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NBR 14913, para fechaduras de em-butir – requisitos, classificação e mé-todos de ensaio. A norma,disponibilizada para con-sulta pública entre setembro...

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F E C H A D U R A PA R A P O R TA VENCEDORES

2007 2006

30,62%

PAPAIZ

Papaiz Yale Aliança

29,83% 20,25% 13,03%

Papaiz Yale Aliança

28,60% 20,89% 12,10%

17,94%

Yale

2005

Aliança

11,78%

Fornecedores Papaiz Yale/La Fonte Aliança Pado Imab Arouca Black & Decker Stam Brasil Soprano Respondentes

Brasil 30,62% 17,94% 11,78% 11,60% 7,89% 4,67% 3,53% 3,35% 2,15% 2,09% 1.672

Centro-Oeste 31% 13% 5% 14% 16% 5% 3% 4% 2% 2% 128

Nordeste 32% 24% 11% 8% 5% 2% 3% 3% 5% 3% 262

Norte 28% 9% 14% 11% 5% 7% 7% 9% 4% 2% 57

Sudeste 29% 21% 13% 11% 8% 5% 3% 3% 1% 1% 848

Sul 34% 11% 11% 14% 8% 6% 3% 4% 2% 5% 377

Razões Técnicas Diversificação das linhas e acabamento Referências e documentações técnicas Facilidade de instalação/robustez de montagens/acessórios mais adequados Conforto na utilização Respondentes

Brasil 67,64% 26,20% 44,20%

Papaiz 68,75% 24,41% 46,88%

Yale/La Fonte 70,67% 30,67% 43,67%

Aliança 69,04% 27,92% 46,70%

Pado 67,53% 29,38% 44,85%

Imab 74,24% 17,42% 39,39%

26,91% 1.672

25,00% 512

27,00% 300

27,92% 197

30,41% 194

31,82% 132

Razões Comerciais Melhor relação custo–benefício Atendimento comercial/assistência técnica Ações de comunicação com o mercado Respondentes

Brasil 68,66% 35,53% 21,11% 1.672

Papaiz 69,73% 31,64% 21,48% 512

Yale/La Fonte 63,00% 44,33% 21,67% 300

Aliança 73,10% 32,49% 24,87% 197

Pado 68,56% 34,54% 26,29% 194

Imab 74,24% 31,82% 9,09% 132

Respostas múltiplas

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F E C H A D U R A PA R A P O R TA

Abertura com qualidade Próximo ano começa com nova norma e tentativa de elevar o padrão do setor. Dirigentes são contra "chinalização" e apostam na qualidade para abrir portas internacionais

O

primeiro semestre de 2008 deverá modificar o atual paradigma do mercado de fechaduras. A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) deverá aprovar a revisão da NBR 14913, para fechaduras de embutir – requisitos, classificação e métodos de ensaio. A norma, disponibilizada para consulta pública entre setembro e novembro, passará a regular o grau de segurança e o de corrosão. Na NBR vigente, há citações apenas referentes ao tráfego – classificado em leve (portas residenciais de comunicação entre cômodos), médio (portas de ambientes comerciais) e intenso (shoppings, hospitais). O grau de segurança considera a resistência ao arrombamento. Uma porta de quarto ou a de corredor de um hospital são exemplos de lugares que não necessitam de segurança elevada. Dessa forma, a lingüeta da fechadura não necessita de alta resistência e permite a redução no custo. O grau de corrosão é outro fator que também auxiliará na redução dos preços, além da escolha correta da fechadura. A classificação dos produtos varia entre ambientes sem umidade a úmidos com intempéries (veja tabela). "Haverá a possibilidade de realizar um jogo entre as três variantes e adequar seu uso", explica Roney Honda Margutti, assessor técnico do Siamfesp (Sindicado da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo) e secretário da comissão de estudos de ferragens e esquadrias da ABNT/CD2. Segundo Margutti, os estudos para a revisão da norma ocor72

Divulg

ação:

Papaiz

rem há três anos. "Houve um grande avanço", afirma o assessor. Enquanto as normas não eram homologadas, o PGQ (Programa de Garantia da Qualidade) de Fechaduras implantou a verificação da resistência à corrosão dos produtos em janeiro de 2006. Ele também exigia em suas NTEs (Normas Técnicas de Empresa) que os fabricantes indicassem a classe de utilização dos produtos. O PGQ realizou nos últimos anos diversas análises e ensaios para verificar as características funcionais, mecânicas e de durabilidade das fechaduras. O resultado é que o índice de conformidade do setor alcançou 85% e o de empresas participantes do programa é de 94,4%. Segundo Margutti, a função do PGQ é elevar a qualidade das fechaduras progressivamente. "Enviamos os programas, normas e informamos os problemas na tentativa de regularizar o mercado e auxiliar a entrada no PBQP-H", afirma.

As empresas participantes e em conformidade com o PGQ estarão um passo à frente das demais com a aprovação da NBR 14913. O Programa tentou reproduzir o texto da revisão da norma em suas NTEs. Conseqüentemente, as participantes não terão que adequar seus processos produtivos de forma turbulenta. O setor estima que com o advento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) esse número aumente. "A participação em licitações públicas exige produtos regulados pelas normas", aponta Margutti. A desoneração da produção de fechaduras é outro ponto que provoca articulações no setor. Esse, não foi incluído no pacote do Governo Federal de redução de encargos para os materiais utilizados na indústria da construção. O Ministério da Fazenda recebeu duas propostas do Siamfesp. A primeira é reduzir a zero a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) na fabricação de produtos destinados à construção de interesse social – atualmente em 10%. A segunda opção é que todos os produtos tenham alíquota de 5%. A medida é vista como uma forma de aumentar a concorrência com produtos importados e também de formalizar o mercado de fechaduras. Outra defesa utilizada pelo Siamfesp para a desoneração é a estimativa de que 28% do custo de uma porta são provenientes de fechaduras e dobradiças. 13 o PRÊMIO PINI | 2007

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Para Sandra Papaiz e Francisco Bastos, o setor de fechaduras precisa e deve se desenvolver e melhorar suas normas, principalmente para concorrer no mercado internacional. Leia a entrevista em que os profissionais também discutem temas como China, crescimento da construção civil e design. Qual a situação do mercado brasileiro de fechaduras? Francisco Bastos – O nosso mercado possui muitos fabricantes nas mais variadas situações financeiras. Os problemas de caixa levaram empresas a fazerem qualquer negócio. O resultado é o comprometimento da imagem de empresas e a colocação de produtos totalmente inadequados no mercado, empurrando todos para baixo. Sandra Papaiz – O setor sofreu demais com a alta internacional do cobre, níquel, zinco e dos não-ferrosos, com exceção do alumínio, que são matériasprimas de fechaduras. As pessoas migram para o insumo menos nobre. O maior exemplo é o zamak, que serve para algumas situações, mas não para a fechadura da porta. As normas não deveriam evitar essas situações? Bastos – As especificações da fechadura brasileira são uma piada. Conheço apenas dois países em que ela é mais baixa, na China e na África do Sul. A África do Sul está em uma explosão imobiliária, estão crescendo de uma situação de gueto para alvenaria. A norma brasileira vigente específica de durabilidade para a fechadura de tráfego intenso equivale ao tráfego médio nos Estados Unidos, por exemplo. Sandra – Não há como competir no mercado global com a fechadura

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tupiniquim. Não precisamos seguir a China. Fechaduras chinesas não são vendidas lá fora e seu custo é muito mais barato que o brasileiro. Nosso País precisa sair da "chinalização" das coisas e agregar valor aos seus produtos. Vamos muito atrás do mercado que pressiona para oferecer coisas cada vez mais baratas sem nem percebermos até onde podemos ir. Quais são as ações que o setor está tomando em relação aos produtos importados? Sandra – Nós utilizamos os meios legais, como por exemplo, valoração aduaneira. Isso significa estabelecer um valor referencial para um produto, ou seja, uma fechadura não poderá entrar no País por menos de um determinado valor. Há também a defesa comercial, um exemplo são os cadeados – em que entramos com processo antidumping contra a China – que entram com preços abaixo do custo da matéria-prima que tem preço internacional. Não é que o industrial quer proteger seu quintalzinho, acontece que o Brasil não tem que abrir mão da qualidade que sempre teve. Como o mercado de fechaduras vê o crescimento do mercado brasileiro de construção? Sandra – Eu ainda não senti o boom, há uma pequena melhora. Na verdade, o reflexo do crescimento que ocorre chegou aos materiais de acabamento neste ano. Só que no pacote desses produtos há tintas, argamassas, madeiras, além das fechaduras. Eu fico um pouco preocupada quando há essas acelerações no Brasil. Isso torna mais difícil adquirir matéria-prima, a embalagem fica mais cara, há a

Acervo pessoal

Elevar o padrão

Sandra Papaiz (vice-presidente do Setor Fechaduras do Siamfesp) e Francisco Bastos (coordenador do Grupo Setorial de Fechaduras, Cadeados, Chaves, Dobradiças e Ferragens do Siamfesp) preocupação com a situação energética atualmente. Não torço por um boom, mas por um crescimento contínuo paulatino. Bastos – Há uma migração das construtoras, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Elas estão criando divisões novas para construir moradias populares. Também estão lançando suas divisões para participar do PAC. Logo, nesse setor ocorrerá uma exigência por produtos simples e podem surgir problemas. Um mínimo de funcionalidade, qualidade e segurança devem ser exigidos. Quais são as novidades do mercado? Sandra – Para abrir ou fechar a fechadura não há como mudar, é um sistema mecânico. A diferença é a chave que pode ser mecânica, magnética ou eletrônica. De qualquer forma, você precisa ter alguma novidade. Considero o design importante, a Itália buscou isso como diferencial. Bastos – O design é um processo de acerto e erro. Muitas vezes, apenas cinco de 20 modelos novos emplacam. Há aqueles que encalham, apesar de serem ovacionados pelos arquitetos.

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