Projetando uma instalação de aquecimento solar passo a passo

Roteiro Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar • NBR 15569 Norma estabelece os requisitos para o sistema de aquecimento solar (SAS), considerando...

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Projetando uma instalação de aquecimento solar passo a passo

Roteiro Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar •

CB55 - ABNT

ABRAVA sedia a CB55 e através do programa NORMASOL vem revisando criando as normas do setor de aquecimento solar;



NBR 15569

Norma estabelece os requisitos para o sistema de aquecimento solar (SAS), considerando aspectos de concepção, dimensionamento, arranjo hidráulico, instalação e manutenção, onde o fluido de transporte é a água;

Roteiro Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar •

CB55 - ABNT

Documentação do SAS O usuário do SAS deve solicitar e manter os seguintes documentos: 1. projeto; 2. manual de operação e manutenção; 3. anotação de responsabilidade técnica (ART) de elaboração do projeto; 4. anotação de responsabilidade técnica (ART) de instalação; 5. registros de manutenção

Roteiro Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar Documentação do projeto ( NBR 15569) A documentação do projeto deve contemplar no mínimo os seguintes elementos: 1. premissas de cálculo; 2. dimensionamento; 3. fração solar; 4. memorial descritivo; 5. volume de armazenamento; 6. pressão de trabalho; 7. fontes de abastecimento de água; 8. área coletora; 9. ângulos de orientação e de inclinação dos coletores solares; 10. estudo de sombreamento; 11. previsão de dispositivos de segurança; 12. massa dos principais componentes; 13. considerações a respeito de propriedades físico-químicas da água;

Roteiro Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar Documentação do projeto ( NBR 15569) A documentação do projeto deve contemplar no mínimo os seguintes elementos: 14. localização, incluindo endereço; 15. indicação do norte geográfico; 16. planta, corte, isométrico, vista, detalhe e diagrama esquemático, necessários para perfeita compreensão das interligações hidráulicas e interfaces dos principais componentes; 17. esquema, detalhes e especificação para operação e controle de componentes elétricos (quando aplicável); 18. especificação dos coletores solares e reservatórios térmicos; 19. especificação de tubos, conexões, isolamento térmico, válvulas e moto bomba; 20. tipos e localização de suportes e métodos de fixação de equipamentos, quando aplicável;

Contextualização Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar As melhores oportunidades para economizar energia e água são obtidas ainda na fase de design e projeto das edificações. É geralmente neste estágio quando decisões fundamentais são tomadas no que diz respeito ao conceito energético da edificação, seu funcionamento e componentes. Decida antecipadamente pelo aquecimento solar, para que todos os profissionais envolvidos na obra possam contribuir para o melhor desempenho da instalação solar; Contexto •Programa de Certificação Energética de Edificios do INMETRO •Green Buildings •Tendência de obrigar o uso de tecnologias sustentáveis

Roteiro Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar

Roteiro O dimensionamento de instalações solares térmicas depende principalmente: •Das condições climásticas locais • Da demanda de calor • Da fração solar desejada • Rendimento da instalação e sua configuração

Roteiro Solicitant e

Dat a

Client e

Con tato

Ender eço Bairr o

CEP

Cidade

T elefon e/Fa x

UF

E-m ail

Pontos de cons umo

Chuveir o

La va bo

Nº de pa vimento s

Ducha Higiênica

Hidr omass agem

Nº d e aptos

Cozin ha

N° Ocu pantes / Ap to/ Casa

Serviços

Ca ra ct erí st ica s da Obra Ob servaçõe s:

Nã o existe e será part e integ rante do p rojeto

Ci rc uito Hidráuli co de Á gua Q uente

Co bre

CPVC

Em co nstru ção

PEX

Já existe

aço g alvanizado

o utros :

Pressão de T rab alho: m.c.a

ou

kgf/cm

2

Anexe um cr oqui g eral d a obr a indican do o lo cal da in stalação, a inclinaç ão do local de instalaçã o dos co letore s e a d ireção do no rte m agné tico ou ge ográ fico.

Ind ique se existe sombr eam ento no local de instalaçã o co m o dia e a hor a em que f or ob servad o. Exemplo : 15% de á rea sombr eada as 08 :00 do dia 5 d e m arço e 10% sombr eado as 17: 00 hor as do mesm o dia.

Ob servaçõe s:

Aque c iment o At ua l

Bo mba d e Calor

Diesel

Elétr ico

GL P

GN

Obs: infor mar unidad es de p otência do equ ipame nto, co nsumo e tar ifa do combu stível.

Volum e:

Ma rca/M odelo

Tipo de T arifa ção

Outr os:

Valor d a Ta rifa:

Inf orm e o con sumo de com bustí ve l ou ene rgia e létrica e se po ssível en vie contas em a nexo (e x: kWh, kg de GLP, e tc) Fevere ir o

Março

Ab ril

M aio

Junho

Julho

A gosto

Setemb ro

Outubr o

Novembro

O bs : Ca so a op çã o de ba ck up se ja igu a l ao a qu ec ime n to atu al, n ão há n ec ess ida de d e pr ee nc he r o q ua dr o ab aix o n ov ame nt e Opçã o de Bac k up pa ra o Aque ci ment o Sol ar Ta ri fa çã o loca l

kW h

Bomba de Calor

Diesel

GL P

Outr os:

GN kg GL P

Elétr ico

m3 GN

M arca /Modelo

Litr o de Die sel

Outro

Dezembro

Aquecimento Auxiliar

Potên cia:

Dados d a Obra

Car acterísticas do Loc al da Instalação

Janeiro

Dados

Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar • Formulários • Estudos de Casos

Roteiro Consumo de Água Quente NB128 Edificação

Consumo

Alojamento Provisório

24 per capita

Casa Popular ou Rural

36 per capita

Residência

45 per capita

Apartamento

60 per capita

Quartel

45 per capita

Escola Internato

45 per capita

Hotel (s/ cozinha e s/ lavanderia) Hospital Restaurante e similares Lavanderia

36 por hóspede 125 por leito 12 por refeição 15 por kg roupa seca

Roteiro Consumo de Água Quente

Roteiro Fração do Consumo de Água Quente

Consumo de Água Quente - Perfis 0,16 0,14 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 1

2

3

4

5

6

7

8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Hora do dia ASHRAE

CEMIG

Roteiro Vivendas unifamiliares baixa renda

Roteiro Vivendas multifamiliares de baixa renda 416 unidades atendidas aquecimento solar

Roteiro Vivendas multifamiliares de baixa renda  Neste tipo de sistema, cada apartamento

receberá água quente proveniente somente de seu sistema de aquecimento solar (SAS) compacto  Vantagens  Não é necessário medição e cobrança individual

de água quente; Cada unidade é dona do seu sistema;  tecnologia dominada e de fácil inserção 

 Desvantagens  Maior custo específico  Manutenção por conta do usuário  Menor eficiência global

Baixo índice de inovação  inserção de suportes para orientação NG em 

Roteiro Vivendas multifamiliares na China

Roteiro Vivendas multifamiliares na China

Roteiro Vivendas Unifamiliares

• Demanda diária de água quente: • NBR 7198 • Bom senso • Experiência • Protocolos de medição e verificação

O objetivo do dimensionamento é determinar qual é a área coletora e o volume do sistema de armazenamento necessário para atender à demanda de energia útil de um determinado perfil de consumo.

Roteiro Vivendas Multifamiliares Numero de apartamentos

Fator de simultaneidade

Menos de 10 apartamentos

f =1

Entre 10 e 15 apartamentos

f=0,9

Entre 15 e 25 apartamentos

f=0,8

Mais de 25 apartamentos

f-0,7

Roteiro Meios de Hospedagem Tipo de Estabelecimento (no de estrelas)

Consumo diário de Água Quente a 60o C por quarto

-

50 litros

1

70 litros

2-3

100– 140 litros

4-5

160 litros

Roteiro Meios de Hospedagem Hotel Tropical Salvador– Bahia Volume diário 30.000 litros Área coletora de 270 m2

Roteiro Meios de Hospedagem

Hotel Portobelo Demanda Diária: 7.000 litros Área Coletora 57 m2

Paradise Resort Hotel Demanda Diária: 21.000 litros

Roteiro Meios de Hospedagem – Moteis

Roteiro Hospitais Lifecenter Local: Belo Horizonte/ MG Área Coletora: 132 m2 Local: Arujá / SP Volume: 18.000 litros Área Coletora: 149,6 m2 Volume: 12.000 litros Fonte: Solar / Gás

Vila Alpina Local: São Paulo/SP Área Coletora: 170 m2 Volume: 20.000 litros

Roteiro Histogramas de consumo de água quente

Horário

diário

mensal

Roteiro Demanda diária de energia

Lmês

Vmês c p (Tbanho  Tamb )  kWh/mês  1000 3600

 : densidade da água, considerada igual a 1000kg/m3 Vmês : volume de água quente requerido por mês, em litros cp : calor específico da água a pressão constante igual a 4,18 kJ/kgC Tbanho: temperatura da água quente Tamb: temperatura ambiente local onde

Fundamentos de Solarimetría

Radiação Solar Importância

O cálculo da energia solar incidente em cada cidade e nas condições específicas da obra que receberá o aquecedor solar é imprescindível na análise de viabilidade técnica e econômica de sua implantação.

Radiação Solar Energia inesgotável

Radiação Solar Emissão Espectral

Todos os corpos emitem radiação eletromagnética como conseqüência de sua energia interna que, em condições de equilíbrio, é proporcional à temperatura do corpo.

Coletores Solares Vidros – Propriedades espectrais

Curvas típicas de transmissividade espectral para vidros lisos com diferentes espessuras

Radiação Solar Emissão Espectral – lei do deslocamento de Wien

max,T = 2897,8 m.K Temperatura

max

(K)

(m)

423 5777

6,85 0,50

Radiação Solar O Sol

A energia solar é gerada no núcleo do Sol, através de reações de fusão nuclear quando quatro prótons de hidrogênio se transformam em um átomo de hélio, sendo liberada grande quantidade de energia. Nesta região, a temperatura do Sol chega a atingir 15 milhões de graus Celsius.

Radiação Solar Constante Solar – Irradiação G

Define-se a constante solar (GSC) como a energia incidente por unidade de tempo e área, em uma superfície instalada fora da atmosfera da Terra, de modo a receber os raios solares com incidência normal

Radiação Solar Radiação Solar Global Diária Radiação solar direta (GB): definida como a fração da irradiação solar que atravessa a atmosfera terrestre sem sofrer qualquer alteração em sua direção original. Radiação difusa (GD): refere-se à componente da irradiação solar que, ao atravessar a atmosfera, é espalhada por aerossóis, poeira, ou mesmo, refletida pelos elementos constituintes dessa atmosfera

G  GB  GD Radiação Global = Radiação Direta + Radiação Difusa

Radiação Solar Convenções

Convenção utilizada por Duffie e Beckmann [1991], na qual G - valores instantâneos da radiação solar I - valores integrados em média horária H - valores integrados em média diária Valores da radiação solar em média mensal são identificados pela barra, na forma

Radiação Solar Convenções e unidades

kWh/m2 e MJ/ m2

1MJ = 0,2778 kWh

Radiação Solar Medição da radiação solar

Radiação Solar Radiação Solar Global Diária

Radiação Solar

Menor média anual de irradiação solar no Brasil (SC) é cerca de 30% acima da maior média de irradiação anual da Alemanha (Um dos lideres do mercado Europeu nesse segmento) Alemanha

SE Brasil

Fonte: CEPEL, 2006

NE Brasil

Radiação Solar

Se fosse toda coberta por energia solar, a superfície da cidade de São Paulo (1524 km2), seria capaz de produzir mais de 50% de todo o consumo de energia elétrica do Brasil Alemanha

SE Brasil

Fonte: CEPEL, 2006

NE Brasil

Geometria Solar

Geometria Solar Angulos solares



Qual radiação solar incide nos diferentes telhados da casa? • Localidade • Angulos solares • Sombreamento

Geometria Solar Posicionando corretamente os coletores

Posicionar corretamente os coletores solares visa promover: • maior período diário de insolação sobre a bateria de coletores; • maior captação da radiação solar em determinadas épocas do ano ou em médias anuais, dependendo do tipo de aplicação requerida ou de particularidades do uso final da água quente.

Geometria Solar Latitude e Longitude Latitude Geográfica () corresponde à posição angular em relação à linha do Equador, considerada de latitude zero. Cada paralelo traçado em relação ao plano do Equador corresponde a uma latitude constante: positiva, se traçada ao Norte e negativa, se posicionada ao sul do Equador. Os Trópicos de Câncer e de Capricórnio correspondem às latitudes de 23o 27’ ao Norte e ao Sul, respectivamente, compreendendo a região tropical. Longitude geográfica (L) é o ângulo medido ao longo do Equador da Terra, tendo origem no meridiano de Greenwich (referência) e extremidade no meridiano local. Na Conferência Internacional Meridiana foi definida sua variação de 0o a 180o (oeste de Greenwich) e de 0o a –180o (leste de Greenwich). A Longitude é muito importante da determinação dos fusos horários e da hora solar. Altitude (Z) equivale à distância vertical medida entre o ponto de interesse e o nível médio do mar.

Geometria Solar Latitude e Longitude

Latitude de Maceió - 9,64o Altitude de Maceió 6,5 m

Geometria Solar Localidades

Geometria Solar Os movimentos da Terra

A Terra descreve uma órbita elíptica em torno do Sol, que se encontra num dos focos. O eixo de rotação, denominado eixo polar, é quase perpendicular ao plano da eclíptica, formando um ângulo com a normal ao plano da órbita de valor 23º 27’.

Geometría Solar Os movimentos da Tierra

Geometria Solar Declinação Solar Para o perfeito entendimento do movimento relativo entre a Terra e o Sol, recomenda-se a alteração do sistema de coordenadas para as coordenadas equatoriais. Neste caso, o movimento é feito em torno de eixos paralelos ao eixo de rotação e ao Equador, sendo uma de  284  d  suas coordenadas a declinação solar ( ).(23 Planilha) ,45 o sen  2   

365 

Geometria Solar Garantir que o coletor solar enxergue o Sol por mais horas

Geometria Solar Declinação Solar Planilha

Geometria Solar Inclinação

Geometria Solar Inclinação Na construção civil - dado em termos de porcentagem

Exemplo: ângulo de 30o 30 100  30    arctan   100   tan  

30 cm

 100 cm

Geometria Solar Inclinação Exemplo : Determine o ângulo de inclinação do telhado da figura anterior, projetado com uma inclinação de 35%. 35 100  35    arctan    100    19 , 29 tan   35 cm

b 100 cm

Geometria Solar Orientação

Geometria Solar Orientação

Geometria Solar Usando a bússola NORTE MAGNÉTICO

NORTE MAGNÉTICO NORTE GEOGRÁFICO

N W

W

N

W

N

S

E E

S

E

S

1º PASSO

2º PASSO

3º PASSO

Geometria Solar Usando a bússola

Capital Porto Alegre Florianópolis Curitiba São Paulo Belo Horizonte Rio de Janeiro Vitória Salvador Aracaju Maceió Recife João Pessoa Natal Fortaleza Teresina São Luis Belém Macapá Palmas Manaus Boa Vista Porto Velho Rio Branco Goiânia Cuiabá Campo Grande Brasília

Declinação magnética (em graus) -14,74 -17,46 -17,3 -19,6 -21,5 -21,4 -22,8 -23,1 -23,1 -22,9 -22,6 -22,4 -22,1 -21,6 -21,4 -20,7 -19,5 -18,5 -19,9 -13,9 -14,0 -10,6 -7,34 -19,2 -15,1 -15,2 -20,0

Geometria Solar Orientando corretamente- usando a planilha

Geometria Solar Inclinando corretamente Critério 1 – Média anual: Neste caso, a média aritmética calculada a partir das inclinações ótimas nos respectivos solstícios de verão e inverno, coincide com a própria latitude da localidade de interesse, ou seja : fixa = ll onde  é a latitude local.

Critério 2 – Favorecimento do Inverno: Este critério é muitas vezes aplicado devido à maior demanda de água quente no período de inverno. Neste caso, recomenda-se: fixa = ll + 10° onde  é a latitude local.

Critério 3 – Períodos de pico de demanda de água quente: Como, por exemplo, o aquecimento solar de água para hotéis na região nordeste do Brasil. Na maioria dos casos, a alta temporada coincide com os meses de verão, portanto o projeto solar deverá contemplar essa especificidade.

Geometria Solar Para esta cidade:

Verão Ano todo

Inverno

O coletor solar Quanta energia ele vai produzir?

Coletores Solares Produzindo energia



Quanto de energia o coletor vai produzir ? • Ensaios de Etiquetagem e curvas de eficiencia

Coletores Solares Fluxos de energia

Coletores Solares Fluxos de energia

Coletores Solares Fluxos de energia

A eficiência de um colector pode ser descrita em geral por:

QN = Potência térmica disponível (W/m²) E = Irradiação que atinge a cobertura de vidro (W/m²) EN = Irradiação disponível (W/m²) QV = Perdas térmicas (W/m² E = irradiação que atinge a cobertura de vidro = coeficiente de transmissividade do vidro = coeficiente de absortividade absorsor ∆T = diferença de temperatura do absorsor e do ar U = coeficiente global de perdas (W/m²K): L

Coletores Solares Fluxos de energia

A eficiência de um colector pode então ser descrita por: As perdas térmicas dependem da diferença de temperatura do absorsor e do ar e numa primeira aproximação, para absorsores de baixa temperatura esta relação é linear. Para absorsores de alta temperatura as perdas térmicas não aumentam linearmente com a diferença de temperatura, mas aumentam mais (através de uma potência quadrática)

Coletores Solares Perdas óticas e perdas térmicas

Coletores Solares Balanço de energia

Qabsorvido   c p G A

Q

perdas

 U A (T  T L

p

amb

)

U L  U topo  U base  U laterais

Q

util

A  Aext

 A [  G  U (T  T c

p

L

p

amb

)]

F RU L (T fi  Tamb )    FR c p   G  

Coletores Solares Fluxos de energia

É possível prever o comportamento térmico de um coletor solar a partir das características obtidas em ensaios (Rendimento Ótico – FrTa e Fator de Perdas - FrUL). Estes valores têm de ser fornecidos pelo fabricante ou consultados na tabela do INMETRO..

Coletores Solares Curvas de eficiencia 80

70

Fr(tα)

60

Efi ci ênc ia (%)

50

FrUL 40

30

Coletor fechado

20

10

Coletor aberto 0 0

0,01

0,02

0 ,0 3

0 ,0 4

0,05

0,06

( Te -Ta m b )/G

 =

A transp   F R U L T fi - T amb    F R    v p  A ext   G

  

0 ,0 7

Coletores Solares Curvas de eficiencia

Coletores Solares Comparando tecnologias

Coletores Solares Tabela do Inmetro

Roteiro Quantos coletores utilizar?

Contrariamente ao critério de dimensionamento para os equipamentos convencionais, os sistemas de aquecimento solar não são dimensionados para as condições extremas ( inverno, baixa radiação solar, máxima ocupação,etc) de certos dias do ano, mas sim para as necessidades energéticas médias anuais. Para este tipo de tecnologia não se considera a ponta máxima previsivel do consumo energético, mas o balanço médio anual.

Fração Solar Economia e Viabilidade

Fração Solar Economia Fração solar parcela de energia requerida para aquecimento da água que é suprida pela energia solar, em média anual 30 % de energia conv encional

70 % de f ração solar térmica

Analise Econômica Comparativo de Consumo de GN Estimado 14000,00

Consumo GN (m³)

12000,00

10000,00

8000,00

6000,00

4000,00

2000,00

0,00 GN (m³)

Jan

Fev

Mar

Abr

M ai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

10728,24 9610,16 10580,87 10981,14 11582,96 11808,29 12496,63 12467,16 11694,20 11612,43 10895,57 11140,86

Solar + GN (m ³) 3175,08 2366,78 2646,42 3965,73 5123,62 5575,16 5564,95 4891,43 4007,63 3638,80 3299,55 4111,45

Analise Econômica

Custo Operacional Estim ado Alternativa

Mem ória de Cálculo

Resultado

GN

(Demanda Energética / PCI / Eficiência do Aquecedor) x 12 meses =

50.000 m3

Solar + GN

(Demanda Energética / PCI / Eficiência do Aquecedor) x (1 Fração Solar) x 12 meses =

18.000 m3

Economia Anual Estimada

(GN) – (Solar + GN)

32.000 m3 (64,0%)

Fração Solar

Fração solar

Economia

Area coletora

Cuidados de Projeto e Instalaçao

Cuidados de projeto Porte das Instalações

APLICAÇAO AQUECIMENTO CENTRAL Escopo A1 - Qualificada para instalações residenciaisvolume total de armazenamento até 1000 litros Escopo A2 - Qualificada para instalações residenciais e comerciais- volume total de armazenamento de até 3000 litros; Escopo A3 - Qualificada para instalações residenciais e comerciais de grande porte- volume total de armazenamento superior a 3000 litros;

Cuidados de projeto Porte das Instalações

APLICAÇAO AQUECIMENTO DE PISCINA Escopo A1 - Qualificada para instalações residenciaisárea superficial da piscina de até 40 m2; Escopo A2 - Qualificada para instalações residenciais e comerciais-área superficial da piscina de até 100 m2; Escopo A3 - Qualificada para instalações residenciais e comerciais de grande porte-área superficial da piscina acima de 100 m2.

Instalações Solares Principais problemas em instalação solares

SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR 11%

ARQUITETÔNICO 33%

HIDRÁULICA 56%

Cuidados de projeto

Condições de Instalação Hidráulica Automação Viabilidade Econômica

Espaço, Fixação, Sombreamento Circulação e Balanceamento Solar, Apoio, Anel, etc Economia

Cuidados de projeto Termossifão Tubular

VEM DA CAIX A D' ÁGUA

ÁGUA QUE NTE

VEM DA CAIXA D'ÁGUA

SIFÃO

ÁGUA FRIA

30 cm

Cuidados de projeto Espaço disponível

Cuidados de projeto Resistência estrutural

O SAS e a estrutura de apoio, incluindo os componentes da edificação, devem resistir a: peso próprio do coletor solar, componentes e reservatório térmico em regime de trabalho; sobrecargas (incluindo vento); expansão e contração térmica.

Cuidados de projeto Estruturas de Suporte Se o ponto de fixação do coletor solar e seu suporte forem feitos de metais diferentes, eles devem ser isolados de forma a impedir a eletro-corrosão. Suportes estruturais devem ser fixados de forma a resistir às agressões do ambiente e cargas como vento, tremores, chuva, neve e gelo, de tal forma que o sistema não prejudique a estabilidade da edificação. Os suportes devem ser instalados de modo que não ocorram danos nos coletores solares devido à dilatação térmica. O SAS e seus componentes não devem comprometer o escoamento de água, a impermeabilização da cobertura e a resistência estrutural.

Cuidados de projeto Estruturas de Suporte

Cuidados de projeto Estruturas de Suporte

Cuidados de projeto Estruturas de Suporte

Beneficios da Tecnología Geração de empregos

Beneficios da Tecnología Geração de empregos

Cuidados de projeto Estruturas de apoio

Cuidados de projeto Sombreamento

Os coletores solares devem ser instalados de forma a evitar locais sujeitos à sombra (vegetação, edificações vizinhas, outros coletores solares, reservatórios térmicos, elementos arquitetônicos etc).

d=hxk Latitude ( ° )

5

0

-5

- 10

- 15

- 20

- 25

- 30

- 35

k

0,541

0,433

0,541

0,659

0,793

0,946

1,126

1,347

1,625

Cuidados de projeto Sombreamento - equinocios

Cuidados de projeto Sombreamento - Solsticio de Verao

Cuidados de projeto Sombreamento - Solsticio de Inverno

Cuidados de projeto Insercao dos Coletores Solares

Cuidados de projeto Arranjo de coletores

O arranjo hidráulico de coletores solares deve considerar a perda de eficiência térmica do SAS e assegurar adequado equilíbrio hidráulico.

Cuidados de projeto Conexionado paralelo de canais

15ºC

22ºC

22ºC

22ºC

15ºC

15ºC

15ºC

Máximo Recomendado: 5 a 6 coletores por bateria

22ºC

Cuidados de projeto Conexionado série

Eficiência Instantânea

22ºC

15ºC

28ºC

22ºC

28ºC dT/G

Máximo Recomendado: 3 associações

33ºC

33ºC

37ºC

Cuidados de projeto Arranjo de coletores

Cuidados de projeto Conexionado serie-paralelo Balanceamento Hidráulico

B

A

Cuidados de projeto Arranjo de coletores – associação mista Balanceamento Hidráulico B

A

Cuidados de projeto Arranjo de coletores

Cuidados de projeto Vazãodo fluido de trabalho

O valor da vazão total de operação (Q ) do circuito primário o

é calculado em função da associação das baterias de coletores solares. Adota-se, para o cálculo, o valor da vazão de teste de eficiência dos coletores solares para banho (72 litros por hora por m²)*, devendo-se ainda determinar a área útil (A ) da(s) bateria(s) de coletores interligados em u

paralelo que recebe o fluido de trabalho diretamente da bomba hidráulica;

Cuidados de projeto Vazão do fluido de trabalho

Cuidados de projeto Vazão do fluido de trabalho

Cuidados de projeto Vazão do fluido de trabalho

Cuidados de projeto Dimensionamento da tubulação Diâmetro

Velocidades máximas

Vazões máximas

(mm)

(pol)

m/s

l/hora

15 22 28 35

1/2 3/4 1 1.1/4

1,6 1,95 2,25 2,50

720 2.160 4.320 9.000

42 54 66

1.1/2 2 2.1/2

2,50 2,50 2,50

14.400 20.520 32.040

79 104

3 4

2,50 2,50

43.200 64.800

De acordo com a norma NBR 5626-98, a velocidade máxima da água nas tubulações não deve ultrapassar 3 m/s.

Cuidados de projeto Bombas de circulação A moto bomba deve ser capaz de suportar os fluidos na máxima temperatura encontrada no SAS e ser instalada para trabalhar afogada e de maneira a prover o acesso a serviços ou substituição. Instala-se em linha com a tubulação: > na horizontal ou na vertical mas ... ... sempre com o eixo do motor na horizontal. ... sempre com a caixa de ligações elétricas acessível (para cima ou para o lado). Respeitar o sentido de fluxo indicado na própria bomba Instala-se na parte mais baixa do circuito hidráulico: > no tubo de ida para os coletores (circuito

Cuidados de projeto Sistemas de controle e monitoração O comando diferencial analisa a diferença de temperaturas entre o ponto mais quente e o ponto mais frio do sistema solar térmico fazendo acionar ou parar a bomba de circulação. Existem comandos com mais funções, para utilização em sistemas com múltipla aplicação, como é o caso de AQS juntamente com o aquecimento de uma piscina ou de um piso radiante.

Cuidados de projeto Isolamento térmico Isolamento Térmico - Polietileno Expandido Diâmetro da tubulação (mm)

Espessura do Isolamento (mm)

D ≤ 22

5

22 > D ≥ 66

10

D > 66

20

Tubos, conexões e acessórios devem ser capazes de suportar os fluidos nas máximas temperaturas e pressão encontradas no SAS sem apresentar vazamentos, deformações ou degradação excessiva e devem ser conforme Normas Brasileiras aplicáveis. A tubulação e seus acessórios devem ser dimensionados para transportar o fluido de trabalho nas vazões de projeto sem excessivo ruído ou vibração, o que pode induzir altos níveis de tensões mecânicas suficientes para causar danos.

Cuidados de projeto Isolamento térmico

Cuidados de projeto Isolamento térmico

Cuidados de projeto Congelamento

Válvulas anti-congelamento Sistemas de troca indireta Outros sistemas

Cuidados de Projeto Trocadores ou pemutadores de Calor

> Recomenda-se uma potência de permuta de 750 W/m2 de área de captação. > A eficácia do permutador deve ser tanto maior quanto possível para que o fluido térmico regresse aos coletores com uma temperatura baixa, não prejudicando o rendimento da instalação. > O permutador de calor pode ser interno (quando está dentro do depósito) ou externo (quando está fora do depósito).

Cuidados de Projeto Trocadores ou pemutadores de Calor > Têm elevada eficácia (0,75), devido ao funcionamento em contracorrente como mostra a figura. > A sua manutenção é mais fácil pois são desmontáveis e de limpeza relativamente simples. > São moduláveis, podendo, caso seja necessário, acrescentar-se placas por forma a aumentar a potência. > Em instalações com volumes de acumulação maiores que 3 000 litros, recomenda-se a utilização deste tipo de permutador. > Necessitam de um bom isolamento térmico (muitas vezes esquecido). Na utilização para o aquecimento de piscinas, deverá escolher-se um permutador de material resistente à corrosão causada pelo tratamento da água.

Cuidados de projeto Estratificação térmica

Cuidados de projeto Arranjo de reservatórios térmicos

Cuidados de projeto Interligação reservatórios térmicos e sistema auxiliar

Cuidados de projeto interligação reservatórios térmicos e sistema auxiliar

Produção instantânea da energia de apoio. O gerador de energia de apoio deve fornecer a potência necessária em cada instante, variável em função da temperatura do préaquecimento solar. Situaremos o gerador instantâneo (por exemplo, um aquecedor a gás com chama variável) à saída do acumulador solar (em série com a instalação solar).

Cuidados de projeto Válvulas de segurança > São obrigatórias em todos os circuitos submetidos a pressão e a variações de temperatura, e servem para limitar a pressão nesses mesmos circuitos. > A pressão de regulação, ou seja, a pressão à qual a válvula atua deixando escapar fluido, deve ser inferior à pressão que possa suportar o elemento mais delicado do circuito.. >No circuito primário colocam-se junto ao vaso de expansão > Colocam-se também junto da entrada de água fria dos depósitos de acumulação.Nos casos em que há mais do que um depósito, o instalador(a) deverá colocar uma válvula de segurança

Cuidados de projeto Vasos de Expansão Um fluido dilata (aumenta o volume) quando é aquecido. Num circuito solar (fechado), é o vaso de expansão que permite compensar essa dilatação, impedindo que a válvula de segurança descarregue. Em condições normais de funcionamento, a válvula de segurança do circuito primário não deve atuar. Se isso acontece é sinal de que existe alguma anomalia. O vaso de expansão deverá ser montado de acordo com uma das duas alternativas apresentadas.

Cuidados de projeto Aquecimento Solar Indireto

Cuidados de projeto Válvulas misturadoras A colocação de uma válvula misturadora termostática, na saída do reservatório permite a mistura de água fria da rede com a água quente, para uma dada temperatura regulada, pretendida para o consumo. -possibilita a extração de maiores volumes de água; - promove a utilização racional de energia; - pode evitar queimaduras. Deverá verificar-se a temperatura funcionamento e a gama de regulação.

limite

de

Aquecimento Solar em Edificações Multifamiliares

Tipologias Tipos de instalações de aquecimento solar 1. Sistema individual 2. Sistema central com armazenamento e apoio coletivos 3. Sistema central com armazenamento central e apoios individuais 4. Sistema central com armazenamento e apoio individuais

Configurações e Soluções Técnicas Sistema Central Individual

Configurações e Soluções Técnicas 1. Acumulação e apoio centrais

Configurações e Soluções Técnicas 2 Acumulação e apoio centrais

Configurações e Soluções Técnicas 3. Acumulação Central com Apoio Individual

Configurações e Soluções Técnicas 4. Acumulação e Apoio Individuais

Configurações e Soluções Técnicas 5. Acumulação Central com acumulação e Apoio Individuais

Cidades Solares Projetando para o futuro

A idéia das Cidades Solares 

Cidades Solares é uma iniciativa do Departamento Nacional de Aquecimento Solar (DASOL), da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento em conjunto com o Vitae Civilis, ONG sócioambiental, e tem como objetivo principal incentivar a mobilização da sociedade no Brasil através de ações que sensibilizem os poderes públicos municipais para a criação de leis de incentivo ao uso de aquecimento solar.

A evolução das Cidades Solares Projetos de leis solares

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A evolução das Cidades Solares Cida de s com Leis Solares Aprovadas

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Políticas públicas para o incentivo à energia solar • Obrigação legal de instalação ou preparação da instalação • Medidas de apoio: campanhas públicas, educação ambiental, capacitação,etc • Incentivos fiscais • Subsídios: prêmios e linhas especiais de crédito

Todas políticas estão integradas

Políticas públicas para o incentivo à energia solar Obrigação legal de instalação ou preparação da instalação Israel – Obrigatório desde 1980 ( + 90% das residências usam aquecedores solares) * Aquecimento solar em um pais onde há intensa escassez de água

Políticas públicas para o incentivo à energia solar Obrigação legal de instalação ou preparação da instalação • Barcelona (1999) • 53 cidades espanholas (2001) • Código Nacional de Edificações ( 2006)

Políticas públicas para o incentivo à energia solar Obrigação legal de instalação ou preparação da instalação • Portugal em 2005 • Cidades da Itália, França, etc; • Alemanha em 2009 • Cidade do México • Cidades da China, Índia, Austrália, Nova Zelândia,etc

Políticas públicas para o incentivo à energia solar Obrigação legal de instalação ou preparação da instalação no Brasil • Cidades: Varginha(MG) São Paulo (SP), Peruíbe(SP), Avaré(SP). Juiz de Fora (MG) e Birigui* (SP); – Obrigação legal em novas edificações – *Obrigação em habitações de interesse social

• Estados: São Paulo e Rio de Janeiro; – Obrigação nos novos prédios públicos

Políticas públicas para o incentivo à energia solar Incentivos Fiscais • Campina Grande (PB) – Desconto no IPTU

• Belo Horizonte(MG) e Campinas(SP) – Retirar o aquecedor solar como item de luxo no cálculo do IPTU

Políticas públicas para o incentivo à energia solar Medidas de apoio e incentivo • Porto Alegre (RS) – Lei que cria programa municipal de incentivos a energia solar

• Salvador (BA) – Decreto que cria grupo de trabalho solar – COELBA Solar

Da urgência da ação 

A cidade que (re)construimos hoje definirá nosso compromisso futuro com a sustentabilidade do Planeta;



Assim como a infra-estrutura, as edificações têm vida útil de várias décadas e a demanda por água, energia e serviços ambientais estabelecidos quanto da definição do projeto e de sua implantação acontecerá ao longo de toda a vida útil das obras.