DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORO RESIDUAL LIVRE NA ÁGUA CONSUMIDA NO CAMPUS DO PARICARANA PELA COMUNIDADE DA UFRR Henrique E. B. da Silva1;Solange Cavalcante Costa2;Vinícius da Penha Moreira3
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RESUMO Sabe-se que a etapa de desinfecção da água assegura a destruição ou inativação de organismos patogênicos que podem colocar em risco a saúde das pessoas, sendo comum o emprego de cloro e seus produtos como principais agentes de desinfecção. Apesar da possibilidade de formar alguns subprodutos indesejáveis, o cloro é o produto de desinfecção mais usado, principalmente, devido ao poder residual e à facilidade de detecção. Este trabalho foi desenvolvido como o objetivo de analisar a teor de cloro residual livre em amostras de águas coletadas de bebedouros, copas e jardins dos blocos do Campus do Paricarana da Universidade Federal de Roraima. Os resultados obtidos foram comparados com o padrão de potabilidade de consumo humano, regida pela a portaria de número 518/2004 em subsídios ao Artigo 13. As coletas foram realizadas quinzenalmente durante os meses de setembro a novembro de 2008. De modo geral os resultados obtidos revelam que a concentração de cloro residual livre se encontra na faixa estabelecida pela respectiva portaria, a qual estabelece um valor de 0,2 a 0,5 mg/L, e demonstra a eficiência no processo de desinfecção da respectiva água tornando-a adequada ao consumo humano. Palavras chave: Cloro residual livre, desinfecção da água, danos a saúde.
ABSTRACT It is known that the stage of disinfection of the water assures the destruction or inativation of organisms pahtogenics that can place in risk the people's health, being common the employment of chlorine and your products as main disinfection agents. In spite of the possibility to form some undesirable by-products, the chlorine is the disinfection product more used, mainly, due to the residual power and to the detection easiness. This work was developed as the objective of analyzing the concentration of free residual chlorine in samples of collected waters of driking place, cups and gardens of the blocks of the Campus of Paricarana of the Federal University of Roraima. The obtained results were compared with the pattern of potability of human consumption, governed by the the entrance of number 518/2004 in subsidies to the Article 13. The collections were accomplished biweekly during the months of September to November of 2008. In general the obtained results reveal that the concentration of free residual chlorine if he/she finds in the established strip for the respective entrance, which establishes a value from 0,2 to 0,5 mg /L, and it demonstrates the efficiency in the process of disinfection of the respective water turning her appropriate to the human consumption. Keywords: I chlorinate residual free, disinfection of the water, damages the health. concentration below the pattern, safety to the pattern.
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Prof. Dr. do Departamento de Química da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Boa Vista-RR. Ex-acadêmica de Química UFRR e Acadêmica de Medicina pela Universidade Nilton Lins. 3 Farmacêutico-Bioquímico. 2
1 INTRODUÇÃO A água representa um dos recursos naturais mais importantes para a humanidade, sendo que a sua qualidade e oferta condicionam a saúde e o bem-estar das populações, essencial para que ocorra a vida e o desenvolvimento do ser humano de uma forma geral (Super Interessante, 2003). Contudo, é interessante destacar que, o atual crescimento da população mundial desencadeia um maior consumo de água, e que o mesmo encontra-se cada vez mais prejudicado pelo fato de juntamente com o desenvolvimento da humanidade, ocorrer também uma maior poluição (por agentes de natureza química e/ou biológica) e desperdício deste recurso, que termina por deixar a água imprópria para o consumo humano (AZEVEDO NETO, 1991). Nesse cenário, nota-se que diversas medidas sanitárias (tratamento da água) vem sendo desenvolvidas com o objetivo de melhorar cada vez mais a água para o consumo humano. Entretanto, apesar dos esforços desenvolvidos é relevante destacar como contrapartida a utilização de produtos químicos no tratamento da água para o consumo humano, o qual quando em teor elevado torna-se prejudicial a saúde, como é o caso do cloro (D’AGULA, 2000). Em contato com a água, o cloro hidrolisa, forma os íons hidrogênio e cloreto e o ácido hipocloroso. Este ácido dissocia-se gerando íons hidrogênio e hipoclorito. O ácido hipocloroso e o íon hipoclorito são os principais responsáveis pela oxidação da matéria orgânica indesejada e a soma de suas concentrações é conhecida como cloro residual livre, que varia com a temperatura e pH da água, sendo de importância vital na inibição do crescimento bacteriano (BRASIL, 2006). No entanto, é interessante destacar que, o cloro utilizado para proteger a água pode contaminá-la ao reagir com as substâncias orgânicas presentes na água, formando os nocivos trihalometanos (DI BERNARDO, 2002). Nesse sentido, destaca-se que os contaminantes químicos distingue-se daqueles de caráter infeccioso ou parasitário, por serem prejudiciais a saúde do homem por sua exposição prolongada, diferenciando-se como alvo de preocupação aqueles com propriedade tóxicas cumulativas, como metais pesados e os agentes cancerígenos. De um modo geral, a toxicidade desses elementos varia em relação a sua concentração na água, tempo de exposição e suscetibilidade individual (FUNASA, 1999). Desta forma, considerando que a água que abastece a Universidade Federal de Roraima (UFRR) depende de aqüíferos subterrâneos, a obrigação da mesma, é garantir a manutenção e o fornecimento freqüente sem riscos de acidente, assim, conforme preconiza a Portaria nº 518/2004
MS, em seu parágrafo único, artigo 13, “a água quando submetida a um tratamento, no caso, a desinfecção, há um padrão obrigatório a ser fornecido na manutenção ao processo de distribuição de rede um valor mínimo entre 0,2mg/L a 0,5 mg/L, recomendando-se assim que a cloração seja realizada em pH inferior a 8,0 e tempo de contato mínimo a 30 minutos, recomenda-se ainda, que o teor máximo de cloro residual livre, em qualquer ponto do sistema de abastecimento seja de 2,0 mg/L”, nesse sentido, objetiva-se analisar o teor de cloro residual para assegurar a qualidade da água de consumo no Campus do Paricarana da UFRR por sua comunidade, procedendo-se a partir da copa, bebedouros e jardim dos blocos que constituem a UFRR, com uma periodicidade quinzenal compreendendo os meses de setembro a novembro de 2008.
2. MATERIAIS E MÉTODOS As amostras foram em copas, jardins e bebedouros localizados nos IV Blocos existentes no Campus do Paricarana da Universidade Federal de Roraima (UFRR), tendo uma periodicidade de 15 dias, compreendendo os meses de setembro a novembro de 2008, seguindo as normas técnicas da NBR nº 9897 de 198 e também as recomendadas pela portaria nº 518/2004 MS. As amostras para análises foram coletadas em recipiente de plástico com tampa, vedados e devidamente identificados, mostrando informações, como: origem da amostra, local de coleta, data, hora e nome do coletor, e posteriormente armazenados em caixa térmica contendo gelo e transportadas ao Laboratório de Águas da Universidade Federal de Roraima (UFRR) para pesquisa do teor de cloro residual livre. Todos os reagentes utilizados neste estudo foram de grau de pureza analítica e a água utilizada foi a deionizada e ultra purificada em um sistema master de um ultrapurificador GEHAKA, apresentando 0,5μS. Todos os materiais utilizados (vidros e plásticos) foram previamente deixados em banho de HNO3 a 10 % v/v por 24 h, no mínimo, enxaguados com água deionizada, secos, e aferidos quando necessário antes de sua utilização. Os equipamentos utilizados foram previamente calibrados, de acordo com as recomendações dadas pelo fabricante. O pH das amostras foram medidos utilizando-se o phmetro Quimis, modelo 400 BI conforme recomendações do fabricante. As determinações do teor de cloro residual livre foram realizadas conforme Standard Methods for Examination of water and wastewater (APHA, 1998).
RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados apresentados nas tabelas abaixo, correspondem a seus resultados médio obtidos com seus respectivos desvios padrão relativos na determinação do teor de cloro residual livre, bem como os valores de pH de cada amostra.
TABELA 01: RESULTADOS DA AMOSTRA DE CLORO RESIDUAL E pH DA PRIMEIRA COLETA Registro: 01 Nº de amostras: 12 Localidade: UFRR - Bloco I, II, III e IV Data da coleta: 16/09/2008 Município: Boa Vista-RR Hora da coleta: 7: 22 h Estado: Roraima Entrada no Laboratório:11:00 h Parâmetros Cl2(ppm) pH RSD X±S Local de Coleta Copa 6,90 0,355 ± 0,003 0,84 Bloco I Jardim 6,72 0,414 ± 0,002 0,48 Bebedouro ___ ___ ___ Copa 7,77 0,473 ± 0,001 0,21 Bloco II Jardim 7,84 0,319 ± 0,005 1,56 Bebedouro 6,62 0,272 ± 0,001 0,36 Copa 7,67 0,213 ± 0,003 1,40 Bloco III Jardim 7,17 0,295 ± 0,005 1,69 Bebedouro ___ ___ ___ Copa 7,92 0,189 ± 0,002 1,05 Bloco IV Jardim 7,36 0,355 ± 0,001 0,28 Bebedouro 7,53 0,201 ± 0,001 0,49
TABELA 02: RESULTADOS DA AMOSTRA DE CLORO RESIDUAL E pH DA SEGUNDA COLETA Registro: 02 Nº de amostras: 12 Localidade: UFRR - Bloco I, II, III e IV Data da coleta: 01/10/2008 Município: Boa Vista-RR Hora da coleta: 7: 30 h Estado: Roraima Entrada no Laboratório:11:00 h Parâmetros Cl2(ppm) pH RSD X±S Local de Coleta Copa 5,12 0,236 ± 0,003 1,27 Bloco I Jardim 5,32 0,390 ± 0,006 1,53 Bebedouro 6,60 0,402 ± 0,004 0,99 Copa 5,12 0,319 ± 0,002 0,62 Bloco II Jardim 5,30 0,307 ± 0,004 1.30 Bebedouro 5,97 0,193 ± 0,002 1,30 Copa 5,38 0,201 ± 0,002 0,99 Bloco III Jardim 6,98 0,189 ± 0,002 1,05 Bebedouro ___ ___ ___ Copa 5,45 0,201 ± 0,004 1,99 Bloco IV Jardim 5,61 0,355 ± 0,003 0,84 Bebedouro 6,57 0,130 ± 0,002 1,53
TABELA 03: RESULTADOS DA AMOSTRA DE CLORO RESIDUAL E pH DA TERCEIRA COLETA Registro: 03 Nº de amostras: 12 Localidade: UFRR - Bloco I, II, III e IV Data da coleta: 16/10/2008 Município: Boa Vista-RR Hora da coleta: 7: 30 h Estado: Roraima Entrada no Laboratório:11:00 h Parâmetros Cl2(ppm) pH RSD X±S Local de Coleta Copa 6,66 0,192 ± 0,001 0,52 Bloco I Jardim 6,73 0,331 ± 0,001 0,30 Bebedouro 5,97 0,198 ± 0,005 2,50 Copa 6,77 0,275 ± 0,003 1,09 Bloco II Jardim 6,68 0,390 ± 0,003 0,76 Bebedouro 5,63 0,198 ± 0,002 1,01 Copa 5,12 0,242 ± 0,004 1,65 Bloco III Jardim 6,77 0,500 ± 0,003 0,6 Bebedouro 6,53 0,197 ± 0,002 1,01 Copa 5,06 0,212 ± 0,005 2,35 Bloco IV Jardim 6,90 0,263 ± 0,003 1,14 Bebedouro 7,50 0,212 ± 0,001 0,47
TABELA 04: RESULTADOS DA AMOSTRA DE CLORO RESIDUAL E pH DA QUARTA COLETA Registro: 04 Nº de amostras: 12 Localidade: UFRR - Bloco I, II, III e IV Data da coleta: 04/11/2008 Município: Boa Vista-RR Hora da coleta: 08: 00 h Estado: Roraima Entrada no Laboratório: 10:30 h Parâmetros Cl2(ppm) pH RSD X±S Local de Coleta Copa 5,93 0,183 ± 0,004 2,10 Bloco I Jardim 7,03 0,212 ± 0,001 0,47 Bebedouro 5,84 0,347 ± 0,001 0,28 Copa 5,91 0,318 ± 0,002 0,62 Bloco II Jardim 5,92 0,213 ± 0,005 2,34 Bebedouro 6,66 0,213 ± 0,001 0,46 Copa 6,06 0,447 ± 0,003 0,67 Bloco III Jardim 6,03 0,310 ± 0,002 0,64 Bebedouro 7,02 0,592 ± 0,002 69,2 Copa 5,73 0,332 ± 0,004 1,20 Bloco IV Jardim 7,22 0,463 ± 0,001 0,21 Bebedouro 7,07 0,302 ± 0,001 0,33
TABELA 05: RESULTADOS DA AMOSTRA DE CLORO RESIDUAL E pH DA QUINTA COLETA Registro: 05 Nº de amostras: 12 Localidade: UFRR - Bloco I, II, III e IV Data da coleta: 18/11/2008 Município: Boa Vista-RR Hora da coleta: 8:00 h Estado: Roraima Entrada no Laboratório: 10:30 h Parâmetros Cl2(ppm) pH RSD X±S Local de Coleta Copa 5,81 0,366 ± 0,001 0,27 Bloco I Jardim 5,83 0,507 ± 0,001 0,19 Bebedouro 7,04 0,203 ± 0,002 0,98 Copa 5,92 0,492 ± 0,004 0,81 Bloco II Jardim 5,94 0,382 ± 0,001 0,26 Bebedouro 6,72 0,210 ± 0,003 1,42 Copa 6,11 0,350 ± 0,001 0,28 Bloco III Jardim 6,14 0,313 ± 0,002 0,63 Bebedouro 7,21 0,236 ± 0,001 0,42 Copa 6,07 0,222 ± 0,002 0,90 Bloco IV Jardim 6,04 0,433 ± 0,003 0,69 Bebedouro 7,00 0,302 ± 0,005 1,65
Os resultados obtidos mostraram que poucos valores estiveram abaixo do valor mínimo permitido pela legislação, situação que pode estar relacionada com ocorrência de vazamentos nas operações de manutenção das tubulações, as quais dão origem a contaminações que reduzem o teor de cloro na rede. Segundo Queiroga e Vieira (2007) a presença de cloro residual livre na água assegura a sua qualidade bacteriológica. Os valores abaixo do limite permitido pela portaria também podem advir de problemas relacionados com deficiências nas técnicas de medição do cloro residual livre, tanto por falha do operador quanto do equipamento de medida. Ainda, os valores fora dos padrões, podem se relacionar com deficiências associadas aos processos de dosagem do produto de cloro na própria estação de tratamento de água Em relação ao pH de ação encontrava-se dentro do padrão entre 5 e 7 e que se apresenta diante da literatura, mostra quando o pH se encontra inferior a valor padrão 8, a significância obtém-se que ação do cloro diante deste resulta com conseqüente o aumento de HClO- por ventura o íon hipoclorito tem menos ação que o ácido hipocloroso. Neste registro diante da ocorrência relacionada ao bloco II, houve um índice máximo em relação ao teor padrão de potabilidade, onde significa que a concentração acima de 0,2 mg/L também enfatiza ao risco de contaminação existente quanto a necessidade de consumo humano.
De acordo com a tabela 2, em relação ao pH, o grau de cloro decresce quando o pH tem maior valor e seu poder de inativação apresenta ineficiência para ação do desinfectante, como é o caso do bebedouro do bloco IV. No entanto, nesta tabela registram-se também valores de teor de cloro na água dentro da faixa permitida pela portaria. E com isso, a água neste período, bem como nos outros estava adequada ao consumo pela comunidade acadêmica. De modo geral, considera-se a influência do cloro ao pH onde determina predominantemente a formação do íon hipoclorito que tem poder de ação menor que o ácido hipocloroso. E diante do poder de concentração de dosagem alta, pode-se dizer que há uma inativação factível à microorganismos presentes. Apesar da vazão do filtro não ter sido informada, os valores de cloro residual livre e de pH estão em concordância com a portaria em vigor, mostrando assim, a eficiência do tratamento de desinfecção com cloro na estação do Campus, disponibilizando água apta para o consumo.
6 CONCLUSÕES O trabalho desenvolvido permitiu analisar as condições da rede de distribuição existente no Campus do paricarana. Devido ao levantamento diante da pesquisa relacionada à concentração do teor de cloro nas águas analisadas da Universidade Federal de Roraima, são evidentes e conclusivos e a associações positivas quanto aos usuários da água neste ambiente. Embora se tenha encontrado um reduzido número de valores de Cloro Residual Livre fora dos padrões exigidos pela legislação pertinente, durante o período estudado, faz-se necessário um monitoramento eficaz e a avaliação quanto ao processo de tratamento devem preceder a tomar decisão, para que acarrete alguma mudança no sistema de tratamento onde seja possível um grau de tratamento necessário dependente do método de disposição da qualidade desejada para que a parcela líquida dependa da eficiência da operação de manutenção essencial, promovendo a equalização e regularização da elevada concentração a qual se resultou na pesquisa. A legislação brasileira que estabelece procedimentos e responsabilidades quanto ao controle e vigilância da qualidade de água para o consumo humano, e seu padrão adotou para a concentração de cloro após a desinfecção de acordo com a portaria 518/2004. De maneira geral os resultados estão em concordância com o padrão mínimo de 2mg/L. Portanto, como sugestão faz-se necessário que o monitoramento desde processo de captação até a rede de distribuição e
consumo seja realizado diariamente a análise conforme a legislação vigente de classificação e reavaliando resultados quanto às características anteriores. É importante salientar que o cloro é um excelente agente no combate a microorganismos nocivos à saúde e, de acordo com a pesquisa levantada, pode-se concluir que há coerência no manuseio deste produto. Contudo, a avaliação dos riscos de uma elevação da concentração do cloro e a necessidade de se existir uma barreira sanitária para se evitar a propagação de doenças deve ser entendidas como prioridade no contexto epidemiológico, pois sérios riscos de saúde como, por exemplo, vômitos, náuseas e corrosão estomacal (gastrite e úlcera) entre outros podem ocorrer em decorrência da ingestão excessiva de cloro presente na água. Considerando os descumprimentos em alguns valores dos limites permitidos pela legislação, para o parâmetro cloro residual livre, são necessário que sejam averiguadas as possíveis causas responsáveis pelas alterações detectadas. Desta forma devem ser identificadas a ocorrência de pontos de contaminação na rede ou incorreções no sistema de dosagem do produto usado, para que ações efetivas sejam providenciadas para a solução do problema.
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