Atualização e Manutenção do Cadastro Técnico Autores

Redes ou órgãos acessórios, que interceptam ou estejam em paralelo às redes a serem cadastradas. Exemplo: rede de Água, Esgoto T.V. a Cabo, Gás, Telef...

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Título: Atualização e Manutenção do Cadastro Técnico

Autores: Renan Moraes Sampaio Cargo Atual: Coordenador do Cadastro Técnico e Geoprocessamento. Formação: Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho. Especialista em Gestão Ambiental e Geoprocessamento. Área de atuação: Cadastro Técnico e Geoprocessamento. João Gomes Martins Cargo Atual: Agente Técnico em Saneamento. Formação: Tecnólogo em Informática. Área de Atuação: Cadastro Técnico e Geoprocessamento. Palavra Chave: Cadastro Técnico

Endereço para correspondência: Avenida da Saudade, 500 - Ponte Preta. Campinas – SP CEP: 13041-903 Fone: 19 37355238 e-mail: [email protected]

Declaração: Declaramos concordar com as condições estabelecidas no “Regulamento para Apresentação de Trabalhos Técnicos” na 38º Assembléia Nacional da ASSEMAE.

Engº Renan Moraes Sampaio

Tec. João Gomes Martins

ATUALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CADASTRO TÉCNICO 1. INTRODUÇÃO O município de Campinas totaliza uma área de 796,4 km², onde 388,9 km² correspondem à área urbana e 407,5 km² à área rural. Campinas conta com aproximadamente 1.200.000 habitantes sendo que 98% são atendidos com rede de água e 92% com rede de esgoto. Para distribuição de água conta com 02 captações, 05 estações de tratamento, 25 reservatórios elevados e 43 semi enterrados. A malha hidráulica compreende 3600 km de rede de água, sendo 52% em PVC, 12% em ferro fundido, 1% em PEAD, 34% em cimento amianto e 1 % em outros materiais (poliéster, aço, etc.). Para o tratamento de esgotos conta com 17 estações atingindo 65% de tratamento. O sistema de coleta de esgoto compreende em 3200 km de redes. Hoje a SANASA tem 245.251 ligações de água atendendo 396.792 economias e 216.707 ligações de esgoto atendendo 347.565 economias. (Dez 2007). Para armazenar as informações destes sistemas até 1992, a SANASA dispunha de uma base cartográfica do município em papel. Este material era utilizado por diversas áreas da empresa (técnica e comercial). Até então, os dados estavam disponíveis em arquivos analógicos o que dificultava a consulta, bem como sua atualização e operacionalização. Tendo em vista a necessidade de manter uma base cartográfica atualizada, bem como as informações destes sistemas, vamos aqui denominar de acervo técnico, e disponibilizá-las com agilidade para as unidades da empresa e terceiros, propiciando o desenvolvimento de novos estudos de ampliação, a manutenção e atualização com maior rapidez, a partir de 1992 a SANASA recebeu uma base cartográfica em meio digital e iniciou o trabalho para a informatização do cadastro técnico criando normas e procedimentos. que também possibilitaram o início da implantação do geoprocessamento. 2. OBJETIVO O presente trabalho tem por objetivo estabelecer procedimentos para atualização e manutenção dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, em tempo real, provenientes dos serviços de manutenção e instalações de redes executadas pela empresa e terceiros, utilizando um banco de dados corporativo e a base cartográfica digital.

3. METODOLOGIA Os procedimentos adotados para manter e atualizar a base cartográfica digital e o cadastro técnico dos sistemas de água e esgoto da SANASA estão descritos a seguir: Base cartográfica digital do município: O conteúdo da base cartográfica existente em meio digital compreende em arruamento, caixão de quadras, lotes, curvas de níveis, estas somente em locais de estudo, hidrografia, linhas férreas. Todas estas informações estão georreferenciadas. Outras informações tais como: código cartográfico, numeração predial, código do consumidor, etc., também são inseridas nesta base cartográfica para possibilitar o desenvolvimento do geoprocessamento.

Na aprovação de um novo loteamento e/ou condomínio no município de Campinas, é dado entrada na SANASA um processo, através dos empreendedores, contendo a cartografia destes, para análise de viabilidade técnica quanto ao abastecimento de água e esgotamento sanitário. Para isto, foi criado um procedimento para o recebimento do loteamento e/ou condomínio, em arquivo digital, onde foi disponibilizado ao empreendedor um formato padrão de arquivo compatível com a base cartográfica existente. Para isto são disponibilizadas todas as informações necessárias, tais como: referencial de níveis, coordenadas do município, desta forma possibilitando à inserção automática a base existente. È sabido que ao longo do tempo, modificações são constantes nos arruamentos, quadras, lotes e topografia do terreno, mas para manter atualizada esta base, recebemos processos oriundos da prefeitura municipal, onde as informações destas modificações estão registradas e posteriormente atualizadas na base cartográfica. Necessitando, os processos são encaminhados às equipes de topografia para ajustes necessários. Vale ressaltar que estas equipes, possuem equipamentos topográficos e softwares de última geração que possibilita a atualização automática na base cartográfica existente. Também para auxiliar na manutenção desta base, a SANASA desenvolve o “Programa de Despoluição dos Corpos D’água”, onde equipes verificam “in loco” as instalações prediais dos imóveis em todo município se estão de acordo para o recebimento de seus esgotos e águas pluviais nos sistemas de esgotamento sanitário e drenagem urbana, com o objetivo de preservação destes sistemas e dos corpos de água, possibilitando a coleta de informações da modificação, quando houver, da cartografia. Nesta ocasião também são coletadas as informações de numeração predial, código cartográfico do lote, existência de faixas de viela sanitária, mudança de atividade comercial do estabelecimento/imóvel e etc. Estas informações são agregadas a base para possibilitar a integração com o sistema corporativo da empresa a base cartográfica e com isto a implantação do geoprocessamento. Cadastro Técnico: Para atualização do cadastro técnico referente a ampliação dos sistemas de distribuição de água e esgotamento sanitário, foi elaborada uma norma, “Execução e Apresentação do Cadastro (SAN.T.IN.NT 21)” para a entrega pelos empreendedores do cadastro técnico dos sistemas de água e esgoto nos padrões e formatos de arquivo de maneira a possibilitar, após validação, a inserção deste cadastro na base cartográfica. Para atualização do cadastro existente, foi criado o procedimento para que quando houver alguma intervenção nas redes dos sistemas de água e esgoto através dos serviços de manutenção, em média 11.000 intervenções/mês, as informações coletadas em campo pelos funcionários, sejam automaticamente atualizadas no cadastro. Isto foi possível com a inserção dos códigos cartográficos e de consumidores na base cartográfica e existentes no sistema corporativo onde foi criado campos para inserção das informações neste mesmo sistema. Também para atualização, manutenção do cadastro equipes de topografia acompanham execução de obras e/ou realizam amostragens para validação do cadastro entregue por terceiros, coletam informações dos sistemas e estas são tratadas em softwares de topografia que são integradas a base cadastral. As figuras a seguir mostram como são disponibilizadas as informações:

Base Cartográfica Digital

Redes de água

Redes de esgoto

Material de apoio utilizado: Fotos aéreas

Equipamentos utilizados: GPS, estação total, nível eletrônico digital, microcomputadores, filmadora de redes, termonebulizador de fumaça, máquinas fotográficas digitais, detector de tubulações e massas metálicas. Equipes: Fiscalização: 04 equipes e 03 terceirizadas. Topografia: 05 equipes e 03 terceirizadas. MODELO DA NORMA. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO E APRESENTAÇÃO DO CADASTRO TÉCNICO DAS REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, COLETORA

DE

ESGOTO,

OBRAS

LOCALIZADAS

E

LIGAÇÕES

DOMICILIARES. ( REVISÃO 03 – JANEIRO / 2006 ) NORMA: CADASTRO DAS LIGAÇÕES DOMICILIARES DE ÁGUA E ESGOTO - Ligação domiciliar na rede de Água Entende-se por ligação domiciliar de água, todos os serviços e providências necessárias à ligação do ramal de água dos prédios à rede de distribuição de água pública. - Ligação domiciliar na rede de Esgoto Entende-se por ligação domiciliar de esgoto, todos os serviços e providências necessárias à ligação do ramal de esgoto dos prédios à rede coletora de esgoto pública. – Procedimentos Básicos Terminada a obra, a EMPREITEIRA encaminhará à SANASA: As planilhas de cadastro das ligações domiciliares de água e esgoto deverão ser apresentadas em arquivo XLS. Loteamento: Quando todas as redes a serem implantadas forem subterrâneas, deverá ser apresentado o cadastro das ligações domiciliares das redes de água, esgoto, gás, telefone, energia e outros, com as suas respectivas coordenadas e profundidades.

- NORMA: CADASTRO DE REDE COLETORA DE ESGOTO

OBJETIVO: Fixar condições em que deverão ser executados os serviços de cadastro de rede coletora de esgoto e obras localizadas, bem como sua apresentação e aprovação. APOIO TOPOGRÁFICO: Todo nivelamento geométrico deverá ser feito com base em RN fornecido pela SANASA, sendo que, deverão ser apresentados em planilha de cálculo de acordo com o método convencional em folha padrão SANASA, contendo o nivelamento e contranivelamento, quando houver necessidade de transporte, para avaliação do erro máximo permissível. Apresentar a monografia do RN. DEFINIÇÕES: Conforme NBR 12587 de Abril/1992 – Cadastro Conjunto de informações fiéis de uma instalação, apresentado através de textos e representações gráficas em escala conveniente. – Unidades não Localizadas: Canalizações e órgãos acessórios destinados a coletar e transportar os esgotos a um destino conveniente, compreendendo ramal predial, coletor, coletor-tronco, interceptor e emissário. - Coletor: canalização e órgãos acessórios que, funcionando como conduto livre, recebem a contribuição dos esgotos provenientes dos ramais prediais em qualquer ponto ao longo do seu trecho linear, conduzindo-a a um destino conveniente. - Emissário: canalização e órgãos acessórios destinados a receber esgotos apenas em sua extremidade de montante, conduzindo-os a um destino conveniente. No caso particular em que este destino seja o corpo de água receptor, o emissário passa a ter a designação de emissário final. - Interceptor: canalização e órgãos acessórios destinados a receber as contribuições dos coletores, coletores-tronco e emissários, conduzindo-as a um destino conveniente. – Órgãos Acessórios Poço de Visita (PV): Câmara visitável, através de abertura existente na sua parte superior, com dimensões adequadas ao acesso de pessoas, que possibilita a inspeção e manutenção das canalizações. – Poço de Inspeção (PI) Câmara não-visitável, que possibilita, através de abertura existente na sua parte superior, a inspeção e manutenção das canalizações. – Terminal de Limpeza (TL) Dispositivo utilizado na extremidade de montante do coletor de esgotos, que permite limpeza e desobstrução das canalizações. – Interferência:

Redes ou órgãos acessórios, que interceptam ou estejam em paralelo às redes a serem cadastradas. Exemplo: rede de Água, Esgoto T.V. a Cabo, Gás, Telefone, Fibra Óptica e Galeria de Água Pluvial (GAP). DO CADASTRO: Deverão ser levantadas as seguintes informações: – Posição e medidas das canalizações em relação à guia ou alinhamento predial; Amarração por triangulação dos órgãos acessórios; Diâmetros, materiais, declividades, fluxo das redes. - Cotas: terreno, tampão, fundo do poço e despejo quando houver, profundidade de G.E.S. (Geratriz Externa Superior) quando em pontos de sondagem ao longo da rede e/ou interferências. - Distâncias entre os órgãos acessórios devidamente numerados de acordo com projeto executivo, e quando da inexistência deste, enumerar na ordem seqüencial (não repetir numeração); - Interferências: Cadastrar (posição, profundidade e amarração) em relação à rede. a) – Deverão ser cadastrada posição, profundidade e distância em relação à rede coletora de esgoto. Em cada cruzamento onde há sobreposição ou paralelismo das interferências com as redes de esgoto, estes deverão ser apresentados com as distâncias e profundidades. b) - Loteamento: Quando todas as redes a serem implantadas forem subterrâneas, o loteamento deverá ser apresentado em arquivo digital com as redes de esgoto e suas singularidades, bem como, as interferências (gás, energia, telefone, galeria de águas pluviais “GAP” e outras) nos layers respectivos e definidos pelo Cadastro Técnico da SANASA e em coordenadas UTM / Córrego Alegre.

– Informações Indispensáveis: - Nome da obra constante no projeto; - Número e folha do projeto; - Número do contrato; - Numeração e Articulação das Folhas de Cadastro

DA AMARRAÇÃO: As amarrações por triangulação a trena, dos órgãos acessórios, deverão ser feitas em relação ao centro dos mesmos, obedecendo aos critérios abaixo:- A base de referência desta triangulação deverá ter medida inteira maior ou igual a 5,00 metros, sendo os outros dois lados sempre inferiores a 30,00 metros. – Para órgãos acessórios próximos, a base de amarração deverá ser comum, ou seja, nunca usar bases diferentes para acessórios próximos. - A base de referência para a amarração deverá seguir esta ordem de prioridade: a ) Alinhamento predial (indicar a numeração do imóvel , imóveis vizinhos e n° dos lotes); b) Alinhamento de guia (indicar a medida ao cruzamento mais próximo);

c) Posteamento C.P.F.L. (nesse caso apresentar uma referência); indicar a distância do poste até o cruzamento das ruas mais próximas. Coordenadas – Quando não for possível apresentar o cadastro conforme o descrito no item 2.2.7.3, os órgãos acessórios deverão ser levantados por coordenadas. Consultar a SANASA para fornecimento de marcos ou pontos de referencia.

- APRESENTAÇÃO: Os desenhos e nivelamentos serão apresentados em diskets no formato DWG ou DXF. - APROVAÇÃO DO CADASTRO: O controle de qualidade baseia-se em um cadastramento paralelo efetuado pela SANASA. Esta amostragem permitirá através de confrontação com os dados apresentados posteriormente, determinar a aceitabilidade do cadastro.

- NORMA: CADASTRO DE REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA OBJETIVO: Fixar condições em que deverão ser executados os serviços de cadastro de rede de água e obras localizadas, bem como sua apresentação e aprovação. APOIO TOPOGRÁFICO: Todo nivelamento geométrico deverá ser feito com base em RN fornecido pela SANASA, sendo que, deverão ser apresentados em planilha de cálculo de acordo com o método convencional em folha padrão SANASA, contendo o nivelamento e contra nivelamento, quando houver necessidade de transporte, para avaliação do erro máximo permissível. Também serão aceitos nivelamento trigonométrico executados somente por estações totais, neste caso, a apresentação será conforme modelo do Software utilizado. Apresentar a monografia do RN. - DEFINIÇÕES: Conforme NBR 12586 de Abril/1992 – Cadastro Conjunto de informações fiéis de uma instalação, apresentado através de textos e representações gráficas em escala conveniente. Unidades Não Localizadas: Canalizações e peças especiais destinadas a transportar e/ ou distribuir água, compreendendo adutora, subadutora, anel, rede de distribuição e ramal predial. - Adutora: canalização que transporta água da captação para a estação de tratamento desta para o reservatório ou para a rede de distribuição, podendo funcionar por gravidade, recalque ou ambos. Excepcionalmente, a canalização que transporta água de um reservatório ou uma adutora para outro reservatório ou rede de distribuição pode ser designada de subadutora.

- Rede de Distribuição: canalização destinada a transportar a água do reservatório ou adutora para os ramais prediais, compreendendo as linhas principais que abrangem as linhas-tronco e os anéis e as linhas secundárias. - Ramal Predial: Canalização compreendida entre a rede de distribuição e o medidor ou controlador de vazão da instalação hidráulica do consumidor final.

Interferência: Redes ou órgãos acessórios, que interceptam ou estejam em paralelo às redes a serem cadastradas. Exemplo: rede de Água, Esgoto, T.V. a Cabo, Gás, Telefone, Fibra Óptica e Galeria de Água Pluvial (GAP).

- Do Cadastro: Deverão ser levantadas as seguintes informações: – Posição e medidas das canalizações em relação à guia ou alinhamento predial; Amarração por triangulação das peças; Diâmetros, materiais. - Cotas: terreno, profundidade de G.E.S. (Geratriz Externa Superior) quando em pontos de sondagem ao longo da rede e/ou interferências. - Distâncias entre as peças devidamente numeradas de acordo com projeto executivo, e quando da inexistência deste, enumerar na ordem seqüencial (não repetir numeração); - Interferências: Cadastrar (posição, profundidade e amarração) em relação à rede. a) Deverão ser cadastrada posição, profundidade e distância em relação à rede de abastecimento de água. Em cada cruzamento onde há sobreposição ou paralelismo das interferências com as redes de água, estes deverão ser apresentados com as distâncias e profundidades. b) Loteamento: Quando todas as redes a serem implantadas forem subterrâneas, o loteamento deverá ser apresentado em arquivo digital com as redes de abastecimento de água e suas peças, bem como, as interferências (gás, energia, telefone, galeria de águas pluviais “GAP” e outras) nos layers respectivos e definidos pelo Cadastro Técnico da SANASA e em coordenadas UTM / Córrego Alegre.

– Informações Indispensáveis : - Nome da obra constante no projeto; - Número e folha do projeto; - Número do contrato; - Numeração e Articulação das Folhas de Cadastro DA AMARRAÇÃO: As amarrações, por triangulação, das peças deverão ser feitas em relação ao centro das mesmas, obedecendo aos critérios abaixo:-

- A base de referência desta triangulação deverá ter medida inteira maior ou igual a 5,00 metros, sendo os outros dois lados sempre inferiores a 30,00 metros. – Para peças próximas, a base de amarração deverá ser comum, ou seja, nunca usar bases diferentes para peças próximas. - A base de referência para a amarração deverá seguir esta ordem de prioridade: a) Alinhamento predial (indicar a numeração do imóvel , imóveis vizinhos e n° dos lotes); b) Alinhamento de guia (indicar a medida ao cruzamento mais próximo); c) Posteamento C.P.F.L. (nesse caso apresentar uma referência); indicar a distância do poste até o cruzamento das ruas mais próximas.

– Coordenadas: Quando não for possível apresentar o cadastro conforme o descrito no item 2.3.7.3, as peças deverão ser levantadas por coordenadas. Consultar a SANASA para fornecimento de marcos ou pontos de referência. - APRESENTAÇÃO: Os desenhos e nivelamentos serão apresentados em diskets no formato DWG ou DXF. - APROVAÇÃO DO CADASTRO: O controle de qualidade baseia-se em um cadastramento paralelo efetuado pela SANASA. Esta amostragem permitirá através de confrontação com os dados apresentados posteriormente, determinar a aceitabilidade do cadastro.

- NORMA: CADASTRO DE OBRAS LOCALIZADAS - DEFINIÇÕES: Conforme NBR 12587 de Abril/1992 - Unidades Localizadas (Captação, Estação Elevatória, Estação de Tratamento de Água e Reservatório). Conjunto de instalações, equipamento e peças especiais, implantadas em pontos estratégicos do sistema, com a finalidade de captar, recalcar, tratar ou reservar água compreendendo captação, estação elevatório, estação de tratamento de água e reservatório. – Unidades Localizadas: ETE (Estação de tratamento de Esgoto) – EEE (Estação Elevatória de Esgoto). Conjunto de instalações, equipamentos e órgãos acessórios, implantado em pontos estratégicos do sistema, com a finalidade de tratar, recalcar ou auxiliar na transposição de interferências, compreendendo estação de tratamento de esgotos, estação elevatória e sifão.

- Do Cadastro:

Deverão ser apresentadas o “as built”, dos projetos, contendo: Implantação georreferenciada, Plantas, Cortes e Elevações, com Cotas e Pontos de Coordenadas necessárias para sua locação; detalhes e medidas das instalações prediais e tubulações das mesmas com especificações dos componentes, peças e equipamentos do Sistema; Manuais: operação, manutenção e outros.

4. RESULTADOS Os resultados obtidos estão representados na figura abaixo:

Dados de campo Processos de empreendedores

CADASTRO TÉCNICO Execução de redes por terceiros

Dados Topografia

Dados de Atendimento ao público

Dados de Manutenção (ordens de serviço)

RESULTADOS Mapas temáticos: Extensão de redes por material e diâmetro; Quantificação de rompimentos por setor e bacias; Consumo por região; Tomada de decisão para trocas de redes; Monitoramento de grandes consumidores; Monitoramento de consumidores que utilizam fontes alternativas de abasteciemento; Disponibilização a clientes internos e externos, etc.

5. CONCLUSÃO O sistema informatizado criado para o armazenamento das informações cadastrais dos sistemas de água e esgoto, bem como procedimentos adotados para atualização da base cartográfica do município, possibilitou disponibilizar todas as informações via rede de computadores da empresa propiciando redução de tempo de execução de serviços,

elaboração de projetos em tempo reduzido, serviços de manutenção com maior segurança, agilização na liberação de ligações prediais, disponibilização das informações cadastrais a terceiros para execução de obras de outras concessionárias e empreendedores em curto espaço de tempo, armazenamento das informações coletas nos imóveis em meio digital e controle dos sistemas de abastecimento e esgotamento sanitário. Também possibilitou a implantação do geoprocessamento na empresa, hoje em fase inicial.

6. BIBLIOGRAFIA Norma Técnica NBR 5626 – Set/98 – Instalação predial de água fria. Norma Técnica NRR 8160 –Set/99 – Sistema prediais de esgoto sanitário. Norma Técnica SAN.T.IN.NT.21 Execução de rede e apresentação do cadastro técnico. Livro Câmara, Gilberto et. Al. , Geoprocessamento: Teoria e Aplicações.