TOMOS PU L DOS - forgottenbooks.com

A m a d o N e r v o! y el hecho de obsequia rlo a un a migo significa, en concepto del a utor y dona nte, una afectuosa La Amada Inmóvil representa la ...

19 downloads 564 Views 3MB Size
L

TOM OS PUB ICA

D OS

PERLA S NE G RA S — MIS TI CA S — I POEMA S I [IL - L A S VO CES LIRA H E R O I C A Y O TR OS POEM A S I V — E L É XO D O Y L A S FL ORES D EL CA MINO V —A L MA S Q UE PA SA N — I V PA S C UA L A G UILERA EL D ONA D OR D E A L MA S I

.

.

.

,

.

.

.

VII

.

.

L OS

A D N I R R E I N T E E S I S O R 1

-EN VOZ BAJ A

j UA NA D E A SBAjE IX EL L O S X — MIS FIL OS OFÍA S XI —S ERENID A D

VIII

«

.

.

.

.

XII —L A A MA D A INMO VIL .

,

DE CA

PR E S

O

DA

O O

T M

SE H A N IM

C IEN EIEM PL A RES

PA PEL D E H IL

O

n



a!



ES PR O PIED A D

D E L O S H ERED E

R OS D EL A

UTOR



TO D A ED I FRA

SERA

CIÓ N

UD UL E N TA PERSE G UID A

POR LA L E Y p

p

LA A MA DA INM O VIL VE R

SOS

A

UN A M

UE R TA

M YTYL, ch e r ch a n t da n s le ga m a -Oh s on t ils les mo r ts? TY LTY L, c h e rch a n t d e meme Il n y a p a s de mor ts .





.

M E TERLINC K : L o is ea u b leu (IV) ’

J e t a lmera i a u deld de la ’

.

vie!

LA C ORDAIRB

.

81

m ula

q uid m

ea ca rmln a

dies na gna

p oss un t, m memor i vos eximet a ev o

-

VIRGIU O: En e ida , 4 33 34

Oh Tierra ma H a p es a

dre:

s é lev e

do ta n po co s o bre

pa r a til

ella

.

.

MBLBA ORO

.

.

El pr es en te

vo lu men , in

é dito

ma yo r p a r te ,

en s u

b a pr ep a r a do p a ra Ia p u b lica ció n des de e l a ñ o de 19 15 , y , s egú n el p la n del a u to r , de b io s egu ir in media ta men te a Seren idad En Ia ú ltima n a r i a a a c i o h S erenidad b e d a a l g u a e n s r d a t e p y p de la s p o es ia s q u e a q u i r es titu í mo s a s u v er da de n a l de l to mo a n ter io r) , n o ta fi r o s itio ( véa s e la s : Oie rto r io , Gratia pl e n a u i e t s s i g en s n l a o y s me da ? M e ta f í s iq u e o s Pu e lla me a , ¿ Q u é má Un ida d El f a n ta s ma so y yo , Me besaba much o Y a to do e s im posible , ¡Q u é b i e n A q u el están lo s mu e rto s i, So n e to (¡Q u é s o n diez años para la vi da de u n a e stre lla l) , Be n dició n a F ran cia , Se is me se s Po r esta s e lv a , Un signo , La es ta

'

.

,

,

,

,

,

,

santidad de la m u erte

.

ma n us cr ito s e q u edó l a u e s in p u b lica r , y f u é cr ecien do de ma n era , q r n a l h a u n a oe s i a m d a n 1 9 1 a a e 8 , p fi fi yy La s p á gina s en pr o s a q u e pr eceden a es te li — n s u e d e o bro á g i a ú n i a s n i n g ú h m b r e u c e n q p p leer s in emo eió n exp lica n s ufi cie n temen te s u ca r a cier de r e liq u ia in tima Un a no ta ma n us cr ita den cia l, del po eta decia a s i: Es te lib r o es co nfi Po r diver s a s

r a z o n es , e l

.

,

«

.

11

m

A

d

a

N

o

e

r

v

o !

y

el

h echo de

o bs eq u ia r lo a

del

en co n cepto

un a

o na d y

a u to r

migo s ign ifi ca

n te, u na

a

f

,

ectu os a

I nm ó vil r epr es en ta la cr is is ma yo r en la v ida del p o eta ju n to a l ma n us cr ito de la D ia s me o b r a y b a jo u n s ob r e en el q u e s e lee « mor a btemen te tr is tes enco n tr a rn os la s hoja s de u n a lma n a q ue co n la s in scr ip cion es s igu ien tes : La A mada

.

,

»

,

lti m

d o min go q u e A n it a e n la c a lle

19 11, D ic ie mb r e , 17 : U

a n du

o

v

e

co n

u en a

má s

i ti f rm rt r Mi é r l 20 E f rm J v 2 1 E f rm Vi r 22 E f rm S á b d 23 B i m D mi g 24 E f r m L N h b tri t d mi vi d 25 E f r m L M rt 26 S i ti ó m j r G d d mi tr b j l l Mi é r l 27 M l v M 2 l 8 j Vi r 29 M l S áb d 30 M l g ti D mi g 31 U h .

L u n e s 18: Se s n ó Ma e s 19mEn f e ma ue

co e s

:

es

n e

:

a

o

n

a

a

n er

o

a

s e

u n es

:

es

a

ue

:

es

e nes a

o

1912, En e

r

o

n

o

a

:

a

:

a

a

es

ra n e a l egr ia

.

e

a

a o

.

.

:

a

.

.

na

:

a

ño

an

us

o sa

noc e

de

fin

.

Ma l

Lu n e s

M rt 2 Mi ér l

a.

.

de o,

oc e

a

e o

v o v er

co e s

.

.

e s n

a

a

.

e

a

n e

:

.

.

n e

:

a

.

n e

:

o

a.

.

n e

:

e ne s

en e

v .

:

co e s

Gr a

e.

3: A lgú n ba ño .

12

t tr

r a s o no

d e s p u és de l

O

b

r

C

s

a

m

o

l

p

t

e

s

a

rv Vi r 5 Gr v S á b d 6 N h d g í L má p t d mi vi d y rt m ri ó A it D mi g 7 D L t rr r l i 8 L S L r z q h g l l t d d Di

19 12, En e r o , ] u e v e s 4 : G e n es

e.

a

:

o

a

a

e.

oc

:

e a

e

n

une s

a

e

o sa

o

cu a

o

:

o ce

:

a

en e

a

o en

o:

e

a

¡3

on a

on a

s ca

a n

.

o,

u

n

a s c n co

ue se

o s.

a

.

a

a

a

en

a

.

an

v o un

EN MEM

D E A NA

i vi d l 31 d g t — — d r i d p r i m p r ? l7 d r d 1912 P ¿

En c o n de 190 1

t

ORIA

ra

da

e n e l ca

m n o d e la

e

a e

a

os o

.

e

a

,

a

a s e

e

.

e

e en e o

e

.

D eus

dedit

,

D eus

a

b s tu lit

.

D ios mio yo te ofrezco mi dolor : ! e s todo lo qu e p u do a ofrecert e E ¡ y T ú me diste u n amo r u n solo amor ! u n gran amor ¡ M e lo robó la muerte n o me queda más que mi dolor A céptalo Señor : E a todo lo qu e p uedo s ¡ y ,

,

,

.

,

T

OMO XII

2

PENSA MIENTOS A FINES

Yo

n o s oy

alg ú n tiemp o

más co n

q ue la

una ar cilla sin r o sa

p er o

vivi

.

S A A DL Un

espr it veta de n o ir g uide n os p a s: c est ’

la

D o uleur !

L EO N D EN

No ir ch evalier mas la D o

qu é q ui ch evauche en silence

IS

.

uleur a p er c é mon vieux cce ur de sa lance PA U L V ERLA I N E ,

.

.

Il

faut

s



h a b itu er

át

o

e á l Et m ité

ut dans la vie:

m me



e

.

G L EV R OU X .

.

do s lo s h omb r es desean ú nicamente libr ar se de la muer te; p er o n o sa b en lib r ar se de la vida LA OT S EU TA O TEKING To

.

.

So mos tan p e q ueñ os co mo nuestr a s omos tan gr andes c omo nuestr o do lor

si

,

p ero

.

H EBBEL 19

.

m

A

d

a

N

o

e

r

v

t a de s r igueurs d nulle aut r e p ar eilles On a b eau la p r ier la cr uelle q u elle est se b o uch e les o r eilles et n o us laisse cr ier M A L HER BE L a mo r

o

.

,



.

.

s o mmes p long és dans un invisib le milieu spir i tuel d o ii une aide n o us vient n o tr e a me ne faisant mis tér ieu s emen t q u un a vec une a me p lu s g r ande do n t n o us s o mmes les instr u ments (L a Ph ilo so phie de l e xpér ie n c e Tr aduccion fr ancesa de W ja mes b ib lio teca A lcan I No us ’

,

,





.

.

.

,

,

m

A

d

a

N

o

r

e

v

o

adquirir por fin e l más p r e cioso de lo s don e s l u e he an s iado e n la turb u en ci a y la a marg u ra q de mis días : la Ec u an i midad C o mpla c ia me e n e l vi e j o sí mil d e la montaña : arriba n i e v e e l in mu ta b le f ir ma me nto s in li mi te s ; abaj o n u b e s tormentas ciclon e s torrent e s b ra vios árbol e s ! e u e La man o de Dios s e a b a Pobr s p rhombr e ¡ tió sobr e mi y e n u n in s ta n t e e l a lma himal a y es ca co b ija da p or e l a z u l n o f u é más q u e u n pobre gu iñapo s angri e nto conv u l s o y s ollo zant e T e nía yo u n cariño u n o solo ornam e nto de mi sol e dad alivio d e mi me la n c o l ía flor d e mi h e redad mod e sta dig n id a d de mi r e tiro lampa rita santa y d u lce de mis ti n iebla s y e n u n os c u antos días ant e mis ojo s d e s pavor ido s ant e mi a mo r e s t u p e facto se me f u é d e la v i da d e á n t l d o m e e a m a n e ra atón ito f r nt a la r e al i d e e j dad q u e n e c e sit o coger me la cab eza e ntr e la s manos f e br i les y a pre tár me la co mo e ntr e dos te naza s para con v e n c e r me de q u e es ver da d lo q u e s é lo q u e p i e nso lo q u e me pa s a ; q u e n o s e tra ta de u n a mac a bra pre s tidigitación de u n e span to s o e s ca mot e o y de q u e to do lo q u e amé se ha d e s van e cido de vera s y s e ha v u e lto f a n .

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

.

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

ta s ma l

22

O

b

r

a

C

s

m

o

l

p

t

e

a

s

II

P á gi n a s de

r

y

ene o

d e 1912

rit pri m r

e sc

lo s ú

a s en e os

d

i

as

lti m

dí a

os

s

f eb r ero

de

.

V a a h acer u n mes u n me s solamente y si n embargo en esos treinta días en esos t reinta re lá mpa g o s he llorado más lág rimas que estrellas visi b les ti e n e la noc h e V a a hacer u n mes y e n esos treinta re lámpa gos he acumulado tal cantidad de dolor que me parece q u e to dos mis mal e s pasado s y q u e todos mis mal e s posibles s e di e ro n cita para invadir y llenar mi espiritu a fi n d e q u e n o qu e dase en él u n solo hueco q u e n o fu es e angu stia V a a hac e r u n m es que a las doce y cuarto de l día s e extingu ió blan dam e nte A n a Cecilia Lu isa B ailliez m u j er excep cional p or su gracia su bon dad y la persist e ncia extraordinaria de su t e rn u ra a q u i e n c o n o c í e n Paris e n u n a n och e e n que mi alma estab a muy sola y muy triste la n oche del 3 1 de agosto de 190 1 y con qu ien vivi d e sde e ntonces e n la más cordial y n obl e de las compañías hasta el 7 de en ero de 19 12 e n q ue murió e n mis b raz os ,

,

,

,

,

,

.

,

,

,

.

,

,

,

,

,

,

,

,

.

23

m

A

d

a

N

o

e

r

v

o

ha sido la amp u tación más do lo rosa de mi m i s mo Un hacha invi sibl e me ha dado u n hachazo e n mitad de l corazó n Lo s dos pedazos d e la entra ña q u e daron allí tré mu los e ntr e bor b oto n e s d e s a n gr e Lu e go u n o d e e llos f u e arr e b a tado p or e l brazo o mnipot e nt e d e la mu e rt e y el otro e l otro mí s e ro s ig u ió la tie n do La t re me n da rud e za d e l golp e n o p u do apagar e l rit mo d e la Sig u ió la tie n do s i la tri st e e ntraña mutilada ; sig u ió l a tien do e n tr e lo s coág u l o s ob s curo s y lat e t o da v ía ! V e intiún dia s d u ró la e nf e rm edad de A n a ; v e intiún dias q u e f u e ro n n ecesarios para po d e r clavarme e n la con cien cia la convicción de q u e iba a morir Est a convicció n era de tal suerte desmesurada para m is f u e rza s q u e hoy mis mo a p esar de todas la s e vid e ncia s me r e belo a v e ces co ntra e lla y enton ces a mi s ol e dad se u n e la más i mpotent e de la s desesp e racion e s El dom ingo 17 de dici e mb re la d u lce y ado ra b le c o mpa ñ e rita de m i vida volvió a casa h e ri da ya por el t e rribl e bacilo de la fiebre tifoi dea El lun e s emp e zó a s e ntirse mal ; e l jueves 2 1 s e e n ca mó d e finitivam e nte y co menzó s u calvario h asta el 3 de En ero e n q u e perdida la l u cid e z fué cayen do apacibl e me nte reco st a da sobr e e l almohadón b la n dí s imo d e la in c e n sc ie n c ia e n el se n o in s on dab l e de la mu e rte Y o la velé todas las noch es con exce p ción Esta muerte

.

.

,

.

,

,

,

,

,

,

,

,

.

,

,

,

,

.

.

,

,

,

,

,

,

,

,

.

,

24

b

O

a

r

C

s

o

m

l

p

t

e

a

s

lg u n o s rato s d e imprescin dibl e pero in q u ie to r e po s o q u e q u izá n o s u maro n e n las vein tiu n a j o r n a das e l e s paci o de di e z horas M is días s e pa s aban e n la obscuridad d e la alcoba al lado de l l e cho e sp i a n do s u respiración ag u zan do mis oj o s para v e r lo s s u y o s e n tre c e rra do s ap e n a s o abi e rt o s e n la s omb r a Esta peren n e y a n t l e u a s i o sa vig i ia ólo l t e rnaba co n u n torm nto s g ind e c i bl e : e l de ir t ard e p or tard e a mis q u e ba c e r es a d e s pach a r impre s cin d ib le me n te los múltipl e s a s u nto s d e mi inc u mben cia C o mo aq u e l n u e stro cariñ o in m e nso n o e sta ba s an cio nado p or n ingu na le y; como n ingún sac e rdote n os habia r e citado maq u inal mente u n i e n do n u e stras mano s algunas frases latinas ; co mo n ingún j u e z civil n o s habia ga n gueado a l u n o artic los d e l Código n o tenia m os l de e s u g r e cho d e a marnos a la luz d e l d ia y n os había mos amado e n la p e n u mb ra de u n sigilo y de u n a intimidad tales q u e casi nadie e n el mun do sabía n ue stro s ecr e to A par e ntem e nte yo vivía solo y muy raro deb ió de s e r e l amigo cuya p e rspicacia a div in a ra a l visitarme q u e allí a dos pa s os de él l a tía p or mi p or mi s olo el corazón más noble más desint e r e sado y más afectuoso de la ti e rra Pocas vece s muy pocas salíamos j u ntos e v i tan do las arte rias f e bril e s de las metrópolis do n de mi rel a tiva p op ularidad podi a p re p ararm e de

a

,

.

,

,

,

,

.

,

,

,

.

,

,

,

,

,

.

,

,

,

,

,

,

,

,

.

,

,

,

,

25

m

A

a

d

N

o

e

v

r

o

sorp resas En cambio e n ciertos viaj es n os des q u itábamos amplia ment e y brazo con brazo e nredadas las di e stras con una tern ura que t e nía mucho de frat e rnal n os d e dicábamos a e se fla n eo d e leitabl e de París de Londr es d e Bruselas buscan do e l b ib e lot gracioso detenién donos ante el deslu mbra mie nto de los e scaparat e s t e f ug iá n do n o s en los íntimos y p e rfumados rinco nes de los r e staurants dond e dos go u r mets de bu ena cepa com o n o s otros comp e nsaban tan tas acrit u des de la vida Pero tal p e rsist e nte s e cr e to f u é mi tortura per s is te n te tamb ién y e n los días de la enfermedad de m i A n a e sta tort u ra l l e gó a s u ma xi mu m A las tres de la tarde a las tres y media a l o s u mo e ra preciso dejar a la idolatrad a e nferma y par tir Eran días aquéllos de u n trabaj o in c e san t e T enia yo e ntr e manos inn u m e rabl e s as u ntos div e rso s A c u dían ad e más l as v isitas a todas horas Y mientra s e l amor de m is amor e s se agi taba presa d e la fi e br e en s u l e cho yo a tr e s ! ilóm e tro s d e mi ca sa hacía s u mas mu ltiplica ciones y division e s r e dactaba n ota s s on reía a los div e rs os visi t antes r e spon día a cons u ltas d e toda índol e e inv e ntaba todos los días u na n u eva m e ntira para escapar a las invitacione s para desp istar la curiosidad e n acecho de lo s ínti mos s u s tra e r me a su tort u radora compañía y correr volar entr e la multitud atareada entre el e n ma .

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

.

,

,

.

.

.

.

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

26

,

b

O

r

C

s

a

o

m

p

l

t

e

a

s

dejam iento de tranvías y automóviles a mi ha b ita c ió n sub ir con ansias de muerte las escale ras llamar discretamente para qu e el son ido brusco de la campan illa n o alarmase a mi do lie n te idolatrada y pregun tar con voz t e mblorosa a qu i e n me abría : Cómo sigue ! Cómo sigue ! ¡ Si d e b e creerse qu e nuestra existen cia e s una e xpiación de yerros anteriores sa b e D io s q u e o u expié e n esas horas m chas falta de otras s y vidas o de esta mi pob re vida in coherente y me dio c re e n la que n i siq u iera h a ha b ido u n gr a n pecado p orq u e s u magnitu d n o ri ma b a con mi alma tip o aún de evo lucion e s int e r me dias Po r fin u n día ya f u é imposible el f in g imie n to y a p e sar de q u e mi e n fe rmita me insin uaba : « No le digas nada mo n ¡Para qu é ! yo dejé ca e r e n man o s de mi « sup erior i nm e diato m s s los diplo ático ayl somos n os n o m á u e u q ( ¡ an imal e s j e rárq u icos) m i ingen u o s e creto de tan tos años para t e n er el der e cho d e escapar de la Cancillería en c u anto l o esen cial había termina do y de e star u na hora antes a la cab ecera de l alma de mi alma que se me morial ,

,

,

,

!

,

,

,

,

.

,

,

,

,

»

,

»

,

,

,

s

,

,

III

no ch e e n q u e s u sufri mi e nto era mu y in t e n s o y en que aban donados a l parecer de D io s y de los ho mbr e s yo sollozaba al b ord e de l l e cho mi e ntr a s e lla s e r e t orcía de ang u stia le dij e aprovechan do la p e q u eña treg u a de u n ali vio : « R ica mí a óy e m e : es pr e ciso q u e tengas la voluntad de vivir Hazt e una resolución po de ro ! v r l u e veu i sa Di: « Qui ro q i e ro vivir e i i x v v ¡ (j M e ac o rdaba q u izá de la frase de lord El Bacon de V erulam citada por Edgardo Poe : « hombr e n o s e rin de n i a lo s áng e les n i a la mu er te s in o po r e l achaq ue de s u prop ia voluntad La po b re c ita mí a me respon dió : « O u i mo n mign o n P e ro ¡todo e n van o ! D io s había h e cho ya u n signo a la muert e y el s er más amado de mi e xisten cia e l gran cariño de más d e diez año s s e me hun día s e me h u n día irre v o c a b le me n te e n la e t e rn id a d ! La persp e cti v a d e s u mu e rt e había de s p ertado siempre e n mi u n pánico tal q u e e n estos dos l u stros yo q u e a p e sar de todo h e p e r man e cido u e d desligado e spiritualista ; yo e fórm u las y q r e ceta s r e ligiosas h e a mado a D io s y a Cri s to en esp ir itu y e n v er da d casi n o tuv e e n la ment e Un a

,

,

,

,

,

,

,

,

.

»

.

,

.

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

28

»

m

A

d

a

N

o

r

e

v

o

últi ma n oche de m i A nita mi ja cu la to ria y la exigencia de la pro me sa q u e hay e n ella f u eron d e u na e xasperación bron ca v iolenta M e e n carab a yo locament e con lo D escono cido y le exigía q u e hiciese honor al compromiso de Cristo Un o de los mé dico s d e cab ecera llamado viol e ntam e nt e a e s o de las o cho me había di cho : C es t fin i y d e sp u és : « P e ro vamos a rendir la jornada d e la m u ert e V amos a hacerl e vivir artificia l m e nte ocho o diez horas a fin de v e r s i la nat u ral e za s e aprovecha de e llas intenta u n nu e vo e sfu erzo y la salva ! Sólo q u e había añadido no abrig u e u sted Son tan lejanas tan Y o acepté ; q u é había de hac e r ! Sabía por otra part e q u e las iny e cciones n o iban a hacer la sufrir gracias a su b endita in consci e n cia de tres días Y se le in ye ctó aceite al canforado caf e ína qué s é yo ! Y s e le dió café n egro con e sen cia ¡ d e canela y de clavo y s e la g a lv a n izó así en mo do ta l q u e de b ien do morir a las n ueve de la n och e a j uzgar por s u aplanamiento murió a l d í a siguiente a las doc e y c u arto del d ia Y d u rante esas horas e n que a cada inyección suce día u n a r e surrección mom e ntán ea como aqu e lla s del horrible cu ento de Poe yo atrozmen te balan ceado entre el desaliento y la esperanza La

,

.

,

.

,

,



,

.

,

,

,

,

,

,

.

,

,

,

,

,

,

.

,

,

,

,

,

,

30

b

O

r

C

s

a

m

o

l

p

t

e

a

s

no cesab a de clamar de alma a alma de la mia mísera y mezquina al alma e terna de D ios : Señor te lo ru e go e n nombre de Cristo que nos dijo : « En verdad e n verdad to do lo q u e s será con ce o m i al Padre e n nombre r e i id i e s p di d o ,

,

,



,

,

,

,

,

.

»

IV T res o cuatro días antes de sentirse en f erma mi adorada tu vo u n pres e ntimiento raro e n su « carácter Esta tarde me dijo a l volver a casa se me ocurrió de pronto que debía in dicarte una cosa S i me muero e n el tercer cajón de mi có moda e n una caj ita circular está la llave de mi « secr e taire en el c u al s e hallan mis pap eles No sé p or q u e se me o currió esto y pensé : T oma si se lo dij s e a A mado ! e ¡ Y o s e nti u na como o n da de hielo e n el cora pero no querien do dar consistencia a su idea le r e Spo n dí : « Y o ta mb ién te recuerdo que en el mueble tal e n el cajón que tú sab es está mi testam e nto Como de ordinario cuan do hacía yo alusión a m i muerte ella exclam ó e xa l tada : « Por D io s n o h ablem os de esto Y ya n o h a b la mos má s en a q u el dia P e ro a pesar de la oleada de hielo en las e n ,

,

,

.

.

,

,

,

»

.

,

,

,

»

,

,

,

.

»

,

,

.

,

.

,

Sl

»

m

A

d

a

N

o

e

r

v

o

nada d e b ía yo tem er q u e el ho mbre q u e p er e n n e m e nte hab ia orado para qu e se le con c e d ie se mori r antes que e ll a n o podía morir desp u és Y las palabras mágica s la p romesa de J e sú s me invadió el alma con su cer tid u mb r e co nsoladora : —Eu v e rdad e n v e rdad o s digo q u e todo lo i u e i d ere m i i al Padr e en n omb re os será s q p concedi do

tra ñ a s ,

p ensé

u q e

,

,

.

,

,

,

.

El

i u I nutilidad de la plegaria in tilidad de la ? S ¿ pl e garia ! O h almas q u e aun cr e éis como cr e e a ú n mi alma : la ple g a ria e s n u la e in dica u n a co ncepción infantil y hasta ofensiva de l princ i pio e t e rno q u e n os rig e P u es q u é ¿ esa int e lig e n cia infin itam e nte lú c i da pr e v is o ra lógica para la c u al n o e xist e li mi tación n ingu na de e sp a cio y de ti e mpo a q u i e n achica mos con sólo darl e n o mbr e ; e s e s e r in co n m e n s u rable q u e h a orde n ado para fi n e s de El solo conocidos to dos los u n i v e rsos va a torc e r s u s desig n ios p orq u e u n pobre e Spí r itu cont u r bado de hijo de esp oso o de padr e le p id e q u e los tuerza? El corazón nace con u n a p ot e ncialidad deter minada para latir y n o dará u n lat ido más de los millones que constituyen su ren dimiento vital ,

,

,

,

.

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

32

b

O

r

a

C

s

m

o

l

p

t

e

a

s

aun q u e os po nga is a verter to das vuestras l a g ri mas y a ex h alar to das vues t ras oracion es Lo qu e sucede deb e su ceder y está b ien que a si suceda L o s design ios de D io s se patentizan e n los h e chos in e vitables y todo lo inevita b le es b uen o « Un hecho tan u niversal co mo la mu er — te deb e de ser u n gran b e neficio dij o Schiller La ú nica plegaria p osible es p or l o tanto la q u e n os ens eñó J esús desde la montaña en una tarde a m isteriosa de otros siglos : « Há g ase tu volunt d ¡ a si en la tierr a como en e l ciel o ! Si la p etición es i n útil ; p ero n o lo es la ora ción El alma humana deb e elevarse h asta u n a serena y constante contemplación del A rcano La vi da p or excel en cia es la del h ombre c uyas actividades diarias se emplean e n el bi en y cuya m ente superior cima e spiritual está e n perfecto contacto con lo invisi b le Hay qu e orar Si para u nirse a lo ln crea do ; p ero e s fuerza n o p edir mercedes de esas que J e s ús n os dijo qu e se nos darían p or F uerza es orar s i porqu e p or remota que su p on g amos a la inteligencia creadora i nteligencia es alma es de la esencia misma de la n uestra y e l ímpetu y el pensamiento de u n alma llegarán siem p re a otra alma No h ay dista n cia a través de la cual dos almas n o puedan ten der u n p u e n te T e n dámo slo p or la contemplación entre n os otros y D ios ; pero jam ás p idamos nada Nuestro .

,

.

,

.

»

.

,

,

,

»

,

.

.

,

,

.

,

,

,

,

,

,

,

.

.

.

33

TO M O XII

3

m

A

d

a

N

o

e

r

v

d e stino es inflexible como la mano q ue n os va a través del abismo

o

lle

.

V Nuestro desti n o es inflexible sí

y s u in flexi b ilida d es e l signo por exc e lencia de su divin i dad Un destin o se sgo p oligonal q u e fu e s e tor c ién do s e a cada paso p or e f e cto de n uestras plegaria s sería in digno de nuestro acatam i e nto y merec e dor de nuestro d e sp recio Dio s n o pue de tener p i e dad porqu e ésta sup on dría una re r a a i d r n e n la voluntad c algo como una e i ó n e s g r e ctificación como un arrepentimi e nto Mi lógica concibe to do y sin embargo no che a no ch e l lena el alma de una angustia e n de u n desco ns u e lo in co n mensurable c r e s pa da qu e me roe hasta los h uesos pido a D io s que me r e s tituya a mi A n a u í t e r e s ti r m e l a Y u forma puede han E ? a n q ¿ pasado c e rc a de do s mil años desde que J e sús dij o a Lázaro : « V e n fuera y exclamó de la hija No está m u e rta ; es qu e duerme de jairo : « No hay más q u e dos formas de restitución : o qu e ella v e nga a mí esp iritu a lmente o q u e yo por el camino v a ya a e lla por e l gran camino r e al de la muert e Co n re s p e cto al pri me r modo ,

.

,

,

,

,

.

,

,

.

,

,

,

,

,

,

,

.



»

,

»

,

,

.

,

34

O

b

r

C

s

a

m

o

p

l

t

e

s

a

centenares de miles de h ombres p rete n den con versar con los mu e rtos p e netrar en el plan o as tral don de viven verlo s y s e gu irl o s en sus evo ,

,

lu c io n e s

.

Según ellos los m u ertos n o s ro dean No e s tán aus e nt e s s in o invisibl e s com o dij o Pero n osotro s a menos d e tener d e sarrollado e s e sexto sentido d e la visión sub co n sci e nte de A caso como la videncia n o p o d e mos dice M aeterlin c ! « contin úan vivien do alrededor de n osotros ; p e ro no logran a p esar de sus e s f u e rz o s h a c e rs e recon ocer n i darn os u na idea d e su pr e s e n cia p o r q u e n o ten emos e l o rga n o n e c es a r io p a r a Sólo los muertos p u e d e n v e r a los m u e rtos Según W illiam T St e ad e ntre l os mu e rto s hay tanto e scepticis mo ac e rca de la p osib ilidad d e co mun ic a r co n los vivos como lo hay e n tre los vivos ac e rca d e la posib ilidad de comun icar con los m u e rtos Un os y otro s compre n d e mos que e ntre ambos se extien d e u n mar de m is t erio Sólo qu e los ci e ntos de m iles de h ombres de que habl a ba yo antes preten den hab e r fran qu e a do e se mar e n u na nave mágica q u e s e llama clarividen cia visión astral y con timon el e s e n ig m a ticos q u e s e llaman m e diums o ad e ptos El propio St e ad exclama : « H e visto y por e s o creo He visto a m i h ijo ma te ria liza rs e ante mis .

,

,

,

,

,

,

,

,

,

°

,

'

,

.

.

,

,

.

,

,

.

,

.

35

m

A

d

a

N

o

e

r

v

o

Y el emin ente Le a lca te r basado en ex t n m e o i s e r n o s i m personales af r a la m erte u e u p q n o existe ! A hora b ien ; a mi me ha sido hasta hoy n e gada toda evid e n cia Lo q u e ci e ntos de mil e s de hom bres pr e t e nd e n hab e r v i s to yo n o lo vi jamás Y s in embargo a u n q u e soy p e q u eño e ntr e l os pe i e n t t u ó u n aun q tip o evol ción u c o s d e u e ñ o s u y q m e dia difícil ha de s e r hallar e n e l m un do u n hombre qu e con más e n ca rn iza mie n to h aya toca do a la p u erta de acero de l misterio q u e se e n d e reza impon ent e en la montaña e n m e d io de la n oche El aldabón r e su ena e n la s tin ieblas con son oridad e s pavorosas ; ¡pero nadie me res p on d e ! T odos los anhelos de mi vida han volado ha cia e l arcan o H e podido ser vicioso m e diocr e pero e n mi espirit u ha habido siempre u n alet e o u n v e rberar ansioso hacia lo D e sconocí do Sie mpr e he cr e ído e n D io s n o e n e l D io s antropo morfo de las r e ligion es sin o e n la in com pr e nsibl e causa de las ca u sas y ci e rta me nte por esa f e que si ha podido pad e cer eclipses p orq u e s o y ho mbre n o más han s ido eclip s e s mom e ntán e os yo mer e cería q u izás q u e a hora en qu e he perdido e l único b i e n q u e t e n ía en la vida la pupila interior q u e t o dos ten e mos en ger me n se abries e y ¡por fin ! miras e el más a llá el b or der la n d de los ingles e s e l plano s u pe rf i ,

,

.

.

,

,

,

,

,

,

,

.

,

.

,

,

,

,

.

,

,

,

,

,

,

,

,

,

36

m

A

d

a

N

o

r

e

v

o

me n te s e agita con m is sollozos? ¡Ve n m ira con mis ojo s la s oledad infin ita me nt e ho s ca de mi vida ! G u s ta con mi boca la s a lse d u mb re d e mis lágrimas Haz e l bi e n con mis p obr e s mano s

va

,

.

se e n cla v ija n o s e agitan e n la s tinieblas Marcha con mis pi e s e n pos de toda s la s d e s gracias para socorrerla s ; c o n mu e v e te con mi corazón d e t o dos los dolor e s h u ma nos ; logr a u e i u m vida sea un a contin ación d e la q No te e s torbará mi e s píritu para inf u ndir e l t u y o en mi c e reb ro ¿No e r e s por v e ntura más y o q u e i u i l o m s m R e a lizar o p e s a e e nsueñ o ? m e s s o ¡ y d e do s almas e n u n s olo c u erpo ! Sw e de mb o rg e n s u tratad o d e las D e lici a s de la Sabid u ría A n « u é i a h e l a sob re e a or cony u g l dic e : Y aq í c l m g en aq u e l in stant e apar e ció u n carr o q u e bajaba de l ci e lo su pr e mo o t e rc e r ciel o ; e n e s e carro s e veía u n solo áng e l ; pero al aproximarse se v ió qu e eran '

u e q

.

,



,

.

,

,

,

,

,

,

,

¡8!

M a s habl e mo s de l seg u n do modo de q u e

lla me s e a r e stit u ída q u e es e l de ir a b u scarla p or e l ca min o r e al d e la mu ert e C u a ndo yací a e n s u ataúd n e gro r od e ad a d e cir i os c u b ie rta d e flor e s mo st r a nd o e s a so n risa prodig i o s a d e s e r e nidad c o n q u e s onrí e n a l x pe r i l h e e n o uertos yo r i m e t y x e e s m e n u o p g

e

,

,

.

,

,

,

,

,

38

b

O

r

a

C

s

m

o

l

p

t

e

a

s

mentado después con gran ve h emencia el deseo de ma ta r me lo q u e l os p ortugueses llaman co n tanto aci e rto « a vontade da morrer R emy de Gourmont en su libro de licio sa me n te escéptico Un a n och e en el L u xemb u rgo p on e impiam e nt e e n boca de Cristo esta def e nsa de l su icidio : « El su icidio e s u n mon s truo q u e deb e ríamos aco s tumbrarn os a mirar con calma Com parado a ciertos males físicos a ciertos dolores a ciertos infort u n ios se n os mo stra rla p ronto com o u n amigo mu y f e o pero muy cordial ¿No m e r e ce aca s o los n ombres más d u lces? No es el consolador? No es la ma n u misió n ? D entro de mi a lg u ien def e n día también el acto an iq u ilador e n parecidos términ os ; tuve ¡ mi e do ! mi e do d e q u e s e gún tantas l ectu ras p re ten den mi vo l u ntaria d e strucción me apartase para si e mpr e del obj e to adorado e n cuya b usca juntamente qu e ría i r V arias v e ces acarici é la « cac h a de mi bro w ning u n verdadero juguete co nstr u ído e n Bélg i ca q u e automáticam e nt e p odía disparar e n mi sien s e is balas blin dadas como otras tantas llaves para abrir las p u ertas del a u P e ro me as u stó n o la apr e nsión vulgar de la m uert e s in o e l horror d e una ausen cia to davía más terribl e infl i gida p or castigo y j unto a la cual nada sig n if ica est e relámpago esta ilusión esta fantas ma g o rí a de la vida tras de la que A n a me aguar ,

,

»

.

,

,

,

.

,

,

,

.

,

»

,

,

,

,

,

.

»

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

39

m

A

d

a

N

o

e

r

v

o

da q ui zá de p a r en pa r a b iertos los amorosos brazos invisi b les ! « ! E T e o D esgraciado exclamó la spírita de ¡ phile Gautier estrechan do co n tr a s u cora zó n de N o f a n ta sma a G u ido que iba a suici darse ¡ hag a s eso ! No te mates por u n irte a mí ! T u muerte así provocada n o s separaría sin e spe ranza y abriría e ntre n osotros ab ismos que mi llo n e s de años n o bastarían a fran qu e ar ! ¡V uelve e n ti ! Soporta la vida que p or larga que sea n o d u ra más que la caída de u n gran o de Para sop orta r e l tiempo pi e nsa e n la eterni dad e n q ue p odremos amarn os sie mp re Y he aq u í cómo inveteradas i deas e Spiritu a l ista s que d e sde m i infan cia a n cla ro n e n e l alma ahon dadas p or tantas l e cturas me ha n impedido la mu ert e ; gracias a ni p uedo ¡ vivir n i puedo m orir ! ,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

.

»

,

,

,

VI tormento empero de esta mutilación de esta cirugía b r u tal de la muerte n o consiste para mi precisam e nte en la s e paración en el dolor atroz que trae apar e jado ; consiste sobre todo e n u na id e a irre mo v ib le in de sce pa b le q u e p e sa sobre mi coraz ón y gravita so b re mi alma des El

,

,

,

,

,

,

,

,

,

40

b

O

r

a

C

s

o

m

p

l

t

e

e : a d a m n t i a d e p

a

s

la i dea de que la vida en cuyos brazos n o somo s más qu e mí s eras b riznas de h e no ha de recobrar por f u e rza s u s fu e ro s y me ha de traer por f uer z a e l ol vido Esta i dea me es tan intol e rabl e qu e me hace des e ar fervorosa apasionadam e nte la m u erte En las cartas de pé sam e e n las palabras de consuelo d e los am i gos e sta id e a horr ible hija d e la mil e naria e x pe rie n c ia de los hombr e s s e e n c u entra a cada paso : « Y a se r e signará ust e d Ya olvidará u sted Ya s e tranquiliz a rá u sted Ello e s in e vit a ble Na — « l d ie escapa a e se E adi N ! e ¡ dolor p o s e e las mismas ley e s rítmicas q u e e l mo v imie n to y com o u n pén d u lo cuya oscilación dismin u y e de amplitud la excitación d e la a n u s t i a e s apacig u a y s e camb ia en u n a especie g d e apatía co mo enseñan las m e tafísicas Y mis e ntrañas sangran al oírles y al le e rles y experimento inefabl e angu stia porque yo tam bién sé que irre v o c a b le me n te t engo que con s o la rme ; q u e n i siquiera alma m ediocre mesó crata mezq u in o p uedo asp irar al privilegio de l lorar mi e ntras viva a mi a m en os qu e ¡ viva poco ! Esta fatal idad del cons u elo me es más odio s a q u e la fatalidad de la tortura porq u e el dolor e n nobl e c e (L a do u le u r c es t la n o b les s e u n iq u e) y el co nsu e lo la al e gría son b e llacos En los b razos invi s ibles de ese gigant e q u e pa rec e sombrío y q u e es lumin oso : el dolor m e h e ,

,

.

,

,

.

,

,

,

,

.

.

.

.

,

,

»

.

,

,

,

,

,

,

,

,

,



,

.

,

,

41

m

A

d

a

N

o

e

o

v

r

sentido u n poq u ito dignificado Desde que mi A n a cayó e str u jada por la fi e b re he cr e cido : M i talla moral ha ganado algunos c e ntím e tros ¿Y h e d e volv e r a a ch ica rme? H e de vol v er a sonr e ir y a decir frases sonoras en las triviales asa mb leas de los hombre s ! Han de absorberme otra vez las tar e a s b urocráticas ! H e d e vestirm e y de s vestirme el frac para hac e r rever e nc i a s y dis tr i b u ir sonrisas e n los s alon e s m u n dan os ! Y e l fr e no q u e hoy he p u e sto a m i d e seo al i mp u l s o in co n tra r re s ta b le d e la vida ha de ro mpe r se ! Y h e de b u scar a la h e mbra ! yo qu e t e nía a mi lado a la m u j e r casi p e rf e cta llena d e u n a dig n ida d amable y d e u n a altivez graciosa ; a la mu j er so lic ita q u e me envolví a me penetraba me sat u raba de su te rn u ra l ! u Oh e aq u llos c u ya alma d licada haya e e ¡ q pasado p or la a margura de e s tos p e nsa mientos s e con du e lan de mi ma l! El destino n os d i c e : Pobre cr iat u ra : n i siq u i e ra te es dad o s u frir p e r e nn ement e ; n i siq u i e r a e r e s capaz de llorar t o da u n a vi da ! Para s u frir s ie mpr e s e nec e sit a n almas e l e gidas ! La t uya n o e s de s u te mpl e Y o q u i e ro q u e viva s a u nq u e tú n o lo q u i e ra s Es o e s as u nto mío ¡Q u é me i mportan a mi tu s ideo lo g í a s l ¿ A ca s o n o e r e s car n e ? P u e s a com e r a re ir a busca r a la hemb r a y a llorar a veces s i pero por o tras c o sas ¿ Q u e e stas c o sas serán men os nobles q u e lo que ahora te pe .

,

,

.

,

,

,

,

,

.

,

,

.

.

,

.

,

,

,

.

,

42

O

b

r

a

s

C

m

o

p

l

t

e

a

s

n etra y te domina? ¡Y a mí qué ! No es h u man o morar en e x ce ls itu des e spirituales como las que Hay q u e bajar hay q u e descen der a las capas inf e riores a que te arrastra tu de n s i dad espiritual ! A h l ¡ yo so ñé con que mi A n a m e a compañase hasta la vej e z Pe n s é que en u n p orven ir in d e fin ido un o de los dos (probabl e ment e yo ) ha bria d e irs e p ri mero p ero dici e n do al otro : — Mira e s forzoso u e e n esta estación tom e o y q el tren para el de stin o común para la ciu dad T ú s e gu irás aún u n serena adon d e poco sola hasta la estación inm e diata y allí to ma rá s el tr e n a tu v e z y n os en contrar e mos e n la ciudad d e ntro de poco ¡A llí te e s p e ro ! M a s partir ella así e n pl e na j uventud y de s r m e u e e n e a los c a r nta y a ños solo u na a u n j tación quizá muy lejana de aquella don d e yo de b o empren d e r e l d e fin itivo A menos Sí ; a men os q u e la mis er ico r dia de D ios l u zca al fin sob re mi cab e za y el D estin o haga otro sign o a la O h m e s a igo q izás l rás esta páginas u u e e ¡ q deshilvanadas in con e xas y trist e s ! Ojalá q u e al leerlas sepas ya q u e mi d e s e o f u é r e alizado ! Ojalá q u e lleno de u na gen e rosa simpatía para mí e xclames : N o e l e u mostró i nexorab con él la m er s ¡ te ! D e la estación don d e se quedó solo a aq u e ,

,

.

,

v

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

.

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

43

A '

m

'

d

a

N

o

v

r

e

o

lla donde deb ia tomar el tren para la Ciudad Se rena habia poco trecho ¡Pero él n o lo sabía ! Su adorada s i l o s u p o y p or eso sonreía en su ataúd con esa s o n risa que co ntagiaba de paz ! D ios n o q u iso q u e e n mi vida r e s u ltante de u n K a r ma mediocr e h u b i e ra grandes no b lezas Ni siq u i e ra me ha s ido dado realizar el po co bie n que intenté P e r o ¿ quién m e dic e q u e ante la h um ildad de mi r u ego la so mbra n o ha de t e n er oidos? ¿Quién me dice qu e la con cesión s u pr e ma e inm e r e cida qu e ansio n o ha de rego c ij a r mis h u e so s ? ¿ Q u ién me dice e n fin que n o h e de partir joven a ún e n b usca d e mi alm a g e m e la antes de q u e ella ascienda a plan os don de e l air e esp iritual e n ra re cido para mí n o me per mita r e spirar ? Entre los versos de Ser en ida d hay u n os que d i cen : .

,

,

,

.

,

.

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

p rt d mi v r m r tú d y m r p t tr j ! ¡Y t ll F i t b l mp ñ r d vi j Ri m m tr d ti p r t d l mi h b r m d r rr r q l i m d l r y v y m p l m rt d l m m f im l vi d ¡ i t m r ! p No t e

ue e o

cu a n

e

a

en

a

o

a

Estos

e co

os nues

o

ue

co

o

e a

o

ue a

e

a e

,

.

e a

a

a e

e

a

e

ues

ev e ,

u s e no

e

es

a

a

n

en so

os

u

os

or

n os

e

e

e co

e

ca n o ,

a

a

or

nos

es

o s ca

os

e

a

o

os

os

ue

a

e

a :

e

s n

a

a no,

e

e

versos la complacieron en extremo Re .

44

m

a

d

a

N

o

e

r

v

o

no tas sabes que existo co mpa déce me En v e je z co e n alguna m e tróp oli cogido entre los e n g ra na j e s d e l vivir coti diano ; acas o h e c o n tra í do la T e n go d e b eres t e dio s os quizá ; y en tan to mi pob r e d e sapar e cida se h u nde s e hun de e n lo s ab i smos d e l infinito : nav e ga sola por lo s n e gro s océan os del d e v en ir s e aleja de u n o e n o tro cielo hacia riberas tan remotas q u e n u e s tra mente se fatiga sólo de pe n sa rla s : ,

.

,

,

,

,

,

,

,

L es mor

ts fo nt d e l o ng s

p orq u e D ios n o quiso oír me y n o m e recí de s u mis e ricordia esa s e rena dig n idad de la m u ert e Caeré p e ro más tard e pro fanado por la baba d e l mu n do agobiado por e sfu e rzos trivial e s d e e sos q u e deman da hora a hora la lucha por la e xi s t e n ci a Q u izá o h verg ! e nza s u prema co mo e l presidiario acaba por a mar su j e rgón ma lo lie n te y la hú me da pen u mbra de s u calabozo yo habré acabado po r amar con e goísmo sen il la v ida y tosiendo y clau dican do me aferraré sin al horror y a la v u lgarida d de mis e mbargo dias ! e Oh m e r e zco ciertamen t este ! o ¡ y p e ro ahora n o q u iero presentirlo ! I lu s ión n o dri za de las a l ma s n o me aban do n e s ! D éja me cr e er e n u e soy amado los dioses y plena vi d u e e q q r ilida d voy a ren dir mi espíritu y a volar lib érri C o mpa déc e me ,

,

.

,

,

,

.

,

,

,

!

,

,

,

,

,

,

,

,

46

b

O

r

a

s

C

o

m

p

l

t

e

s

a

s a lláde mo al lado del alma qu e me aguarda má

la s p u er ta s ! T odas las

noc h es a l sentir la suave invasió n del su e ño me d i go : « Q u izá n o desp e rtaré Y me co mplazco en cr u zar las manos sobre el pe cho con es a d e finitiva actitu d de ¡qu e tanto ansío ! Y p or las mañanas e l alba qu e s e c u e la c o n s u insop o rt a ble tint e a z ul p or las r e n dijas m e p rodu c e de sc o n s u e lo s inson dab les Es ésta la hora má s t e rribl e de las v e inticuatro u e co mo dos do c e nas de p u ñales se m e clavan q a diario e n e l corazón La angustia de v ivir tre pa ha sta mi garganta y me pro duce náus e as in ,

»

,

.

,

,

,

.

,

,

.

,

v e n c ib le s

.

f u e r a el invi e rn o d e una cr u d e za e xce pc io nal s acude los árbol es el vi e nto aúlla la l l uvia azota la s vidrieras ; n u b e s bajas v e n tru da s d e u n p lomo cobrizo pasa n atorm e ntadas y t rágica s Y yo e chan do man o de mis res e rvas de v o luntad h a go dolorosa me nt e e l esfu e rzo previo para vivir y co n el gest o r e signado del enf e rmo e u e acc de a tomar la poción naus e ab un da em q p i e zo a tragarm e el cont e n ido t u rb io del vaso de la e xisten cia ! Pero n o blasfemo : acato Lo in e vit a bl e e s la única c e rtidumbr e que tenem os de la voluntad d e D ios « T odo s y cada un o me adoran - dic e el Etern o e n u n diálogo de R enan - p or la resignació n que A

,

,

,

,

,

,

.

,

,

,

,

,

.

.

47

m

A

d

a

N

o

e

v

r

o

p onen e n soportar la vida para fines de mí sol o co n ocidos Y nada n i la espantosa m u tilación que he su frido p u ed e arrancar me la fe en Cristo Él ha partido e n do s mi corazón ma s en la m itad san e e u y tembl orosa q da hay t odavia t a u e m r i n e q g bastante amor p ara b en decir a jesús ! .

»

,

.

,

,

,

VIII

S o b re e l mármol de su cómoda ha quedado su somb rero tal como ella l o p u so el últi mo día e u salió al tornar a casa p iel s y bl sa u S s e s u u q n egra pen dientes de la p ercha en que s u s manos las colocaron con esa m e ti culosidad que le e ra p ropia y q u e hacía de e lla la men a g er e por ex c e le n c ia tienen aún s u olor su tibio olor de muj e r limpia su olor q u e re s piré más de diez años La s otras pren das de s u ropa c u elgan la cias en el vestidor Po r dondeq u iera su s hue lla s me salen al paso El lecho vacio me parec e desmesurado : ,

,

.

,



,

,

,

.

.

.

H a de

y ha

br r m f lt r m

so

de

a

a

e

a

e

it d d l l h m it d d l l m

la m la

a

e

a

e

ec

a

o,

a

.

F recu ent e me n t e coloco una silla al bord e de la ca ma p egada al sitio don d e expiró y e n la p enumbra de la alcoba e voco toda una vida : la ,

,

48

O

b

r

C

s

a

m

o

l

p

e

t

s

a

noche de París en qu e la con o ci el 31 de agos to de 190 1 Y o iba e n b usca de u na mu c h acha del Barrio Latin o con qui en me permitía mata r qu e p or aquel enton ces y a raíz d e e l tiemp o gran des contrariedades n o tenía p a ra mi más que tedio La mu chacha n o acudió a la cita y , en camb io la mano m isteriosa qu e tej e los des tinos n os puso a A na y a mi fren te a frente Ella paseaba con una h e rmana y s e g ún sup e des pués había salido a quella n o ch e imp ulsada p or un tedio tan gran de como el mio T am b ié n ella tenia dolores y su hermana solicita angustiada al verla llorar e n el rin có n de su casa insistió — u s s tu de para que sali e se : S i t r e te le dijo El ar Ella se dej ó v ie n dr a s f o lle c ano i b a a arrojarla e n m is brazos Un min uto más o menos y n o n os h ub iéramos encontrado Pero estab a escrito Nuestra s impa tí a fué in m e diata ; mas a p esar de ella la almita ingen ua y temero sa se resis tia a entregarse La vida h a b ia si do h osca con ella y tenía m iedo : —Yo n o soy u na muj er p ara u n dia - m e dij o en érgica p e ro son riente — Pues — para cuánto tiem p o p re g unté l e ? ¿ entre ligero y ansioso Para to da la vida E ! stá b ien ¡ Y cuan do al fi n ( desp ués de dias deliciosos ,

.

,

,

,

,

.

,

.

,

,

.

,

,

,

,

.

.

,

.

.

,

.

.

,

,

.

.

49

T0 M0 ; XII

4

m

A

d

a

N

o

e

r

v

o

en qu e la persistencia del amo r aun q u e n o lo gra b a la p osesión ya se la prometí a ser e na) e lla se entregó sin reserva al hombre a q u ien em e a a con ocer y estimar n os repeti os za b : m p « Para toda la vidal Y ara toda la vida p ¡ desde aquella noch e ben dita del estío de 190 1 h a sta e sta li v ida ma ñ ana del i nviern o d e 19 12 e n q u e su h ip o d e a gon iz a nte r e s o n ó con e co es a n t o s en mi co razón o p Más de di e z años de un a mor co nfiad o llen o de a b a n don os Más de di e z a ñ o s de esa cos a delici o sa y divina q u e se llama el cari ñ o y qu e r e su me todas las cordial idades to das las inti mida des to das las se gu ridades de la vida Pa rí s Lo n d re s Nueva Y or ! México Bruselas R oma V enecia Medio m u n do n os vió j untos ¡A dón de iré a h ora que n o me e n c u e n tre con su f antasma ! En qué lugar n o h e de ver su h uella b en dita ! Qué paisa je n o h a de rec ons ,

,

,

»

,

.

,

.

,

,

.

,

,

,

,

,

,

,

,

.

tru ir me la !

Por don deq u iera qu e me e mpuj e m i h osco destino h e de ab rir los b razos p ara apretar con tra mi co razón su e spectro adorado y n o h e de estrec h ar más q u e m i m i angustia y la trenza de su cab ello casta ño impregnado del su dor de su agonía qu e es lo solo material qu e m e q ueda de la compañ era ú ni ca de mi vida de la que m e qu iso p obr e y triste e nfermo y olvi dado ; de la que m e ofreció siempre co n ímpetu g e n e ,

,

,

,

,

,

SO

roso la cordialidad de sus b razos la seg urid a d de su apoyo la luci d e z de su instinto ; a la que debo la orientación de m i exist e n cia y el n o há b er caído defin itivam ente ta ntas veces e n los ho ya n c o s del cam ino ve ! S ñor cómo n o creer en ti cuando e Ah ¡ mos disolve rse todo esto en la in comprensi b l e negru ra de la muerte ! Un in stinto inven ci b le n o s f u e r za a a sirn o s con crispada mano a la promesa de Jesús : « Y o soy la resurre cción y la vida : e l que cre e en mi aunque haya muerto vivirá ! Es im posible que ese instinto n os engañe La natura leza n o nos ha atormentado e l alma con se d de in mortalidad para volvernos tán ta lo s in explica bles d e u n infinito hipotético (n a tura n ih il f a cit f r us tr a ) Este amor esta avide z de lo absoluto tan con traria a la s exigencias materiales esta atracción inven ci b le qu e el arcan o ej e rc e sobr e n uestros e Spiritu s e sta ansia inconmensura b le de persistir son u n in dicio seguro de etern idad Creo en ti Señor : creo qu e los vivos y los muertos estamos por el mismo con cepto e n tus b razos En ti vivimos n os mo vern os y s o mo s La muerte como tantas veces lo repeti a mi ado rada es sólo una ilusión ¡La mu e rte n o existe ! Y o lo proclamo con energía a pesar de mi s o le da d aparente a pesar de m i angustia ine f abl e ! Mi pobr e alma está en cerrada en esta f ortal eza del cuerpo Es una triste prin cesa metida e n una ,

,

.

,

,

»

,

.

,

.

,

,

,

,

.

,

,

.

,

,

.

,

,

.

,

,

.



51

m

A

a

d

N

o

r

e

v

o

'

torre i mpenetrable con cinco me z qu inas v e n ta n illa s ( los cin co sentido s) para adivinar e l in me nso m u n do e xt e rior A v e ces le p arec e es c u c h ar como e l ru ido de u n ma r que con r u more s de seda qu e se desgarra b ate lo s pi e s de s u for A veces cree haber visto pasar seres ala dos que co n maj estad inm ensa agitan s u s p l u ma j es n í v e o s; a veces oye ru mores armon iosos de palabras fragmento s de A nsiaria e m e y ver los horizont s u e a r s e n i q p a Pero las cin co ve ntan s están muy alt a s son ¡ muy estrec h as ! M i alma la in f a n tita prision e ra sabe qu e ther e ,

.

,

,

,

,

,

mor e th ings in h ea ven a n d ea r th tha n a r e dr ea mt of in yo ur p h ilo s ophy ; sabe q u e los m u er

a re

tos amados que al derr u mbarse su casti llo de carne adq u iri e ron e l privilegio del vu e lo pu g nan p or acercarse a ella la solicitan la ag u ar dan ; pero sabe tam b ién qu e e l castillo es in e x u l e a b p or ahora e la coraza de carne n e u s q p g qu e sólo a veces c u ando duerme e sa m u erte p e riódica del su eño le abre las p u e r tas de la prisión ; pero q u e al d e spe rtar se h a lla de n uevo pr e sa y n o pu e de acordars e sin o co n u na en igmática vaguedad de sus de pa rtimie n to s co n las otra s almas Sab e todo esto s i y s e resigna a la ley de Dio s que u n día desmoronará piadosamente la dolorida a rqu itectura de sus huesos Su co n v ic ,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

.

52

A

m

d

a

má s altos que mi

N

o

c epí r itu

e

v

r

o

Mi seren idad en este

.

li b ro s e llama Res ig n a ció n P e rdóname tú q u e m e le e s Pude s u primir la inti midad de u n prefacio tan so mb rí o ; pero se n tí que debia a mi Mu e rta e stas páginas A quí don de las e scrib o hace a p enas dos meses le le ía aún mis Sólo me que da ahora p or deci r a mi A n a lo qu e pensé al b esar s u frente (tan fria que hasta los cab e llo s estaban helados) e n el mo mento s u pre mo en q u e iban a c e rrar su ataú d : — Gracias idolatrada mía d e l fon do d e mis p or los di e z años de a mor que me e ntraña s diste ¡Qu e D ios te b en diga ! Y tú l e ctor si crees en las p romesas de Jesús y has llegado hasta e s tas líneas ru e ga p or A n a C e cilia Lu isa Da illie z para q u i e n a mo ro sa me n te e scribo mi libro ¡Ora por ella y q u e D ios te b endiga tamb ién ! A M A D O NE RV O .

.

,

.

,

,

,

,

,

.

,

,

,

,

.

.

F br r e

e o

6

de 1 12

.

M dri d a

.

S

OS

PEN A MIENT

No t

A FINE

S

dea d b u t g one b efor e RO G ER S H u ma n lif e .

,

,

.

la vida un do lor en q ue se emp ieza el de la muer te q ue dur a mientras dur a A ntes e mp iez as a mor ir q ue s epa s q ué c osa es vida Q UEVED O Es

,

.

.

Une f o is il ví t dans le cimetie r e une to mb e neuve un n o uveau cypres; il co mpr it p o ur q u o i; la nuit to ut en tiére il p leur a sa mie et mo ur ut apr es RON S AR D L a B a ll a de de R o l a n d ,

,

.

,

,

.

v o ila ¡ ai co upé seulement ces deux tr esses do nt elle m en ch a tn a it h ier dans ses car esses etje n ai gar dé q ue celai La

!

,





T

LAM A R IN E

.

Seigneur je r eco nnais q ue l h omme es t en délir e s il os e mur mur er; je cesse d a ccuser je cess e de ma u dlre; mais laiss ez mo i p leur er l VÍCT O R H UG O ’

,





,

.

es muy distinto de lo q ue to do s supo nen y má s feliz ¿ A lguien h a p ensado q ue nacer es una v entu r a ? Me apr esur o a manifesta r le q ue mo r ir es igualmente venturos o: Yo lo sé Y mor ir

,

.

.

W AL 55

T

.

T

W H I MA N

.

T E E

el l i b ro de m i do lo r : lágri ma a lágrima lo fo rmé : u n a v e z h e cho te j u ro p o r Cristo q u e n u n ca más lloraré u ! L r Por é a r l r o ¡ ¿ q S

es

,

,

.

S e rán mis rimas com o e l rielar de u n a lu z íntima q u e dejaré e n cada verso ; p e ro llorar ¡e so ya n u n ca ! ¿ Po r quién ? ¿ Por qu é ? ,

,

57

Serán u n plácido florilegio u n haz de n ota s qu e regaré ; y habrá una risa por cada a r pe g io ? Pero u na lágrima Qu é sacrilegio ! ¡ ¿ Eso ya nun ca ¿Por quién ? ¿ Por q ué ? ,

.

.

II

« MA S

O

E Y O U Q

YO

vida mia vida m í a agon icé con tu ago nía y con tu m uerte me mori D e tal manera te quería que estar sin ti es estar sin mi! H

,

,

.

,

F aro de mi devoció n peren n e c u al m i afl i cció n es tu memoria b en dita ! u D lce y santa l t a m a r i a ¡ p dentro de mi coraz ón ! ,

59

m

d

a

N

o

e

r

qu e alumbra mi p esar de s de qu e tú te partist e y hasta el fi n lo ha d e al u m b rar qu e si m e d e jaste triste triste me habr ás de en contrar Lu z

,

,

,

.

Y al abatir mi ca b eza ya para siempre jamás el mal qu e a min a rme emp ieza p i e nso qu e p or m i triste za tú m e reco n ocerás !

,

Merced al n o b le f u lgo r del recuerdo mi dolor s e rá esp ej o en qu e has de verte y a s i ven c e rá a la muerte la claridad del amor ,

.

No habrá n i n oche n i ab ism o q u e e nflaq u e zca mi h e ro í s mo d e b uscar e s in cesa r

t

.

Si e ras más yo q u e y o mis mo cómo n o te he encontrar ? ¿ 60

,

,

1)

IlI

ORA TIA PLENA

t r a í : ella en c n t b a todo e n ella a a a a T su m irada su gesto su sonrisa s u El ingenio de F ran cia de su boca fl u ía Era llen a de gr a cia como el A vemaria ; qu ien la vió la p udo ya ja más olvidar o ! n ¡ OD O e n

,

,

,

,

.

,

I ngen ua como e l agua diáf ana como el rubia y n evada como Marg arita si n par a l i nflujo de su alma c e leste Era llena de gracia como el A vemaria ; q u ien la vió n o la p udo ya jamás olvid a r ,

dí a ,

,

,

,

.

Cierta dulce y amable dign idad la in v estia de n o sé qué prestigio lejan o y sin g ular .

62

O

b

r

a

C

s

m

o

p

l

t

e

a

s

s q u e mu c h as p rin ce sas p rin ces a p ar ec í a : Má ,

llena de gracia como e l A vemaria ; q uien la vió n o la p udo ya jamás olvida r e ra

,

.

Y o gocé el p rivile g io de en c o ntra rl a e n mi v ia dolorosa ; por ella tuvo fin m i an h elar y ca dencias arcanas h alló mi p o e sia Era llena de g racia como el A vemaria ; quien la vió n o la pu do ya jamás olvid a r ,

.

,

.

Q

la q u ise lPo r di ez a ñ os f ué mia ; pero flores tan b ellas n un ca p u eden durar ! Era llena de gracia como el A vemar í a y a la F uente de gracia de don de pro ce dí a se como gota q u e se vuelve a la mar ! ¡C u á nto , cuánto

,

,

,

Mr

a zo

de 1912

.

,

IV PUEL LA MEA !

M

U C H A C H ITA

mia

gloria y ufa nia de mi atardec e r yo sólo t e nia la santa al e gria de mi p o e sía y de tu qu er e r !

,

,

e? Por qu é te partist ¿ t Por qué e me f u i s t e ? ¿ Mira que e stoy triste triste trist e triste co n trist e za tal que mi cara mustia ,

,

,

,

,

O

b

r

a

C

s

o

m

p

l

e

t

a

deja ver mi a ng ustia como s i fuera de cristal ! ,

M u cha ch ita mia ¡qu é

,

s ola qué fria te f u iste aquel día ! E n e ! qué strella est á s ¿ ¡En qu é espacio vuelas ! E n qué mar riel e s ! ¡ ¿ Cuándo volverás? —Nunca n unca más ! ,

,

Mr

a zo

de 19 12

.

65

TOMO XII

5

s

V S U TRENZ A

B

I EN venga cuan do v in ie re , ,

la Mu erte : su h elada man o b endeciré si me H e de morir como mu ere un ca b allero c ristiano .

H umilde sin mu rm urar o h Muerte me h e de incl inar cuan do tu golp e me venza ; p ero déjame b esar m ientras ex p iro su tren z a ! ,

,

,

,

,

y

La

tr en z a q u e le corté que p iadoso g uardé ,

66

O

b

r

a

C

s

o

m

l

p

e

n a d i m r e g a d t o a v a i p (

del

s u do r

de

su a

go n ia )

la ta rde e n q ue se me fué !

S u n o b le trenza de oro : amul eto ante quien oro ídolo de locas preces empapado por mi l loro tantas tantas ,

,

D eja q ue murien do p ueda acariciar esa seda en que vive aú n su olor : Es to do lo que m e qu eda de aquel infin ito amor ! ,

,

Cristo m e h a de perdon a r mi locura al recorda r otra trenza e n nardo llena con q u e s e dej ó enj u gar los p ies por la ,

,

M rz a

o

1919 12

,

.

67

t

a

s

VI

Co n tu desaparición es tal mi est u pefacc ión mi p as mo q u e a v e c e s cr e o que h a sido u n es ca mo teo una b urla u na ilusión ; ,

,

,

,

Q u e tal vez s u e ño despierto

qu e muy p ronto te v e ré N e y q ue me dirás : « s cierto o ¡ vida mía n o me he mu erto ; ya n o bésame !

,

,

,

»

M rz a

o

d e 19 12.

,

m

A

d

a

N

o

e

sus celestes pupilas grises e n s u s divinos ojos rasgado s ! Ve n e c ia s R o mas V i e nas Parises qué más me da vue s tra b a lu mb a f e b ril y vana si de m i b razo n o va mi A n a s i ya con migo mi am or n o está ! Qué más me en

r

v

o

,

,

,

,

,

,

,

rinconcito que en cualqu ier parte me preste abrigo ; u n apartado refu g io amigo don de pensar ; u n libro austero que m e conforte ; una esperan za que sea no rt e de m1 p en a r y u n apaci b l e morir s e ren o mi e ntras más p ronto más d u lce y bueno : e qu é mejor co s a pu do an helar ! ¡ Un

,

,

Mr a

zo

d e 19 12

.

70

VIII ! É U Q

O B P E N S A I É R U Q

P ERD Í tu p resencia

,

pero la h allaré ; pues oculta ciencia dice a mi co ncien cia e u en otra existen cia q te reco b raré !

T ú f uiste en m i senda la ú n ica pren da qu e n un ca b us q ué ; lle g aste a m i tien da co n tu n o b le o f ren da quién sa b e por qué ! ,

71

A ! ¡ y

por c u ánta y cuá n ta qui mera h e anh e lado 1 j a m ás u e q ( ) y e n ca mbio a ti santa dulc e b ien a mado te e n contré a m i lado q u ién sab e p or qué ! ,

,

,

,

V iniste me amaste ; diez años ll e naste mi vida d e fe de lu z y de aroma ; e n m i alma a r r u lla ste como una paloma qu ién sa b e por q u é! ,

,

,

u n dia te fuiste : ! ay triste ay triste ! ¡ p ero te h allaré ; p ues oculta cien cia dice a mi con cien cia que e n otra existenci a te reco b rar é !

M r 19 d (l) A t a zo

n es:

e

19 12

.

«

pr g e

y

vi

¡C u a n ta n o a , cu án s e u í cu ita do ,

no

la

l gr é ! o

72

t

a

IX

M I SE CRE T

O

M

secreto ? ¡Es tan triste ! Estoy p erdido de amores por u n ser de spa re cido por u n alma liberta que diez años fué mia y que s e h a l : Mi secreto ? e lo diré al oí do ¿ ! E stoy enamorado de u na m uerta ¡ i

,

,

,

'



Compren des tú que b uscas l s o ¿

transportes las reales las tangi b les caricias de la h em b ra qu e s e plas ma a todos tus deseos invenci b les ese impo sible de los imposi b les de adorar a u n fantasma? ,

,

,

,

73

m

A

a

d

N

o

e

r

s Pu s t a l mi vi da e y tal h a sido e ¡ y será ! Si p or mi sólo ha latido su n obl e corazón h oy mu do y yerto e e he mostrarme desagrad cido d ¿ y olvidarla no más porque ha p artido y dejarla n o más porque s e ha muerto ? ,

,

,

,

Mr a

zo ,

2 5 de 19 12

.

Z4

v

o

X ME TA FISIQ UE OS

! sirve al triste la filosofía D Kant o Schopenhauer o Nietzsche o E

u é q

! u o s t a f í s i e e M q ¡

tanto A n a mía te me has muerto y yo n o sé todavía dón d e ha de b u scart e m i pobre razón En

,

,

,

M t f i e a í u e o s s pura teoría ! ¡ q ,

Nadie sab e nada de nada : mejor 7 51

.

m

A

d

a

N

o

e

r

esa pobr e c i e ncia conf u sa y vacia n o s alu mbr a e l al ma co mo lu z d e l día e l secr e to i n sti n to del e terno a mor !

que

.

v

o

,

,

No ha de hab e r ab ismo qu e ese amor n o ahon de y h e de hallart e ¿ Dón d e ? ¡No me i mporta dón d e ! Cuán do ? N m e pero te hallaré ! o ¡ ¿ .

— responde ¡Qué sé yo !

S i preg u nto a u n s ab io S i p regunto a mi alma me dice : ,

,

-

27 4 11 912

.

»

« ! Y o s é ¡

»

,

m

A

a

d

N

o

e

r

v

viviréis las dos en mis amores ( l ) s in jamás separaros ; p ues como en un matiz h ay dos colores y en un tallo dos flores en u na misma p ena he de j untaro s! Ya

,

,

Mr

a zo

l ( )

An

28 de 19 12

.

Y t « i d vivir é i e s:

a un

os

78

s a

b

m

os a

mo

r

es

.

»

o

O

S

PENSA MIENT S A FINE

elle é tait du mo nde o II les p lus b elles ch oses o n t le p ir e destin ; et r ose elle a v écu ce q ui vivent les r oses l esp a ce d un mo tí n M A LH ERBE Mais



,

,





.

.

E

lle est venue; elle a s o ur i; elle a p ass ée EPI TAF I O A N T I GUO .

us q ui p leur ez venez a ce D ieu ca r il p leur e Vo us q ui s o uffr ez venez a lui ca r il g u ér it Vo us q ui tr e mb lez venez a lui ca r il s o ur it Vo us q ui p assez venez a lui ca r il de meur e V IC T O R H UG O Vo

.

,

,

.

,

,

,

.

,

,

.

,

je me s o uviens desjo ur s anciens et je El má s

r

ápid

o

.

V

c or cel par a c o nducir a

el sufr imiento EL M A ES TR O EC KHAR DT O br a s

la p

.

R LA IN E

E

.

erfeccion es

.

.

h is th

D eat

.

Vo l

.

I

,

92 4 pá g

cr own of life Y OUN G H igh t h o u g h t s e

.

,

79

.

.

.

S O Y YO

EL

Viv t v C t q ’

es

t

e

es

d e s f a n tó me s

a n s,

ou s

n ous

u i s o mme s

le s

.

viv t ! VH an s

.

.

alma es u na prin cesa en su torre m etida M con cinco v e n ta n ita s para mirar la vida Es una triste diosa q u e el c u erp o ap rision o Y tu alma que desde antes de morirte volaba e s un ala magnifica lib re de to da T ú n o eres el fantasma : ¡e l f antasma soy yo ! i

,

.

.

,

,

,

d e las cosas ! La s cosas s e me ofrecen Qué entien do ¡ n o como so n de suyo sin o como aparecen ,

81

T OMO XII

6

,

m

A

d

a

N

o

e

r

v

o

a los cin co sentidos con qu e D ios limit ó mi sensorio grosero m i p ercep ció n menguada T ú lo sabes hoy ¡yo en cam b io n o sé na da ! T ú n o eres el f antas ma : ¡el fantasma so yïyo ! ,

.

,

5 A

bril 1912

.

82

,

Il

MESES

M

amada se f ué a la M uerte p artió al Misterio mi amada ; se fué u na tarde de in viern o ; i b a pálida muy pálida I

.

,

Ella

que por su color g loriosamente rosada parecía u n ser traslúcido iluminado por llama

,

,

,

Qué livi de z ¡ aquella la de mi A n a y qué frialdad ! ¡Si ten ia h asta las trenzas h eladas ! ,

,

El

83

,

m

a

d

N

o

e

M u e rte q u e e s n u e stra M a dre n u e stra Patri a y n u e s tra sola h e r e dad tras este valle de lágrim as ! e f é u S ¡

a

la

,

,

Hoy h ace tres meses j ustos que s e la llevaron trági ca mente inmóvil y recuerdo con qué expresió n d e solada se plañía entr e los ár b oles e l viento d e l Guadarrama ,

,

.

E

T res meses de viaje N un ca ! ¡ fué n uestra ausencia tan larga ! Noventa días s in verla y sin una sola ,

A bismo

de los ab ismos di s tancia de las distan cias hon dura de las hon du ras m u ralla de las m urallas e dónd tien e s a mi muerta? ¿ ¡Dámela ! ¡Dámela ! ¡Dámela ! ,

,

,

,

84

7

'

7)

O

m

d

a

O

y rec u e rdo tamb ién q u e al cr u zar por las barriadas d e Madrid me sollozó u na tétrica gitana : Señorito una limosna ¡ por la di f unta de su a r ma ! ,

!

8 de

a

,

bril d

e

19 12

.

»

III H UG UEANA

de i Cuántas veces arro b ado ! m A en la contemplación de u na quimera me olvidé de la no b le com p a ñ era q u e Dio s p uso a mi lado ! Y

,

,

—Siempre est ás distraído ! —me decía ; y yo tras mis f ant a smas estelares por escrutar lejan os luminares el í ntimo lucero n o ve í a ! ,

,

Qué insensatos antojos los de mirar como e n tus versos H ugo las estrellas en ve z de ver sus ojos desde ñ ando en m i triste desatin o ,

,

,

,

,

87

,

m

A

a

d

N

o

r

e

v

la cordial lu ce c ita qu e a Dio s p lugo en cenderme en la sombra del ‘

Hoy qu e p artió p or siem p re e l amor mio n o m e importan los astros pues sin ella para mi el un iverso está va cio A n te s era remota cada estrella : hoy su alma es la r e mota p orque en van o la b uscan mi m irada y mi deseo ! ,

.

,

,

,

que i b a conmigo de la man o es hoy lo más leja no : l os astros están cerca p ues los v eo Ella ,

,

Ab

ril

9 9 12

.

,

.

,

o

IV

C UA ND O

N S

D I OS L O

celestial renu evo m i hicist e m alma una pri avera d u e e q y cuyo p e rfu me para siemp r e ll e vo : ? C án do en m i camin o t e hallaré de n uevo u ¿ — ¡Cuan do D ios lo qu iera cuando D ios lo quiera ! A

TA

ilo re c ita ,

,

,

,

—¡Qué abismo tan ho n do ! Qué b razo tan f uerte de s u n irn o s p udo de tan cruel ma n era ! Mas ¡qué importa ! T odo lo salva la muerte y en o tr a r ib er a volveré yo a v e rte — En otra s il cuan do D ios quiera ! ,

h erido cora z ón doliente mutilada entraña : s i tan t u ya era carn e de tu carn e mente d e tu ment e ( h u eso de tus huesos ) n ecesariam e n te has de Sí cuan do D ios q u ie ra l! C orazón

,

,

,

,

,

,

A

bril d

e

19 12

.

89

LE

t

Y

i

lo s mo de

o do s

r

n os so

br ti en

i i m rt li d d d l tr l d d l g j r gr F L RT C qu é n e s más qu é n e s me n o s ,

e sa e

n

a

o

a

u e o ne

a

e

o

o

o

,

a

o

.

A UBE

PA RA

e n de n ,

,

o rr

espo ndence

que su f re como yo he su f rido para e l cansado corazón ya hu érfan o para el trist e ya inerme ante la vida b endito aguj e ro n egro ! el

,

,

,

Para el que pierde lo que yo he p erdido s luz de s u luz y hueso de s u huesos ( ) para e l que n i recobra ya n i olvida ben dito aguj ero negro ! ,

,

91

.

m

A

d

a

N

o

e

r

lí mites gigant e y m e droso a g u j e r o có mo intriga a los tontos y a los sa b ios la in s o n da b ilida d de tu misterio ! A g u j ero

s in

,

,

hay al ma he de hallar la suya errant e ; si n o e n la mis ma nada fun dir e mo s n u e s tr a s áridas bocas ya s in lab ios e n tu r e gazo fún ebr e ag u jero ! Mas

,

si

,

,

,

,

Ab

ril 4 d

e

912

.

,

m

A

d

a

N

o

e

r

m iradas tan b ellas e n ti n o s e posarán : D ios p uso la n o che en e llas y llen a s de n oc h e Ya

sus

manos i nmaculadas le cruz a ste e n s u ataúd y estarán siem p re cruzad a s : ! a es eterna su act i t u d ¡y La s

,

no b le cora z ón ti ern o qu e sólo por ti latió com o a pájaro en invi e rn o la noche lo con g e ló Al

,

.

—¿Y su alma? ¿ Por qué n o viene? ? F ué tan D ónde está ¡ ¿ — D ios la tien e D ios la tien e : El te la devolverá quizá ! ,

A

bril 19 d

e

19 12

.

v

9

VII

COM O SERA!

en el mu n do f u é tan b ella S ¿ cóm o será e n esa estrella dónde está? ! C ó m o será ¡ l

Si

en esta p risión os cura en que más b ien se adivina qu e s e palpa la h e rmosura fué tan peregrina cuán p ere g rina será ¡ en e l más all á ! ,

,

Si d e tal suerte m e q uiso a q u í ¿c ó mo me q uerrá ,

95

,

A

m

en

d

a

o

e

az u l paraiso e n don de mora quizá? ! u Cómo me q errá ¡ el

S i sus b esos eran tales en vida ¡cómo serán sus b esos espirituales ! e Qué d licias inmo rtales ¡ n o darán ! S us la b ios inmateriales ! cómo b esarán ¡ ,

,

S iempre que medito e n dicha que alcanzar espero clamo cual santa T eresa m u r o or q u e n o m u e e u er o ; p q hallo la vi da muy tarda y digo : ¿ cómo se rá la v e nt u ra q u e m e aguarda don de e lla e stá? Cómo será ! ¡ ,

,

A

bril 2 1 d

e

1912

,

.

U



(l

OS

S

PENSA MIENT

AFINE

c o mo entr e el eco s or do de las aguas y los diver s os r u mo r es q ue se escuch an cuand o se a b r e un tú nel o í mo s de vez en cuando el r uido de lo s b a r e le os q ue vienen h acia n o s o tr o s d l lado op uest o a s l ta mb ié n a inter i a lo s escuch a mo s los g o lp es de la p iq ueta de nuestr os ca mar adas los q ue se fue on al más S IR O L I V ER L O D G B A si

.

r

c

,

;

,

( R ec

t rd o

.

e

ir

la Un ixe rs ida d de

B min g h a m ) .

cu ando do r mtmrs tiene oj os de lince ES Q U I LO Eu men i de s

El a lma ,

.

,

.

,

accep té de la ! e r e q ue l eff o i sc a i q u elle cessite po ur s en détac h er VI LLIERS DE L ISLE A DA M Ils



n on t



r





.

'

.

Chr ist t

h

t il wer e p ) ss ible o o o r h r h s t ur to see o n e f th e s o uls we l o ve d t h a t th ey mig h t tell us wh a and wh e e th ey b e TENN YSO N M a u d Pt I V Oh ,

,

a

,

.

.

,

,

.

.

,

III

.

97 TOMO XII

7



LA

l

L a ma

pue

la

a

r rt

on

a

q u e do mu y qu e do: ,

de t u

ca sa

V I LL

A ES PES A

H A S escu c h ado? tocan la La f i ebre te h ace des v ariar Estoy c itado c o n una m ue rta y u n dia de estos h a de Ll e varm e pronto m e ha prome t i do ; a su promesa n o ha de T ocan la p u erta Q u é ¿ n o has oído ? La fiebre te h ace desvariar .

,

.

,

.

A

bril

,

26 de 1912

.

99

.

II

D

O O

NA IE C N CE EL BIEN

H

AB lA u n

ma s

á n g el cerc a

de mi,

le Po s ó la s plantas mara v illo sa s e ntre las zarzas d e m i eri a l y yo en tanto esta b a vien do otras c o s a s ! no

,

,

,

C u an do callado ten dió su vuelo y q u e d ó al ir s e to r vo mi ci e lo m i vida h u é r fana m i alma vacía c o mpre n dí todo lo que p e rdía ! ,

,

,

,

,

A lcé

los oj os despavo rido llamé a l au sente con u n g e mido p leg ó mis lab ios conv u lso ,

100

,

m REPA RA CIÓ N

EN esta vida n o

la sup e amar ! Da me otra vida para r e parar ! oh D ios m is omisiones ¡ p ara amarla con tantos corazo nes como t u ve en m is cuerpos anteriores ; para colmar de fl ores d e risas y de glo r ia s u s instantes ; para c u ajar su p e cho d e diamantes y e n la r e d de sus labios d e jar p resos los en j ambres de b e sos u o le d i en las horas ya e n q ,

,

,

cierto q u e vi v im os muc h as vidas con f orme a la creen cia ( Si es

102

b

O

s

a

r

C

o

m

p

l

t

e

a

Seño r otra existe n c ia de limosna te p ido para q u ererla más qu e la h e q u erido para que e n ella n uestras al mas sea n tan u n a q u e las gentes qu e n os vea n en éxtasis p e renn e ir hacia D ios digan : « C ómo se q u ieren esos d o s ! ¡ te o só fica ) ,

,

,

,

,

»

la vez qu e n osotros m urmu ra mo s con u n instinto l úcido y pro f un do u s mientras n os besamo e q ( n o s como locos) : « Quiz s y a ma o a a m s ¡ co n es te mis mo a mor e n ot r o mu n do ! A

»

A

bril 28 ,

.

10 3

s

rv

C ÓM O CA L LA N

Q

L os

L

desp iadados son en su callar los mu e rtos ! UÉ

C o n razó n todo m u tism o trágico y glacial todo sile n c i o sin ap e lación se llaman : u n s ilen cio s epu lcr a l ,

.

Ab

ril 29 ,

.

104

VI

Er a

mic iz ia



un a

« t di t rr l

G A BRI EL E

e

D

A NN UN Z I O

e i ? qu é cuento te l E u u E n é s eñ o te so ñé ? ¿ q E n qu é plan e ta te vi ¿ antes de mirarte aq u i ? A h ! no l o n o lo sé ! ¡ ¡

Pe ro brotó n uestro amor con u n a n tiguo fervo r y h u bo al t e n de m os la m a n o ciert a emoció n a nter ior v e n ida de lo lejan o ,

,

.

10 6

on a n a

,

» !



N

,

a

.

b

O

r

a

C

s

m

o

l

p

e

T e nía n uestra am istad desde el comie nzo u n cariz de otro sitio de otra e dad y u na fam il iaridad de in de fin ible ,

,

,

,

al g u ien (si lo osa) el h echo y por qu é además de tu s caricias d e d iosa m e q u eda u na m isteriosa esen cia sutil de rosa q ue vien e de u n siglo Expliqu e ,

M

a

yo

1 7 91 2 , ,

,

.

107

,

t

a

s

V II

L S

HE A /

H ELA S ! j e n e su is pl

s u n p o e te u n a rtiste : n u u n e su is pl s q n co r profon déme t meurtri ; u n e Je je n e s u is q u n n esp r it las e t faro u ch e et triste u i veut saisir u n r e ve d amou r q u

,





,



La Mort

a mis devan t mes ye u x ses lo u rd e s voiles p o u r m e mpéc h e r de s u ivre Celle q u i s e n v o la ; mais mon a me O pin i a t r e cherche dans le s éto iles f o u ille les noirs abi mes et la retro u vera ! ’



,

,

,

--

l l V 19 12

.

10 8

,

m

A

d

a

N

o

e

r

C u ál e s el astro c uya luz vien e a trae r me tu s mira das? ! e Oh u é d ivina la virt u d s ¡ q con q u e la n o ch e n o s p en etra baj o su maternal capuz !

H asta mañana salas f r í volas trajín ruidos inquiet u d ,

,

,

,

mu n da n ida d

,

o r o pe le sca

,

p oligonales f racs abu r ! ,

Y tú m i muerta ¡b uenas n oc h es ! ? m e Cómo te va amas aú n ? ¿ V u elvo al en ca n to misterioso a la in e fable beatit u d de tus l ejanos b esos místicos ¡A qu í n o rei nas más q ue tú ! ,

,

,

.

M

a

yo

,

16 d e 19 12

.

110

v

o

IX

NEA RER TO

N de t en aller vers l e som b re ri v a g e T A ’

VA

,

c h aq u e jou r c h aq u e instant te s é parait de m oi car la barq u e a pprochait po u r l e tern e l Maint e nant c h aque j o u r n ous u n it d avant a ge ! u suis tous les insta nts p l s prés plus p r e s de toi e j ,

,

,





,

,

,

A ujo u r d h u i p lus q u hier et p lus

demain ! A insi combien de soirs j e p ense avec émoi : « Q u i sait si elle m e ten d d e j a la b lan c h e main po u r m aid e r a f ran chir son ab im e lointain ! Et j e m e sens plus prés to u j ours p lus p r e s de to i! ’



,

,

,

e n co r

,



»

,

--

2 1 V 19 12

.

lll

ES TE LIBR O

UN rimado r oscu ro p roy e cta som b ra u n p oeta madu ro a q u ien ya nadie n om b ra h izo este lib ro a ma da p ara vaciar e n é ! como t u rbia ol eada el án f ora colma da de l ág rimas y h iel u e n o q

,

,

,

.

H umild e floril eg io p o b re ramo d e rimas s u so l o privil e g io e s q ue ac a so lo a nima s tú , con tu sa n to so p l o ,

,

H3

,

de amor y de tern u ra desde el as t ro en q u e está s ,

dolor in fin ito lab ró e n él con s u cs co plo tu divi n a e s c u lt u ra co mo e n r e cio gran i t o para siempre jamás ! Un

,

,

Ma y o

,

23, 19 12

.

116

.

A

m

a

d

N

o

nada o b tendrás : la Mu e rte sino cenizas a los La pobr e está pu drién dos e ! Y a todo es im p osi b le ¡

y a g u arda recogido en e l beso de la Esfinge ! ,

Ma y o , 31 de 1912

la s

.

118

v

no

devuelve

en

su a g uj ero

I n cl ina la ca b e za

Dios lo h a h u milla tc, h u milla te ,

r

e

tinie b l a s

,

.

,

o

III

ESPERA NZ A

n por q u é o ha de ser verdad el alma ? Y Q u é trabaj o le c u esta a l D ios q u e h ila el tul fosfóreo d e las n e b u losas y q u e traza las ten u es pin celada s de luz de los come t as in cans a b les dar al esp iritu inmor ta lidad? ,

m á s incompr e nsibl e p or ven tura renac e r q u e nac e r? Es más abs u r d o seguir v i vi e ndo q u e e l haber vi v i do ? ser i n v i sible y s u bsi st ir t al co mo e n redor n u e s tro lat e n y s u bsi s t e n in n u m e rabl e s f ormas q u e la cien cia s or pr e nde a cada in s tante con s u s ojos de lin ce? s E ¿

,

,

1 19

A

m

a

d

o

v

Es p eranza ,

pan n uestro cotid ian o e sp e ran z a n odriza d e los t r i s tes : mu rmú ra me esas í n tima s pa l ab r as u e e d e i silencio la n och f ngen n e e l q e n lo más e s con d i do d e mi me n t e c u chich e o d e blancos se r afi n e s e e V rdad h e de e n contrar m e con muerta u m ? i q ¿ S i lo sabes ¡por qué n o me l o dices ! ,

,

,

,

.

,

120

pues h ab rán amado C co mo mi alma t ri st e y c u á n tos habrán llorad o como yo ! UANTO S ,

,

C u á ntos ¡

h a b r á n p adecid o lo q u e padecí y c u ánto s ha brán perdido lo q u e p e rdi ! ,

Canté

con el m i s mo ca nto lloro co n el mi s m o llanto de los d e más ,

122

,

O

b

r

a

C

s

m

o

p

y e sta an g ustia y este tedio ya los ten drán si n rem edi o los que caminan detr á s

l

,

.

Mi li b ro

ó lo

e n su ma g ot í c u la e ntre la br u ma moléc u la en e l crisol del com ú n s u f rir ren u evo d e l G ran Dolor : ¡Nad a n u ev o b ajo e l sol ! Mas tien e cada b erilo su man era de bril l ar y cada llanto su es t ilo peculiar s

es,

,

,

,

,

.

J

i

un o,

10

.

12 3

e

t

a

s

VI

e m d j é arc h a rse sola L sin e mbargo t e nia pa r a e v itar m i a g o n í a la piedad de u n a pis t ola

A

,

,

.

« Por qu é n o m orir ? p en sé ¿ « Por librar m e d e sta é o q ¿ »

u

n

tort u ra ? ¿Y a q u é me r e st a d e sp u és q u e e lla s e me fué ?

»

Pero el resa b io cristian o me i n s in u ó co n voce s g r a v e s : « e c i o tú Pob r e n u sabes ! é q ¡ Y paralizó mi man o »

,

.

124

.

vu

N T C A OS U ¡

S

OS

INTERI ORESI

D E IER T

N C

UA T O S

de s iertos interiore s! H eme aq u i j oven f u er t e aún y con mi her e dad ya sin Ném e sis sopló e n mis alcore s co n b ocanad a s d e s imú n ,

,

.

De

u n gran q u erer n o b l e y f e cun do s ólo u n a tr e n z a me que dó u y u n h eco más g ran de que e mu n do l ! ¡ O bra f ué todo de u n seg u n do ! v u a ? n o V ol eré mar Pien a so e ¿ ¡ q ,

,

.

.

u na ve z s e a ma e n la vi da muje r c o mo yo a mé;

Sólo a u na

123

O

b

s

a

r

C

o

m

l

p

y si la lloramos perdida q u eda el a l ma tan ma lhe rida — que dice a todo : Pa ra q u é!

e

,

s

»

S u m uerte f u é mi pre mo rie n cia pu e s qu e s u vida e ra razó n de ser de toda m i existen cia Pensarla es ya mi sola ! ! R esignación resi g naci ó n ¡ .

,

J un io

,

13

.

127

t

a

s

V III

S

ESO ME BA TA

ES TE libro tien e mu chos precedentes ta n t o s como g e nt e s habrán sol l ozado p o r u n bien a mado des a pa r e cido por u n g r an a mor extin g u i do ,

,

.

t lib r ti m h pr d m r t ll r r t d q y g A ligh i ri B tri z P tr r L r V i t ri C l l g M h h r m mi p l t t r I M ri L i v d T p D l r y B t i ó d d li t f t r g ir á l tr R i l M rt t J d p 1 ( )

a n

Es

,

e

a

c o

uc

os

ro n c e

na

;

na c

rea

a

,

a la r n

os

e

en e

a n es

es a

n a s: e

o

e

,

a

e

a

o

o os

on

ea

a

;

o o n na

o o

;

e ce

a n es e

a

or

s a a cs , a

a u a

a

a

u a

,

e

a

;

una

u u os

o r n u es

a

a es a

e s;

en e s

,

a

se u

e na

128

a

M

a

ue

as e e ue

;

,

h

a

n:

s

a su

e

a

an

e re

r

n u es

e

u ch o s

ri m t r Mig l A t mbi é E h rm gr p g i tr p t .

o en

ue

ca

t

en es

.

os

a no s

e re s a

a

,

o a

os

uc

a :

as o

-N d e l A .

.

IX

OS!

¡ Q UÉ

Q

L o s M UER T

b ie n están los muertos ya sin cal or n i f río a sin tedio n i hastio ! y UÉ

,

,

Por la tierr a cu b iertos e n su ca ja exten dido s blandamente

,

,

Q u é b ien están los mu e rtos

con las manos cruz a das con la b ocas cerradas .

130

,

,

O

b

a

r

C

s

m

o

l

p

e

t

Con los oj os ab iertos para ver e l A rcan o qu e yo p ersigo en van o !

,

Qué b ien estás m i A m or ya por siempre exceptuada de la vej ez o diada ,

,

,

De l

verdugo

In mo rta lme n te

j oven dejan do q u e te troven ,

S u t rova coti diana l os pájaros poetas qu e m oran e n las quietas

T umbas y en la mañana don de la M u erte an ida salu dan a la V ida ! ( l ) ,

,

,

.

17 d e

(l)

Jun io

An

t

es a

d e 19 12 ñ a dí a :

.

« ¡Q é bi u

131

e n es



s,

mi A n a !

a

s

X B ON

Do

nc

bon

s o ir

ádm i l A (P l br q h it prm ) q e

,

a s

ue

a s un a noc

ue se

N B

mo n mign o n

a n

a a

cr

,

a

a

na

e en

,

,

jó t vi m s es

u

o

que

o s.

,

,

,

,

,

,

,

132

et

me de

noches mi amor y ha sta mañan a ! Hasta mañana sí cuan do a ma n ez ca y yo des p ués de más de cuarenta añ os de in coherent e soñar abra y estr iegue lo s ojos del espíritu como quie n h a dormido muc h o muc h o UE A S

,

,

m

A

d

a

N

o

r

e

por ventura el eco de sus pas os el que se oye a través de la ventana avanzar por los quietos c orredores ?

E s ¿

,

B uenas noches , ¡ H a s ta lu ego tal

Ju n io

,

2 5 , 19 12

,

amor de mis amores ! o h asta mañana !

.

134

v

o

S

S

PEN A MIENTO

Et j a i vu ’

q uelq uefo is

ce

q ue l h

A FINES

o mme a cru

v o ir A RTUR O RIM BA U D ’

.

.

«

Mo ur ir pr opr e ment» c omme disait M Fa r co t simp le ment, dig nement, p aisib lement In p a ce , in idipsu m, do m a m e t r e q u ie s c a m .

r i

,

.

.

LE P H y A e rNTH E LOYSON

.

.

á

q

Cu ndo s erá ue p u eda

,

libr e de esta pr isió n v o lar al ciel o! FRAY LUlS DE L EÓ N ,

Oh muer te,

ven callada c omo sueles venir en la saeta

.

,

A NONIM O

.

S EVI L L A N O

.

q ue al q ue ll ec mpensa se ap iade al fi de l q ue y h suf id Cuando

D io s, n

or a r

o

o

en silencio me ir é c omo h e Q uier o en la s omb r a en tr ar necesidad de o lvido

.

e

A N T ON 135

r

Tengo

.

o

,

o,

una in mens a

I O Z ARA

O

G Z A.

A

m

d

a

last

r

a

h is lyr e is b r o ! en , s o ng sung , h is last wo r d sp o ! en

Vex n o t th e h is

N

o

a

1

b ar d;

.

us mes e to n n e men ts s o nt fin is s ur la terr e to us mes adieux s o n t f aits l áme est pr éie a ja illir o o t d u atteind r e a ses f r uits r é é s e m st e e r r p g p y q ue la pudiq ue mor t a seule os é cueillir A E E E M R C L IN D S BO RDES VA LM ORE To

'

,



,

.

.

II

D

B EN I CI Ó N A FRA NCIA

B

T se as F rancia p orque m e diste amor !

EN D I A

,

,

tu París inm e nso y cordial e ncontré para mi cuerpo abri g o para m i alma f ulgor para mis ideales el amb iente mejor y adem ás una dulce f ran cesa que ador e i En

,

,

,

Por esa mujer no b le tu y o e s F ran cia q ue ri da mi reconocimiento ; pu es q u e merced a ella tuve todos los b ien es : el g u sto p or la vida la intimidad celeste la ternura escondida y la luz de la l ám p ara y la luz de la estrella ! ,

,

,

,

,

,

,

138

,

b

O

C

s

a

r

o

m

p

l

t

e

a

s

Yo n o sé ( l ) qu é demiurgo la su stra jo a mi anhelo tras u n a a mp utación r e pentina y cr u el y ya tú sola F ran cia p u ed e s darme consuelo : co n u n refugio amigo para llorar mi duelo tu maternal regaz o para ve rter mi hiel la sombra de algún árbol en tu fl orido su elo y acaso en tus colmenas u na gota de miel ! ,

,

,

,

,

,

,

J u li o 1 ( )

,

3 d e 19 12

An

.

t « Ig r es :

no o ».

139

III

e 1 mes s ya de muerta ! Y en van o he pretendid o S ( ) u n beso u n a palabra un hálito un y a pesar de m i fe cada día e viden cio que d e trás de la tumba ya n o h ay más qu e

EIS

,

,

,

,

,

S i yo m e h ubies e m u erto qué mar q u é catacl ism os n l u vórtice s u é e b la s qué cimas n i q u é ab ismos é q q b u rlaran mi d e seo febril y o mn ipotente de venir p or las n oc h e s a b e sart e en la frente de bajar con la luz de u n astro zahorí ! a decirte al oído : « te olvides de N o m i ¡ ,

,

,

,

,

,

»

(l)

An

t « h y es:

o

».

140

,

lV

N

p or q u e está ca llada y ya n o te res p on d e la mo tejes ; o

,

no por q u e yace h elada severa inm ó vil rí gida la h uya s ; ,

,

,

,

n o porque está tendida y n o p uede seguirte ya la dej es ; ,

p orqu e está p erdida para sie mp re jamás la sustituyas ! no

,

J uli o

,

9 de 1912

.

14 2

V

O

P BRE CITA MIA

e de N q u e n o p u é s E I B

t a i c e r b o p

mia

s,

,

ven ir a b uscarme ! S i p u dieras v en drías ¡ .

,

A caso

te causan dolor mis f atigas mis ansias de verte m is quejas b ald ias mi tedio implacable m i h orror p or la vida ! y p uedes traerme consuelo n o ¡ ,

,

,

,

,

i S ¡

p udieras

,

v e n dria sl

14 3

m

a

d

N

o

o

r

! Qué hon da qué hon da ¡ ¡ d e b e s e r la si ma don d e caen los m uertos ,

o r it b e c a p

mia !

¡Qué

mares sin playas q u é n o che infin ita qué p ozos da n áide o s qu é fieras estig ia s deb en s e pararnos de los q ue se mueren de sg a ja n do en dos almas u na m isma para q ue no p uedas venir a b usca rme ! ,

,

,

,

,

Si Ju

li

o,

p u dieras

11 d e 19 12

,

.

144

,

vn LEjA NIA

P A RECE m entira q ue h ayas existido ! Te

veo tan T u m irada tu voz tu sonrisa me lle g an del fon do de u n pasado ,

,

,

Eres

má s sutil que mi propio ensue ñ o ; eres el fantasma de u n fantasma eres el espectro de u n Para reconstruir tu imagen rem ota h e menester ya de u n en orme es f uer z o ,

,

.

? a D e veras m e q uisiste D e veras m e b s b as e ? ¿ ¿ ? l D e veras recorr í as a casa h oy e n silenc io ¿ ,

146

O

b

a

r

C

s

o

m

l

p

t

e

a

D e veras en diez años tu ca b ecita r u b ia ¿ reposó p or las n oches confiada en mi p ec h o ? ,

,

,

,

pers p ectivas ésas de la mue rte ! ! Qué horizontes tan bellos ¡ Cu á l o s divinizan ¡oh difuntas j óven e s con sus lejanias llenas de misterio ! n r Qué o s a a c i o n es ta n defin itivas c ¡ g las q u e da e l cuál o s vuelve míticas casi fa b ulosas ! s Qué tri tes m uj eres e carn e y de hu eso d ¿ con sus pob r e s encantos efímeros podrian venceros ? u A é q ¡ y

,

,

,

,

,

un au g u sto prestigio de estatua y por u n fenóm e n o de rareza llen o mientra s más distantes más imperiosas vais a g ig a n tán do o s e n el p ensam iento T enéis

,

,

.

J u li o

,

17 d e 19 12

.

14 7

,

s

u s d e con c r o células E u nánimes en s u int e nto misterioso de q u e d u re la intensa vida e n mi cuerpo ( l ) ; esos mil e s de millon e s d e pe q u e ñ ito s cerebros que con una d isciplina admirabl e e n el e sf u erzo s e dividen el trabaj o de mis órganos diversos y mantien en e l fenómen o de mi existir e n el tiempo u n d ia qu i zá cercano

S TE

,

,

,

,

,

,

,

(l )

An

L vi d t « es:

a

a en

mi 148

p br o

e cu e

rp

o .»

A

m

d

a

o

lo Mas de pronto movido por el recu e rdo más hon do más pers u asivo más amante más in m e nso se preg u ntará a s i mi s mo : Bi e n y yo ¿adó n de m e vuelvo ? —¡A m is brazos ! — gritará en la etern idad tu ,

,

,

,

,

,

,

,

Y cuan do los dos fun didos en una sola alma estemos el océan o infin ito n os absorberá en ,

,

J u li o

,

2 1 d e 19 12

.

150

IX

PER

O

TE A M O

sé nada de la vida Y yo n o sé nada del destino yo n o sé nada de la muerte ; ! p ero te am o ¡ O no

,

.

,

S e gú n l a b u e na lógica tú er e s luz extingu ida ; m i devoción es loca mi cu lto d e satin o y hay una insensatez infi nita e n quererte ; pero te amo ! ¡ ,

,

J u li o

,

24 de 19 12

,

.

15 1

t I I R sin caricia m cho desamparo ; V V V i vir sin t s palabras es m cha soledad ; us

s es

u

u

u

vivir sin tu a moro s o mirar ingenuo es m u cha ,

J u li o

,

2 5 de 19 12

.

15 2

claro

,

POR

PO R esta s e lva tan espesa

,

d o n de n u n ca el sol p e n e tró buscan do voy u na p rin cesa que se me p erdió

,

.

Entre

los árb oles c o pu do s entre las l ianas v e r din e g ra s u e tr e pan p or los desn u dos q tro ncos co mo las c u l ebras ;

,

,

entre las rocas de h osquedad hostil y p rovocativa y la pavorosa sol e dad y la p en u m b ra esquiva ,

15 5

m

A

d

a

N

o

e

v

r

b uscan do voy u n a princ e sa rubia co mo la madrugada ( l ) que ha partido y que n o r e gresa desta espesura ma lha da da ,

.

D icen que al fin de aqu ella ruta que bordan el ciprés y e l en e b ro hay una reina mu y enj u ta u e e u m ora n n castillo muy negro ; q ,

,

g u arda en fi e ros torreon es otras princesas como la mía y qu e es sorda a las r o ga c io n e s del desam paro y de la a go n í a u e q

,

.

Mas acaso si yo pu diese v e r a la reina y s u huella seg u ir astuto al cab o diese con el castillo ¡y con Ella ! ,

,

,

(l)

Pero el más seguro instinto n o se sentiría capaz de g u iarse por el laberinto desta penumbra pertinaz An

t «l b r es:

a

o a

da

»

.

15 6

Il

P A RA calmar a veces

poco el sob eran o el invencible an helo de volverte a mirar me imagin o q u e viajas por u n pais lejan o d e don d e es muy difícil ¡muy dificil ! tornar un

,

,

,

.

mi des c o nsuelo ta n hon do se divierte ; doy largas a m i e spera distraigo mi hosco esplin y p e nsando en que tornas e n que ya voy a verte u n día en cualq u i e r parte m e cogerá la muerte y me echará en tus b ra z os ¡por fin ! ¡por fin ! ¡por fin ! A si

,

,

,

,

,

,

,

,

,

A

g t

o s o,

2 de 19 12

.

15 8

,

III

SIN

R UMB O

i di z añ os su diáfana existen cia fué m a e P Diez años e n m i man o s u man o se apoyó y en sólo u n os instant e s se me p uso tan f r í a que p or siempre mis b esos congel ó ! OR

.

,

iréis ahora po b re n idada loca de mis h u érfanos besos s i sus labios están cerrados si hay u n sello glacial sobre su b o ca si s u frente divina se h e ló baj o su toca si sus oj os ya nu n ca se a b rirán ! ¡A dón de

,

,

,

,

A

g t

os o,

14 d e 1912

.

15 9

,

,

IV

DES PU É S de aqu ella b rava agonía

,

ya m e seren o estoy ! ¡ Y o que co n e lla nada pedia h oy ya s in ella Sólo q u erría ! ser n oble y mientras me voy ¡ ,

,

,

,

En

su b endito nombr e q u e adoro ser nobl e y b u e no y al expirar r o: p oder decirm e : « ada N a t e o s ¡ dí toda mi alma dí todo m i oro di todo aquello que p ude dar ! ,

,

,

,

,

,

D esn u do torn o como he venido ; cuanto era mio mío n o es ya : ,

160

,

V ¡ OH M UERTEI

M

t e h e cómo e d s eado ! ¡ ¡c o n q u é f e rvor e s te h e in vocado ! con u h l a r es h e p e dido n é a e ¡ q a tu boca s u b e so h e l a do ! Pe ro tú ingrata n o has oido ! ¡ U ER T E,

,

,

¡V en drás , q u izá , con paso q u edo c u a n do d e par ir t e nga miedo ,

t

c u ando la tarde me s onría y a l gún áng e l con r ostro ledo ! seren e mi me la n co lí a ,

,

V e ndrás quizá c u an do la V ida ,

,

me muestre una veta escon dida 162

b

O

r

a

C

s

o

m

p

l

t

e

y en cien da para mi u n a e str e lla

.

u ! i m porta L l e ga oh Pro m e ti da é : Q ¡ ,

e n n r si mpr h a s de s la b ie v ida e e e ¡ p ues q u e me j u ntarás co n ELLA !

A

g t

os o,

2 2 d e 1912

.

163

,

a

s

VI A L Q UIMIA

BI N sé qu e p ara vert e E

h e m e n est e r la alq u imia de la m u e rt e u u n e m m e t ransm te en al a y delira te q de amor y de a n siedad a cada ins tant e u u e ll ga lo req i ro e e q ! A h u t i s diciéndole : « f e es tú el s r e r l o s o ¡ ¡ p ,

,

,

,

s

tan d e sm esu ra do tan divi n o y tan h on do el f u t u ro q u e adivin o a través d e las rutas est e lare s y de u n o e n otro de lo s a vatar es siem pre conti g o n o b le compañera q ue p or p oder m orir ja y q u é no di e ra ! Es

,

,

,

,

,

,

,

Ag os to, 24 d e 1912

.

164

— Hay

emp e ñarse en b uscar a q u i e n s e q u i e r e e scon d e r S i Dios n o s e d eja v e r al ma le t i e nes de hallar por fuerza ! Y h as de l ograr q u e esa Esfing e q u e se escon de y ca l la te dig a don de recobrarás a t u m uer ta u e q

.

,

,

,

,

Si la Fe llama a u n a p uerta e l A m or sie mpre res p on de ! S ep

ti

bre

em

,

2 0 d e 19 12

.

,

VIII

T

vez ya n o le im porta m i g emido e n el indif e r e nt e e dén callado e n q u e e l espirit u de s e n ca rn a do vi v e como do rmido T al vez n i sab e ya cómo h e llorado n i cómo h e padecido AL

.

p rofundo q u i etismo s u alma q u e an te s me amara d e tal m o do s e d e sl iza glacial po r ese ab ismo d e l e ter n o mu tis mo olvidada de si de mi de En

,

,

,

,

Se

pti

br e

em

,

,

80 d e 19 12

.

16 7

,

IX L UX PERPE T UA

ha d e ser co n dición de mi di cha el olvido S d e ti q u iero estar trist e sie mpre ( co mo li e v ivido ) Prefi ero la existen cia más árida y doliente al in no b le consuelo de olvidar a mi a u sente l

.

,

.

Por lo demás ¡qu é t e n g o sin ti de cosa prop i a qu e me ha la g u c o s on ría e n e sta d u ra inopi a n i q u é lu z en mis n oches me q u edará s i p i erd o también la la mpa rita cordial de tu recuerdo ! ,

,

O ct u br e

,

2 de 19 1°

16 3

.

UN

R NI D A D : ¡de v u élv e me lo q u e me has s u s tra ido !

E

TE

A bis mo : ¡r e s titúye me lo q u e Esfi n g e : ¡a br e t u oí do ! ( l ) a d o m é t e e C c p ¡

tu h on d ura !

s o rb ió

ya Noche obscura ! ,

O ye mi implo ra do ra

vo z oh I s is d e sga r ra tu capuz ! y tú l u c e ro ig n oto (2 ) e n q u e Ella m ora p or p i e dad hazme u n sig n o de luz ! ,

,

,

,

O ct u b r e

,

16 d e 19 12

.

E fi g t « m d r t «

(l)

An

2 ( )

An

es:

es :

s

n

un

e : e s cu c

o

t

ha

e mo o » .

17 1

mi

l ri d

a a

o» .

,

II

a tú qu e m e mabas con esa multi f orme P solicit u d cel e st e me d e jas hoy por q u é n o acude s a m is lágrimas ! —Es u n misterio —Es u n misterio per yo lo sab ré ! o ¡

OR

u é q

,

,

O ctu b r e

,

22 de 19 12

.

1 12

m

A

a

d

N

o

e

v

r

razón s u pr e ma d e mi V ida e e s dónd stá dón de stás dón d stás e e e ! ¡ A na

,

,

,

,

ab i s mo e l p ensamiento s e e n lo b r e g u e ce al fin todo m irar e n e sta lob r e g u e z in e xorab l e ! y d e s e s p e ra a f u e rza de e sperar la más po t e n t e d e las e sp e ranzas ! E ! tern idad etern idad ! ¡ Se

abisma

O ct ubr e

,

en el

23 d e 19 12

.

17 4

,

o

IV EL

e p erman eciste si mpre sorda a m i grito ! P ios sab e c u ánta s v e c e s co n amor i n fi n ito b us q u é e n las ti n i e blas sin p o d e r te — H oy ¡por fi n ! ! te r e cobro : t o d o p u e s e ra ! u Hay u n alma u dicha N o s s ñ e é ! u e e e Q ¡ q ¡ T ! e recobro miras y te vuelvo a m irar M e ! ¡

OR

u é q

,

,

,

,

»

—Me r e cob ras amigo porqu e ya eres u n muerto : fantasm a a fantas ma n os po de mos amar ,

De

O ct u br e

,

.

,

2 9 de 19 12

.

17 5

»

V IMPA CIENCIA

e u n viaj ro q u e tien e p ris a S d e p a rt ir So y u n a l ma impaciente e ins u misa u u e e se q i r ir e q So y u n a la q u e tré mu la d s a C u án o oh D s t in o a q u i ar e v t ¿ de mi pie tu g r i l le t e d e ac e ro ! a ? p or fin dej arme volar y ¡

OY

.

.

.

,

O ctubr e

,

,

31 de 19 12

.

176

,

V II 7 DE NO VIEMERE

1 9 1 2 ( )

A n oche en qu e estaba ten dida hoy h ace L d iez m eses era la n oc h e ú lti ma qu e iba a pasar e n su casa b a jo n u estro techo aco g edor ¡En su casa don de siempre habia sido el ama y la l uz y todo ! En su casa do nde la a dorába mos con la m á s V i e ja n ob l e y merecida ternu ra ; donde cuanto la r o dea b a era suyo a f ectuosamente suyo ! ! a u i u Y h a b r í a qu e ec h rla f era al sig iente a d ¡ F u era com o a una F uera en plen o in vi e rn o entre el trágico sollo z ar de los ci e rzos ! Y habria q u e al e jarla de n osotros como a una cosa imp ura n e fanda ; ¡qu e escon d e rla en u n caj ón enl utado y h e rmético l y llevarla l e jos p o r el camp o llovido por los b arri z a l e s in f ectos ,

.

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

178

b

O

r

a

s

C

o

m

p

l

e

t

a

s

para meterla en u n ag u jero su cio y glac ial ¡A ella q u e habia dis f r utado por más de diez años la blan c u ra tibia de la m i tad de mi l e c h o ! ¡A ell a u m había ten ido mi ho bro viril y seguro com e o q ell a qu e a lmohada de su cabecita A ¡ vió mi solicitud tutelar en ce n dida siem p re como u n a lámpara so b re su existen cia ! s d esp ia ¡Oh D ios dime si sabes de un a má dada ang u stia y si n o mere z co y a q u e b rill e para mi tu .

,

,

,

,

,

179

VIII

LA

SA NTID A D

D E LA

u ntidad de la m erte L ll e n ó de paz tu se mblante y y o n o pu e do ya v e rt e d e mi m e moria d e lante sino e n e l s o s i e go inerte y g lacial de aquel instante

A sa

,

.

el ataúd exiguo de cera s a la luz fat u a ten ía tu rostro a mbig u o q u i e t u d a u g u sta de estatua en u n sarcófago antiguo En

,

,

.

180

S

PI N A MIENTOS A FINES E

La mor t

mome





n a r r tve

de la

zts

vie:

qu



un e

f is et se fait senti á t r

o

us les q ue de

o

il est p lu s da r de l a ppr eh en der ’

U

L A B R YER E

q

C e st l amo ur ui ’



a

,

.

la fin aur a ,

A NERv o .

Un a muer te pr o n ta

es

la

.

ventur a supr ema de la v ida PL I N I O

.

.

S i tuviese fuerz a b astante p ar a s ostener Ia p luma es cr ib i/ia lo fá cil y delicio s o q ue es mo r i W I LL I AM H U NT ER (Ulti ma s p a l a b r a s ) ,

r.

.

.

do ul eur s eule ent e a ssez avant dans l áme po u r l a g r a n a ir E lle y r e veil e des sentiments q u o n n a va it p o int enc o r e s o upco n n és Il y a dans l ánze des p la ces tr es c e r e s oir do r t la v ita lite et q ue la do uleur seule p eut La



r

'



'

.



z





.



'

.

a

ttein n r e

.

BLAN C SA

133

I NT-BO N N

T

E

.

m

A

d

a

N

o

e

r

o

v

ien n est p er du d un pa ss e meme effac é; « in c o nscient n éq uiva u t p a s á « inexistant mais o « in eff i cace A L D E AY M D S R ( a P e n s é e d H e n r i Be r g s o n) J Au

f nd o

,

»

r





,



»

,

»



.

.

ass é: A u ta n l q ue le Pr es en t b ien p lus q ue l A ven ir il est to ut en tIer dans n o tr e p ens ée et c o nsta mment dans « Le p a s s e est p a ss e dis o ns n o tr e n n o us; et cela n est p a s vr ai; le pa ss e e s t to ujo urs pr es en t MA ETERL IN CK (Le t e mpl e e n sev eli) Le P



,

,

»



.

.

Rien

ne m est p lus p lus ne m est r ien ( D ivi s a d e V AL ENT I NA ’



.

,

DE

I

M L AN ) .

ur q u o i le monde ne se c o mp ose r ait il pa s de sph é mais inte f ér e n tes i b ien q ue r es de é alités cli n a tes n o us ne p o u rr io ns n o us I a pp eh en d e q u en usant a l ter native me n t des differ nts symb o les et en pr enan t des a t titu des di ver ses ? EM I L E BOUTROUX Et po r

r

,

,



r

,

,

s



e

.

184

A

m

d

a

N

o

e

r

v

i e d d m T en a d a b surda reb eldía e i ! p ¡ u e te venza Señor mi v iril llanto ! Q ¡ ¡Q u e conc u lq u e tu l ey tu pi e dad Y reviv e a mi m u e rta com o a Lázaro o v u élv e me fantas ma como a ella pa r a entrar p or las p u e rtas d e l A rcan o y b u s ca r en el m u n do de las sombras el de l eite invisi b le de s u s b raz os ‘

,

,

,

,

.

N oviembr e

,

16

.

o

II

N D A seas I T B

p orqu e me h iciste a mar la m uerte q u e antes t e mía D e s d e q u e de m i lado te f u iste amo la m u e rt e c u an do e stoy triste ; si estoy al e gre más to dav í a E

,

.

,

,

.

,

En

otro tiemp o su h o z g laci a l me dió terrores ; h oy es amiga ¡Y la pr e si e nto tan ma te r n a ll T ú realizaste pro digio tal ! ! Dios te ben di g a D ios te b en di g a ! ¡ ,

.

,

.

N ovi e mbr e

,

19

.

187

II I AL

ENC ONTRA R

UNOS FRA

S COS

D E ESENCIA

H A S TA sus perf m es d V ed aq i l f r a co q

ran más q u e ella ! u e ap e na s u só u os s s y q u e r e constr u y e n para mí la h u e lla sut i l q u e c n la casa u

u

,

H e r méticam ente e ncerrada la e s e n cia e n s u s porn o s n o se esc a pará Mi e n tra s q u e e l e spíri t u d e mi b i e n amada más i mpo n d e r abl e más t e n u e q u izá voló de s u s labios : r e doma e n can t ada ! y e n dó n d tará e e s ¡ ,

.

,

,

,

D i ci e mbr e

,

188

,

m

A

a

d

N

o

e

r

v

enga ñ aré ? Q u i zá si tú me ayudas desde la etern idad oh in ma r cesib le amada oh n ovia única c u yos besos de sombra h e de r e con q u istar p e s e a la Enj u ta qu e te mató a mansalva hace on ce meses dejan d o a u n infel iz p o r siem p re a oscuras ! L a ¿

,

,

,

,

,

,

D

i i mbr c e

e,

7 , 1900

.

o

V YO NO DEB

O

e : e n o de b o irme t n g o de esp rar Y h asta qu e la muerte me ven g a a llamar T en g o de es p erar !

O

.

Cu á nto tarda cu á nto ! ¡ ,

Pero el tiem p o corre y a veces escu cho cerca d e m i torre entr e las tin i e blas ca u teloso an dar Muc h o tarda p ero tien e de llegar ,

,

.

,

.

,

R ejas insidiosas

,

rejas qu e ved a is

para mi la vida q u e c u a dric u láis p ara mi los aires ; im p asi b les r e jas ,

191

,

A

m

d

a

N

o

e

r

d u ras a mis de do s s o r da s a mis q u e jas : h a b r án d e l i maros mis fir me s a nh e los y q u izá u n a n oche me abriréis los c ie los ,

v

g

,

.

Mucho tal v e z mu cho t e ngo de esperar , p ero al fi n la m u e rte me ven drá a llamar ,

.

D i c i e mbr e

,

10

.

192

o

VII RE YES!

O R

yes me trajisteis h ace u n año u n p resente exc e pcio n al : ¡u n gra n d o lor ! F u iste is con migo p r ódigo s c u al monarcas de Orie nte Bal tasar Gas p ar y Melcho r H

e

,

,

.

,

D u rante las tristis ima s horas de vu estra n oc h e terrible s h oras de expiación m i s o l o bi e n m i frág i l az u cena su b roc h e p l e g aba ya sin rem isión

,

,

,

,

.

T o do fué in útil : llanto p legarias Y a l sigu iente día vi a g o s ta rs e mi fl o r F u ist e is co n migo p r ó dig o s m onarcas de l Ori e nte ; v u e stros t res d ro me darios tra jéro n me e l pr e s e nte más gran de oh Baltasar oh G a Spa r o h M elc h or .

,

.

,

,

,

6 de

r

e ne o,

,

,

1913

.

194

.

,

VIII

S

H A TA

H A S TA m

riénd ote me h iciste b ien ; porqu e la p e na de aq u e l e dén in co mparable q u e se p e rdió t r ocan d o en r u e go m i vi e ja ri ma llevó mis ímp e t u s hacia la ci ma p u lió m i espírit u co mo u n a lima y como acero m i f e te mpió u

,

,

,

.

H oy mu y dol ido mas ya seren o po r t i q u isi e ra ser siempre bu e no ; d e los q u e s u f r e n tengo p iedad ; e n m i alma h u ér fan a sólo D ios priva n ada m i vuelo mental ca u t iva y es mi esperanza cual siempreviva u e ! se a b re a u n b eso de etern idad q ,

,

,

,

En er o , 13913. 195

,

IX P l U É M OR TA I Q

Q

i mporta q u e n o s e pas cómo te sigo a mando más a ll á d e l s e p u l c r o s i l o sé yo con crec e s ! Q c é i mpo rt a q u e n o e sc u ches có mo es t oy s o llo z si esc u cho mi sollozo yo q u e soy tú dos veces ! UÉ

,

,

F br r e

e o,

5 , 19 13

.

¡ 96

m

A

d

a

N

o

e

v

r

o

ieu Il a l in tu ition q ue to us ser ont sauves en dépit des p or tes de l enfer et de to utes les app ar ences con tr air es W I LL I AM J AM ES '



D

s on



.

,



.

(L Experie n c e Re ’

Oir est D ieu, n itif s mais défi

ligi

e u se .

Tr a d

.

.

de

F

.

A b u nzit )

les r uines et les naufr ages ne

.

s on t

ja

.

LOI D

.

h e e is

T

r

n o r oo m

f or

death

.

I

EM LY BR ON TE Et

les b aisers de moins et les r ides de p lus ! V ICT O R H UG O

198

.

.

BIENA VENTURA

D OS

D I N A V E N TU R A OS E B b i e na v ent u rados los dign i ficados p or la d ignidad glacial de la mu erte ; los i nvul n é rables ya para los hados ( l ) una y m isma cosa ya con el D ios f uerte ! ,

,

,

! ienaventurados B ¡

Bien aventurados

los q u e destruyero n el m u ro ilusori o de espacio y g uarism o s ; (l ;

An

t

es a

b a b le me n t e

r

e

pr i a

ec a a

p o s a do s

qu í u n

».

199

vr

e so

«

s : lo s impe rt u r má

m

A

a

d

o

N

e

r

v

los q u e a lo A b sol u t o ya po r nn volv ie r o n ; lo s q u e ya m idiero n todos lo s a b i s mo s .

d u lce m u e rta mia a q u ien h e re z ado como le tan í a d e f e po e sia e ue e y a mor estas nu n ca l r á ! s q Po r q u i e n h e v er ti do de n och e y d e dia todas esta s que n o secará s ! Bi e n a v e n turada

,

,

,

,

,

Ma

r

zo ,

15 , 19 13.

,

a

III E M A U S Q

EL

u o te s p e compren der S y si alg u na lágri ma te hice verter b i e n sé q u e al cab o p e rdonarás co n toda tu u é v as a hacer ! Q ¡ m a a que más perdona más ! l E ¡

I no

,

,

A

bril

,

2 6 d e 19 13

.

IV

D

E S A R I E R P I U S ¡

verte es el ú n ico i deal q u e p ersi g o C sin vi v ir e n mi e stoy y muri e n do de l ansia de reuni rme conti g o : ada m e digo i a d c ! « Si pu diera ser h o y ¡ O MO

,

,

»

A

bril

,

2 8 de 19 13

.



203

,

E R M I deal para q ue pued a P ir me e n paz al ve n ir mi úl t ima Es tan d u lc e el p e rdó n : pr e rroga t i v a d e los D ios e s ! P e rdó n a me I n mortal : « El q u e t o do lo sabe l o p e rdon a tod o y hoy I d e al todo lo sabes con la sab id u ria de la m u erte

E DÓ N A

,

,

,

»

,

,

.

Qu e tu p erd ó n e n m i alma se derra m e co mo u n rayo d e l u na e n el silencio de una m ís t ica 20 4

S

S

S

PEN A MIENTO

A FINE

O mon D ieu, je r eviens d u n lo ng v oya g ea mer L o ir ¡ a i ta i s é mo n cceu r , et d o ti je ne r app o r te ’

'



q ue sté iles

ten té la me Mon i vr s e est to mb é e t ma super b e est mor te; l un iv rs e l n n u i cr euse s o n nid en mo i; l esp o ir s an s o rr eter p asse devan ma L e jou r q uand il r ena ti In in sp ir e la nuit r o u te s ur mo i p leine d h o r r eu r je mar ch e c omme en r ev e et sans savoir p o ur q u o i L U I S L E C A RDONNEL r



d

r eg / e ts

r



a vo l r

S

r.

t

I

t





s

,

.

,





.

.

No us s o mmes

des etr es invisib les M A ETERLIN CK (Le Tr e s o r de s h u mbl e s ) ‘

.

.

.

Une pa o le mystiq ue peut seule pa ter un e tr e h u main z

T

.

MAE

mo ments

;

R LIN

E

C

K

.

r epr es en

(Idem)

est le s o mmeil de ceux q ui s o nt éveillés? Esp er ance

PEP! N —Q uel

IN .

A LC U



D o cu me n t o d e l ti e mp o de C a rlo ma gn o ) muer te es una ley : n o es un castig o

(D ispu ta tio La

.

.

.

.

.

C

S EN E 207

A.

A

-m

d

a

N

o

e

r

v

o

de t u rbarnos experimentamos to do s u n bi e n e sta r infi n it o C r i sto n o s be n d i j o y son riéndon o s con aq u e — lla in d e cible s onri sa n o s p r e g u ntó : ¿ Q u é de seái s q u e o s dé a n te s de vo l v e r al Pa d re? — S e ñor - dij o R afa e l des e o q u e me p erdo n es mis pecados —P e rdonados están - resp ondió Jesús siem pre s onri e n do — Yo S e ñor - dij o Gab riel ansío estar con En

v ez

,

.

,

,

,

.

.

,

— Pronto estarás

replicó Cristo amorosa Y tú m e pr e g u ntó ¿q u é q u i e res

m e nte hij o ?

,

a decirl e algo de mi m u erta ; p e ro n o sé d o e u r al ver la expresión divina rostro u s é p q compr e n dí q u e n o e ra preciso d e cirl e nada ; q u e los mu ertos estaban e n paz e n s u s en o j u nto a su corazón y q u e tod a s las cosas q u e s u cedían e ran pat e r n a l ment e disp u es t a s o repara das —¿Q u é an helas h ijo ? —re pitió Je s ús y yo re s — e S ño r p edo an helar si t odo stá n í e u u d : é o ¿q p b ien ? Y o sólo deseo q u e se h a ga en mi tu v o l u n t ad Cristo me miró con te rnura ( ¡q u é m irada de éx ta s is l) pasó s u mano translúcida por mis cá b e l los D e spués se alejó son rien do como h ab ía v e n ido Ib a

,

,

,

,

.

,

,

,

,

.

210

II

TA NA 7

OPIL A

u e e e u M rte n otros d ias reco rdar q O s in emoción p r of u n d a te t e nía yo m i e d o En m e d i o d e la n o cli e in capaz d e do r mir cl a maba c o ngoj a d o : « Y o t e ngo q u e ! e u e m m e s Y o t ngo orir i rr i ibl e m e n t e q ¡ y s u dores glaciales e mpap a ban mi frent e

H

,

,

no

pu e do

,

,

,

»

.

A ¿

q u ié n tender la mano n i d e qu ién esp erar? Estaba solo solo de la vida e n el ,

2 11

m

A

d

a

N

o

e

r

v

o

fo r midabl e aisl a dor : la p ob r e z a y n i n gún s e n o d h e mb ra brin daba a m i cab eza f e b r il u n a a l mohada Estaba solo solo ; ¿ de q u i én e s p e rar nad a ? T e nía

un

,



.

,

Mas pasaron los años y u n dia u na c h iq u illa b o n dado sa me q u iso ¡Era n ob l e s e ncilla ; la for t u na la h a bía t r a tado c o n r i g o r : No s y j u n t os n os hallamos mej or ! ,

,

.

,

,

,

Enton c e s ,

si la m u erte volvia con su q u e do an dar yo le t e n ía ya m u ch o me n os mie do Bu scab a d e sp e r t a n do la di e st r a ta n l e al d e mi a miga y c o n í mpe tu r e s u e lto f r at e r nal e n la e s tr e chab a p e n sa n do : « o l l a ada t e mo ! C n ¡ Con tal d e ma rchar j u n tos q u é i mpo rt a n t u s u premo h orr o r y t us s u pr e mo s ab i s mo s oh callada Con ella n o t e mo nada nada ,

.

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

.

— ? E l e infiern o infiern o s rá do n de ella falte El ! ¡ ¿

l

— e Y el cie o Pu s don de ella se ¿ ?

Que me exalte o m e depri ma tanto como quiera mi estr e lla : t m u é i p or a si descien do y ascien do con ella ? o Q ¿ y ,

2 12

m

A

d

a

N

o

r

e

v

o

d u e r me e n n u e stro d u l ce r e gazo n o e s tés trist e A cobra f e ! ¡ ú n hay mu chas c o sas q u e

v en,

,

»

u a Y yo le s r e s po n dí a : « Para p ra qu é l é ! ! q ¡ ¡ ( ) Mas e l la s i n si stían ; en mi red o r v olaban y co mo e ran l as ún icas q u e n o me aban donaban acabé por Un lib ro gota a g o t a s e rez u mó c o n lág r i ma s y s a n g r e d e la rota entraña ; u n ha z d e rim a s br o tó para e l Lu cero inacc e sibl e ; u n l ibro d e t al s u e r t e s i n c e ro ta n ínti mo tan h o n do q u e s i d es d e s u f r í a me lo agrad e c e ria q u i e t ud e lla lo »

,

,

,

,

,

,

,

,

,

.

D e s p u é s de h a b e r lo escrito q u edé más resignado co mo s i e n s u fi e l ánfo r a h u bi e s e yo vac i ado to d o lo cr e s po y t u r b i o d e mi do l or pr e s e nte d e j a n do e n l al ma sólo la li nfa tran s pa r en t e el ca u da l cr i st a li n o diáfa n o de mi p e n a prof u n do c u al Ia n oche c u al la noch e s e rena ,

,



,

,

,

.

,



Y aq u e l f a n ta s ma n e gro q u e mira b a t e mblan do s e f u u ant b la d n t tr ansfig ran do n a m e s e é o e y ,

.

,

( 1)

vr t hd «A q i b m — m di i r pr i ó A q A q é -« i ib l m di m f r Do s

uo

z

e

e sos

o

s

o

o

ac

a

co

a nc s:

os: o

c e , co n s n ce a

uo

2 14

ex

uo

es

n,

on ».

,

.

b

O

a

r

C

s

m

o

En

p

l

t

e

a

s

la pálida faz d e l Espectro in d e cisa co mo u n a l bor naci e n t e b r o t aba u n a son r isa; b ro t aba u n a so nrisa t an cordial de tal s u e rte ho s pit a laria q u e me pareció la M u e r te más madre q u e las madr e s ; su b o ca a yer h orrible más q u e todas las bocas d h e mb ra s ape t e c i ble s u s b razos más s e g u ros q u e todos los ! Y acabé p or echarm e co mo u n n i ñ o n sus brazos e ¡ ,

,

,

,

,

,



,

,

,

Hoy ella e s la d ivina b arqu era en qu ien me fio ; con ella nada temo ; co n ella nada ansío En s u gran barca d éb a n o ll e na de majestad me embarcaré tranq u ilo para Ia Etern idad ,

,

,

.



,

,

.

Jun io

,

d e 19 13

.

2 15

III

RES TITUCI Ó N

E

T y a la ang

N C O N RA R A Ia ci e n cia la s

lmas de los muertos u stia y e l lla n to q u e los van u n día b u scan do d e l En ig ma po r los limbos inci e rtos responder á la b oca del ab ismo : « A q u í están ? ,

a

,

,

»

D esc u brire mo s on d a s e téreas q u e trasm itan a los de s pa re c ido s la voz de n u e st r o amor y hab r á para lo q u e e ll os d e cirn os n e c e s itan algún maravilloso y oc u lto receptor ? ,

! Oh il a gro ! tu sola p e r s pectiva n os pasma m ¡ P e r o ¿ q u é ha y i mp o s ib le p a ra l a v ol u n tad de l ho mbr e q u e a s u a n tojo t e n a z t o do lo plasma? s l m e e m i a t i p r t i o d g nio f n t a a A n e l m e a v e ¡ t e n d r á s q u e d e v o lv e rm e por f u e rza Et e rnidad ! ,

,

,

9 d e En e

r

o

d e 19 14

.

2 16

m

a

d

N

o

e

pasar por un jardín fing e e l roc e de u n j a z mín la caricia de s us manos Al

,

.

Oh somb ra m irada voz man os : el vó rt ice a t roz d e la e t e rn idad callada os so rb ió ¡T rist e de m í n u e t e n go ada nada n o ; q q u e ya todo lo perdi ! ,

,

.

,

,

En e

r

o,

18 de 19 14

.

2 18

,

V

D S

IN E TR UC TIB LE

I EN ves B

si me estás miran do u desde u e t perdí e e q q m i v ida se va p a sa n do p iadosamente pen san do e n ti ; e in cólum e sin desgaste u q o h I deal has de vivir e n e l al ma e n q u e s n idast e y q u e lo q u e e dificaste n i D ios lo q u errá destru ir ! ,

,

,

,

,

F br r e

e o,

14 2-

.

2 19

,

VI

LLA

LA BE

D EL B OS Q UE D UE RMINTE

TU amada muerta

es como u na p rincesa q u e

d u erme S u al ma en u n total olvido de s i misma fl ota e n la n o ch e Mas si tú persist e s en quererla Un d ia esta p ersis t en cia de tu amor la recor dará S u espirit u to m ará a la con ci e n cia de su ser y sentirás e n lo í n timo de tu c e r e bro el s u av e lati do de s u de s pertar y el i nfl u j o inconfundibl e de su vi e ja t e rn u r a q u e Co mp r e n d e rá s e ntonc e s merced a estos sig n os mi st e riosos q u e una vez más e l amor ha ven cido a la muerte .

,

,

.

,

,

.

,

,

,

.

F br r e

e o,

9 9 14 ,

.

¿0

VII I L OS M

paraíso existe ; E p e ro n o es u n l u gar (c u a l la cre e n cia comú n p r e te n d e ) t ras e l h o s co y t r iste br e gar de l mu n do : e l paraiso e x iste ; p ero es sólo u n esta do de con ciencia L

.

muertos n o se van a parte alguna ; n o e mpr e nden al az u l re mo t os v iaj e s , n i an id a n en los cándido s c e laj e s n i tie mblan en los rayos de la Lo s

,

S on vol u ntad e s l úcidas atento s y alados p e nsa mi e n t os ,

22

O

b

r

s

a

C

m

o

p

l

t

e

a

flotan e n redor co mo d il u ido s e n la so mbr a ; so n l í mp i dos in t e n t os d e s e rv im os e n to d o s lo s mo me ntos ; son a mores cu s todios escon didos

u e q

,

.

,

Son n úmen es p ropicios qu e se esc udan e n e ! arcano mas q u e n o s e m u dan para n oso tr os ; q u e ob r an en las cosas p or n u e s t ro b i e n ; son f u e r zas m i s t eriosas q ue si las invocamos n os ayudan ,

,

,

.

,

,

u ien a su lado F eliz q ¡ ti e n e el a l ma de u n m uerto idolatrado y e n la s ang u stias d e l camin o si e nt e s u til ma n sa impalpable la delicia de s u santa caricia como un sop lo de p az so b re la f rente ! ,

,

,

,

,

En e

r

o,

1815

.

223

s

IX

LO

SO

w

N D lloro co n todos l os O C q c a do ayu d o a los t r is t s con c an do par t o mi p con l q res tú q i n me in p ira sól o t ú UA

u

lloran s u cruz u e i mp l o ran ue

e

n

os

a n

u

e

s

u e

,

,

,

,

.

C u an do march o sin b rúj u la n i ti n o p e rdi e ndo d e mis alas e l a lbor en tan t os b a r r iza le s d e l ca mi n o soy yo e l c u lpabl e so l a me n t e yo

,

,

.

,

C u an do mi ro al q u e s u fre c o mo h erman o ; c u a n do e l e vo mi e s pír it u al a zu l ;

l

( )

o

Es

rigi l d na

t p i a

e

t

o es a n o e s a

La A mada

i l id

ba

nc u

a e n el

in mó vil —El Edi t or .

2 24

.

rit

ma n u s c

o

X BENEDI C TA

l l e m sé adónd e ó e la ar a e v s N d e la Mu ert e tu ser ; p ero yo exclamo con e l inm e nso amor con que te a mo : « ! u D ondeq u iera e esté endita sea b q ¡ o

,

O c tub re

,

1917

.

»

xi

NO L O S É

: R EP I T A N ya las v la s n la ría e e C tú ¿ por qué n o te e mbarcas alma m í a? — Porq u e D ios n o lo q u i e re to dav í a ,

.



Mira : piadosa ment e l as e str e llas nos enví a n s u s tré mu las c e ntellas — ¡Bien q u isi e ra v e stir me toda de ellas ! .

—T u a miga

la má s

tierna ya se fu é Lo s que te aman se van tras ella ; ¿ qué vas a hac e r tú tan sola? No lo sé ,

,

.

En e

r

o,

28 d e 19 18

.

22 7

.

XII EL

t e a fuis A mor dó n d e f i te s u ? A S e e xting u ió d e l pon i e nt e e l manso f u e go « e u tú u me decias hasta l e go ; q y ! vo l v e ré p or la n o volvi t s e ¡ D Ó N DE

,

,

,

qué zarza s tu pie d ivin o h e ri st e ? ? u e Qué m uro cr l te ensorde ció a m i ruego ¿ t u Qué n ieve supo congelar apego ¿ y a tu me moria hurtar m i i magen triste ? E ¿ n

22 8

RTEN CIA EN M EMO R I A D E A NA

:

O FERTO RIO

3

PE

8

PROL O O O

3 5

PE

8

A DV E

2

5

N S AM I ENTOS A F I N ES

5

N SAM I ENT OS A F I N ES

l r r? ¡p q é! « Má y q ll y mi m 111 - G r ti pl P ll m ! lV — V —S tr z — VI E m t V II —¿Q é má m d ? — VIII Q i é b p q é! IX —Mi r t X —M t fi iq XI —U i d d P NS A M I NT O S IN S I Él f t m yy I

.

— ¿L

o a

a

a

ue

a

ea

u

en

a

.

.

.

o

s

.

s

e a

.

n

.

E

.

e

e

sec e o

.

E

o

s

n sa

u

.

ue

s

ena

u

.

u

o eo

sc a

.

or

a

a

or

u



1

9

8 8 2

8 8 3

.

ueos

.

AF

an a s

E

. .

a so

o

231

3

3 3 9

Pá g in a s

ll

.

[ll

—T

r

%

me s e s

es

—H u g u e a n a

i l qir ir V - L tr T d i ú til VI — Y 11 C ó m P N S A M I NT OS AF I N S it I —L — ll N di l bi l II — R p r i ó lV —C ó m ll l m rt ! V —M b b m h VI —A q l l r VII H l ! VIII -R g m t m IX —N r r t t h ! N S P N SAM I NT OS I — E t li b r — Y t d ll i mp i b l E p r I II z I V É l r t ¡q é ! N i h il v m V VI P mi d — ll V d i rt i t ri r ¡C á t VIII —E m b t — IX ¡ Q é b i t á l m rt X —B ir IN S P N SAM I NT OS I —S t — ll B di i ó Fr i ¡ IL- S i m — IV Pi d d lV

.

.

—C u a n do D

os

u e a

o

ou n o

.

e

.

o

o

E

E

E

a

.

c

e co n o c e e

e

.

a

ac

e

esa

ue

.

en

n

o ca

.

.

an

os

a

uc o

O o

ue

e

.

..

nu

ea

.

uu

e

E

E

o

ee

A FI

s e

.

.

a

.

s

91

95 97

o

o

E

.

o es

e a n

os

10 0 10 2

os

e a s

.

89

a

a

.

8 (

n

o

.

.

e

10 5

106

10 8 10 9 11 !

113 115 117

a

12 1

.

es o

.

no

u

122

e

o

12 4

or

.

u

.

u

n os

.

so

e

E

.

en

c

e s e

.

V

.

as a

AF

on e o

.

es e

os

n e

o e s!

. .

n

os

on so

.

E

.

en es

u

.

es

E

. .

n a

a nc a

es es

a

-Po b r e cit a mí a

ue

os !

126

12 8 130 132

135

137 138 14 0 14 2

14 3

2 32

I

e

d

n

Pá g in a s

IX — Q u é i mp o rt a ! PEN SAM I ENT OS A F I N ES I —B i e n a v e n t u r a d o s

196

.

ll

197

.

199

.

20 1

III —É l q u e más a ma IV —¡S i p u di e r a s e r h o y! V P e r dó n PEN S A M I ENTOS AF I N ES I —L a a p a ri c i ó n .

20 2

.

20 3

.

20 4 20 7

2 09

.

ll

.

—T a n a t ó fila

tit i ó IV B d — V I d tr ti b l — VI L b ll d l b VII —E d ll ? d VIII —L m rt IX —S ó l t ú X —B di t XI -N l é XII — Rl lj .

— III R e s

uc

.

.

.

.

u s ca n

n

es

a

e

ov

.

.

os

2 17

o

e

e

a

e

a

ue

os

qu e

e su

.

en e

.

o

r i t

du m

b it o



en e

dis io

2 19 .

2 20 2 21 222

os

2 24

o

.

.

2 16

n

uc



2 11

2 26

c a

o s

227

ce a e

228

234

A C A BO

I MPR IM I R E S T E L I R O EN MA D R I D EN L A IM PR EN TA DE

g

B

DE

JUAN

P

U EY O

xm DE A G O S DEL A ! O

M C M XX

EL

TO