Avaliação do Paciente Neurológico - Grupo Nitro

RESPOSTA MOTORA. 6. Obedece ordens verbais. (O paciente faz coisas simples quando lhe é ordenado.) 5. Localiza estímulo doloroso. 4. Retirada inespecí...

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Avaliação do Paciente Neurológico Dra. Viviane Cordeiro Veiga Unidades de Terapia Intensiva Neurológica Hospital Beneficência Portuguesa

Alterações do nível de consciência Sonolência: indivíduos que despertam sob leve estímulo.  Torpor: indivíduos que apresentam comprometimento da fala e diminuição das atividades físicas e mentais.  Coma: ausência de consciência e da capacidade de despertar. Indivíduo encontra--se completamente irresponsivo. encontra 

COMA Recuperação da Consciência

Morte Encefálica

Exame do Paciente Comatoso Postura do corpo e dos membros  Presença de movimentos espontâneos em um ou nos dois lados do corpo  Posição da cabeça e dos olhos  Ritmo e frequência respiratória  Rigidez de nuca 

Exame Clínico 

Avaliação pupilas miose/midríase  iso/anisocoria  reflexo fotomotor 



Escala de coma – Glasgow



Escala de Ramsay (sedados)

ESCALAS NEUROLÓGICAS 



Padronizam a avaliação neurológica de uma maneira objetiva, reprodutível e universal. universal. ESCALA DE GLASGOW GLASGOW:: (3 – 15 15)) ABERTURA OCULAR RESPOSTA VERBAL RESPOSTA MOTORA

ABERTURA OCULAR 4 – Abertura ocular espontânea 3 – Abertura ocular ao estímulo verbal 2 – Abertura ocular ao estímulo dolorosa 1 – Ausência de abertura ocular

Estímulo doloroso

RESPOSTA VERBAL 5.

4.

3. 2. 1.

Orientado. (O paciente responde coerentemente e Orientado. apropriadamente às perguntas sobre seu nome e idade, onde está, a data etc. etc.) Desorientado (O paciente responde às perguntas coerentemente mas há alguma desorientação e confusão..) confusão Palavras inapropriadas. inapropriadas. (Fala aleatória, mas sem troca conversacional). conversacional). Sons ininteligíveis ininteligíveis.. (Gemendo, sem articular palavras..) palavras Ausente.. Ausente

RESPOSTA MOTORA Obedece ordens verbais. verbais. (O paciente faz coisas simples quando lhe é ordenado. ordenado.) 5. Localiza estímulo doloroso doloroso.. 4. Retirada inespecífica à dor dor.. 3. Padrão flexor à dor (decorticação decorticação)). 2. Padrão extensor à dor (descerebração descerebração)). 1. Sem resposta motora. motora. 6.

ESCALA DE GLASGOW 

Classificação do Trauma cranioencefálico (ATLS, 2005) 2005)

3-8 = grave (necessidade de intubação imediata)  9-13 = moderado  14 14--15 = leve 

Tamanho da Pupila

Resposta ao estímulo luminoso

Alteração

Local da lesão estrutural

Reativas

Pupilas normais

Nenhuma

Nenhuma

Reativas

Pupilas pontinas (puntiformes)

Ponte (lesão das vias simpáticas descendentes)

Opiáceos (arreativas)

Reativas

Miose bilateral

Cerebral disfuso; diencéfalo (hipotálamo; hemorragtia talâmica)

Encefalopatia metabólica Anóxia (fase inicial)

Não reativas

Pupilas médio médio--fixas (4 (4--5 mm de diâmetro)

Mesencéfalo (lesão tanto de vias simpáticas como parassimpáticas)

Glutetimida

Não reativas

Pupilas tectais (5 (5--8 mm de diâmetro)

Tecto mesencefálico

Anticolinérgicos Parada cardíaca

Reativas

Miose unilateral

Trato simpático (p.ex., Sd Claude BernardBernardHorner)

Não reativa

Midríase paralítica unilateral

Núcleo ou fibras do NC III (p.ex., hérnia uncal)

Princípios Gerais

Causas metabólicas

reativas reativas

isocóricas e não reativas

isocóricas e não reativas isocóricas e reativas

Paralisia do NC III

Sd Claude-Bernard-Horner reativas

ESCALA DE RAMSAY 



O objetivo é avaliar o grau de sedação de pacientes em uso de fármacos sedativos. sedativos. Nela estão contemplados dois tipos de situações:: situações pacientes acordados e inconscientes.. inconscientes

ESCALA DE RAMSAY Grau 1 -paciente ansioso, agitado, colabora e atende Grau 2 -cooperativo, orientado, tranqüilo colabora e atende Grau 3 -sonolento, atendendo aos comandos Grau 4 -dormindo, responde rapidamente ao estímulo glabelar ou ao estímulo sonoro vigoroso Grau 5 -dormindo, responde lentamente ao estímulo glabelar ou ao estímulo sonoro vigoroso Grau 6 -dormindo, sem resposta

Diagnóstico Diferencial Coma        

Intoxicação: álcool, drogas sedativas, opiáceos Distúrbios metabólicos: anóxia, hiponatremia, hipernatremia, uremia Infecções sistêmicas graves Choque Estados póspós-comiciais, status epiléticos Eclâmpsia Hidrocefalia aguda Hipertermia grave, hipotermia

Monitorização PIC

Pressão intracraniana •

Manter abaixo de 20 mmHg



PPC ≥ 60 mmHg PPC



= PAM - PIC

Características das ondas: COMPLACÊNCIA Lundberg (1960)

CURVA P.I.C. P1 P2 P3

NORMAL

P1

P2 P3

COMPLACÊNCIA

Derivação Ventricular Externa • •

Monitorização PIC. Controle HIC – Drenagem LCR: 



Dificuldade: 



Suficiente para manter a PIC por volta de 15 mmHg Ventrículos pequenos.

Complicações principais:  

Obstrução. Infecção.

~ 15 mmHg

DVE Zerar no conduto auditivo externo  Inspecionar a região de inserção do cateter  Anotar débito, aspecto e cor da drenagem do líquor  Evitar tracionamento do cateter  Nunca aspirar ou injetar solução no cateter 

Protocolo INETI -2008

Cuidados Cabeceira elevada 30º.  Sedação e analgesia  Protetor gástrico  Controle glicemia  Mudança de decúbito  Dieta 

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