Mariz, Fernando Manuel Gonçalves A arquitectura : sentido

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Universidades Lusíada

Mariz, Fernando Manuel Gonçalves A arquitectura : sentido, emoção, lugar, tecnologia http://hdl.handle.net/11067/1675

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Keywords Type Peer Reviewed Collections

2015-10-26 Na Arquitectura a produção de imagens em série que nos invadem e que, por vezes, nos moldam o imaginário ganha um novo significado, no âmbito de valores compositivos antigos. Muitas vezes a arquitectura aparece obsessivamente agarrada a uma imagem, imagem que se propaga e se multiplica, sendo que muitas vezes até se torna apelativa, ou sedutora, pela controversa originalidade. Em todos os casos, através da imagem, muitas vezes desprovida de Significado e de Sentido, a arquitectura procura refor... Arquitectura e sociedade, Arquitectura e tecnologia article No [ULL-FAA] RAL, n. 6 (2.º semestre 2014)

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MARIZ, Fernando (2014). A Arquitectura - Sentido | Emoção | Lugar | Tecnologia. Revista Arquitectura Lusíada, N. 6 (2.º semestre 2014): p. 51-58. ISSN 1647-900.

A Arquitectura - Sentido | Emoção | Lugar | Tecnologia Fernando Mariz

Fig. 1 - Parlamento Europeu | Cidade das Artes e Ciência.

Resumo

Na Arquitectura a produção de imagens em série que nos invadem e que, por vezes, nos moldam o imaginário ganha um novo significado, no âmbito de valores compositivos antigos. Muitas vezes a arquitectura aparece obsessivamente agarrada a uma imagem, imagem que se propaga e se multiplica, sendo que muitas vezes até se torna apelativa, ou sedutora, pela controversa originalidade. Em todos os casos, através da imagem, muitas vezes desprovida de Significado e de Sentido, a arquitectura procura reforçar valores que façam perpetuar gestos, memórias quase sempre imediatas. Muitas memórias, por vezes obsessivas novidades superficiais, em detrimento dos valores conceptuais intrínsecos à Arquitectura. Uma usurpação da imagem, que, também com frequência, esquece os restantes Sentidos com que se vivem as Formas e os Espaços. Uma Arquitectura sem Identidade, nem Significado, que também esquece os ideais de beleza de Leon Battista Alberti 1, por exemplo. Não podemos, não devemos, pensar que, tal como refere Neil Leach, tudo se resume a imagens. Tudo é transportado para um nível estético e valorizado pela sua aparência2. A Arquitectura deve também ser uma matriz inteligente e bem estruturada de Sentidos que nos façam usufruir, viver, contemplar emotivamente cada momento, cada espaço, cada sítio, cada função. A imagem, por si só, pode, provocar desequilíbrios sensoriais que enfraquecem a qualidade da Arquitectura. As vivências têm de ser completas. A arquitectura tem de ser intemporal, tem de ter Sentido, Emoção, considerar o Lugar e estar a par das novas Tecnologias. Tem de ter intrínseco um valor multissensorial, onde cada espaço, e o conjunto de espaços, deve emancipar um franco aproveitamento do Lugar, uma percepção que explore o valor final da experiência arquitectónica.

Palavras-chave

Arquitectura; Sentido; Emoção; Lugar; Tecnologia.

Abstract

Serial production of images that invade us and sometimes we shape the imaginary takes on new meaning in the context of ancient recipes. “Beleza: ajuste de todas as partes proporcionalmente de tal forma que não se pode adicionar ou subtrair ou modificar sem prejudicar a harmonia do todo.”, in: Tratado De re aedificatoria, 1443-1452. 2  LEACH, Neil, A Anestética da Arquitectura, Trad. Carla Oliveira, Editora Antígona, Lisboa, 2005, pg. 19. 1

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This spreads, multiply many times the architecture appears obsessive clinging to an image, which sometimes even becomes attractive or enticing the originality controversial even much originality. In all the cases, across the image, often meaningless and the effect of architecture, the architecture seeks to enhance values ​​forming perpetuate gestures, memory almost always immediate. Many memories, sometimes obsessive new surface at the expense of values ​​intrinsic to the conceptual architecture. A usurpation of the image, which also often forget the other senses with which they live Forms and Spaces. An architecture without identity or meaning, that forget the beauty ideals of Leon Battista Alberti, for example. We can not, we must not think that, as regards Neil Leach, it boils down to images. Everything is transported to a level and valued for its aesthetic appearance. The architecture may also have to be a smart and structured array of senses that make us enjoy, live, emotionally contemplate every moment, every space, every site, every function. The image, in itself, can cause imbalances that weaken the sensory quality of the architecture. Experiences have to be complete. The architecture has to be timeless, must have sense, emotion, consider the place and keep abreast of new technologies. You must have intrinsic value multisensory, where each space, and the set of spaces, should emancipate a frank use of the place, a perception that explore the final value of architectural experience.

Key-words

Architecture; sense; emotion; place; Technology.

Fig. 2 - Copenhaga (Centro Histórico) | Cidade Artes e Ciências 1, Valencia | Cidade Artes e Ciências 2, Valencia | Centro Valentino, Roma.

A Arquitectura é o mote da paisagem humanizada e tem vivido muito de perto a evolução da civilização. Adquirindo quase sempre um valor cultural, ela representa a expressão física e espiritual humana. Feita de emoções, de valores sentimentais, de tensões sociais, de estados de humor e até de amor, ela, conforme refere Bruno Zevi3, atrai-nos, eleva-nos, subjuganos espiritualmente, e é, na realidade, a génese catalisadora, a protagonista de um palco onde todos os dias nos movimentamos. Com ela convivemos e muitas vezes aprendemos, sentimos, valorizamos e amamos, tanto quando ela está, ou mesmo quando não está e, portanto, sentimos falta dela. A ARQUITECTURA – SENTIDO, EMOÇÃO, LUGAR, TECNOLOGIA, estas são palavrasvalor daquilo que a Arquitectura evoca. Daquilo que foi ontem e daquilo que deve ser hoje a atitude compositiva e o saber fazer, no âmbito do Projecto Arquitectónico e da Arquitectura no geral. Que referência para estas palavras, estes vocábulos formalizadores, inerentes à composição arquitectónica, às gramáticas operativas que estruturam a atitude conceptual?

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 ZEVI, Bruno, Saber Ver a Arquitectura, Arcádia, Lisboa, 1977, pg. 24.

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A Arquitectura - Sentido | Emoção | Lugar | Tecnologia

Fig. 3 - Memorial ao Holocausto, Berlim.

Fig. 4 - Unidade de Habitação, Marselha, Le Corbusier.

Fig. 5 - S. Pedro, Roma.

SENTIDO, porque a arquitectura, cada peça arquitectónica, tem de ter um sentido. Um valor intrínseco, uma vontade própria, uma alma que a valoriza e que, frequentemente, não se vê, mas sente-se. Sentido porque a arquitectura tem de ter lógica, vontade, uma coerência própria que conduz a uma infinidade de experiências, que evocam a nossa imaginação. Uma singularidade sentida e segregadora de consciências, de diálogos permanentes com a luz, a matéria, o espaço, a função, a ideia. Um Sentido, justificado do ponto de vista epistemológico e fenomenológico, que garante uma identidade singular e que estende o edifício a quem o percorre. Um sentido cultural, enraizado por vontades que o tempo potencializou e consolidou. Ambientes, com Sentido, que emancipam uma série de experiências, de atitudes vivenciais ordenadas onde, quando tudo bem conjugado, então pode surgir a magnificência da Arquitectura. Mas também EMOÇÃO. Emoção porque sem ela não existe arquitectura. Sem ela a Arquitectura torna-se inócua, sem vontade própria. A Arquitectura tem de ter comoção, ter agitação, ou ter calma, ser exuberante, ou discreta, ser comunicativa, ou ser silenciosa, ser dinâmica, ou ser estática, ser fria, ou ser acolhedora, ser por si só. Ela tem de ser. Tem de transmitir uma vontade, uma poética que nos invade de um modo natural e se apodera da nossa atenção, se revela no nosso pensamento e atinge a nossa consciência. “Através do uso de materiais brutos, e partindo de condições mais ou menos utilitárias, estabeleceram-se certas relações que suscitaram as minhas emoções. Isto é Arquitectura.”, referia em 1927 Le Corbusier, em Por uma Arquitectura4. Mas sem LUGAR nada se faz, não existe nada. Ele é aquilo que dá vontade para a expressão arquitectónica, que imprime valores operativos, o cerne da tomada de opções e que, independentemente do seu valor, tem de ser a base do pensamento que gera a qualidade da Arquitectura. Segundo Norberg-Sculz5, o LUGAR é o resultado, é a soma do espaço físico com o seu carácter. Saber trabalhar, encontrar, o LUGAR é o ponto de partida para o êxito intersensorial que a arquitectura pode transmitir. Uma experiência da arquitectura completa, una e coesa com o LUGAR, onde a sincronização feliz deste com as formas, os espaços e as funções propostos gera vocabulários arquitectónicos de relevante significado. LUGAR é, tem de ser, um sítio investido e valorizado de significado. Juntamente com ele a arquitectura pode atingir novos patamares de saber, trazendo novas consciências interpretativas e avançando no saber universal.

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 CORBUSIER, Le, Por uma Arquitectura, São Paulo, Editora Perspectiva, 1988, pg. 34.  NORBERG-SCHULZ, Christian, Intenciones en Arquitectura, GG, Barcelona, 1998, pg. 53.

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Fig. 6 - Centro Cultural de Belém, Lisboa.

Fig. 7 - Centro Multiusos, Newcastle, Inglaterra.

No projecto de arquitectura SENTIDO e LUGAR, este com o seu Genius Loci, são a base, estão associados ao valor intrínseco da própria ideia, a valores e experiências completas que vão identificar EMOÇÕES. Emoções essas que garantem o valor final da obra. SENTIDO e LUGAR estão associados a uma Alma própria, que por sua vez está associada à imagem poética que determinado momento, determinado contexto, querem transmitir. Valores perceptivos que geram mais-valias para quem vê, contempla, sente, percorre e se identifica com a experiência que advém da vivência dos espaços. Daquilo que esses espaços e Formas querem transmitir. Para que a obra de arquitectura seja completa e tenha, como referia Vitrúvio 6 à dois mil anos, Firmitas/Utilitas/Venustas (Solidez/Utilidade/Prazer), então, pelo menos estas referências – SENTIDO, LUGAR e EMOÇÃO - e o significado que lhes está vinculado, não podem ser descuradas. Devem estar sempre presentes, porque a Arquitectura evoca sensações, experiências e emoções, tem valores permanentes que a instruem. Tudo isto num espaço conquistado por um qualquer individuo, que, numa primeira fase o vê, numa segunda o assimila, numa terceira o interpreta e, finalmente, lhe dá uma razão, um carácter emocional e perceptivo próprio. SENTIDO, LUGAR e EMOÇÃO estão, igualmente, vinculados ao valor da descoberta oculta. Efectivamente, tal como nas outras artes, o valor da Arquitectura está também intrinsecamente ligado ao sentido de que a obra não pode, não deve, “dizer” tudo. Tem necessariamente de deixar alguma coisa para a imaginação de quem a vê e sente. É também a magia do silêncio, que gera vontades interpretativas próprias, dimensões ocultas das formas e dos espaços, que são assimilados e estratificados segundos os valores próprios de quem os observa.

Fig. 8 - Cidade das Artes e das Ciências, Valencia.

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Fig. 9 - Jüdisches Museum, Berlim.

Fig. 10 - Pormenor da Central intermodal, Berna.

 VITRÚVIO, Vitrúvio Tratado de Arquitectura, Livro 1, Trad. de Justino Maciel, IST, Lisboa, 2009.

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TECNOLOGIA. Fica aqui a certeza do indubitável valor inquestionável das questões Tecnológicas, pois tem sido com a TECNOLOGIA, e com tudo o que de novo surge em cada época, que a Arquitectura tem ganho novas fórmulas construtivas. Pense-se, por exemplo, na verticalidade do Gótico, associada à descoberta do arco quebrado, das Cúpulas do Renascimento, associadas ao desenvolvimento construtivo da pedra nas abóbadas, pense-se na descoberta do betão armado, associado à libertação da planta e dos alçados na arquitectura moderna, pense-se nos novos materiais que todos os dias aparecem e que dão novas, e arrojadas configurações à arquitectura que hoje se faz por esse mundo fora. Enfim, uma série de circunstâncias tectónicas inovadoras que levam a que a Arquitectura se reinterprete e dê origem a maiores e mais livres desafios conceptuais. Com novos modos para trabalhar questões antigas, através de novos sistemas construtivos e da valorização do pormenor, a arquitectura é repensada, dando então origem a novos desafios. Propiciam-se novos valores conceptuais instruídos de novas dinâmicas e, com o poder das referências, do pormenor, do tectónico e da investigação, consolidam-se novas práticas de saber fazer. Também a titulo de homenagem, aqui não podemos deixar de referir aquilo que Oscar Niemeyer7 escreveu a este propósito: “A arquitectura evolui em função do progresso técnico e social. Primeiro, pesada, com pequenas aberturas, feitas de pedra ou argila. Depois os arcos, as voûtes, as cúpulas imensas, e ela mais rica e variada. Mas foi com o advento do concreto armado que a arquitectura se transformou de forma radical. As paredes, antes servindo de apoio, passaram a simples material de vedação e surgiram a estrutura independente, a fachada de vidro, o brise soleil e o terraçojardim. Um novo campo de invenção e fantasia se abria para a imaginação dos arquitectos, …” Por tudo aquilo que já dissemos, SENTIDO, EMOÇÃO, LUGAR, TECNOLOGIA, são na realidade palavraschave, referências que fazem parte de um processo intrinsecamente ligado à composição arquitectónica e a todos os princípios operativos quando se pensa, se desenha e se desenvolve um projecto de arquitectura. Steen Rasmussen8 escreveu que devemos perceber as coisas que nos cercam. Para se experimentar a arquitectura devemos ser capazes de a sentir, devemos ser capazes de a percorrer e de a experimentar, devemos ser conscientes de como os seus espaços nos envolvem com as texturas, e de como as cores nos transmitem uma expressividade capaz de criar um momento poético sobra a luz. Efectivamente, a Arquitectura é tudo isto, mas é também importante termos consciência que a Arquitectura é, do mesmo modo, um conjunto de vivências que têm de ser completas. Vivências onde o valor multissensorial das formas e de cada espaço, e do conjunto de espaços, nos deve dar um aproveitamento do lugar, uma percepção que explora o valor final da experiência arquitectónica.

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Fig. 11 - Capela de Ronchamp, Le Corbusier.

 Niemeyer, Oscar, Conversa de Arquitecto, Campo das Letras, Porto, 1997, pg. 14.  RASMUSSEN, Steen Eiler, Arquitectura Vivenciada, Martins Fontes, S. Paulo, 2002, pg. 88.

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Fig. 12 - Mosteiros de Meteora, Grécia.

Fig. 13 - Nova Ópera de Oslo, Noruega.

Fig. 14 - Igreja em Madeira, Laerdal, Noruega.

Percursos arquitectónicos, também culturais, cheios de relevantes valores compositivos e de vanguarda, que trazem uma mais-valia à arquitectura, reclamando um esforço de reflexão, seja na área do Edifício, seja na do Espaço Urbano. Se, conforme refere Peter Zumptor, o Sentido nasce quando se conseguem criar no objecto arquitectónico significados específicos9, então esses objectos devem transportar um Saber. Um saber fazer, necessariamente Consolidado, Pensado e Repensado, que, sempre atento ao Contexto, ao LUGAR, tem um SENTIDO que transporta EMOÇÃO. Tudo isto profundamente fundamentado na estruturação Tectónica, no Espaço, na Forma e na Função da Peça Arquitectónica. Uma Arquitectura enriquecedora, que, tal como refere Pallasmaa10, tem de se dirigir simultaneamente a todos os Sentidos, procurando fundir a imagem do “eu” com a nossa experiência do mundo. Uma Arquitectura ponderada, pensada e (re)pensada, com Identidade e Significado, que gera um Valor. Um Valor, um Símbolo, que nos fixa, que nos introduz no pensamento de uma determinada Cidade, de um determinado local, de um determinado edifício, de um determinado Objecto. Que marca a leitura, a percepção visual, a essência expressiva de um contexto construído e que vai perdurar na nossa memória, talvez para sempre. Perceber a dimensão arquitectónica da nossa contemporaneidade, dos Valores Conceptuais daí inerentes, das Metodologias de Projecto e das Sínteses rigorosas de comunicação compositiva, são valores que se entrelaçam na valorização do objecto arquitectónico no Lugar, qual meio de transmissão de um pensamento, de uma Ideia, de um Sentimento, de uma Emoção.

Fig. 15 – Diferentes Momentos, Londres.

Todas as Imagens são do Autor

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 ZUMTHOR, Peter, Pensar a Arquitectura, Barcelona, Gustavo Gili, 2005, Pg. 10.  PALLASMAA, Juahani, The Eyes of the skin, Architecture and the senses, wiley-academy, Chichester, Pg. 11.

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A Arquitectura - Sentido | Emoção | Lugar | Tecnologia

Bibliografia CONSIGLIERI, Victor, As Metáforas da Arquitectura Contemporânea, Lisboa, Editorial Estampa, 2007 CORBUSIER, Le, Por uma Arquitectura, São Paulo, Editora Perspectiva, 1978 Hall, Edward, A Dimensão Oculta, LisboaRelógios de Água, 1986 LEACH, Neil, A Anestética da Arquitectura, Trad. Carla Oliveira, Editora Antígona, Lisboa, 2005 Niemeyer, Oscar, Conversa de Arquitecto, Campo das Letras, Porto, 1997 NORBERG-SCHULZ, Christian, Intenciones en Arquitectura, GG, Barcelona, 1998 PALLASMAA, Juahani, The Eyes of the skin, Architecture and the senses, wiley-academy, Chichester, 2009 RASMUSSEN, Steen Eiler, Arquitectura Vivenciada, Martins Fontes, S. Paulo, 2002 ZEVI, Bruno, Saber Ver a Arquitectura, Arcádia, Lisboa, 1977 ZUMTHOR, Peter, Pensar a Arquitectura, Barcelona, Gustavo Gili, 2005

FERNANDO MARIZ

Doutor em Arquitectura pela Universidade de Valladolid e licenciado pela Faculdade de Arquitectura da U. T. de Lisboa. É membro de um grupo de I&D do CITAD e tem participado, como assistente, orador e moderador em diversas conferências. Para além de exercer a actividade de arquitecto, é professor associado das Faculdades de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada do Porto e de V. N. de Famalicão, onde lecciona Unidades Curriculares da área de Projecto. Tem feito parte de diversos Júris em Provas Públicas e foi Professor convidado em Espanha. É o Director da Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de V. N. de Famalicão.

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