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Lendas para Reflexão Gostaríamos de convidar a todos que lerem as estórias que se seguem a fazerem uma reflexão sobre seu conteúdo e acrescentar, de a...

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Lendas para Reflexão Gostaríamos de convidar a todos que lerem as estórias que se seguem a fazerem uma reflexão sobre seu conteúdo e acrescentar, de acordo com a sua própria experiência e compreensão do texto, novas descobertas e possíveis benefícios e aprendizado, tanto para si, quanto para outras pessoas.

O professor Em um pequeno vilarejo vivia um velho professor, que de tão sábio, era sempre consultado pelas pessoas da região. Uma manhã, um rapaz que fora seu aluno, vai até a casa desse sábio homem para conversar, desabafar e aconselhar-se. - Venho aqui, professor, porque sinto-me tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais? O professor sem olhá-lo, disse: - Sinto muito meu jovem, mas não posso ajudar-te. Devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa falou: - Se você ajudasse-me, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois, talvez, possa ajudar-te. - C... Claro, professor, gaguejou o jovem, mas sentiu-se outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu antigo professor. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao rapaz, e disse: - Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo valor possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível. O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, livrando assim seu professor das preocupações. Dessa forma ele poderia receber a ajuda e conselhos que tanto precisava. Entrou na casa e disse: - Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel. - Importante o que disse, meu jovem... contestou sorridente. Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dará por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda... Volte aqui com meu anel. O jovem foi até o joalheiro e deu-lhe o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o mesmo, e disse: - Diga ao seu professor, que se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.

- 58 MOEDAS DE OURO!!! - exclamou o jovem. - Sim, replicou o joalheiro. Eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente... O jovem correu emocionado à casa do professor para contar o que ocorreu. - Sente-se - disse o professor. Depois de ouvir tudo o que o jovem contou-lhe, falou: - Você é como este anel, uma jóia valiosa e única, e que só pode ser avaliada por um "expert". Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor? E, dizendo isto, voltou a colocar o anel no dedo. - Todos somos como esta jóia: valiosos e únicos, e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Você deve acreditar em si mesmo. Sempre! Semeando Dona Angélica era professora. Residia em uma pequena cidade e dava aulas numa vila próxima. Não era considerada uma pessoa equilibrada em razão do seu comportamento, que parecia um tanto esquisito. Os alunos da escola de primeiro grau tinham-na como uma pessoa muito estranha. Eles observavam que a professora, nas suas viagens de ida e volta do lar à escola, fazia gestos e movimentos com as mãos, que não conseguiam entender, e por esse motivo, pensavam que ela era meio fora do juízo. Pela janela do trem, dona Angélica fazia acenos como se estivesse dizendo adeus a alguém invisível aos olhos de todos. As crianças faziam zombarias, criticavam-na, mas ela não sabia, pois os comentários eram feitos às escondidas. Todos, inclusive os pais e demais professores, achavam que ela era maluca, embora reconhecessem que era uma excelente educadora. Os anos se passavam e a situação continuava a mesma. Várias gerações receberam, da bondosa e dedicada professora, ensinamentos valiosos e abençoados. Dona Angélica era uma pessoa de boas maneiras, calma e gentil, mas não muito bem compreendida. Envelhecia no exercício do dever de preparar as crianças para um futuro melhor, com espírito de abnegação e devotamento quase maternal. Certo dia em que viajava para sua querida escola, com diversas crianças na mesma classe do trem, movimentava, como sempre, as mãos para fora da janela. Os alunos sentados na parte de traz sorriam maliciosamente quando Alberto, seu aluno de dez anos, sentou-se ao seu lado e, com ternura lhe perguntou: - Professora, porque você insiste em continuar com essas atitudes loucas? - Que deseja dizer, filho? Interrogou, surpresa, a bondosa senhora. - Ora, professora - continuou ele, - você fica abanando as mãos para os animais ou... Isso não é loucura? A mestra amiga compreendeu e sorriu. Sinceramente emocionada,chamou a atenção do aluno, dizendo: - Veja minha bolsa - e apontou para a intimidade do objeto de couro forrado. - Nota o que há aí dentro? - Sim - respondeu Alberto. - Eu vejo que há algo aí, mas o que é isso? A professora respondeu calmamente: - É pólen de flores. São pequenas sementes... - Há quase vinte anos eu passo por este caminho, indo e vindo da escola. A estrada, antes, era feia, árida, desagradável. - Eu tive a idéia de a embelezar, semeando flores. Desse modo, de quando em quando, reúno sementes de belas e delicadas flores do campo e as atiro pela janela... - Sei que cairão em terra amiga e, acarinhadas pela primavera, se transformarão em plantas a produzirem flores, dando cor e alegria à paisagem.

- Como você pode perceber, a paisagem já não é mais árida. Há flores de diversos tipos e suave perfume que a brisa se encarrega de espalhar por todos os lados. Alpes Italianos Nos Alpes Italianos existia um pequeno vilarejo que se dedicava ao cultivo de uvas para produção de vinho. Uma vez por ano, acontecia uma grande festa para comemorar o sucesso da colheita. A tradição exigia que nessa festa cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor vinho, para colocar dentro de um grande barril, que ficava na praça central. Um dos moradores pensou: "Por que deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei água, pois no meio de tanto vinho o meu não fará falta." Assim pensou e assim fez. Conforme o costume, em determinado momento, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca para provar aquele vinho, cuja fama se estendia muito além das fronteiras do país. Contudo, ao abrir a torneira, um absoluto silêncio tomou conta da multidão. Do barril saiu ... água! "A ausência da minha parte não fará falta." foi o pensamento de cada um dos produtores... Muitas vezes somos conduzidos a pensar "Tantas pessoas existem neste mundo! Se eu não fizer a minha parte, isto não terá importância”. ... e vamos todos beber água em todas as festas, não?!?! O poder das palavras Sempre num lugar onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e ao lado colocava uma placa com os dizeres: -Vejam como sou feliz! - Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado. Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro. Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior. Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse: - Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa? - Vamos lá. Só tenho a ganhar', respondeu o mendigo. Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa. Daí pra frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e a certo tempo ele tornou-se um dos sócios majoritários. Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu de como conseguira sair da mendicância para tão alta posição. Contou ele: -Bem, houve época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia: - Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!' As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia: - Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero. Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para: - Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado. E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras. O universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que

nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças. Uma repórter ironicamente questionou: - O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida? Respondeu o homem, cheio de bom humor: - Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas! O Lobo e o Cordeiro - Fábula de La Fontaine Um cordeiro estava bebendo água num riacho. O terreno era inclinado e por isso havia uma correnteza forte. Quando ele levantou a cabeça, avistou um lobo, também bebendo da água. - Como é que você tem a coragem de sujar a água que eu bebo - disse o lobo, que estava alguns dias sem comer e procurava algum animal apetitoso para matar a fome. - Senhor - respondeu o cordeiro - não precisa ficar com raiva porque eu não estou sujando nada. Bebo aqui, uns vinte passos mais abaixo, é impossível acontecer o que o senhor está falando. - Você agita a água - continuou o lobo ameaçador - e sei que você andou falando mal de mim no ano passado. - Não pode - respondeu o cordeiro - no ano passado eu ainda não tinha nascido. O lobo pensou um pouco e disse: - se não foi você foi seu irmão, o que dá no mesmo. - Eu não tenho irmão - disse o cordeiro - sou filho único. - Alguém que você conhece, algum outro cordeiro, um pastor ou um dos cães que cuidam do rebanho, e é preciso que eu me vingue. Então ali, dentro do riacho, no fundo da floresta, o lobo saltou sobre o cordeiro, agarrou-o com os dentes e o levou para comer num lugar mais sossegado. MORAL: A razão do mais forte é sempre a melhor. Tudo que Deus faz é perfeito Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia: - Meu Rei, não desanime, porque Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele Nunca erra! Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este: - E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo. O servo respondeu: - Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem! Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele Nunca erra!!!' O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço. Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que viviam na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso: - Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo! E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu

que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe: - Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu!?' O servo sorriu e disse: - Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum! Portanto, lembre-se sempre: Tudo o que deus faz é perfeito. Ele nunca erra! O Pote Rachado Um carregador de água levava dois potes grandes, pendurados em cada ponta de uma vara, sobre os ombros. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do Mestre; o pote rachado chegava sempre pela metade. Assim foi durante dois anos. Diariamente, o carregador entregava um pote e meio de água na casa de seu Mestre. O pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentia-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do trabalho que deveria fazer. Um dia decidiu e falou para o homem, à beira do poço: "Estou envergonhado, e quero pedir-te desculpas." "Por quê?" Perguntou o homem. - "De que estás envergonhado?" "Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho até a casa de teu senhor. Por causa do meu defeito, tens que fazer todo esse trabalho, e não ganhas o salário completo dos teus esforços." O homem ficou triste pelo sentimento do velho pote, e disse-lhe amorosamente: "Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que admires as flores ao longo do caminho." De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao longo de todo o caminho, e isto alegrou-o. Mas, ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote: "Notaste que pelo caminho só havia flores no teu lado? Eu, ao conhecer teu defeito, transformei-o em vantagem. Lancei sementes de flores no teu lado do caminho, e cada dia, enquanto voltamos do poço, tu as regas. Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Se não fosses do jeito que és, meu Mestre não teria essa beleza em sua casa." Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de Seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos; se o reconhecermos, eles poderão proporcionar beleza. Das nossas fraquezas, podemos tirar forças. O escorpião Um mestre do Oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando de novo. O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou. Alguém que estava observando aproximou-se do mestre e lhe disse:

- Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo? O mestre respondeu: - A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar. Então, com a ajuda de uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida. Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal; apenas tome precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam. Preocupe-se mais com sua consciência do que com a sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, não é problema nosso... é problema deles.

As duas vizinhas Havia duas vizinhas que viviam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa. Depois de um tempo, Dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com Dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria: - Minha querida Clotilde, já estávamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas.” Dona Clotilde, na hora, estranhou a atitude da velha rival e disse que viria pensar no caso. Pelo caminho foi matutando... - Essa dona Maria não me engana, está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação.” Chegando em casa preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca. - Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse “maravilhoso” presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa. Mandou a empregada levar o presente à casa da rival, com um bilhete: - Aceito sua proposta de paz e para selarmos nosso compromisso, envio-te este lindo presente. Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou e pensou: - Que ela está propondo com isso? Não estávamos fazendo as pazes? Bem deixa pra lá! Alguns dias depois dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes, coberta com um belo papel. - É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou! Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, e um cartão com a seguinte mensagem: - Estas flores é o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim. Afinal, cada um dá o que tem em abundância em sua vida. Fábula do Rei e suas 4 Esposas Era uma vez... um rei que tinha 4 esposas. Ele amava a 4ª esposa demais, e vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor. Ele também amava muito sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos. Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei. Ele também amava sua 2ª esposa. Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela para atravessar esses tempos de dificuldade. A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso, ele e o reino. Mas, ele não amava a 1ª esposa, e apesar dela o amar

profundamente, ele mal tomava conhecimento dela. Um dia, o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo. Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou: - É, agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, com quantas poderei contar? Então, ele perguntou à 4ª esposa: - Eu te amei tanto, querida, te cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu te amava cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho? - De jeito nenhum! respondeu a 4ª esposa, e saiu do quarto sem sequer olhar para trás. A resposta que ela deu cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada. Tristemente, o rei então perguntou para a 3ª esposa: - Eu também te amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho? - Não!!!, respondeu a 3ª esposa. - A vida é boa demais!!! Quando você morrer, eu vou é casar de novo. O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor. Ele perguntou então à 2ª esposa: - Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia? - Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede! respondeu a 2ª esposa. - O máximo que eu posso fazer é enterrar você! Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei, e mais uma vez ele ficou arrasado. Daí, então, uma voz se fez ouvir: - Eu partirei com você e o seguirei por onde você for... O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida... Com o coração partido, o rei falou: - Eu deveria ter cuidado muito melhor de você enquanto eu ainda podia... Na verdade, nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas... Nossa 4ª esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos... Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, as nossas riquezas. Quando morremos, tudo isso vai para os outros. Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando,o máximo que eles podem fazer é nos enterrar... E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA, muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego... Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa aonde formos... Então... Cultive... Fortaleça... Bendiga... Enobreça... sua Alma agora!!! É o maior presente que você pode dar ao mundo... e a si mesmo. Deixe-a brilhar!!! Os três conselhos Um casal de jovens recém-casados, era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior. Um dia o marido fez a seguinte proposta para a esposa: "querida eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa, que você me espere e enquanto eu estiver fora, seja FIEL a mim, pois eu Serei fiel a você". Assim sendo, o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito. O pacto foi o seguinte: "me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensa das

minhas obrigações. EU NÃO QUERO RECEBER O MEU SALÁRIO. Peço que o senhor o coloque na poupança até o dia em que eu for embora. No dia em que eu sair o senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho". Tudo combinado. Aquele jovem trabalhou DURANTE VINTE ANOS, sem férias e sem descanso. Depois de vinte anos chegou para o patrão e disse: "Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa". O patrão então lhe respondeu: "Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes quero lhe fazer uma proposta, tudo bem? -- Eu lhe dou o seu dinheiro e você vai embora, ou LHE DOU TRÊS CONSELHOS e não lhe dou o dinheiro e você vai embora. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos, se eu lhe der os conselhos, eu não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois me dê a resposta". Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe: - QUERO OS TRÊS CONSELHOS. O patrão novamente frisou: - Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro. E o empregado respondeu: - Quero os conselhos. O patrão então lhe falou: 1. "NUNCA TOME ATALHOS EM SUA VIDA. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida. 2. NUNCA SEJA CURIOSO PARA AQUILO QUE É MAL, pois a curiosidade para o mal pode ser mortal. 3. NUNCA TOME DECISÕES EM MOMENTOS DE ÓDIO OU DE DOR, pois você pode se arrepender e ser tarde demais. Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim: - AQUI VOCÊ TEM TRÊS PÃES, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa. O homem então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava. Após o primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou: - Para onde você vai? Ele respondeu: - Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por essa estrada. O andarilho disse-lhe então: - Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é dez, e você chega em poucos dias. O rapaz contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal. Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada. Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão à beira da estrada, onde pode hospedar-se. "Pagou" a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir. De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu. Ao amanhecer, após tomar café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que tinha ouvido. O hospedeiro: e você não ficou curioso? Ele disse que não. No que o hospedeiro respondeu: VOCÊ É O PRIMEIRO HÓSPEDE A SAIR DAQUI VIVO, pois meu filho tem crises de loucura, grita durante a noite e quando o hóspede sai, mata-o e enterra-o no quintal. O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar a sua casa. Depois de muitos dias e noites de caminhada... já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. Estava anoitecendo, mas ele pode ver que ela não estava só. Andou mais um pouco e viu que ela tinha no seu colo, um homem a quem estava acariciando os cabelos.

Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e a matá-los sem piedade. Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do terceiro conselho. Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão. Ao amanhecer, já com a cabeça fria, ele disse: - "NÃO VOU MATAR MINHA ESPOSA E NEM O SEU AMANTE. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre FUI FIEL A ELA". Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira em seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então com as lágrimas nos olhos lhe diz: - Eu fui fiel a você e você me traiu... Ela espantada lhe responde: - Como? Eu nunca lhe trai, esperei durante esses vintes anos. Ele então lhe perguntou: - E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer? E ela lhe disse: - AQUELE HOMEM É NOSSO FILHO. Quando você foi embora, descobri que estava grávida. Hoje ele está com vinte anos de idade. Então o marido entrou, conheceu, abraçou o filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café. Sentaram-se para tomar café e comer juntos o último pão. APÓS A ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO, COM LÁGRIMAS DE EMOÇÃO, ele parte o pão e ao abrilo, encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte anos de dedicação. Muitas vezes achamos que o atalho "queima etapas" e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade... Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará... Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos depois... Espero que você, não se esqueça desses três conselhos e não se esqueça também de CONFIAR (mesmo que a vida muitas vezes já tenha te dado motivos para a desconfiança). Morte na empresa Certa vez uma empresa estava em situação muito difícil. As vendas iam mal, os trabalhadores estavam desmotivados, os balanços há meses não saíam do vermelho. Era preciso fazer algo para reverter o caos, mas ninguém queria assumir nada. Pelo contrário, o pessoal apenas reclamava que as coisas andavam ruins e que não havia perspectivas de progresso na empresa. Eles achavam que alguém devia tomar a iniciativa de reverter aquele processo. Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme no qual estava escrito: Faleceu ontem a pessoa que impedia o seu crescimento e o da empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes. No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava bloqueando o crescimento da empresa. A agitação na quadra de esporte era tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava: - Quem será que estava atrapalhando meu progresso? Ainda bem que esse infeliz morreu! Um a um, os funcionários, agitados, aproximavam-se do caixão, olhavam o defunto e engoliam em seco. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma, e saíam cabisbaixos. Pois bem! Certamente você já adivinhou que no visor do caixão havia um espelho. Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: você mesmo! É muito fácil culpar os outros pelos problemas, mas você já parou prá pensar se você mesmo poderia ter feito algo para mudar a situação? Você é o único responsável por sua

vida. Ela foi entregue a você por Deus, e você terá que prestar contas do que fez com ela no final da sua existência. Amor o coração Numa sala de aula havia várias crianças. Quando umas delas perguntou a professora: “Professora o que é o Amor?”. A professora sentiu que a criança precisava de uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava quase na hora do recreio, pediu que cada aluno trouxesse o que mais despertasse nela o sentimento do Amor. As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse: “Quero que cada um mostre o que trouxe consigo”. A primeira criança disse: “Eu trouxe uma linda flor, não é linda?”. A segunda criança falou: ”Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?”. E assim as crianças foram se colocando. Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Esta estava vermelha de vergonha, pois não havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou: “meu bem, por que não trouxe nada?”. E a criança timidamente respondeu: “desculpe professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferir deixá-la para que o seu perfume durasse mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferir devolvê-lo ao ninho. Portando trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que sentir nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?”. A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora à única que percebera que só podemos trazer o Amor no coração. Não precisamos destruir algo para perceber que existe coisas boas, bastas apreciá-las e valorizá-las para que elas tenham valor na vida! Pregos na Cerca Era uma vez um garoto que tinha um temperamento muito ruim. O Pai desse garoto deu-lhe um saco com pregos e disse-lhe que toda vez que ele perdesse a paciência, deveria martelar um prego atrás da cerca. No primeiro dia o garoto enfiou 37 pregos. Em algumas semanas, ia aprendendo a controlar seu temperamento, e o número de pregos martelados por dia reduziu gradativamente. Descobriu que era mais fácil controlar seu temperamento do que martelar todos aqueles pregos na cerca... Finalmente chegou o dia em que o garoto não perdeu a paciência nem uma vez. E disse aquilo ao seu pai. Este sugeriu que ele retirasse um prego por cada dia que ele conseguisse controlar seu temperamento. Finalmente chegou o dia em que o garoto havia retirado todos os pregos da cerca. Então O pai pegou a mão do seu filho e o levou para a cerca e disse: "Você foi muito bem meu filho!" Mas olha todos esses buracos na cerca. A cerca jamais será a mesma. Quando você diz coisas com a cabeça quente, elas deixam marcas como estas. Você pode ferir um homem com uma faca e depois tirar a faca, não importa quantas vezes você pedir perdão, a ferida ainda vai estar ali. Uma ferida verbal é tão grave quanto uma física. Lembre-se da lição que o pai ensinou para o filho. Que "buracos" você tem feito recentemente? Alguns podem ser grandes e outros pequenos. Sejam do tamanho que forem, cada buraco que é feito com raiva faz a vida um pouco mais feia. A próxima vez que você começar a sentir raiva, tente se expressar de maneira diferente e reduzir o número de buracos que você faz.

O Barbeiro Um homem foi cortar o cabelo e a barba. Como sempre acontece, ele e o barbeiro ficaram conversando sobre várias coisas, até que por causa de uma notícia de jornal sobre meninos abandonados, o barbeiro afirmou: - Como o senhor pode ver, esta tragédia mostra que Deus não existe. - Como? - O senhor não lê jornais? Temos tanta gente sofrendo, crianças abandonadas, crimes de todos os tipos. Se Deus existisse, não haveria tanto sofrimento. O cliente ficou pensando, mas o corte estava quase no final, e resolveu não prolongar a conversa. Voltaram a discutir temas mais amenos, o serviço foi terminado, o cliente pagou e saiu. Entretanto, a primeira coisa que viu foi um mendigo com a barba de muitos dias e cabelos desgrenhados. Imediatamente, voltou para a barbearia e falou para a pessoa que o atendera : - Sabe de uma coisa? OS BARBEIROS NÃO EXISTEM! - Não existem? Eu estou aqui e sou barbeiro. - Não existem! - insistiu o homem. Por que se existissem, não haveria pessoas com barba tão grande e cabelo tão desgrenhado como o que acabo de ver na esquina. - Posso garantir que os barbeiros existem. Acontece que este homem nunca veio até aqui, se viesse, eu faria o serviço gratuitamente, por caridade. - Exatamente! Então para responder-lhe, Deus também existe. O que passa é que as pessoas não vão até Ele. Se O buscassem, seriam mais solidários e não haveria tanta miséria no mundo. Escola de anjos Era uma vez, há muitos e muitos anos, uma escola de anjos. Conta-se que naquele tempo, antes de se tornarem anjos de verdade, os aprendizes de anjos passavam por um estágio. Durante um certo período, elas saíam em duplas para fazer o bem e no final de cada dia, apresentavam ao anjo mestre um relatório das boas ações praticadas. Aconteceu então, um dia, que dois anjos estagiários, depois de vagarem exaustivamente por todos os cantos, regressavam frustrados por não terem podido praticar nenhum tipo de salvamento sequer. Parece que naquele dia, o mal estava de folga. Enquanto voltavam tristes, os dois se depararam com dois lavradores que seguiam por uma trilha. Neste momento, um deles, dando um grito de alegria, disse para o outro: - Tive uma idéia. Que tal darmos o poder a estes dois lavradores por quinze minutos para ver o que eles fariam? O outro respondeu: - Você ficou maluco? O anjo mestre não vai gostar nada disto! Mas o primeiro retrucou: - Que nada, acho que ele até vai gostar! Vamos fazer isto e depois contaremos para ele. E assim o fizeram. Tocaram suas mãos invisíveis na cabeça dos dois e se puseram a observá-los. Poucos passos adiante eles se separaram e seguiram por caminhos diferentes. Um deles, após alguns passos depois de terem se separado, viu um bando de pássaros voando em direção à sua lavoura, e passando a mão na testa suada disse: - Por favor meus passarinhos, não comam toda a minha plantação! Eu preciso que esta lavoura cresça e produza, pois é daí que tiro o meu sustento. Naquele momento, ele viu espantado a lavoura crescer e ficar prontinha para ser colhida em questão de segundos. Assustado, ele esfregou os olhos e pensou: devo estar cansado... e acelerou o passo. Aconteceu que logo adiante ele caiu ao tropeçar em um pequeno porco que havia fugido do chiqueiro. Mais uma vez, esfregando a testa ele disse: - Você fugiu de novo meu porquinho! Mas, a culpa é minha, eu ainda vou construir um chiqueiro decente para você. Mais uma vez espantado, ele viu o chiqueiro se transformar num local limpo e acolhedor, com água corrente e o porquinho já instalado no seu compartimento. Esfregou novamente os olhos e apressando ainda mais o passo disse mentalmente: estou muito cansado! Neste momento ele chegou em casa e, ao abrir porta, a tranca que estava pendurada caiu sobre sua cabeça. Ele então tirou o chapéu, e esfregando a cabeça disse: de novo, e o pior é que eu não

aprendo. Também, não tem me sobrado tempo. Mas ainda hei de ter dinheiro para construir uma grande casa e dar um pouco mais de conforto para minha mulher. Naquele exato momento aconteceu o milagre. Aquela humilde casinha foi se transformando numa verdadeira mansão diante dos seus olhos. Assustadíssimo, e sem nada entender, convicto de que era tudo decorrente do cansaço, ele se jogou numa enorme poltrona que estava na sua frente e, em segundos, estava dormindo profundamente. Não houve tempo sequer para que ele tivesse algum sonho. Minutos depois ele ouviu alguém pedir Socorro: compadre! Me ajude! Eu estou perdido! Ainda atordoado, sem entender muito o que estava acontecendo, ele se levantou correndo. Tinha na mente, imagens muito fortes de algo que ele não entendia bem, mas parecia um sonho. Quando ele chegou na porta, encontrou o amigo em prantos. Ele se lembrava que poucos minutos antes eles se despediram no caminho e estava tudo bem. Então perguntando o que havia se passado ele ouviu a seguinte história: - Compadre nós nos despedimos no caminho e eu segui para minha casa, acontece que poucos passos adiante, eu vi um bando de pássaros voando e direção à minha lavoura. Este fato me deixou revoltado e eu gritei: - Vocês de novo, atacando a minha lavoura, tomara que seque tudo e vocês morram de fome! Naquele exato momento, eu vi a lavoura secar e todos os pássaros morrerem diante dos meus olhos! Pensei comigo, devo estar cansado, e apressei o passo. Andei um pouco mais e cai depois de tropeçar no meu porco que havia fugido do chiqueiro. Fiquei muito bravo e gritei mais uma vez: - Você fugiu de novo? Por que não morre logo e pára de me dar trabalho? Compadre, não é que o porco morreu ali mesmo, na minha frente! Acreditando estar vendo coisas, andei mais depressa, e ao entrar em casa, me caiu na cabeça a tranca da porta. Naquele momento, como eu já estava mesmo era com raiva, gritei novamente: Esta casa... Caindo aos pedaços, por que não pega fogo logo e acaba com isto?... Para surpresa meu compadre, naquele exato momento a minha casa pegou fogo, e tudo foi tão rápido que eu nada pude fazer! Mas... compadre, o que aconteceu com a sua casa?... De onde veio esta mansão? Depois de tudo observarem, os dois anjos foram, muito assustados, contar para o anjo mestre o que havia se passado. Estavam muito apreensivos quanto ao tipo de reação que o anjo mestre teria. Mas tiveram uma grande surpresa. O anjo mestre ouviu com muita atenção o relato, parabenizou os dois pela idéia brilhante que haviam tido, e resolveu decretar que a partir daquele momento, todo ser humano teria 15 minutos de poder ao longo da vida. Só que, ninguém jamais saberia quando estes 15 minutos de poder estariam acontecendo. Será que os 15 minutos próximos serão os seus? Muito cuidado com tudo o que você diz, como age e aquilo que pensa! Sua mente trabalhará para que tudo aconteça, seja bom ou ruim. A fábula da convivência Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil. Foi então que uma grande manada de porcos espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do outro. E, todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso. Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem por mais tempo os espinhos dos semelhantes. Doíam muito... Mas, essa não foi a melhor solução. Afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, mínima, mas o suficiente para conviver sem

magoar, sem causar danos recíprocos. Assim, suportaram-se, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram! O frio que vem de dentro Seis homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve e teriam que esperar até o amanhecer para receberem socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redar da qual se aqueciam. Se o fogo apagasse, todos morreriam de frio. Chegou a hora de cada um colocar mais lenha na fogueira. O primeiro homem, um racista, olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele negra. Então raciocinou: Aquele negro!! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro!!! E guardo-as para protegê-las dos demais olhares. O segundo homem era um avarento. Ele estava ali porque esperava receber o juros de uma dívida. Olhou ao redor, em torno do fogo bruxuleante e viu um homem da montanha, que mostrava sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor de sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou: Eu, dar minha lenha para aquecer um preguiçoso? O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão e seu pensamento era muito prático: É bem provável que eu precise dessa lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem. E guardou sua lenha com cuidado. O quarto homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros caminhos, os perigos e os segredos da neve. Ele pensou: Essa nevasca pode durar vários dias, vou guardar minha lenha. O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer da lenha que carregava. Ele estava preocupado de mais com suas próprias visões para pensar em ser útil. O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas da mão, os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido: Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei à ninguém nem mesmo o menor de meus gravetos. Com esses pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou. Ao alvorecer, quando os homens do socorro chegaram na caverna, encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse: O frio que os matou, não foi o frio de fora, mas sim o frio de dentro!! Janela com Vista Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em um hospital. Um deles era obrigado a ficar sentado na cama durante uma hora todas as tardes para drenar líquido dos pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto. O outro só podia ficar deitado de bruços. Eles conversavam muito. Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos, seu envolvimento com o serviço militar, onde eles costumavam ir passar férias. Todas as tardes, quando o homem perto da janela podia sentar-se, passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que podia ver através da janela. O homem na outra cama começou a esperar por esse período onde seu mundo era ampliado e animado pelas descrições do companheiro. Ele ouvia o outro contar que da janela via-se um parque com um lago muito bonito. Patos e cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seus pequenos barcos. Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores, que eram de todas as cores do arco-íris. Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem, e uma fina linha podia ser vista no céu da cidade. Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, fazia-o de modo primoroso e delicado, com

detalhes. O outro fechava os olhos e imaginava a cena pitoresca. Numa tarde quente, o homem perto da janela descreveu que havia um desfile na rua e embora ele não pudesse escutar a música, podia ver e descrevia tudo. Dias e semanas passaram-se. Em uma manhã a enfermeira do dia chegou trazendo água para o banho dos dois homens, mas achou um deles morto. O homem que ficava perto da janela morreu pacificamente durante o sono, à noite. Entristecida, chamou os colegas para levarem o corpo. O outro homem pediu à enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela e a enfermeira ficou feliz em poder fazer-lhe esse pequeno favor. Depois de verificar que ele estava confortável deixou-o sozinho. Vagarosamente, pacientemente, ele apoiou-se nos cotovelos para conseguir olhar pela primeira vez pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Esticou-se ao máximo, lutou contra a dor para poder olhar através da janela, até que conseguiu fazê-lo. E deparou-se, surpreso, com... um muro branco. Confuso, perguntou à enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe tantas coisas tão belas, todos os dias, se pela janela só se via um muro branco!? O outro homem era cego. Talvez só quisesse distrair e alegrar o companheiro com suas histórias. Há uma tremenda alegria em fazer outras pessoas felizes, independentemente de nossa situação atual. Dividir problemas e pesares é ter metade de uma aflição, mas felicidade quando compartilhada, é ter o dobro de felicidade. Sempre que quiser sentir-se rico, conte as suas bênçãos... Hoje é um presente e é por isso que o chamamos assim. Lição de vida Uma mãe e um bebê camelo estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê camelo perguntou: - Mãe, mãe, posso te perguntar umas coisas? - Claro! O que está incomodando o meu filhote? - Por que os camelos têm corcova? - Bem, meu filhinho, nos somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água. - Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas? - Filho, certamente elas são assim parta permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar pelo deserto melhor do que qualquer um! - disse a mãe, toda orgulhosa. - Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão. - Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! - disse a mãe com orgulho nos olhos. - Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto.... Então que diabos estamos fazendo aqui no Zoológico? Moral da história: "Habilidade, conhecimento, capacidade e experiência são úteis se você estiver no lugar certo". Os Sete Pecados Capitais Certo dia, um casal ao chegar do trabalho encontrou algumas pessoas dentro de sua casa. Achando que eram ladrões, marido e mulher ficaram assustados, mas um homem forte e saudável, com corpo de halterofilista disse: - Calma pessoal, nós somos velhos conhecidos e estamos em toda parte do mundo. - Mas quem são vocês? - pergunta a mulher. - Eu sou a Preguiça - responde o homem másculo.

- Estamos aqui para que vocês escolham um de nós para sair definitivamente da vida de vocês. - Como pode você ser a preguiça se tem um corpo de atleta que vive malhando e praticando esportes? - indagou a mulher. - A preguiça é forte como um touro e pesa toneladas nos ombros dos preguiçosos, com ela ninguém pode chegar a ser um vencedor. Uma mulher velha curvada, com a pele muito enrugada, que mais parecia uma bruxa diz: - Eu, meus filhos, sou a Luxúria. - Não é possível! - diz o homem - Você não pode atrair ninguém com essa feiúra. - Não há feiúra para a luxúria, queridos. Sou velha porque existo há muito tempo entre os homens; sou capaz de destruir famílias inteiras, perverter crianças e trazer doenças para todos até a morte. Sou astuta e posso me disfarçar na mais bela mulher. E um mal-cheiroso homem, vestindo roupas maltrapilhas, que mais parecia um mendigo, diz: - Eu sou a Cobiça, por mim muitos já mataram, por mim muitos abandonaram famílias e pátria; sou tão antigo quanto a Luxúria, mas eu não dependo dela para existir. - E eu, sou a Gula - diz uma lindíssima mulher com um corpo escultural e cintura finíssima. Seus contornos eram perfeitos e tudo no corpo dela tinha harmonia de forma e movimentos. Assustam-se os donos da casa, e a mulher diz: - Sempre imaginei que a gula seria gorda. - Isso é o que vocês pensam! - responde ela. - Sou bela e atraente, porque se assim não fosse seria muito fácil livrarem-se de mim. Minha natureza é delicada, normalmente sou discreta, quem tem a mim não se apercebe, mostro-me sempre disposta a ajudar na busca da luxúria. Sentado em uma cadeira num canto da casa, um senhor, também velho, mas com o semblante bastante sereno, com voz doce e movimentos suaves, diz: - Eu sou a Ira. Alguns me conhecem como cólera. Tenho muitos milênios também. Não sou homem, nem mulher, assim como meus companheiros que estão aqui. - Ira? Parece mais o vovô que todos gostariam de ter! - diz a dona da casa. - E a grande maioria me tem! - responde o vovô. - Matam com crueldade, provocam brigas horríveis e destroem cidades quando me aproximo. Sou capaz de eliminar qualquer sentimento diferente de mim, posso estar em qualquer lugar e penetrar nas mais protegidas casas. Mostro-me calmo e sereno para mostrar-lhes que a Ira pode estar no aparentemente manso. Posso também ficar contido no íntimo das pessoas sem me manifestar, provocando úlceras, câncer e as mais temíveis doenças. - Eu sou a Inveja. Faço parte da história do homem desde a sua criação, - diz uma jovem que ostentava uma coroa de ouro cravada de diamantes, usava braceletes de brilhantes e roupas de fino pano, assemelhando-se a uma princesa rica e poderosa. - Como inveja, se é rica e bonita e parece ter tudo o que deseja? - diz a mulher da casa. - Há os que são ricos, os que são poderosos, os que são famosos e os que não são nada disso, mas eu estou entre todos. A inveja surge pelo que não se tem e o que não se tem é a felicidade. Felicidade depende de amor, e isso é o que de mais carece a humanidade... Onde eu estou, está também a Tristeza. Enquanto os invasores se explicavam, um garoto, que aparentava cerca de cinco a seis anos, brincava pela casa. Sorridente e de aparência inocente, característica das crianças, sua face de delicados traços mostravam a plenitude da jovialidade, olhos vívidos... E você, garoto, o que faz junto a esses que parecem ser a personificação do mal? O garoto responde com um sorriso largo e olhar profundo: - Eu sou o Orgulho. - Orgulho? Mas você é apenas uma criança?

Tão inocente como todas as outras. O semblante do garoto tomou um ar de seriedade que assustou o casal, e ele então diz: - O orgulho é como uma criança mesmo, mostra-se inocente e inofensivo, mas não se enganem, sou tão destrutível quanto todos aqui, quer brincar comigo? A Preguiça interrompe a conversa e diz: - Vocês devem escolher quem de nós sairá definitivamente de suas vidas. Queremos uma resposta. O homem da casa responde: - Por favor, dêem dez minutos para que possamos pensar. O casal se dirige para seu quarto e lá fazem várias considerações. Dez minutos depois retornam. - E então? - pergunta a Gula. - Queremos que o Orgulho saia de nossas vidas. O garoto olha com um olhar fulminante para o casal, pois queria continuar ali. Porém, respeitando a decisão dirige-se para a saída. Os outros, em silêncio, iam acompanhando o garoto quando o homem da casa pergunta: - Ei! Vocês vão embora também? O Menino, agora com ar severo e com a voz forte de um orador experiente, diz: - Escolheram que o Orgulho saísse de suas vidas e fizeram a melhor escolha. Porque onde não há orgulho, não há Preguiça, pois os preguiçosos são aqueles que se orgulham de nada fazer para viver ... não percebendo que na verdade vegetam. Onde não há orgulho não há luxúria, pois os luxuriosos têm orgulho de seus corpos e julgam-se merecedores. Onde não há orgulho, não há cobiça, pois os cobiçosos têm orgulho das migalhas que possuem, juntando tesouros na terra e invejando a felicidade alheia, não percebendo que na verdade são instrumentos do dinheiro. Onde não há orgulho, não há gula, pois os gulosos se orgulham de suas condição e jamais admitem que o são, arrumam desculpas para justificar a gula, não percebendo que na verdade são marionetes dos desejos. Onde não há orgulho, não há ira, pois os irosos com facilidade destroem aqueles que, segundo o próprio julgamento, não são perfeitos, não percebendo que na verdade sua ira é resultado de suas próprias imperfeições. Onde não há orgulho, não há inveja, pois os invejosos sentem o orgulho ferido ao verem o sucesso alheio seja ele qual for; precisam constantemente superar os demais nas conquistas, não percebendo que na verdade são ferramentas da insegurança. Saíram todos sem olhar para trás, e, ao baterem a porta, um fulminante raio de luz invadiu o recinto. O casal desintegrou-se... Dizem que viraram Anjos! A Teia de Aranha e a Fé Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo.O homem,correndo,virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e no desespero elevou uma prece a Deus da seguinte maneira:-Deus Todo Poderoso fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem. Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha. A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha. O homem se pôs a fazer outra oração cada vez mais angustiado: "Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha. Senhor,por favor,com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha,para que os homens não possam entrar e me matar".Abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia. Estavam os malfeitores entrando na trilha,na qual ele se encontrava esperando apenas a morte,quando passaram em frente da trilha o homem escutou:-"vamos,entremos nesta trilha! -Não,não está vendo que tem até teia de aranha!?

Ninguém deve ter entrado por aqui. Continuemos procurando nas próximas trilhas". A fé é crer no que não se vê,é ter esperança diante do impossível. Se pedes a Deus uma árvore Ele te dará em forma de semente. Amor Incondicional Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para seus pais em São Francisco: - Mãe, pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a pedir. Eu tenho um amigo que gostaria de trazer comigo. - Claro! Nós adoraríamos conhecê-lo!!! - Há algo que vocês precisam saber – continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido na luta; pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco. - Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar para ele morar. - Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco. - Filho, você não sabe o que está pedindo. - Alguém com tanta dificuldade seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo. Neste momento o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: O filho deles tinha apenas um braço e uma perna. Os pais, nesta história são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis. Dê preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou espertas como nós somos. Alguém que nos ama com um amor incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família. Precisamos aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos a compreender aqueles que são diferentes de nós. Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em nosso coração. Você não sabe como ela acontece ou quando surge. Mas, você sabe que este sentimento especial aflora e percebe que a Amizade é o presente mais precioso de Deus. Amigos são como jóias raras. Eles nos fazem sorrir e nos encorajam para o sucesso. Eles nos emprestam um ouvido, compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto... O cavalo e seu cavaleiro Era uma agradável manhã de primavera quando um jovem rico saiu para dar uma volta no seu novo cavalo. Infelizmente, embora não soubesse, ainda era quase selvagem. Assim que sentiu o cavaleiro sobre a sela, o animal pôs as orelhas para traz e disparou à toda pela pista calma. Em vão, o jovem cavaleiro tentou controlar sua montaria. O animal não obedecia. Tudo o que o homem podia fazer era lançar os braços ao redor do pescoço do animal e se segurar da melhor maneira possível. Onde você vai com tanta pressa? - gritou um amigo do cavaleiro, enquanto se punha em segurança numa vala.

-- Como vou saber? - gritou o jovem, enquanto era levado. Não sou eu quem está no controle. É melhor perguntar ao cavalo. MORAL: Temos de saber ao certo quem está no comando. Pastel, Guaraná e Deus Um menino pequeno queria encontrar com Deus, e sabia que tinha um longo caminho pela frente. Encheu uma mochila com pastéis e guaraná e começou a caminhada. Andou umas 3 quadras e encontrou um velhinho sentando num banco da praça olhando os pássaros. Sentou-se junto dele e abriu a mochila. Ia tomar um gole de guaraná, quando olhou o velhinho e pensou se ele estaria com fome. Ofereceulhe um pastel. O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino. Tinha um sorriso tão incrível que o menino quis vê-lo sorrir de novo. Ofereceu-lhe guaraná. Mais uma vez o velhinho aceitou e sorriu ao menino. O menino estava muito feliz! Ficaram sentados ali sorrindo, comendo pastel e bebendo guaraná pelo resto da tarde sem falarem um ao outro. No início da noite o menino estava cansado e resolveu voltar para casa, mas antes de sair ele se voltou e deu um grande abraço no velhinho. O velhinho deu-lhe o maior sorriso que o menino já havia recebido. Quando o menino entrou em casa, a mãe, surpresa, pergunta, ao ver a felicidade estampada na face do filho: "O que fizeste hoje que te deixou tão feliz? Ele respondeu: "Passei a tarde com Deus" e acrescentou "Você sabe, ele tem o mais lindo sorriso que eu jamais vi!" Enquanto isso, o velhinho chega em casa radiante, e o filho pergunta: "Por onde estiveste, que chegas tão feliz?" Ele respondeu: "Comi pastéis e tomei guaraná no parque com Deus!" Antes que seu filho pudesse dizer algo ele falou: "Sabes, Ele é bem mais jovem do que eu pensava!!!" Nunca subestime a força de um sorriso, o poder de uma palavra, o valor de um ouvido de ouvir, de um honesto elogio, de um ato de carinho. Tudo isso pode fazer virar uma vida. Por medo de diminuir deixamos de crescer. Por medo de chorar deixamos de sorrir!!! O cão e seu reflexo Um cão estava se sentindo muito orgulhoso de si mesmo. Achara um enorme pedaço de carne e a levava na boca, pretendendo devorá-lo em paz em algum lugar. Ele chegou a um curso d´áqua e começou a cruzar a estreita ponte que o levava para o outro lado. De repente, parou e olhou para baixo. Na superfície da água, viu seu próprio reflexo brilhando. O cão não se deu conta que estava olhando para si mesmo. Julgou estar vendo outro cão com um pedaço de carne na boca. Opa! Aquele pedaço de carne é maior que o meu, pensou ele. Vou pegá-lo e correr. Dito e feito. Largou seu pedaço de carne para pegar o que estava na boca do outro cão. Naturalmente, seu pedaço caiu n’água e foi parar bem no fundo, deixando-o sem nada. MORAL: Quem tudo quer tudo perde. Trovador solitário Autor: Glauber Rogeris A muito tempo atrás em um reino distante havia um trovador, que recitava seus versos pelo ar enchendo de amor os corações apaixonados. Neste mesmo reino havia uma princesa que todos os dias aparecia na torre do castelo para ouvir seus lindos versos, ela parava e observava cada frase, e ele muito empolgado se enchia ainda mais de amor para criar seus versos.

Um dia a audácia tomou conta do trovador e ele começou a conversar com a princesa e recitar seus versos somente para ela. Ele não cabia dentro de si de tanta felicidade, e ela sempre retribuindo com o brilho de seus olhos e a brancura de seus sorriso. Portanto, continuando nessa leva, eles se apaixonaram. Mas como toda história de reinos, castelos, e princesas, tinha que ter uma força maligna, para que o bem pudesse combater. Um bruxo que ao ver o amor da princesa e do trovador, se encheu de inveja e se aproximou do trovador e disse: - Olá trovador, como vai? - Vou bem, respondeu o trovador. - Vejo que você esta muito apaixonado pela princesa não é? - Sim, a amo com todas as forças de meu coração. - Mas sabe que ela tem um outro amor? Alguém por quem o coração dela bate mais forte? - O que? - É trovador, um cavaleiro das terras altas, todos sabem disso, você não? - Não, não pode ser verdade, mas o carinho, o beijo, os olhos, as palavras dela, não pode ser verdade. - É trovador, as coisas não são o que parecem ser, e ela sempre brincou com você, até te esnobou dizendo que era feio e pegajoso, me desculpe amigo, mas esse amor é impossível. Inconformado com aquela noticia, o trovador, saiu chorando daquele lugar e decidiu tirar satisfações com princesa, como pode alguém brincar assim com o sentimento dos outros. Caminhou até o castelo e não a encontrou, achou melhor deixar um bilhete. Pobre trovador deixou o ódio tomar conta de seu ser e começou a escrever as palavras mais duras, coisas que nunca tinha dito nem ao seu pior inimigo, naquele momento o trovador não estava apenas machucando a princesa ele estava machucando a si mesmo. Saiu do castelo e pôs-se a andar sem rumo como todo trovador, até que em dado momento ele se arrependeu, deveria ter perguntado sobre a infâmia antes de condenar quem ele tanto amava, logo voltou, mas ao chegar no castelo a surpresa foi desagradável do mesmo modo que no momento da falsa notícia o seu coração ficou ferido, o da princesa também ficou ferido, ao ler aquele bilhete, como pode um coelho se transformar em um dragão cheio de ódio. Ele procurou o perdão dela durante anos, ela até que o perdoou, mas os laços de amor que os unia nunca se reataram. Em um certo dia, numa linda festa da corte, eles se viram ele sozinho, ela com outro, ter aquela visão era como ter uma espada traspassando seu coração, o feriu profundamente. Daquele dia em diante teve a certeza de tê-la perdido. O nosso Trovador, agora recebia um sobrenome o de solitário, sim agora ele era o Trovador Solitário, de poemas tristes e rimas vazias, já que a sua fonte de inspiração havia secado. Bem, essa não é uma história como vemos cotidianamente, não teve final feliz, mas tem um grande fundo moral que nos ajuda a crescer, o de não julgar as pessoas sem antes consultá-las. E para surpresa de todos, isso não é um conto, mas sim alguns dias vividos em minha vida, adaptados nesse grande conto. Para minha princesa e eterno amor, volte pra mim e me tire o sobrenome de solitário. A Porta Yak Baba estava procurando o País dos Tolos. Depois de muitos meses perguntando a quantos transeuntes aparecem em seu caminho, alguém soube indicar-lhe a estrada e por ela ele seguiu. Ao entrar no País dos Tolos viu uma mulher carregando uma porta sobre as costas: - Por que fazes isto, mulher? - perguntou. - Porque hoje de manhã meu esposo, antes de ir para o trabalho, disse que havia deixado coisas valiosas em casa e que eu não deixasse passar ninguém pela porta. Por isso estou carregando a porta

comigo; assim, ninguém pode passar. -Quer que eu lhe diga algo que tornará desnecessário levar esta porta a toda parte? - perguntou o dervixe Yak Baba. -De jeito nenhum - disse a mulher. - Só quero que me diga como fazer para que a porta não pese tanto... - Isto não posso - disse o dervixe. E cada qual seguiu seu caminho. (Do Mestre Sufi Murad Shami, falecido em 1719) A decisão é sua Existia, próximo a uma pequena cidade, uma casinha bem simples, no alto da serra, onde morava um velho, sábio, contador de histórias, uma pessoa querida e respeitada por todos que viviam naquela região. Certo dia, um grupo de jovens travessos, sonhadores e com energia transbordando, tiveram uma brilhante idéia: - Hoje, nós vamos desbancar aquele velho! Vamos mostrar para ele que ele é capaz de errar... A gente pega uma borboleta, coloca entre as mãos, vai até ele e pergunta o que é que a gente tem nas mãos. Como ele é sábio, facilmente vai responder. Vamos perguntar, depois que ele acertar que é uma borboleta, se ela está viva ou morta. Se ele responder que está viva, a gente aperta a mão com força e mata a borboleta, em seguida, mostrando para ele que está morta; se responder que está morta, a gente abre a mão e ela sai voando. Dessa vez o sábio não vai saber a resposta! E assim fizeram. Pegaram uma borboleta no campo florido e dirigiram-se, eufóricos, até a casa do velho. Aproximaram-se, todos contentes, e foram perguntando, já subestimando a capacidade do velho homem. - O que é que a gente tem aqui entre as mãos? Ele olhou... olhou..., observou bastante e respondeu: - Uma borboleta. - Muito bem! Acertou. Agora, diga pra nós se esta borboleta está viva ou morta? Olhando bem nos olhos de cada um dos adolescentes, calmamente o sábio sorriu e respondeu: - Depende de vocês... A vida ou a morte dessa borboleta está nas suas mãos. A PARÁBOLA DA ROSA Um certo homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente e, antes que ela desabrochasse, ele a examinou. Ele viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou, Como pode uma bela flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados? Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa, e, antes que estivesse pronta para desabrochar, ela morreu. Assim é com muitas pessoas. Dentro de cada alma há uma rosa: as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós crescendo em meio aos espinhos de nossas faltas. Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos. Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nós nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e, conseqüentemente, isso morre. Nós nunca percebemos o nosso potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas; Alguém mais deve mostrá-la a elas.

Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas. Esta é a característica do amor -- olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas. Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajuda-a a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições. Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, Elas superarão seus próprios espinhos. Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes. O porco e o cavalo. Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprálo. Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário: - Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo. Neste momento, o porco escutava toda a conversa. No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado! No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: - Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa! Um, dois, três. No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse: - Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos. Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse: - Cara é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Você venceu, Campeão! Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou: Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa..."Vamos matar o porco!" Ponto de reflexão: Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho. Ninguém percebe, quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso. "Saber viver sem ser reconhecido é uma arte." " Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se: Amadores construíram a Arca de No é e profissionais, o Titanic." Procure ser uma pessoa de valor, em vez de ser uma pessoa de sucesso. A Cruz Certa vez, um homem cheio de fé cristã fez um pedido e prometeu que carregaria uma cruz sobre os ombros, até a cidade mais próxima, para que o pedido fosse atendido. Pois bem, nosso personagem fez sua cruz e iniciou sua jornada. Aproximadamente na metade de seu trajeto, em um pequeno vilarejo, ele já sem forças e com os ombros quase sangrando, avistou uma pequena fábrica de cruzes e perguntou ao proprietário: -"O senhor trabalha com troca?" O fabricante sem pensar respondeu: -"Sim, trabalho." O cristão : - "Então vou 'experimentar' algumas, pois já não estou agüentando o peso da minha..." Passado um bom tempo "experimentando" cruzes e mais cruzes (pois uma era muito grande, outra muito pesada, outra muito pequena...), o cristão grita: -"Achei ! Finalmente encontrei uma cruz na medida certa ! Quanto lhe devo meu nobre amigo? O fabricante com um pequeno sorriso, suavemente responde: - "Você não me deve nada meu amigo...", já sendo interrompido pelo cristão, ainda eufórico: - "Como não devo, o senhor teve trabalho e tenho que remunerá-lo por isso!" O fabricante ainda com o sorriso em seu rosto: - "Amigo, cada um tem a sua cruz a ser carregada e Deus sabe bem o peso que cada uma deve ter." O cristão:

-"Não estou lhe entendendo..." O fabricante: - "É simples: quando você começou a experimentar as cruzes, você deixou de lado a sua e no meio a bagunça feita em meu estabelecimento, você optou por esta cruz que é simplesmente a mesma que entrou apoiada em seus ombros..." Como consertar o Mundo - Gilberto Cotrin Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de melhorá-lo. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas. Certo dia,seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, insistiu para que o filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível de movê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente deparou-se com o mapa do mundo, e pensou; é isto. Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva,o entregou ao filho dizendo; - Você gosta de quebra-cabeças, não é ? Então vou dar-lhe o mundo para consertar. Aqui está o mundo, todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho. Faça tudo sozinho. Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas depois, ouviu a voz do filho, que o chamava calmamente... - Papai, papai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho. A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível , na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa,o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz? - Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu? - Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu até tentei, mas não consegui. Foi então que me lembrei do homem. Então, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu já conheço bem. Quando consegui consertar o homem, virei do outro lado e vi que dessa forma eu havia consertado o mundo. Para consertar o mundo, primeiro teremos que consertar o homem...

Escolha da águia A Águia é a ave de maior longevidade, podendo chegar aos 70 anos. De maior envergadura de asas pois abertas podem chagar a 86cm de comprimento; sua visão é de trezentos graus, quase o dobro do humano. Com uma membrana nictante é o único ser que pode olhar direto para o Sol; na forte tempestade não se esconde nem tenta inutilmente enfrentá-la, mas voa acima dela; fiel a uma única companheira ,nunca em bandos mas sempre sozinha e altaneira, caçadora, guerreira e corajosa, imponente, bela e preciosa no voar e no ataque. Mas vamos ao mais fascinante: Aos 40 anos suas unhas estão compridas e flexíveis e não conseguem mais segurar suas presas, seu bico se encurva e não morde mais com força, suas asas pesadas e envelhecidas dificultam o seu vôo. Só há dois caminhos: Deixar-se morrer ou renovar-se num doloroso e longo processo de 5 meses.

Ela voa para o ninho num paredão no alto da montanha, fica protegida, mas só poderá sair se novamente for capaz de voar. Lá suporta corajosamente a dor. Ela bate o bico velho contra a pedra até arrancá-lo, espera nascer um novo bico e com ele novamente suportando a dor, arranca as velhas unhas, novamente espera que nasçam novas unhas e com elas arranca as velhas penas. Após 5 meses com novas asas, se lançará no vôo da Vitória e Renovação e viverá mais 30 anos. Aos 40 anos renascerá para mais 30 anos, totalizando 70 anos. Muitas pessoas vivem em constantes brigas e lamentos, vidas de ressentimentos e medo, sem coragem e força para o ritual da renovação do renascimento. Destrua o bico do ressentimento, arranque as unhas da agressividade, retire as penas do medo que te impedem de voar; a decisão é só tua!!! Vai viver como Urubu que se alimenta do podre do passado, do que está morto, ou vai voar livre acima da tempestade, recebendo a luz do sol como a Águia!!! Decida pela vida. Voe... Eu posso fazer mais que isso... A mãe, com apenas 26 anos, parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos, que estava morrendo de leucemia. Embora o coração dela estivesse pleno de tristeza e angustia, ela também tinha um forte sentimento de determinação. Como qualquer outra mãe, ela gostaria que seu filho crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa da leucemia terminal. Mas, mesmo assim, ela ainda queria que o sonho de seu filho se transformasse realidade. Ela tomou a mão de seu filho e perguntou: - "Billy, você alguma vez já pensou o que você gostaria de ser quando crescer? Você já sonhou o que gostaria de fazer com sua vida?" - "Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro quando eu crescer." A mãe sorriu e disse: " Vamos ver se podemos transformar esse sonho em realidade." Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao corpo de bombeiros local, na cidade de Phoenix, Arizona, onde se encontrou com um bombeiro de enorme coração, chamado Bob. Ela explicou a situação de seu filho, seu último desejo e perguntou se seria possível dar ao seu filhinho de seis anos uma volta no carro dos bombeiros em torno do quarteirão. O bombeiro Bob disse: - "Veja, NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Se você estiver com seu filho pronto as sete horas da manhã, na próxima quarta-feira, nós o faremos um bombeiro honorário por todo o dia. Ele poderá vir para o quartel, comer conosco, sair para atender as chamadas de incêndio!". "E se você nos der as medidas dele, nos conseguiremos um uniforme verdadeiro para ele, com chapéu, com o emblema de nosso batalhão, um casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também. Eles são todos confeccionados aqui mesmo na cidade e conseguiremos eles rapidamente." Três dias depois, o bombeiro Bob pegou o garoto, vestiu-o em seu uniforme de bombeiro e escoltou-o do leito do hospital até o caminhão dos bombeiros. Billy ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi levado até o quartel central. Ele estava no céu. Ocorreram três chamados naquele dia na cidade de Phoenix e Billy acompanhou todos os três. Em cada chamada ele foi em veículos diferentes: no caminhão tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe do corpo de bombeiros. Ele também foi filmado pelo programa de televisão local. Tendo seu sonho realizado, todo o amor e atenção que foram dispensadas a ele acabaram por tocar Billy, tão profundamente que ele viveu três meses mais que todos os médicos haviam previsto. Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a enfermeira-chefe, que acreditava no conceito de que ninguém deveria morrer sozinho, começou a chamar ao hospital toda a família. Então, ela lembrou do dia que Billy tinha passado como um bombeiro, e ligou para o chefe e perguntou se seria possível enviar algum bombeiro para o hospital naquele momento de passagem, para ficar com Billy. O chefe dos bombeiros respondeu: - "NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Nós estaremos aí em cinco minutos. E faça-me um

favor? Quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar, mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E você poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado! " Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada Magirus chegaram no hospital, estenderam a escada até o andar onde estava o garoto e 16 bombeiros subiram pela escada até o quarto de Billy. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram e seguraram e falaram para ele o quanto eles o amavam. Com um sopro final, Billy olhou para o chefe e perguntou: "Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?" "Billy, você e um dos melhores"- disse o chefe. Com estas palavras, Billy sorriu e fechou seus olhos pela última vez. E você, diante do pedido de seus amigos, filhos e parentes, tem respondido : "EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!" ? Reflita se sua vida tem sido em serviço a si próprio(a) e ao próximo também, e tome uma decisão hoje mesmo. O Sábio Conta a lenda, que um velho sábio, tido como mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu com a intenção de desafiar o mestre. E o homem não poupou insultos....Chegou até a jogar algumas pedras em direção ao sábio, cuspiu e gritou todos os tipos de ofensas. Durante horas ele fez de tudo para provocá-lo, mas o sábio permaneceu impassível. No final da tarde, já exausto e sentindo-se humilhado, o homem deu-se por vencido e foi embora... Impressionados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade. Aí o mestre perguntou: - Se alguém chega até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente? - A quem tentou entregá-lo. Respondeu um dos discípulos. - O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava! A sua paz interior e o seu equilíbrio emocional dependem exclusivamente de você. Ninguém pode lhe tirar. Só se você permitir. O Rei e a Pedra Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali. De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho. O camponês aprendeu o que muitos de nos nunca entendeu: "Todo obstáculo contêm uma oportunidade para melhorarmos nossa condição". Obs.: Muitas vezes desviamos - nos do nosso caminho para não encarar a realidade pela sua dificuldade e com isso não só passamos o problema para outros por não termos assumido a nossa parte da responsabilidade, como também podemos estar nos privando de muitas coisas boas, no mínimo a satisfação de ter realizado um grande feito. " E todos devemos aprender que os obstáculos, hás vezes, somos nós mesmo que colocamos", na maioria das vezes.

Morangos Um homem estava caindo em um barranco e se agarrou às raízes de uma árvore. Em cima do barranco havia um urso imenso querendo devorá-lo. O urso rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que tinha à sua frente. Embaixo, prontas para engoli-lo, quando caísse, estavam nada mais nada menos do que seis onças tremendamente famintas. Ele erguia a cabeça, olhava para cima e via o urso rosnando. Quando o urso dava uma folga, ouvia o urro das onças, próximas do seu pé. As onças embaixo querendo comê-lo e o urso em cima querendo devorá-lo. Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelho, lindo, com aquelas pontinhas douradas refletindo o sol. Num esforço supremo, apoiou seu corpo, sustentado apenas pela mão direita, e com a esquerda, pegou o morango. Quando pôde olhá-lo melhor, ficou inebriado com sua beleza. Então, levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso. Deu para entender? Talvez você pergunte: "Mas, e o urso?" Dane-se o urso e coma o morango! E as onças? Azar das onças, coma o morango! Se você não desistir, a onça ou o urso desistirão.... Relaxe e viva um dia por vez: coma o morango. Problemas acontecem na vida de todos nós, até o último suspiro. Sempre existirão ursos querendo comer nossas cabeças e onças tentando arrancar nossos pés. Isso faz parte da vida e é importante que saibamos viver dentro desse cenário. Mas nós precisamos saber comer os morangos, sempre. A gente não pode deixar de comê-los só porque existem ursos e onças. Coma o morango, não deixe que ele escape. Poderá não haver outra oportunidade de experimentar algo tão saboroso. Saboreie os bons momentos. Sempre existirão ursos, onças e morangos. Eles fazem parte da vida. Mas o importante é saber aproveitar o morango. Coma o morango quando ele aparecer. Não deixe para depois. O melhor momento para ser feliz é agora. O futuro é uma ilusão que sempre será diferente do que imaginamos. Às vezes, esquecemos que a felicidade é construída todos os dias. Lembre-se: a felicidade não é algo que você vai conquistar fora de você, mas dentro de você mesmo, não esqueça A raposa e o lenhador Em algum lugar existiu um lenhador que acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha um filho lindo, de poucos meses; e uma raposa, sua amiga, tratava como bicho de estimação de sua total confiança. todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa tomando conta do seu filho. Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portanto; não era confiável. Quando ela sentisse fome , ela comeria a criança. O lenhador, sempre retrucando com os vizinhos , falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os visinhos insistiam: - lenhador abra os olhos! A raposa vai comer seu filho!. Um dia, o lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários, ao chegar em casa, viu a raposa sorrindo como de sempre e sua boca totalmente ensangüentada... o lenhador suou frio e , sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça da raposa... Ao entrar no quarto,desesperado, encontrou seu filho no berço, dormindo tranqüilamente, e ao lado do berço uma cobra morta... O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos. Neste lugar nasceu uma linda arvore que jamais

seria cortada... "Se você confia em alguém, não importa que os outros pesem a respeito... Siga sempre seu caminho , não se deixe influenciar ... não vale a pena" A Flor da Amizade Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza. Passou uma jovem e ficou admirada com a flor. Logo pensou em Deus. Cortou a flor e a levou para a Igreja. Mas após uma semana a flor tinha morrido. Passou um homem, viu a flor pensou em Deus, agradeceu e a deixou ali; não quis cortá-la para não matá-la. Mas dias depois veio uma tempestade e a flor morreu... Passou uma criança e achou que aquela flor era parecida com ela: Bonita, mas sozinha. Decidiu voltar todos os dias. Um dia regou, outro dia podou, depois fez um canteiro, colocou adubo... Um mês depois, lá onde tinha só pedras e uma flor, havia um jardim! Assim se cultiva uma amizade... Uma prova de amor... Há muito tempo atrás, um casal de velhinhos que não tinham filhos morava em uma casinha humilde de madeira,tinham uma vida muito tranqüila, alegre, a qual ambos se amavam muito, eram felizes. Até que um dia aconteceu um acidente com a senhora. Ela estava trabalhando em sua casa quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas atingem todo o seu corpo. O esposo acorda assustado com os gritos e vai a sua procura, quando a vê coberta pelas chamas imediatamente tenta ajudá-la e o fogo também atinge seus braços e mesmo em chamas consegue apagar o fogo. Quando chegaram os bombeiros já não havia mais fogo apenas fumaça e parte da casa toda destruída. Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo, onde foram internados em estado grave. Após algum tempo aquele senhor menos atingido pelo fogo saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada. Ainda em seu leito a senhora toda queimada, pensava em não viver mais, pois estava toda deformada, as chamas queimaram todo o seu rosto. Chegando no quarto de sua senhora, logo ela foi falando: - Tudo bem com você meu amor? Sim respondeu ele, pena que o fogo atingiu os meus olhos e eu não posso mais enxergar, mas fique tranqüila amor que a sua beleza esta gravada em meu coração para sempre. Então triste pelo esposo, disse-lhe: - Deus vendo tudo o que aconteceu meu marido, tirou-lhe as vista para que não se presencia esta deformidade em que eu fiquei. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro. Passando algum tempo recuperados, voltaram para casa onde ela fazia tudo para seu querido esposo e ele todos os dias dizia-lhes, como eu te amo! E assim viveram 20 anos até que a No dia de seu enterro quando todos se despediam então veio aquele senhor sem seus óculos escuro e com sua bengala nas mãos, chegou perto do caixão, beijando-o rosto e acariciando sua amada disse em um tom apaixonante: - "Como você é linda meu amor eu te amo muito". Ouvindo e vendo aquela cena, um amigo que estava ao lado perguntou se o que tinha acontecido era um milagre, e olhando nos olhos dele o velhinho apenas falou: - “Nunca estive cego, apenas fingia, pois quando há vi toda queimada sabia que seria duro para ela continuar”. Foram vinte anos vivendo ambos muito felizes e apaixonados!!!

Pessoas Especiais Um dia uma professora pediu para seus alunos listarem os nomes dos amigos de classe em um papel, deixando um espaço na frente para escrever alguma coisa. Então ela mandou eles pensarem na coisa mais bonita que eles podiam dizer sobre cada um dos colegas da classe e escrever ali neste espaço. Isso tomou todo o tempo restante da aula até que todos acabassem a tarefa, e quando eles saíram da sala, cada um entregou seu papel à professora. Depois a professora escreveu o nome de cada aluno em um pedaço de papel separado e listou o que todos os outros tinham dito sobre aquele aluno em especial. Na aula seguinte ela entregou para cada um a sua lista, e em pouco tempo, a classe inteira estava sorrindo."Verdade" ela ouvia. "Eu nunca soube que significava alguma coisa para alguém!" outro dizia..."Eu não sabia que os outros gostavam tanto de mim"... Foram muitos os comentários. Mas, ninguém mencionou esses papéis na aula novamente. A professora nunca soube se eles discutiram sobre isso entre eles ou com os pais, mas isso não importava. O exercício atingiu seu objetivo. Os alunos ficaram felizes com eles mesmos e com os outros. O tempo passou, aqueles alunos cresceram e cada um iniciou uma nova vida ali mesmo ou em outra cidade. Quis o destino que um dos alunos perdesse sua vida em uma guerra. Todos os amigos e a professora foram no funeral daquele aluno especial. Ela nunca tinha visto um homem num caixão militar antes. Ele parecia tão bonito e tão maduro. Seus amigos encheram a igreja e um por um, daqueles que o amavam deram seu Adeus...A professora foi a última a abençoá-lo.Mas enquanto ela estava lá, um dos soldados que atuou como acompanhante do funeral veio para ela e disse"Você era a professora de matemática do Mark?" ele perguntou. Ela mexeu com a cabeça em gesto afirmativo, "Era.""O Mark falava muito sobre você."Logo após o funeral enquanto todos ainda estavam tristes por aquele amigo que não poderiam ver de novo, a professora foi chamada pelos Pais de Mark "Nós queremos lhe mostrar uma coisa", o pai disse,tirando a carteira do bolso e disse. "Encontraram isso no bolso das roupas do Mark, nós achamos que você deveria reconhecer." Abrindo a carteira, ele cuidadosamente retirou dois pedaços de papel, que obviamente tinham sido lidos e relidos muitas vezes. A professora soube imediatamente que aquele papel era a lista feita a muitos anos atrás em uma de suas aulas, com todas as coisas boas que os colegas de Mark tinham escrito sobre ele."Muito obrigado por fazer isso" disse a mãe do Mark."Como você pode ver, Mark o guardou como um tesouro."Todos os colegas do Mark começaram a reunir-se em volta e Charlie sorrindo timidamente falou,"Eu também guardo minha lista. Ela está na parede do meu quarto". A esposa do Chuck falou que a lista deles estava no álbum de casamento.""Eu tenho o meu também", falou Marilyn. "Está no meu diário".Então Vicki, outra colega, pegou sua agenda na bolsa e mostrou, gasta e velha, sua lista para o grupo. " Eu a carrego comigo o tempo todo", disse ela e continuou, "Acho que todos nós guardamos nossas listas."Foi quando a professora finalmente sentou e chorou. Chorou por Mark e por todos os seus amigos que não o veriam nunca mais e por ver que um pequeno gesto a muitos anos atrás fez uma diferença enorme na vida daqueles alunos. A quantidade de pessoas na sociedade é tão grande que nós esquecemos que a vida acaba um dia. E nós nunca sabemos que dia será. Então por favor, conte para as pessoas como você as amam e o quanto você se importa com elas, e principalmente como elas são especiais. Antes que seja tarde demais. O Céu Um homem, um cavalo e um cão, caminhavam por uma estrada, quando ele se deu conta de que haviam morrido. Numa curva do caminho avistaram um portal magnífico que conduzia a um jardim cinematográfico com uma fonte central de água fresca e cristalina. O homem então se aproximou do guardador do portal dizendo: - Que lugar maravilhoso é este?

- Aqui é o céu, respondeu o guardião. - Que bom, vamos poder matar a sede, disse o homem. - O senhor pode entrar e beber à vontade, mas animais não são permitidos. O homem ficou desapontado, pois tinha muita sede, mas não deixaria seus amigos e assim prosseguiu sua jornada. Lá pelo entardecer, exaustos, chegaram a um sítio com uma pequena porteira entreaberta. Logo à entrada, havia uma árvore com um sujeito recostado em tranqüilo cochilo. O viajante despertou-o indagando sobre onde poderiam matar a sede. - Há uma fonte ali dentro, disse o estranho apontando a direção. Podem beber à vontade. - O homem e seus amigos saciaram então a sede. Na volta, o andarilho agradeceu ao sujeito e perguntou: - A propósito, como se chama este lugar? - Céu, respondeu o estranho. - Céu? Mas o guardião do portal lá atrás disse que lá que é o céu! - Lá não é céu, meu amigo! Lá é inferno. O caminhante ficou perplexo e exclamou: - Mas essa informação deve causar grandes confusões! - Pelo contrário, amigo, na verdade eles nos prestam um grande favor, por que lá ficam aqueles que são capazes de abandonar seus amigos. A escolha do Rei Arthur O jovem Rei Arthur foi surpreendido pelo monarca do reino vizinho enquanto caçava furtivamente num bosque. O Rei poderia tê-lo matado no ato, pois era o castigo para quem violasse as leis da propriedade, contudo se comoveu ante a juventude e a simpatia de Arthur e lhe ofereceu a liberdade, desde que no prazo de um ano trouxesse a resposta a uma pergunta difícil. A pergunta era: O que querem as mulheres? Semelhante pergunta deixaria perplexo até o mais sábio, e ao jovem Arthur lhe pareceu impossível de respondê-la. Contudo aquilo era melhor do que a morte, de modo que regressou a seu reino e começou a interrogar as pessoas: a princesa, a rainha, as prostitutas, os monges, os sábios, o bobo da corte, em suma, a todos e ninguém soube dar uma resposta convincente. Porém todos o aconselharam a consultar a velha bruxa, porque somente ela saberia a resposta. O preço seria alto, já que a velha bruxa era famosa em todo o reino pelo exorbitante preço cobrado pelos seus serviços. Chegou o último dia do ano acordado e Arthur não teve mais remédio senão recorrer a feiticeira. Ela aceitou dar-lhe uma resposta satisfatória, com uma condição: primeiro aceitaria o preço. Ela queria casar-se com Gawain, o cavaleiro mais nobre da mesa redonda e o mais intimo amigo do Rei Arthur! O jovem Arthur a olhou horrorizado: era feíssima, tinha um só dente, desprendia um fedor que causava náuseas até a um cachorro, fazia ruídos obscenos... nunca havia topado com uma criatura tão repugnante. Acovardou-se diante da perspectiva de pedir a um amigo de toda a sua vida para assumir essa carga terrível. Não obstante, ao inteirar-se do pacto proposto, Gawain afirmou que não era um sacrifício excessivo em troca da vida de seu melhor amigo e a preservação da Mesa Redonda. Anunciadas as bodas, a velha bruxa, com sua sabedoria infernal, disse: O que realmente as mulheres querem é Serem Soberanas de suas próprias vidas!! Todos souberam no mesmo instante que a feiticeira havia dito uma grande verdade e que o jovem Rei Arthur estaria salvo. Assim foi, ao ouvir a resposta, o monarca vizinho lhe devolveu a liberdade. Porém que bodas tristes foram aquelas... toda a corte assistiu e ninguém sentiu mais desgarrado entre o alívio e a angústia, que o próprio Arthur. Gawain, se mostrou cortês, gentil e respeitoso. A velha bruxa usou de seus piores hábitos, comeu sem usar talheres, emitiu ruídos e um mau cheiro espantoso. Chegou a noite de núpcias. Quando Gawain, já preparado para ir para a cama, aguardava sua esposa, ela apareceu como a mais linda e charmosa mulher que um homem poderia imaginar! Gawain ficou estupefato e lhe perguntou o que havia acontecido. A jovem lhe respondeu com um sorriso doce, que como havia sido cortês com ela, a metade do tempo se apresentaria horrível e outra metade com o aspecto de uma linda donzela. Então ela lhe perguntou qual ele preferiria para o dia e qual para a noite. Que pergunta cruel...Gawain se apressou em fazer cálculos... Poderia ter uma jovem adorável durante o dia para exibir a seus amigos e a

noite na privacidade de seu quarto uma bruxa espantosa ou quem sabe ter de dia uma bruxa e uma jovem linda nos momentos íntimos de sua vida conjugal. Vocês, o que teriam preferido? ... O que teriam escolhido? A escolha que fez Gawain está, mais abaixo, porém, antes tome a sua decisão. ATENÇÃO É MUITO IMPORTANTE QUE VOCÊ SEJA SINCERO. O nobre Gawain respondeu que a deixaria escolher por si mesma. Ao ouvir a resposta, ela anunciou que seria uma linda jovem de dia e de noite, porque ele a havia respeitado e permitido ser soberana de sua própria vida. A estória mesmo sendo direcionada a mulher, é uma verdade universal, válida a todos os seres vivos. Um desejo comum a todos é o de ser soberano de sua própria vida, ou seja a liberdade. Nunca existirá felicidade completa para o ser vivo que seja restrito de sua liberdade. Infelizmente, assim como a saúde, muitos somente dão o devido valor após perdê-la. A Borboleta azul Havia um viúvo que morava com suas duas jovens filhas, meninas muito curiosas e inteligentes. Suas filhas sempre faziam-lhe muitas perguntas. Algumas ele sabia responder, outras não fazia a mínima idéia da resposta. Como pretendia oferecer a melhor educação para suas filhas, enviou-as para passar as férias com um velho sábio que morava no alto de uma colina. Este, por sua vez, respondia todas as perguntas sem hesitar. Já muito impacientes com essa situação, pois constataram que o tal velho era realmente sábio, resolveram inventar uma pergunta que o sábio não saberia responder. Passaram-se alguns dias e uma das meninas apareceu com uma linda borboleta azul e exclamou para a sua irmã: - Dessa vez o sábio não vai saber a resposta! - O que você vai fazer? - perguntou a outra menina. - Tenho uma borboleta azul em minhas mãos. Vou perguntar para o sábio se a borboleta está viva ou morta. - Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar para o céu. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la rapidamente, esmagá-la e assim matá-la. Como conseqüência, qualquer resposta que o velho nos dar vai estar errada. As duas meninas foram, então ao encontro do sábio, que encontrava-se meditando sob um eucalipto na montanha. A menina aproximou-se e perguntou: - Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, está ela viva ou morta? Calmamente o sábio sorriu e respondeu: - Depende de você... ela está em suas mãos. Assim é sua vida, está em suas mãos. Um Mundo Perfeito Um jornalista tentava escrever sobre os problemas da humanidade e os meios de superá-los, em casa, mas a inspiração não vinha. Sua filhinha de sete anos conversando alto com a boneca não o deixava se concentrar. Vendo sobre a mesa um mapa da terra, ele teve uma idéia: -Queridinha, vou lhe dar um maravilhoso presente se você me ajudar. Aqui esta um mapa do mundo vou rasgá-lo em mil pedacinhos e você deve formar novamente a terra como achar melhor. E assim fez, jogando os fragmentos sobre uma bandeja. A menina pegou a peça e saiu correndo. O pai respirou aliviado. Agora poderia se dedicar a escrever em paz. Mal redizia as primeiras linhas, a garota estava de volta:- Papai ganhei o premio!! Estupefato, o jornalista perguntou:- Em poucos minutos você concertou o mundo que estava totalmente despedaçado. -Como fez isso?

-É que atrás do mundo havia uma figura de um homem, eu concertei o homem e o mundo ficou perfeito. O Anjo Descalça e suja, a garotinha passava as tardes no parque olhando as pessoas passarem. Ela nunca tentava falar, não sorria, não dizia uma única palavra. Muitas pessoas passavam por ela, mas nenhuma sequer lhe lançava um simples olhar, ninguém parava, inclusive eu. No outro dia, eu decidi voltar ao parque curiosa para ver se a pequena garota ainda estaria lá. Ela estava empoleirada no alto do banco com o olhar mais triste do mundo. Mas, desta vez, eu não pude simplesmente passar ao largo, preocupada somente com meus afazeres. Ao contrário, vi-me caminhando ao encontro dela. Pelo que todos sabemos, um parque cheio de pessoas estranhas não é um lugar adequado para crianças brincarem sozinhas. Quando me aproximei dela, pude ver que as costas do seu vestido indicavam uma deformidade. Conclui que esta era a razão pela qual as pessoas simplesmente passavam e não faziam esforço algum em se importar com ela. Quando cheguei mais perto a garotinha deliberadamente baixou os olhos para evitar meu olhar. Pude ver o contorno de suas costas mais claramente. Ela era grotescamente corcunda. Sorri para lhe mostrar que tudo estava bem e que estava lá para ajudar e conversar. Sentei-me ao lado dela e disse um olá. A garota reagiu chocada e balbuciou um "oi" após fixar intensamente meus olhos. Eu sorri e ela timidamente sorriu de volta. Conversamos até o anoitecer e o parque já estava completamente vazio. Todos tinham ido e estávamos sós. Eu perguntei porque a garotinha estava tão triste. Ela olhou-me e disse: "Porque eu sou diferente". Respondi-lhe, sorrindo: "Sim, você é". A garotinha ficou ainda mais triste, dizendo: "Eu sei". "Garotinha", eu disse, "você me lembra um anjo, doce e inocente". Ela olhou para mim e sorriu lentamente, levantou-se animada: "De verdade?". "Sim, querida, você é um pequeno anjo da guarda mandado para olhar todas estas pessoas que passam por aqui. Ela acenou com a cabeça e disse sorrindo "sim", e com isto abriu suas asas e piscando os olhos falou: "eu sou seu anjo da guarda". Eu fiquei sem palavras e certa de que estava tendo visões. Ela finalizou, "quando você deixou de pensar unicamente em você, meu trabalho aqui foi realizado". Imediatamente, levantei-me surpresa e perguntei: "Espere, porque então ninguém mais parou para ajudar um anjo?" Ela olhou para mim e sorriu: "Você foi a única capaz de me ver" e desapareceu. Com isto minha vida foi mudada drasticamente. Quando você pensar que está completamente só, lembre-se: seu anjo está sempre tomando conta de você. O meu estava... Como diz a história, todos precisamos de alguém. Cada um de seus amigos é um anjo em sua própria maneira de ser. O ferreiro Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário: seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.

Uma bela tarde, um amigo que o visitara -- e que se compadecia de sua situação difícil -comentou: 'É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado . O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida. Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava. Eis o que disse o ferreiro: Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isto é feito? Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente . O ferreiro deu uma longa pausa, acendeu um cigarro e continuou: `As vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria. Mais uma pausa e o ferreiro concluiu: Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é: 'Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo eço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente . O ferreiro deu uma longa pausa, acendeu um cigarro e continuou: `As vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria. Mais uma pausa e o ferreiro concluiu: Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é: 'Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser -- mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas' .

Justiça

Certo vilarejo, há algum tempo atrás aconteceu um crime que horrorizou as pessoas daquele lugar. Uma jovem de 14anos, foi brutalmente

violentada e assassinada. As autoridades daquele lugar, investigaram e descobriram que o culpado era alguém de muita influência e não podiam condená-lo. Então resolveram culpár um pobre mendingo que ali vivia, e que não tinha importância prá ninguém. Sendo assim o prenderam, e o levararam a julgamento. Ele em sua humildade, e apesar das torturas, continuava a declarar que era inocente. Mas como era preciso culpá-lo, até testemunhas conseguiram para encriminá-lo. Então, triste e angustiado, vez uma prece em silêncio, e pediu que a justiça fosse feita. Então o Juíz, resolveu ter uma idéia, assim ninguém desconfiaria, e diria que foi Deus que fez a sua parte. Então disse escreveremos em um papel, CULPADO, e em outro INOCENTE, vamos dobrá-lo, e colocar num saco escuro, para que o Réu, sorteie, e assim a sorte de Deus decida se ele é inocente ou culpado. Como a intenção era encrimina-lo, escreveu nos dois papel CULPADO, dobrou e colocou num saco preto. Assim que o mendingo sorteasse, sairia CULPADO, e no meio da confusão ninguém pediria para ver o outro papel. O mendingo, levantou-se, deu um último suspirro e disse: 'A JUSTIÇA DE DEUS SEJA FEITA...' Então colocou a mão no saco pegou um papel e o engoliu... O Juíz, ficou zangado e disse, como vamos saber o que você sorteou.

O mendingo disse, é simples... Leia o que está no papel que ficou no saco. O contrário será a palavra final. No saco foi encontrado a palavra CULPADO Aos olhos do público, ele engoliu a palavra INOCENTE. E saiu com a certeza QUE A JUSTIÇA DE DEUS SEMPRE ACONTECE... Um lugar para se estar Paulo Eduardo Havia no alto de uma montanha, uma pequena cidade chamada Engano, e seus moradores tinham medo de descer de lá. Pois seus ancestrais diziam que aquele que simplesmente olhasse para baixo nas extremidades do monte seria tragado por este e jamais voltaria, assim todos mantinham distância. Fatos interessantes aconteciam ali. Um deles é que não havia grades nas celas da prisão, o que tinha era um grande cartaz em frente de cada uma, escrito: “Você está preso”. Assim os encarcerados se mantinham presos. Mas isso acontecia não porque eram obedientes e educados, mas porque pensavam que realmente estavam presos. O líder daquele povoado era o Sr. Não Pense Muito, e seu lema era: “Não pense, eu penso por você”. Todos o tratavam como um deus, pois ele havia vindo do abismo da montanha. As pessoas ali falavam com ele, e faziam somente o que ele ordenava, ele era a mente delas, ele as manipulava. Os habitantes de Engano não sabiam fazer nada por si mesmos, eram tristes, mas sempre convencidos que estavam felizes. Eram verdadeiros robôs. O Sr. Não Pense Muito dizia-lhes tudo o que fazer, e isso era com todo o povo, sendo que seus antepassados havia-os ensinado a viver daquela maneira. O Sr. João se aproveitava da situação. Todos com seus medos, não entendiam que na verdade não haviam deixado de pensar, mas pensavam que tudo dito a eles era o verdadeiro. Certo dia, um homem já velho, triste com sua vida, resolveu, por si mesmo, ir até a extremidade da montanha, queria saber o que tinha ali, afinal não tinha o que perder. Chegou-se e com medo fechou os olhos, e lentamente os abriu e, num instante contemplou um lindo cenário, o qual jamais tinha visto, viu florestas, rios, casas e pessoas. Afinal, o que era aquilo? Seria um delírio por sua velhice? Achegou-se para trás deu um frágil sorriso, se sentou e começou a pensar em tudo o lhe havia sido dito. Então percebeu aquele momento que sentia algo que antes nunca houvera sentido, ele estava confuso. Porém, sentiu algo novo crescendo a cada instante mais, seu entendimento. Agora pela primeira vez em toda sua vida pensou por si próprio. Permaneceu naquele lugar por mais dois dias e nesse tempo imaginou como seria bom se todos os demais soubessem a verdade. Decorrido o tempo ali, pensava em como levar ao conhecimento dos demais sua descoberta. Então voltou à cidade e juntou várias crianças consigo e as levou até o local e lhes mostrou o que vira antes. As crianças ficaram muito alegres. Voltaram até à cidade, o velho homem foi até a praça e gritou bem alto, ainda que sua voz fosse fraca: “Existem outros lugares além de Engano, e eu o chamei Entendimento. Além da extremidade da montanha existe algo melhor, é só vir e comprovar. Não precisam acreditar em mim, apenas venham e vejam”. Infelizmente, ninguém lhe atendeu. O Sr. João mandou prendê-lo, mas ele não permaneceu, afinal cadeia sem grades não pode prender ninguém, pelo menos alguém que pense não ficaria lá. O ancião resolveu descer a montanha e viver naquele lugar que chamara Entendimento. Nunca mais foi visto pelos habitantes de Engano. Mas algo aconteceu, aquelas crianças que haviam visto a verdade e cresceram com ela revolucionaram aquela cidade, e lhe deram um novo nome, Sabedoria.

Tinham um novo líder, um daqueles que vira o Entendimento, seu nome era Mestre e seu lema era: “Aprenda comigo, pense consigo, e chegue a uma conclusão”. As três gaivotas brancas Mara Morelli

Existiu a muito tempo atrás, três gaivotas brancas, isso mesmo, brancas. Elas voavam tão alto e com tanta beleza, que todos entortavam os pescoços para admirá-las. Certo dia, alguns seres (homens) montados em cavalos, apontaram as suas armas de fogo e atiraram nas gaivotas brancas reduzindo-as a alvos banais. Elas caíram sobre o solo uma a uma como pacotes de brindes vindos do céu... Eles sorriam e diziam: peguei, peguei! Os seus olhares de vitória se misturaram às penas brancas cobertas de vermelho. O céu ficou ali, parado, emudecido, tonto... estarrecido! O céu não podia acreditar... O azul ficou tão pálido que pensou ter sido atingido e sentiu-se baleado. Tanta beleza, tanta alegria, tanta dança... Acabaram... Mortas... Por nada, NADA! Eles os homens, deixaram ali, sem vida, os seus troféus. E caídas permaneceram até que o céu muito triste chorou. Suas lágrimas lavaram o vermelho, levando junto com o branco a alegria. Alegria que jamais homem algum poderá trilhar com o seu corpo, no corpo do céu. Ainda com muita dor, o céu gritou bem alto: "O HOMEM DESTROI O QUE NÃO COMPREENDE!". Outras gaivotas continuaram existindo, outros homens também. Mas à medida que o homem escolher destruir (a arte) a grande obra do criador, ele estará se auto destruindo. Relaxar... Olhar para o céu e sentir a beleza da grande obra é fazer renascer a bela dança das três gaivotas brancas: A arte, o belo e o bem. A Pedra da Felicidade Conta a história que uma fada perdeu pelo caminho uma pedra encantada, a Pedra da Felicidade. Apressada como estava, resolveu seguir seu caminho e mais tarde através da sua magia, descobriu que a Pedra havia sido encontrada por um rapaz muito pobre que a levou para casa. Ao ver a casa do rapaz, a fada achou que a Pedra da Felicidade poderia ficar com o rapaz haja visto a sua situação muito humilde. Então nessa noite ela apareceu no sonho do rapaz e explicou-lhe que aquela Pedra que ele havia achado era a Pedra da Felicidade e que ele poderia fazer 3 desejos para pessoas que realmente necessitassem: 1 pessoa poderia pedir para a prosperidade, uma pessoa pediria para saúde e a outra para felicidade...

Ao acordar o rapaz lembrou-se do sonho e ficou extremamente irritado...: - Como pode ser isso? Eu encontro a Pedra da Felicidade e tenho que passar os desejos para os outros... não meu Deus ...não é possível... Irritado pegou a pedra na mão e esfregou fazendo pedidos de dinheiro, riqueza, e nada... Mais nervoso pegou a Pedra e jogou-a em uma gaveta... Os anos passaram... passaram... e encontramos o nosso jovem de outrora, transformado em um senhor idoso, morando naquele casebre miserável... Não havia se casado, pois sua rabugice espantava as pretendentes, tinha pouquíssimos amigos, haja visto sua mesquinhez. Então em uma noite lembrou-se da Pedra da Felicidade e, encontrou-a largada na gaveta... Pensou que, já que estava no fim da vida poderia pelo menos ajudar a alguém... e saiu pela vila... Logo na entrada da cidade encontrou uma família miserável esmolando pelas ruas... ficou penalizado de ver as crianças com pé descalço e cara de fome... chamou a senhora que os acompanhava e falou: - Quero te dar uma fortuna para que nunca mais sofras da miséria. Esfregando a Pedra, a senhora recebeu ouro suficiente para levar uma vida de rainha... Sem saber como agradecer, a senhora partiu para comprar uma casa e finalmente dar conforto aos filhos... Logo a frente, nosso velhinho encontra uma mulher chorando e pergunta o que estava acontecendo. Ela responde que seu único filho está morrendo de uma doença que nenhum médico conseguiu identificar... Ele pede então para a mulher segurar a Pedra e pedir saúde para seu filho... E em poucos minutos o menino aparece a porta milagrosamente curado... A mulher não sabia mais como agradecer o milagre... Mas ele continuou sua caminhada e encontrou um orfanato miserável e entrou para ver se podia ajudar... Imediatamente esfregou a Pedra da Felicidade o casebre do orfanato ransformou-se numa linda casa... Os quartos ganharam camas novas,as crianças brinquedos, roupas e tudo foi inundado de felicidade... As crianças o cercaram, cantaram para ele, beijaram-no e pela primeira vez em muitos anos...

Ele chorou de felicidade... Por que não usaste antes? - Por causa do meu egoísmo, perdi a chance de fazer tantas pessoas felizes e até de melhorar minha vida... Meu desejo nesse momento é que eu possa esquecer toda essa história, para tentar ao menos ser um pouco feliz... Há as vezes maior prazer em dar do que receber... "Os barcos estão seguros se permanecem no porto, mas não foram feito para isto". Então, busque, tente, ouse, invente, experimente, arrisque, realize, tenha coragem, acredite, tenha fé e jamais deixe de "sonhar", de "desejar"! Só assim, poderá realizar!!! Viver sempre vale a pena, e passa muito rápido ! Você tem Talentos e pode fazer a diferença! Então faça ! Um texto minúsculo Diz certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam despreocupadas. De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: - Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis! Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou: - Eu sei como ele conseguiu. Todos perguntaram: - Pode nos dizer como ?!.... - É simples - respondeu o velho - Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz. UM SOM POR UM PERFUME Um pobre viajante parou ao meio-dia para descansar à sombra de uma frondosa árvore. Ele viera de muito longe e sobrara apenas um pedaço de pão para almoçar. Do outro lado da estrada, havia um quiosque com tentadores pastéis e bolos; o viajante se deliciava sentindo as fragrâncias que flutuavam pelo ar, enquanto mascava seu pedacinho de pão dormido. Ao se levantar para seguir caminho, o padeiro subitamente saiu correndo do quiosque, atravessou a estrada e agarrou-o pelo colarinho. - Espere aí! - gritou o padeiro. - Você tem que pagar pelos bolos!

- Que é isso? - protestou o espantado viajante. - Eu nem encostei nos seus bolos! - Seu ladrão! - berrava o padeiro. - É perfeitamente óbvio que você aproveitou seu próprio pão dormido bem melhor, só sentindo os cheirinhos deliciosos da minha padaria. Você não sai daqui enquanto não me pagar pelo que levou. Eu não trabalho à toa não, camarada! Uma multidão se juntou e instou para que levasse o caso ao juiz local, um velho muito sábio. O juiz ouviu os argumentos, pensou bastante e depois ditou a sentença. - Você está certo - disse ao padeiro. - Este viajante saboreou os frutos do seu trabalho. E julgo que o perfume dos seus bolos vale três moedas de ouro. - Isso é um absurdo! Objetou o viajante. - Além disso, gastei meu dinheiro todo na viagem. Não tenho mais nem um centavo. - Ah... - disse o juiz. - Neste caso, vou ajudá-lo. Tirou três moedas de ouro do próprio bolso, e o padeiro logo avançou para pegar. - Ainda não - disse o juiz. - Você diz que esse viajante meramente sentiu o cheiro dos seus bolos, não é? - É isso mesmo - respondeu o padeiro. - Mas ele não engoliu nem um pedacinho? - Já lhe disse que não. - Nem provou nem um pastel? - Não! - Nem encostou nas tortas? - Não! - Então, já que ele consumiu apenas o perfume, você será pago apenas com som. Abra os ouvidos para receber o que você merece. O sábio juiz jogou as moedas de uma mão para outra, fazendo-as retinir bem perto das gananciosas orelhas do padeiro. - Se ao menos você tivesse a bondade de ajudar esse pobre homem em viagem - disse o juiz -, você até ganharia recompensas em ouro, no Céu. Lendas do Céu e da Terra Malba Taban Nunca te arrependerás: De teres freado a língua, quandopretendias dizer o que não convinha. De teres pensado antes de falar.

De teres perdoado aos que te fizeram mal. De teres suportado com paciência faltas alheias. De teres sido cortês e honesto com tudo e com todos. O sábio astuto Cicero Caetano Era uma vez, num reino muito distante, um soberano que era amante da fauna e da flora e tinha um burro de estimação chamado Mudinho. Mudinho o acompanhava desde a infância quando ainda era príncipe e fora o seu padrinho que o presenteou. Certa vez, o rei baixou um decreto, convocando todos os sábios do reino para que ensinassem seu burro a falar. Os seus súditos acharam um absurdo e chegaram a conclusão que o rei precisava de tratamento. O povo que era mais direto, disse que o rei estava ficando gagá, ou melhor, esclerosado. Mas de nada adiantou. Passou algum tempo e nenhum sábio se habilitou àquela proeza. No entanto, passava por aquele reinado um sábio que ficou sabendo do decreto. O sábio se apresentou ao rei e disse que em dez anos faria o burro falar, mas que em troca, queria cama, mesa e banho nas mais altas regalias. O rei achou muito tempo, mas acabou concordando, pois o seu desejo de ouvir Mudinho falando era imensurável. Todos ficaram indecisos, duvidosos e admirados daquela insana empreitada do sábio e diziam que louco não era o rei e sim o sábio que ao término do prazo, seria morto. Um dia, uma criança perguntou ao sábio se o burro realmente falaria um dia e ele respondeu: - Por que importas? Daqui a dez anos um de nós três não existirá mais! A criança ouviu, mas não compreendeu nada e continuou achando igual a todo mundo que o sábio era muito mais doido que o próprio rei. A meia-verdade Relata-se o seguinte incidente envolvendo o profeta Maomé. O profeta e um dos seus companheiros entrou numa cidade para ensinar. Logo um adepto dos seus ensinamentos aproximou-se e disse: ¾ Meu senhor, não há nada exceto estupidez nesta cidade. Os habitantes são tão obstinados! Ninguém quer aprender nada. Tu não irás converter nenhum desses corações de pedra. O profeta respondeu bondosamente: ¾ Tu tens razão.

Logo depois, outro membro da comunidade abordou o profeta. Cheio de alegria, ele disse: ¾ Mestre, tu estás numa cidade abençoada. O povo anseia receber o verdadeiro ensinamento, e as pessoas abrem seus corações à tua palavra. Maomé sorriu bondosamente e novamente disse: ¾ Tu tens razão. ¾ Ó mestre, disse o companheiro de Maomé, tu disseste ao primeiro homem que ele tinha razão, e ao segundo homem, que afirmou o contrário, tu disseste que ele também tinha razão. Pois negro não pode ser branco. Maomé respondeu: ¾ Cada um vê o mundo do jeito que espera que seja. Por que deveria eu refutar os dois homens? Um deles vê o mal, o outro, o bem. Tu dirias que um deles vê falsamente? Não são as pessoas aqui e em toda parte bons e más ao mesmo tempo? Nenhum dos dois disse algo equivocado, disseram apenas algo incompleto. Caixinha de BEIJOS Janaina Certo dia um homem chegou em casa e ficou irritado com sua filha de três anos. Ela havia apanhado um rolo de papel de presente dourado e literalmente desperdiçada fazendo um embrulho. Como o dinheiro andava curto e o papel muito caro,ele não poupou recriminações para a garotinha, que ficou triste e chorou. Naquela noite o pai descobriu num canto da sala, um embrulho dourado não muito bem feito. Na manhã seguinte, logo que despertou, a menina correu para ele com o embrulho nas mãos, abraçou forte seu pescoço, encheu seu rosto de beijos e lhe entregou o presente. -Isto é para você, paizinho! Foi o que ela disse. Ele sentiu-se muito envergonhado com sua furiosa reação do dia anterior. Mas logo que abriu o embrulho, voltou a explodir. Era uma caixinha vazia. Gritou para filha: -Você não sabe quando se da um presente à alguém a gente coloca alguma coisa dentro da caixa. A criança olhou para ele, com os olhos cheios de lágrimas e disse: -Mas papai, a caixinha não esta vazia.EU SOPREI BEIJOS DENTRO DELA. Todos são só para você, papai. O pai quase morreu de vergonha. Abraçou a menina e suplicou que ela o perdoasse. Dizem que o homem guardou o caixa dourada ao lado de sua cama por anos. Sempre que se sentia triste, chateado, deprimido ele tomava da caixa um beijo imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali! O mundo se repete O cavaleiro negro errante que cruza o mundo, faz muitas Damas sonharem com seu corpo perfeito. Enquanto choram os que não foram contemplados pelo destino de uma sorte, que ao rodar em furacões, ao atravessar os relâmpagos de todas truculências, ainda bailam com o seu carrasco que em noites anteriores e frias não sabia de sua fatal raiva, e que agora por não ter coragem em um peito perdido, ao ter dito sim tornou–se inimigo como um cão, de seus vários amigos. Pobre sina de todos os malandros, que em malabares de umas poucas palavras, tona em suas mãos a inocência de um bom coração, da desconfiança e sutileza dos felinos não sairá de sua toca e ouvirá

no canto do vento o último cruzar de mundo de um cavaleiro que já jogou contra uma alma pura. Pobre também é a sina do bom coração, que sempre que acorda vislumbrado com a beleza do dia, uma donzela de delicados traços e fino falar, na doçura de seus atos faz com que ele continue a sonhar, o bailar dos lábios, os seios perfeitos que aguçam a imaginação, passa sem seu corpo tocar. Sempre a lança alcança quem está sonhando, por passar entre os invejosos as teias de intrigas preparam o alimento para o veneno de um cruel submundo. O cavaleiro que a todos conquista, jeito no falar, cuidado no tratar, metódico como um livro de instruções para um autômato funcionar. Uma pequena perola, um amor a desenrolar, paixões que desembainham espadas, vem aflorar. Os pensamentos dos pequenos vermes de dinheiro, matam o ato que faz os poetas aparecerem ruborizados ao público. Tudo no caminho de carmelias em um banho de lagrimas começam a desmoronar. Em sua doce melodia de falar, brotam pequenas laminas de mentiras, que em seu ser transformará. Um mundo de fogo, um cenário de horrendos acontecimentos, o perdido demente com suas porcas atitudes o fará. O bom coração que perdido em depressão, por estar em sua prisão, recebe de um demônio, que por si é visto como o mais belo anjo, um presente, uma ação para que tudo acabe perdendo a razão. A condição um neto o mais rápido terá que ser noticiado. O cavaleiro negro, que perdido em suas emoções, já que a mais linda das paixões habitou seu coração, um fim para tristeza do mundo foi arranjar. Cabeças rolaram, traição pelas costas, sangue correu marcando todos os erros, de tolos que julgavam ter os acontecimentos em suas mãos, e que fantoches todos os outros o são. A donzela com a família destruída, o amor destroçado, e a paixão dominando suas ações. Tomou um punhal do bom coração em suas mãos e seu sangue jorrou. O bom coração perguntando ao mundo e aos deuses se tudo tem que vir em sua direção para aumentar seus dias de lamentos. Não suportou ver o que para ele seria reservado e com seu amor, que nunca o amou morreu abraçado. A ESTRELA VERDE Era uma vez... Milhões e milhões de estrelas no céu. Havia estrelas de todas as cores.: brancas, lilazes, prateadas, douradas, vermelhas, azuis. Um dia, elas procuraram o Senhor Deus, Todo-Poderoso, o Senhor Deus do Universo e disseramlhe: - Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra, entre os homens. - Assim será feito, respondeu Deus. Conservarei todas vocês pequeninas, como são vistas, e podem descer à Terra. Conta-se que naquela noite, houve uma linda chuva de estrelas. Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar e correr com os vagalumes, no campo, outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada. Porém, passado algum tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o Céu, deixando a Terra escura e triste. - Por que voltaram? perguntou Deus, a medida que elas chegavam ao Céu. - Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra. Lá existe muita miséria, muita desgraça, muita fome, muita violência, muita guerra, muita maldade e muita doença. E o Senhor lhes disse: - Claro, o lugar real de vocês é aqui no Céu. A Terra é o lugar do transitório, daquilo que se passa, do ruim, daquele que cai, daquele que erra, daquele que morre, é onde nada é perfeito. Aqui no Céu,

é o lugar da perfeição. O lugar onde tudo é imutável, onde tudo é eterno, onde nada padece. Depois de chegarem todas as estrelas e conferindo o seu número, Deus falou de novo: - Mas está faltando uma estrela. Perdeu-se no caminho? Um anjo, que estava perto retrucou: - Não, Senhor. Uma estrela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe imperfeição, onde há limites, onde as coisas não vão bem. - Mas que estrela é essa? Voltou Deus a perguntar. - Por coincidência, Senhor, era a única estrela dessa cor. - E qual é a cor dessa estrela? insistiu Deus. E o anjo disse: - A estrela é verde, Senhor. A estrela verde do sentimento de esperança. E quando então olharam para a Terra, a estrela não estava só. A Terra estava novamente iluminada, porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa. Porque o único sentimento que o homem tem e Deus não tem é a esperança. Deus já conhece o futuro, e a esperança é própria da natureza humana. Própria daquele que cai, daquele que erra, daquele que não é perfeito, daquele que ainda não sabe como será seu futuro. O Leão e o Ratinho Alguns ratinhos brincavam de esconder. O menor deles saiu correndo em busca de esconderijo onde ninguém o encontrasse. Viu algumas rochas e ficou muito alegre por encontrar também uma caverna. Só muito tarde percebeu que a rocha era um leão dormindo, e que a caverna era a boca aberta do leão. O felino ficou muito bravo por ter sido acordado e disse que iria castigar tanto atrevimento. O ratinho pediu desculpas. - Prometo que isso não vai acontecer nunca mais. O leão perdoou o ratinho. Alguns dias depois acordou novamente com os guinchos e as correrias, pensou: "vou dar uma lição nesses ratinhos, e se os pais deles não gostarem, morrerão também." Acontece que os caçadores esperavam por ele há vários dias. Quando ele passou debaixo de uma árvore, jogaram a rede e o prenderam. Ele fez de tudo para sair mas foi impossível. Os caçadores deixaram o leão na rede e foram avisar seus companheiros. O leão lutou muito tempo, e seus rugidos estremeceram a floresta. Depois, cansado, ficou triste. Sabia que os homens iriam matá-lo ou então o levariam para algum zoolágico bem longe. Passado algum tempo, o Leão ouviu uma voz junto de seu ouvido. Era o Ratinho.

- Leão, vim tirar você dessa armadilha. Não acrediou. Como um animal tão insignificante poderia ajudá-lo? - Chame alguém maior e mais forte. Você nunca conseguirá me tirar daqui - Rugiu o leão. - Sou pequeno mas tenho os dentes afiados - Disso o ratinho. O Ratinho roeu então as malhas da rede, uma por uma. Algum tempo depois o buraco ficou grande e o leão pode escapar. Quando os caçadores voltaram, a rede estava vazia. MORAL: Algumas vezes o fraco pode ajudar o forte O segredo Desde pequeno alimentava um sonho:FAMA E RIQUEZA. Filho de família pobre, toda vez que eu revelava para alguém meu sonho, recebia um balde de água fria na cabeça, com expressões como essa: _Deixe de ser sonhador. _Veja a realidade. _Você está com a cabeça na lua. Confesso que isto me perturbava, acendia dúvidas, mas no íntimo florescia sempre uma nova esperança. Procurei pessoas famosas e ricas no afã que elas abrissem uma porta.Recebi a apoio, mas não a solução para realizar meus sonhos, pois os caminhos de cada ser humano são diferentes. Chegou um momento em que pensei em desistir. Aconteceu então em minha vida um fato inesperado Um dia como outro qualquer, encontrei um ancião aparentando uma bondade nunca vista antes, cabelos brancos, que pacientemente ouviu a minha história. Ao final indagou: Tens algo mais a dizer? Respondi: -Não. Foi então que ele abriu uma bolsa que trazia, tirou um pacote da mesma e disse: -Leve para sua casa e só abra quando chegar lá. Fiquei tão emocionado que nem sequer me despedi do mesmo e, com o coração a pulsar, apressadamente rumei à minha casa. Chegando em casa, fui ao meu quarto e abri o pacote.Foi então que encontrei uma folha de cor branca, com letras em tom azulado onde se lia: ESTE VELHO QUE VOCÊ ENCONTROU E NÃO RECONHECEU É SEU PAI, QUE PEDIU A DEUS PERMISSÃO PARA VIR ATÉ VOCÊ E ALIVIAR SUA ANGÚSTIA.PARA ATINGIR SEU OBJETIVO, FAÇA ISTO: TENHAS FÉ EM DEUS, E RESPEITE SEUS SEMELHANTES E INVISTA EM CONHECIMENTO AFINAL, QUEM TEM CONHECIMENTO TEM FAMA E RIQUEZA. Uma lágrima rolou de seus olhos, e ele completou: Após esse dia passei a investir em conhecimento e a minha vida se transformou. O Eco Pai e filho caminhavam por uma montanha. De repente o menino cai e grita "Aaaaaaiii!!!" Para a sua surpresa, escuta a voz repetir-se, em algum lugar da montanha "Aaaaaaiii!!!" Curioso, pergunta "quem és?" e recebe como resposta "quem és?" contrariado, grita, "covarde!" e a resposta é "covarde!" Então, olha para o pai e pergunta, aflito: "O que é isso?"

O pai sorri e fala "filho, presta atenção" E grita em direção à montanha "Eu admiro-te!!!" e a voz responde "Eu admiro-te!!!" De novo o homem grita: "És um campeão!" e a voz responde "És um campeão!" O menino fica espantado. Não entende. O pai explica: As pessoas chamam a isto eco, mas na verdade isso é a vida. Ela nos dá de volta tudo o que dizemos. Nossa vida é o reflexo de nossas ações. Se queres mais amor no mundo, cria mais amor no teu coração. Se queres mais competência, desenvolve a tua própria. O mundo é uma prova da nossa capacidade. No plano pessoal e no profissional, a vida vai dar-te de volta o que lhe deste. A serpente e o vagalume Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vagalume.

Este fugia rápido, com medo da feroz predadora e a serpente nem pensava em desistir.

Fuigiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...

No terceiro dia, já sem forças, o vagalume parou e disse a serpente:

- Posso lhe fazer três perguntas?

- Não costumo abrir esse procedente pra ninguém, mas já vou te devorar mesmo, pode perguntar....

- Pertenço a sua cadeia alimentar?

- Não

- Então por que você quer acabar comigo?

- Porque não suporto ver você brilhar.... 'Pense nisso e selecione as pessoas em quem confiar'

A fábula da borboleta Um dia, uma pequena abertura

apareceu em um casulo. Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas... Como ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então, pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais. O homem decidiu ajudar a borboleta: Pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno, e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo. Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia para que o fluído do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estivesse pronta para voar, livre do casulo. Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossas vidas. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, Ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar... Lembre-se!!!! Você pediu forças... e Deus te deu dificuldades para te fazer forte. Você pediu sabedoria... e Deus te deu problemas para resolver. Você pediu prosperidade... e Deus te deu cérebro e músculos para trabalhar. Você pediu coragem... e Deus te deu perigos para enfrenatar. Você pediu amor... e Deus te deu pessoas com problemas para ajudar. Você pediu Favores... e Deus te deu Oportunidades.

Você não recebeu nada do que pediu... Mas você recebeu tudo de que precisava. A lição do bambu chinês

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, Mas, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída. Um escritor americano escreveu: “Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês”: você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento,e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos. Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava... O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos,de nossos sonhos... especialmente no nosso trabalho, (que é sempre um grande projeto em nossas vidas) É que devemos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão. Tenha sempre dois hábitos: Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos!!! É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão. Crias à Venda O lojista estava a colar na porta da loja um cartaz: "Crias à Venda". Cartazes como esse têm o poder de atrair crianças pequenas e, na verdade, um garotinho apareceu sem demora. "Por quanto vai vender as crias?", perguntou. "Entre 30 e 50 dólares." O menino enfiou a mão no bolso e tirou uns trocos. "Tenho 2,37 dólares, posso dar uma olhadela?" O dono da loja sorriu, assobiou e, do canil, saiu Lady, seguida por cinco pequeninas bolinhas de pêlo. Uma das crias tinha ficado consideravelmente para trás. Imediatamente, o garotinho indicou a cria atrasada, que se movia com dificuldade, e disse: "O que é que tem aquele cachorrinho?" O dono da loja explicou que o veterinário o tinha examinado e descobrira que ele não possuía uma articulação do quadril. Iria coxear para sempre. Seria defeituoso para sempre. O garotinho ficou animado. "Este é o cachorrinho que quero comprar." O dono da loja disse: "Não, não pode comprar este cachorrinho Se realmente o queres, eu dou-to."

O garotinho ficou muito aborrecido. Olhou diretamente nos olhos do dono da loja, com o dedo em riste, e disse: "Eu não quero um presente. Aquele cachorrinho vale exatamente tanto como os outros e eu pagarei o preço real. Na verdade, eu dou-te 2,37 dólares agora, e cinqüenta centavos por mês, até que tenha pago tudo." O dono da loja opôs-se: "Não queres realmente comprar esse cãozinho. Ele nunca será capaz de correr, saltar e brincar contigo como os outros." O garotinho, com a simplicidade das crianças, baixou-se e enrolou a perna da calça, revelando uma perna gravemente deformada, amparada por um aro de metal. Olhou para o dono da loja e replicou suavemente: "Bem, eu também não corro tão bem, e o cachorrinho precisará de alguém que compreenda isso!" Camisa De Um Homem Feliz Um califa sofrendo de uma doença mortal, estava deitado sobre almofadas de seda. Os raquins, os médicos de seu país, congregados ao seu redor, concordaram entre si em que apenas uma coisa poderia conceder cura e salvação ao califa: colocar sob sua cabeça a camisa de um homem feliz. Mensageiros em grande número saíram buscando em toda cidade, toda vila e toda cabana, por um homem feliz. Mas cada pessoa por eles interrogada nada expressava senão tristeza e preocupações. Finalmente após ter abandonado toda a esperança, os mensageiros encontram um pastor que ria e cantava enquanto observava seu rebanho. Era ele feliz? Não posso imaginar alguém mais feliz que eu, disse o pastor rindo-se. Então, dê-nos tua camisa gritaram os mensageiros. Mas o pastor respondeu: Eu não tenho nenhuma camisa!. Essa notícia patética, de que o único homem feliz encontrado pelos mensageiros não possuía uma camisa, deu o que pensar ao califa. Por três dias e três noites ele não permitiu que nenhuma pessoa se aproximasse dele. Finalmente no quarto dia, fez com que suas almofadas de seda e suas pedras preciosas fossem distribuídas entre o povo e, conforme conta a lenda, daquele momento em diante o califa outra vez ficou saudável e feliz. O Camelo e a Corcova Rudyard Kipling No início dos tempos, quando o mundo era tão novo, e tudo o mais, os Animais mal estavam começando a trabalhar para o Homem, havia um Camelo que vivia no meio de um Deserto dos Lamentos, porque não queria trabalhar; além disso, ele próprio era um lamentável absurdo. Comia galhinhos, espinhos, plantinhas, doído de tão preguiçoso; quando alguém falava com ele, só dizia: - Uma ova! - Só isso: - Uma ova! - e nada mais. Uma manhã de segunda-feira, o Cavalo chegou para ele, sela às costas e freio na boca, e disse:

- Camelo, ó Camelo, venha aqui trotar conosco. - Uma ova! - disse o Camelo; e o Cavalo foi embora e contou para o Homem. Veio o Cachorro, com uma vareta na boca e disse: - Camelo, ó Camelo, venha aqui catar conosco. - Uma ova! - disse o Camelo; e o Cachorro foi-se embora e contou para o Homem. Depois veio o Boi, com uma cangalha no pescoço e disse: - Camelo, ó Camelo, venha aqui arar conosco. - Uma ova! - disse o Camelo; e o Boi foi embora e contou para o homem. No fim do dia, o Homem chamou o Cavalo, o Cachorro e o Boi e disse: - Três, ó Três, lamento muito por vocês (nesse mundo tão novo-e-tudo-o-mais); mas aquela Coisaova no Deserto não consegue trabalhar, senão já estaria aqui agora. Por isso, vou deixá-lo sozinho lá e vocês vão ter que trabalhar dobrado para compensar. Isso deixou os Três furiosos (naquele mundo tão novo-e-tudo-o-mais) e foi um palavrório, uma confusão, um comício escandaloso na beira do deserto. O Camelo veio mascando uma mamona, doído de tão preguiçoso e ficou rindo deles. Depois disse: - Uma ova! - e foi-se de novo. Veio chegando o Djinn que reinava sobre Todos os Desertos, rolando numa nuvem de poeira (os Djinn sempre viajam assim, porque é Magia), e parou para um palavrório e um comício escandaloso com os Três. - Djinn de Todos os Desertos - disse o Cavalo -, pode alguém ser tão preguiçoso, nesse mundo tão novo-e-tudo-o-mais? - Certamente que não - disse o Djinn. - Bem - disse o Cavalo -, tem uma coisa no meio do Deserto dos Lamentos (e ele é o próprio lamentável absurdo) com um pescoço comprido e pernas compridas, que não moveu uma palha de trabalho desde a manhã de segunda-feira. Ele nem trota. - Puxa! - disse o Djinn, dando um assovio - É o meu Camelo, por todo o oura da Arábia! O que é que ele diz disso? - Ele diz Uma ova! - disse o Cachorro - E nem pega nem carrega. - Ele diz alguma outra coisa? - Só Uma ova! e ele nem ara - disse o boi. - Muito bem - disse o Djinn. - Eu vou ovacioná-lo, se vocês fizerem a gentileza de esperar um

minuto. O Djinn se enrolou no seu casaco de poeira, determinou sua posição no deserto e achou o Camelo doído de preguiça, olhando seu próprio reflexo numa poça d'água. - Meu amigo comprido e borbulhante - disse o Djinn -, que é que eu ando ouvindo, de você não querer trabalhar, nesse mundo tão novo-e-tudo-o-mais? - Uma ova! - disse o Camelo. O Djinn sentou-se, queixo na mão, e começou a pensar uma Grande Magia, enquanto o Camelo continuou olhando seu reflexo na poça d'água. - Você fez os Três trabalharem dobrado desde manhã de segunda-feira, só porque fica doído de preguiça - disse o Djinn; e continuou pensando Magias, com o queixo na mão. - Uma ova! - disse o Camelo. - Eu não repetiria isso, se fosse você - disse o Djinn. - Você pode falar demais da conta. Bolas, eu quero que você trabalhe. E o Camelo disse: - Uma ova! - de novo. Mas logo que falou, viu suas costas, das quais tinha tanto orgulho, estufando, estufando, até virar uma enorme corcova. - Viu só? - disse o Djinn - Foi a sua própria preguiça que você trouxe como um peso às suas costas, por não querer trabalhar. Hoje é quinta-feira e você não trabalhou nada desde segunda, quando começou o trabalho. Agora, você vai trabalhar. - Como é que eu posso - disse o Camelo -, com essa corcunda nas minhas costas? - Foi de propósito - disse o Djinn - porque você faltou esses três dias. Agora você vai poder trabalhar três dias sem comer, porque você vive da sua corcunda-uma-ova, que vai ser sua corcova; e nunca diga que nunca fiz nada por você. Saia do Deserto e vá com os Três, comporte-se. Corcovese! E o Camelo corcoveou-se, corcova e tudo, e foi juntar-se aos Três. E desde aquele dia, o Camelo sempre teve um corcova-uma-ova (a gente chama de corcunda, hoje, para não magoá-lo, lembrando uma ova!); mas ele nunca compensou os três dias que faltou no começo do mundo; e até agora ainda não aprendeu a se comportar. [time=1036861909

O Lascador de Pedras Acredita que outros vivem melhor do que você? Gostaria de ter nascido em lugar diferente, em outro País, desfrutar de outras condições? Quem sabe, ter outros pais? Melhor condição financeira?

Assim também pensava Mogo, um jovem que viveu na China há muitos anos. Ele ganhava seu sustento lascando pedras. Embora são e forte, não estava contente com sua vida. Queixava-se dia e noite. Tanto reclamou que seu anjo da guarda disse-lhe em sonhos, certa noite: "Você tem saúde e uma vida pela frente. Deveria ser agradecido a Deus. Por que reclama tanto e é tão infeliz?" "Deus foi injusto comigo", disse o rapaz. "não me deu oportunidade de crescer." Com medo que o seu protegido acabasse perdendo a sua vida, o anjo rogou ajuda ao Pai Todo Poderoso. Deus disse ao mensageiro que tudo o que Mogo pedisse lhe seria concedido. No dia seguinte, Mogo quebrava pedras quando viu passar uma carruagem com um nobre coberto de jóias. Desejou ser nobre. E transformou-se, então, em dono de um palácio, com muitas terras, servidores e cavalos. Passeando em uma das tardes, feliz porque todos se curvavam à sua passagem em sinal de respeito, sentiu um calor insuportável. Mogo transpirava como no tempo em que lascava pedras. Deu-se conta de que o sol era maior do que ele, estava acima de príncipes, reis, imperadores e muito mais alto que todos. "Por que não posso ser o Sol?" Escondendo a sua tristeza, o Anjo da Guarda atendeu seu desejo. Enquanto brilhava no céu, admirado com seu gigantesco poder de amadurecer as colheitas, um ponto negro avançou em sua direcção. A mancha escura ficou à sua frente e ele não podia mais ver a Terra. "Anjo, quero ser nuvem." Logo, poderoso, ele escurecia o sol. "Sou invencível", gritava. Mas uma imensa rocha de granito se erguia em meio ao oceano. Mogo achou que a rocha o desafiava, e se transformou em rocha. Certa manhã, Mogo sentiu uma lança aguda em suas entranhas de pedra. Depois outra. E outra. "Anjo, socorro! Alguém tem mais poder do que eu. Quero ser poderoso como este ser que está tentando me matar!" E transformou-se em lascador de pedras... Moral? Estamos colocados no melhor lugar, na situação que necessitamos para progredir. Ninguém se encontra em lugar errado, nem ao lado de pessoas que não mereça. Tudo se encontra dentro da lei de progresso. Não existem problemas que não possamos vencer ou dificuldades que não consigamos transpor. Cada um de nós recebe exatamente a carga que pode suportar. Nem mais, nem menos. Saibamos ser reconhecidos a Deus pela vida, pela saúde, pelas dificuldades. Porque estrada sem pedras não é segura. O Velhinho Um dia estava entrando em uma pequena bomboniere, onde se vendiam doces e doces... Quando comprei uma maça do amor e fui pagá-la encontrei um velhinho no caixa, com sua voz cansativa, uns 80 anos mais ou menos... Foi quando começamos a conversar de vida, vida, vida... ele me fez 3 perguntas que ficaram em minha mente por uma semana... Primeira: Qual é o momento mais feliz da sua vida? Segunda: Quem é a pessoa mais importante da sua vida? Terceira: E o que você tem a fazer para ela naquele momento? Passou uma semana e eu fiquei com essas 3 perguntas na minha cabeça, foi quando resolvi voltar a bomboniere para decifrar as respostas... Quando voltei, me disseram que o senhor tinha morrido, mas tinha me deixado um bilhete... com o coração apertado o abri e tive uma surpresa ao lê-lo!!! Tinham as 3 respostas... As minhas lágrimas começaram a correr pelo meu rosto... então li que o momento mais importante

de nossas vidas é o AGORA!! A pessoa mais importante da nossa vida é aquela que está vivendo o momento com você!! E o que você tem que fazer a ela? FAZÊ-LA FELIZ!!! Somente... Loucura x Amor A Loucura resolveu convidar os amigos para tomar um café em sua casa. Todos os convidados foram. Após o café, a Loucura propôs: - Vamos brincar de esconde-esconde? - Esconde-esconde? O que é isso? perguntou a Curiosidade. - Escondeesconde é uma brincadeira. Eu conto até cem e vocês se escondem. Ao terminar de contar, eu vou procurar, e o primeiro a se r encontrado será o próximo a contar. Todos aceitaram, menos o Medo e a Preguiça. -1,2,3,... - a Loucura começou a contar. A Pressa escondeu-se primeiro, num lugar qualquer. A Timidez, tímida como sempre, escondeuse na copa de uma árvore. A Alegria correu para o meio do jardim. Já a Tristeza começou a chorar, pois não encontrava um lo cal apropriado para se esconder. A Inveja acompanhou o Triunfo e se escondeu perto dele de baixo de uma pedra.A Loucura continuava a contar e os seus amigos iam se escon dendo. O Desespero ficou desesperado ao ver que a Loucura já est ava nonoventa e nove. - Cem - gritou a Loucura. - Vou começar a procurar. A primeira a aparecer foi a Curiosidade, já que não agüen tava mais querendo saber quem seria o próximo a contar. Ao olhar para o lado, a Loucura viu a Dúvida em cima de u ma cerca sem saber em qual dos lados ficar para melhor se esconder. E assim foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez... Quando estavam todos reunidos, a Curiosidade perguntou:

- Onde está o Amor? Ninguém o tinha visto.. A Loucura começou a procurá-lo. Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedra s e nada do Amor aparecer. Procurando por todos os lados, a Loucura viu uma roseira, pegou um pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando de repente o uviu um grito. Era o Amor, gritando por Ter furado o olho com um espinho .! A Loucura não sabia o que fazer. Pediu desculpas, imploro u pelo perdão do Amor e até prometeu seguilo para sempre. O Amor aceitou as desculpas.. Hoje, o Amor é cego e a Loucura o acompanha sempre.

A Raposa e a Cegonha Fábula de La Fontaine A Raposa convidou a Cegonha para jantar e lhe serviu sopa em um prato raso. -Você não está gostando de minha sopa? - Perguntou, enquanto a cegonha bicava o líquido sem sucesso. - Como posso gostar? - A Cegonha respondeu. vendo a Raposa lamber a sopa que lhe pareceu deliciosa. Dias depois foi a vez da cegonha convidar a Raposa para comer na beira da Lagoa, serviu então a sopa num jarro largo embaixo e estreito em cima. - Hummmm, deliciosa! - Exclamou a Cegonha, enfiando o comprido bico pelo gargalo - Você não acha? A Raposa não achava nada nem podia achar, pois seu focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro. Tentou mais uma ou duas vezes e se despediu de mau humor, achando que por algum motivo aquilo não era nada engraçado. MORAL: às vezes recebemos na mesma moeda por tudo aquilo que fazemos. O Bordado Quando era pequeno, minha mãe costurava muito. Eu sentava perto dela e perguntava o que estava fazendo. Ela respondia que estava bordando. Eu observava seu trabalho de uma posição mais baixa que ela e sempre perguntava o que estava fazendo, pois de onde eu estava, o que ela fazia parecia muito confuso. Ela sorria, olhava para baixo

e gentilmente dizia: "Filho, saia um pouco para brincar e quando terminar meu bordado chamo-te e sento-te ao meu colo, então poderás ver o bordado desde a minha posição". Perguntava-me porque ela usava alguns fios de cores escuras e porque, de onde eu estava, pareciam tão desordenados. Minutos mais tarde, escutava-a chamando-me: "Filho, vem, senta-te em meu colo". Era o que eu fazia de imediato. Surpreendia-me e emocionava-me ao ver uma linda flor ou um belo entardecer no bordado. Não podia crer! Lá de baixo parecia tão confuso. Então minha mãe me dizia: "Filho, de baixo para cima vias tudo confuso e desordenado, porém, não te ocorria que havia um plano em cima. Havia um desenho, eu só o estava seguindo. Agora, olhando-o da minha posição saberás o que estava fazendo". Muitas vezes na minha vida olhei para o céu e disse: Pai, o que estais fazendo? Ele responde: Estou bordando tua vida. Mas está tudo tão confuso e em desordem - replico. Os fios parecem tão escuros, porque não são mais brilhantes? O Pai parece dizer-me: Meu filho, ocupa-te de teu trabalho... e Eu farei o meu. Um dia, trago-te ao céu e então, sentado em meu colo, verás o Plano - desde a minha posição. Eu pedi a Deus Eu pedi a Deus que tirasse meu orgulho. E Deus disse não! Não Lhe cabia tirá-lo, mas a mim deixá-lo... Eu pedi a Deus que me desse paciência. E Deus disse não! Ele disse que a paciência nasce das atribulações; Ela não é concedida, é merecida... Eu pedi a Deus que me concedesse felicidade. E Deus disse não! Ele disse que me daria Suas bênçãos; A felicidade viria de mim mesmo... Eu pedi a Deus que me poupasse do sofrimento. E Deus disse não! Ele disse que a dor afasta-me das ilusões da vida e leva-me para mais perto d’Ele... Eu pedi a Deus que me fizesse crescer minha vida espiritual. E Deus disse não! Ele me disse que eu deveria crescer sozinho, mas Ele vai podar-me como um ramo, para que produza frutos... Eu perguntei a Deus se Ele me ama. E Deus disse sim! Ele deu-me Seu Único Filho, que morreu por mim E quer-me um dia no céu, pela minha Fé... Então, pedi a Deus que me ajudasse a amar os outros como Ele me ama. E Deus disse: "Finalmente compreendeste!"

Todos nós somos chamados a dar uma Resposta Erly Amorim Rocha Em uma praia tranqüila morava um escritor, junto a uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele saia pela praia em busca de inspiração, passeando pela beira-mar e apreciando a beleza natural. A tarde retornava à sua casa para escrever, segundo a sua inspiração. Um certo dia, caminhando tranqüilo distraído pela praia, viu ao longe um vulto que parecia dançar. Quando chegou mais perto, percebeu ser um rapaz apanhando estrela-do-mar as quais jogava-as de volta na água do mar, uma por uma, jogando-as novamente no oceano. - Por que está fazendo isso? Perguntou o escritor ao jovem rapaz. - Você não vê? Disse-lhe o jovem, a maré está baixa e o sol está brilhando. Elas vão secar no sol e morrer, se ficarem aqui na areia! Meu jovem, existem milhares de quilometros de praias por este mundo a fora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas por todas elas. Que diferença isso pode fazer? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma! O jovem pegou mais uma estrela-do-mar na areia, jogou-a de volta ao mar, olhou para o escritor e disse: Para essa eu fiz a diferença! - Naquela noite o escritor não conseguiu escrever nem dormir. De manhãzinha foi para a praia. Reuniu-se ao jovem rapaz e juntos começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano. Na vida também é assim; alguém tem que dar o primeiro passo, alguém tem que começar, alguém tem que amar por primeiro... A Tentação do Repouso Francisco Cândido Xavier Ditado pelo Espírito Meimei

Num campo de lavoura, grande quantidade de vermes desejava destruir um velho arado de madeira, muito trabalhador, que lhes perturbava os planos e, em razão disso, certa ocasião se reuniram ao redor dele e começaram a dizer: - Por que não cuidas de ti? Estás doente e cansado...

- Afinal, todos nós precisamos de algum repouso...

- Liberta-te do jugo terrível do lavrador!

- Pobre máquina! A quantos martírios te submetes!...

O arado escutou... escutou... e acabou acreditando.

Ele, que era tão corajoso, que nem sentia o mais leve incômodo nas mais duras obrigações, começou a queixar-se do frio da chuva, do calor do Sol, da aspereza das pedras e da umidade do chão.

Tanto clamou e chorou, implorando descanso, que o antigo companheiro concedeu-lhe alguns dias de folga, a um canto do milharal.

Quando os vermes o viram parado, aproximaram-se em massa, atacando-o sem compaixão.

Em poucos dias, apodreceram-no, crivando-o de manchas, de feridas e de buracos.

O arado gemia e suspirava pelo socorro do lavrador, sonhando com o regresso às tarefas alegres e iluminadas do campo ...

Mas, era tarde.

Quando o prestimoso amigo voltou para utilizá-lo, era simplesmente um traste inútil.

A história do arado é um aviso para nós todos.

A tentação do repouso é das mais perigosas, porque, depois da ignorância, a preguiça é a fonte escura de todos os males.

Jamais esqueçamos que o trabalho é o dom divino que Deus nos confiou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de nossa própria saúde. CONTOS INDIANOS Nasrudin visita a Índia O célebre e contraditório personagem sufi Mulla Nasrudin visitou a Índia. Chegou a Calcutá e começou a passear por uma de suas movimentadas ruas. De repente viu um homem que estava vendendo o que Nasrudin acreditou que eram doces, ainda que na realidade fossem chiles apimentados. Nasrudin era muito guloso e comprou uma grande quantidade dos supostos doces, dispondo-se a dar-se um grande banquete. Estava muito contente, se sentou em um parque e começou a comer chiles a dentadas. Logo que mordeu o primeiro dos chiles sentiu fogo no paladar. Eram tão apimentados aqueles doces que ficou com a ponta do nariz vermelha e começou a soltar lágrimas até os pés. Não obstante, Nasrudin continuava levando os chiles à boca sem parar. Espirrava, chorava, fazia caretas de mal estar, mas seguia devorando os chiles. Assombrado, um passante se aproximou e disse-lhe: - Amigo, não sabe que os chiles só se comem em pequenas quantidades? Quase sem poder falar, Nasrudin comentou: - Bom homem, creia-me, eu pensava que estava comprando doces. Mas Nasrudin seguia comendo chiles. O passante disse: - Bom, está bem, mas agora já sabes que não são doces. Por que segues comendo-os?

Entre tosses e soluços, Nasrudin disse: - Já que investi neles meu dinheiro, não vou jogá-los fora. O Grande Mestre disse: Não sejas como Nasrudin. Toma o melhor para tua evolução interior e joga fora o desnecessário ou pernicioso, mesmo que tenhas investido muito dinheiro ou tempo neles. O Cachorro e o Coelho Eram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram um bicho para o pai. O homem comprou um pastor alemão. Papo de vizinho: - Mas ele vai comer o meu coelho. - De jeito nenhum. Imagina. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de bicho. Problema nenhum. E parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos cresceram e amigos ficaram. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes. Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho. Isso na sexta-feira. No domingo, de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha. Pasmo. Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, claro, morto. Quase mataram o cachorro. - O vizinho estava certo. E agora!? - E agora eu quero ver! A primeira providência foi bater no cachorro, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade e boa vizinhança. Claro, só podia dar nisso. Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora? Todos se olhavam. O cachorro chorando lá fora, lambendo as pancadas. - Já pensaram como vão ficar as crianças? - Cala a boca! Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas era infalível. - Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem limpinho, depois a gente seca com o secador da sua mãe e o colocamos na casinha dele no quintal. Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim fizeram. Até perfume colocaram no falecido. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho cardíaco. Umas três horas depois eles ouvem a vizinhança chegar. Notam os gritos das crianças. Descobriram! Não deram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta. Branco, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma. - O que foi? Que cara é essa? - O coelho... O coelho... - O que que tem o coelho? Morreu! Todos: - Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem... - Morreu na sexta-feira! - Na sexta? - Foi. Antes de a gente viajar as crianças o enterraram no fundo do quintal!

Tire o bode Brasilio Andrade Neto Certa vez, um homem foi até um sábio para descarregar suas reclamações; morava em uma palhoça, com crianças berrando o dia inteiro, a sogra reclamando de tudo, a mulher que só não ficava suspirando pelos cantos porque não havia cantos disponíveis. O sábio pensou, pensou, e perguntou; Você cria um bode também, certo? Certo. Então, coloque esse bode dentro de casa. Como é que é? Como isso vai melhorar minha vida? Experimente fazer o que eu disse por uma semana. Bom, lá foi nosso herói colocar o bode dentro de casa. E depois de uma semana, voltou ao sábio; Pomba, sábio, coloquei o bode em casa e as coisas só pioraram. O bode está comendo os poucos móveis que temos, ameaçando chifrar as crianças, fica berrando a noite inteira e não deixa ninguem dormir, fora o cheiro horrível que está pela casa. Bom, tire o bode de casa e depois volte aqui. E o sujeito voltou depois de uns dias, só sorrisos; Sábio, muito obrigado! Minha casa agora é um paraíso! Sem o bode lá dentro todos se dão melhor, as crianças podem andar sem medo, minha sogra está toda animada escolhendo novas coberturas para os móveis, a casa está cheirando a limpeza... Essa história acontece muito em nossa vida. O problema é que, muitas vezes, somos nós mesmos que colocamos o bode ali. E não o vemos. Passamos a culpar tudo e todos, a buscar soluções mirabolantes para resolver os problemas autoimpostos quando só o que é preciso fazer é tirar o bode de casa. O Acusado Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino. O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juíz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência. Disse o juíz: - Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do senhor: vou escrever em um pedaço de papel a palavra INOCENTE e noutro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O senhor decidirá seu destino, determinou o juíz. Sem que o acusado percebesse, o juíz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem. O juíz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo a vibração aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e o engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem. - Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber qual seu veredicto? - É muito fácil, respondeu o homem.

- Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu contrário. Imediatamente o homem foi libertado. MORAL DA HISTÓRIA : Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento. Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída. Não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Persista, vá em frente apesar de tudo, de todos, creia que pode conseguir. ACREDITE QUE É POSSÍVEL ALCANÇAR SEUS SONHOS. O CAMUNDONGO MEDROSO Era uma vez um camundonguinho cinzento. Ele morava na mesma casa que uma velha gata cinza, e morria de medo dela. - Eu seria tão feliz, se não fosse por essa gata velha! - dizia. - Fico com medo dela o tempo todo. Bem que eu queria ser um gato. Uma fada escutou o camundongo, ficou com pena e transformou-o num gato cinza. No início, ele estava muito feliz. Mas, um dia, um cachorro saiu correndo atrás dele. - Puxa vida! - disse. - Não é tão divertido assim ser um gato. Fico com medo dos cachorros o tempo todo. Bem que eu queria ser um cachorro grande. Novamente, a fada ouviu-o. Ficou com pena do gato cinza e transformou-o num cachorro grande. E ele ficou feliz de novo. Mas, um dia, ouviu um leão rugindo. - Ai, escutem só esse leão! - exclamou. - Fico com medo só de ouvir. É, não é lá tão seguro ser cachorro, afinal. Como eu queria ser um leão. Acho que eu não ia ter medo de nada. E correu para a fada. - Querida fada - disse - , por favor, me transforme num leão grande, forte! E mais uma vez a fada ficou com pena e transformou-o num leão grande e forte. Um dia , um homem tentou matar o leão. E outra vez ele foi correndo até a fada. - O que é, agora? - perguntou a fada. - Por favor me transforme em um homem, querida fada - gemeu. - Aí, não vou ter medo de ninguém. - Você virar homem!? - gritou a fada. - Não; realmente não posso. Um homem deve ter um coração corajoso, e você tem coração de camundongo. Por isso, vai se tornar um camundongo de novo e ficar assim para sempre. E, assim dizendo, transformou-o de novo num pequeno camundongo cinzento, e ele saiu correndo de volta a sua velha casa.

Haja o que houver Na Romênia , um homem dizia sempre a seu filho: -Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado. Houve, nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que quase alisou as construções lá existentes nesta época. Estava nesta hora este homem em uma estrada. Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho nesta hora estava na escola. Foi imediatamente para lá. E a encontrou totalmente destruída. Não restou, uma única parede de pé. Tomado de uma enorme tristeza. Ficou ali ouvindo, a voz feliz de seu filho e sua promessa (não cumprida) "Haja o que houver, eu estarei sempre a seu lado". Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição. A voz de seu filho e sua promessa não cumprida , o dilaceravam. Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando sua mãozinha. O portão (que não mais existia);corredor. Olhava as paredes, aquele rostinho confiante. Passava pela sala do 3 ano , virava o corredor e o olhava ao entrar. Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajeto. Portão, corredor, virou a direita e parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada! Apenas uma pilha de material destruído. Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe. Olhava tudo desolado. E continuava a ouvir sua promessa: "Haja o que houver, eu sempre estarei com você". E ele não estava... Começou a cavar com as mãos. Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo: - Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém. - Vá para casa. Ao que ele retrucava: Você vai me ajudar? Mas ninguém o ajudava, pouco a pouco, todos se afastavam. Chegaram os policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia chance de ter sobrado ninguém com vida. Existiam outros locais com mais esperança. Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa que dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era : - Você vai me ajudar ? Mas eles também o abandonavam. Chegaram os bombeiros, e foi a mesma coisa... - Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo? Você ainda vai por em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar pois continuam havendo explosões e incêndios. Ele retrucava : - Você vai me ajudar? - Você esta cego pela dor não enxerga mais nada. Ou então é a raiva da desgraça. - Você vai me ajudar? Um a um todos se afastavam. Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos mas não se afastava dali. 5 h / 10 h/12h/22h /24h /30 h . Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto. Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho ouviu: - Pai ...estou aqui! Feliz fazia mais força para abrir um vão maior e perguntou: - Você esta bem? - Estou. Mas com sede , fome e muito medo. - Tem mais alguém com você? - Sim, dos 36 da classe 14 estão comigo estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem. Apenas conseguia ouvir seus gritos de alegria . - Pai , eu falei a eles: Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai irá nos achar. Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora ... Haja o que houver, meu pai, estará sempre a meu lado.

- Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco . - Não! Deixe eles saírem primeiro... Eu sei; que haja o que houver... Você estará me esperando! História dos Sentimentos Contam que, uma vez, se reuniram todos os sentimentos, qualidades e defeitos dos homens em um lugar da terra. Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs: - Vamos brincar de esconde-esconde? A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou: - Esconde-esconde? Como é isso? - É um jogo. explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo. O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA. A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada. Mas nem todos quiseram participar: A VERDADE preferiu não esconder-se. - Para que, se no final todos me encontram? - Pensou. A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto e a COVARDIA preferiu não arriscar-se. - Um, dois, três, quatro... - Começou a contar a LOUCURA. A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho. A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta. A GENEROSIDADE quase não conseguiu esconder-se, pois cada local que encontrava, lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos: Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA. Se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ. Se era o vôo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se em um raio de sol. O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cômodo, mas apenas para ele. A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atras do arco-íris) e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante. Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.998, o AMOR ainda não havia encontrado um lugar para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma rosa e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores. - Um milhão! - terminou de contar a LOUCURA e começou a busca. A primeira a aparecer foi a PRESSA, ap sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho. A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.

A GENEROSIDADE quase não conseguiu esconder-se, pois cada local que encontrava, lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos: Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA. Se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ. Se era o vôo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se em um raio de sol. O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cômodo, mas apenas para ele. A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atras do arco-íris) e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante. Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.998, o AMOR ainda não havia encontrado um lugar para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma rosa e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores. - Um milhão! - terminou de contar a LOUCURA e começou a busca. A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ discutindo com DEUS, no céu, sobre zoologia. Sentiu vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Em um descuido, encontrou a INVEJA e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO. O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas. De tanto caminhar, sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se. E assim foi encontrando a todos: O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA em uma cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e até o ESQUECIMENTO, que já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde. Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local. A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se. Chorou, rezou, implorou, pediu e até prometeu ser seu guia. Desde ent%enas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ discutindo com DEUS, no céu, sobre zoologia. Sentiu vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Em um descuido, encontrou a INVEJA e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO. O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas. De tanto caminhar, sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se. E assim foi encontrando a todos: O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA em uma cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e

até o ESQUECIMENTO, que já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde. Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local. A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se. Chorou, rezou, implorou, pediu e até prometeu ser seu guia. Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra: O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.

O Pãozinho Há muitos anos, houve uma grande fome na Alemanha, e os pobres sofriam muito. Um homem rico, que amava crianças, chamou vinte delas e disse: ¾ Nesta cesta há um pão para cada um de vocês. Peguem e voltem todos os dias, até passar esta época de fome. Vou lhes dar um pão por dia. As crianças estavam esfomeadas. Partiram para cima da cesta e brigaram pelos maiores pães. Nem se lembraram de agradecer ao homem que tivera tanta bondade com elas. Após alguns minutos de briga e avanço nos pães, todos foram embora correndo, cada um com seu pão, exceto uma menininha chamada Gretchen. Ela ficou lá sozinha, a pequena distância do homem. Então, sorrindo, ela pegou o último pão, o menor de todos, e agradeceu de coração. No dia seguinte, as crianças voltaram e se comportaram pior do que nunca. Gretchen, que não entrava nos empurrões, ficou só com um pãozinho bem fininho, nem metade do tamanho dos outros. Porém quando chegou em casa e a mãe foi cortar o pãozinho, caíram de dentro dele seis moedas bem brilhantes de prata. Oh, Gretchen! - exclamou a mãe. Deve haver algum engano. Esse dinheiro não nos pertence. Corra o mais rápido que puder e devolva-o ao cavalheiro! E Gretchen correu para devolver, mas, quando deu o recado da mãe, o senhor lhe disse: Não foi engano nenhum. Eu mandei cozinhar as moedas no menor dos pães, para recompensar você. Lembre-se de que as pessoas que preferem se contentar com o menor pedaço, em vez de brigar pelo maior, vão encontrar muitas bênçãos bem maiores do que dinheiro dentro da comida. A Macieira Encantada Era uma vez um reino antigo e pobre, situado perto de uma grande montanha. Havia uma lenda de que, no alto dessa montanha havia uma Macieira mágica, que produzia maçãs de ouro. Para colher as maçãs era preciso chegar até lá, enfrentando todas as situações que aparecessem no caminho. Nunca ninguém havia conseguido essa façanha, conforme dizia a lenda. O Rei do lugar resolveu oferecer um grande prêmio àquele que se dispusesse a fazer essa viagem e que conseguisse trazer as maçãs, pois assim o reino estaria a salvo da pobreza e das dificuldades que o povo enfrentava. O prêmio seria da escolha do vencedor e incluía a mão da princesa em

casamento. Apareceram três valorosos e corajosos cavaleiros dispostos a essa aventura tão difícil. Eles deveriam seguir separados e, por coincidência, havia três caminhos: 1º - rápido e fácil, onde não havia nenhum obstáculo e nenhuma dificuldade; 2º - rápido e não tão fácil quanto o primeiro, pois havia algumas situações a serem enfrentadas; 3º - longo e difícil, cheio de situações trabalhosas. Foi efetuado um sorteio para ver quem escolheria em primeiro lugar um desses caminhos. O primeiro sorteado escolheu, naturalmente, o Primeiro caminho. O segundo sorteado escolheu o Segundo caminho. O terceiro sorteado, sem nenhuma outra opção, aceitou o Terceiro caminho. Eles partiram juntos, no mesmo horário, levando consigo apenas uma mochila contendo alimentos, agasalhos e algumas ferramentas. O Primeiro, com muita facilidade chegou rapidamente até a montanha, subiu, feliz por acreditar que seria o vencedor e quando se deparou com a Macieira Encantada sorriu de felicidade. O que ele não esperava, porém, é que ela fosse tão inatingível. Como chegar até as maçãs? Elas estavam em galhos muito altos. Não havia como subir. O tronco era muito alto também. Ele não possuía nenhum meio de chegar até lá em cima. Ficou esperando o Segundo chegar para resolverem juntos a questão. O Segundo enfrentou galhardamente a primeira situação com a qual se deparou, porém logo em seguida apareceu outra, e logo depois mais uma e mais outra, sendo algumas delas um tanto difíceis de superar. Ele acabou ficando cansado, esgotado até ficar doente, e cair prostrado. Quando se deu conta de seu péssimo estado físico, foi obrigado a retroceder e voltou para a aldeia, onde foi internado para cuidados médicos. O Terceiro teve seu primeiro teste quando acabou sua água e ele chegou a um poço. Quando puxou o balde, arrebentou a corda e ele então, rapidamente, com suas ferramentas e alguns galhos, improvisou uma escada para descer até o poço e retirar a água para saciar sua sede. Resolveu levar a escada consigo e também a corda remendada. Percebeu que estava começando a gostar muito dessa aventura. Depois de descansar, seguiu viagem e precisou atravessar um rio com uma correnteza fortíssima. Construiu, então, uma pequena jangada e com uma vara de bambu como apoio, conseguiu chegar do outro lado do rio, protegendo assim sua mochila, seus agasalhos e todo o material que levava consigo para o momento que precisasse deles, incluindo a jangada. Em um outro ponto do caminho ele teve de cortar o mato denso e passar por cima de grossos troncos. Com esses troncos ele fez rodas para facilitar o transporte do seu material, usando também a corda para puxar. E assim, sucessivamente, a cada nova situação que surgia, como ele não tinha pressa, calmamente, fazendo uso de tudo o que estava aprendendo nessa viagem e do material que, prudentemente guardara, resolvia facilmente a questão. A viagem foi longa, cheia de situações diferentes, de detalhes, e logo chegou o momento esperado,

quando ele se defrontou com a Macieira Encantada. O Primeiro havia se cansado de esperar e também retornara ao povoado. O encanto da Macieira tomou conta do Terceiro. Ela era tão linda, grande, alta, brilhante. Os raios do sol incidindo nos frutos dourados irradiavam uma luz imensa que o deixou extasiado. Quanto mais olhava para a luz dourada, mais ele se sentia invadir por ela, e percebeu que todo o seu corpo parecia estar também dourado. Nesse momento ele sentiu como se uma onda de sabedoria tomasse conta de seu ser. Com essa sensação maravilhosa ele se deixou ficar, inebriado, durante longo tempo. Depois do impacto ele se pôs a trabalhar e preparou cuidadosamente, seu material, fazendo uso de todos os seus recursos. Transformou a jangada numa grande cesta, para guardar as maçãs dentro, subiu na árvore, pela escada, usou o bambu para empurrar as maçãs mais altas e mais distantes. Tudo isso e mais algumas providências que sua criatividade lhe sugeriu para facilitar seu trabalho, que havia se transformado em prazer. Depois de encher a cesta com as maçãs, e com a certeza de que poderia voltar ali quando quisesse, por ser a Macieira pródiga, ele agradeceu a Deus por ter chegado, por ter conseguido concluir seu objetivo. Agradeceu principalmente a si mesmo pela coragem e persistência na utilização de todos os seus recursos, como inteligência e criatividade. Voltou pelo caminho mais fácil, levando consigo os frutos de seu trabalho e de seus esforços, frutos esses colhidos com muita competência e merecimento. Descobriu, entre outras coisas que: tudo que apareceu em seu caminho foi útil e importante para sua vitória; cada uma das situações que ele resolveu, foi de grande aprendizado, não só para aquele momento, mas também para vários outros na sua vida futura; quando você faz do seu trabalho um prazer, suas chances de sucesso são muito maiores; quando seu objetivo vale a pena, não há nada que o faça desistir no meio do caminho; a sua vitória poderia beneficiar a vida de muita gente e também servir de exemplo a outras pessoas, a quem ele poderia ensinar tudo o que aprendeu nessa trajetória. O resto da história vocês podem imaginar. E como toda história que se preze, viveram felizes para sempre... O sábio Certo dia, a Solidão bateu à porta de um grande sábio e ele convidou-a para entrar. Pouco depois saiu decepcionada, pois descobriu que não podia capturar nada daquele ser bondoso, porque ele nunca estava sozinho; estava sempre acompanhado pelo amor de Deus. Outro dia, a Ilusão também bateu à porta daquele sábio. Ele, amorosamente, convidou-a para entrar em sua humilde casa; mas logo depois ela saiu correndo gritando que estava cega, pois o coração dele era tão luminoso de amor que havia ofuscado a própria Ilusão. Mais adiante, apareceu a Tristeza. Antes mesmo que ela batesse à porta, o sábio saiu na janela e dirigiu-lhe um sorriso enternecido. A Tristeza recuou e disse que era engano e foi bater em alguma outra porta que não fosse tão luminosa. E assim a fama do sábio foi crescendo; a cada dia, novos visitantes chegavam tentando conquistálo. Num dia era o Desespero, no outro a Impaciência; depois vieram a Mentira, o Ódio, a Culpa e o Engano. Pura perda de tempo; o sábio convidava todos a entrarem e eles saiam decepcionados com o equilíbrio daquela alma bondosa. Porém, um dia, a Morte bateu à sua porta e ele também convidou-a para entrar... Seus discípulos

esperavam que ela saísse correndo a qualquer momento, ofuscada pelo amor do mestre. Entretanto, tal não aconteceu. O tempo foi passando e nem ela nem o sábio apareciam. Cheios de receio, entraram e encontraram o cadáver do mestre estirado no chão. Ficaram muito tristes e começaram a chorar ao ver que o querido mestre havia partido com a Morte. Na mesma hora, começaram a entrar na casa, todos os outros servos da Ignorância que nunca tinham conseguido permanecer naquele recinto; a Tristeza havia aberto a porta e os mantinha lá dentro. " Entram na nossa morada aqueles que convidamos, mas só permanecem conosco, aqueles que encontram ambiente propício para se estabelecerem." Meu Pai e a Carroça

Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele se deteve numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou: - Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa? Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi: - Estou ouvindo um barulho de carroça. - Isso mesmo, e de uma carroça vazia... Perguntei-lhe, então: - Como o senhor sabe que a carroça está vazia, se ainda não a vimos? - Ora - respondeu ele - é muito fácil saber se uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que ela faz. Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, tratando o próximo com grossura, prepotente, interrompendo a conversa dos outros ou querendo demonstrar que é a dona da verdade, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai, dizendo: "Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que ela faz..." O verdadeiro ensinamento da vida Bruna Uma mulher regava o jardim de sua casa e viu três velhos à sua frente. Não os conhecia e disse: - Não creio conhecê-los, mas devem ter fome. Por favor, entrem em minha casa e comam algo. Eles perguntaram: - O homem da casa está? - Não, respondeu ela. - Então, não podemos entrar. Ao entardecer, quando o marido chegou, ela contou o sucedido. - Ora, diga-lhes para que entrem! A mulher saiu e convidou os três. - Não podemos entrar os três juntos, explicaram os velhinhos. - Por quê? Um dos homens apontou um dos companheiros e explicou: - Seu nome é riqueza: Logo indicou o outro: - Seu nome é êxito e eu me chamo amor. Agora, entre e decida com seu marido qual dos três será convidado. A mulher entrou e contou ao marido sobre o que ouvira.

O homem ficou feliz: - Que bom! E já que o assunto é assim, convidemos a riqueza! Que entre e encha nossa casa. A mulher não concordou: - Querido, por que não convidamos êxito? A filha que estava escutando veio correndo: - Não seria melhor convidar amor? Nossa casa ficaria, então, feliz... - Sigamos o conselho de nossa filha, disse o marido à sua mulher. Vá lá fora e convide o amor a ser nosso hóspede. A mulher saiu e perguntou: - Qual de vocês é amor? Por favor, venha. Você é nosso convidado. O amor avançou para dentro da casa e os outros dois o seguiram. Surpreendida, a mulher perguntou: - Convidei amor, por que o seguem? Também vão entrar? Os velhos responderam juntos: - Se tivesse convidado a riqueza, ou o êxito, os outros dois ficariam de fora. Mas, como o amor foi convidado, onde ele vai nós o seguimos. O zelador da fonte Conta uma lenda austríaca que em determinado povoado havia um pacato habitante da floresta que foi contratado pelo conselho municipal para cuidar das piscinas que guarneciam a fonte de água da comunidade. O cavalheiro com silenciosa regularidade, inspecionava as colinas, retirava folhas e galhos secos, limpava o limo que poderia contaminar o fluxo da corrente de água fresca. Ninguém lhe observava as longas horas de caminhada ao redor das colinas, nem o esforço para a retirada de entulhos. Aos poucos, o povoado começou a atrair turistas. Cisnes graciosos passaram a nadar pela água cristalina. Rodas d´água de várias empresas da região começaram a girar dia e noite. As plantações eram naturalmente irrigadas, a paisagem vista dos restaurantes era de uma beleza extraordinária. Os anos foram passando. Certo dia, o conselho da cidade se reuniu, como fazia semestralmente. Um dos membros do conselho resolveu inspecionar o orçamento e colocou os olhos no salário pago ao zelador da fonte. De imediato, alertou aos demais e fez um longo discurso a respeito de como aquele velho estava sendo pago há anos, pela cidade. E para quê? O que é que ele fazia, afinal? Era um estranho guarda da reserva florestal, sem utilidade alguma. Seu discurso a todos convenceu. O conselho municipal dispensou o trabalho do zelador. Nas semanas seguintes, nada de novo. Mas no outono, as árvores começaram a perder as folhas.

Pequenos galhos caíam nas piscinas formadas pelas nascentes. Certa tarde, alguém notou uma coloração meio amarelada na fonte. Dois dias depois, a água estava escura. Mais uma semana e uma película de lodo cobria toda a superfície ao longo das margens. O mau cheiro começou a ser exalado. Os cisnes emigraram para outras bandas. As rodas d´água começaram a girar lentamente, depois pararam. Os turistas abandonaram o local. A enfermidade chegou ao povoado. O conselho municipal tornou a se reunir, em sessão extraordinária e reconheceu o erro grosseiro cometido. Imediatamente, tratou de novamente contratar o zelador da fonte. Algumas semanas depois, as águas do autêntico rio da vida começaram a clarear. As rodas d´água voltaram a funcionar. Voltaram os cisnes e a vida foi retomando seu curso. Assim como o conselho municipal da pequena cidade, somos muitos de nós que não consideramos determinados servidores. Aqueles que se desdobram todos os dias para que o pão chegue à nossa mesa, o mercado tenha as prateleiras abarrotadas. Que os corredores do hospital e da escola se mantenham limpos. Há quem limpe as ruas, recolha o lixo, dirija o ônibus, abra os portões da empresa. Servidores anônimos. Quase sempre passamos por eles sem vê-los. Mas, sem seu trabalho o nosso não poderia ser realizado ou a vida seria inviável. O mundo é uma gigantesca empresa, onde cada um tem uma tarefa específica, mas indispensável. Se alguém não executar o seu papel, o todo perecerá. Dependemos uns dos outros. Para viver, para trabalhar, para sermos felizes! O VELHO E O NETO

Era uma vez um velho muito velho, quase cego e surdo, com os joelhos tremendo. Quando se sentava à mesa para comer, mal conseguia segurar a colher. Derramava sopa na toalha e, quando, afinal, acertava a boca, deixava sempre cair um bocado pelos cantos. O filho e a nora dele achavam que era uma porcaria e ficavam com nojo. Finalmente, acabaram

fazendo o velho se sentar num canto atrás do fogão. Levavam comida para ele numa tigela de barro e - o que era pior - nem lhe davam bastante. O velho olhava para a mesa com os olhos compridos, muitas vezes cheios de lágrimas. Um dia, suas mãos tremeram tanto que ele deixou a tigela cair no chão e ela se quebrou. A mulher ralhou com ele, que não disse nada, só suspirou. Depois ela comprou uma gamela de madeira bem baratinha e era aí que ele tinha que comer. Um dia, quando estavam todos sentados na cozinha, o neto do velho, que era um menino de oito anos, estava brincando com uns pedaços de pau. - O que é que você está fazendo? - perguntou o pai. O menino respondeu: - Estou fazendo um cocho, para papai e mamãe poderem comer quando eu crescer. O marido e a mulher se olharam durante algum tempo e caíram no choro. Depois disso, trouxeram o avô de volta para a mesa. Desde então passaram a comer todos juntos e, mesmo quando o velho derramava alguma coisa, ninguém dizia nada. Fonte: O Livro das Virtudes O EXECUTIVO E O PESCADOR Um executivo de férias na praia obervava um pescador sobre uma pedra fisgando algus peixes com equipamentos bastante rudimentares: linha de mão, anzol simples, chumbo e iscas naturais. O executivo chega perto e diz: - Bom dia, meu amigo, posso me sentar e observar? O pescador: - Tudo bem, doutor. O executivo: - Poderia lhe dar uma sugestão sobre a pesca? - Como assim? - Respondeu o pescador. - Se você me permite, eu não sou pescador, mas sou executivo de uma multinacional muito famosa e meu trabalho é melhorar a eficiência da fábrica, otimizando recursos, reduzindo preços, enfim, melhorando a qualidade dos nossos produtos. Sou um expert nessa área e fiz vários cursos no exterior sobre isto - disse o executivo, entusiasmado com sua profissão. - Pois não, doutor, o que qui o senhor qué sugeri? - Perguntou calmamente o pescador. - Olha, estive observando o que você faz. Você poderia ganhar dinheiro com isso. Vamos pensar juntos. Se você pudesse comprar uma vara de pescar com molinete, poderia arremessar sua isca para mais longe, assim pescaria peixes maiores, certo? Depois disso, você poderia treinar seu filho para fazer este trabalho para você. Quando ele se sentisse preparado, você poderia comprar um barco motorizado com uma boa rede para pescar uma quantidade maior e ainda vender para as cooperativas existentes nos grandes centros. Depois, você poderia comprar um caminhão para transportar os peixes diretamente, sem os intermediários, reduzindo sensivelmente o preço para o usuário final e aumentando também a sua margem de lucro. Além disso, você poderia ir para um grande centro para distribuir melhor o seu produto para os grandes supermercados e peixarias. Já pensou no dinheiro que poderia ganhar? Aí você poderia vir para cá como eu vim, descansar e curtir essa paz, este silêncio da praia, esta brisa gostosa... - Mas isso eu já tenho hoje! - respondeu o pescador, olhando fixamente para o mar. Trabalhar com alegria

Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos outros. Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições. Todos que viviam ali trabalhavam na roça do senhor João, dono de muitas terras, que exigia trabalho duro, pagando muito pouco por isso. Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé alegria. Era um jovem agricultor em busca de trabalho. Foi admitido e recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali. O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova. Cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de plantar flores no jardim e nos vasos. Aquela casa limpa e arrumada destacava-se das demais e chamava a atenção de todos que por ali passavam. Ele sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido de Zé alegria. Os outros trabalhadores lhe perguntavam: como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos? O jovem olhou para os amigos e disse: bem, este trabalho hoje é tudo que eu tenho. Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei trabalhar aqui, sabia das condições. Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando. Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer. Os outros, que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo destino, o olhavam admirados e comentavam entre si: "como ele pode pensar assim?" O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção do fazendeiro, que passou a observá-lo à distância. Um dia o sr. João pensou: "alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda." "Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda." Num final de tarde, foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da fazenda. O rapaz aceitou prontamente. Seus amigos agricultores novamente foram lhe perguntar: "O que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e outras não?" A resposta do jovem veio logo: "em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que: não somos vítimas do destino. Existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de cada um." Toda pessoa é capaz de efetuar mudanças significativas no mundo que a cerca. Mas, o que geralmente ocorre é que, ao invés de agir, jogamos a responsabilidade da nossa desdita sobre os ombros alheios. Sempre encontramos alguém a quem culpar pela nossa infelicidade, esquecidos de que ela só depende de nós mesmos. Para encobrir sua indolência, muitos jogam a culpa no governo, nos empresários, nos políticos, na sociedade como um todo, esquecidos de que quem elege os governantes são as pessoas; que quem gera empregos são os empresários, e que a sociedade é composta pelos cidadãos. Assim sendo, cada um tem a sua parcela de responsabilidade na formação da situação que nos rodeia. E para ser feliz, basta dar ao seu mundo um colorido especial, como o personagem desta história que, mesmo numa situação aparentemente deprimente para os demais, soube fazer do seu mundo uma realidade bem diferente.

E conforme ele mesmo falou: existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. Uma bela mensagem Havia em uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados. Os trabalhadores estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições. Todos que viviam ali, trabalhavam na roça de Sinhôzinho, um homem rico e poderoso, que, dono de muitas terras, exigia que todos trabalhassem duro e pagava pouco. Um dia chegou ali um novo empregado. Era um jovem agricultor em busca de trabalho. Recebeu como todos, uma velha casa, onde iria morar enquanto trabalhasse ali. O jovem vendo aquela casa suja e largada, resolveu dar-lhe vida nova. Pegou uma parte de suas economias, foi até a cidade e comprou algumas latas de tinta. Chegando em casa, em suas horas vagas, cuidou da limpeza, pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, colocou flores nos vasos, etc. Aquela casa limpa e arrumada, chamava a atenção de todos que passavam. O jovem sempre alegre, trabalhava feliz na fazenda. Os outros trabalhadores lhe perguntavam: - "Como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando, com o pouco dinheiro que ganhamos?". O jovem olhou para os amigos e disse: -"Bem, este trabalho, hoje, é tudo que tenho. Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei este trabalho sabia de suas limitações. Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando. Eu aceitei e farei com o maior capricho e amor aquilo que aceitei fazer. Os outros olharam admirados. Como ele pode pensar assim? Afinal, acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo destino. O entusiasmo do rapaz em pouco tempo chamou a atenção de Sinhôzinho, que passou a observar à distância os passos dele. Um dia Sinhôzinho pensou: - Alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei, cuidará também com o mesmo capricho da minha fazenda. Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda. Sinhôzinho foi até a casa do rapaz, e após tomar um café fresco, ofereceu ao jovem um emprego de administrador da fazenda. O rapaz prontamente aceitou. Seus amigos agricultores foram perguntar-lhe: -"O que faz com que algumas pessoas sejam bem sucedidas e outras não? E ouviram com atenção a resposta: "NÃO EXISTE O ACASO. EXISTE NO HOMEM A CAPACIDADE DE COMPROMETER-SE E REALIZAR". Uma bela lição encerra a história: TRABALHE SEMPRE COM ALEGRIA FAÇA DO SEU TRABALHO UM MOTIVO DE CONTENTAMENTO TODO TRABALHO É DIGNO E BELO, SE VOCÊ ESTIVER COMPROMETIDO É NECESSÁRIO COLOCAR AMOR E COMPROMETIMENTO EM TUDO NA VIDA. Morada no Céu Um homem muito rico morreu e foi recebido no céu. O anjo guardião levou-o por várias alamedas e foi mostrando-lhe as casas e moradias Passaram por uma linda casa com belos jardins. O homem perguntou:

- Quem mora ai? O anjo respondeu: - É o Raimundo, aquele seu motorista que morreu no ano passado. O homem ficou pensando: Puxa! O Raimundo tem uma casa dessas! Aqui deve ser muito bom! Logo a seguir surgiu outra casa ainda mais bonita. - E aqui, quem mora? Perguntou o homem. O anjo respondeu: - Aqui é a casa da Rosalina, aquela que foi sua cozinheira. O homem ficou imaginando que, tendo seus empregados magníficas residências, sua morada deveria ser no mínimo um palácio. Estava ansioso por vê-la. Nisso o anjo parou diante de um barraco construído com tábuas e disse: - Esta é a sua casa! O homem ficou indignado. - Como é possível! Vocês sabem construir coisa muito melhor. - Sabemos - respondeu o anjo - mas nós construímos apenas a casa. O material são vocês mesmos que selecionam e nos enviam lá de baixo. Você só enviou isso! Moral da história Cada gesto de amor e partilha, é um tijolo com o qual construímos a eternidade. Tudo se decide por aqui mesmo, nas escolhas e atitudes de cada dia. Ainda tomaremos um café juntos Um professor, diante de sua classe de filosofia, sem dizer uma só palavra, pegou um pote de vidro, grande e vazio, e começou a enchê-lo com bolas de golf. Em seguida, perguntou aos seus alunos se o frasco estava cheio e imediatamente todos disseram que sim. O professor então pegou uma caixa de bolas de gude e esvaziou-a dentro do pote. As bolas de gude encheram todos os vazios entre as bolas de golf. O professor voltou a perguntar se o frasco estava cheio e voltou a ouvir de seus alunos que sim Em seguida, pegou uma caixa de areia e esvaziou-a dentro do pote. A areia preencheu os espaços vazios que ainda restavam e ele perguntou novamente aos alunos, que responderam que o pote agora estava cheio. O professor pegou um copo de café (líquido) e o derramou sobre o pote umedecendo a areia. Os estudantes riam da situação, quando o professor falou: "Quero que entendam que o pote de vidro representa nossas vidas. As bolas de golf são os elementos mais importantes, como Deus, a família e os amigos. São com as quais nossas vidas estariam cheias e repletas de felicidade. As bolas de gude são as outras coisas que importam: o trabalho, a casa bonita, o carro novo, etc... A areia representa todos as pequenas coisas. Mas se tivéssemos colocado a areia em primeiro lugar no frasco, não haveria espaço para as bolas de golf e para as de gude. O mesmo ocorre em nossas vidas. Se gastamos todo nosso tempo e energia com as pequenas coisas nunca teremos lugar para as coisas realmente importantes. Prestem atenção nas coisas que são primordiais para a sua felicidade. Brinquem com seus filhos, saiam para se divertir com a família e com os amigos, dediquem um pouco de tempo a

vocês mesmos, busquem a Deus e creiam nEle, busquem o conhecimento, estudem, pratiquem seu esporte favorito... Sempre haverá tempo para as outras coisas, mas ocupem-se das bolas de golf em primeiro lugar. O resto é apenas areia." Um aluno se levantou e perguntou o que representava o café. O professor respondeu: "que bom que me fizestes esta pergunta, pois o café serve apenas para demonstrar que não importa quão ocupada esteja nossa vida, sempre haverá lugar para tomar um café com um amigo". O homem seu cavalo e seu cão Um homem, seu cavalo e seu cão, caminhavam por uma estrada. Depois de muito caminhar, esse homem se deu conta de que ele seu cavalo e seu cachorro haviam morrido num acidente. Às vezes os mortos levam algum tempo para se dar conta de sua nova condição... A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede. Precisavam desesperadamente de água. Numa curva do caminho avistaram um portão magnífico todo de mármore que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro. No centro da qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina. O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a entrada. - Bom dia, ele disse. - Bom dia, respondeu o homem. - Que lugar é este, tão lindo? ele perguntou. - Isto aqui é o céu, foi a resposta... - Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede, disse o homem. O senhor pode entrar e beber à vontade. Disse o guarda indicando-lhe a fonte. - Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede. - Lamento muito, disse o guarda: - Aqui não se permite a entrada de animais. O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande. Mas ele não beberia, deixando seus amigos com sede. Assim, prosseguiu seu caminho. Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço multiplicados ele chegou a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi aberta. A porteira se abria para um caminho de terra com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra. À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado Cabeça coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo: - Bom dia, disse o caminhante. - Bom dia, disse o homem. - Estamos com muita sede, meu cavalo, meu cachorro e eu. - Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem indicando o lugar. - Podem beber à vontade o homem, o cavalo e o cachorro! Foram até a fonte e mataram a sede. - Muito obrigado, ele disse ao sair. - Voltem quando quiserem, respondeu o homem. - A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar? - “Céu, respondeu o homem”. Céu? - Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era o Céu! - Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno. O caminhante ficou perplexo. Mas então, disse ele: - “Essa informação falsa deve causar grandes confusões”!

- De forma alguma, respondeu o homem, na verdade, eles nos fazem um grande favor. - Porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar Até seus melhores amigos... O copo d'água O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse. - "Qual é o gosto?" perguntou o Mestre. - "Ruim " disse o aprendiz. O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse: - "Beba um pouco dessa água". Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou: - "Qual é o gosto?" - "Bom!" disse o rapaz. - Você sente gosto do "sal" perguntou o Mestre? - "Não" disse o jovem. O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse: - A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende do lugar onde a colocamos. Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo. Torne-se um lago... O relato de um médico judeu O relato da vida real que se segue, é o testemunho pessoal de um médico judeu. Trabalhei como cirurgião do exército dos Estados Unidos durante a Guerra Civil. Após a batalha em Gettysburg chegaram ao hospital vários soldados feridos, entre eles Charlie Coulson. Como Charlie era muito jovem para ser soldado, pois tinha 17 anos, alistara-se como tambor. Ele chegou com ferimentos graves, sendo necessário amputar-lhe um braço e uma perna. Quando meus assistentes foram aplicar-lhe clorofórmio para a cirurgia, ele recusou-se e pediu para chamar-me e disse: - Doutor, quando eu tinha 9 anos, dei meu coração a Jesus e desde aquele dia venho aprendendo a confiar Nele. Ele é minha força, Ele me sustentará enquanto o senhor estiver amputando meu braço e minha perna. Então indaguei e pedi para que tomasse um pouco de conhaque. Mais uma vez ele respondeu: - Doutor, quando eu tinha 5 anos, minha mãe se ajoelhou ao meu lado, pedindo à Jesus, para que eu nunca bebesse um gole de bebida alcoólica. Existe a possibilidade de eu morrer e ir para a presença de Deus. O senhor quer que eu chegue lá com bafo de conhaque? Naquela ocasião, eu detestava Jesus, mas admirei a lealdade daquele rapaz com seu Salvador. Chamei então o Capelão, que conhecia bem o moço, pois este freqüentava as reuniões de oração. Disse o Capelão: - Charles, estou muito penalizado de vê-lo assim. Respondeu Charlie ao Capelão: - Ah, eu estou bem senhor. O doutor me ofereceu clorofórmio e conhaque, mas eu não aceitei, pois quero me apresentar ao meu Salvador em meu juízo perfeito. - Talvez você não morra, disse o Capelão. Mas, se o Senhor o levar, você deseja que eu faça alguma coisa?

- Capelão, respondeu o jovem, escreva uma carta para minha mãe e diga que tenho lido a Bíblia todos os dias, e tenho orado sempre para que Ele a abençoe. - Estou pronto doutor. Prometo que não vou nem gemer se o senhor não me der o clorofórmio. Garanti-lhe que não aplicaria a droga, mas antes de pegar o bisturi, fui a saleta tomar um gole de conhaque. Quando peguei a serra para cortar o osso, o rapaz colocou a ponta do travesseiro entre os dentes e sussurrou: - Ó Jesus, bendito Jesus! Fica ao meu lado agora. O rapaz cumpriu o que prometera, não gemeu. Naquela noite não dormi pensando no rapaz. Pouco depois da meia-noite, levantei-me e fui ao hospital. Assim que cheguei disse o enfermeiro: - Dezesseis soldados morreram. - E Charlie também? Indaguei. - Não, dorme como um bebê. Por volta das 9 horas, o Capelão leu as escrituras para Charlie e ambos cantaram hinos de louvor. Não consigo entender doutor como uma pessoa sentindo tanta dor ainda era capaz de cantar, completou o enfermeiro. Passados 5 dias desde que fora operado, Charlie me chamou e disse: - É chegada a minha hora. Creio que não terei mais um dia de vida. Sei que é judeu, e não crê em Jesus, mas gostaria que ficasse ao meu lado e me visse morrer confiando em meu Salvador. Tentei ficar, mas não consegui, pois aquele rapaz regozijava no amor daquele Jesus que eu detestava. Passados 20 minutos o enfermeiro me procurou no consultório. - Doutor, Charlie está morrendo e gostaria de vê-lo novamente. Chegando ao quarto, Charlie pediu-me que segurasse em sua mão e disse: - Doutor, amo o senhor porque é judeu. O melhor amigo que tive neste mundo foi um judeu. Perguntei-lhe quem era esse amigo, e ele replicou: - JESUS CRISTO. Quero apresentá-lo ao senhor antes de morrer. Enquanto o senhor me amputava, orei ao Senhor Jesus pedindo que manifestasse o seu amor ao senhor. Essas palavras tocaram fundo em meu coração. Doze minutos depois ele dormiu seguro nos braços de Jesus. Durante a guerra morreram centenas de soldados, mas só compareci ao sepultamento de Charlie Coulson. As últimas palavras daquele rapaz me impressionaram muito. Possuía muitos bens materiais, mas teria dado todo meu dinheiro para crer em Cristo como ele cria. Contudo a fé é algo que o dinheiro não compra. Pouco depois esqueci o sermão de Charlie, embora não conseguisse esquecer-me do próprio moço. Durante 10 anos lutei contra Cristo com todo ódio que tinha por Ele, até que afinal a oração de Charlie foi atendida. Um ano e meio após a minha conversão fui a uma reunião de oração no Brooklyn, onde as pessoas davam seus testemunhos. Depois de várias pessoas falarem, levantou-se uma senhora idosa e disse: - Estou com os pulmões muito doentes, pouco tempo me resta. É um imenso prazer saber que muito em breve me encontrarei com meu filho e com Jesus. O Charlie, além de soldado da pátria, foi também soldado de Cristo. E ela continuou: - Ele foi ferido em uma batalha, e ficou aos cuidados de um médico judeu que amputou-lhe um braço e uma perna. Morreu 5 dias após a operação. O Capelão escreveu-me uma carta relatando o que ocorrera entre meu filho e o médico em seus últimos momentos de vida. Ao ouvi-la, não me contive. Levantei-me e fui correndo até ela. Apertei-lhe a mão e disse: - Deus a abençoe, minha irmã! A oração do seu filho já foi atendida. Sou o médico judeu por quem o Charlie orou, e o Salvador dele agora é meu Salvador também. O amor de Jesus cativou minha alma.

Charlie Coulson é um exemplo DE CONVICÇÃO, DETERMINAÇÃO, FIDELIDADE, COMPROMISSO, DEDICAÇÃO, FÉ E AMOR.

A estória dos sapinhos…. Era uma vez um grupo de sapinhos que organizaram uma competição. O objetivo era alcançar o topo de uma torre muito alta. Uma multidão se juntou em volta da torre para ver a corrida e animar os competidores... A corrida começou... Sinceramente: Ninguém naquela multidão toda realmente acreditava que sapinhos tão pequenos pudessem chegar ao topo da torre. Eles diziam coisas como: - "Oh, é dificil DEMAIS!! - Eles NUNCA vão chegar ao topo." ou: - "Eles não tem nenhuma chance de sucederem. A torre é muito alta!" Os sapinhos começaram a cair. Um por um... Só algums poucos continuaram a subir mais e mais alto... A multidão continuava a gritar - "É muito difícil!!! Ninguém vai conseguir!" Outros sapinhos se cansaram e desistiram... Mas UM continuou a subir, e a subir... Este não desistia! No final, todos os sapinhos tinham desistido de subir a torre. Com exceção do sapinho que, depois de um grande esforço, foi o único a atingir o topo! Naturalmente, todos os outros sapinhos queriam saber como ele coneguiu? Um dos sapinhos perguntou ao campeão como ele conseguiu forças para atingir o objetivo? E o resultado foi… Que o sapinho campeão era SURDO!!!! A moral da história é: Nunca dê ouvidos a pessoas com tendências negativas ou pessimistas... porque eles tiram de você seus sonhos e desejos mais maravilhosos. Aqueles que o Senhor colocou no seu coração! Sempre se lembre do poder das palavras. Porque tudo o que você falar, ouvir e ler irá afetar suas ações! Portanto, seja SEMPRE… POSITIVO! E acima de tudo: SURDO! Quando as pessoas dizem que VOCÊ não pode realizar SEUS sonhos! A vaca e o porco

Certa vez, um homem rico queixou-se a um amigo: - Por que será que todos estão sempre me criticando por ser avarento, se eles sabem que vou deixar tudo o que possuo para os pobres quando eu morrer? Após uma pausa, o amigo disse: - Acho que é o mesmo que a história do porco e a vaca. - Como assim? - perguntou o homem rico. O amigo disse: - Conta-se que um porco estava se queixando a uma vaca por ser muito impopular. "As pessoas estão sempre falando de sua bondade e de seus meigos olhos castanhos", disse o porco. "De mim,

elas só falam mal. Isso parece muito injusto. Claro, você fornece leite, mas eu forneço muito mais. Forneço bacon e presunto. Forneço cerdas. Até meus pés elas deixam em conserva! Mesmo assim, ninguém gosta de mim. Por quê? A vaca pensou por alguns instantes e respondeu: "Bem, talvez porque forneço o meu produto enquanto estou viva". PALAVRAS AO VENTO

Um senhor, há muito tempo, tanto falou que seu vizinho era ladrão que o rapaz acabou sendo preso! Dias depois descobriram que era inocente. O rapaz foi solto e processou o homem. No tribunal, o velho diz ao juiz: - Comentários não causam tanto mal, senhor juiz... E o juiz responde: - Escreva os comentários que o senhor fez num papel, depois pique-o e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença. O senhor obedeceu e voltou no dia seguinte. Antes da sentença, o juiz diz: - O senhor terá de catar todos os pedaços de papel que espalhou ontem. O velho responde: - Não posso fazer isso. O vento deve tê-los espalhado, já não sei onde estão. O juiz então diz: - Assim, desta mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, a ponto de não podermos mais consertar o mal. Que lhe sirva a lição. E ministrou-lhe uma pena de prisão. A CASA

Um velho pedreiro que construía casas estava pronto para se aposentar. Ele informou ao chefe o seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com sua família. Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar. A empresa não seria muito afetada pela saída do pedreiro, mas o chefe ficou triste ao ver um bom funcionário partindo. Assim, pediu ao pedreiro para trabalhar em mais um projeto, como um favor. O pedreiro não gostou, mas acabou concordando. Foi fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia. Assim, prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados. Foi uma maneira negativa de ele terminar sua carreira. Quando o pedreiro acabou, seu chefe veio fazer a inspeção da construção. Depois, deu-lhe a chave da casa e disse: "Essa casa é sua. Ela é o meu presente para você." O pedreiro ficou muito surpreso. Que pena! Se soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito tudo diferente. O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e, muitas vezes, fazemos menos que o possível na construção. Depois, com surpresa, descobrimos que precisamos viver na casa que nós mesmos construímos. Se pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos diferente, não é? Só que... não podemos voltar atrás. Você é o pedreiro. Todo dia você martela pregos, ajusta tábuas e constrói paredes. E como a vida é um projeto que você mesmo edifica, as suas atitudes e escolhas de hoje estarão determinando o tipo de "casa" em que você vai morar amanhã. AMAR... É UMA DECISÃO

Certa vez um jovem foi visitar um sábio e falou-lhe sobre as dúvidas que tinha a respeito de seus sentimentos por uma bela moça. O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma coisa:

- Ame-a. Disse o rapaz: - Mas, ainda tenho dúvidas... - Ame-a -, disse-lhe novamente o sábio. E, diante do desconcerto do jovem, depois de um breve silêncio, finalizou: - Meu filho, amar é uma decisão, não um sentimento. Amar é dedicação e entrega. É um verbo, e o fruto dessa ação é o amor. O amor é como um exercício de jardinagem. Por isso, arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. E esteja sempre preparado, porque haverá pragas, secas e excesso de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim. Ame, ou seja: aceite, valorize, respeite, dê afeto, ternura, admire e compreenda. Ou, simplesmente, ame.

A Cruz e a Ponte Certa vez um homem que foi visitado pôr um certo anjo do senhor. Este anjo disse a ele: eu vim trazer a sua cruz para que você possa carrega-la na sua jornada. Ele pegou a cruz e seguiu. Quando ele já estava bem adiante de sua jornada, ele encontrou um homem que disse a ele o seguinte: "- como vai, tudo bem? O que você está fazendo com esta cruz ai? Esá maluco? Ela dever ser muito pesada. E o outro respondeu: "- não estou maluco não, cada um deve carregar a sua cruz. Mas ela realmente é pesada." "- então por que você não corta um pedaço do pé da cruz? Vai ficar mais leve." "- eu não posso fazer isso, é a minha cruz eu tenho que carregá-la." "- que besteira, isso é besteira. Corta só um pedacinho ninguém vai saber. Assim vai ficar mais leve para você carregar." E o homem o convenceu de cortar um pedaço. "- viu, não ficou mais leve?" "- é você tinha razão, só um pouco não vai fazer mal." E ele continuou seguindo sua jornada. Bem mais lá na frente de sua longa caminhada eis que ele encontra novamente aquele homem. "- como vai? Você continua carregando isso ai? Achei que tivesse desistido." "- sim, eu continuo carregando a minha cruz." "- mas ela deve estar muito pesada. Por que você não corta mais um pouco? Vai ficar mais leve." "- é, pode ser não doeu nada da outra vez." "- vamos cortar. Só que vamos cortar um pouco mais pra ela ficar bem mais leve né?" Ele concordou em cortar e depois seguiu sua jornada. Muito tempo depois ele avista a cidade maravilhosa, cheia de ouro, pedras preciosas, prata. Era a visão mais maravilhosa que ele já teve em toda a sua vida. Era tão iluminada que não precisava do sol. Brilhava tanto... Quando sem esperar ele se depara com um abismo e ele não entendeu o porque o abismo. E tamanho era o desespero que ele começa a gritar e gritar e gritar: "- socorro, me ajudem, quero atravessar, socorro alguém por favor me ajude quero entrar na cidade!!!" Cansado de tanto gritar, ele vê do outro lado do abismo o anjo, aquele que entregou a cruz. E o anjo pergunta a ele: "- o que você esta fazendo aí do outro lado? Por que você ainda não atravessou?" "- como? Não vê o abismo que nos separa?"

"- sim vejo", respondeu o anjo. "- então, como que eu vou atravessar?" "- onde esta a ponte que eu te entreguei?" "- que ponte? Você me entregou uma cruz e ela está comigo." E o anjo disse: " - então coloque-a no meio do abismo, porque o tamanho dela é exato para que você possa atravessar." O Burro de Carga Francisco Cândido Xavier No tempo em que não havia automóveis, na cocheira de famoso palácio real um burro de carga curtia imensa amargura, em vista das pilhérias e remoques dos companheiros de apartamento. Reparando-lhe o pelo maltratado, as fundas cicatrizes do lombo e a cabeça tristonha e humilde, aproximou-se formoso cavalo árabe, que se fizera detentor de muitos prêmios, e disse, orgulhoso: - Triste sina a que recebeste! Não Invejas minha posição nas corridas? Sou acariciado por mãos de princesas e elogiado pela palavra dos reis! - Pudera! - exclamou um potro de fina origem inglesa - como conseguirá um burro entender o brilho das apostas e o gosto da caça? O infortunado animal recebia os sarcasmos, resignadamente. Outro soberbo cavalo, de procedência húngara, entrou no assunto e comentou: - Há dez anos, quando me ausentei de pastagem vizinha, vi este miserável sofrendo rudemente nas mãos de bruto amansador. É tão covarde que não chegava a reagir, nem mesmo com um coice. Não nasceu senão para carga e pancadas. É vergonhoso suportar-lhe a companhia. Nisto, admirável jumento espanhol acercou-se do grupo, e acentuou sem piedade: - Lastimo reconhecer neste burro um parente próximo. É animal desonrado, fraco, inútil... Não sabe viver senão sob pesadas disciplinas. Ignora o aprumo da dignidade pessoal e desconhece o amorpróprio. Aceito os deveres que me competem até o justo limite; mas, se me constrangem a ultrapassar as obrigações, recuso-me à obediência, pinoteio e sou capaz de matar. As observações insultuosas não haviam terminado, quando o rei penetrou o recinto, em companhia do chefe das cavalariças. - Preciso de um animal para serviço de grande responsabilidade - informou o monarca -, animal dócil e educado, que mereça absoluta confiança. O empregado perguntou: Não prefere o árabe, Majestade? - Não, não - falou o soberano -, é muito altivo e só serve para corridas em festejos oficiais sem maior importância. - Não quer o potro inglês?

- De modo algum. E’ muito irrequieto e não vai além das extravagâncias da caça. - Não deseja o húngaro? - Não, não. É bravio, sem qualquer educação. É apenas um pastor de rebanho. - O jumento serviria? - insistiu o servidor atencioso. - De maneira nenhum. É manhoso e não merece confiança. Decorridos alguns instantes de silêncio, o soberano indagou: - Onde está o meu burro de carga? O chefe das cocheiras indicou-o, entre os demais. O próprio rei puxou-o carinhosamente para fora, mandou ajaezá-lo com as armas resplandecentes de sua Casa e confiou-lhe o filho, ainda criança, para longa viagem. Assim também acontece na vida. Em todas as ocasiões, temos sempre grande número de amigos, de conhecidos e companheiros, mas somente nos prestam serviços de utilidade real aqueles que já aprenderam a suportar, servir e sofrer, sem cogitar de si mesmos.