Curso: Gestão de Capital
agenda Gestão de riscos corporativos Histórico dos Acordos Prudenciais Introdução ao Pilar II Resolução 3.988 ICAAP Conceitos de Capital & Alocação de Capital Testes de Estresse
Principais motivadores da gestão de riscos Mercado
é cada vez maior a exigência do mercado para que as Organizações transmitam segurança quanto a maneira que fazem a gestão de seus riscos
Negócio
é uma das atribuições essenciais do nível executivo zelar pelo equilíbrio ótimo do risco & retorno das operações do negócio. Para tal, a gestão dos riscos em sintonia com a da performance é fundamental
Visão regulatória
é essencial que as Organizações estejam preparadas para aderir continuamente aos requerimentos regulatórios sem que sejam penalizadas.
Além dos riscos financeiros, a Alta Direção deve atentar também para:
Risco Estratégico (Governança, Imagem, Mercado, Setorial, etc.) Risco Operacional (Processos, Tecnologia, Informação, Comunidade, etc.) Risco Legal & de Conformidade – Compliance (Regulação, Trabalhista, Civil, Tributos, Contabilidade, etc.)
Os eventos de risco ocorrem de muitas maneiras... segundo estudos de mercado, os eventos de risco mais representativos ocorridos nos últimos anos podem ser consolidados na seguinte visão: Estratégico Consolidação da indústria e globalização; Mudanças na demanda de produtos; Cancelamento de contratos de maiores clientes; Padrões de desempenho e qualidade de serviço / produto.
Legal & Compliance Fraude Perda de prazos para atendimento a mudanças legais/regulatórias Roubo de produtos Segurança de bens e produtos
Ambiental / Saúde Vírus (p.e. H1N1) Crises de segurança Compliance com regulamentação ambiental Problemas com vigilância sanitária Aquecimento global Poluição
Financeiro Taxas de conversão de moedas Juros e aumento de reservas Transparência e acuidade no reporte regulatório e contábil Habilidade para gerenciar caixa Falta de transparência no mercado Recessão econômica Custos de energia e commodities
Operacional Furacões Problemas no ambiente tecnológico Risco de entrega (delivery risk) Parada de produção decorrente de erros / problemas na linha
Político / Geopolítico Mudança de governo – e governos de minoria Mudança constante da estrutura organizacional do governo Terrorismo
os riscos não‐financeiros devem ser escopo de gestão por terem impactos financeiros nas Organizações.
… e as Organizações precisam gerenciá‐los. 87% dos riscos são “não‐ financeiros”
62% sofreram eventos de risco Aproximadamente 50% destas não estavam preparadas
Apenas metade gerencia riscos formalmente
Gestão de Riscos Gestão de riscos no âmbito da Organização
Convergência entre gestão da performance e gestão de riscos
Temas comuns? Falhas em identificar e agir sobre os riscos, incluindo fraude, área regulatória, decisão de novos investimentos/novos empreendimentos, premissas não realistas, foco exagerado no curto prazo.
Para gerenciá‐los, é necessário conhecê‐los... 1 ‐ Estratégico Governança
Ativo Intangível
Mercado
Imagem Recrutamento e retenção de talentos Sucessão e dependência de pessoal Inovação tecnológica Integridade no cadastro de clientes
Racionamento/escassez de energia Concorrência e participação de mercado
Atuarial
Crédito
Liquidez
Plano de previdência
Arrecadação e inadimplência Concentração de recebíveis
"Commodities" Câmbio Acesso ao capital
Processo
Informação e Tecnologia
Comunidade
Suprimento de materiais e serviços
Acesso à informação Disponibilidade de sistemas Integridade de sistemas e do ambiente de TI
Segurança com o público Meio ambiente
Controles internos e políticas Conduta anti-ética Comunicação Estrutura Organizacional Relacionamento com acionistas Planejamento e orçamento Responsabilidade social Incentivo de desempenho Limite de autoridade
Estratégia do Negócio Político Desenvolvimento de produtos e serviços Decisão de investimento / novos empreendimentos Cenário macroeconômico Continuidade das operações Fusão e aquisição
2 ‐ Financeiro Aceleração da dívida Fluxo de Caixa Seguros
3 ‐ Operacional
Obrigação contratual Perdas comerciais Acompanhamento de projetos
4 ‐ Legal & Compliance Geral Regulamentação ambiental Trabalhista Cível
Setor Tributário / Fiscal Práticas Contábeis
Regulamentação setorial Revisão tarifária
Renovação das concessões
... e mensurá‐los. Define‐se risco como uma combinação de probabilidade, impacto e resiliência: Risco = (Probabilidade x Impacto) – Resiliência Probabilidade ‐ possibilidade de um evento ocorrer Impacto ‐ a extensão em que o evento ocorrido pode impactar a Organização e impedi‐la de atingir seus objetivos e metas Resiliência ‐ habilidade da Organização em mitigar este impacto
Enquanto a probabilidade e o impacto podem ser expressos matematicamente (p.e. 70% de chance de um evento ocorrer causa $1 milhão em perdas), a resiliência é muito mais subjetiva, comportamental e de intuito diretivo.
O processo de gestão deve assegurar:
A gestão de riscos deve operar em ciclos... ... devendo gerenciar o risco e o evento de risco uma vez que ele efetivamente ocorra...
Planejar
Identificar
Aceitar
evento Gerenciamento de impactos
Avaliar Evitar / Reduzir / Compartilhar Prevenir / Mitigar
Avaliar
Reagir
Recuperação
Recuperar
Executar
antes depois implementar, monitorar, reportar / revisar
retroalimentação
Gerenciar evento de risco
... e explorar oportunidades decorrentes dele.
evento
Planejar
Gerenciamento de Oportunidades
Identificar / Explorar Responder
Avaliar
Vantagem Competitiva
Reagir
Explorar
Executar
antes depois implementar, monitorar, reportar / revisar
sem atalhos
retroalimentação
Explorar oportunidade
Ciclo da gestão de riscos corporativos cada ciclo inicia aqui
Identificar Revisar
Validar, Correlacionar, Priorizar
Gerenciando riscos individuais Governança (visão integrada de riscos)
Avaliar
Gerenciando eventos de risco
Governança Recuperação
Planejar & Desenvolver
Reguladores externos, auditores …
Reportar
Gestão de crise
Evento inesperado ocorre
Evento esperado ocorre
Monitorar Certificar
Treinamento / Exercícios
Realizar
Gestão da performance x Gestão de riscos As práticas de gestão da performance não consideram adequadamente o conjunto de potenciais riscos. Visão Histórica
Perceber e Responder
Antecipar e Adequar
Receitas Custos
Gestão da Performance
Eficiência Recursos
Natureza
Gestão de Riscos Corporativos
PERIGOS DESCONHECIDOS
A gestão da performance foca em monitorar e gerenciar o desempenho do negócio de uma empresa, mas com apenas 25% das organizações aplicando modelos preditivos, o foco tende a ser sobre performance histórica.
Perigos desconhecidos? Organizações não percebem ou não se preparam para os potenciais riscos futuros
Tecnologia Mercados Legal
Abordagem para gestão da performance Para ser efetiva, a gestão da performance deve incluir uma visão prospectiva dos principais riscos. Estratégia Forecasting
Planejamento
Gestão
Orçamento
Operação
Eventos, transações
Reporte
Fluxo de informações para gestão da performance
Abordagem para gestão da performance Por exemplo, os riscos para uma empresa de transporte global devem ser considerados como segue: Risco reputacional: Risco do mercado: “E se nosso concorrente lançar um serviço como o nosso a preços inferiores?”
Forecasting
Orçamento
Risco operacional: “E se dois aviões estiverem paralisados e precisarmos alterar o plano de entregas para substituí-los?”
Risco de evento externo: “Como um terremoto próximo ao centro de distribuição do Sudeste pode nos impactar financeiramente?”
Planejamento
“Se transportarmos as estatuetas do Oscar e perdê-las, o que acontecerá com nossa reputação? Como afetará as vendas?”
Reporte
Risco regulatório: “Se o governo estabelecer novos requerimentos para inspeção de cargas suspeitas, como isto afetará nosso serviço ao cliente, criará atrasos no despacho e/ou aumentará os custos operacionais?”
Efeitos compostos de riscos É necessário uma abordagem balanceada de gestão de riscos já que reduzir um risco, em geral, cria novos. Impactos do Tratamento de Riscos Área
Risco tratado
Novo risco
Derivativos de crédito
Risco de crédito
Risco legal
Tecnologia
Erros de processamento manual
Falha catastrófica de sistema
Fusões & aquisições
Expansão da linha de produto, custos reduzidos
Desafios de integração
e-Business
Conflitos de canais gerenciados
Exposição a fraudes e riscos de segurança
Terceirização
Aumento nos custos com pessoal
Problemas de qualidade, retenção de conhecimento, segurança da informação
Na realidade, cada risco tratado pode afetar ou causar múltiplos novos riscos, criando uma rede complexa de novos problemas (fluxo linear apresentado aqui apenas por propósitos ilustrativos.)
Efeitos compostos de riscos & efeito “bola de neve” Case – Riscos compostos para produtor canadense de comida para animais Devido a fracos resultados, o intangível (para fins Dólar contábeis) não teria mais valor econômico e, portanto, canadense Doença foi reconhecido como prejuízo.
Isto afetou o balanço e causou a violação de covenants
da Vaca Louca
Preço da Ação
Alta valorização do dólar canadense perante o dólar americano, já que os resultados são expressos em dólar canadense
A violação de covenants requer que dividendos sejam suspensos.
Resultados fracos Covenants
Gado canadense contaminado, o fornecimento de insumos prejudicado & aumento nos custos da empresa, levando a pressões nos preços e dificuldades na venda de grandes volumes.
Dividendos suspensos Avalanche?
Impacto do Risco O efeito combinado destes riscos levou a uma derrocada no preço da ação, que colocou em risco os programas de incentivo aos empregados, portanto, aumentando o espiral.
Práticas de reporte e monitoramento de riscos Organizações devem enriquecer seu modelo de reporte / dashboard para incluir indicadores‐chave de risco (KRIs). KRIs Níveis atuais de risco
Tendências e mudanças no nível de risco
Destacar os níveis atuais de risco, provendo medidas de status de riscos identificados e efetividade do seu controle
Destacar tendências e mudanças no nível de risco, monitorando alterações no grau de exposição continuamente
Tendências e mudanças no nível de risco Prover avisos antecipados por meio de indicadores de risco preditivos com destaque sobre as mudanças no ambiente de risco antes da sua concretização em eventos e perdas ou outras exposições
Prevenir ou minimizar perdas materiais ou incidentes
Critérios e alçadas para a gestão de riscos
Viabilizar ações que previnam ou minimizem perdas materiais ou incidentes, promovendo ações tempestivas sobre avisos antecipados
Expressar critérios de escalação para gestão de riscos utilizando-se de limites operacionais que direcionam a tomada de decisão
Integração riscos & planejamento
Aprimorar o planejamento estratégico e operacional
Planejamento
Gestão de riscos nos processos de planejamento
AJUSTADO AO RISCO
Otimizar orçamento para riscos (benefícios e custos)
Orçamento
Gestão da Performance
AJUSTADO AO RISCO
Forecasting Melhorar a acuracidade do forecast
AJUSTADO AO RISCO
Benefícios da integração do risco no planejamento, orçamento, reporte e forecast.
AJUSTADO AO RISCO
Aumento do valor para o acionista
Reporte Permitir monitoramento,reporte e ação corretiva
Ações para integração riscos & planejamento
Considerar riscos tradicionais & não-tradicionais e priorizá-los com base nos direcionadores de valor Correlacionar riscos independentes Fatorar os efeitos de riscos Planejamento compostos Conduzir o planejamento de cenários de riscos AJUSTADO AO RISCO
Orçamento
Gestão da Performance
Forecasting
AJUSTADO AO RISCO
Criar um rolling forecast de riscos Incorporar o impacto de riscos no rolling forecast (para cima e para baixo).
AJUSTADO AO RISCO
Principais recomendações para integrar riscos nos processos de planejamento Adaptar orçamentos para refletir o planejamento ajustado ao risco e avaliar os custos de mitigação Quando incorporando riscos, equilibrar responsabilidades em nível central e local / unidade de negócio.
AJUSTADO AO RISCO
Reporte
Aprimorar reportes para subir o grau de maturidade dos modelos aplicados Incluir KRIs, principais falhas & algoritmos / regras para rastrear riscos Direcionar ações preventivas e corretivas
agenda Gestão de riscos corporativos Histórico dos Acordos Prudenciais Introdução ao Pilar II Resolução 3.988 ICAAP Conceitos de Capital & Alocação de Capital Testes de Estresse
Comitê da Basileia Em 1974, formou‐se o Comitê da Basileia (Comitê da Basileia para Supervisão Bancária) composto pelos Bancos Centrais e Órgãos de Supervisão do G10. Atualmente, 27 países compõem o Comitê, com o objetivo de: – Aumentar a qualidade da supervisão bancária no mundo e garantir o entendimento das questões chave de supervisão; – Fortalecer o sistema financeiro e garantir a estabilidade em um cenário de ameaças por externalidades e instabilidade nos depósitos.
sub‐comitês
evolução da regulação 1974 1988
Criação do Comitê de Basileia para Supervisão Bancária. Introdução ao sistema de mensuração de capital comumente conhecido como Acordo de Basileia em sua primeira versão, a Basileia I.
Inclusão da emenda para Risco de Mercado.
1996 Publicação de ‘Core Principles for Effective
1997
Banking Supervision’, para fortalecimento das práticas de supervisão.
Elaboração do documento ‘Core Principles
1999
Methodology’ para facilitar e avaliar a implantação dos princípios de supervisão;
Publicação do documento ‘International
2004
Convergence of Capital Measurement and Capital Standards: A Revised Framework’ (Basileia II)
Revisão dos princípios e metodologia para adoção
2006
de práticas robustas de supervisão; Versão completa do Acordo de Basileia II.
evolução dos requerimentos
Alterações em RWA
Trading Book
Capital
o Acordo de Basileia I O que é o Acordo da Basileia I ?
Patrimônio de Referência > Patrimônio Exigido PRE
Capital disponível
Capital mínimo exigido
Principais Características: Estabelece um capital mínimo para os bancos em função do volume de negócios (tamanho dos ativos); Abrangia inicialmente risco de crédito, e em 1996 incluiu o risco de mercado; Baseado nos saldos contábeis e plano de contas.
o Acordo de Basileia I RISCO DE CRÉDITO
Cálculo do Patrimônio Líquido Exigido (PLE) PLE = 11% * Saldo Contábil x Fator de Ponderação* (%) RW definido pelo BACEN através de Circular/Carta Circular; Exemplos:
* Risk Weight (RW)
o Acordo de Basileia I Exemplo de Cálculo Posição de $1MM em CDI CDI (Prazo inferior a 1 ano) $1.000
RW : 50% Ativo ponderado pelo risco RWA: $1.000*50% = $500
Capital Alocado (Brasil) 11% * RWA = $55
1. CDI registrado no COSIF 1.2.2.10.20‐4
2. O COSIF 1.2.2.10.20‐4 apresenta RW = 50%
3. O PLE para esta operação é de R$ 55 mil
as deficiências do Acordo de Basileia I Não estimula o fortalecimento da gestão de riscos nas Instituições Financeiras Avanços nas práticas de gestão de riscos
Falta de critérios para tratamento de risco operacional Apesar das consideráveis ameaças decorrentes de eventos operacionais, poucos bancos mensuravam estas perdas de forma coerente e detalhada.
Os bancos avançaram em suas metodologias e sistemas de gestão de riscos como forma de utilizar abordagens mais sofisticadas de capital econômico.
Imprecisão das reservas de capital
Novo Acordo de Basileia (BII) Prevalecimento de técnicas de mitigação de risco de crédito
• Reconhecimento limitado (alguns colaterais financeiros); • Garantias de governos, entidades do setor público e bancos.
• Técnicas avançadas de avaliação da qualidade de crédito das contrapartes e efeito de diversificação; • Consideração do prazo da operação.
Aumento na utilização de instrumentos de mitigação de risco que permitem aos bancos transferir riscos a terceiros e criar oportunidades para arbitragem regulatória.
A ponderação de risco proposta pela Basileia I falhou em alinhar as reservas de capital e os níveis reais de exposição ao risco.
o Acordo de Basileia II
Principais Objetivos: Estimular a adoção de práticas de risco mais sólidas; Estabelecer exigências de capital mínimo sensíveis ao risco; Promover igualdade competitiva entre os bancos internacionalmente ativos; Fortalecer a solidez do sistema bancário internacional.
o Acordo de Basileia II
Mercado
Crédito
Taxa de juros
Contraparte
Moeda
Liquidação
Outros preços
País
Etc.
Basileia II
Operacional
Basileia I x Basileia II Dimensões
Basileia I
Basileia II
• Risco de Crédito e Mercado
• Risco de Crédito, Mercado e Operacional
• Cálculo do capital
• Identificação e monitoramento do risco
Componentes
• Volume de negócio e conta contábil
• Volume do negócio, perfil de risco e atividade de negócio
Cálculo do patrimônio
• Define uma única abordagem • Permite escolha de diferentes abordagens de cálculo de cálculo
Gestão
• Aborda aspectos de gerenciamento de capital
Dados
• Foco na obtenção e tratamento • Uso limitado dos dados. O dos dados cálculo é baseado no reporte contábil
Escopo Foco
• Aborda aspectos de gestão de risco, de carteira e de gerenciamento de capital
o Acordo de Basileia II 3 Pilares Escopo de Aplicação / Consolidação
II
I
Processo de Revisão do Supervisor
Requerimentos Mínimos de Capital
Assegurar que os bancos mantenham um nível mínimo de capital que suporte todos os riscos relevantes da instituição; Estimular o uso das melhores práticas de gestão de risco; Encorajar o aperfeiçoamento da supervisão interna pelo banco e da supervisão externa pelo órgão supervisor; Foco no capital interno e não capital regulamentar.
Risco de crédito Considera técnicas de mitigação de riscos tanto na abordagem padronizada (SA) como na abordagem baseada em modelos internos (IRB – Foundation & Advanced).
Risco operacional Considera requerimentos de capital na abordagem Indicador Básico (BIA), na abordagem padronizada (SA) ou na abordagem de mensuração avançada (AMA).
Risco de mercado Não houve alteração na Basileia II (abordagem padronizada e modelos internos).
III Disciplina de Mercado Publicação de informações Define os requerimentos de divulgação de informações visando primordialmente a transparência com o compartilhamento do perfil de risco de cada instituição e seu nível de adequação do capital.
Basileia II: Risco de Crédito Soberanias
Soberanias e seus bancos centrais e instituições similares.
Corporações
Fonte de pagamento é baseada primordialmente no resultado da operação / negócio do tomador.
Empréstimos Especiais
A liquidação da dívida decorre da performance/uso do ativo objeto.
Varejo
Pessoa física & pequenas empresas.
Participação Societária
Ações. Investimentos diretos ou indiretos.
Aquisição de Recebíveis
Fonte de pagamento são faturas adquiridas de um terceiro.
Securitização
Exposições provenientes de securitizações tradicionais e sintéticas ou estruturas similares que possuem características comuns a ambas.
Comprehensive Standardised approach
Bancos. Simple Standardised Approach
Instituições Financeiras
Foundation IRB Approach
Advanced IRB Approach
Supervisory slotting Retail approach Market Based Approach
PD / LGD
Retail receivables
Corporate receivables
Rating Based Approach
Supervisory Formula
Basileia II: Risco Operacional METODOLOGIAS BIA (Abordagem do Indicador Básico): cálculo de capital com base na receita bruta, sem exigências de requisitos prévios. ASA‐2 (Abordagem Padronizada Alternativa 2): cálculo de capital com base na receita bruta por 8 linhas de negócio. ASA (Abordagem Padronizada Alternativa): cálculo de capital com base na receita bruta por 8 linhas de negócio, permitindo aplicar fator de ponderação. AMA (Abordagem Avançada): cálculo de capital com base em modelos internos sofisticados fundamentados em bases históricas de perdas e processos integrados de gestão.
Maior complexidade Maior customização Maior sensibilidade ao risco
Basileia II: Risco de Mercado Abordagem baseada em Modelos Internos
Abordagem Padrão • VaR paramétrico • Parâmetros definidos pelo supervisor
o Acordo de Basileia II METAS & DESAFIOS • Estabelecer uma forte cultura de normas de capital (fundos próprios para solvência) nas Organizações: • Adotar políticas e processos que suportam a gestão financeira e administração concreta dos riscos; • Estabelecer / Garantir uma infraestrutura robusta: • Melhorias nos sistemas e processos. E implantação de sólidos controles de informação; • Habilidade para identificar perdas e riscos por linhas de negócio; • Suporte para grandes demandas de dados; • Precisão na integração das exposições através dos portfolios e de toda a entidade: • Capacidade de calcular e mitigar riscos por meio de distintas classes de exposições; • Possibilidade de garantir a diversificação e uma melhor gestão financeira e controle de riscos.
o Acordo de Basileia II CONSIDERAÇÕES ESTRATÉGICAS E DE GESTÃO
Aspectos Gerais Basileia II: visão estratégica! • Mudanças organizacionais e culturais • Evolução dos processos de gestão de riscos • Modernização de sistemas (TI) • Melhora na gestão das entidades financeiras
Novos desenvolvimentos na maneira de entender, valorar e, portanto, administrar a intermediação financeira.
o Acordo de Basileia II CONSIDERAÇÕES ESTRATÉGICAS E DE GESTÃO
Aspectos organizacionais e culturais Basileia II: mudanças nas regras do jogo • Convergência entre o capital regulatório e o econômico; • Impactos no modo como as instituições operam, gerenciam seus riscos e alocam recursos; • Influência sobre uma importante matéria prima: o Capital; • Haverá ganhadores e perdedores. •Processos de formação coerentes; •Estruturas adequadas; •Apoio da alta hierarquia e comprometimento dos gestores.
o Acordo de Basileia II CONSIDERAÇÕES ESTRATÉGICAS E DE GESTÃO Plataforma Tecnológica & Sistemas de Informação Basileia II: administração e tratamento de dados • Foco e estrutura das soluções tecnológicas; • Sistemas de Rating / Scoring; • Tratamento de mitigadores de risco; • Detalhes do processo de cobrança; • Bases de Dados: informações históricas; Recompilação e armazenamento de dados que, desde sua origem, sejam confiáveis, rastreáveis e consistentes com os sistemas do Banco.
o Acordo de Basileia II CONSIDERAÇÕES ESTRATÉGICAS E DE GESTÃO Fluxo de Informação Basileia II: agregando informações! • Integração coerente, tanto dos componentes de riscos como das rendas e custos em diferentes níveis; • Conexões entre riscos, contabilidade, controle de gestão, front-office, back-office, auditoria, sistemas externos; • Agregação adequada de todas as peças dos sistemas de informação, em caráter multinacional; • Maior e melhor: Transparência / Integridade / Solidez
Melhor visão para entender e gerenciar, com vantagens, seus negócios.
o Acordo de Basileia II CONTROLE FINANCEIRO E GESTÃO DE RISCO Métodos & Processos Tratamento integral das exposições
Uniformidade
Granularidade
Homogeneidade
Consistência
Melhor organização dos processos de gestão financeira e de riscos Facilidade na comparação dos valores entre unidades
o Acordo de Basileia II CONSIDERAÇÕES ESTRATÉGICAS E DE GESTÃO Basileia II: gerando valor ao acionista! Medidas Coerentes, Uniformes e Homogêneas de Perda Esperada e Capital Econômico;
Gestão Eficaz & Criação de Valor ao Acionista
o Acordo de Basileia II PROJETO DE IMPLANTAÇÃO Perguntas que necessitam ser feitas (“nossos deveres")... • Como nosso perfil de risco afeta nosso capital? Pode ser otimizado? Existe relação com crises ou novos competidores? • Como os custos de capital regulatório serão alocados nas linhas de negócio da instituição? • Reconhecemos as expectativas dos acionistas e seu apetite ao risco? • Os sistemas e processos de administração de riscos são adequados para determinar nossa exposição e conduzir o cálculo de requerimentos de capital? • Os controles internos estão adequadamente alinhados com os riscos? • Quais produtos, clientes e processos apresentam mais riscos?
o Acordo de Basileia II PROJETO DE IMPLANTAÇÃO Temas relacionados relevantes • Agregação de Riscos / Gestão de Ativos e Passivos • Risco de Taxa de Juros na Carteira “Banking” • Risco de Liquidez • Backtesting • Stress Test • Capital Econômico • RAROC (Risk Adjusted Return on Capital) • Criação de valor (EVA™)
contexto motivador do Acordo de Basileia III
EUA: Abertura de capital de empresas do setor de tecnologia período de crescimento e consolidação das inovações tecnológicas
Valorizações no mercado de renda variável americano (1) Estímulo
Anos 2000
Empresas não entregaram resultados
Anos 90
Desvalorização nos preços das ações Redução da taxa de juros americana (1)
Viabilização da recuperação do mercado
• Maior necessidade de crédito; • Aumento no valor das garantias.
Aumento da demanda no setor imobiliário: alta de preços
o mercado de trabalho e a renda voltaram a crescer, de modo que, gradativamente, mais e mais famílias norteamericanas estavam dispostas a aceitar o crédito farto para concretizar o sonho da casa própria ou, em muitos casos, especular com a possibilidade de alta nos preços.
à estruturação de operações complexas e inovação nos mercados de derivativos.
contexto motivador do Acordo de Basileia III 2007 Declínio dos preços dos imóveis: redução no valor das garantias
Derrocada nos valores dos títulos de securitização
Aumento nas taxas de juros
Aumento da inadimplência
Maior representatividade de subprime com taxas de juros reajustáveis
• Taxas de juros menores nos primeiros 2 a 5 anos; • Correção a valor justo após período inicial: aumento expressivo (além da capacidade de pagamento dos tomadores).
Crise do Subprime
contexto motivador do Acordo de Basileia III 1. Bancos centrais atuando na mitigação do risco de liquidez Agentes não regulados
Crise do subprime
Crise de liquidez
Crise de confiança
Corte nas taxas de juros Flexibilização do crédito Extensão de ‘ativos elegíveis’ Aumento das maturidades
1
2
2. Governos focando na redução do impacto da crise bancária na economia real
Gastos para estímulo Pacotes de socorro
3. Momento oportuno para revisão do ambiente regulatório
‘Too-big-to-fail’ Avaliação de agências de rating (?) Índices de alavancagem Abrangência da BII
3
4
4. Acordo de Basileia III
Fator de estresse para risco de mercado Fortalecimento de capital Gestão de risco de liquidez Risco sistêmico Risco de contraparte Revisões em securitização e na carteira de negociação.
o Acordo de Basileia III
composição do capital: visão Bacen
Capital que demonstra capacidade efetiva de absorção de perdas em caso de se constatar inviabilidade do funcionamento da instituição. Instrumentos híbridos de capital e dívida que não se qualifiquem para integrar o Capital adicional; Instrumentos de dívida subordinada autorizados e por ações preferenciais que não se qualifiquem para compor o Nível I.
Capital que demonstra capacidade efetiva de absorção de perdas durante funcionamento da instituição. Capital principal (common equity Tier 1): capital social (cotas ou ações ordinárias e preferenciais não resgatáveis e sem mecanismos de cumulatividade de dividendos) e lucros retidos, excluídas as deduções regulamentares; Capital adicional (additional Tier 1): instrumentos híbridos de capital e dívida autorizados que atendam aos requisitos de absorção de perdas, de subordinação, de perpetuidade e de não cumulatividade de dividendos.
impactos da nova composição do capital Resultados QIS* (com 263 instituições de 23 países membros)
Basileia III na mídia nacional:
Bancos do Grupo 1 (Capital Nível I superior a €3 bilhões, com atuação diversificada e internacionalmente ativos):
– Insuficiência de capital: – €165 bilhões (para Capital Nível I Principal a 4,5%)
Bancos 'perderão' R$ 64 bi de capital Decorrente da dedução de créditos tributários, principalmente; Simulação: IF
Bancos do Grupo 2: – Insuficiência de capital – €8 bilhões (para Capital Nível I Principal a 4,5%) * Quantitative Impact Study
IB atual
IB simulado
BB
14,1%
11%
Itaú
15,4%
12%
Bradesco
15,1%
12,9%
Santander
22,1%
18%
requerimento de capital O capital regulamentar é composto ainda, por: CAPITAL DE CONSERVAÇÃO: absorção de perdas no setor bancário em uma ambiente de estresse financeiro e econômico; CAPITAL CONTRA-CÍCLICO: extensão do capital de conservação durante períodos de crescimento de crédito associado ao acúmulo de risco sistêmico. Pode variar de 0% a 2,5%, de acordo com normativos locais. 10,5% 8% 6% Capital Nível II Capital adicional
cronograma de implantação Visão Banco Central do Brasil:
impactos do novo requerimento de capital Maior retenção de lucros (redução na distribuição de dividendos) Menor disponibilidade e aumento do custo de capital Aplicação em ativos mais seguros e, portanto, menos rentáveis.
Com Basileia III, Société Générale precisa dobrar capital até 2013. Sistema bancário pode vir a se concentrar. • elevado custo de captação e diminuição dos recursos advindos dos grandes bancos.
Compulsório no Brasil deverá ser reduzido, avalia Bradesco. • uniformização do compulsório para formação de um "colchão de liquidez”.
alavancagem Definição de um índice de alavancagem com o objetivo de: Impor um piso sob o crescimento da alavancagem no setor bancário.
Í
í çã
3%
Calculado como uma média trimestral; Conceito de exposição:
– Sem dedução de empréstimos e depósitos
– Posições on balance líquidas de provisão específica; – Sem dedução de garantias mitigadores de risco de crédito;
Início do cálculo
ou
para cada R$ 3 de capital, a instituição só poderá ter R$ 100 de ativos.
outros
Início da divulgação
(netting); – Derivativos: valor contábil + exposição potencial futura; – Limites concedidos.
Imposição de limite
risco de crédito da contraparte Credit Value Adjustment (CVA ou ajuste de avaliação do crédito)
Cálculo da Exposição Potencial Futura:
É o valor de mercado do risco de crédito da contraparte. Ou seja, é a diferença entre o valor da carteira livre de risco (risk‐free) e o valor real da carteira considerando a possibilidade de default da contraparte.
potencial futura em instrumentos financeiros derivativos.
ENTRADAS
Portfólio da instituição
SAÍDAS
Netting
Projeções de preços de mercado
Curvas com spread de crédito
Mitiga -ção
Metodologia de apreçamento
Credit Value Adjustment
CVA será o 99% percentil da série de exposições futuras e calculado através de métodos matemáticos estatísticos.
Incremento de capital decorrente da exposição
wrong‐way risk • Risco que surge quando a probabilidade de default das contrapartes é positivamente correlacionada com fatores gerais de risco de mercado. Trata-se, portanto, do risco representado pela possibilidade de que a contraparte não possa cumprir seu lado do contrato por ter se fragilizado exatamente no momento de crise.
* Over the counter (derivativos de balcão)
risco de mercado VaR estressado & Risco incremental VaR estressado:
Risco incremental:
Aplicável às posições em ‘trading book’; Definição semelhante ao VaR, mas
Representa um requerimento de capital
comprovada a aplicação de um período de referência associado a 1 ano de uma conjuntura de mercado estressado;
Não substitui os testes de estresse.
* Risk-adjusted return on capital
adicional para ‘risco de migração’ (risco de alteração no rating de posições na carteira ‘trading’); Requer aplicação de abordagens estatísticas para mensuração.
gestão de liquidez Indicadores Padrão de Liquidez: Liquidity Coverage Ratio (LCR)
Net Stable Funding Ratio (NSFR)
Índice de Liquidez de Curto Prazo:
Índice de Liquidez de Longo Prazo:
Promover resiliência de curto prazo ao perfil de
Promover resiliência em um horizonte de tempo
risco de liquidez de uma instituição, assegurando ativos líquidos de alta qualidade suficientes para sobreviver a um cenário de estresse agudo com duração de 1 mês.
mais longo, criando incentivos aos bancos para sustentar atividades com fontes estáveis de recursos com um horizonte de tempo de 1 ano.
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Monitoramento a partir de Jan/2012 Adequação LCR ≥ 1
Adequação NSFR ≥ 1
gestão de liquidez Indicadores Padrão de Liquidez: Net Stable Funding Ratio (NSFR)
Liquidity Coverage Ratio (LCR) Índice de Liquidez de Curto Prazo:
Índice de Liquidez de Longo Prazo: Fator
Fator
Reservas de caixa e do BC 0% Títulos federais 0% Agências 15% Títulos privados ≥ AA15%
Caixa, títulos e valores mobiliários, empréstimos a juros 0% fixos < 1 ano Títulos e valores mobiliários 5não onerados 50% Empréstimos a clientes do 85% Varejo 100% Todos os outros ativos 5% Compromissos não utilizados TBD Outras obrigações > 100% Fator contingentes
Ativos líquidos
> 100%
Saída de caixa líquida em até 30 dias
Financiament o estável necessário
Fator
Depósitos de varejo e PME 5-10% Depósitos de atacado: – Financeiro 100% Financiament – Não-financeiro o estável 75% – Custódia e 25% disponível compensação Financiamento segurado por ativos não incluídos em 25% estoque de ativos líquidos Compromissos não 5-10% utilizados: – Varejo e PMEs 100% – Compromissos de liquidez e de juros fixos
Capital 100 Ações preferenciais com % vencimento ≥ 1 ano Passivos com vencimento ≥ 1 100 ano % Depósitos estáveis e 100 financiamento de atacado não % garantido < 1 ano Depósitos menos estáveis e 90% financiamento de atacado não garantido < 1 ano Financiamento de atacado não 80% garantido < 1 ano concedido por instituições não financeiras Todos os outros 50% 0%
gestão de liquidez Ferramentas de monitoramento – Descasamento de prazos – Concentração de funding – Disponibilidade de ativos livres – Monitoramento de indicadores de mercado – Indicadores de liquidez por moeda
risco sistêmico “Too-big-to-fail” Objetivos:
Requisitos:
Reduzir a probabilidade
Definição de critérios para
bem como o impacto da falência de uma SIFI (Systemically Important Financial Institution); Reduzir o custo para o setor público se decidir-se por intervir; e Equilibrar o mercado, reduzindo as vantagens competitivas dos “too-big-tofail” no mercado de captação.
identificação de SIFIs: – Tamanho e atuação global; – Interconectividade; – Complexidade.
Maior rigidez nas práticas de gestão com o objetivo de reduzir riscos relacionados à insolvência de instituições relevantes para o mercado financeiro.
Medidas adicionais de capital e liquidez; Outras medidas de supervisão para reduzir as externalidades criadas por instituições sistematicamente importantes.
BIII não é só uma questão de compliance... Evento
Impacto
Resultando em...
• Elevada competição por depósitos. Necessidade de buscar • Maior competição por alternativas de fundos no mercado de captação (mais caras) títulos.
• Disponibilidade de recursos
Necessidade de manter um portfólio com alta qualidade de ativos líquidos
• Resultados
Retorno mais baixo em um portfólio com alta qualidade de ativos
Crescimento de capital Mudanças na definição limitado, tornando-se de capital escasso e mais caro
• Custo de captação • Resultados
• Custo de oportunidade • Custo de capital • Disponibilidade de capital
agenda Gestão de riscos corporativos Histórico dos Acordos Prudenciais Introdução ao Pilar II Resolução 3.988 ICAAP Conceitos de Capital & Alocação de Capital Testes de Estresse
Introdução ao Pilar II Desde sua introdução nas Entidades Financeiras mais sofisticadas há alguns anos, os modelos internos de capital econômico se tornaram uma importante ferramenta de gestão no que se refere a: A medição, controle e gestão integrada de seus riscos. A gestão estratégica do negócio (“Portfolio Management”) e de seus recursos (otimizaçao do capital disponível). A valoração da rentabilidade ajustada ao risco dos negócios (“RAROC”) e, com base nisto, segmento do valor criado para o acionista (“EVA”). O estabelecimento de margens de referência de preços (Pricing). O surgimento do novo acordo de adequação de capital (“Basileia II”) reforçou esta tendência e, especialmente, o processo de revisão do supervisor (Pilar 2), que em seus 4 Princípios fundamentais estabelece a obrigação às entidades de contar com um processo para mensurar sua suficiência de capital em função de seu perfil de risco e uma estratégia de manutenção de seus níveis de capital.
Objetivos do Pilar II
Importância do Pilar II
Aumento de capital como uma alternativa para endereçar riscos crescentes; Adoção de outras medidas adicionais voltadas ao fortalecimento das práticas de gestão (adoção de limites, aumento de provisões e aumento da robustez dos controles internos).
Escopo do Pilar II Riscos considerados no Pilar 1 que não sejam totalmente capturados nos processos de cálculo de capital propostos no Pilar I (ex. risco de concentração); Fatores não levados em conta nos processos estabelecidos pelo Pilar I (ex. risco de taxa de jutos na carteira “banking”, riscos do negócio e riscos estratégicos); Fatores externos à instituição (ex. efeitos de ciclos econômicos).
Princípio 1 Princípio 1: Os bancos deverão contar com um processo para avaliar a suficiência de seu capital total em função do seu perfil de risco e com uma estratégia para a manutenção de seus níveis de capital. Bancos devem demonstrar que as metas de capital escolhidas são fundamentadas e consistentes com o perfil de risco da instituição e seu ambiente operacional atual. Bancos devem reconhecer o momento do ciclo econômico em que estão inseridos para fins de avaliação da adequação de capital. Testes de estresse rigorosos e prospectivos, que identificam possíveis eventos ou mudanças nas condições de mercado que impactem a instituição de forma adversa, devem ser realizados. A Alta Administração deve ser a principal responsável por assegurar que a instituição tenha capital adequado para suportar seus riscos.
Princípio 1 Principais características de um rigoroso processo:
Princípio 2 Princípio 2: As autoridades supervisoras deverão examinar e avaliar as estratégias e avaliações internas de suficiência de capital dos bancos, assim como a capacidade destes para monitorar e garantir o cumprimento dos coeficientes de capital regulatório. As autoridades supervisoras deverão intervir quando não satisfeitas com o resultado desse processo. A supervisão se realizará sobre os processos e metodologias internas com foco em: qualidade da gestão de riscos do banco, incluindo sistemas de controle; manutenção e planejamento estratégico (análise de sensibilidade e stress test); Inspeções on-site; Revisão off-site; Discussões com executivos da instituição; Revisão de relatórios de auditoria externa (quando adequadamente focados nas problemáticas de requerimento de capital); e Reporte periódico.
Princípio 2 Principais características de um rigoroso processo:
Princípio 3 Princípio 3: Os supervisores deverão esperar que os bancos operem acima dos coeficientes mínimos de capital regulatório e deverão ser capazes de exigir que mantenham capital acima desse patamar mínimo. Consideração de uma margem que permita levar em conta as incertezas atribuídas especificamente a cada banco e de riscos que não sejam contemplados no Pilar I. O supervisor poderá estabelecer coeficientes limites e coeficientes objetivos (metas) de capital, ou definir categorias adicionais aos coeficientes mínimos com o objetivo de assegurar o nível de capitalização do banco.
Princípio 4 Princípio 4: Os supervisores deverão intervir prontamente com o objetivo de evitar que o capital esteja abaixo dos níveis mínimos requeridos para cobrir as características de risco de um determinado banco. Adicionalmente, deverão exigir a imediata adoção de medidas corretivas caso o capital não se mantenha no nível requerido. Atuação prévia do supervisor e aplicação de medidas transitórias enquanto se colocam em prática soluções permanentes. Liberdade para utilizar instrumentos de correção que melhor se adaptem às circunstâncias do banco: intensificação do monitoramento da instituição, restrição ao pagamento de dividendos, solicitação de preparação e implantação de um plano de retomada de um nível de capital satisfatório e solicitação de aporte de capital adicional imediatamente.
Principais problemáticas no processo de supervisão Heterogeneidade da natureza e métodos de monitoramento e mensuração do risco de taxa de juros na carteira “banking”; Risco de crédito: Testes de estresse; Definição de descumprimento; Risco residual: – Incapacidade de executar, em um período de tempo apropriado após o descumprimento da contraparte, as garantias recebidas; – Recusa ou atraso no pagamento pelo garantidor. Risco de concentração: – Exposições significativas em uma contraparte ou grupo econômico; – Exposição a contrapartes de um mesmo setor econômico ou região geográfica; – Exposição a contrapartes cujo desempenho financeiro depende de uma mesma atividade ou commodity. . Risco de crédito da contraparte
Principais problemáticas no processo de supervisão Risco operacional: Adoção do método BIA (Abordagem do Indicador Básico) ou ASA (Abordagem Padronizada): subestima as potenciais perdas no caso de instituições com margens ou rentabilidade baixas; Risco de mercado: Regra clara para reconhecimento da carteira de negociação (trading book); Regras para valoração das posições documentadas, principalmente para instrumentos de baixa liquidez; Testes de estresse em modelos avançados; Securitização: Significância da transferência de risco; Grau de retenção de risco; Amortização antecipada.