PROCONVE (PROGRAMA DE CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR POR VEÍCULOS AUTOMOTORES)
As Fases Passadas e Futuras Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente ANFAVEA Seminário sobre Emissões de Veículos Diesel São Paulo, 27 de outubro de 2009.
ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
PROCONVE • Resolução CONAMA nº 18, de 06 de junho de 1986. (PROGRAMA DE CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR POR VEÍCULOS AUTOMOTORES)
Objetivos: – reduzir emissão de poluentes dos veículos automotores; – promover o desenvolvimento tecnológico nacional; – promover a melhoria das características dos combustíveis. – criar programas de inspeção dos veículos em uso; – promover a conscientização popular quanto à poluição veicular; – estabelecer condições de avaliação dos resultados alcançados;
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Legislação Federal Complementar • PROCONVE - Resolução CONAMA n° 18, de 6 de maio de 1986. • Lei Federal nº 8.723 (29 / outubro / 1993). • Resoluções CONAMA: • n° 01 / 1993;
• n° 07 / 1993;
• n° 08 / 1993;
• n° 14 / 1995;
• n° 15 / 1995;
• n° 16 / 1995;
• n° 20 / 1996;
• n° 226 / 1997;
• n° 241 / 1998;
• n° 242 / 1998;
• nº 251 / 1999;
• n° 282 / 2001;
• n° 291 / 2001;
• n° 297 / 2002;
• n° 299 / 2001;
• n° 315 / 2002;
• nº 354 / 2004;
• n° 403 / 2008;
• nº 414 / 2009;
• nº 415 / 2009.
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Controle da Poluição Veicular • Pelo PROCONVE, os veículos automotores são divididos em: – Veículos Leves (até 3.856 kg PBT),
– Veículos Pesados (acima de 3.856 kg PBT);
• Os procedimentos para medição da poluição dos veículos leves e pesados são diferentes; • Conseqüentemente, os limites de emissões para veículos leves e pesados são diferentes; • Por outro lado, os limites aplicados para cada categoria são os mesmos, para qualquer combustível.
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Frota Brasileira por Tipo de Combustível x 1.000 unidades
20000
15000
6.091
25000
912
14.662
10000
5000
1.334 745 329
1.565 435
1.409
0
Autom.
Com. Leves
Caminhões
Ônibus
█ Etanol (E100)
█ Gasolina (E22)
█ Flex Fuel
█ Diesel
Fonte: ANFAVEA/SINDIPEÇAS/DENATRAN
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Frota Brasileira por Tipo de Combustível Porcentagem (%)
x 1.000 unidades 25000
60%
14.662
20%
1.334 745 329
10%
1.565 435
1.409
0%
0
Com. Leves
37 %
30%
5000
Autom.
68 %
40%
10000
9%
50%
100 %
912
100 %
15000
20 %
70%
4%
80%
6.091
20000
34 %
90%
28 %
100%
Caminhões
Ônibus
█ Etanol (E100)
█ Gasolina (E22)
Autom.
Com. Leves
█ Flex Fuel
Caminhões
Ônibus
█ Diesel
Fonte: ANFAVEA/SINDIPEÇAS/DENATRAN
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Procedimentos de Ensaio Veículos Leves • Teste com veículo completo; • Dinamômetro de Chassis; • Baseia-se no procedimento “americano”.
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Procedimentos de Ensaio Veículos Leves • Teste com veículo completo; • Dinamômetro de Chassis; • Baseia-se no procedimento “americano”.
Veículos Pesados • Teste somente com o motor; • Dinamômetro de motor; • Baseia-se no procedimento “europeu”.
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Limites Emissões – Veículos Leves Hidrocarbonetos - HC (gkm)
Monóxido de Carbono - CO (g/km) 30 25
2,5
24
• L-1 = 1988 2,10
• L-2 = 1992
2
20
1,5
12
15
• L-3 = 1997
1,20
NMHC • L-4 = 2005 ( 40%)
1
10 2
5
2
2
1,3
0,30
0,5
0,16 0,05 0,05
0
0
L-1 L-2 L-3 L-4 L-5 L-6
L-1 L-2 L-3 L-4 L-5 L-6
2007 (100%) • L-5 = 2009
2014 (Otto Novos Mod.) 2015 (Otto 100%)
0,15
2
0,15
1,40
1,5
Aldeídos Totais - CHO (g/km) 0,20
2,00
2006 ( 70%)
• L-6 = 2013 (Diesel Leve)
Óxidos de Nitrogênio - NOx (g/km) 2,5
Datas de Exigência:
0,10
1
0,60 0,25
0,5
0,05
0,12
0,08
0
0,03 0,03
0,020,02
0,00
L-1
L-2 L-3 L-4
L-5 L-6
L-1 L-2 L-3 L-4 L-5 L-6
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Tecnologias de Redução das Emissões Dirigibilidade Consumo
Durante a Combustão:
Emissões HC Emissões NOx Emissões CO
• Taxa de Compressão; • Perfil da Câmara de Combustão; • Mapeamento da Ignição;
Antes da Combustão: • Injeção Eletrônica; • Dash-pot;
• Perfil de Válvulas e Anéis; • Estratificação; • Lean-burn.
Após a Combustão: • Conversor Catalítico; • Recirculação de Gases de Escape;
• Injeção direta;
• Injeção Secundária de Ar;
• Pré-aquecimento da mistura;
• Filtro de Material Particulado (DPF).
• Controle da Emissão Evaporativa (Cânister).
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Atendimento - Veículos Leves
Limite Limite
Limite
Limite
Fonte: CETESB
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Limites Emissões – Veículos Pesados Hidrocarbonetos - HC (g / kWh)
1,23
4,0 1,5
4,0
2
1989 (100%)
1,5 1 0,5
1996 (100%)
0,46 0,55
5,45 2,1
4
• P-1 = 1987 (Ônibus Urbano)
• P-2 = 1994 ( 80%)
2
1,5
6
4,0
4,9
8
Datas de Exigência:
NMHC
0,46 0,55
2,5
0,66 0,78
10
1,10
3
2,45
12
11,2
Monóxido de Carbono - CO (g / kWh)
• P-3 = 1994 (Ônibus Urbano) 1996 ( 80%)
0
0
P-2
P-2 P-3 P-4 P-5 P-6 P-7
P-3
P-4
P-5
P-6
2000 (100%)
P-7
• P-4 = 1998 (Ônibus Urbano) Óxidos de Nitrogênio - NOx (g / kWh) 0,70
0,03
0,02
2005 ( 40%) 0,02 0,02 0,03 0,03
0,2
2005 (Micro Ônibus) 0,13 0,10 0,21 0,16
2,0
3,5
5,0
0,4
2002 (100%) • P-5 = 2004 (Ônibus Urbano)
0,25 0,15
0,6 7,0
9,0
0,8
0,40
14,4
16 14 12 10 8 6 4 2 0
2000 ( 80%)
Material Particulado - MP (g / kWh)
0 P-2 P-3 P-4 P-5 P-6 P-7
2006 (100%) • P-6 = 2009 (100%) • P-7 = 2012 (100%)
P-3
P-4
P-5
P-6
P-7
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Tecnologias de Redução das Emissões
Bomba injetora de alta pressão
Módulo eletrônico
Módulos eletrônicos
Turbo e intercooler
Injeção eletrônica de altíssima pressão
Sistema de escapamento com SCR e injeção de uréia
ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
0,0
0,8
2000
5,0
1999
10,0
1998
Óxidos de Nitrogênio (NOx) 2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
2,5
1997
25,0
1996
3
1995
Monóxido de Carbono (CO)
1995
5
1994
7
1994
Limite
1993
9
1992
11
Emissões (g/kWh)
13
1993
Limite Emissões (g/kWh)
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
Emissões (g/kWh) 15
1992
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
15,0
1997
1996
1995
1994
1993
1992
-1
1992
Emissões (g/kWh)
Atendimento - Veículos Pesados 3,0
Hidrocarbonetos (HC/NMHC)
Limite
2,0
1,5
1,0
0,5
1 0,0
1,6
Material Particulado (MP)
20,0
1,4
1,2
1,0
0,6
Limite
0,4
0,2
0,0
Fonte: CETESB
ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
Combustível Diesel no Brasil • O Brasil consome 45 bilhões de litros de diesel por ano: – 32 bilhões de litros de diesel são para uso rodoviário; – 13 bilhões de litros de diesel são para outros fins (Ferroviário, Marítmo, Agrícola, Termoelétricas, etc.).
Outros Fins 29%
Rodoviário 71%
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Combustível Diesel no Brasil • O Brasil consome 45 bilhões de litros de diesel por ano: – 32 bilhões de litros de diesel são para uso rodoviário; – 13 bilhões de litros de diesel são para outros fins (Ferroviário, Marítmo, Agrícola, Termoelétricas, etc.).
• Para uso rodoviário o Brasil tem 2 tipos de diesel:
Outros Fins 29%
Rodoviário 71%
– Óleo Diesel Interior • Representa 70% do consumo de diesel rodoviário; • É comercializado em todo o país, exceto em 14 regiões metropolitanas:
– Óleo Diesel Metropolitano • É comercializado em 14 regiões metropolitanas: Baixada Santista, São Paulo, São José dos Campos, Campinas, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Vale do Aço, Recife, Belém, Fortaleza, Vitória e Salvador.
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Importância do Combustível
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PROCONVE x Combustível As etapas L-4/P-5 (2005) e L-5/P-6 (2009) foram definidas em 2002, mas a especificação do óleo diesel adequado para a fase L-5/P-6 foi publicada somente em 9/11/2007 (Res. ANP nº 35/07). Atividades Definição do Combustível Aquisição do Combustível
Visto que os veículos L-5/P-6 seriam comercializados já a partir de 2008, não houve tempo suficiente para desenvolver, homologar e produzir os mesmos. Duração (meses)
0
3
6
9
15
18
21
27
30
33
36
6a9 6a9
42
45
48
51
54
15 a 27
Certificação de Amostras
12 a 24 9 a 15
Testes de Veículos (Calibração)
18 a 33
Testes de Veículos (Durab. Componentes)
18 a 33
Testes de Motores (Calibração de Emissões)
6 a 12
Testes de Motores (Durabilidade Emissões)
12 a 24
Logística / Adequação da Produção
3a6
Homologação (LCVM) Pré-Série, Série Zero e Início de Produção
39
3a6
Definição da Tecnologia
Testes de Motores (Dinos – Funcionais)
24
♦
Testes de Compatibilidade de Tecnologias
Desenvolvimento de Fornecedores
12
6a9
36 a 54 meses
3a6
♦
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Conseqüências •
Não foi possível iniciar a comercialização dos veículos a diesel das Fases L-5 / P-6 em janeiro de 2009 devido à indisponibilidade do diesel adequado, de tempo para o desenvolvimento e de logística de distribuição de combustível e uréia.
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Conseqüências •
Não foi possível iniciar a comercialização dos veículos a diesel das Fases L-5 / P-6 em janeiro de 2009 devido à indisponibilidade do diesel adequado, de tempo para o desenvolvimento e de logística de distribuição de combustível e uréia.
•
Para compensar esse atraso, o CONAMA entendeu que deveria adotar fases mais severas do que as anteriores e promulgou: – Resolução nº 403/2008 ⇒ P-7 (a partir de 1º de janeiro de 2012); – Resolução nº 415/2009 ⇒ L-6 (a partir de 1º de janeiro de 2013).
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Conseqüências •
Não foi possível iniciar a comercialização dos veículos a diesel das Fases L-5 / P-6 em janeiro de 2009 devido à indisponibilidade do diesel adequado, de tempo para o desenvolvimento e de logística de distribuição de combustível e uréia.
•
Para compensar esse atraso, o CONAMA entendeu que deveria adotar fases mais severas do que as anteriores e promulgou: – Resolução nº 403/2008 ⇒ P-7 (a partir de 1º de janeiro de 2012); – Resolução nº 415/2009 ⇒ L-6 (a partir de 1º de janeiro de 2013).
•
Em 6 de novembro de 2008, a 19ª Vara Cívil da Justiça Federal homologou um termo de ajustamento de conduta acordado entre o Ministério Público Federal, o IBAMA, a ANP, a Petrobrás, os fabricantes de veículos/motores e a CETESB, estabelecendo obrigações compensatórias para a mitigação dos impactos ambientais decorrentes do não atendimento da L-5 / P-6.
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Reduções Previstas Res. CONAMA nº 403/2008 100% 90% 80%
Emissões
70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%
NOx P2
P3
MP P4
P5
XP6
P7
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Reduções Previstas Res. CONAMA nº 415/2009
100%
100%
90%
90%
80%
80%
70%
70%
60%
60%
Emissões
Emissões
Res. CONAMA nº 403/2008
50% 40%
50% 40%
30%
30%
20%
20%
10%
10%
0%
0%
NOx P2
P3
NOx
MP P4
P5
XP6
P7
L1
L2
MP L3
L4
XL5
L6
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Obrigado.
[email protected]
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