Y.

Mexia

Araguaia:

1924 f l .

5920, J u l .

Conceição

1953 f r .

(IAN).

do Be-

1943 f l . ( I A N ) ; i d . 8300.

M a r . 1943 f l . ( I A N , N Y ) ; Baker 464, J u l . 1908 f r . ( M G j : G. A . Black 51-11703, J u n . ( M G ) ; A . D u c k e 596, Dez.

Ducke

rio

l é m : W . A . A c h e r 8244, F e v .

M a i o 1903 f l .

Serra de T a b a t i n g a :

Acará:

A r a g u a i a , R. L. Froes 29709, J u n .

r i m : A . Ducke s.n., M a i o 1903 f l . ( M G 3490); i d . s.n.. 3607);

povoação

1965 f l . ( I A N ) . —

(MG

Fev.

(MG

i d . 1487, A g o .

Bacia

1924 f l . (RB); (K,

Huber s.n., J u n . 48-2386, M a r .

Moz:

1962 f l . ( I A N ) .

52-15569, J u l . fl.

1897 f l .

Froes & Pires 34153. M a r .

1969

Porto de

Ilha d o M a r a j ó :

1974 f l .

1953 f l .

i d . s.n., A b r .

s.n., M a i o

Silva

de M u a n á : B. S. Penna 18, A b r .

rio

1931 f l .

Isabel: J. Huber

Marapanim,

N. T.

i d . 2066. M a i o

Tapajós:

595, M a i o

10562, F e v .

M . C o s t a 60, S e t .

Nov./Mar.

do

(IAN);

( I A N ) ; J . G . K u h l m a n n 1739, M a r .

Spruce

et

Mun.

Região d o rio Ja (IAN);

1948 f l . ( I A N ) . —

1960 f l . ( M G , N Y ) ; —

R. A n d e r s o n

rio C u p a r i :

Região de S a n t a r é m : fr.

8682).

da E s c a m a : G . A . Black

1957 f l .

W. A. Egler. 1353, Fev. —

(MG

( I A N ) . P. C a v a l c a n t e 212, M a i o 1957 f r . ( M G ) ,

id. 213, M a i o (IAN);

fr.

A.



(MG);

109: D. G. C a m p b e l l e t a l . 22282, M a i o 1974 f r . (INPA). ( I A N , US);

(MG).

1968 f r .

Faro: J. T. B a l d w i n 2991, A g o .

1943 f r .

(IAN).

1968 f r .

Out.

1951 f r .

( I A N ) ; i d . 52-14156

1952 f l . ( I A N ) ; P. C a v a l c a n t e 2712, J u n . 1940 f r .

1970 f l .

1940 f I . ( M G , N Y ) ; i d . 603,

( I A N , M G ) ; i d . 1253, M a i o 1943 f l . ( I A N ,

M G , NY);

i d . s.n.. M a i o

1902 f l .

(MG

2638);

i d . s.n.,

( I A N , NY, RB); A . Rizzo 4708 1969 f I.

Set.

1936 f r .

(RB 30148); R. L. Froes & Barkley 26900,

Chapada

Abr.

1951 f l .

(IAN); J. Huber

7229, M a r .

237); i d . s.n., O u t .

1909 f r .

S m i t h 30253. O u t . / N o v . 1008, Set. 1931 f r . (IAN); RB);

J. M.

s.n., J u l .

(MG

( M G 10784); E. P. Killip &

1929 f l .

(NY);

B. A .

Krukoff

( N Y ) ; E. O l i v e i r a 3085, J u l . 1964 f r .

Paraná:

s o n 7707, M a r . et

al.

577, N o v .

1945

(IAN, NY);

id.

819, Dez.

22037, O u t .

1947 f l .

( I A N , RB,

Serra dos

id. 11713, A b r . O u t . 1961 f r . M.

1967 f l .

(IAN);

1968 f l . ( I A N ) ; J . M . Pires 51722, Set./' (RB, N Y ) . J . E. Paula 215, M a r .

Pinheiro

24, M a i o

1970 f l .

1966 f l .

(MG);

A.

Silva

NY).

1966

Pirinéus: 1968 f l .

1963

1963 f l .

fl.

(NY).

Ouatlpuru:

W.

Rodrigues

RB);

de Goiás:

( I A N . NY.

I A N , NY, RB); i d .

Glaziou

Região do

W . R.

Ander-

RB);

id.

19(202, J a n .

19099, J a n .

1968 f l .

IAN,

Região da Serra do C a i a p ó : Vizinhança d e Caia-

INPA,

Out.

Ander-

(INPA, N Y ) ; H. S. I r w i n e t a l .

p ô n l a : H. S. I r w i n e t a l .

Abr.

( I A N . NY,

Corumbá

M . B. Silva 152, O u t .

( I A N ) ; N. T. Silva 57850,

fr.

R.

F o r m o s a : H. S. I r w i n

( C . G H , K, NY. P, S ) .

2 0 1 , M a i o 1944 f l . ( I A N ) ; i d . 268, J u n . 1944 f r . ( I A N ) ; 1942 f r .

Anderson

1969 f l . (INPA, N Y ) . Região da

s o n 10244. M a i o 1973 f r . 1968 f l .

R.

C a v a l c a n t e : H. S. ir-

1973 f I . ( I N P A ) .

1894 f r .

18787, J a n .

W.

São João da A l i a n ç a : W .

15447, A b r .

& Black 1945 f l .

( I A N , RB); i d . 1540, A b r .

(IAN,

Serra do

( R B ) . Região da

Terezinha:

(INPA, N Y ) ;

w i n e t a l . 23991, M a r .

Pires

1945 f l .

"'

Veadeiros:

1973 f r .

i d . 784. N o v .

N Y ) ; J . M . Pires & S i l v a 10369, M a r .

(MG);

1896 f r .

dos

18015,

Jun.

1966

fr.

(IAN,

NY).

5176 Sem

(INPA).

localidade

e

coletor

definidos:

RB

120103.

B R A S Í L I A : — H. S. I r w i n & S o d e r s t r o m 5321, A g o . M A R A N H Ã O : — Região d o rio M a r a c a ç u m é , Cândido M e n d e s : cântara:

R. L. Froes

1752, J u l .

R. L. F r o e s 30775, A b r .

1932 f l . 1954 f l .

(NY). A l (IAN).

São

1964 f r .

( I A N , NY,

RB, UB);

( I A N . N Y . RB, UB); 1965 f r .

id.

5930, S e t .

1964

( I A N , N Y , RB. UB);

H. S. I r w i n e t a l . 13085,

Luiz: A . D u c k e s.n., J u n . 1907 f l . ( M G 517); R. L. Froes

F e v . 1966 f l . ( I A N , NY. RB, U B ) ; i d . 14072. M a r .

11644, F e v . / M a r .

fl.

1939 f l .

(NY);

f l . ( I A N ) ; i d . 24226, M a i o

i d . 24202 M a i o

1949 f I .

1949

( I A M . NY, RB, U B ) ; i d .

NY.RB,

(IAN).

UB);

ACRE: —

Cruzeiro

do S u l ; Serra de

rus: 9 fl.

boca d o rio

Mar.

Rio A c r e :

1933 f l .

G . T.

Mar.

1964 f l .

(NY,

(INPA). Bacia do rio Pu-

tais:

Cristalina:

W.

Macauã, Tributário

20' 5, l o n g . 69° W ) ; (NY).

fr.

(RB

do

B. A . K r u k o f f

Seringal

Moa:

rio

laco:

5314, A g o .

Iracema:

A

(lat.

(INPA);

1933

NY,

D u c k e s.n.,

24551).

18269. J u l .

i d . 26711, F e v .

UB); S m i t h A-76, M a r . Prance e t a l . 12308, A b r .

1966 f r .

1970 f l .

(INPA,

RB, UB);

A.

1966 (INPA,

NY,

RB,

1965 f l . ( I A N ) ; E. Pereira 9042,

RB).

Região

da

R. A n d e r s o n

Serra

Matos,

dos

8210, A b r .

H. S. I r w i n e t a l . 13226, M a r .

1963 f r .

fr.

I r w i n , Sousa & Santos 8796, S e t .

Heringer

1966 f l .

&

Murça

Jan.

1970

fr.

(IAN,

317, j u l .

( R B ) : C a t a l ã o : A . P. D u a r t e 7, M a i o

( R B ) ; H. S. I r w i n e t a l . 25085.

Cris-

1973

1960 f l .

fl.

(INPA,

NY). TERRITÓRIO DE R O N D Ô N I A : —

Bacia d o rio

MaMINAS

d e i r a : M u t u m p a r a n á : G . T. Prance e t a l . 5431, J u l . 1968 fr.

(INPA. N Y ) ; A b u n ã : G. T. Prance e t a l . 5755 J u l .

1968

fr.

(INPA,

MATO

A r i p u a n ã , Cachoeira

M . R. C o r d e i r o , 67, J u n . da S e r r a

dos

1971, A b r .

1974 f r .

Paricis. Salto

1918 f l .

(RB

Dardanelos:

(INPA, I A N ) . Região

Utiariti:

12622);

J . G.

entre

Cabeceira d o L o b o : i d . 1972, A b r .

Kuhlmann

Diamantino

1918 f l .

(RB).

e Re-

gião da Serra d o Roncador: Garapu ( l a t . 13° 12'S, l o n g . 52° 3 4 ' W ) : H. S. I r w i n & S o d e r s t r o m

6529, O u t .

1964

fr.

( I A N , NY, RB); G . T. Prance e t a l . 59149, S e t .

1964

fr.

( N Y ) ; — Vizinhança de X a v a n t i n a : H. S. I r w i n e t a l .

16140. M a i o 1966 f r .

1966 f r .

(INPA,

NY. RB).

RB);

(INPA,

NY, RB); i d . 16444, J u n .

i d . 17058, J u n .

Região da e s t r a d a Cuiabá-Goiânia: re e t a l . 56929, S e t . do

1970 f l .

Rio

(MBM,

(IAN).

1963 f r .

Brilhante:

GOIÁS: — fr.

G.

(IAN, (Inst.

Hatschbach

23892,

Fev.

da A n t a :

rio

Bicudo:

1964 f r .

s.n., 1960 f r . H. S. I r w i n

1970 f l . (INPA, NY, RB, U B ) . ger

&

Rizzini

rio Sapucaí: São

(RB

do

Paraíso:

(RB). Mar.

fr.

1945 f l .

Magalhães

desconhecida:

s.n.,

A.

(RB). Maio

C.

E. P. Herin-

(RB).

Alpinópolis:

1957. f r . Brade

&

(IAN). Altamiro

Entre São G o t a r d o 1951 f r .

João

1950 f l .

Felixlândia:

1960

(NY).

117492); Pa-

e t a l . 26795,

R. L. Froes 33903, S e t .

Sebastião

17827, A b r . M.

7507, J u n .

Para-

1970 f I . (INPA, NY.

(IAN).

e

Luz:

Localidade

M . C l a u s s é n 368, 1838 f l . (K, NY, P ) .

RIO DE J A N E I R O : — fl., cultivada

M . G l a z i o u 10030, D e z .

1878

(NY).

S Ã O P A U L O : — M a t ã o : J . C. G o m e s Jr. 3 1 1 , M a i o 1949 f r . zini

129,

(RB). — Jul.

Mogi-Guaçu: A. Mattos

1961

fr.

(RB).

1931 f r .



Filho & Riz-

Mogi-Mirim:

F.

C.

( N Y , RB, S P ) .

A r a g u a t i n s : E. O l i v e i r a 1754, A g o . 1961 H. S. I r w i n e t a l . 21053,

Ceres:

Conservação

1893 f l .

Corinto:

fr.

Muni-

C. T. Rizzini

Hoehne 28334, O u t .

P. C a r a u t a

da

Natureza

gião da S e r r a D o u r a d a : 10006, M a i o

Serra

t o s de M i n a s : A . P. D u a r t e 2850, A g o .

K m 300: B. M a g u i -

(INPA, NY, RB).

1968 f l

1973 f r .

R.

Mar.

( I A N , NY,

H. S. I r w i n e t a l . 21599, M a r .

NY, RB).

Pinheiro:

(INPA, 1964

NY).

Aiaguaiana:

Guaraí:

Out.

1969 f l . ( N Y , U B ) .

1968 f l . ( I A N , N Y ) ; i d . 21126, M a r . RB).

1966 f r .

G . T. Prance & Silva 59378,

( N Y ) ; E. O n i s h i & Taituba 925", F e v .

cípio

Região da

RB. U B ) ; J . M . Pires, 58054, J u n .

NY).

GROSSO:

GERAIS:

c a t u : H. S. I r w i n e t a l . 26013, F e v .

1968 f l .

300, F e v .

1966 f l .

Jan., INPA).

Re-

Goiás V e l h o : W . R. A n d e r s o n

(INPA,

NY).

Glaziou

(RB); H. S. I r w i n e t a l . 11782,

460,

Jan.

Fev.

1966 f l .

V. sebifera

é uma espécie de f o r m a s

muito

v a r i á v e i s de região para região e de lugar para lugar.

No

Brasil, caracteriza-se,

principalmen-

t e , por apresentar folhas grandes, muitas vezes c o r d a d a s na b a s e , n e r v u r a s

secundárias

espa-

çadas, página inferior densa e persistentemente tomentosa (tricomas dendríticos) .

Como caráter

geral

da e s p é c i e , as

flores

masculinas t ê m anteras b e m mais longas

que

o andróforo.

apresentar

folhas

acentuadamente nitidamente

carnoso, (tricomas

ções

No B r a s i l C e n t r a l e S u l , e l a t e m para

tenuemente puberulento

mais

cordada

tendência

coriáceas,

e

base

nervuras

basais

laterais

2-3mm

0,1-0,2mm

(A.

Acad.

G.O.A.N.

ramifica-

comprimento), quase

até o meio, lóbulos deltoides, obtusos;

andro-

ceu

com

cerca

de

ao

1,6mm

ápice, obtusas,

que o andróforo. Acta

de

castanho-

de

comprimento;

andróforo carnoso; 3 anteras soldadas e m dire-

recurvas.

sessilis

diversas

d e c o m p r i m e n t o , 3- o u 4 - l o b a d o

ção 31. Virola

densamente com

DC.)

Warburg,

Leop.-Carol.

68:190.

M a l m e , A r k . B o t . 26A

Nova

vista.

1897;

to,

(9):29.

ligeiramente

Inflorescencia

menores

feminina

não

Infrutescencia até 6 0 m m de c o m p r i m e n -

bifurcada

geralmente,

raminhos

essencial-

m e n t e g l a b r o s na m a t u r i d a d e ; 1-5 f r u t o s

madu-

1935; A . D u c k e . J o u r n . W a s h . A c a d . S c i .

ros por infrutescencia, pedicelados

(pedicelos

26

grossos, 2-4mm

elipsóides,

(6):253.

house,

1936; A .

Brittonia 2

1937; J . O . T h . Nat.

C.

Smith & Wode-

( 5 ) : 508, f i g .

Uphof

Pflanzenfam., 2

8 n,

in E n g l . & a

ed., 77

a

o.

Prantl,

(2):208.

1959.

lisos,

arredondados

sessilis

Prodr.

A.

De

Candolle

14: 198. 1856; A .

M a r t . , Fl. Bras. 5 ( 1 ) : 117. Palala s e s s i l i s 567.

(DC.)

in

DC,

De C a n d o l l e 1860.

Pecíolo

muito

que 2 m m de c o m p r i m e n t o .

de

subcordada

curto,

fendido

quase

de até

espessura; a

base.

arilo Figs.

(fruto).

gla-

menor

Lâmina foliar

carelíp-

100- 180mm

ou

0,5mm

altu-

coriácea, elíptica ou

largura,

vermelho

de

casta-

p e r s i s t e n t e s ) ¡ pe-

tenuemente

castanho-puberulentos, tornando-se depois

tico - oblonga,

cerca

(tricomas

illegit.

rugosos, a principio

tácea ou f i n a m e n t e

apiculados

K u n t z e . Rev. G e n . Pl. 2 :

1891. n o m .

bros e c i n é r e o s .

ricarpo 68-69F.

A r b u s t o p e q u e n o a t é c e r c a de 1 m d e ra; raminhos

in

e tenuemente

no á p i c e , o b t u s o s na b a s e , t e n u e m e n t e nho-puberulentos

Myristica

35-80mm

de c o m p r i m e n t o ) ,

14-23mm de c o m p r i m e n t o , 12-17mm de largura,

de

comprimento,

arredondada,

amplamente

levemente

obtusa

o b t u s a no á p i c e , p á g i n a s u p e r i o r

na

base,

verde-escura

e lustrosa, página inferior essencialmente

gla-

bra e o p a c a ; n e r v u r a m e d i a n a l e v e m e n t e e l e v a da o u l e v e m e n t e

i m p r e s s a na p á g i n a

superior,

s a l i e n t e na i n f e r i o r ; 13-25 n e r v u r a s s e c u n d á r i a s de c a d a l a d o , m u i t o i r r e g u l a r e s , p r o m í n u l a s página

superior, elevadas

na i n f e r i o r ,

na

anasto-

m o s a d a s j u n t o às m a r g e n s ; v é n u l a s a b u n d a n t e mente faces.

reticuladas,

promínulas

Inflorescencia

subterminal, comprimento;

1-ou

2-ramifícada,

raminhos

40mm de c o m p r i m e n t o ) dos,

em

masculina

esparsamente

e

ambas

as

axilar

ou

30-100mm

pedúnculo

distintamente

de (até

achata-

castanho-puberulentos

ou

glabros; brácteas ovoides, puberulentas, 3-4mm de c o m p r i m e n t o ,

logo

deciduas;

10-25

flores

nos t a c í c u l o s m a i s n o v o s ; o s ú l t i m o s p e d ú n c u los m u i t a s vezes t ú r g i d o s d i s t a l m e n t e ;

pedice-

los t ê n u e s , a t é 2 m m d e c o m p r i m e n t o ;

perianto

F i g . 68 — V i r o l a s e s s i l i s . M a n s o & Lhotzky 39 ( r e p r o d u ç ã o da f o t o F 1968, I A N ) .

Manso

TIPO; so,

& Lhotzky

39, B r a s i l , M a t o G r o s -

Cuiabá, Serra Cuiabana, s / d a t a

po:

G-DC,

n.v.;

isótipos:

fl.

R B , n.v.,

M,

novo, logo g l a b r o .

Pecíolo muito curto,

de

n.v.,

lento ou glabro. Lâmina foliar finamente coriá-

P;

B e W d e s t r u i d o s ; f o t o s F 1968. I A N , N Y ) .

comprimento,

cea,

oblonga

rugoso, tenuemente

ou

elíptico-oblonga,

A

floração

é assinalada

para

os

meses de abril e outubro e a frutificação, para maio e o u t u b r o .

aguda pouco

pina

tro),

sobre o nivel

ou o b t u s a

na p á g i n a

solo

arenoso, até

do

720m

de

altura

de

subcordada

e m u i t a s v e z e s s u b a m p l e x i c a u l e na b a s e , s u b -

HABITAT ¡ F r e q ü e n t e n o cerrado a b e r t o ou c a m sobre

puberu-

4,5-16cm

c o m p r i m e n t o , 20-45mm de largura, FENOLOGÍA ¡

1-3mm

(holóti-

no

inferior

pálido-puberulenta

(tricomas

ramificados, passando

ápice,

a

cerca

séssil-estrelados,

de

1mm

glabrescente

de

diâme-

a

idade;

com

n e r v u r a m e d i a n a p l a n a o u l e v e m e n t e i m e r s a na

mar.

p á g i n a s u p e r i o r , s a l i e n t e na i n f e r i o r ; 13-30 n e r DISTRIBUIÇÃO ¡ Grosso nia.

Conhecida

apenas

de

e do Sudeste do Território

Fig.

de

Mato Rondô-

63.

vuras

secundárias

cada

lado,

fortemente

d a s na i n f e r i o r ; v é n u l a s o b s c u r a s o u l e v e m e n t e impressas.

MATERIAL ADICIONAL E X A M I N A D O ¡

Inflorescencia masculina

1-ou

mificada, 30-90mm de c o m p r i m e n t o ,

TERRITÓRIO DE R O N D Ô N I A : — V i l h e n a : B. Mag u i r e e t a l . 56558. S e t . 1963 f r . (INPA, NY, R B ) . Out. J G. pada 1902 Out. 1827 1973 1223,

de

i m p r e s s a s o u p l a n a s na p á g i n a s u p e r i o r , e l e v a -

M A T O GROSSO: — Paríeis: J . T. B a l d w i n , Jr. 3 1 3 1 , 1943 f r . ( I A N ) . Entre Parleis e Santo A n t o n i o : K u h l m a n n 1973, A b r . 1918 f l . ( R, RB, SP). Chados G u i m a r ã e s : G. O. N . M a l m e 2007", A g o . f l . (R, S ) : G . T. Prance. L l e r a s 8 C o e l h o 18932, 1973 f l . (INPA, N Y ) : R i e d e l s.n., o u 1012, M a i o f l . e f r . ( C , P; B, d e s t r u í d o ) ; N. Saddi 036. O u t . f l . ( S H M T ) ; i d . 1048, J u n . 1974 f l . ( S H M T ) ; i d . N o v . 1974 f l . ( S H M T ) .

mente

castanho-puberulenta;

40mm

de c o m p r i m e n t o ,

2-ra-

uniforme-

pedúnculo

nitidamente

até

achatado;

brácteas ovóides, puberulentas, 2-3mm de comp r i m e n t o , l o g o d e c i d u a s ; 10-25 f l o r e s e m f a s c í culos s é s s e i s ou s u b s é s s e i s

(pedúnculos

novos até 3 m m de c o m p r i m e n t o , muitas túrgidos

distalmente);

pedicelos

mais vezes

indistintos,

menores que 2,0mm de c o m p r i m e n t o ;

perianto

f i n a m e n t e c a r n o s o , i n f u n d i b u l i f o r m e , 2,5-3,0mm de c o m p r i m e n t o , 3 - l o b a d o c e r c a d e 1/3 d o s e u

Esta e s p é c i e s e d i s t i n g u e d e V. Warb.

pelas

características

subsessilis

apresentadas

na

comprimento totai, lóbulos deltóides,

obtusos;

a n d r o c e u , 2 , 2 - 2 , 5 m m de c o m p r i m e n t o ;

andrófo-

ro c a r n o s o , 1,3-1,5mm de c o m p r i m e n t o ; 3 a n t e -

chave.

32. V i r o l a s u b s e s s i l i s Acta

Acad.

A.

Ducke,

26

(6):253.

(Benth.)

Leop.-Carol. Journ.

Warburg, 68:191.

Wash.

1936; A . C .

Nova 1897;

Acad.

Sei.

Smith & Wode-

ras,

cerca de

até

o

1mm de c o m p r i m e n t o ,

ápice

menor

obtuso.

que

a

masculina,

p a u c i f l o r a , 4-8 f l o r e s grossos,

Inflorescencia

2mm

de

por

soldadas feminina

comparativamente fascículo;

comprimento

ou

pedicelos menores;

ovário subgloboso, tênue e inteiramente

pube-

h o u s e , B r i t t o n i a 2 ( 5 ) : 5 0 7 , f i g . 8 p. 1 9 3 7 ;

rulento;

fendi-

J.C.

do.

Th.

Uphof

Pflanzenfam., 2

in E n g l .

9

a

e d . . 17

& Prantl. (2):208.

Nat. 1959.

5: 4 . 1853; A . De C a n d o l l e in D C . Prodr. 14: 197. 1856; A .

De C a n d o l l e in M a r t . .

Fl. Bras. 5 ( 1 ) : 115. 1860. PI. 2: 568. 1891, n o m . i l l e g i t .

(Warming, cim.

pedicelados

de

maduros

(pedicelos

comprimento),

comprimento,

castanho-tomen-

por

grossos

oblongo-elípticos.

infrutescencia, de

2-3mm

de

14-17mm

de

o u t e n u e m e n t e a p i c u l a d o s no á p i c e , a r r e d o n d a -

2 0 0 . 1923,

0,5mm

de

na b a s e ; p e r i c a r p o , c e r c a

espessura;

arilo

fendido

mais

de da

m e t a d e d o s e u c o m p r i m e n t o t o t a l . F i g . 69-A-E.

s p h a r m . ) . non W a r b u r g ; spe-

L u e t z e l b u r g 410 m i n i t a n t a m v i s u m .

TIPO : Arbusto

frutos

dos a truncados

V i r o l a o f f i c i n a l i s s e n s u L u e t z e l b u r g , Insp. Fed. C o n t r a Secas 57 ( 3 ) :

2-5

estigma

de

c o m p r i m e n t o , 7-9mm de largura, lisos, obtusos

Palala s u b s e s s i l i s ( B e n t h . ) K u n t z e , Rev. G e n .

Obras

curto, grosso;

tênue, uniforme e densamente tela;

M y r i s t i c a s u b s e s s i l i s B e n t h a m , Hook. Journ. Bot.

estilete

Infrutescencia até 4 0 m m

menos

de

1 a 5m

de

raminho estriado, castanho-puberulento

altura; quando

fr.

Gardner

(holótipo:

2 7 7 5 , B r a s i l , P i a u í , 1841 f l . K; i s ó t i p o :

e

B M , G n.v., P; B e W

d e s t r u í d o s ; f o t o s : F 1967, I A N , N Y ) .

FENOLOGIA : T e m s i d o r e g i s t r a d a a f l o r a ç ã o e n t r e os m e s e s

de fevereiro

e abril

e julho

e

agosto e a f r u t i f i c a ç ã o e m o u t u b r o e n o v e m b r o HABITAT ;

Planta

característica

cerrados do Brasil C e n t r a l .

dos

campos

No extremo

oeste

da Bahia f o i e n c o n t r a d a a 9 0 0 m d e a l t u r a

(Irwin

et al.

14893).

DISTRIBUIÇÃO

Conhecida

:

Bahia. S m i t h

(l.c.

1937)

de

Piauí,

Goiás

aponta t a m b é m

o M a r a n h ã o u m a c o l e ç ã o Snethlage

e

para

740, vista

p o r e l e d o H e r b á r i o d e B e r l i m - D a h l e n . Esta c o leção foi

i n f e l i z m e n t e d e s t r u í d a d u r a n t e a Se-

gunda Guerra M u n d i a l .

Fig. 63.

MATERIAL ADICIONAL E X A M I N A D O ;

G O I Á S : — G u a r á : H. S. I r w i n , M a x w e l l & Wasshausen 21508, M a r . 1968 f l . ( G H , I A N , NY, RB. U B ) ; B. M a g u i r e e t a l . 56123, A g o . 1963 f l . (INPA, N Y ) . — Novas C o l i n a s : G. T. Prance & Silva 58503 (L. S . 4 0 ) . J u l . 1964 f l . ( N Y , RB, U B ) . — S e r r a do T o m b a d o r : A . P. Duarte 9498, O u t . 1965 f r . ( R B ) . — Rio P r e t o : Lutzelburg 1282 e 1372, 1912 f I . e f r . ( R B ) . BAHIA: — Cercanias de Barreiras: Zehntner 4 1 6 = 3 0 5 4 . N o v . 1912 f r . ( R B ) ; Ibid.: Roda V e l h a : H. S. I r w i n e t a l . 14893, A b r . 1966 f l . ( I A N . NY. U B ) .

Fig.

69 — A-E: V i r o l a s u b s e s s i l i s . A-C ( H . S. I r w i n e t

a l . 14893 e B. M a g u i r e e t a l . 56123): A , r a m o f l o r í f e r o masculino;

B, f l o r m a s c u l i n a ; C, a n d r o c e u ;

D-E ( A . P.

Duarte 9498): D, f r u t o s ; E, s e m e n t e c o m a r i l o . F: V. ses-

E s p é c i e m u i t o p r ó x i m a d e V . sessilis

Warb.

s i l i s (B. M a g u i r e e t a l . 56558), f r u t o .

da q u a l se d i s t i n g u e p e l a s c a r a c t e r í s t i c a s a p r e s e n t a d a s na c h a v e . 1942;

A.

Ducke, Bol. Técn. Inst.

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Lindman

e

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1924; 2:120.

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oleaginosas,

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Loureiro

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1963; W .

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Lloydia Árvores

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Acta

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1971;

i(3):49.

1971;

W.

A.

2(2):29, fig.

Rodrigues, 1-7.

Acta

1972; L . E . S .

syn. nov. Tipo:

Amaz.

Rio de

Barata &

16317 (*)

Pontes

t e s , s p h a l m a t e ) . 27 J a n .

P.M. Baker, C i ê n c i a e C u l t u r a - S u p l e m . 25(6):169.

Glaziou

J a n e i r o , Sete

tipo:

1973.

B destruído;

Brasil,

(Gete

Pon-

1887 f l .

isótipos:

C. K;

(holófototi-

po. NY). V i r o l a m y c e t i s Pulle, Rec. Trav., Bot. N e é r l . 4:

Myristica

surinamensis

Acta

Lit.

Swartz.,

Univ. Fl.

Rolander

Hatn.

Ind.

Poiret in M .

in

Rottboell,

125.

1778;

S u r i n a m e , A g o . ano (?) f l . ( h o l ó t i p o : U).

1: 2 8 1 .

Occ.

2:

1126.

O.

1800.

Virola

Lamarck, Encycl. M é t h . Bot.

S u p l . 4 ( 1 ) : 3 5 . 1816; G . J o u r n . Bot. 5: 4 .

De

Candolle

in D C . Prodr. 14: 196. 1856; A .

De Can-

1860;

J.

M.

Caminhoá,

Compên-

d i o de B o t . Geral e M e d . 3: 2322.

1884;

T. Peckolt & G . P e c k o l t , H i s t . p l . m e d i c i nais e ú t e i s d o B r a s i l : 1947. 1889; H. M .

sensu

Schultes

Van &

Hall

8,

Holmstedt

1971, non A .

C. S m i t h .

Á r v o r e até 25m. de altura; tronco até 80cm.

d o l l e in M a r t . . F l . B r a s . 5 ( 1 ) : 114. tab. 42-43.

melínonü

parte. Tipo:

in Lloydia 34 ( 1 ) : 72, i l u s t r .

B e n t h a m , Hook.

1853: A .

1907, p r o

de

diâmetro;

raminhos

ramos

nitidamente

verticilados;

muitas vezes flexuosos, castanho-to-

mentelos

(tricomas

dendríticos

ramificados

Stone, An. Mus. Col. Marseille 8 (2): 1 .

desde a base, até I m m . de c o m p r i m e n t o ) , pas-

1922.

sando

Palala

surinamensis

Pl.: 5677. Nux

(Roi.)

Kuntze,

sylvestris

B r e y n e , Prodr. 1769.

Topótipo: fatua

2: 4 1 .

Suriname.

Swartz

(non

B l u m e . 1835).

96.

bot., e d .

canaliculado,

margens to

paralelas, 100-220mm

Houttuyn.

1774

Nova G e n . & Sp. Pl.: 1126.

60mm),

subcordada,

página inferior

1816; S.

421.

Britisch

Endlicher,

1841: R. —

Schom-

Guiana:

1162.

1848; FJentham. Hook. J o u r n . Bot. 5: 4 ; A . De Candolle in D C , Prodr. 14: 196. 1856, como

sinôm.;

E.

Twining,

lllustr.

Nat.

O r d e r s of Plants 2 : 118. 1868; G m e l i n in C.

Linné. S y s t .

N a t . 2 : 1 1 . 1791; W i l l d -

n o w i n C. Linné. Sp. Pl. 4 : 870. 1805. Topótipo: Myristica

Ilha de

sebifera

Tobago.

var.

longifolia

Lamarck

in

Lamarck. E n c y c l . M é t h . Bot. 4 : 3 9 1 . 1796; G. B e n t h a m in Hook. 1853. p r o

syn; A.

Journ.

Bot.

De C a n d o l l e

Prodr. 14: 196. p r o s y n . T i p o : m a r c k , Guiana lótipo:

Acta

4. DC.

H e r b . La-

P).

outros

Lam.

ex W a r b u r g , Nova

Leop.-Carol. 68: 208. bibliográfica

possivelmente

glaziovü

acuminada

de

1897.

Warburg,

e

errada!).

Warburg,

Nova

Acta

Acad.

nervuras

1937; J .

C.

Pflanzenfam., 2." e d .

Brittonla

Th Uphof

in

1 7 / ( 2 ) : 207.

2

Nat.

obtusa

ou na

( t r i c o m a s s é s s i l - e s t r e l a d o s , 5-8

secundárias

ner-

impressa 16-30

de cada lado, planas

m e n t e e l e v a d o s na i n f e r i o r ;

vénulas

obscuras

ou levemente

i m p r e s s a s e m ambas as

Inflorescencia

masculina

ra, l e v e m e n t e

ramificada, 7-17mm

paniculada,

faces.

densiflo-

de

compri-

mento e quase o m e s m o de largura; pedúnculo e m geral

levemente

achatado

até

4-5mm

erra.

de

c o m p r i m e n t o , c o m os r a m i n h o s e flores castanho-puberulentos

(tricomas

diâmetro)

com

pedúnculos brácteas

3-8mm

de

comprimento,

cencia

nova, mais

oblongas, visíveis

0,2mm de distalmente

puberulentas, na

inflores-

t a r d e d e c i d u a s ; 5-20

pedicelos perianto

submembranáceo,

de

mais novos

túrgidos;

fascículo;

séssil-estrelados,

cerca

tênues finamente

1,6-2,4mm d e

até

flores

4mm

de

carnoso

ou

comprimento.

1959,

— P o s s i v e l m e n t e e s t a coleção de Glaziou não passa de mais u m f u r t o da c o l e ç ã o S c h w a k e ou J o b e r t , f e i t a Amazônia e etiquetada

ou

l e v e m e n t e i m p r e s s a s na p á g i n a s u p e r i o r , f o r t e -

comprimento;

& Wodehouse.

arredondada,

na p á g i n a s u p e r i o r , s a l i e n t e na i n f e r i o r ;

Leop.-Carol. 68: 219, t a b . 6. f i g s . 1-5. 1897; (5): 494.

florífe-

r a m i f i c a d o s , até 0,1-0,25mm de d i â m e t r o ) ;

A.

Smith

oblonga,

comprimen-

vura mediana plana ou e s t r e i t a m e n t e

por

C.

de

no ápice, pálido-puberulenta

pouco ramificados,

Acad.

(referência

Virola

5: in

Francesa, Caiena, f l . (ho-

Myristica angustifolia

glabro.

a g u d a na b a s e , c u s p i d a d a , a g u d a o u c u r t a m e n te

Bot.:

ou

comprimento.

(às v e z e s m a i s c u r t a s n o s r a m i n h o s

Bot. S u p l e m . 4 : 3 5 . Reisen

tómentelo

forte-

r o s ) , 2 0 - 5 0 m m d e l a r g u r a ( à s v e z e s a t é 350 p o r

1788; S w a r t z , F l . Ind. O c c . 2 :

burgk,

Pecíolo

de diâmetro, 2-9mm. de

1800; Poiret in M . Lamarck, E n c y c l . M é t h . Enchiridium

a glabrescentes.

Lâmina foliar coriácea, estreitamente

Jak

f a s c . r a r . p l . s e c u n d . : 36.

Plukenet, A l m a g .

mente 1,5mm

surinamensis

1739;

nec.

Gen.

1891, n o m . i l l e g i t .

moschata

Myristica

Rev.

depois

na

3-lobado

quase

até

a base,

lóbulos

oblongos,

obtusos, muitas vezes esparsamente

pelúcido-

p u n c t e a d o s e às v e z e s c o m v é n u l a s

distintas:

a n d r o c e u d e 1,3mm d e c o m p r i m e n t o ;

andróforo

t ê n u e de 0 , 8 - 1 , 3 m m d e c o m p r i m e n t o ; 3 a n t e r a s de 0 , 5 - 0 , 8 m m de c o m p r i m e n t o , s o l d a d a s ápice,

obtusas.

Inflorescencia

até

feminina

o de

2 0 - 1 1 0 m m d e c o m p r i m e n t o na a n t e s e ; 3-10 f l o r e s p o r f a s c í c u l o ; p e d i c e l o s a t é 3 m m de primento;

brácteas

como

masculina

até

de

9mm

na

com-

inflorescencia

comprimento;

subgloboso, inteira e densamente

ovário

puberulento

ou p a r d o - t o m e n t e l o , e s t i l e t e g r o s s o , m e n o r q u e 0 , 5 m m de c o m p r i m e n t o ; e s t i g m a n o t á v e l e f o r temente fendido.

Infrutescencia

essencialmen-

t e g l a b r a p o r i n t e i r o , d e 6 0 - 1 1 0 m m de c o m p r i mento;

3-8 f r u t o s

pedicelados de

maduros

(pedicelos

comprimento),

por

infrutescencia,

grossos

ovoides

de

ou

3-7mm

subglobosos,

1 3 - 2 1 m m de c o m p r i m e n t o . 1 1 - 1 8 m m d e l a r g u r a , a p i c u l a d o s no á p i c e , l e v e m e n t e e s t i p i d a d o s base, ligeira ou d i s t i n t a m e n t e carpo de

1-2mm

de

peri-

coriáceo;

arilo

espessura

fendido quase até a base: s e m e n t e elipsóide.

Rolander

mente

inexistente).

NOMES

VULGARES :

cuiba

s.n., S u r i n a m e ,

Andiroba

árvore-de-sebo ( e x Glaziou

(ex

ex Campbell

(possivel-

Lisboa

Allemão

16317, Kuhlmann

(ex

(índios

ucuhuba;

Rodrigues

&

bi-

Paumari, (ex

Silva 7795):

(ex

Huber

M G 1845 e o u t r o s ) ; u c u u b a - d e - i g a p ó ( e x

Prance

1567), ucuuba-de-várzea; u c u ü b a - v e r d a d e i r a A. Silva

327); urucurana

( e x Froes

Fig 70 — V i r o l a s u r i n a m e n s i s . A C (Glaziou 20463): A . r a m o f l o r í f e r o m a s c u l i n o ; B, f l o r m a s c u l i n a ; C, f l o r seccionada, m o s t r a n d o o a n d r o c e u ; D e Z ( r e p r o d u z i d o d e W a r b u r g , 1597): D, flor f e m i n i n a seccionada, m o s t r a n do o g i n e c e u : E. f r u t o a b e r t o m o s t r a n d o a s e m e n t e c o m arilo.

landim

Mello

ucuuba-branca

MG

1340); 10);

& al. P 2 1 2 1 2 ) ; s a r a g u e l a

tinauva

ucuuba;

fl.

(ex

Vex L i s b o a M G 2 6 3 6 ) ; j u p a r á 47);

levemente

Fig. 7A-D, 70.

TIPO

2436);

na

carinados;

(ex

1971) .

Medicinalmente,

gerais

valor sobre

mentados 1897) De

econômico suas

da

várias

especialmente

e Rodrigues suas

(l.c.

sementes

Amazônia aplicações por

são

co(l.c.

1972) . extrai-se

uma

gordura

c o n h e c i d a p o r " s e b o d e u c u u b a " de l a r g o e m prego

tecnológico

ção de velas e t c .

como

na

saboaria,

Sua m a d e i r a é

(l.c.

1973)

reputam

quimioprofilaxia

da

a espécie

trato das folhas o b t i v e r a m na

e uma

terceira

importante

esquistossomose.

na

Do

ex-

galgravina, galbaci-

lignana

Segundo

fabrica-

amplamente

dados

ainda

INPA-Fitoquímica

levantados

não

identifi-

(l.c.

e citados

pelo

1971), a semente

pro-

duz as s e g u i n t e s s u b s t â n c i a s : (1%),

laurodimiristina

(43%).

lauromiristopalmitina

risto-oleina de o u t r a s

dilauromiristina

(31%),

trimiristina

(10%),

( 1 2 % ) . dimiristo-oleina concentrações

FENOLOGÍA ;

Colhida

lauromi-

(%)

além

menores.

com

flores

e frutos

rante todo o ano, sendo que a floração se

usada p e l a s i n d ú s t r i a s de l a m i n a d o s , p e r m i t i n -

com

d o t a m b é m a sua a p l i c a ç ã o na p r o d u ç ã o d e pa-

(notadamente

p é i s kraft de boa

tre s e t e m b r o e m a i o .

qualidade.

aplicações

cada .

Dados

Warburg

diversas

c a s e i r a s . P e s q u i s a s r e c e n t e s de B a r a t a & B a k e r

UTILIDADES ; É a t u a l m e n t e u m a d a s p l a n t a s de maior

tem

mais

freqüência

entre

setembro)

abril

e

19.



novembro

e a frutificação,

Fig.

du-

en-

HABITAT ;

Habita p r e f e r e n t e m e n t e lugares pan-

te

nas

ilhas

tanosos e férteis, ilhas baixas e quase toda a

Atlântico.

zona f l u v i a l do A c r e . A m a z o n a s e seus a f l u e n -

espécie

tes,

Pernambuco,

acompanhando

as

margens

dos

r i o s . iga-

rapés, furos e paranás até o n d e a terra ser alagada, limitando-se à mata

possa

periodicamen-

baixas

Ducke

inundáveis

(l.c.

porém

Dardano de Andrade em

su&s

te

foi

informado

preta

(com

exceção

do

b a i x o r i o N e g r o ) s e n d o aí s u b s t i t u í d a p r i n c i p a l mente

p e l a s u a v i c a r i a n t e , V. carinata.

essência

é

minada, feita nesse Estado, só foi

d i m e n t o s (água branca) . Não o c o r r e g e r a l m e n água

perto de

a informação

p a n h a m o s c u r s o s de r i o s d e á g u a r i c a d e s e de

maré

do esta

Recife,

duvidosa,

p o r q u a n t o de t o d a a s u a c o l e ç ã o b o t â n i c a exa-

te inundável dos aluviões r e c e n t e s , que acom-

rios

pela

aponta que

é freqüente também

p o r e l e V. gardneri.

nos

1945)

viagens

Consultando Lima, que o

por

que

V.

aquele

encontrada

pessoalmente acompanhou

Estado, o

surinamensis

autor

nunca

foi

do Rio

de

vista por eles lá. F i g . 7 1 .

É uma É c u l t i v a d a no J a r d i m

heliófila.

Botânico

J a n e i r o e n o M u s e u E. G o e l d i , e m B e l é m , Pará, DISTRIBUIÇÃO ; desde dad,

Atinge

Guadalupe

até

as

Granada,

Guianas, Venezuela

colombiana

e

Antilhas

peruana,

Tobago,

Meridional, Bolívia

Menores

e

Trini-

em

cujos

lugares

floresce

e frutifica

regular-

mente.

Amazônia

Brasil.

No

MATERIAL ADICIONAL E X A M I N A D O ;

Brasil, ocorre e m quase toda a Amazônia, Maranhão,

Ceará

zônico,

constitui

abundantes

e

entre

Goiás. uma as

Fig.

No das

árvores

estuário

ama-

espécies

mais

de

grande

por-

71 — D i s t r i b u i ç ã o atual de V i r o l a

TERRITÓRIO Silva 47. F e v . fl.

(MG).

DE

RORAIMA: —

1964 f r .

São M a r c o s :

Rio

Surumu:

M.

( M G ) : E. U l e . 7988, F e v . 1909 A. D u c k e 1369. S e t .

( I A N . M G . N Y ) : E. U l e 7850 D e z .

1943 f r

1908 f l . ( M G ) . Ca-

s u r i n a m e n s i s e V. u r b a n i a n a no Brasil.

racaraí:

R. L. Froes 22956. Fev.

1943 f r .

J M . Pires & Leite 14728a (203), J u n .

(IAN.

NY);

1974 e s t .

(IAN,

INPA).

má:

J . Huber

s.n., F e v .

ilha

1900 f r .

Mexiana:

M.

(MG

Guedes

Black

49-8437, O u t .

25913, F e v .

Rio O i a p o q u e : G. A .

1949 f l .

(IAN. NY);

(IAN);

H. S. I r w i n

1950 f r .

1960 f l . ( I A N , M G , N Y ) . 456, A g o .



e

Froes,

48752,

Out.

Rio C a r i p i : R. S p r u c e s.n. ou

1948 f l . ( C . M , NY, P).

Restauração

R. L.

Ferreira

Gomes:

Rio A r a g u a r i ;

R.

L.

Froes

&

fl.

( M G 2458); — S e m p r e V i v a , paraná do M i r i t i Pucu:

Ducke s.n., A g o .

1913 f l .

(MG

2026, S e t .

(RB).

NY,

US);

Black

Dez.

id.

7882. N o v .

1942 f r .

1942

( I A N , NY, U S ) ;

fl.

( I A N , NY. US); D. F. A u s t i n , 4196, J u n .

1951 f r .

G. A. Black 55-18493, J u l .

(IAN. NY).

1955 f l .

c a n t e 346, Fev.

Fev.

1968

A.

1900 f l .

1991). Rio M a r a c á : M . Guedes s.n., S e t .

1896 f l . ( M G

628,

(MG

INPA).

fl.

(MG);

25106);

M.

s.n.,

AMAZONAS:



Froes 34815. M a r . (IAN).

M a i o 1945 f r . Ago.

Paulo

Antonio

do

(IAN, NY).

Santa

1975 e s t .

de

(INPA do

Içá:

D.

52371);

Boa: R. L. Froes 20996. M a l o 20998, M a l o

rus: —

1945 f l .

Lábrea:

1974 f l .

1945

Caraua-

& Aniceto

desembocadura

rio Tarauacá

(lat.

L.

20827,

rio J u r u á :

Coelho

70° 1 5 ' W ) : B. A. K r u k o f f 4663, J u n . id.

R.

R. L. Froes

Bacia do

Rosa:

Embira, t r i b u t á r i o te

Olivença:

1945 f l . ( I A N ) ; i d . 34844, M a r .

Santo

r i , seringal

São

s.n.,

do

7° 3 0 ' S ;

rio

long.

1933 f l . ( N Y ) . Fon1945 f l .

(IAN, NY).

(IAN,

NY);

Bacia do rio Pu-

G. G. C a m p b e l l e t a l . P 21212, J u n .

(INPA);

entre

rios

Arauã

e

Santa

Luzia

do

Sacado: G . T. Prance e t a l . 16300, N o v . 1971 f l . (INPA. NY); —

rio C u r u q u e t ê , s u b a f l u e n t e do rio I t u x i : G . T.

Prance e t a l . 14505. J u l . do rio N e g r o :

1971 f l .

(INPA,

rio C a u a b u r i , c u r s o m é d i o :

t e s 24569, J u l . / A g o .

1967 f l .

NY).

Bacia

R. E. Schul-

(ECON, I A N . INPA);



e n t r e rio Branco e o paraná do J a c a r é : M . F. Silva e t al. 1824, M a i o 1973 f r .

(INPA).

— desembocadura

rio A p u a ú : W . Rodrigues 747. D e z . Autaz-Mirim:

W.

est.

Bacia do rio M a d e i r a : —

(INPA).

ke

483, A b r .

(NY).

Rodrigues

1937. f l .

Parintins:

A.

&

1958 f r ,

Mello

(NY);

Ducke

(F, INPA).

7795. A b r .

Jan.

1966

B o r b a : A . Duc-

i d . 484, A b r .

s.n.,

do

1937

1937 f r .

fl.

id.

s.n..

1969 f l . ( I A N ) ; P. Caval-

id.

Nov.

Ago.

1847. J a n .

1934

1901

7910,

1942 f r .

(IAN);

(MG);

I N P A ) ; B. A . K r u k o f f 1000, S e t . d o M u s e u s.n., N o v .

fl.

1955 e s t .

Ducke

Guedes

1942 f r . ( I A N ,

(IAN);

1945 f l . (RB(; R. L. Froes & Black 27285. J u l . ( I A N ) ; rio V i l a N o v a : A . D u c k e s.n., O u t .

Cerca-

I d . 8082, D e z .

1958 f l .

(IAN);

(INP, M G ) .

nias d e B e l é m : W . A . A c h e r 7539, N o v .

entre

A.

Breves:

1950 p l â n t u l a s

1968 f l .

1901

Colares:

12638. I N P A ) .

G. A. Black e t a l . 50-9823. J u l . P. Cavalcante

s.n., O u t .

27649, J u l . 1S51 f l . ( I A N , N Y ) . M a c a p á : B r i g l i o 15. A g o . M a z a g ã o : P. Ledoux 56-1503, N o v .

Região

Marajó:

J . G. K u h l m a n n 2125. M a i o 1924 f r . TERRITÓRIO DO A M A P Á :

1845).

de

fl.

fl.

(RB

(MG

1931 f l . ( N Y ) :

2209, Pessoal

1908 f l . ( M G 9767, I N P A ) . J . M .

Pires 615, J u l . 1947 f l . ( I A N , N Y ) ; i d . 7090, A g o . 1958 fl.

( I A N , UB, US), J . M . Pires & S i l v a , 11092, A g o . 1967

fl.

(IAN);

id

11695, M a r .

1968 f r .

M . Pires & Silva 11927, A g o . r e s , 51732. S e t . / O u t . Out.

1969

est.

1972

plántula

(INPA

(RB, f r a g m e n t o s ) ; 327, N o v .

1944 f r .

1931 f l .

(NY, US).

(NY);

A.

37127);

B. R i b e i r o

Rodrigues,

Schwacke

Tomé-Açu: Rodovia

1959 f r .

246, S e t .

254:

Belém: J.

s.n.,

4678,

1959 f l .

Y.

Mexia

5956, J u l . E. O l i v e i -

K m 97: M . K u h l m a n n &

(IAN,

INPA,

1960 f l .

MG,

SP);

(IAN).

1187, Dez.

(IAN);

& Black

Itacaiúna:

(IAN).

R. L. Froes

Bragança:

J.

G.

7288, I N P A ) .

São M i g u e l do G u a m á :

48-3185, A g o .

1948 f l .

(IAN, NY).

g a : J . Huber s.n., J u n .

1897 e s t .

R. S i q u e i r a

1907 f l .

s.n., O u t .

s.n., O u t . 1907 f l .

(MG

do

1960

fr.

24506. J u n .

Kuhlmann

1923 f l . (RB); J . S. dos S a n t o s s.n.. A g o .

Km

Região

rio T o c a n t i n s : T u c u r u í : E. O l i v e i r a rio

1877 f l .

1944 f l . ( I A N ) ; i d .

Belém-Brasília:

(IAN);

E. O l i v e i r a , 924. J u l .

1949 f l .

8A, Abr.

[ I A N , NY, U S ) ; N. T. Silva 272, A b r .

(IAN, NY).

ra 233, Dez.

W.

A . Silva 17, J a n .

1949 f r .

Jimbo

1961 e s t .

(IAN);

(IAN).

1968 f l . ( I A N ) : J . M . Pi-

10, A g o .

1906 f l . ( M G

Dardano & Black Rio

Capim, Aproa-

( M G 850). (MG

Peixe-Bol:

8754, I N P A ) ;

id.

8781, I N P A ) .

(RB

30147). MARANHÃO: 1, J u n . PARÁ: Fev.



Região

1955 f l . (IAN).

rio C a c h i m b o :

Monte

Alegre:

Silva

Mumbaca: 1970 f r .

(IAN).

G. A.

Antonio

Black

fl.

fl.

(IAN);

32822, J u l .

id.

1956 f l .

E. Pereira

1861. S e t .

Abr.

1956

53-1398, M a l o

1953

Dourado

e

(IAN);

N.

1967 f r . id.

fr.

3060,

(IAN);

fr.

(IAN);

32909, A g o .

(long.

1271, F e v .

50° 38' —

50° 5 0 ' W ;

33" — 2° 5 0 ' S ) : G. T. Prance e t a l . 1331. S e t . ( I A N , NY, RB); i d . 1567. O u t .

i d . 24223, M a i o

1949 f l .

Ducke

1965 f l . ( N Y ) .

1961 lat.

rr.

CEARÁ:



boa s.n.. O u t .

Granja 1909 f l .

GOIÁS: — os

campos

nha:



1965 f l . Rio A r a -

s.n.,

(IAN).

Caxias:

A.

Set. &

fr.

G.

A.

Black et a l . 54-16700, J u l . 1954 f l . ( I A N , N Y ) .

id.

1956 f l .

Oliveira,

Rio Pacajá

A.

Alcântara:

11891, 1940 f l .

Serra da

Ibiapaba:

( M G 2436, RB),

l o m i : F. A l l e m ã o & C y s n e i r o 1340, D e z .

1956 f l . ( I A N ) , i d . 32983, M a i o

(IAN).

Luiz:

RB).

1956 f r .

E. O.

São

R. L. Froes

Set.

( I A N ) ; i d . 32932, A g o . (IAN);

(IAN).

NY).

1956

fr.

fr.

( M G 366);

(IAN,

id.

1948

(NY);

Abr. Na-

1954

1903 f l .

1903 f r .

R. L. Froes 32699,

32766, S e t .

Froes

Maracaçu-

1932 f l . ( N Y ) .

(IAN);

48-3014, J u l .

R.

rio

( M G 417); R. L. Froes 30751,

L e m o s , rio Tajapuru, ilha

P o r t e l , região do r i o A n a p u :

Gurupi: do

Ducke s.n., S e t .

3512, N o v . 1968

rio

Região

m é : R. Froes 1971. O u t .

D. A. L i m a

E. O l i v e i r a 1312, O u t .

1418,

do

US).

( M G ) . Ser-

Região d o rio J a r i : e n t r e M o n t e

T. Silva

1956

M.

Região

(NY,

1968 f r .

(RB); J . M . Pires e t a l . 6397, D e z .

(IAN).

zaré:

Santarém:

1968 f l . ( M G ) ; I d . 1421, F e v .

ra do C a c h i m b o :

fr.

de



1933 f l .

de

(!)

MINAS Nov.

GERAIS:

1893 f l .

1860 f r .

(P, R,



igarapé

1953 f l . Santa

(B. d e s t r u í d o ;

Lis-

Itaco-

rio A r a g u a i a , e s t r a d a

Andorinhas,

R. L. Froes 30181. J u n .

20463. UB).

Região do

gerais

M. A.

Vale do

para

Gameleiri-

(IAN). Luzia:

Glaziou

G H , I A N , NY.

P,

Sem

localidade p r e c i s a :

Glaziou 11594, 1879 ? f r .

(B, d e s t r u i d o , C.). (*) RIO

saliente

di

Rio d e

sas

Janeiro ( c u l t i v a d a ) : J . G. K u h l m a n n 6 0 8 1 . D e z . 1939 f l . (RB).

1897)

distinguem

V. glaziovii

pécie

pequenas

por

e Smith

(l.c,

nas f o l h a s , f l o r e s e f r u t o s , a s q u a i s ser

consideradas

como

es-

encontráveis

variações

poderiam locais

de

nervuras

secundá-

lado, retas, l i g e i r a m e n t e

página

superior,

recurvadas; vénulas

nas e o b s c u r a s .

1937)

W a r b . da p r e s e n t e diferenças

na

20-30

elevadas

impres-

na

inferior,

as m a i s p e r t o da b a s e m u i t o c u r t a s e l e v e m e n te

(l.c.

inferior;

r i a s de c a d a

DE JANEIRO: — J a r d i m Botânico

Warburg

na

plamente

reticuladas, quase

Inflorescencia

paniculada,

pla-

masculina

livremente

am-

ramificada,

d e n s i f l o r a , a t é 1 5 0 m m de c o m p r i m e n t o e l a r g u ra;

pedúnculo

de

30-50mm

de

comprimento,

c o m os raminhos densamente t o m e n t o s o s

u m a e s p é c i e p a r a m o r f a , a b u n d a n t e e de a m p l a dispersão.

Ao se examinar uma vasta

t i v o s ; c e r c a d e 15-30 f l o r e s p o r f a s c í c u l o ; b r á c -

disponível

desta

supostas

espécie,

diferenças

nota-se

que

encontradas

t í p i c a de G l a z i o u , t a m b é m

coleção

na

essas coleção

aparecem de

certa

iguais àqueles dos

orbiculares, 5-7mm de c o m p r i m e n t o membranáceo

amazônica, admitindo-se, portanto, que reduzí-la a

sinônimo.

afins,

surinamensis

distingue-se

particularmente,

de

1,7-1,9mm

tómentelo

de

comprimento

externamente

por

das

demais

apresentar

densa

comprimento),

lóbulos

3-lobado

oblongos,

1,2-1,6mm

de

até

obtusos;

(trico-

comprimento;

quase

andróforo

de 0 , 4 - 0 , 6 m m

t a s d o s r a m o s e, t a m b é m , p e l a s f o l h a s e m g e -

0,8-1 m m d e c o m p r i m e n t o , l i v r e s e

ral d e m a r g e n s

divergentes

paralelas.

34. V i r o l a u r b a n i a n a W a r b u r g , N o v a A c t a A c a d . 68:168.

1897;

A.C.

de

comprimento;

3

base de tênue

anteras

superiores,

oblongas,

obtusas

no á p i c e .

Inflorescencia feminina e frutos

vistos.

Fig.

de

nitidamente

na m e t a d e o u n o s 2 / 3 ou

a

androceu

pilosidade amarelo-ouro ou ferrugínea nas pon-

Leop.-Carol.

e largura;

mas ramificados desde a base, cerca de 0,2mm de

V.

e

pedicelos m u i t o c u r t o s ou n u l o s ; p e r i a n t o subdensamente

seria

vegeta

teas deciduas, membranáceas, puberulentas

f o r m a c o m f r e q ü ê n c i a e m e s p é c i m e s da r e g i ã o melhor

raminhos

com

tricomas

tenuemente

apiculadas não

72.

Smith

& W o d e h o u s e , B r i t t o n i a 2 (5) :462, f i g . 8 a-c.

1937;

Prantl,

Nat.

J.C.

Th.

Uphof

Pflanzenfam.,

(2):206 et 207.

in 2

?

Engl.

& a

ed.,

17

TTPO: Glaziou do;

1959.

lectótipo:

GH, Á r v o r e de 10m ou m a i s ; r a m i n h o densa

e

persistentemente

i r r e g u l a r m e n t e , 0,5-1 m m

de

(trico-

5-8mm

de c o m p r i m e n t o ,

base

tomentoso

como

os r a m i n h o s . Lâmina foliar f i n a m e n t e

coriácea,

o b l o n g a , 1 4 0 - 2 4 0 m m de c o m p r i m e n t o ,

45-90mm

de largura, subcordada

na b a s e , s u b a g u d a

c u s p i d a d a n o á p i c e , g l a b r a na p á g i n a

HABITAT:

Mata

úmida, em

de

cerrado.

5527, à m a r g e m de

DISTRIBUIÇÃO:

SÓ ocorrente em Goiás. Fig. 7 1 .

ou

superior,

GCIAS:- Morrinhos: fl.

córrego.

J.A.

A c o l e ç ã o Rizzo pois do t i p o .

5527

Difere

rença

ramificados, cerca

de

5527, set.

1970

é a p r i m e i r a f e i t a de-

da c o l e ç ã o —

tipo

pela

falta de brácteas, que são d e c i d u a s , e infloresc e n c i a não c o n g e s t a .

(tricomas den-

Rizzo

(UFG, INPA).

inferior densamente tomentosa irregularmente

região

S e g u n d o Rizzo

s o m e n t e t ó m e n t e l a na n e r v u r a m e d i a n a , p á g i n a dríticos,

C , K, S ; f o t o F 1969,

comprimento).

P e c í o l o c a n a l i c u l a d o , g r o s s o , 3 - 4 m m de d i â m e tro,

P; i s ó t i p o :

IAN).

robusto,

tomentoso

mas ferrugíneos, ramificando-se desde a ou

22036, Brasil, Goiás, entre Goiás

e r i o U r u , 2 0 A g o . 1895 f l . ( h o l ó t i p o : B, d e s t r u í -

é devida

c o l e ç ã o Glaziou

Naturalmente, essa dife-

apenas

à época de c o l e t a .

A

f o i o b t i d a s e m d ú v i d a no i n í c i o

0,5mm de c o m p r i m e n t o ) ; nervura mediana pla-

de

na

ou

inflorescencias

(*)

— Estas c o l e ç õ e s d e G l a z i o u . citadas para M i n a s G e r a i s , d e v e m s e r . s e m dúvida a l g u m a , p r o v e n i e n t e s da A m a zônia, f u r t a d a s de S c h w a c k e o u J o b e r t e e t i q u e t a d a s e r r a d a s .

levemente

imersa

na

página

superior,

floração,

razão

pela

qual



apresentava

congestas.

14: 198 e 697. 1856, p r o parte (excl. spec, e Chicoplaya Pavonis); A. De Candolle in Mart., F l . Bras. 5 ( 1 ) : 118. 1860. 1í

Myristica

venosa

var.

poeppigii

A.

De Can-

dolle, in Mart.. Fl. Bras. 5 (1): 118. 1960. T i p o : Poeppig 2841 B, Brasil, Amazonas, Tefé ( = Ega). f l . (holótipo: W destruído; isótipo: B destruído; BM, n.v.). V i r o l a venosa var. p o e p p i g i i (A.

De Candolle)

Warburg. Nova Acta Acad. Leop.-Carol. 68:

225. 1897.

M y r i s t i c a eyensis ( = egensis) Poeppig ex Warburg. Nova Acta Acad. Leop.-Carol. 6 8 : 225.

1897, p r o s y n .

M y r i s t i c a lancifolia Poeppig ex Warburg. Nova Acta Acad. Leop.-Carol. 68: 225. 1897, p r o syn.

Palala venosa (Bth.) Kuntze, Rev. Gen. PI. 2 : 568.

Árvore

1891, n o m . i l l e g i t .

e m geral

pequena,

m a s às vezes

até 30m d e a l t u r a ; t r o n c o d e 10-35cm de diâm e t r o ; raminhos a princípio esparsamente puberulentos, passando a glabros e enegrescidos c o m a idade. Pecíolo f o r t e m e n t e inteiramente 7-12mm Fig.

72 — V i r o l a urbaniana. Glaziou 22036

(reprodução

da foto F 1969, IAN).

mente

glabro,

1-2mm

de comprimento. coriácea

canaliculado, de

diâmetro,

Lâmina

foliar

ou cartácea, elíptica,

fina-

110-230

m m de c o m p r i m e n t o . 35-70mm de largura

(oca-

s i o n a l m e n t e a t é 90 por 2 5 m m ) , atenuada, aguda o u o b t u s a n a b a s e , c u r t a m e n t e 35. V i r o l a v e n o s a ( B e n t h . ) W a r b u r g , N o v a A c t a Acad.

Leop.-Carol.

68:224.

1897; A .

Ducke. Journ. Wash. Acad. Sei. 2 6 ( 6 ) : 257.

1936, p o r

parte;

A.C.

Smith

&

W o d e h o u s e , Brittonia 2 ( 5 ) : 5 Ü 0 , f i g . 9a-d. 1937; 27.

A . Ducke A r q . Serv. Florest. 7(1): 1 9 3 9 ; P. Le C o i n t e , A m a z ô n i a b r a s i -

leira

a

III, 2

ed. 251.480.

1947; A .

C.

S m i t h , C o n t r . U . S . N a t . H e r b . 2 9 ( 8 ) :329. 1950;

J . C . T h . Uphof in E n g l .

Nat.

Pflanzenfam.,

1959;

A.A.

Catálogo 2:215.

das

S.L.V.

O R .

ed.

a

77 (2):208.

& M.F.

Madeiras 1 9 6 8 ; R.

da E.

Acta

Gottlieb,

Pinho, Ciência

da S i l v a , Amazónia

Schultes &

Lloydia 3 4 ( 1 ) :78.

toquímica-INPA, 1971;

a

Loureiro

ilust.

Hohlmstedt.

2

& Prantl,

Amaz.

1 9 7 1 ; Fi7(3):49.

J. G S . e Cultura

Maia

&

27(7):

172. 1 9 7 5 . Myristica venosa Bentham, Hook. Journ. Bot. 5: 3 . 1853; A . De Candolle in D C , Prodr.

ou obtusamente

cuspidada, no ápice,

na p á g i n a s u p e r i o r , e s p a r s a m e n t e rulenta na página trelados,

acuminada

inferior

(tricomas

4-6-ramifícadcs,

cerca

lustrosa

pálido-pubeséssil-es-

d e 0,2mm de

d i â m e t r o ) , logo glabra; nervura mediana ou

levemente

liente de

imersa

na i n f e r i o r ;

cada

lado,

na página

12-27 n e r v u r a s

ascendentes,

plana

s u p e r i o r , sasecundárias

retas, planas

ou

p r o m í n u l a s na p á g i n a s u p e r i o r , e l e v a d a s na i n ferior;

vênulas

abundantemente

reticuladas,

p r o m í n u l a s e m a m b a s a s f a c e s o u p l a n a s , raramente

obscuras.

sub-terminal

ou

Inflorescêncía

axilar,

2

30-90mm de c o m p r i m e n t o do quando muito

ou

raminhos

ramificada,

(às vezes

florescen-

mais c u r t a ) , às vezes

ampla que comprida; pedúnculo comprimento,

masculina

3

ligeiramente

achatado,

e flores tenuemente

lentos;

brácteas

mento,

puberulentas,

talmente túrgidos;

de c o m p r i -

decíduas;

res por fascículo, os últimos pedicelos

c o m os

cinéreo-puberu-

oblongas, 3-8mm logo

mais

até 2 0 m m de

3-12 f l o -

p e d ú n c u l o s dístênues

até 2 m m

de

comprimento;

perianto

finamente

carnoso,

1,8-2,5mm d e c o m p r i m e n t o , o b s c u r a m e n t e g l a n d u l a r - p u n c t u a d o , 3-4 l o b a d o do

que

a metade

de

seu

ligeiramente

mais

comprimento

total,

lóbulos deltoides, obtusos; androceu

1,4-1,7mm

de c o m p r i m e n t o ; a n d r ó f o r o c a r n o s o ,

0,7-1,2mm

HABITAT ;

Habita a mata de terra f i r m e , tanto

p r i m á r i a c o m o s e c u n d á r i a ou c a p o e i r ã o . DISTRIBUIÇÃO : Venezuela Amapá Pará.

e no

Assinalada Brasil

e Rondônia

para

para a C o l ô m b i a os

e Estados

Territórios

do Amazonas

e do e

Fig. 74.

de c o m p r i m e n t o ; 3 a n t e r a s , 0 , 6 - 0 , 8 m m d e c o m p r i m e n t o , s o l d a d o s até o ápice, o b t u s a s .

Inflo-

MATERIAL ADICIONAL E X A M I N A D O :

rescencia feminina até 3 0 m m de c o m p r i m e n t o ; 1-3 f l o r e s p o r f a s c í c u l o ; p e d i c e l o s g r o s s o s

até

5mm

pu-

de c o m p r i m e n t o ;

berulento;

estilete

grosso

fortemente fendido. de

comprimento,

berulenta ou

ovário subgloboso, e

curto;

estigma

I n f r u t e s c e n c i a de 3 0 - 7 0 m m

uniformemente

(tricomas

castanho-pu-

ramificados desde a base

irregularmente

ramificados,

0,1-0,2mm

de

c o m p r i m e n t o ) , os r a m i n h o s passando depois a glabrescentes; rulentos.

frutos

persistentemente

normalmente

madura,

2-8

pedicelados

por

pube-

infrutescencia

(pedicelos

grossos

TERRITÓRIO DO A M A P Á : — Região do rio Oiapoq u e : G. A. Black 49-8409. O u t . 1949 f l . ( I A N ) ; H. S. I r w i n 48606, O u t . 1960 f r . ( I A N , INPA, M G ) . Clevelándia: H. S. I r w i n e t a l . 47377, A g o . 1960 f l . ( N Y , M G , I A N ) ; J . M . Pires 7746, A g o . 1960 e s t . ( I A N ) . Região do r i o A r a q u a r i : J . M . Pires e t a l . 50550. A g o . 1961 f l ( I A N , M G . NY. RB); i d . 50713. S e t . 1961 f r . ( I A N . M G ) ; i d . 50923. S e t . 1961 f r . ( I A N . NY, M G ) ; A . M . Bastos 57, S e t . 1955 f l . ( I A N . R B ) . Serra d o Navio: W . R o d r i g u e s 2996. J u l . 1C61 e s t . ( I N P A ) . Rio Matap é . T o r r ã o : J M . Pires & P. C a v a l c a n t e 52614, A g o . A g o . 1962 f r . ( I A N . M G NY)

de

3-6mm de c o m p r i m e n t o ) , s u b g l o b o s o s ou elips ó i d e s , 1 3 - 1 9 m m de c o m p r i m e n t o , 1 1 - 1 4 m m d e largura, levemente carinados, arredondados

na

base, a r r e d o n d a d o s e a p i c u l a d o s no á p i c e ; pericarpo

liso,

0,7-1,5mm

de

espessura;

laciniado até quase a base; semente lisa.

arilo

elipsoide,

Fig. 3A-6A-D, 73.

T I P O : Spruce

1401. Brasil, Amazonas, Manaus,

Dez.-Mar.

1850-51

BM,

n.v.;

G - D C , G H , M , N Y , P; B e W

fl.

dos;

f o t o s : F 7437, I A N , NY) .

N O M E S VULGARES ¡ Rodrigues

5561);

(holótipo:

K;

isótipos : destruí-

Ucuúba; ucuúba-branca ucuúba-da-mata

34); ucuúba-da-mata

(ex

(ex

Bastos

( f i d e Le C o i n t e , l.c. 1 9 4 7 ) ;

ucuúba-da-matta. UTILIDADES:

Segundo

Loureiro

& Silva

(l.c.

1968), a madeira pode ser empregada em cenaria, construção em geral e e m do.

C o n f o r m e c i t a ç ã o de S c h u l t e s & H o l m s t e d t

(l.c.

1971),

esta

espécie

contém

5-metoxi-N,N-dimetiltriptamina e

mar-

compensa-

N,N - d i m e t i l t r i p t a m i n a

Gottlieb

e f ai.

(l.c.

diarilpropanos

nesta

FENOLOGÍA

:

A

na

1975)

na

traços

folha

folha

e

de raiz

apenas.

encontrou

também

espécie.

floração

tem

sido

registrada

durante quase todo o ano, marcadamente

entre

abril e julho e a f r u t i f i c a ç ã o , de abril a dezembro,

acentuadamente

setembro.

Fig.

20.

nos

meses

de

agosto

e

F i g . 73 — V i r o l a v e n o s a . A-C ( O . P. M o n t e i r o , INPA 50000): A . h á b i t o do r a m o f l o r í f e r o m a s c u l i n o ; B. f l o r m a s c u l i n a ; C, a n d r o c e u ; D, f l o r f e m i n i n a ; E, g i n e c e u ; F, f r u t o i n t e í r o ; G, f r u t o c o r t a d o s e c c i o n a l m e n t e most r a n d o a s e m e n t é r u m i n a d a ; H, f r u t o s e c c i o n a d o longit u d i n a l m e n t e m o s t r a n d o p a r t e da s e m e n t é c o m a r i l o .

AMAZONAS:



Tonantins:

A.

Ducke

s.n.,

Nov.

s.n., M a r . / A g o .

1851

fl.

1927 H . (RB 19570). T e f é : E. Lleras et a l . P. 16613, J u l .

& Ramos P 20121, Dez.

1973 f l . ( I N P A ) ; i d . P 16654, J u l .

naus-ltacoatiaia:

1973 f I . ( I N P A ) .

cia do rio N e g r o : — rio A r a ç á : R. L. Froes & 29224, N o v .

1952 f r .

al. s n . Abr. fl.

(INPA

39550); —

Rodrigues

rio C u l e i r a s :

1974 f l .

D. G . C a m p b e l l

6708, S e t .

1964 f r .

1973 f r . ( I N P A ) ;

(INPA).

1974 f l .

Cercanias

(INPA);

180. J u l . 1969 f l . ( I N P A ) ; J . Chagas s.n., J u l . 1347);

Coelho 1972 f l .

i d . s.n., J u l .

s.n., A g o .

s.n., F e v .

1974 e s t . (INPA);

ir. s.n.. M a r . 1943 f r .

1961

Set. fl.

1955

fr.

(INPA

(INPA

4073);

1955 f l . 1520);

D.

D.

Coelho

i d . s.n., M a r .

1957 f l .

(INPA, 5205);

1957 f l . (INPA 5207; A . Ducke 1304, A g o .

( M G ) : i d . 2143, J u n .

1932 f l . 1936 f r .

(RB 24500);

1948 f l .

1933 f r . B. A .

(IAN, MG);

(INPA 50000);

Krukoff

O. P. M o n t e i r o

E. O l i v e i r a

7948.

1973 f r .

(INPA); i d . 20980, A b r .

s.n.. J u l .

2977. N o v .

G. T. Prance e t a l . 18778. A g o . (INPA).

id.

(RB 24499); i d . s.n., Ago./

( N Y ) ; A . L o u r e i r o e t a l . s.n., M a i o

(INPA 35800):

20121. Dez.

fr.

Byron

(INPA 4 6 . 5 2 7 ) ; L. C o e l h o 155. A b r .

s.n., A g o . 1932 f l . e A b r . Abr.

et

( I N P A ) ; G . T. Prance e t a l .

de M a n a u s : I. A r a ú j o 27, A b r . (INPA

et

(INPA 37692); I d . s.n.. J u l . 1973

(INPA); G . T. Prance e t a l . 17896. S e t . W.

Addison

( I A N ) ; rio A r a r a s : A . L o u r e i r o

1973 f l .

a l . P. 21970 A b r .

Ba­

1936 f r .

1973 f r .

1972

1975 f l . (IAN);

(INPA);

i d . 20960, F e v .

id.

1974 f l .

1974 f l . ( I N P A ) ; i d . 21668, A g o .

1974 f r .

(INPA); W . Rodrigues

(INPA); W . Rodrigues

R. E. S c h u l t e s

&

& Lima 2156, J u l .

8807, A b r .

Rodrigues

26130A,

(ECON, INPA); M . Silva 923, A b r . M . Silva e t a l . 121. M a i o

1970 f l . Abr.

1961

(INPA); 1972

fr.

1967 f l . (INPA, M G ) ;

1972 f r .

(INPA);

R.

Spruce

W.

W.

(INPA).

Florestal

1968 f l

(INPA);

19395):

C.

Stewart

Estrada

Ducke,

Km

Ma-

27:

J.

( I N P A ) ; A . L o u r e i r o s.n., Out. Rodrigues

5327,

Jul.

1963

fr.

(INPA. RB); I d . 5561. N o v .

1963 f r .

( I N P A ) ; W . Rodri­

gues & Loureiro

1964 f l .

( I N P A ) ; W . Rodri­

5963. J u l .

gues & Osmarino

5968, J u l .

1967 f l .

(INPA);

W.

d r i g u e s & C o e l h o 7606, M a r .

1966 f l .

(INPA);

W . Ro­

drigues gues

et

a l . 9382, J u n .

1974 f l .

t e s 24613 J u l . / A g o .

1967 e s t .

Rodrigues 1783, S e t .

1960 f r .

drigues

(INPA).

& D. C o e l h o 2 2 3 1 . M a r .

A. Loureiro

C o e l h o 9439. J u l . 1960 f r .

Coelho

(INPA). —

1975 f l .

(INPA).

rios

Km

1972 f l .

(INPA

35823);

fl.

(INPA).

1973 e s t . 48317);

(INPA); Rio

1973 f r .



A . Lou­ i d . s.n.,

O. P. M o n t e i r o

Castanho:

B.

D.

133-165:

(INPA 42241);

Rodrigues

&

&

Lima

8163,

Out.

Albuquerque

et

( I N P A ) ; D. C o e l h o s.n.. Dez. 1974

Estrada

Castanho 1972 f l .

Km

(INPA 35823);

W.

1783,

W . Rodrigues

Manaus-Porto

e Tupana:

& fr.

(INPA);

Velho:

trecho

M . F. Silva

197, J u l . 1972 f l . ( I N P A ) ; i d . 345. J u l . id. 4 3 1 . J u l .

(INPA).

42241);

K m 60:

1961

(INPA

1972 f l .

(INPA 47250).

e n t r e os

1961 f l .

(INPA

r e i r o e t a l . s.n., M a i o 1972 f l .

fl.

W.

1974 f l . ( I N P A ) ; R. E. S c h u l t e s J u l . /

D. C o e l h o s.n., O u t .

est.

K m 32:

( I N P A ) . — K m 32: W . R o d r i g u e s

2231. Mar.

116, J u n .



1975 f l . (INPA 48317); O. P. M o n t e i r o &

A g o . 1967 e s t .

1965

Rodri­

1973 e s t .

e t a l . s.n.. M a i o

id. s.n., M a r .

Mar.

W.

( I N P A ) . K m . 60: W . Ro­

133-165: D. C o e l h o s.n., O u t .

Set.

(INPA);

Ro­

& C o e l h o 9439, J u l . 1974 f l . ( I N P A ) ; R. E. Schul­

a l . 829, J u n . fl.

Reserva

A l u í s i o 69, J u l . 1965 f r .

(RB

1973 f r .

1972 f l .

et

al.

(INPA);

i d . 480. J u l .

1972

fl.

(INPA);

1972 f r .

Id. 575. J u l .

1972 f l .

( I N P A ) ; i d . 826, J u l .

(INPA):

1972 f r .

Mirlm:

A. L o u r e i r o

Itapiranga, no rio U r u c a r á : M . Silva 1910, S e t .

1968, f r .

(MG).

Mar.

Bacia do rio

1902

fl.

6929. O u t . / N o v . PARÁ: — (MG

1242).

1973 f r .

Madeira:

(MG).

1934 f r .

Jun.

Autaz-

38968). 6115.

e t a l . s.n..

i d . 709, Jul.

(INPA).

(INPA)

Marmelos:

Humaltá:

B.

A.

Ule

Krukoff

(NY).

O r i x i m i n á : A . D u c k e s.n., J u l .

Região d o rio J a r i : Santarém:

A.

M.

M.

Silva

MG);

id.

2636, S e t .

jós: fl.

& Souza

Bastos

34, J a n .

Cachoeiras (MG.

2702).

2401, A g o .

1969 f l .

inferiores:

(INPA,

A.

A.

Ducke

Ducke

s.n.,

1938

fl.

1969

fl.

MG).

(INPA,

Rio Tapa-

s.n., J u n .

Maio

1918

1919 f l 1923

(RB

fl.

(RB

18630).

Silva 77. J u n . (IAN).

DE

RONDÔNIA:

1952 f r .

Porto

Velho:

( I A N ) ; i d . 203, J u n .

J.

1952 f l .

F.

1950)

Holmstedt

Baseado em maior

à

(l.c.

número

a sua o c o r r ê n c i a t a m b é m

na zona c o s t e i r a

da

michela

de

sua

espécie

H e c k e l , por uma

diferenciais,

tais

como

mais

série de nervuras

afim,

V.

caracteres secundárias

retas, mais ou m e n o s paralelas e a s c e n d e n t e s , fino reticulado, em geral, ligeiramente

saliente

e m a m b a s as f a c e s da f o l h a , f a c e i n f e r i o r g l a bra

ou

esparsamente

relativamente

menores

séssil-estrelada, e frutos

flores

elípticos

me-

1965 f l . ( I A N , N Y ) .

m e s : E. F o r e r o & W r i g l e y

7053, A g o .

1968 f r .

sistente.

e

Rio J a m a r i , c a c h o e i r a de Santa C r u z : J . M .

Pires & M a r t i n 9944, J u n .

ESPÉCIES

EXCLUIDAS

Arique(INPA,

Virola

NY).

glycicarpa Norte 4:9.

Segundo Smith 1939), esta à parte

&

n o r e s , c o b e r t o s d e i n d u m e n t o f e r r u g í n e o , per-

TERRITÓRIO fr.

Schultes

1971) à C o l ô m b i a .

Distingue

1966 f r . (INPA,

17082, INPA. RB); i d . s.n., Dez.

Itaituba:

e por

de e x e m p l a r e s , n ã o t e m o s d ú v i d a e m c o n f i r m a r

1912 f l

E. O l i v e i r a 4485, J u n .

(RB); P. C a v a l c a n t e & Silva 1 5 0 1 . D e z . MG);

Venezuela

Hiléia.

1968 f l . ( I A N , N Y ) ; N. T. S i l v a 2 2 1 1 . J u n . 1969 f l . ( I A N ) . Região de

sido depois estendida por S m i t h ( l . c .

espécie

central

(l.c.

1937)

estava

da A m a z ô n i a

e Ducke

restrita

(l.c.

sobretudo

brasileira,

lia

tendo

Virola

Ducke, Boi. Técn. Inst. A g r o n . 1945 =

Dialyanthera

parvifo-

Markgraf.

papulosa

Ducke,

1947 = Iryanthera

Trop.

Woods

crassi folia

90:10.

A.C. Smith.

AGRADECIMENTOS

A o Prof. Dr. H e r m ó g e n e s de F r e i t a s Filho pela o r i e n t a ç ã o

dada a este

recursos oferecidos

para

execu-

ção deste estudo e v i s i t a aos principais herbários

pessoas e instituições,

sua

hospitalidade

Dr.

R i c h a r d E.

e

espírito

de

pela

L y m a n B. S m i t h , U.S. N a t i o n a l

Washington, seum

U.S.A.;

National

França; Dr. Natural

d'

Dra.

Alice

Histoire

Herbarium,

Lourteig,

Naturelle,

Kew,

Botanische nha;

Mu-

Paris,

Ponce de León, Field M u s e u m New

York

Botanical

Inglaterra;

Dr.

Staatssammlung,

Drs. Álvaro

Fernandez

Forero, Instituto de Ciências

of

Ghillean Botanic

Klaus

Kubitzki

Munique,

Alema-

Pérez

Enrique

e

Naturales,

B.

Cavalcante,

Museu

Paraense

G o e l d i , B e l é m , P a r á ; D r . E z e c h i a s P.

H e r b á r i o da U n i v e r s i d a d e d e B r a s í l i a ; D r a . E l s i e Emmerich, Museu

no

texto, pelo e m p r é s t i m o de material botânico ou durante a consulta

res

de

Bernar-

di, Conservatoire et Jardim Botanique, Genebra, pelas

informações

sobre

Científico e Tecnológico recebido.

as

e

funcionários

do

Instituto

pesquisadoNacional

de

Aos M.

Drs. Maria Lúcia A b s y e O s ó r i o

Fonseca

pelas

fotografias,

t e , dos grãos de p o l e m

José

respectivamen-

e cortes

histológicos

de madeira. A o Dr. A r t h u r A. Loureiro, pelo

empréstimo

das l â m i n a s h i s t o l ó g i c a s p a r a f o t o g r a f i a . Aos desenhistas Júlio Dellome Filho, Jorge da S i l v a P a l h e t a e A l b e r t o C o e l h o da S i l v a , p e l o p r i m o r o s o t r a b a l h o a r t í s t i c o d a s i l u s t r a ç õ e s no texto. Srta. Áurea

Araujo

Pessoa

e

Sr.

Lira, pelo p a c i e n t e e e f i c i e n t e t r a b a l h o

José datilo-

gráfico. A o s a u x i l i a r e s de c a m p o , Srs. Luiz Fernanrino Pires M o n t e i r o , José Ramos, d o

Instituto

N a c i o n a l d e P e s q u i s a s da A m a z ô n i a , p e l a i n e s t i m á v e l a j u d a na c o l e t a de m a t e r i a l

botânico.

coleções A t o d o s q u e , d i r e t a ou i n d i r e t a m e n t e , de-

Desenvolvimento

pelo apoio

Braga,

t a d a na r e v i s ã o do t e x t o .

instituições.

Ao Conselho Nacional de

úteis

des Coelho, Dionísio Fernandes Coelho, Osma-

A o s D r s . Paulo H i e p k o , M u s e u B o t â n i c o

dos h e r b á r i o s d e s u a s

pelos

P e s q u i s a s da A m a z ô n i a , p e l a c o l a b o r a ç ã o p r e s -

dos

estudo.

Berlim-Dahlen, Alemanha, e Luciano A. Suiça,

du-

Nacio-

A todo o pessoal dos herbários citados oferecidas

B. A n d e r s o n ,

çalves Vieira e a todos os outros

A

espécimes essenciais a este

Dr. A n t h o n y

demonstrada

trabalho.

Imelda Leite dos A n j o s , M a r i a das Graças Gon-

n a l , Rio de J a n e i r o .

facilidades

sempre

A o s D r s . Pedro Ivo Braga, M a r i l e n e

Emílio

Heringer,

F. G u i m a r ã e s , J a r d i m B o t â n i c o d o R i o d e J a n e i ro e Dra. M a r g a r e t e

Amazô-

M a r l e n e F r e i t a s da S i l v a , I z o n e t e A r a u j o , M a r i a

Bogo-

t á , C o l ô m b i a ; Dr. M u r ç a P i r e s , E M B R A P A e D r . Paulo

ex-diretor

c o m e n t á r i o s e v e r s ã o para o inglês do r e s u m o .

Garden,

B r o n x , U.S.A.; D r . D a v i s P h i l c o x , R o y a i Gardens,

e confiança

rante a execução deste

Economic

H i s t o r y , C h i c a g o , U.S.A.; D r .

Prance, The

Kerr,

de P e s q u i s a s da

cooperação:

Schultes, diretor do

H e r b a r i u m o f O a k e s A m e s , C a m b r i d g e , U.S.A.;

T.

centivo

Ao

Às seguintes

Estevam

nia, Manaus, Amazonas, pelo grande apoio, in-

mudiais.

Dr.

Dr. W a r w i c k

do I n s t i t u t o N a c i o n a l

A John S i m o n G u g g e n h e i m M e m o r i a l Foundation, pelos

Ao

Leitão

estudo.

financeiro

ram

apoio,

incentive,

apontaram

erros

e

aju

daram a corrigi-los, Meus mais sinceros

agradecimentos.

SUMMARY

In t h i s w o r k , t h e a u t h o r p r e s e n t s a c r i t i c a l study and Aublet known

revision

of

the

(Myristicaceae) vernacularly

c o u n t r y as "bicuiba",

species of

occurring

Brazil,

in v a r i o u s

regions

"ucuuba",

"urucuba"

c o m m e r c i a l l y , as "virola".

Virola

in

of

the

classification

identification

and,

Myristicaceae

Myristica­

intergeneric

of

w e l l as a n o t h e r are a c c o m p a n i e d

the

economic

and

medicinal

represent.

analytical

T h i s w o r k o p e n s w i t h an e x p l a n a t i o n o f w h y t h e s t u d y w a s m a d e , f o l l o w e d by a n sketch

of

the

knowledge

principal

to

o f t h e g e n u s in B r a z i l a n d a

description discussion

of of

its

as a n

economic

the

t h e g e n u s Virola well

historical

contributions

brief

importance.

geographic within

our

distribution

examination

of

its

the

genera

of

been

included and

to

affinities,

in t h i s

revision. by

The of

or

original

the

leaves,

t h e s p e c i m e n s c o n s u l t e d i s i n c l u d e d at t h e e n d of

each

suplied

of

common

description. additional

Finally,

the

information

author

has

concerning

the

names, uses, phenology

and

Data on

The

groups

and

sections

previously

rejected;

three

a

s y n o n y m y ; the d e s c r i p t i o n s of v a r i o u s

speculative lutionary

and

vein,

discussed.

possible

relationships

cussed, based

of

primarily

In

generic Virola

on

are also

external

logy, d u e t o t h e lack of k n o w l e d g e cytology within the

genus.

and

more

other

have

proposed

herbarium

by

that

material,

presented

habitat

of each s p e c i e s .

obtained are

maps

for each s p e c i e s have been p r e p a r e d . A list of

the p h e n o l o g y of a n u m b e r of p r i n c i p a l s p e c i e s , from

Virola

descriptions

photographs

drawings, principally

as

morphological,

anatomical and palynological a s p e c t s . primarily

show

f l o w e r s a n d f r u i t s ; in a d i t i o n , d i s t r i b u t i o n

A

B r a z i l i s i n c l u d e d , as

key for

neotropical

key f o r t h e s p e c i e s of

also

of

descriptions

A

relationships

considered

because

taxonomic

the

has

c e a e , n o t o n l y d u e t o i t s w e a l t h of s p e c i e s , b u t value t h a t v a r i o u s of its s p e c i e s

and

of the genus and its s p e c i e s .

the

T h e g e n u s is o n e o f

t h e m o s t i m p o r t a n t of the a m e r i c a n

The m a j o r p o r t i o n o f t h i s s t u d y i s d e v o t e d t o

binomials

been

botanists

are

reduced

are to

species

evo­

a r e a m p l i f i e d ; a n d t h e d i s t r i b u t i o n a r e a s of t h e

dis­

m a j o r i t y of s p e c i e s are c o n s i d e r a b l y i n c r e a s e d .

morpho­

concerning

A total

of

35

Brazilian

species

r e c o g n i z e d a s v a l i d in t h i s

of

work.

Virola

are

ÍNDICE

Os

DÁS COLEÇÕES

números

grifados

CITADAS

referem-se

aos

nú-

meros dos c o l e t o r e s . Quando i n e x i s t e n t e s , segue-se ao n o m e a s i g l a e o n ú m e r o d o h e r b á rio o n d e e s t á l o c a l i z a d a a a m o s t r a . O

número

e n t r e p a r ê n t e s e r e f e r e - s e ao n ú m e r o d a e s p é cie n e s t a

monografia.

Acher, W . A .

7539 ( 3 3 ) ; 7882

8082 ( 3 3 ) ; 8244

( 3 3 ) ; 7910

( 3 0 ) ; 8300

A l b u q u e r q u e , B. e t a l . 229

(33);

(30).

(12).

(17); 275 21213

( 0 8 ) ; INPA

Anderson,

W.K.,

(20); 370

21288

7229

(17);

(04);

233 INPA

A r g e m i r o , INPA Arinos, G . M . , 7 75

P

21212

(10); P 27253 (10);

P 27827

( 0 3 ) ; P 21883

(03); P 27893 (10);

P 27970

363 (17); 556 (10); 7847 ( 3 3 ) ; 2026 C h a g a s , J . , INPA

( 3 0 ) ; 7707 ( 3 0 ) ; 8 2 7 0 ( 3 0 ) ; 10562

(30).

INPA

(24).

800

273 (30);

346

7507 ( 3 5 ) ;

(33);

7539 ( 1 7 ) ;

(33); 2772 (30).

196 ( 1 0 ) ; INPA

( 0 8 ) ; /A/PA

779

(03);

363 ( 2 6 ) ; //VPA

( 2 1 ) ; /A/PA 957

786

( 0 8 ) ; INPA

( 2 1 ) ; /A/PA 7347 ( 3 5 ) : INPA 2178

49569

& a l . , P 20874 (10);

( 3 3 ) ; P 21242

364

(12).

A r a ú j o , 27 ( 3 5 ) ; 9892

Arostegui

(03);

(17).

( 3 0 ) ; 10006 ( 3 0 ) ; 10244 A n t e n o r , 628

Campbell, D . G .

Cavalcante, P„ 272 (30);

747 ( 1 0 ) ; 232

( 2 1 ) ; 278

C a m a r g o . F . C . , /A/V 9 ( 1 7 ) .

Carauta, 300 (30).

( 2 6 ) ; 54 ( 1 0 ) ; 59

69 ( 3 5 ) ; 707 ( 0 8 ) ;

(03); 923 (10).

C a p u c h o . 397 ( 1 0 ) ; 5 9 4 ( 1 7 ) ; 5 9 5 ( 3 0 ) .

A l m e i d a , J . & a l . 213 ( 1 2 ) . A l u i z i o , J . 3 0 ( 1 0 ) ; 48

B y r o n , & a l . , 780 ( 3 5 ) ; 604 ( 1 0 ) ; 6 2 2 ( 1 0 ) ; 927

(35); P 22282 (30).

(35).

A l l e m ã o . F . , 7340 ( 3 3 ) ; s . n .

B r i g l i o , 75 ( 3 3 ) .

1520 ( 3 5 ) :

INPA (08); 1341 INPA

( 1 0 ) ; /A/PA 3 4 7 3 ( 1 0 ) .

Clausen, M . , 368 (30).

(17).

Coelho, D.

193 ( 1 2 ) .

INPA

(01) .

& a l . , 679 ( 0 5 ) ; 3861

(08);

4 2 2 7 4 ( 0 3 ) ; INPA

INPA 42227

INPA

2948

(09);

4073

(35);

/A/PA

/A/PA

42232

(10);

A u s t i n , D . F . . 4796 (33).

( 0 2 ) ; /A/PA 42247 ( 3 5 ) ;

INPA

46523

(04);

B a l d w i n , J . T . J r . . 2997 ( 3 0 ) ; 3737 ( 3 1 ) .

/A/PA 4 6 5 2 7 ( 3 5 ) ; INPA

46533

(10);

/A/PA

B a r a t a , L . , s.n.

47250

(10).

( 3 5 ) ; /A/PA 3 7 2 5 2

B a r r e t o , M e l l o 7560 ( 2 4 ) .

( 0 3 ) ; /A/PA 4 7 2 7 4 ( 2 6 ) ;

Barros, W . D . , 43 (12); 559 (12); 607 (24).

/A/PA 47280

Bastos, A . M . , 34 (35); 5 7 (35).

52371

Batista, P . C . , 2 (10).

(08); 53738

B e l s h a w , C . M . , 3097 ( 2 7 ) . Berg, C . C .

Black, G . A . 48-2386

& a l . , 47-1504 (30);

(27)

( 1 0 ) ; 47-2782 ( 1 0 ) ;

48-2569 ( 0 3 ) ;

48-3014

49-8272

(30);

49-8409 (35);

50-9603

(17);

50-9823

51-11703

( 3 0 ) ; 52-14156

52-15569

( 3 0 ) ; 54-16700

57-19458

( 3 0 ) ; s. n. ( 3 0 ) ; 57-19459

Brade, A . C .

(26);

& a l . . 43 (10);

(33);

INPA

5205 ( 3 5 ) ; /A/PA 5 2 0 7 ( 3 5 ) ; INPA

7243

INPA

( 2 0 ) ; /A/PA s . n .

(33);

Cordeiro, M . C . .

(03);

Cordeiro. M . R .

( 3 0 ) ; 52-14640

(03);

C o s t a , R . M . , 60 ( 3 0 ) .

( 3 3 ) ; 55-18493

(33);

Curran, H . M . . 46 (12).

& a l . , 7960 ( 2 4 ) ; 77827 ( 3 0 ) .

749 ( 0 3 ) ; (26);

49-8437

(30).

INPA 53725

5160

39601

1403

1842 ( 0 8 ) ; INPA

50-10672

(33);

74.5 ( 0 3 ) ;

( 1 0 ) ; /A/PA 27 757 ( 2 1 ) ; INPA

(05);

(03);

(10);

1644 ( 1 0 ) ; INPA INPA

47275

47272

(26).

755 ( 3 5 ) ; 3 4 9 ( 1 4 ) ; INPA

& a l . , P 18530 ( 0 3 ) ; P 18545

P 18596 ( 1 0 ) ; P 18793 ( 0 3 ) ; P 19742

INPA

/A/PA 4 7 2 8 2 ( 2 6 ) ;

( 3 3 ) ; 5 2 3 8 8 ( 1 1 ) ; 53124

C o e l h o . L.

B e n o i s t , 666 ( 1 7 ) ; 7070 ( 1 7 ) ; 7725 ( 1 7 ) .

(26);

( 1 1 ) ; INPA

37128

(26);

(10).

680 (03). 6 7 ( 3 0 ) ; 720 ( 0 3 ) ; 799 ( 0 3 ) .

D a r d a n o & a l . . 48-3185 D o l c o l m o , G . , 72 ( 2 4 ) .

(33).

Drees, E . M . , 7 (09).

3 4 6 7 9 ( 1 0 ) ; ßß 37641

D u a r t e , A . P . , 2850 ( 3 0 ) ; 9498 ( 3 2 ) ; 9818 Ducke, A .

& a l . , 7 ( 3 0 ) ; 11 ( 0 8 ) ; s.n.

( 0 3 ) ; 22

(12); 32 (24);

( 2 6 ) ; IAN

(03).

( 2 6 ) ; 20

700 ( 2 1 ) ; IAN

117

118 ( 0 8 ) ; /AA/ 720 ( 0 3 ) ; 774 ( 0 8 ) : (04); 366

ßß

50695

(26);

ßß

(22);

ßß

( 0 4 ) ; ßß 53227

ßß

s. n. ( 1 4 ) ;

50687

( 2 6 ) ; ßß

(04); 53228

s. n. ( 1 0 ) .

D u s é n , P . , 75373 ( 2 4 ) . Egler, W . A . ,

7353 ( 3 0 ) .

775 ( 0 8 ) ; 254 ( 1 0 ) ; 259

( 0 4 ) ; 260

( 3 3 ) ; 3 9 6 ( 0 3 ) ; MG

417

(33); 422 (10);

483

F o r e r o , E. & a l . , 6370 ( 0 1 ) ; 7053

( 3 3 ) ; M G 5 7 7 ( 3 0 ) ; 530

(10); 533 (10);

596

F r a n c i s c o & a l . , INPA

F e r r e i r a , E . . INPA

5055 ( 2 6 ) ; INPA 2995

6420 ( 1 0 ) . (35).

(08).

( 3 0 ) ; 6 0 3 ( 3 0 ) ; 6 5 3 ( 0 4 ) ; 670 ( 0 3 ) ; 707 ( 2 1 ) ;

Freitas, M .

& a l . , 79 ( 2 6 ) .

755 ( 0 9 ) ; 767 ( 0 3 ) ; 8 3 2 ( 1 4 ) ; 933 ( 1 0 ) ; 7057

Froes, R.L.

& a l . , 7 ( 3 3 ) ; 7752 ( 3 0 ) ; 7977 ( 3 3 ) ;

( 0 9 ) ; 7059 ( 2 6 ) ; 7747 ( 2 6 ) ; 7203 ( 0 9 ) ;

7233

77644 ( 3 0 ) ;

77897 ( 3 3 ) ; 20469

( 1 7 ) ; 7253 ( 3 0 ) ; 7268 ( 1 7 ) ; 7268 ( 1 7 ) ; 7299

( 1 0 ) ; 20608

(10);

( 2 6 ) ; 7304 ( 3 5 ) ; 7305 ( 2 6 ) ; 7369 ( 3 3 ) ; 7494

20622

( 1 0 ) ; 20629

( 3 0 ) ; 7495 ( 0 3 ) ; 7496 ( 2 6 ) ; 7509 ( 2 2 ) ;

7650

(03); 20766

( 1 7 ) ; 7775 ( 1 9 ) ;

(33)

2 0 8 8 3 ( 0 9 ) ; 20894

7894 ( 0 3 ) ; MG

1991

(03); 20928

226/

(35)

2 0 9 9 6 ( 3 3 ) ; 20998

3607

(04); 27788

MG

2949

(30); 7414 MG

2638

(30);

ßß

( 1 0 ) ; MG

3490

(30);

MG

MG

7201

(10);

MG

7922

MG

6792

(10);

MG

(14);

7459 ( 1 0 ) ;

8682 ( 3 0 ) ; MG

( 1 7 ) ; MG

11472

11871 ( 1 0 ) ; MG

11119

( 1 0 ) ; MG

11584

78637

(30);

(17);

ßß

( 0 4 ) ; ßß 24464

24467

(10);

(10);

( 2 9 ) ; 21637

22094

11265

22127

MG 14838 MG

24468

ßß

24486

( 0 3 ) ; ßß 24487

24495

(10);

ßß

24500 ßß

(10); 24498

fíS

(04);

(10);

ßß

( 1 0 ) ; ßß

( 0 3 ) ; ßß

ßß

ßß

ßß

24502

ßß

24542

( 1 0 ) ; ßß 2 4 5 4 4 ( 1 0 ) ; ßß 24545

(08);

ßß

24549

24557 (30);

ßß

2 4 5 5 3 ( 2 5 ) ; ßß 24555 ßß

24559

(09);

ßß

(18); 24563

24560

(01);

2 4 9 7 2 ( 2 0 ) ; ßß 25105 ßß 2537 7

(06);

(03);

30140

ßß

ßß

24541 (08); 24552

ßß

ßß

24564

ßß

( 1 8 ) ; ßß 30747

30146

( 0 4 ) ; ßß 3 0 7 4 7 ( 3 3 ) ; ßß 30148 ßß

34677

24550 ßß (21); 24562 ßß

30139

(03);

( 2 6 ) ; ßß 30143

(10);

(10);

( 1 2 ) ; ßB 2 5 7 0 6 ( 3 3 ) ; 30138

(03);

3 0 7 4 9 ( 3 0 ) ; ßß

ßß

(01);

30142 ßß

24539

(27);

( 1 8 ) ; ßß

ßß

(04);

(10);

( 2 1 ) ; ßß 24556

ßß

24497

24499 (35);

2 4 5 0 4 ( 2 6 ) ; ßß

( 0 3 ) ; ßß

ßß

24494 (03);

2 4 4 9 6 ( 1 0 ) ; RB

(10);

2 4 5 4 8 ( 0 8 ) ; ßß

ßß

24469

24485 (03);

(03); ßß

24540

79569

79577 ( 0 7 ) ;

( 3 5 ) ; ßß 24507 ( 2 6 ) ; ßß

24503

(35);

( 3 0 ) ; ßß 2 4 4 6 6 ( 1 0 ) ;

ßß

(10); ßß

24470

(35);

ßß

( 2 6 ) ; fiß 3 0 7 4 5 ( 2 6 ) ; 30150

(10);

ßß

( 1 0 ) ; ßß 34618

(10);

(33); 27075 (10); 27772 (10);

(17);

18632 ( 0 3 ) ; ßß

21203 ffß

19570

ßß

( 1 0 ) ; 20986

(10); 20925

27473

77082 ( 3 5 ) ; RB 17983 ( 1 4 ) ; /?S 18630 fío

(10); 20930

(30); 34615

(10);

(10); 23563

(10);

(33); 20859

(14); 20908 (03);

21232

12205 ( 1 0 ) ;

15349

(03); 20757

(26);

(10);

12638 ( 3 3 ) ; M G

75257 ( 2 0 ) ; MG

( 1 0 ) ; 20612

2 7 2 4 8 ( 0 9 ) ; 2 7 2 6 6 ( 0 3 ) ; 21400

MG

( 1 0 ) ; MG

12042 ( 3 5 ) ; MG

M G 72486 ( 1 0 ) ; MG (10); M G

2702

20604

(26); 20776 (26);

( 2 6 ) ; 20827

2020 ( 1 0 ) ; 2027 ( 1 0 ) ; 2 7 4 3 ( 3 5 ) ; 2 2 7 5 ( 2 1 ) ( 1 2 ) ; MG

20610

(04);

(10);

21222

(03);

27640 (03);

( 0 3 ) ; 2 2 2 3 7 ( 2 6 ) ; 22268 22685 (33);

22956

(33); 23255

(20); 23385 (24); 23594 (17);

(03); 23746

(22);

23753 (04);

23327

( 1 0 ) ; 23910

(10); 23972 (26);

(04);

24753 (30);

2 4 2 0 2 ( 3 0 ) ; 24223

(33);

2 4 2 2 6 ( 3 0 ) ; 24506

(33); 24922 (03);

24978

(26);

2 5 7 8 0 ( 1 0 ) ; 25212

25017

(10);

23816

(10);

(26); 22532

(10); 23820 (14);

2 5 2 4 9 ( 1 0 ) ; 2 5 3 5 7 ( 0 4 ) ; 25368 (10); 25555 (33); 26548 (33);

25458

(10);

(22); 25597 26795 (04);

25485

(10);

(05); 26228

(10); 26659 (17); 26900 (30); 27649 (33);

27696

(10); 25439

(10); 25578 (10);

( 1 0 ) ; 25677 26220

(10);

24015

(17); 23063

25913 (03); 27285 (03);

2 3 7 4 3 ( 2 6 ) ; 28829

(10); 28955 (03);

29147

(04);

2 9 5 7 3 ( 1 0 ) ; 29709

(30);

3 0 7 3 7 ( 3 3 ) ; 30751

(33); 30775 (30);

30873

(17);

3 0 9 6 9 ( 0 4 ) ; 30982

29224 (35); 30963

(10);

3 0 9 9 8 ( 1 0 ) ; 3 7 0 0 3 ( 1 7 ) ; 31005 (10);

31052

(17);

( 0 2 ) ; 32215

(17);

32494

32699 (33);

(17); 32368

(17); 32577

(33); 32766 (33); 32822 (33); 32932 (33);

(03); 37048

37254 (17); 37572 (10);

3 7 7 7 9 ( 0 4 ) ; 32174 32399 (06);

(02);

32983

( 3 3 ) ; 33377

(17); 32909 (12);

3 3 3 8 5 ( 2 4 ) ; 33645

(13); 33775 (03);

(30);

3 4 6 9 3 ( 1 7 ) ; 34789

(14);

3 4 7 9 2 ( 0 3 ) ; 34799

(10); 34802 (03);

34875

(33);

3 4 3 3 7 ( 1 0 ) ; 34844

(33);

34450 (17); 34817

(10);

34854 (30); 34379 (10).

ßß G a r c i a - B a r r i g a , H . & a l . , 14979

(28).

33903

G a r d n e r , 2775 ( 3 2 ) ; 3566 G e v i e s k i , A . , 106 G l a z i o u . 460

16317

22037

(30).

(24);

(33);

10030 ( 3 0 ) ;

77594

20463 (33); 22036 (34);

(33).

K u h l m a n n , M . , 246 (33); 2875 L a g e , RB 120358

3923

( 0 3 ) ; MG

3938

(10);

MG

L e a l , C . G . , 71037

(12).

L e d o u x , P . , 56-1503

( 1 7 ) ; s. n. ( 2 1 ) .

(33).

G o m e s , J . C . , 377 ( 3 0 ) .

L i m a , N . S . , 49-350

G r u b b , P . J . & a l . , 7629 ( 2 7 ) .

Lima. D.

G u e d e s , M . . MG

L i m a , D . A . , 53-1367

2458

628

( 3 3 ) ; MG

2209 ( 3 3 ) ;

MG

(12).

& a l . , 50-496

G u e d e s , T . , 44 ( 0 8 ) ; 57 ( 1 0 ) ; 67 ( 2 1 ) . H a n d r o , O . , SP 37597

L i s b o a , P. & a l . , 5 7 8 ( 0 3 ) .

(24).

Hayes, & a l . , s . n .

P 16654

H e r i n g e r , E . P . & a l . , 2227 ( 2 4 ) ; 2577 ( 1 2 ) ; 2759

H o e h n e . F . C . . 28334

(30).

(30). 237

( 3 0 ) ; MG

( 3 0 ) ; MG

838 ( 3 0 ) ; M G 8 5 0 ( 3 3 ) ; M G

(33); M G

10784

(30);

8796 (30);

73226 ( 3 0 ) ; (30);

5930

77782 ( 3 0 ) ;

14072

76740 ( 3 0 ) ;

(30);

(30);

78075 ( 3 0 ) ; 78269 ( 3 0 ) ;

18787

(30);

19202

21508

( 3 2 ) ; 2 7 5 9 9 ( 3 0 ) ; 23991

(30); 34282

26073 (30);

13085

74893 ( 3 2 ) ;

16444

(30);

(30);

37587

79099

(30);

25085

2677 7 ( 3 0 ) ; 26795

(30);

(30); 47764 (30); 47377 (35);

48606

(33).

INPA

(30).

(35);

37853

K l e i n , R . , 739 ( 2 4 ) ; 7 704 ( 2 4 ) ; 7427 ( 2 4 ) .

( 1 0 ) ; /A/PA /A/PA

38954

INPA

38969

(10);

39473

( 1 0 ) ; /A/PA

( 2 6 ) ; INPA

7370 ( 2 0 ) ; 7333 ( 2 6 ) ; 7455 ( 1 0 ) ; 7496 ( 2 6 ) ; 7590 ( 1 0 ) ; 4596

( 1 0 ) ; 4657

(26); /A/PA 39498

39553

(03);

48317

(35);

/A/PA

L u i d e m a n , & a l . , 73535 ( 2 4 ) .

P 12788 ( 0 3 ) ; P 12796 &

a l . , 56123

(33);

4773 ( 0 3 ) ; 4794

( 1 0 ) ; 4802 ( 1 0 ) ; 4 9 7 0 ( 1 0 ) ;

s. n. ( 3 0 ) . (32);

56267

(15);

(10);

56928

(31); 2033A (15);

2033B

(30). M a l m e . E . O . A . , 2007A (15). M a n s o , & a l . , 39 ( 3 1 ) ; 5 7 ( 3 0 ) .

(10);

M a r t i n , 8 (17) .

6626 ( 1 0 ) ; 6732 ( 1 1 ) ; 6877 ( 2 0 ) ; 6885

(10);

M a r t i u s , 650 ( 2 3 ) ; 9 2 7 ( 2 3 ) ; 267 7 ( 3 3 ) ;

6889 ( 0 3 ) ; 6929 ( 3 5 ) ; 7 7 7 2 ( 2 6 ) ; 7779 ( 2 6 ) ;

Mattos, A.

8 3 0 5 ( 1 0 ) ; 8367 ( 0 4 ) ; 8689 ( 1 0 ) ; 8787

M e l i n o n , s. n.

8897 ( 0 2 ) ; 8 9 7 7 ( 1 0 ) ; 8920 ( 3 0 ) ; 8957 ( 1 0 ) . (08);

& a l . , 729 ( 3 0 ) ; 3 7 7 ( 3 0 ) . (17).

M e l l o , F. & a l . , INPA INPA

4176

1307 ( 2 6 ) ; INPA

( 1 0 ) ; /A/PA 51802

4031

M e x i a , Y . , 4 6 9 9 ( 2 4 ) ; 5920

( 2 4 ) ; 874 ( 3 0 ) ;

M o n t e i r o , O . P . , 25 ( 0 2 ) ; 7 76 ( 3 5 ) ; INPA

7409 ( 2 1 ) ; 7485 ( 1 4 ) ;

7739 2078

( 3 5 ) ; /A/PA 50905

(04).

(10);

(10).

4 3 6 ( 1 2 ) ; 499 ( 1 0 ) ; 577 ( 1 0 ) ; 6 2 9 ( 1 2 ) ; 630 ( 3 0 ) ; 7977 ( 3 0 ) ; 7972 ( 3 0 ) ; 7973 ( 3 1 ) ;

MUN

(10).

7850 ( 1 4 ) ; 7948 ( 3 5 ) ; 8070 ( 1 4 ) ; 8 7 0 3 ( 0 1 ) ; (10);

(03);

(07).

4947 ( 1 0 ) ; 5374 ( 3 0 ) ; 5492 ( 0 3 ) ; 6287

708 ( 1 0 ) ; 3 8 7

37933

INPA

5 6 5 5 8 ( 3 1 ) ; 5 6 6 6 6 ( 0 3 ) ; 56777

7000 ( 3 3 ) ; 7008 ( 3 0 ) ; 7 720 ( 0 8 ) ;

70 ( 3 3 ) :

(18); /A/PA

(26).

M a g u i r e , B.

K l u g , 7502 ( 1 4 ) ; 7543 ( 1 4 ) .

Kuhlmann, J . G . ,

INPA 37639

(08);

(08);

M a g a l h ã e s , M . , 8 3 ( 2 4 ) ; IAN

( 0 3 ) ; 4663

35764

/A/PA 3 7 7 0 2

/A/PA 3 9 5 5 0 ( 3 5 ) ;

/A/PA 4 8 3 0 7 48416

(35);

( 0 3 ) ; /A/PA 37740 38093

/A/PA 3 8 9 6 8

( 1 0 ) ; /A/PA

M a a s , P . J . M . & a l . , P 12659 ( 0 3 ) ; P 12718

K i l l i p , E . P . & a l . , 27026 ( 1 4 ) ; 27359 ( 1 4 ) ; 29677

Krukoff, B . A . ,

37712

3 9 4 6 7 ( 1 0 ) ; INPA (10);

16452 ( 2 1 ) ; INPA

L u e t z e l b u r g , P h . V . , 7282 ( 3 2 ) ; 7372 ( 3 2 ) .

K a r s t e n , H . , s. n. ( 0 3 ) . ( 1 4 ) ; 30253

37692

3 7 7 4 6 ( 1 0 ) ; INPA (08);

( 1 0 ) ; P 79668

( 1 0 ) ; / A / P A 37634

(30);

(30);

(03);

( 3 5 ) ; /A/PA 3 5 8 2 3 ( 3 5 ) ;

INPA

2 7 0 5 3 ( 3 0 ) ; 27 726 ( 3 0 ) ;

( 3 5 ) ; 4 8 6 7 0 ( 3 0 ) ; 48752

35800

6529

(30);

( 1 0 ) ; P 17207

(10);

7845

17058

76673 ( 3 5 ) ;

(10).

( 2 1 ) ; INPA

75447

( 26); P

( 3 5 ) ; P 16929

( 2 6 ) ; INPA

& a l . , 5327 ( 3 0 ) ;

(33).

P 79627 ( 0 3 ) ; P 19642 655

(30).

2636

P 17486 ( 0 4 ) ; P 79573 ( 0 3 ) ; P 19589 L o u r e i r o , A . & a l . . INPA

H u b e r , J , M G 733 ( 3 0 ) ; MG

Irwin. H . S .

( 3 3 ) ; MG

L l e r a s , E . , & a l . . P 16579

( 1 7 ) ; 676 ( 3 0 ) .

( 2 4 ) ; 2847 ( 1 2 ) ; 7507

2436

(33).

(24).

L i s b o a , A.,

H e t s c h b a c h , G . , 3478 ( 2 4 ) ; 2 3 6 9 2 ( 3 0 ) .

MG

(12).

( 3 0 ) ; 53-1398

L i n d e m a n . & a l . , 13535

(33).

( 2 4 ) ; 2797

(24).

(24).

L a m a r c k , s. n. ( 3 3 ) .

G o e l d i , A . , MG 8314

( 3 0 ) ; 2097 ( 3 0 ) ; 2727 ( 3 0 ) ; 2 7 2 5 ( 3 3 ) ; 2 7 3 5

(12).

( 2 4 ) ; 6087

( 3 0 ) ; 799

(33);

( 3 0 ) ; 5596

(24).

(30); 5956 (33). 50000

M u l l e r , F r . , fl 6 7 0 7 5 ( 2 4 ) . Nascimento, O . C .

( 0 4 ) ; 2 6 2 ( 1 0 ) ; IAN Nunes, G . M . , O c h i o n i , P.,

148263

SP 22534

flfl

27202

O l i v e i r a , E . , 233

( 0 3 ) ; 6749 ( 1 0 ) ; 6787 ( 1 0 ) ; 6842 ( 1 0 ) ; 6973

& a l . , 5 ( 2 6 ) ; 57 ( 2 6 ) ; (152)

704

(14).

( 2 7 ) ; 8 7 2 4 ( 1 0 ) ; 8208

( 1 7 ) ; 924

( 3 3 ) ; 7030

( 1 9 ) ; 9384

( 1 7 ) ; 9 6 3 8 ( 1 0 ) ; 9684

( 1 7 ) ; 7787 ( 3 3 ) ; 7277 ( 3 3 ) ; 7754 ( 3 0 ) ; 2277

(10);

70725 ( 1 0 ) ;

( 1 0 ) ; 2407 ( 3 0 ) ; 2584

10984

(10);

( 0 3 ) ; 2857 ( 1 0 ) ; 2977 ( 3 5 ) ; 3085 ( 3 0 ) ; 3296

(03);

12057

( 3 0 ) ; 3512

72448 ( 1 0 ) ;

( 1 7 ) ; 2697 ( 0 2 ) ;

( 3 3 ) ; 3557 ( 1 7 ) ; 3 6 8 3 ( 1 7 ) ;

( 3 0 ) ; 4825

2704 3975

( 1 7 ) ; 4 4 8 5 ( 3 5 ) ; 4779

(17).

O n i s h i , E. & a l . , 9 2 5 . " ( 3 0 ) . O s m a r i n o , 07 Penna, B . S .

& a l . , P 22636

Pennington, T . M . P i n h e i r o , M . , 24 Pires, J . M .

& a l . , P 22638

(26). (03).

(30).

(30). (17);

784 ( 3 0 ) ; 786 ( 1 0 ) ; 879 ( 3 0 ) ; 937 ( 0 3 ) ; 7327 ( 1 0 ) ; 7540 ( 3 0 ) ; 3625 ( 3 0 ) ; 4078 ( 3 0 ) ;

4036

( 2 0 ) ; 6397 ( 3 3 ) ; 6876 ( 1 7 ) ; 7028 ( 1 7 ) ; 7090 ( 1 7 ) ; 7272 ( 1 7 ) ; 7273 ( 1 7 ) ;

7477

( 2 6 ) ; 7478 ( 2 6 ) ; 7737 ( 1 7 ) ; 7738 ( 1 7 ) ; 7746 (35);

7897

(10);

9944

70905 ( 1 0 ) ; 77092 ( 3 3 ) ; (17);

77695 ( 3 3 ) ;

7 7927 ( 3 3 ) ;

77773

72227 ( 1 7 ) ;

( 1 7 ) ; INPA

13245

IAN

15086 (106)

(35);

50556 (17);

5 0 9 2 3 ( 3 5 ) ; 50958

(35);

10369

(30);

77229 ( 1 7 ) ;

77283

(30);

(26);

14728."

(10);

50526

50713

77880

12260 ( 1 7 ) ;

(35);

P o h l , MUN

50550

50769 (17);

(17); 57337 (10);

51722 (30).

(10).

(30).

Poeppig, 2048 (26); (10); 2841B

(33);

(17);

& a l . , 5 9 ( 0 3 ) ; 767 ( 2 1 ) ; 289

P i t t i e r , H . , 3505

(17); 13058

(203)

( 3 0 ) ; 5 7 7 3 2 ( 3 3 ) ; 5 2 6 7 4 ( 3 5 ) ; 58054 Pires, O .

73050 ( 1 0 ) ;

2390 ( 3 0 ) ; 2 6 4 7

(35). (17);

7337

12996

13205

(10);

14384

(10);

(33); 14947

73753 (10);

74372 ( 0 3 ) ;

74375

(10);

74508 ( 1 0 ) ;

14796

(03);

(10);

14048

14385

(28);

(03);

74945 (10);

75720 ( 1 0 ) ; 75370 ( 1 0 ) ; 15486

(10);

15565

(03);

76300 ( 3 3 ) ;

15633

14954 ( 0 3 ) ;

74425 15084

(26);

15778

76775 ( 0 3 ) ;

76797 ( 1 0 ) ;

(14);

16993

(03);

77747

(03);

17790 ( 0 3 ) ;

(35);

18002

(03);

(10); 76927

(14);

77097 ( 1 4 ) ;

17207

77895 ( 0 3 ) ;

18355

(03);

78756 ( 0 3 ) ;

19299

(15);

20558

( 1 0 ) ; 2 0 5 6 5 ( 1 0 ) ; 20689

(03); 21633 (03);

16922 (03); 77896

78005 ( 1 0 ) ; 78720 ( 0 8 ) ;

(31);

18778

(35);

78932

20025 (10); 20727

20960 (35);

30980 22777

(35);

( 0 3 ) ; 20747

(35); 27598

( 1 0 ) ; 2 7 6 6 8 ( 3 5 ) ; 27689 ( 0 3 ) ; 22699 (04);

(10); 22608

(03); 22870 (26);

2 2 8 7 5 ( 1 0 ) ; 22885

(03); 22920 (03);

22991

(10);

5 8 5 0 3 ( 3 2 ) ; 58937

(17);

23404 (10);

5 9 7 4 9 ( 3 0 ) ; 59378

(30).

R a i m u n d o , //VPA 4 9 5 7 0

(17).

R a m o s , J . , INPA

( 0 3 ) ; INPA

/WM

54127

54144

(26).

54084

54123

(14);

(07);

INPA

(24); 2672

(24);

( 1 4 ) ; /A/PA 5 4 7 4 0 (24); 2545

6552 ( 2 4 ) ; 8 8 2 5 ( 2 4 ) ; 9623

Rizzini,

flß

(24).

(33).

R i e d e l , 7072 ( 3 1 ) ; BM 158)

(30);

72875 ( 1 0 ) ;

73774 ( 1 0 ) ;

(30);

77800

12308

73692 ( 2 7 ) ;

Ribeiro, B., 8 4

& a i . , 7259 (L.S.

(08);

(10);

13850

R e i t z , & a l . , 2006

2795 (19);

(30).

Prance, G . T .

72307

12550 ( 0 3 ) ;

70685 ( 1 0 ) ;

73994

(10);

& a l . , 577 ( 3 0 ) ; 6 7 5 ( 3 3 ) ; 668

( 3 3 ) ; 7093

(10);

(10);

77436 ( 0 8 ) ;

73324 ( 1 4 ) ; 13636

14505

& a l . , 78 ( 3 0 ) ; 56 ( 1 0 ) .

P e r e i r a , E . , 7867 ( 3 3 ) ; 9024

8268

( 1 0 ) ; 9864

(10); (10);

(30).

Pennington, T . D .

(10);

10399

77035 ( 1 7 ) ;

74087 ( 1 0 ) ; 74279 ( 1 0 ) ;

(21).

Paula, J . E . , 2 7 5

(10); 8258 (03);

( 1 0 ) ; 8 7 7 5 ( 0 3 ) ; 8825 ( 1 0 ) ; 8 8 3 8 ( 0 3 ) ; 8950

(12).

( 1 7 ) ; 4 0 7 8 ( 1 7 ) ; 4103

7033

( 0 3 ) ; 7570 ( 5 7 ) ; 7665 ( 1 9 ) ; 7862 ( 2 7 ) ; 8 7 0 6

(12).

( 3 3 ) ; 846

( 1 0 ) ; 6944 ( 0 3 ) ; 6997 ( 1 0 ) ; 7073 ( 0 3 ) ;

( 1 0 ) ; NY ( 1 2 ) ; s . n. ( 2 4 ) .

7 77492 ( 3 0 ) .

( 3 3 ) ; 7477 ( 1 0 ) ; 7567 ( 3 3 ) ; 7576 ( 0 3 ) ; 2 7 4 2

R i z z o , A . , 4708 ( 3 0 ) ; 5527

( 1 0 ) ; 2 7 4 3 ( 0 8 ) ; 2 7 4 4 ( 0 3 ) ; 2295 ( 1 0 ) ; 2779

Rodrigues, J . S . , 43 (10).

( 1 0 ) ; 2805 ( 1 4 ) ; 2840 ( 1 0 ) ; 3079 ( 0 3 ) ;

3257

Rodrigues, W .

( 1 0 ) ; 3269 ( 2 2 ) ; 3 3 5 7 ( 1 0 ) ; 3 3 5 9 ( 1 0 ) ;

3488

(10);

(10);

3536

( 1 0 ) ; 7473 ( 1 0 ) ; 7589 ( 1 0 ) ; 7783 ( 3 5 ) ; 2064

3845

(03);

(10);

3639

(03);

3779

(03);

3875

(10);

4567

(30);

5437

747

(34).

& a l . , 339 (10); (33);

829

( 1 0 ) ; 2 7 5 6 ( 3 5 ) ; 2226

420 (10);

( 0 3 ) ; 839

(10);

744 7409

( 0 3 ) ; 2237 ( 3 5 ) ; 2297

( 3 0 ) ; 5438

( 1 0 ) ; 5 4 8 9 ( 1 0 ) ; 5530 ( 0 3 ) ; 5 5 4 2

( 0 3 ) ; 2377 ( 1 0 ) ; 2 4 7 5 ( 1 0 ) ; 2996

( 1 0 ) ; 5563

( 1 0 ) ; 5 7 5 5 ( 3 0 ) ; 5 8 4 3 ( 1 0 ) ; 5990

( 1 7 ) ; 3000

( 1 7 ) ; 4997 ( 0 3 ) ; 5 7 7 6 ( 3 0 ) ; 5 2 / 2

( 1 0 ) ; 6287 ( 1 0 ) ; 6438 ( 1 0 ) ; 6645 ( 0 4 ) ; 6 6 6 5

( 0 8 ) ; 5326

( 1 7 ) ; 5 3 2 7 ( 3 5 ) ; 5434 ( 1 0 ) ; 5 5 0 5

( 3 5 ) ; 2999

(02); 5534 ( 0 3 ) ; 5561

(10);

5610

(17); 5835 ( 0 8 ) ; 5963 ( 3 5 ) ; 5 9 6 8 ( 3 5 ) ;

( 3 5 ) ; 5604

5999

S i l v a . M . & a l . , 4 7 ( 3 3 ) ; 7 2 / ( 3 5 ) ; 196 ( 1 3 ) ; 9 2 3 (35); 934 (10);

/249 (10); / 4 / 8 (33);

(26); 6708 ( 3 5 ) ; 6833 ( 0 8 ) ; 6872 ( 0 3 ) ; 6 9 6 7

( 3 3 ) ; / 4 8 4 ( 3 0 ) ; 1487

( 0 8 ) ; 6968 ( 1 7 ) ; 6 9 8 6 ( 2 0 ) ; 7070 ( 0 2 ) ;

( 1 0 ) ; 2285

( 1 0 ) ; 7152

( 1 7 ) ; 7251

77/9

( 0 4 ) ; 7269 ( 0 3 ) ; 7 4 0 7

24//

Silva. M . B . ,

( 3 3 ) ; 7839 ( 1 7 ) ; 7871

Silva, M . F .

(35); 8 / 7 /

(20); 79/7 (02);

8/63

(17); 8207 (17); 8 2 / 0 (17); 8 2 / 6

(17); 8 2 / 9 (10); 8220 (08); 8232 (10);

8290

(04); 2 3 5 / (03); 2 4 0 /

( 1 7 ) ; 2424

( 0 4 ) ; 7558 ( 2 1 ) ; 7606 ( 3 5 ) ; 7789 ( 1 0 ) ; 7795

(30); / 9 / 0 (35);

152

1421 /943

( 3 5 ) ; A4G

(10); 2433 (17); 2636 (35).

(30).

& a l . , 134 ( 1 0 ) ; 157 ( 0 3 ) ; / 9 7 ( 3 5 ) ;

2 / 6 (03); 249 (03); 2 5 / (08); 266 (08); 279 (10); 285 (10); 290 (10); 339 (26); 345 (35);

( 0 3 ) ; 8 2 9 3 ( 2 1 ) ; 8465 ( 2 0 ) ; 8 5 8 3 ( 0 2 ) ; 8584

43/

( 0 2 ) ; 8700 ( 0 2 ) ; 8 8 0 7 ( 3 5 ) ; 8879 ( 0 8 ) ; 8 9 0 2

( 0 8 ) ; 5 5 8 ( 2 6 ) ; 5 7 5 ( 3 5 ) ; 623 ( 0 3 ) ; 709 ( 3 5 ) ;

(03); 8 9 / 7 (10); 8 9 / 9 (03); 8934 (10);

753 ( 1 6 ) ; 8 2 6 ( 3 5 ) ; 9 / 2 ( 0 9 ) ; 9 2 6 ( 2 6 ) ; 9 4 8

8935

( 0 3 ) ; 8 9 7 6 ( 1 0 ) ; 9 0 0 8 ( 0 3 ) ; 9049 ( 2 6 ) ; 9054 ( 0 4 ) ; 9062 ( 1 3 ) ; 9 0 6 5 ( 1 3 ) ; 9 0 6 7 ( 1 3 ) ;

9080

( 0 3 ) ; 9 / / 3 ( 2 6 ) ; 9255 ( 1 3 ) ; 9 2 6 2 ( 1 3 ) ; 9 2 6 3 (02);-9265

( 1 8 ) ; 9 3 6 3 ( 0 3 ) ; 9373

(10); 9382

(35); 9425

(10);

9439

(35);

9493

(03);

9535

9536

(13);

9544

(04);

9589

(03);

( 0 3 ) ; 9 5 9 / ( 0 4 ) ; 9593 ( 0 2 ) ; 9606

(08); 9597 (17); 9598

( 0 8 ) ; 9 6 / 7 ( 2 1 ) ; 9627 ( 0 4 ) ; 9 6 3 3

( 2 1 ) ; 9 6 3 6 ( 2 1 ) ; INPA

37127

(33).

(30).

S a d d i , N , 9 3 6 ( 3 1 ) ; 1048 ( 3 1 ) ; 1223

(31).

S c h o t t , 4559

8754

( 3 3 ) ; MG

& al.,

8352

( 3 3 ) ; 24569

(33);

(03);

2 4 6 0 9 ( 0 3 ) ; 24611

(10);

2 4 6 / 2 ( 1 0 ) ; 2 4 6 / 3 ( 3 5 ) ; 24614

(21);

(02); 24626 (10); 2 6 / 0 5 A

S m i t h , A . C . , 2628

INPA

37124

49028

( 1 7 ) ; s . n..

(03);

(03); 246/5

Stewart,

INPA

(04).

(12). /343

( 3 5 ) ; / 4 4 4 ( 1 0 ) ; 1794 ( 1 0 ) ; 2 5 / 2

W.C.

fíS

& al..

(10); 3206 (04); 19395

P Z2875

( 1 0 ) ; P 19682 ( 1 0 ) ; P 20121 Steyermark, J . H . , /04039

(18);

T e s s m a n n , G . , 3475

3207

(35). (10);

(10); P /3050 (10); P Z 3 / / 4

P

12996

(10); P

/3205

(35).

(10).

(19).

(08);

26/27A

(02);

26130A

(35);

Uchoa, A . M . , 36 (12).

(21);

26/53A

(17);

26181A

(04);

U l e , E . . 5024

26/88A

(08).

( 1 0 ) ; 5638

(10); 6 / / 5

(35);

7850

( 3 3 ) ; 7988 ( 3 3 ) ; 8845 ( 0 8 ) ; 8 8 4 6 ( 0 3 ) ; 8 8 4 7 (21).

S c h w a c k e , J . , 5 2 6 ( 2 1 ) ; 2 7 / ( 1 0 ) ; 4678

( 1 0 ) ; 9376 (33).

S e e m a n n , 545 ( 3 0 ) . Serv. F l o r e s t , E . S . P .

Veloso, H.P.,

(03). 1080

(23); s . n .

(24).

Van Hall. 8 (33). 52 (24).

S i l v a , A . , 17 ( 3 3 ) ; / 8 ( 1 7 ) ; 2 0 / ( 3 0 ) ; 2 6 8 ( 3 0 ) ; 3 / 4 ( 1 7 ) ; 320 ( 1 7 ) ; 3 2 7 ( 3 3 ) . S i l v a . J . F . , 77 ( 3 5 ) ; 2 0 3 ( 3 5 ) ; 2 0 8 ( 1 0 ) ; 4 5 8 ( 1 0 ) ; s. n. ( 1 0 ) .

(10).

( 1 0 ) ; /A/PA 3 7 / 2 3 ( 0 ¿ ) ;

( 1 0 ) ; /A/PA 3 7 / 2 5

26/5/A

IAN

(33).

(03).

26115A

S c h u n k e , J . , 3586

8781

S m i t h , L . B . , A 76 ( 3 0 ) .

(03); 3363 (10);

(10); 24595 (10); 24603

(10); 24616

S i q u e i r a , R . , MG

(17);

(35); 3060 (33); 57850 (30).

( 1 0 ) ; 3 / 4 0 ( 2 9 ) ; 3172

2 4 5 7 4 ( 1 0 ) ; 24575 24608

1221 ( 1 7 ) ; / 2 3 6 ( 3 0 ) ; / 3 / 2 ( 3 3 ) ; 1378 2 0 6 6 ( 3 0 ) ; 2211

( 0 4 ) ; 1401

(23).

1719

13 ( 1 7 ) ; / 4 ( 1 7 ) ; 2 7 2 ( 3 3 ) ; 6 0 / ( 1 7 ) ;

S p r u c e . R., 456 (33); 468 (30); /245 (10);

7288 ( 3 3 ) .

(24).

Schultes. R.E.

Silva, N . T . ,

Spada, J . , /68

Saldanha, 8752 (24). S a n t o s , T . L . , 1107

(03); / 0 / 3 (03); / 7 / 5 (04);

S o u z a , J . A . , /A/PA 35457

Rusby, H . H . , / 2 / 6 ( 3 0 ) .

S a n t o s , J . , MG

( 2 6 ) ; 1003

(10); /824 (33).

S n e t h l a g e , E . , 740 ( 3 2 ) ; A4G 8112

R o l a n d e r , s. n. ( 3 3 ) . Ruiz. P . , s. n.

(35); 440 (03); 470 (10); 480 (35); 493

W i l l i a m s , L. & a l . , 3077 ( 0 7 ) ; Z8245 ( 0 6 ) . W u r d a c k , J . J . , 2259

(09).

Z e h n t n e r , 416=3054

(32).

N o m e n a o i d e n t i f i c a d o , MG

9767

(33).

ÍNDICE

DOS NOMES

CIENTÍFICOS

DE

TAXA

reconhecidas

var.

curvinervia

30

neste trabalho. Os n ú m e r o s seguidos do nome

var.

longifolia

33

As espécies

g r i f a d a s s ã o as

c o r r e s p o n d e m ao n ° de o r d e m d a s e s p é c i e s o s n°s e n t r e p a r ê n t e s e s da p á g i n a d o p r e s e n t e

correspondem

ao

e n.°

trabalho.

Myristica

33

balsámica

26

bicuhyba

24

calophylla

3

carinata

4

cordifolia

30

cuspidata var.

10 globifera

10

var. rufula

10

elongata

10

eyensis fatua

35 33,

fulva

(103) 30

gardneri

12

gracilis

4

grandis

12

31

subsessilis

32

surinamensis,

33

theiodora

10

uaupensis

(30)

angustifolia

sessilis

10

venosa

26,

var.

poeppigii

35 35

Myristica

Sect.

Otoba

(30)

Myristica

Sect.

Sychnoneura,

(30)

Myristica

Sect. Virola,

Nux

moschata

Otoba

sylvestris

incolor,

Palala bicuhyba

(30) surinamensis,

33 3 (30) 24

calophyla,

3

carinata

4

cuspidata,

10

elongata,

10

gardneri

12

hypoleuca

4

membranácea

10

mocoa,

30

35

mollissima

19

10

uaupensis

10

melinonii,

17

panamensis

30

membranácea,

10

pavonii

26

30

peruviana

27

19

punctata

10

23

rugulosa

29

24

sebifera,

30

sessilis

31 32 33

hypoleuca

4

lancifolia longicuspis

mocoa, mollissima officinalis, oleífera pacimonensis

12,

4

panamensis

30

subsessilis

pavonis

26

surinamensis

27

theodora

10

punctata,

10

venosa

35

rufula

10

Sebophora

(30)

rugulosa

29

Virola

(30)

sebifera,

30

albidiflora

1

30

araujovii

24

peruviana

var. c o r d i f o l i a

bicuhyba var.

schenckii,

var.

24

boliviensis

24

oleífera,

24 30

24

schenckii

panamensis

30

caducifolia

2

parvifolia

25

calophylla

3

pavonis

26

calophylloidea,

3

peruviana,

26

var.

carinata

4,

var. gracilis, crebrinervia, var. membranácea

10 29

rugulosa,

6 1

cuspidata

28

rufula

5

sebifera

0

var.

10

24,

7

divergens,

8

sessilis

duckei

9

subsessilis,

elliptica

26

surinamensis

elongata

10

theiodora

var. longicuspis,

10

urbaniana

var. punctata

10

venezuelensis

10

venosa

var. subcordata, flexuosa gardneri

12,

glaziovii var.

var. martii

11 33, latifolia,

var. pavonis

17

var. poeppigii

(103)

var. schenckii,

Í5 1

guggenheimii, incolor

3.

villosa

3

(40)

kukachkana

1-

(37)

lepidota

3.

(41) 1

loretensis,

4

warburgii, grupo

Calophyllae

grupo

Mollissimae

grupo

Rugulosae

malmei,

15

grupo Sebiferae

marlenei,

10

grupo Subsessiles

melinonii

17. 33,

(70) 1

michelii,

1

minuti flora

7

8

30 30

curvinervia,

12

schwackei

decorticans,

30 30

tomentosa,

polyneura

4

coelhoi

27,

31 31 33

(102) 10 34 30

7

I .

35 4 26 35 24 14 30 (30) (30) (30) (30) (30) (30)

grupo

Surinamenses

Sect.

Amblyanthera

(30)

Sect.

Calophyllae

(30)

Mollissimae

(30)

(30)

mollissima,

19

Sect.

multicostata

20

Sect.

Oxyanthera

(30)

multinervia

21

Sect.

Rugulosae

(30)

33

Sect.

Sebiferae

(30)

22

Sect.

Subsessiles

(30)

32

Sect.

Surinamenses

mycetis

30.

obovata, officinalis

1 1 . 23,

24,

ÍNDICE

DOS NOMES

VULGARES

Casseriv-honi

A

10 4

Chee-van Aiook

10

Andiroba,

••

Árvore-de-cera

••

Cigari

17

33 30

Árvore-de-graxa

D

30

Árvore-de-sebo,

24, 30,

Avinház

33

2

Diquiúba

4

24 E B

Barasana

Epená

4

••

Baraúga

••

10

24 J

Becuíba-açu

1

2

Becuíba-branca

2

4

Becuíba-vermelha

12

Bequiba,

Jupará,

33

30 2

Bicuhyba-macho Bicuiba

12. 23, 24, 30,

Bicuiba-açu

33

Bicuiba-branca. Bicuiba-cãa-mirim

3,

••

2

2

••

Bicuiba-da folha-miúda Bicuiba-macho

••••

Bicuiba-mirim 2

Bicu'ba-redonda Bicuiba-vermelha,

•-. L

4

12

Lacre

24

Landim

2

4

2

4

33 4

M

24

12,

30

Bicuibuçu

30 ••

Laa-see-ñe-me-hoo

3,

Bicuiba-vermelha-da-miúda

10

4

24

Bicuibaçu Bicuiba-da-folha-Iarga

Kawabo

2

1 2

K

4

24

Maçaranduba-branca

12

Mimba-branca

3 10

Bicuva

2

4

M o s c a d e i r a - d o - B r a s i l , ••

Bucuiva

2

4

Mucuhyba

Bocuba,

2

••

Bom-am Bucuíba, Bucuuva

2

4

2

4

2

Bucuva

N

4

Na-tzin-ñe-me

4

Noz-moscada-do-Brasil

C

Casseriv

12

23,

Nyakwana

••

24 10

O 2

Candeia-de-caboclo

4

4

4

••• •

2

4

10

Ocuba

24

Ucuúba-açu Ucuúba-branca

p

Paricá Pindaíba Pindaíba r o x a

1

0

3

0

Piquibuçu Piquibussu Pau-de-mato

4

••

2 4

.

Pau-sangue-bicuíba

2

4

1

2

2

4

Ucuúba-da-mata, Ucuúba-de-sebo

30

Saconadi

1

0

Ucuúba-do-baixio

Sacuná

1

0

Ucuúba-do-igapó,

1

••

1

Sikania.

17, 2 0 .

Ucuúba-preta

0

0

Ucuúba-verdadeira Ucuúba-vermelha Ucuubarana

1

0

Tinauva,

3

3

10,

U Ubucuba Ucuhuba

3

•• 3, 8. 14, 26, 30.

U c u ú b a , 3, 4 , 6, 8 , 9 , 10, 14, 17, 1 8 , 2 4 , 2 6 , 30, 33.

30 0 33

2, 3, 8, 10, 2 1 . 2 4 .

30

3 , 17,

30

10.

30 10

2

1 .

2 4

-

30

Urucuba-de-sebo

30

Urucurana Urucurana-vermelha

33 30

Vicuiba,

23

35 3

Ucuhuba-da-mata

0

33 30

10, 17,

Uiqui Urucuba

30 4

Ucuubinha Tchakiana

1

33

Ucuúba-do-mato Ucuúba-silvestre

T

35 2

Sacuná

Shomiá

17 2 , 17. 2 4 ,

Ucuúba-de-várzea

33

1

30

Ucuúba-da-folha-peluda Ucuúba-de-terra-firme

10

21 2

Ucuúba-da-Guiana

0

Saraguela

3,

Ucuúba-da-folha-larga

1

••

30

Ucuúba-da-folha-graúda

S

Sacunadi

26

Ucuúba-da-folha-grande

30

Pau-sangue

35

Ucuúba-da-capoeira

2

0

4,

Ucuúba-branca-do-baixio

30

1

•• 4 , 9 . 10, 17, 3 3 ,

5

27. 35

BIBLIOGRAFIA

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alucinógena

e

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ta-

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Tropical.

Par-

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3 figs.

+

Itajaí.

Parte

Ilustra-

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SOARES,

1 mapa.

preliminar

de

mata

de várzea

giloso e úmido.

Publ. Inst. Nac. Pesq. A m a -

zônia, s é r . Bot., 1 0 : 1-50 belas

+

+

4 figs.

+

de

2.6

hectares

mata

de

terra

Boi. M u s . Par. E. G o e l d i . s é r .

1-22. 2 f i g s .

+

8 gráficos

+

Bot. 19:

1 perfil +

11

1966 —

de

várzea

Acta Amazônica

e

suas

2 ( 2 ) : 29-47

+

Las

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Botânica

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82:

+

1788 — Nova

Verwandtschaft

tropischer

und

Holzpflanzen,

draceae. ö s l e r r .

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1969.

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le c o m m e n t a t i o n e s . V . — V i r o l a as an orally

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Boi

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+



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Nova

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do

Estado

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das

de

Ala-

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& SOUZA. S.A. DE. 1971 —

Inventário

florestal

de

Alagoas:

para a d e t e r m i n a ç ã o

do

Contribui-

potencial

ma-

d e i r e i r o dos m u n i c í p i o s de São M i g u e l

dos

C a m p o s , Chão do Pilar, C o l ô n i a de dina

3-14.

e

União

dos

Palmares.

Leopol-

Boi.

Recur-

s o s N a t u r a i s , SUDENE, 9: 123-231 .

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+

remanescentes

goas.

plant

Boyd.

LIMA. J . L . S . DE.

&

contribuição

241-260.

&

32 f i g s .

Inventário

Northwest

Harv.

Oliver +

PAIVA, F . A . F . ; TAVARES, E . J . DE S.;

TAVARES, S.;

409. SCHULTES,

Brazil

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tion

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florestais

naceas, Campanulaceas, sus gêneros

quadros. ucuúba

Myristicaceae. 9 figs.

1 ( 1 ) : 4-9.

ta de e s p é c i e s .

de

of +

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de u m a ilha do baixo rio N e g r o de s o l o ar-

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of

the

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Myristicaceous

Novo

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1965 —

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of

South

1959 — M y r i s t i c a c e a e .

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plants.

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17" ( 2 ) : 177-220 +

I —

phylogenic

flowering

UPHOF, J.C. TH.

V A N DER MYK, R.W.

Ecology o f t h e Itatiaia Range,

V.

putatively

57-66.

natürlichen

F.

Brazil.

a

of t h e

Miscellaneous

A m e r i c a . Lloydia 34 ( 1 ) : 61-78. 7 f i g s . SEGADAS-VIANNA,

of

sification

vegetação

do da B a h i a . áreas

de

no m u n i c í p i o I —

pesquisas

de

I l h é u s . Esta-

Estudo sinecológico sobre

a

febre

das

amare-

la s i l v e s t r e

realizado

Inst. O s w . Cruz 44 1947 —

A

vegetação

do

pelo

S.E.P.F.A.

( 1 ) : 13-91

município

t a d o da B a h i a .

II —

considerações

acerca

+

de

Ilhéus,

Observação de

Mem.

nollaceae, Annonaceae,

34 f i g s .

e

ticaceae. 59-90 +

Es-

ligeiras

espécies

que

28 f i g s .

+

from

res

Hydroxyotobain

pécies arbóreas.

Chem. S o c :

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+

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82pp. +

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e

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e

Associações

Vegetais

e fidelidade

ciações

do

das e s p é c i e s

Município

de

BARTH,

1962 — C a t á l o g o tas

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I.

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Mag-

figs.

+

16