CARTOGRAFIA SISTEMÁTICA - Geografia Noturno | Turma de

DUARTE, P. A. Fundamentos de Cartografia. Editora da UFSC. Florianópolis/SC, 2002, 148p. JOLY, F. A Cartografia. 5a Edição. Editora Papirus, 1990, 136...

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CARTOGRAFIA SISTEMÁTICA

SISTEMA DE REFERÊNCIA Elaboração e Organização: Profa. Dra. Andréia Medinilha Pancher

SISTEMA DE REFERÊNCIA Nomenclatura Séries Cartográficas Método de dividir uma área geográfica em folhas de formato uniforme na mesma escala - mapear sistematicamente uma unidade geográfica (estado, país, continente, globo terrestre), numa escala de tal magnitude que se torna impossível a reprodução cartográfica dessa unidade numa só folha de papel (OLIVEIRA, 1988) “Sistematização de um conjunto de mapas, com o objetivo de definir a padronização de sua representação. É necessária quando a escala não pode abranger a região a ser mapeada, portanto, a área será coberta por diversas folhas” (DUARTE, 2002)

Carta do Mundo ao Milionésimo (CIM) Convenção Internacional, Londres/ Inglaterra – 1909: padrões técnicos para a confecção de folhas na escala 1:1.000.000 (milionésimo). Dimensões da folha: 6o de longitude por 4o de latitude Denominação e localização: N ou S para indicar Norte e Sul e A a V para indicar os limites da latitude; números de 1 a 60 para indicar os fusos que partem do antimerdiano de Greenwich na direção oeste-leste. Projeção Conforme de Lambert (até as latitudes de 84o N e 80o S) – Conferência das Nações Unidas (1962). Projeção Estereográfica Polar – regiões polares

Fonte: DUARTE, p. 126, 2002

Carta do Mundo ao Milionésimo (CIM)

Fonte: SANTOS, p. 26, 1989

Carta do Mundo ao Milionésimo (CIM) CIM – Finalidades: 1) Fornecer uma carta de uso geral de forma a possibilitar estudos preliminares relacionados a investimentos e planejamentos 2) Atender às necessidades de especialistas de outras áreas 3) Possibilitar o desenvolvimento de outras séries a partir da CIM 4) Fornecer uma base para a elaboração de mapas temáticos (recursos naturais, população, solo, geologia, etc.) 1922 - BRASIL - produção das folhas; 1937 – decreto federal e legislação, Conselho Nacional de Geografia, execução das folhas da Carta do Brasil ao Milionésimo; 1939 - IBGE, 1948 - edição da primeira folha. 1956 – ONU: reunião dos Estados-membros – importância das cartas (desenvolvimento econômico das nações) 1958 – Tóquio (Japão) investimentos para a atualização das cartas e para a troca de informações

Carta do Mundo ao Milionésimo (CIM) A projeção cartográfica escolhida inicialmente foi a policônica, com a modificação do traçado dos meridianos para retas a fim de que a junção das folhas adjacentes pudesse ser facilitada. Apesar de tudo, ainda foram encontrados problemas para esta junção. Atualmente, está sendo usada a projeção cônica conforme de Lambert, matematicamente mais simples, de acordo com a recomendação da Conferência das Nações Unidas sobre a CIM, em agosto de 1962. A projeção de Lambert é usada até as latitudes de 84 graus norte e 80 graus sul. As folhas das regiões polares utilizam a projeção Estereográfica Polar. Fonte: http://www.cartografia.eng.br/artigos/ncarto04.php

Carta do Mundo ao Milionésimo (CIM)

IBGE – edições das folhas da Carta do Brasil ao Milionésimo, Diretoria de Geociências do Departamento de Geografia, reedição a cada decênio (normas do acordo da CIM, Bonn, Alemanha, 1962 – Conferência Técnica das Nações Unidas) 46 folhas (5 hemisfério norte), indicadas por letras e números

Fonte: DUARTE, p. 128, 2002

Carta do Mundo ao Milionésimo (CIM) CIM – confecção padronizada das folhas: 1) Formato das folhas com 6o de longitude por 4o de latitude 42o

36o

Folha SF–24 (Vitória), da CIM Fonte: DUARTE, p. 129, 2002

24o

Carta do Mundo ao Milionésimo (CIM) 2) Código: N ou S – localização da folha no hemisfério; letras maiúsculas de A a V – faixa da quadrícula por latitude 3) O país que produziu a folha, escolhe um nome de identificação (acidente geográfico relevante na quadrícula) Fonte: SANTOS, p.24, 1989

Carta do Mundo ao Milionésimo (CIM) 4) Paralelos e meridianos são traçados de grau em grau 5) Moldura interna: subdivisão com eqüidistância de 5 minutos em toda a folha 6) Do ângulo noroeste para leste: números romanos de 1 a 12, dentro de um círculo, com espaçamento de 30 minutos; na direção da latitude, são inseridas letras de “a” a “h”. Índice dos Topônimos da Carta do Brasil ao Milionésimo: indicação dos acidentes geográficos, de acordo com as coordenadas formadas por essas letras e números.

Fonte: OLIVEIRA, p. 43, 1988

Carta do Mundo ao Milionésimo (CIM)

CIM utilidade: Educação: mapa básico de consulta para professores e alunos; Pesquisa geográfica: demografia, fitogeografia, geomorfologia, distribuição da produção e sistemas agrícolas, vias de transporte e comunicações, localização das indústrias; Planejamentos dos trabalhos geodésicos, topográficos, nos levantamentos terrestres e aerofotogramétricos: auxiliam os trabalhos de engenheiros e topógrafos dos órgãos oficiais e empresas particulares especializadas.

Desdobramento das Folhas As folhas da Carta do Brasil ao Milionésimo desdobram-se em outras escalas Folha na escala 1:1.000.000 (4o de latitude por 6o de longitude): quatro folhas de 2o de latitude por 3o de longitude, denominadas V, X, Y e Z, escala 1:500.000 45o

48o

42o 20o

20o

V

X 22o

Y 48o

24o 42o

Z 1: 500.000

24o

Desdobramento das Folhas Uma dessas folhas (V, X, Y e Z): quatro folhas de 1o de latitude por 1o 30’de longitude, escala 1:250.000, denominadas A, B, C e D. 22o

22o

A

B

Z

23o

C 45o

Folha SF-23-Z

24o 42o 45o

D 1: 250.000

43o30’

24o 42o

Desdobramento das Folhas Tais folhas (A, B, C e D): seis folhas, escala 1:100.000, denominadas I, II, III, IV, V e VI, 30’de latitude e longitude

23o

23o

II

I

III

D

23o30’

43o30’

Folha SF-23-Z-D

24o 42o 43o30’

VI

V

IV

1: 100.000

43o

42o30’

24o 42o

Desdobramento das Folhas Cada uma dessas (I, II, III, IV, V e VI): quatro folhas, escala 1:50.000, denominadas 1, 2, 3 e 4, dimensão de 15’de latitude e longitude 23o30’

23o30’

1

2

VI

23o45’

3 42o30’

Folha SF-23-Z-D-VI

24o 42o 42o30’

4 1: 50.000

42o15’

24o 42o

Desdobramento das Folhas 23o45’

Essas (1, 2, 3 e 4): quatro folhas, escala 1:25.000, identificadas por, 30”de latitude e longitude

4

42o15’

Folha SF-23-Z-D-VI-4

24o 42o

23o45’

NO

NE 23o52’30”

SO

SE 1: 25.000

42o15’

42o07’30”

42o

Desdobramento das Folhas 23o52’ 30“

Ainda, as folhas NO, NE, SO e SE: seis folhas, escala 1:10.000, chamadas A, B, C, D, E e F, 2’ 30” de latitude por 45” de longitude

SE

42o07’30”

Folha SF-23-Z-D-VI-4-SE

24o 42o

23o52’30”

A

B 23o55’

C

D 23o57’30”

F

E

1: 10.000

42o07’30”

42o03’45”

24o 42o

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DUARTE, P. A. Fundamentos de cartografia. Editora da UFSC. Florianópolis/SC, 2002, 208p. DUARTE, P. A. Fundamentos de Cartografia. Editora da UFSC. Florianópolis/SC, 2002, 148p. JOLY, F. A Cartografia. 5a Edição. Editora Papirus, 1990, 136p. OLIVEIRA, C. Curso de Cartografia Moderna. IBGE, Rio de Janeiro, 1988, 152p. SANTOS, M. C. S. R. dos. Manual de Fundamentos Cartográficos e Diretrizes Gerais para elaboração de mapas Geológicos, Geomorfológicos e Geotécnicos. Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), São Paulo, 1990, 52p.