Profa Mariana M. Carrillo Negrão
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A técnica do momento
Sinônimos Roller ou “dermaroller”
Indução percutânea de colágeno Microagulhamento Terapia de indução de colágeno
Histórico 1995 - “subcisão” ou agulhamento dérmico
(Orentreich e Orentreich, 1995)
escarificação da derme
Histórico 1997 – Camirand e Doucet “pistola de
tatuagem”. 2006 – Desmond Fernandes desenvolve um aparelho especial para a TIC(terapia de indução de colágeno)
Atualmente Remoção da epiderme
Liberação de citocinas
migração de células inflamatórias
substituição do tecido danificado por um tecido cicatricial
atenuação de rugas, melhora da textura, brilho e coloração da superfície cutânea, correção de cicatrizes deprimidas, além de aliviar o fotodano
Objetivo Causar micro lesões Injúria, reparação,
remodelação Estímulo na produção de colágeno sem remover a
camada córnea
Pele protegida,
hidratada e com menor chance de lesão como manchas e desidratação Resposta mais rápida e com menos efeito colateral
Outra teoria microlesão
Fabbrocini et al, 2009
“Engana o corpo”
Estimula bioeletricidade
Libera fatores de crescimento
Potencial elétrico da célula em repouso -70mV Agulha de acupuntura sobe para -100mv As membranas celulares reagem à mudança de local
com um potencial elétrico que cria um aumento da atividade celular e uma liberação de íons de potássio,proteínas e fatores de crescimento. Jaef et al, 1981
Os equipamentos
Os equipamentos Um rolo de policarbonato e ABS (Acrilonitrila
Butadieno Estireno) encravado por agulhas de aço inoxidável 304 e estéreis, alinhadas simetricamente em fileiras variam de 190 a 540 Há na internet venda de mais agulhas porém não tem ANVISA Comprimento das agulhas: 0,20; 0,25; 0,30; 0,50; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0 mm
Importante Somente comprar produtos com registro na
ANVISA Produto seguro – esterilizado e de Uso único Todos os produtos registrados na ANVISA são de USO ÚNICO Essa informação vem dentro da embalagem! Não recomendo a reutilização do produto devido ao alto risco de contaminação Cheque o registro no site da ANVISA! Preços baixos demais são sinal de falta de registro
Escolha do material Agulhas de aço cirúrgico de alta resistência;
Quanto mais finas e pontiagudas as agulhas (variam de
0,07 mm a 0,2mm de diâmetro), melhor resultado e menor o dano à superfície cutânea
Agulha recomendada
Agulhas não recomendadas
Lei n.º 6.437, de 20 de agosto de 1977, publicada no DOU de 24 de agosto de 1977,
Atenção Comprar produtos sem ANVISA é CRIME Pode responder por crime contra a saúde pública – até 15 anos de pena
(artigo 273 e 344 CP)
FDA – EUA CE – Comunidade Européia KFDA – Korea do Sul Thai FDA – Tailândia CSA – Canadá
Qualquer registro de outro país não tem nenhuma
validade em território brasileiro! Assim como o nosso registro da ANVISA não tem validade em outros países.
CUIDADO Produtos sem certificação não tem garantia quanto a
esterilização, tamanho das agulhas, diâmetro das agulhas Na maioria das vezes usam aço de péssima qualidade Roletes podem soltar AGULHAS podem soltar
Tipos de roler 0,20 0,25 0,3
Sem necessidade de anestésico
Usado na área da estética - epiderme
0,5 1,0 1,5
Necessário uso de anestésico tópico
Usado por fisioterapeutas, biomédicos
2,0 2,5 3,0
Orienta-se bloqueio anestésico
Uso médico
tecnólogos
http://www.crbm1.gov.br/normativas.pdf
Vantagens Não provoca danos significativos à pele (sem efeitos
colaterais de longa duração) sem exposição da derme Resultado efetivo com poucas sessões (3 – 6 em média) Rápida recuperação/baixo donwtime (até 3hrs para comprimento máx. 1,0mm / até 48hrs para comprimento de 1,5mm e 2,0mm/ de 5 a 6 dias para 2,5mm); Em geral, não é necessário afastamento das atividades laborais Grande potencial para desenvolvimento de novos protocolos A pele se torna mais densa e menos suscetível ao fotodano Não é ablativa como as demais técnicas Não cansa o profissional que aplica
Desvantagens Exige treinamento e habilidade técnica
Necessário anestesiar em profundidades maiores Tratamento com agulha as vezes assusta os clientes Cuidado com falsas expectativas
Exige conhecimento dos ativos a serem permeados Produto de uso único – doenças HIV, Hepatite C entre
outras Produto regularizado é considerado de custo elevado
Indicações Homens e mulheres sem limite de idade (CI?)
Diversas regiões do corpo: rosto, colo, pescoço, mãos,
glúteos, braços, abdome, mamas, coxas, cabelos
Contra-Indicação Formas raras e severas
de cicatrizes (quelóides) Diabetes Doença neuromuscular Distúrbio hemorrágico Corticoterapia aguda ou crônica Terapêutica aguda ou crônica com anticoagulante Presença de cânceres de pele Alergia a metal ou cosmético a ser passado
Verrugas Infecção cutânea Pele sensível
Gravidez Acne aguda Herpes ativa
Uso de Isotretinoína (6m) Rosácea ativa Pele queimada de sol
Pré aplicação
Pós- Imediato- Derma Erase 0,5
Pré aplicação
Pós- Imediato- Derma Erase 1,0
Pré aplicação
Pós- Imediato- Derma Erase 1,5
Rugas perioculares Roller de 1,5 2 sessões (8 semanas de intervalo) Analise eletromicroscópica dos moldes de pele das rugas perioculares
Antes
Depois de 32 semanas da 2 aplicação
Fabbrocini et al, 2009
4 sessões com 4 semanas de intervalo entre cada
uma Roller de 1,5 antes
Após 4 semanas da última sessão
Microagulhamento X Laser X peeling M: ação mecânica e mantém a epiderme integra,
menor chance de desidratação, manchas. Mais seguro que os demais para fototipos mais altos Laser e peeling maior risco para fototipos altos, maior chance de desidratação e hiperpigmentação pós inflamatória L: ação térmica e destrói a epiderme P: ação química e destrói a epiderme
Laser de Co2 fracionado
Microagulhamento
Kim et al, 2011
Cosméticos associados Diversos ativos podem ser utilizado: fatores de crescimento, moduladores hormonais, ácido hialurônico, argireline, tensine, aloe vera, vitamina C, aquaporine, polifenóis, arbutin. Veículos ideais gel, serum ou gel creme Quanto melhor for o produto melhor será o resultado
Equipamentos associados Diversos tipos de protocolos podem ser realizados
Avaliar o objetivo do tratamentos Ficar atento as alterações e respostas da técnica Conhecer a fisiologia da técnica e do equipamento a
ser associado Respeitar o intervalo das sessões Ainda há necessidade de muita pesquisa
Protocolo atendimento Anamnese adequada
Seleção do roller Assinatura do termo de consentimento Antissepsia
Anestesia (se roler maior que 1,0) Aplicação da técnica Aplicação do produto Orientações pós procedimento Descarte do material
Aguarde para usar o filtro solar
Complicações Tratamento feito em casa, roller sem
CERTIFICAÇÃO em Hong Kong
http://www.dailymail.co.uk/femail/article-2026700/Microneedle-Therapy-Systempotentially-lethal-Chinese-women-warned.html
Complicações mais comuns
Hiperpigmentação pós inflamatória Cortes Arranhões na pele Cicatrizes hipertróficas e quelóides Hematomas Edemas acne
Uso inadequado Infecções Transmissão de doenças
referencias Orentreich DS, Orentreich N. Subcutaneous incisionless (subcision)surgery for the correction of depressed scars and wrinkles. Dermatol Surg1995;21:543-549. Fernandes D. Minimally Invasive Percutaneous Collagen Induction. Oral andMaxillofacial Surg Clin N Am 2005;17:51-63. Liebl, H. Abstract reflections about Collagen-Induction-Therapy (CIT). Ahypothesis for the mechanism of action of collagen induction therapy (cit)using micro-needles, January 2-7. http://www.dermaroller.de/us/science/abstract-reflections-26.html February 2006. Day DJ, Littler CM, Swift RW, Gottlieb S. The wrinkle severity rating scale: avalidation study. Am J Clin Dermatol 2004:49-52. Grove GL, Grove MJ, Leyden JJ., Optical profilometry: an objective methofor quantification of facial wrinkles, J Am Acad Dermatol. 1989;21:631-637. John D Rachel, Jasmine J Jamora. Skin rejuvenation Regimens: a profilometryand histopatologic study, Arch Facial Plast Surg 2003;5:145-149. Creidi P, Vienne MP, Ochonisky S et al. Profilometric evaluation of photodamagefter topical retinaldehyde and retinoic acid treatment. J Am Acad Dermatol1998;39:960-965. Jaffe L. Control of development by steady ionic currents. Federation proceedings 1981;40:125-127. Fernandes D, Signorini M. Combating photoaging with percutaneous collageninduction. Clin Dermatol 2008;26:192-199
Obrigada Profa. Mariana M. Carrillo Negrão email:
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