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GUIA DE USO DE ANTIMICROBIANO E CONDUTA NO TRAUMA HOSPITAL DO TRABALHADOR
2011
A N T I M I C R O B I A N O S - HT
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Manual de Antimicrobianos
MANUAL DE ANTIMICROBIANOS
DIREÇÃO • Dr. Geci Labres de Souza Júnior Diretor Geral do Hospítal do Trabalhador • Dr. Iwan Augusto Collaço Chefe do Serviço de Cirurgia Geral e Pronto Socorro do HT Direção Acadêmica do Hospital do Trabalhador • Dr. Alan César Diorio Direção Técnica do Hospital do Trabalhador • Luis Fernando Nunes Orreda Direção Administrativa AUTORES: Núcleo de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar do Hospital do Trabalhador (NECIH- HT) • Dra.Heloisa Ihle Garcia Giamberardino Coordenadora do NECIH • Dr Marcelo Abreu Ducroquet Médico NECIH • Dra. Márcia Kradjen Gerência Técnica Assistencial • Dr. Iwan Augusto Collaço Direção Acadêmica do Hospital do Trabalhador • Dr. Marcos Takimura Gerência Técnica Assistencial
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Sumário
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ÍNDICE
Institucional ______________________________________ 07 Introdução _______________________________________ 08 Princípios básicos para a escolha adequado do antimicrobiano terapêutico _________________________ 09 Uso racional de antimicrobianos ____________________ 10 Amplo espectro x espectro limitado __________________ 12 Associação de drogas ______________________________ 12 Recomendações para o uso prudente de vancomicina __ 13 Uso aceitável ou apropriado da vancomicina __________ 14 Situações em que o uso da vancomicina deve ser desestimulado ____________________________________ 15 Escolha do antimicrobiano segundo topografia de Infecção - uso terapêutico em adultos ________________ 16 Uso empírico de antimicrobiano na sepse _____________ 20 Dosagem dos antimicrobianos de uso pediátrico funções hepática e renal normais ____________________ 21 Dosagem dos antimicrobianos para adultos funções hepática e renal normais ____________________ 25 Escolha do antimicrobiano por agente etiológico ______ 30 Princípios básicos da profilaxia cirúrgica ______________ 36 Prevenção de infecção de sítio cirúrgico (ISC) __________ 38
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Classificação das cirurgias segundo o potencial de contaminação _________________________________ 41 Cirurgia Geral ____________________________________ 46 Infecção do sítio cirúrgico __________________________ 50 Trauma __________________________________________ 54 Profilaxia para raiva ________________________________ 57 Profilaxia do tétano _______________________________ 60 Fluxo de atendimento a mulher vítima de violência do Hospital do Trabalhador _________________________ 63 Fluxo de atendimento a vítima de violência sexual ______ 65 Ortopedia _______________________________________ 68 Ginecologia e Obstetrícia ___________________________ 74 Referências _______________________________________ 81
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INSTITUCIONAL
O Hospital do Trabalhador é uma Unidade da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná conveniada a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, Universidade federal do Paraná e sua Fundação (Funpar). Estão disponíveis atualmente 202 leitos nas áreas de trauma e emergência, saúde do trabalhador, materno infantil e infectologia com atendimento exclusivo ao Sistema Único de Saúde. Este guia é um importante instrumento para consulta e orientação, em especial aos treinandos que utilizam este Hospital como campo de estágio durante sua formação. Seguindo as diretrizes institucionais na busca incessante pela qualidade o Núcleo de Epidemiologia e Infecção Hospitalar (NECIH) desenvolveu este trabalho, tendo a colaboração de vários profissionais da equipe. Agradecemos a todos que direta ou indiretamente contribuíram nesta realização. À Direção
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Introdução
INTRODUÇÃO
Com o objetivo continuo do aprimoramento da assistência e acompanhando a evolução das boas práticas na medicina baseada em evidências levou a equipe do Hospital do Trabalhador a apresentar esta 5ª Edição revisada do guia de Antimicrobianos. Este ano incluímos também algumas condutas no trauma, frequentes na nossa prática diária. O conhecimento sobre a utilização adequada da terapêutica antimicrobiana é essencial e obrigatória na prática clinica, pois o comportamento dos microrganismos frente aos fármacos em especial nos casos de utilização inadequada tem gerado agentes multiresistentes e conseqüente dificuldade de manejo medicamentoso. Espera-se que este material facilite ao corpo médico decisões diárias quanto ao uso racional deste importante arsenal terapêutico. À Direção
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Princípios Básicos para Escolha Adequada do Antimicrobiano (AB) T erapêutico
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA ESCOLHA ADEQUADA DO ANTIMICROBIANO TERAPÊUTICO
• Existe infecção ? Febre não é sinônimo de infecção, principalmente em pacientes com trauma com hematomas extensos, pois a reabsorção sangüínea pode desencadear febre. A distinção entre uma infecção bacteriana e uma infecção viral é fundamental para uma indicação correta do antimicrobiano. O tratamento antimicrobiano (AB) poderá ser empírico inicialmente, porém sempre que possível deve ser norteado pelos resultados das culturas, preferencialmente de materiais estéreis (sangue, líquor, urina e outros). Portanto nas situações em que houve necessidade da utilização inicial de antimicrobiano de amplo espectro, ao receber resultado da cultura , é fortemente recomendado a troca por antimicrobiano sensível de menor espectro. Esta atitude auxilia no controle do surgimento de microrganismos multiresistentes. • Qual a topografia da infecção ? A distribuição tecidual (farmacocinética) dos AB nos diversos tecidos do corpo humano deve ser sempre considerada. Nas infecções de SNC deve-se estar atento quanto a possibilidade do AB ultrapassar a barreira hemato – encefálica. Abcessos e tecidos necróticos desvitalizados precisam ser drenados e desbridados previamente, pois caso contrário, não haverá a ação esperada do AB. • Quando iniciar ? Infecções graves e sepse, devem receber abordagem terapêutica emergencial pois é fundamental para o prognóstico do paciente, portanto deve-se iniciar o uso do AB o mais rápido possível. A N T I M I C R O B I A N O S - HT
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Uso Racional de Antimicrobianos
USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS
Quando escolhemos a terapia antibiótica para nossos pacientes é importante termos em mente: 1. Quais são os agentes etiológicos que queremos atingir; 2. Qual é a sensibilidade a antibióticos desses agentes; 3. Qual é a gravidade da infecção; 4. Qual é a concentração do antibiótico no compartimento em que a infecção ocorre. Os agentes etiológicos variam conforme a topografia da infecção, o local onde o paciente a contraiu (comunitária X hospitalar) e a integridade do seu sistema imune. A sensibilidade das bactérias aos antibióticos é aferida laboratorialmente, por experimentos que levam em consideração a concentração de antibiótico necessária para inibir o crescimento bacteriano. Essa medida é conhecida como Concentração Inibitória Mínima (CIM) ou pela sigla em inglês MIC. Quanto mais alto o CIM, mais resistente a bactéria é ao antibiótico e menos eficaz ele será para tratamento da infecção. Além disso é preciso levar em conta que os antibióticos podem ter 2 tipos de comportamento: 1. Os beta-lactâmicos, glicopeptídeos e macrolídeos em que a eficácia depende do tempo em que a concentração do antibiótico está acima do CIM (T>CIM). Nesses casos normalmente o antibiótico é mais eficaz se forem aplicadas múltiplas doses durante o dia e se a infusão for por tempo prolongado. Por isso o meropenem deve ser administrado em infusão prolongada (3h) assim como a piperacilina tazobactam (4h). A N T I M I C R O B I A N O S - HT
Uso Racional de Antimicrobianos
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2. As quinolonas, aminoglicosídeos e o metronidazol, em que a eficácia depende da concentração máxima e o tempo acima do MIC. Esse valor é expresso matematicamente pela área sob a curva de concentração e acima do CIM. Esses antibióticos são administrados em poucas doses e em concentrações mais elevadas. Por isso o uso de aminoglicosídeos em dose única diária é mais eficaz e menos tóxico. Veja o gráfico abaixo:
Além das propriedades do antibiótico em relação a bactéria, devemos levar em conta também a sua capacidade de penetrar nos tecidos e atingir concentrações terapêuticas. Sítios relativamente impermeáveis (sistema nervoso central, ossos e próstata) exigem escolhas específicas e concentrações maiores. Em relação à gravidade da infecção é evidente que pacientes mais graves exigem cobertura antibiótica mais ampla. Pacientes com sinais de sepsis (confusão mental, taquipnéia, oligúria, hipotensão) devem receber terapia antibiótica ampla e precoce. A N T I M I C R O B I A N O S - HT
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Amplo Espectro x Espectro Limitado | Associação de Drogas
AMPLO ESPECTRO X ESPECTRO LIMITADO
Em geral recomenda-se utilizar antimicrobiano de espectro limitado, conforme achados microbiológicos ou empiricamente, a fim de minimizar alterações na microbiota do paciente, pois esta interfere diretamente na microbiota hospitalar. Os pacientes neutropênicos febris, são exceção quando há indicação de se utilizar antimicrobianos com espectro ampliado.
ASSOCIAÇÃO DE DROGAS
O objetivo da associação de drogas antimicrobianas é obter efeito sinérgico, com melhora da resposta clínica. Porém, na associação de drogas, deve-se ter o conhecimento farmacológico de seus efeitos colaterais. Situações em que existe recomendação de associação de drogas: • infecções mistas • sinergismo de antimicrobianos • infecções graves • endocardite • neutropenia febril A associação deve ter como objetivo a ampliação do espectro. De posse dos resultados microbiológicos o descalonamento de antimicrobianos deve sempre ser realizado.
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Recomendações para o Uso Prudente de Vancomicina
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RECOMENDAÇÕES PARA O USO PRUDENTE DE VANCOMICINA
O enterococo resistente à vancomicina (ERV) é uma enterobactéria que vem trazendo sérios problemas em hospitais de várias regiões do mundo e também no Brasil. O primeiro ERV foi reportado no final dos anos 80 e nas últimas décadas vem sendo isolado, cada vez com maior freqüência, principalmente em infecções sistêmicas graves. Este microrganismo já possui uma resistência intrínseca (natural) a alguns antimicrobianos como, por exemplo, às cefalosporinas e recentemente, vem adquirindo resistência aos glicopeptídeos (Vancomicina e Teicoplanina). A infecção por Enterococcus pode iniciar-se a partir da microbiota endógena e por transmissão cruzada (mãos dos profissionais e/ou equipamentos contaminados). Os fatores de riscos para colonização ou infecção pelo ERV são: tempo prolongado de hospitalização; pacientes graves em UTI; uso de imunossupressores; transplantados, pacientes submetidos a cirurgias abdominais; uso de nutrição enteral e/ou parenteral; malignidade e uso de cefalosporinas e vancomicina.
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Uso Aceitável ou Apropriado da Vancomicina
USO ACEITÁVEL OU APROPRIADO DA VANCOMICINA
O uso da vancomicina deve ser criterioso, pois trata-se de AB específico para alguns microorganismos multiresistentes. • Tratamento de infecções causadas por bactérias gram-positivas resistentes baseado em resultado de cultura com antibiograma. Ex.: MRSA isolado em hemocultura. • Tratamento da colite associada ao uso de antimicrobianos, em caso de falha terapêutica ao metronidazol. • Profilaxia em situações bem definidas, em procedimentos de alto risco para prevenção de endocardite, em pacientes com lesões altamente predisponentes a infecção por MRSA. • Profilaxia cirúrgica em procedimentos maiores, envolvendo implante de próteses ou dispositivos, em situações com elevada ocorrência de estafilococos resistentes à oxacilina. Neste caso, o tempo de profilaxia não deve ser superior a 24 horas. • Tratamento empírico de sepse grave associada a presença de cateter central.
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Situações em que o Uso da Vancomicina Deve ser Estimulado
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SITUAÇÕES EM QUE O USO DA VANCOMICINA DEVE SER DESESTIMULADO
• Profilaxia cirúrgica de rotina, em situações não previstas nas condições anteriormente discutidas. • Tratamento de isolado único de S. epidermidis em hemocultura (provável contaminação) a não ser que haja evidência de infecção causada por este microorganismo. • Uso empírico continuado em pacientes no qual não é confirmado pela microbiologia a presença de estafilococos resistentes. • Descontaminação seletiva de trato gastrointestinal. • Erradicação de MRSA. • Profilaxia rotineira de recém-nascidos de baixo peso (< 1,5 kg). • Uso empírico em pacientes febris na ausência de sinais de gravidade.
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Escolha do Antimicrobiano Segundo Topografia de Infecção - Uso Terapêutico em Adultos
ESCOLHA DO ANTIMICROBIANO SEGUNDO TOPOGRAFIA DE INFECÇÃO - USO TERAPÊUTICO EM ADULTOS TRATO RESPIRAT. INFERIOR
PRIMEIRA ESCOLHA
ALTERNATIVA
Pneumonia
Azitromicina
Pneumonia relacionada a VM (VAP)
Cefepime + Amicacina ou Piperacilina tazobactan
Pneumonia com derrame pleural
Oxacilina + Gentamicina/ Clindamicina + Gentamicina
Pneumonia aspirativa/ Abcesso pulmonar
Clindamicina
Levofloxacina Ceftriaxona + Azitromicina • Imipenen ou Meropenen se MR ou Vancomicina (MRSA), Linezolida Vancomicina + Amicacina (se microrganismo multiresistente) Piperacilina tazobactan Vancomicina Linezolida
TRATO URINÁRIO
PRIMEIRA ESCOLHA
ALTERNATIVA
Infecção Urinária
Ciprofloxacina
Pielonefrite
Ciprofloxacina
GECA infecciosa Diverticulite
Cipro Cipro + Metronidazol
Peritonite primária (espontânea) Pancreatite necro-hemorrágica
Cefotaxime ou Ampicilina sulbactan Imipenem
Amoxicilina clavulanato, Cefalosporina 1ª , 2ª, 3ª G. Piperacilina tazobactan, Ceftriaxona (não utilizar nas infecções por enterococos) Metronidazol, Cotrimoxazol Clindamicina+Gentamicina Piperacilina tazobactan, Ampicilina sulbactan Ceftriaxona
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Escolha do Antimicrobiano Segundo Topografia de Infecção - Uso Terapêutico em Adultos
Trato urinário Peritonite secundária (pós - cirúrgica, perf. intestinal, ruptura apêndice, outras causas) Abcesso hepático
Primeira escolha Piperacilina tazobactan
Colecistite aguda ou Colangite
Piperacilina tazobactan + Metronidazol ou Ceftriaxona + Metronidazol Piperacilina tazobactan ou Ampicilina Sulbactam
Alternativa Ertapenen, Imipenem ou Meropenem, Tigeciclina (se microrganismo MR) Ceftazidima, Cefepime Metronidazol + Imipenen (se microrganismo MR) Imipenen ou Meropenen (se microrganismo MR)
SNC
PRIMEIRA ESCOLHA
ALTERNATIVA
Abcesso cerebral primário Cefotaxime + Metronidazol ou contíguo Abcesso cerebral pós-cirúrgico Vancomicina + Ceftazidima
Ceftriaxona Vancomicina + Meropenen (se microrganismo MR) Cefotaxime Vancomicina + Meropenen (se microrganismo MR)
Meningite Meningite pós- cirúrgica
Ceftriaxona Vancomicina + Ceftazidima
SEPSE
PRIMEIRA ESCOLHA
ALTERNATIVA
Sepse relacionada ao catéter
Vancomicina
Foco digestivo./urinário
Ceftriaxona ou Ceftazidima
OBS: preferencialmente retirar catéter Cefepime ou Imipenen (se microrganismo MR)
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Escolha do Antimicrobiano Segundo Topografia de Infecção - Uso Terapêutico em Adultos
PELE
PRIMEIRA ESCOLHA
ALTERNATIVA
Fasceíte necrotizante Polimicrobiana (anaeróbio,Streptococcus sp, Clostridium sp, etc)
Clindamicina +Penicilina G ou Clindamicina + Fluorquinolona
Se agente MR: Imipemen + Amicacina. Associar terapêutica AB com desbridamento cirúrgico e alguns casos Oxigenoterapia hiperbárica
Observação 1 Preconiza-se o uso de Cefepime somente para as bactérias do grupo CESP (Citrobacter, Enterobacter, Serratia, Providencia, Morganella) Observação 2 Pacientes em uso de catéter central e uso de AB de amplo espectro por tempo prolongado, lembrar a possibilidade de infecção fúngica. Observação 3 Quando houver isolamento de bactérias produtoras de ESBL (Extended - Spectrum B-lactamase) deve-se utilizar somente carbapenêmicos (Imipenem ou Meropenem) ou Ciprofloxacina
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DOSES DOS ANTIMICROBIANOS AGENTES ETIOLÓGICOS E ANTIMICROBIANOS
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Uso Empírico de Antimicrobianos na SEPSE
USO EMPÍRICO DE ANTIMICROBIANO NA SEPSE SEPSE COMUNITÁRIA
RESPIRATÓRIA
RN 1m – 3m 3m – 7anos Adultos
Ampicilina + Gentamicina ou Ampicilina + Cefotaxima Ampicilina + Gentamicina ou Ampicilina + Cefotaxima Penicilina ou Ampicilina + Gentamicina ou Ceftriaxona Penicilina ou Ampicilina + Gentamicina ou Ceftriaxona Ceftriaxona + Azitromicina
TRATO DIGESTIVO
RN 1m – 3m 3m – 12anos Adultos
Ampicilina + Gentamicina Ampicilina + Gentamicina ou Cefotaxima Ampicilina + Gentamicina Ampicilina + Gentamicina ou Ceftriaxona + Metronidazol ou Ampicilina Sulbactan SEPSE HOSPITALAR
RESPIRATÓRIA
RN 1m – 3m 3m – 12anos Adultos
Vancomicina + Cefotaxima Vancomicina+ Ceftazidima Vancomicina + Ceftazidima Vancomicina+ Ceftazidima
RELACIONADA A CATETER (OBS: PREFERENCIALMENTE RETIRAR CATÉTER)
RN 1m – 3m 3m – 12anos Adultos A N T I M I C R O B I A N O S - HT
Vancomicina + Cefotaxima Vancomicina+ Ceftazidima Vancomicina + Ceftazidima Vancomicina+ Piperacilina Tazobactan
Dosagem dos Antimicrobianos de Uso Pediátrico - Funções Hepáticas e Renal Normais
DOSAGEM DOS ANTIMICROBIANOS DE USO PEDIÁTRICO (FUNÇÕES HEPÁTICA E RENAL NORMAIS) ANTIMICROBIANO
DOSE
Aciclovir < 1 ano > 1 ano > 1 ano Acido Nalidíxico Amicacina p/ meningite e fibrose cística para outras ind. Amoxicilina Amoxicilina BD Amoxicilina-Clavulanato V.O
30mg/kg/dia 750mg/m2/dia 10-20mg/kg/dia 55 mg/kg/dia
DOSE MÁXIMA
INTERVALO
1.800mg/dia 800 mg/dia 4.000 mg/dia
8/8 h I.V 8/8 h I.V 5 x ao dia 6/6h V.O
20-30 mg/kg/dia 1.500 mg/dia 15 mg/kg/dia 1.500 mg/dia 30-50 mg/kg/dia 1.500 mg/dia 30-50 mg/kg/dia 1.750 mg/dia 30-40 mg/kg/dia 1.500 mg/dia (Amoxicilina) Amoxicilina-Clavulanato I.V 90-120 mg/kg/dia 3.000 mg/dia (Amoxicilina) Amoxilina Sulbactam 50 mg/kg/dia 1.500 mg/dia Amoxicilina-Clavulanato B.D 25-45 mg/kg/dia 1.750 mg/dia (Amoxicilina) Ampicilina p/meningite 400 mg/kg/dia 12.000 mg/dia para outras ind. 100-200 mg/kg/dia 12.000 mg/dia 50-100 mg/kg/dia 4.000 mg/dia Ampicilina- Sulbactan 100-150 mg/kg/dia 12.000 mg/dia 25-50 mg/kg/dia Anfotericina B 0,25-1 mg/kg/dia 2 a 4g (dose total no tratamento) Azitromicina 10 mg/kg/dia 500 mg/dia
12/12 ou 24/24 IV/IM infusão 60 minutos 8/8 h V.O ou 12/12h 12/12h V.O 8/8 h V.O ou 12/12h 6/6h ou 8/8h I.V 8/8h V.O 12/12h V.O 4/4h ou 6/6h IV 4/4h ou 6/6h IV 6/6h V.O 6/6h IV 12/12h V.O 24/24h I.V infusão 2 a 6 horas 24/24h V.O
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Dosagem dos Antimicrobianos de Uso Pediátrico - Funções Hepáticas e Renal Normais
ANTIMICROBIANO
DOSE
DOSE MÁXIMA
INTERVALO
Aztreonam (Em fibrose Cística usar dose máxima) Cefaclor Cefadroxil Cefalexina Cefalotina Cefazolina Cefepime (Maxcef) Cefotaxima p/Meningite p/ outras ind. Cefoxitina Cefprozil Ceftazidima em fibrose Cística Ceftriaxona p/ Meningite
90-200 mg/kg/dia
4.000 mg/dia
6/6h ou 8/8h E.V
20-40 mg/kg/dia 4.000 mg/dia 8/8h V.O 30 mg/kg/dia 2.000 mg/dia 12/12h V.O 50-100 mg/kg/dia 4.000 mg/dia 6/6h V.O 80-160 mg/kg/dia 12.000 mg/dia 4/4h ou 6/6h I.V 25-100 mg/kg/dia 6.000 mg/dia 6/6h ou 8/8h I.V/IM 100-150 mg/kg/dia 6.000 mg/dia 8/8h ou12/12h IV/IM 200 mg/kg/dia 12.000 mg/dia 4/4h ou 6/6h I.V 50-180 mg/kg/dia 12.000 mg/dia 4/4h ou 6/6h I.V/IM 80-160 mg/kg/dia 12.000 mg/dia 4/4h ou 6/6h I.V/IM 30 mg/kg/dia 1.000 mg/dia 12/12h V.O 100-150 mg/kg/dia 6.000 mg/dia 8/8h I.V ou IM 200 mg/kg/dia 6.000 mg/dia 6/6h I.V ou IM 75mg/kg/ dose ataque 100mg/kg/dia manunten. 4.000mg/dia 12/12h I.V/I.M para outras ind. 50-100mg/kg/dia 2.000mg/dia c/ 12 ou 24h I.M/I.V Cefuroxima-axetil 30-40 mg/kg/dia 500 mg/dia 12/12h V.O (Zinnat) <2 anos125mg 250 mg/dia 12/12h V.O >2 anos 250mg 500 mg/dia 12/12h V.O Cetoconazol <2 anos 3,3 a 6,6 mg/kg/dia 200 mg/dia 24/24h V.O >2 anos 5-10 mg/kg/dia 400 mg/dia c/ 12 ou 24h VO Ciprofloxacina 30-45 mg/kg/dia —8/8h EV/VO (após esgotada outras alternativas) Claritromicina 15 mg/kg/dia 1.000 mg/dia 12/12h V.O Clindamicina 10-40 mg/kg/dia 5.000 mg/dia 6/6h ou 8/8h IV/IM 8-30 mg/kg/dia 5.000 mg/dia 6/6h ou 8/8h VO A N T I M I C R O B I A N O S - HT
Dosagem dos Antimicrobianos de Uso Pediátrico - Funções Hepáticas e Renal Normais
ANTIMICROBIANO Cloranfenicol p/ Meningite p/ outras ind. Eritromicina Espiramicina (Rovamicina) p/ Toxaplasmose Fluconazol (Zoltec) Ganciclovir Indução Manutenção
Gentamicina em Fibrose Cística
DOSE
DOSE MÁXIMA
100 mg/kg/dia 4.000 mg/dia 50-100 mg/kg/dia 4.000 mg/dia 30-50 mg/kg/dia 2.000 mg/dia 50 mg/kg/dia 2.000 mg/dia 100 mg/kg/dia 4.000 mg/dia 3-12 mg/kg/dia 400 mg/dia 10mg/kg/dia (14 a 21dias) 5mg/kg/dia (suspender tratamento c/neutrófilos <500/ml) 5-7,5 mg/kg/dia 300 mg/dia 7-10 mg/kg/dia 300 mg/kg/dia
Imipenem-Cilastina 60-100 mg/kg/dia em Fibrose Cística usar dose máxima Metronidazol p/ giardíase 15-35 mg/kg/dia p/ amebíase 35-50 mg/kg/dia p/ Infec. Sistêmica 30 mg/kg/dia Nitrofurantoína 5-7 mg/kg/dia Oxacilina 50-200 mg/kg/dia Penicilina G Benzatina 50.000 U/Kg/dia <10Kg: 300.000U 10-25Kg: 600.000U >25Kg: 1.200.000U
4.000 mg/dia
INTERVALO 6/6h I.V ou VO 6/6h I.V ou VO 6/6h V.O 6/6h ou 8/8h VO 6/6h 8/8h 12/12hVO 24/24h IV/VO 8/8 ou 12/12h I.V 24/24h I.V infusão em 60 min. 12/12 IV ou IM 12/12 ou24/24 IV/IM Infusão 60 min. 6/6h I.V
750 mg/dia 8/8h VO 1.250 mg/dia 8/8h VO 4.000 mg/dia 6/6h I.V 400 mg/dia 6/6h VO 8.000 mg/dia 4/4 ou 6/6h IV 2.400.000U/dia dose única I.M
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Dosagem dos Antimicrobianos de Uso Pediátrico - Funções Hepáticas e Renal Normais
ANTIMICROBIANO Cristalina para Meningite para outras ind. Penicilina G Procaína Penicilina V Polimixina Rifampicina Sulfadiazina SulfametoxazolTrimetoprim Teicoplanina Vancomicina em Fibrose Cística usar dose máxima
DOSE
DOSE MÁXIMA
200.000-400.000U/kg/dia 20.000.000U/dia 100.000-200.000U/kg/dia 20.000.000U/dia 25.000-50.000U/Kg/dia 4.800.000U/dia 25.000-100.000U/Kg/dia 6.000.000U/dia 15.000 a 40.000U/Kg/dia 2.000U 10-20 mg/kg/dia 600 mg/dia 100-150 mg/kg/dia 6.000 mg/dia 40mg/kg/dia VO de Sulfa 100mg/kg/dia EV de Sulfa 5-10mg/kg/dose 1º 4 dias 800mg/dia após 4 dias 5-10mg/kg/dose 40-60mg/kg/dia 2.000mg/dia Infusão em 60 min. 2.000mg/dia
INTERVALOPenicilina G 4/4 ou 6/6h I.V 44/ ou 6/6h I.V 12/12 ou 24/24h I.M 4/4 6/6 ou 8/8h V.O 12/12h EV 12/12 ou 24/24h VO 4/4 ou 6/6h VO 12/12h V.O (>2m.) 6/6h I.V (>2m.) 12/12h I.M ou I.V 24/24h I.M ou I.V 6/6h I.V/ V.O
Fonte: Guia Pediátrico de Antimicrobiano 2005 do Hospital Pequeno Príncipe
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Dosagem dos Antimicrobianos para Adultos - Funções Hepáticas e Renal Normais
DOSAGEM DOS ANTIMICROBIANOS PARA ADULTOS (FUNÇÕES HEÁTICA E RENAL NORMAIS) ANTIMICROBIANO
DOSE USUAL
DOSE MÁXIMA
INTERVALO E VIA
Ácido nalidíxico Aciclovir
0,5-1g 15mg/kg/dose E.V 30-45mg/kg/dose E.V 200mg V.O 5x/dia 800mg/dia 15mg/kg/dia *Fibrose Cística 30-40mg/kg/dia 1.500mg/dia 875mg 1.750mg 1.500mg/dia
4g/dia 4-6g/dia
3g/dia 1750mg 3g/dia 1500mg
6/6h V.O 8/8h E.V (herpes simples) 8/8h E.V (herpes zooster) herpes simples mucotâneo 12/12h V.O ou c/ 24h c/ 24h infusão 60 minutos ou IM 1x /dia 8/8h V.O ou 12/12h 12/12h V.O 8/8h ou 12/12h 8/8h V.O ou 12/12h
1750mg
12/12h V.O
Ácido pipemídico Amicacina
Amoxicilina Amoxacilina BD Amoxacilina ES AmoxicilinaClavulanato Amoxicilina875mg Clavulanato BD Amoxicilina Sulbactam 500mg Ampicilina 1-4g/dia
1,5g/dia
3g/dia 8/8h V.O 12g/dia 6/6h ou 4/4h infecções graves = até 12g/dia Obs. Cada 1g de ampicilina contém 3mEq de Sódio Ampicilina Sulbactam 1,5 a 3g 12g I.V c/ 6 a 8h 375 a 750mg V.O 12/12h Anfotericina B 0,5-1mg/kg/dia 2-4g/dose total 1x/dia E.V infusão 2 a 6 horas
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Dosagem dos Antimicrobianos para Adultos - Funções Hepáticas e Renal Normais
ANTIMICROBIANO
DOSE USUAL
Anfotericina B+ Complexo colesteril Sulfato (Amphocil) Anfotericina B Lipossomal (Ambisome) Anfotericina Complexo lipídicol (Abelcet) Azitromicina
1-4mg/kg/dia
Anidulafungina Aztreonam Caspofungina Cefaclor Cefadroxil Cefalexina Cefalotina Cefazolina Cefepime Cefotaxime Cefoxitina
DOSE MÁXIMA
-
INTERVALO E VIA
1x/dia
1-5mg/kg
1x/dia infundir em 30’
5mg/kg/dia
1x/dia
1º dia 500mg Após 250mg/dia 200mg no 1º dia 100mg nos dias seguintes 1-2g 700mg EV no 1º dia após 50mg/dia/EV 10-15mg/kg/dia 500mg a 1g 500mg 0,5-2g 0,5 a 1,5g 2g infec. graves 2g 8/8h 1-2g infecções graves = 2g 1-2g
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500mg
1x/dia V.O durante 5 dias
100mg/dia
E.V
8g/dia
6/6h ou 8/8h E.V 1x/dia
4g/dia 2g/dia 4g/dia 12g/dia 6g/dia 6g/dia
8/8h V.O 12/12h V.O 6/6h V.O 4/4 ou 6/6h E.V 6/6h E.V 12/12h E.V ou I.M
12g/dia
6/6 ou 8/8h E.V ou I.M 4/4h E.V 6/6 ou 8/8h E.V ou I.M
12g/dia
Dosagem dos Antimicrobianos para Adultos - Funções Hepáticas e Renal Normais
ANTIMICROBIANO
DOSE USUAL
DOSE MÁXIMA
INTERVALO E VIA
Cefpiroma Cefpodoxima Proxetil Cefprozil Ceftazidima Ceftriaxona
1-2g 200-400mg 250-500mg 1-2g 0,5-2g
4g/dia 800mg/dia 1g/dia 6g/dia 4g/dia
Cefuroxima Cefuroxima-Axetil Ciprofloxacina
Eritromicina Ertapenen Fluconazol
0,5-1,5g 250-750mg 500-750mg 400-500mg 250 à 500mg V.O 150 a 450mg EV 1800 a 2700mg/dia 250mg à 500mg 1g/dia 50-400mg
9g/dia 1.500mg 1.500mg 1g/dia 2g/dia 1g/dia 400mg/dia
Gentamicina
3-5mg/kg/dia
300mg/dia
12/12h E.V 12/12h V.O 12/12h V.O 8/8h E.V 12/12 ou 24/24h E.V ou I.M 6/6 ou 8/8h E.V 12/12h V.O V.O 12/12h E.V 12/12h 12/12h V.O 6/6h 6/6h ou 8/8h 6/6h V.O E.V/IM 1x dia E.V ou V.O infusão 60 a 120 min 12/12 ou 24/24 EV ou I.M infusão 60 min. 6/6 ou 8/8h E.V 8/8h V.O 12/12h I.M EV ou VO 12/12h EV 8/8h
Claritromicina Clindamicina
Imipenem-Cilastina 0,5-1g 6/6h E.V Lincomicina 500mg 600mg Linezolida 400-600mg/dia Meropenen 0,5 a 1g EV
4g/dia -
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Dosagem dos Antimicrobianos para Adultos - Funções Hepáticas e Renal Normais
ANTIMICROBIANO
Metronidazol
DOSE USUAL
DOSE MÁXIMA
INTERVALO E VIA
dose ataque 15mg/kg/dose 4g/dia 6/6h I.V após =7,5mg/kg/dose Nitrofurantoína 50-100mg 400mg/dia 6/6h V.O Norfloxacina 400mg 12/12h V.O Oxacilina 4-12g/dia 12g 4/4 ou 6/6h E.V Penicilina Benzatina Faringite/amigdalite 2.400.000U/dia Dose única I.M estreptocócica=1.200.000U Sífilis = 2.400.000U Penicilina G - Cristalina 6-20 milhões/dia 20 milhões 4/4 ou 6/6h E.V * Obs. Cada 1 milhão de unidades contém 1,7 mEq de Potássio Penicilina G - Procaína 400.000U/ dia 4.800.000U/dia 12/12h I.M Penicilina V 500.000U 6.000.000U 4/4 ou 6/6h V.O Piperacilina 4,5g/dia EV 6/6h ou 8/8h Tazobactam Polimixina B 15000 à 2500000 U 12/12h E.V 25000u/kg/dia Sulfadiazina 2-4g/dia 6g/dia 6/6h V.O Sulfadiazina + 500mg 1g/dia 12/12h V.O ou Trimetroprin 24/24 h Sulfametoxazol + 800mg V.O (sulfa) 12/12h V.O Trimetroprin 75-100mg/kg/dia (sulfa) 6/6h E.V (pneumocystis) Teicoplanina 6mg/kg/dia 800mg/dia 12/12h I.M ou E.V *infecções graves após 4º dia 12mg/kg/dia 24/24 E.V
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Dosagem dos Antimicrobianos para Adultos - Funções Hepáticas e Renal Normais
ANTIMICROBIANO
DOSE USUAL
Tigeciclina
50mg
Vancomicina
DOSE MÁXIMA
100mg/dia (Dose inicial de 100mg) 15mg/kg 4g/dia
Voriconazol dose ataque = 6mg/kg/dose (1dia) (Vfend) após = 3-4mg/kg/dose Obs.: dose varia conforme o tipo de infecção fúngica
INTERVALO E VIA
12/12h 12/12h E.V infusão em 120 min EV 12/12h
Fonte: Guia Pediátrico de Antimicrobiano 2005 do Hospital Pequeno Príncipe
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Escolha do Antimicrobiano por Agente Etiológico
ESCOLHA DO ANTIMICROBIANO POR AGENTE ETIOLÓGICO MICRORGANISMO
Aeromonas hidrophila
PRIMEIRA ESCOLHA
ALTERNATIVA
Fluorquinolona, Norfloxacina Cotrimoxazol, Imipenem, Cefalosporina 3ª Ger. Aminoglicosídeo Acinetobacter sp Imipenem,Ampicilina-Sulbactam Cefalosporina 3ª Ger. + Aminoglicosídeo Bacteroídes fragilis Metronidazol Cefoxitina, Imipenem, Ticarcilina-clavulanato Bordetella pertussis Eritromicina Cotrimoxazol Borrelia burgdoferi Ceftriaxona, Cefuroxima axetil, Cefotaxima Amoxicilina Burkholderia cepacia SMT/TMP, Imipenem, Cipro Cloranfenicol Campylobacter jejuni Azitromicina Fluorquinolonas Chlamydia pneumoniae Azitromicina Eritromicina Chamydophyla pneumoniae Fluorquinolonas Citrobacter freundi Cefepime Fluorquinolonas, Imipenem Clostridium perfringens Penicilina G + Clindamicina Doxiciclina, Cefazolina Clostridim difficile Metronidazol Vancomicina Enterobacter Cefepime Ticarcilina-Clavulanato ou (aerogenes, cloacae) Cipro, Imipenem, Carbenicilina + Aminoglicosídeo, Tigeciclina Enterococcus faecalis Ampicilina + Gentamicina Vancomicina + Gentamicina Enterococcus faecium Ampicilina Sulbactam+ Teicoplanina, Linezolida (VRE) Vancominica Enterococcus resistente Teicoplanina Linezolida, Quinopristimà Vancomicina Dalfopristim
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Escolha do Antimicrobiano por Agente Etiológico
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MICRORGANISMO
PRIMEIRA ESCOLHA
ALTERNATIVA
Escherichia coli
Ciprofloxacina/CEF. 3ª G
Haemophilus influenzae
Epiglotite (Cefuroxima, Ceftriaxonaou Cefotaxima) Meningite (Cefalosporina de 3ª geração) Outras infec (Cefuroxima, AmoxicilinaClavulanato, Cotrimoxazol) Meropenem
Penicilina, Cefalosporinas, Fluorquinolonas, Aminoglicosídeo, Nitrofurantoína Imipenem. A primeira escolha depende do sítio de infecção: Ex: meningite Cefalosporina de 3ª Ger. Ampicilina+ Claranfenicol
Klebsiella pneumoniae (produtora ESBL) Legionella sp Listeria monocytogenes Moraxella catarrhalis
Eritromicina+Rifampicina Ampicilina + Gentamicina Amoxicilina-Clavulanato
Imipinem, Ciprofloxacina Aminoglicosídeo, Tigeciclina Cotrimoxazol ou Pefloxacina Cotrimoxazol Cefalosporina de 2ª geração, Cefalosporina de 3ª geração,
Azitromicina, Claritromicina, Morganella sp
Cefepime
Mycoplasma penumoniae Azitromicina, Claritromicina
Cotrimoxazol Aztreonam, Amicacina Imipenem, Ciprofloxacina Doxiciclina
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Escolha do Antimicrobiano por Agente Etiológico
MICRORGANISMO
PRIMEIRA ESCOLHA
Neisseria meningitidis
Penicilina G
Pasteurella multocida
Penicilina G
Proteus mirabilis indol -
Ampicilina
Proteus vulgaris indol + Cefalosporina 4ª G ou Fluorquinolonas Pseudomonas aeruginosa Ceftazidima (Utilizar sempre dose Piperacilina máxima do AB) Tazobactan
Providencia sp
Cefepime
Salmonella
Ceftriaxona, Ciprofloxacina
Serratia sp
Cefepime
Shigella
Cefalosporina de 3ª geração, Cotrimoxazol, Ciprofloxacina
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ALTERNATIVA
Ceftriaxona, Cefotaxima, Cloranfenicol Amoxicilina-Clavulanato, Cefalosporina de 2ª geração, Ceftriaxona Cotrimoxazol, Penicilinas sintéticas peIcilinase resistentes Amiglicosídeos, Imipenem, Aztreonam Ciprofloxacina, Cefalosporina de 4ª geração, Imipenem, Carbenicilina + Aminoglicosídeos, Aztreonam, Ticarcilina/Clavulanato Cotrimoxazol, Carbenicilina + Amicacina, Imipenem, Ciprofloxacina Cloranfenicol, Cotrimoxazol Amoxicilina Aminoglicosídeo, Ciprofloxacina Ticarcilina/Clavulanato, Imipinem Cefalosporina de 4ª geração, Ácido Nalidíxico
Escolha do Antimicrobiano por Agente Etiológico
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MICRORGANISMO
PRIMEIRA ESCOLHA
ALTERNATIVA
Staphylococcus aureus sensível à Oxacilina (MSSA)
Oxacilina
Staphylococcus aureus resistente à Oxacilina (MRSA)
Vancomicina
Staphylococcus epidermidis
Vancomicina
Stenotrophomonas maltophilia
Cotrimoxazol
Streptococcus anaeróbio (Peptostreptococcus) Streptococcus pneumoniae resistente à Penicilina
Penicilina G
Streptococcus pyogenes (grupo A,B,C,G,F)
Penicilina G ou V (*infecções graves estrp. B associar gentamicina) Doxiciclina, Ciprofloxacina Cotrimoxazol, Aminoglicosídeo
Cefalosporina de 1ª geração, Vancomicina, Clindamicina, Eritromicina, AmoxicilinaClavulanato Teicoplamina, Rifampicina + Linezolida, Cotrimoxazol, Ácido Fusídico Vancomicina + Rifampicina Cefalosporina de 1ª geração, ou outra Penicilina resistente à Penicilinase, caso seja sensível, mas 75% são resistentes Ticarcilina-Clavulanato, Ciprofloxacina, Ceftazidima, Minociclina Clindamicina, Eritromicina, Doxiciclina, Vancomicina Cefalosporina de 3ª geração, Cefalosporina de 4ª geração, Imipenem, Cloranfenicol Todos os beta-lactâmicos, Eritromicina (*infecções graves por estrp. B associar gentamicina) SMT-TMP Cefalosporina de 3ª geração, Ciprofloxacina
Vibrio cholerae Yersinia enterocolítica
Vancomicina
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Escolha do Antimicrobiano por Agente Etiológico
MICRORGANISMO
PRIMEIRA ESCOLHA
ALTERNATIVA
Citomegalovírus Hepatite A ou B Herpes simples Varicella zoster Vírus sincicial respiratório Candidemia Candida albicans
Ganciclovir Interferon Alfa 2A ou 2B Aciclovir Aciclovir Ribavirina Anidulafungina Fluconazol
Foscarnet Foscarnet Foscarnet Anfotericina B Anfotericina B Fluconazol Pentamidina
Pneumocystis jiroveci (carinii) SMT-TMP
Fonte: Guia Pediátrico de Antimicrobiano 2005 do Hospital Pequeno Príncipe
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PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO(ISC)
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Princípios Básicos da Profiláxia Cirúrgica
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PROFILAXIA CIRÚRGICA
O uso do antibiótico profilático é considerado apropriado, quando a cirurgia está associada a um alto risco de infecção. Nas cirurgias em que o risco de infecção é alto, como por exemplo, nas cirurgias com implantes de próteses o uso de antibioticoprofilaxia está fortemente recomendado. O AB profilático é utilizado com o objetivo de prevenir infecção apenas do sítio operatório, seu uso não previne outras infecções, pois possui eficácia limitada. 1)Tempo Existe um período crítico para o uso do AB profilático, passando o qual, o mesmo deixa de ser efetivo.Para uma profilaxia antimicrobiana efetiva, o AB deve ser administrado de modo que a concentração tecidual, no local da incisão cirúrgica, seja atingida no momento do procedimento e durante todo período de duração da cirurgia. Portanto é fundamental que a dose inicial do AB seja administrada entre 30 a 60 minutos antes da incisão da pele. Atualmente inclusive para as cesarianas, a dose de AB profilático é recomendado que seja pode ser administrado 30 a 60 minutos antes da incisão, a fim de prevenir riscos de infecção cirúrgica. Apenas nas cirurgias colo-retais, nas quais, o AB deve ser iniciado aproximadamente 18hs. antes da cirurgia, para haver uma descontaminação seletiva do cólon. 2) Duração Na maioria das cirurgias uma única dose de AB administrado A N T I M I C R O B I A N O S - HT
Princípios Básicos da Profiláxia Cirúrgica
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imediatamente antes do procedimento, promove um nível tecidual adequado. O uso do AB profilático não deve em geral exceder 24 a 48 hh. Preferencialmente, deverá cobrir apenas o procedimento cirúrgico. 3) Doses adicionais no intra-operatório Cirurgias prolongadas (>4hs) necessitam de doses adicionais de AB, assim como, quando ocorrem sangramentos maior que 500ml. 4) Dose inicial do AB profilático Pacientes com peso > 80kg A primeira dose poderá ser o dobro da convencional.
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Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC)
PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO(ISC)
A ISC é uma das principais infecções hospitalares(IH), correspondendo a aproximadamente 20% das IH(s).A ISC está associada ao aumento da morbidade ,mortalidade e custos, cada ISC prolonga uma média de 7 a 10 dias extras, de hospitalização. Medidas Preventivas • Compensar previamente doenças de base (ex: diabetes) • Tratar qualquer infecção pré -existente , exceto quando a cirurgia integre o tratamento desta infecção. • Descontinuar ou reduzir doses de corticosteroides • Melhorar estado nutricional do paciente • Orientar paciente a parar de fumar e reduzir excesso de peso • Reduzir ao mínimo possível o tempo de internação no pré-operatório Pré-Operatório • Tricotomia somente deve ser realizada quando a presença do pelo interferir na técnica operatória, retirando a menor área possível. O cirurgião deve orientar a área a ser removida. • Realizar imediatamente antes ao procedimento cirúrgico observando para não lesar a pele. Banho Pré-operatório • O NECIH recomenda de rotina para cirurgias eletivas 2 banhos préoperatório, mesmo em cirurgias de pequeno porte, com anti-séptico degermante (Clorexidina degermante a 2%).
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Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC)
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No Centro Cirúrgico Preparo do campo operatório do paciente • Utilizar solução anti-séptica degermante (Clorexidina degermante a 2%). • Retirar e excesso do degermante com solução fisiológica e gaze estéril • Na sequencia utilizar solução anti-séptica alcoólica com os mesmo princípio ativo do degermante utilizado (clorexidina alcoólica a 0,5%) • Aplicar no sentido do centro para a periferia Em cirurgias laparoscópicas o mesmo procedimento de tricoctomia, degermação e anti-sepsia deverá ser seguido. ** A Clorexidina alcoólica 0,5% é mais eficaz na redução da microbiota da pele e possui maior ação residual quando comparada ao PVPI . Preparo da Equipe Cirúrgica Degermação das mãos • Manter unhas curtas e retirar adornos de braço e antebraço • Utilizar escova estéril individual com solução degermante anti-séptica e escovar criteriosamente as mãos e antebraços, com atenção especial nos espaços interdigitais e leitos sub-ungueais por 3 a 5 minutos. • Após escovação manter os braços em flexão com as mãos para cima • Enxugar mãos e antebraços com compressa estéril Paramentação da Equipe - Todos os profissionais dentro da sala cirúrgica devem seguir a seguinte rotina • Utilizar gorro cobrindo todo o cabelo • Utilizar máscara cobrindo totalmente boca e nariz, ao entrar sala, desde o início da cirurgia ou se instrumentais estéreis já estiverem expostos A N T I M I C R O B I A N O S - HT
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Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC)
• Utilizar sapatos fechados limpos e/ou propés] • Aventais e luvas estéreis equipe em campo operatório Informações adicionais • Utilizar óculos para proteção de mucosa ocular • Avental e luvas deverão ser trocados em caso de contaminação • O uniforme do centro cirúrgico(CC) é de uso exclusivo interno no CC. • É proibido o uso do uniforme do CC fora do CC.
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Classificação das Cirurgias Segundo o Potencial de Contaminação
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CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS SEGUNDO O POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
De acordo com os riscos de contaminação, as cirurgias são classificadas em: limpas, potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas. 1) Cirurgias Limpas São realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso local. Consideram-se limpas as cirurgias realizadas na epiderme, tecido celular subcutâneo, sistemas músculo esquelético, nervoso e cardiovascular. 2) Cirurgias Potencialmente Contaminadas: São as realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa, em tecidos cavitários com comunicação com o meio externo, ou de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso local. Cirurgias classificadas como potencialmente contaminadas são aquelas realizadas nos tratos gastrintestinal (exceto cólon), respiratório superior e inferior, genito - urinário, cirurgias oculares e de vias biliares. 3) Cirurgias Contaminadas: São as realizadas em tecidos colonizados por microbiota local abundante, de difícil descontaminação, na ausência de processos infecciosos local. Consideram-se contaminadas as cirurgias realizadas no cólon, reto e ânus; em tecido com lesões cruentas e cirurgias de traumatismo crânio encefálicos abertos. 4) Cirurgias Infectadas São as realizadas em qualquer tecido na presença do processo infeccioso local (secreção purulenta).
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Classificação das Cirurgias Segundo o Potencial de Contaminação
5) Incidência esperada de infecção na ferida cirúrgica segundo o potencial de contaminação • Limpas: 1 a 5% • Potencialmente Contaminadas: 3 a 11% • Contaminadas: 10 a 17% • Infectadas: > 27% 6) Tabela de Classificação das Cirurgias segundo o Potencial de Contaminação ESPECIALIDADE
LIMPA
Cirurgia Geral Herniorrafias Vagotomia Superseletiva Esplenectomia Laparotomia branca Esofagomiotomia Esofago gastrofundoplicatura Pancreatectomia Hepatectomia Gastrofundoplicatura
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POTENCIALMENTE CONTAMINADA
CONTAMINADA
Esofagectomia Colecistectomia EVB Gastrostomia Esofagostomia Gastrectomia Apendicetomia grau I e II não supurada Derivação biliodigestiva
Proctoplastia Retossigmoidectomia Amputação do reto Procto - colectomia Jejunostomia Fechamento de Colostomia Abaixamento colo-retal Reconstrução de trânsito intestinal Amputação Hemicolectomia Colostomia Fistulectomia Dilatação anal Colectomia Hemorroidectomia
Classificação das Cirurgias Segundo o Potencial de Contaminação
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ESPECIALIDADE
LIMPA
POTENCIALMENTE CONTAMINADA
Ortopedia
Desarticulações Osteossínteses Osteotomia Tenotomia Bursectomia Tumores ósseos Artroplastia Meniscectomias Fraturas fechadas Artrodese de coluna Artroplastias de quadril
Retirada de implantes Desbridamento de Trauma Revisões sem infecção Fraturas expostas Drenagem sem Abcesso
Vascular As amputações podem variar de potencial de contaminação
Enxertos vasculares Safenectomia Simpatectomia Aneurismectomia Fistulectomias Vasculares Explorações Vasculares Fasciotomia Craniotomias Derivações Laminectomia Microcirurgia de nervo Mastectomia
Neurocirurgia
Ginecologia e Obstetrícia
CONTAMINADA
Craniotomia por fratura exposta de crâneo
Cesárea Histerectomia A N T I M I C R O B I A N O S - HT
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ANOTAÇÕES
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CIRURGIA GERAL
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Escolha do Antimicrobiano no Trauma - Patologia, Tipo de Trauma e Lesões em Partes Moles
CIRURGIA GERAL EMERGÊNCIAS NÃO TRAUMÁTICAS ABDOMEN AGUDO INFLAMATÓRIO TIPO DE PATOLOGIA
DOSE
INTERVALO
DURAÇÃO
Apendicite edematosa Gentamicina * úlcero-flegmonosa + Metronidazol Apendicite Perfurada Gentamicina * + Metronidazol
240mg EV/ **d.u.d 500mg 240mg EV/ **d.u.d 500mg
3-5mg/kg EV **d.u.d. 500mg EV 8/8h 3-5mg/kg EV **d.u.d. 500mg EV 8/8h
24h
Diverticulite
Gentamicina * + Metronidazol
240mg *d.u.d 500mg
3-5mg/kg EV *d.u.d. 500mg EV 8/8h
Coliastite aguda
1ª opção Cefoxitina 2ª opção Ceftriaxona + Metronidazol Gentamicina * + Metronidazol
2g
8/8h
1g
1g 12/12h
500mg 240mg *d.u.d 500mg
500mg EV 8/8h 3-5mg/kg EV *d.u.d. 500mg EV 8/8h
Úlcera Perfurada
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ANTIMICROBIANO
5 a 7 dias se 72h sem sinais de infecção*** 5 a 7 dias se 72h sem sinais de infecção *** 5 a 7 dias se 72h sem sinais de infecção***
5 a 7 dias se 72h sem sinais de infecção ***
Escolha do Antimicrobiano no Trauma - Patologia, Tipo de Trauma e Lesões em Partes Moles
TIPO DE PATOLOGIA
ANTIMICROBIANO
DOSE
INTERVALO
DURAÇÃO
2g
2g EV 6/6h
Até definição microbiológica
Fazer cobertura para Enterococcus se: a) Bacteremia ou gram da coleção com cocos Gram + ou Acrescentar: b) Má resposta clínica Ampicilina ao tratamento de diverticulite ou c) Surgimento de coleção intra-abdominal ou d) Peritonite terciária
Fonte: adaptado Guia de Utilização de Anti-infecciosos e Prevenção de Infecções Hospitalares FMUSP 2009 * Utilizar Ceftriaxone (2g seguindo com 1g EV 12/12h) se risco de diminuição da função renal ou insuficiência renal ** d.u.d =dose única diária. ***suspender AB se leucograma normal e 72h sem febre.
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Escolha do Antimicrobiano no Trauma - Patologia, Tipo de Trauma e Lesões em Partes Moles
CIRURGIA GERAL OUTRAS EMERGÊNCIAS NÃO TRAUMÁTICAS PROCEDIMENTO
ANTIMICROBIANO
DOSE/INDUÇÃO
INTERVALO
DURAÇÃO
Colecistectomia aberta
Cefazolina
1g a 2g
1g 8/8h
24h
Dose única
Dose única
1g 8/8h
3 dias
Cefazolina 1g a2g Baixo Risco Cefazolina 1g a2g Alto Risco: •vazamento de bile •colangiografia intra-operatória •conversão para laparo •pancreatite e colicistite ag •icterícia •gravidez •imunosupressão •inserção de prótese Gastroduodeno-2g Ceftriaxona 1g pancreatectomia + Cefoxitina 1g Metronidazol 500mg Pancreatectomia Cefazolina
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2g
1g 12/12h EV Amilase dreno <1000=3dias 500mg 8/8h EV Amilase dreno >1000=7 dias 1g 8/8h 24h
Escolha do Antimicrobiano no Trauma - Patologia, Tipo de Trauma e Lesões em Partes Moles
PROCEDIMENTO
ANTIMICROBIANO
DOSE/INDUÇÃO
INTERVALO
DURAÇÃO
Hérnia 1) Baixo risco Hérnia 2) Alto risco
Cefazolina
1-2g
Dose única
Dose única
Cefazolina hérnia volumosa duração > 2h idade> 65 anos Imunossupressão Obesidade Diabetes
1-2g
1g 8h/8h
24h
2g
1g 8/8h
24h
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50
Infecção do Sítio Cirúrgico
INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO
Avaliação Inicial: • Ultrassonografia • Coleta de material para bacterioscopia e cultura (nos casos exsudativos). • Avaliação sistêmica clinica e laboratorial. DOENÇA
QUADRO CLINICO
TRATAMENTO
CONDUTAS
Forma leve
Hiperemia e hipertermia local Ausência de comprometimento sistêmico Ausência de comprometimento sistêmico
Cefalexina 500 mg VO 6/6h
Acompanhamento ambulatorial Tratamento conservador da ferida
Amoxicilina/clavulanato 8-5 mg VO 12/12h Clindamicina 300 mg 1 cp VO 6/6h ou 2 cp VO 8/8h Clindamicina 500 mg IV 6/6h + gentamicina 3-5 mg/kg d.u. Diária IM ou IV (correr em 1h)
Acompanhamento ambulatorial Tratamento conservador da ferida
Celulite Acometimento do tecido celular difuso e extenso subcutâneo Presença de comprometimento sistêmico
Internação Abordagem cirúrgica com remoção de tecido necrótico ( envio para cultura) Forma purulenta / Hiperemia e calor local Clindamicina 600 mg Internação exsudativa Coleções teciduais IV 6/6h + gentamicina Abordagem cirúrgica para 3-5 mg/kg d.u. Diária drenagem de coleções IM ou IV ( correr um 1h)
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Infecção do Sítio Cirúrgico
DOENÇA
Celulite e Fasceíte necrotizante
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QUADRO CLINICO
TRATAMENTO
CONDUTAS
Acometimento difuso de subcutâneo e fáscia muscular, acompanhado de crepitação e necrose de extensa área tecidual
Penicilina cristalina 2.000.000 UI IV de 4/4h + clindamicina 600 mg IV 6/6h
Internação Abordagem cirúrgica para drenagem de coleções e desbridamento extenso. Considerar uso de câmara hiperbárica
Nos quadros graves ou Associar gentamicina de má evolução clinica 3-5 mg/kg d.u. Diária IM ou IV ou ceftriaxona 1 g IV 12/12h Obs: Fazer reorientação da terapêutica após resultados de bacterioscopia e culturas.
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ANOTAÇÕES
TRAUMA PRONTO SOCORRO
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Trauma
TRAUMA TRAUMA
Trauma abdominal penetrante* Trauma abdominal fechado com indicação cirúrgica* Trauma toráco abdominal penetrante* Trauma torácico penetrante Trauma torácico fechado com dreno Trauma torácico penetrante em esôfago + contaminação grosseira Fratura Exposta (Tipo I )
ANTIMICROBIANO DOSE/ INDUÇÃO
INTERVALO DURAÇÃO INTRA-OP. POS-OP.
Metronidazol* + Gentamicina
50mg EV 500mg 2/2h EV
Cefazolina
1ga 2g EV
Metronidazol* + Gentamicina**
500mg EV 500 mg 240 mg/dia EV 4/4h EV
Cefazolina
1ga 2g EV
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240 mg/ dia EV
1 g 4/4h EV
1 g 4/4h EV
500mg 8/8h EV 3-5mg/ kg EV **d.u.d.
1 g 8/8h EV
24h
24h
500 mg 8/8h EV 7 dias 3-5mg/kg EV**d.u.d. 1 g 8/8h 2 semanas EV Se alta, tratamento VO com Cefalexina 2-4g/dia
Trauma
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TRAUMA
ANTIMICROBIANO DOSE/ INDUÇÃO
INTERVALO INTRA-OP. POS-OP.
Fratura Exposta (Tipos II e III)
Metronidazol* + Gentamicina**
500 mg 4/4h EV
Lesão vascular Cefazolina Trauma cirúrgico cabeça/pescoço Trauma de crânio Cefazolina Fechado, cirúrgico Trauma de crânio penetrante Trauma de cranio com fistula liquórica*** E Ceftriaxona pneumoencefálo pós trauma: eficácia não estabelecida
500mg EV
DURAÇÃO
1-2 g EV
500 mg 8/8h 3-5mg/kg EV **d.u.d. 2-4g/dia 1 g 4/4h EV 1g 8/8h
1-2 g EV
1 g 4/4h
2 g EV
1 mg 4/4h 2g 12/12h 5 dias EV EV
240 mg/dia EV
2 semanas Se alta, tratamento VO com Cefalexina 24h
1 g 8/8h EV 24h
* Metronidazol pode ser substituído por clindamicina : 900mg EV indução anestésica e no pós -op. 600mg EV 6/6h. ** dose única diária=d.u.d. *** Pacientes com idade superior a 60 anos ou apresentar choque ou mioglobinúria, deverá ser utilizada clindamicina e ceftriaxona ****Considerar o início da administração do AB nas situações do trauma, já no momento da admissão no PS.
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Trauma
TRAUMA FERIMENTOS CORTO-CONTUSO EM PARTES MOLES TIPO DE FERIMENTO
AGENTES ETIOLÓGICOS COMUNS
Ferimento perfurante Staphylococcus sp plantar com calçado Streptococcus sp Pseudomonas sp
Ferimento perfurante Staphylococcus sp plantar sem calçado Streptococcus sp Laceração com debridamento cirúrgico limitado (sala de admissão) Laceração com debridamento cirúrgico amplo (Centro cirúrgico)
Staphylococcus sp Streptococcus sp
Staphylococcus sp Streptococcus sp Enterobactérias
ANTIMICROBIANO PREEMPETIVO INICIAL
TERAPIA SEQUENCIAL ORAL
Realizar Profilaxia para o tétano Cefalexina 500mg 6/6h VO + Ciprofloxacino 500 mg 12/12h VO Realizar Profilaxia para o tétano Cefalexina 500mg 6/6h VO Realizar Profilaxia para o tétano Cefazolina 1 g EV 8/8h Cefalexina 500mg VO de 6/6h
TEMPO DE USO
3-5 dias
3-5 dias
3-5 dias
Clindamicina 600 mg Clindamicina 600 mg 3-5 dias EV 6/6 h+ Ceftriaxona VO 6/6 h + 1 g EV de 12/12h Ciprofloxacino 500mg VO 12/12h
• A duração refere-se apenas ao tratamento preemptivo, quando não há presença de infecção. • Quando indicado o antimicrobiano deve ser inciado o mais precoce possível • Medidas de limpeza com soro fisiológico e desbridamento cirúrgico são fundamentais
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Profilaxia para Raiva
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PROFILAXIA PARA RAIVA Raiva é uma zoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus da raiva (vírus RNA,família Rhabdoviridae), presente na saliva e secreções do animal infectado. É uma doença aguda com manifestações rapidamente progressivas no sistema nervoso central, evoluindo quase que invariavelmente para o óbito. A profilaxia contra raiva deve ser inciada o mais precoce possível. ESQUEMA RESUMIDO DE VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA CONDIÇÕES DO ANIMAL AGRESSOR
Tipo de exposição
Cão ou gato sem suspeita de raiva no momento da agressão
Cão ou gato clinicamente suspeito de raiva no momento da agressão
Acidentes leves Ferimentos superficiais, pouco extensos, geralmente únicos, em tronco e membros (exceto mãos, polpas digitais e planta dos pés); podem acontecer em decorrência de mordeduras ou arranhaduras causadas por unha ou dente. - Lambeduras de pele com lesões superficiais.
- Lavar com água e sabão - Observar o animal por 10 dias - Se o animal permanecer sadio no período de observação, encerrar o caso. - Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, administrar 5 doses de vacina (dias 0,3,7,14 e 28)
- Lavar com água e sabão - Observar o animal por 10 dias após a exposição - Iniciar vacinação com 2 doses de vacina anti-rábica, uma no dia 0 e outra no dia 3 -Se a suspeita de Raiva for descartada após o 10º dia de observação, suspender o tratamento profilático e encerrar o caso.
Cão ou gato raivoso, desaparecido ou morto, contato e/ou agressão por Morcego. Animais silvestres e Animais de produção (gado, cavalo, suíno, etc) - Lavar com água e sabão -Iniciar imediatamente vacinação com 5 doses da vacina anti-rábica nos dias 0, 3, 7, 14 e 28
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Profilaxia para Raiva
ESQUEMA RESUMIDO DE VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA CONDIÇÕES DO ANIMAL AGRESSOR
Acidentes graves - Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mãos e pés - Ferimentos profundos e múltiplos, - Lambedura de mucosas, - Arranhadura de gato, - Contato e/ou agressão por morcego - Ferimento profundo causado por unha de animal
- Lavar com água e - Lavar com água e sabão sabão - Observar o animal - Observar o animal por 10 dias por 10 dias - Iniciar vacinação - Iniciar tratamento com 2 doses de com Soro anti-rábico vacina anti-rábica, -Iniciar 5 doses da uma no dia 0 e outra vacina anti-rábica nos no dia 3 dias 0, 3, 7, 14 e 28 -Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, dar continuidade ao esquema profilático, administrando o soro e completando o esquema até 5 doses. Aplicar uma dose entre o 7º e o 10º dia e uma dose nos dias 14 e 28
- Lavar com água e sabão - Iniciar Imediatamente com Soro anti-rábico - Iniciar 5 doses da vacina anti-rábica nos dias 0, 3, 7, 14 e 28
Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica, Ministério da Saúde, 2010. ATENÇÃO: CONTATO E/OU AGRESSÃO POR MORCEGO DEVE-SE SEMPRE INDICAR SORO-VACINAÇÃO .
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Profilaxia para Raiva
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SOLICITAÇÃO DA VACINA Preencher o pedido de solicitação de vacina em duas vias ( intranet) encaminhar pedido para setor de imunobiológicos. Comunicar ao NECIH (5830) para realizar notificação compulsória (fichas de notificação disponíveis na intranet ou NECIH). A VACINA Via de administração : IM profunda Locais de aplicação: músculo deltoide e vasto lateral da coxa ( criança < 2 anos) dose: 0,5UI/ml. Não aplicar no glúteo. SOROTERAPIA O soro heterólogo é uma solução concentrada e purificada de anticorpos, preparada em equinos imunizados contra o vírus de raiva. O soro deve ser aplicado nas portas de entrada. Quando não for possível infiltrar toda a dose, a quantidade restante deve ser aplicada por via intramuscular, podendo ser utilizada a região do glúteo. Sempre aplicar o soro em local anatômico diferente daquele em que foi aplicada a vacina. • Apresentação: 1 frasco = 5ml = 1.000UI = 200UI/ml • Dose: 40 UI/kg de peso • Via e local de aplicação: soro deve ser infiltrado na(s) porta(s) de entrada. Quando não for possível infiltrar toda a dose, aplicar o restante IM.
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Profilaxia do Tétano
PROFILAXIA DO TÉTANO
O Tétano é uma doença neurológica , manifestada por trismo e espasmos musculares graves. È causado pela neurotoxina produzida pela bactéria anaeróbica Clostridium tetani em uma ferida contaminada. HISTÓRIA DE VACINAÇÃO CONTRA O TÉTANO
FERIMENTOS COM RISCO MÍNIMO DE TÉTANO (SUPERFICIAIS E LIMPOS)
FERIMENTOS COM ALTO RISCO DE TÉTANO (PROFUNDOS, DESVITALIZADOS, SUPERFICIAIS SUJOS, COM CORPO ESTRANHO OU TECIDOS QUEIMADURAS, FAF, FAB, MORDEDURAS, POLITRAUMATISMOS E FRATURAS EXPOSTAS)
VACINA SIM
SAT/IGHAT NÃO
VACINA SIM
SAT/IGHAT SIM
3 DOSES OU MAIS, SENDO A ÚLTIMA DOSE HÁ MENOS DE 5 ANOS
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
3 OU MAIS DOSES, SENDO A ÚLTIMA DOSE HÁ MAIS DE 5 ANOS E MENOS *A MAIORIA DE NOSSOS PACIENTES SE ENQUADRAM NESSE ESQUEMA
NÃO
NÃO
SIM (1 REFORÇO DA VACINA DT DUPLA ADULTO)
NÃO
3 OU MAIS DOSES, SENDO A ÚLTIMA DOSE HÁ 10 OU MAIS ANOS
SIM
NÃO
SIM (1 REFORÇO)
NÃO
INCERTA OU MENOS DE 3 DOSES
FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007.
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Profilaxia do Tétano
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Deve-se considerar como outros ferimentos fraturas expostas, ferimentos por arma branca ou de fogo, queimaduras extensas, ferimentos com retenção de corpos estranhos, ferimentos profundos e/ou puntiformes(provocados por agulhas,pregos e/ou outros objetos pontiagudos). VACINA • Menores de 7 anos: utilizar vacina tríplice (DTP) ou vacina tríplice acelular(DTPa) , com menor reatogenicidade. • Maiores de 7 anos: utilizar a vacina dupla dT • Imunoglobulina Humana Antitetânica: 250UI IM Não administrar a vacina e a imunoglobulina no mesmo grupo muscular ESQUEMA PROFILÁTICO PARA O TÉTANO CASO NECESSITE DO SORO
SORO ADULTO/CRIANÇA
SAT (SORO ANTITETÂNICO)
IGHAT (IMUNOGLOBULINA HUMANA HIPERIMUNE ANTITETÂNICA)
TIPO INDICAÇÃO
Soro Heterólogo; Depende das condições do tipo de ferimento e ao número de doses da vacina recebido anteriormente;
1 AMPOLA VIA DE ADMINISTRAÇÃO
5.000 UI Intramuscular Região deltóide, face externa superior braço, vasto lateral da coxa ou no quadrante superior do glúteo;
Soro Homólogo; É indicada para tratamento do tétano, em substituição ao SAT, nas situações de hipersensibilidade ao soro heterólogo ou história de hipersensibilidade aos outros soros heterólogos; 250 UI Intramuscular Região deltóide, face externa superior braço, vasto lateral da coxa ou no quadrante superior do glúteo; A N T I M I C R O B I A N O S - HT
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Profilaxia do Tétano
ESQUEMA PROFILÁTICO PARA O TÉTANO CASO NECESSITE DO SORO
SORO ADULTO/CRIANÇA
SAT (SORO ANTITETÂNICO)
DOSE PROFILÁTICA em indivíduos não vacinados contra o tétano, com vacinação incompleta ou vacinados há mais de 5 anos sem dose de reforço DOSE TERAPÊUTICA nos casos com diagnóstico de Tétano
1 ampola de 5.000 UI e; 1 ampola de 250 UI; Iniciar vacinação ou revacinação segundo as doses recomendadas; *A maioria de nossos pacientes que necessitam de soro se enquadra nesse esquema;
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IGHAT (IMUNOGLOBULINA HUMANA HIPERIMUNE ANTITETÂNICA)
20.000 UI a 100.000 UI 3.000 a 6.000 UI. (4 a 20 ampolas) Podendo-se aplicar metade da dose por via intramuscular ou subcutâneo e metade intravenosa; Em casos graves pode-se aplicar no dia seguinte 50.000 UI (10 ampolas) por via intramuscular.
Fluxo de Atendimento a Mulher Vítima de Violência do Hospital do T rabalhador
FLUXO DE ATENDIMENTO A MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DO HOSPITAL DO TRABALHADOR,
VIOLÊNCIA FÍSICA, VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA, AUTO AGRESSÃO E VIOLÊNCIA PATRIMONIAL “A Violência contra a Mulher, constitui violação dos Direitos Humanos e Liberdades Fundamentais” Programa Mulher de Verdade, SMS Curitiba 2002. Contatos: • Central de Atendimento à Mulher: 180 • Centro de Ref.de Atendimento à Mulher: (41) 3338-1832 • Delegacia Especializada da Mulher de Curitiba:(41)3219-8600. • NECIH HT : 5830
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Fluxo de Atendimento a Mulher Vítima de Violência do Hospital do T rabalhador
A N T I M I C R O B I A N O S - HT
Fluxo do Atendimento a Vítima de Violência Sexual
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FLUXO DE ATENDIMENTO A VÍTIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL
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ANOTAÇÕES
A N T I M I C R O B I A N O S - HT
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ORTOPEDIA
A N T I M I C R O B I A N O S - HT
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Ortopedia
ORTOPEDIA
O uso de AB profilático em cirurgias ortopédicas é complexo e possui diferentes formas de abordagem. As fraturas expostas são em geral lesões graves que cursam com desvascularização e perda tecidual. Já as cirurgias ortopédicas com uso de próteses também representam risco significativo para infecção. Portanto o que segue são propostas de profilaxia e de terapias preemptivas, com o objetivo de tentar-se reduzir a ocorrência de infecções de sítio cirúrgico. Profilaxia para cirurgias ortopédicas Tipo de procedimento
Antimicrobiano
Dose indução anestésica/ via adm
Cir. Ortopédica s/ prótese Cir.ortopédica c/ prótese
Cefazolina
2g EV
Cefazolina
2g EV
1gEV 4/4h
1g EV 8/8h
24horas
Cefazolina Cefazolina
2g EV 2g EV
1gEV 4/4h 1gEV 4/4h
1g EV 8/8h 1gEV 8/8 h
24hs 10 dias
FRATURAS Fratura Fechada Fratura Exposta Grau I Fratura Exposta Grau II e III Artoplastia
Clindamicina 600mgEV +Gentamicina (dose única diária) 240mg/dia Cefazolina 2g EV
A N T I M I C R O B I A N O S - HT
Dose transoperátorio -
Intervalo e dose pósoperátorio -
600mgEV6/6h 600mg EV8/8 h
1gEV 4/4h
240mg/dia 1gEV 8/8h
Duração
dose única
14 dias
24hs
Ortopedia
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Observação I Pacientes em período pós-operatório de cirurgias com implante de próteses ortopédicas devem receber profilaxia antimicrobiana, a fim de proteger-se contra disseminação hematogênica, quando submetidos a procedimentos dentários, urológicos e outros. Observação 1I Fratura Exposta Grau I - (Feridas menores 1cm com lesão mínima de partes moles) Fratura Exposta Grau II - (Laceração > 1cm sem lesão extensa das partes moles) Fraturas Grau III A/B/C - (Lesão extensa de partes moles) A fratura exposta grau III é subdividida em 3 categorias (A,B,C): • Partes moles conseguem cobrir lesão • Lesão perióstica e exposição óssea • Lesão arterial que requer reparação Observação III A lavagem extensa da ferida com aproximadamente 10 litros de Soro Fisiológico é medida preventiva para infecção cirúrgica • Fraturas expostas grau I com fraturas cominutas devem ser interpretadas como grau III. TRATAMENTO DAS INFECÇÕES EM ORTOPEDIA
O diagnóstico microbiológico específico das infecções de sítio cirúrgico ortopédicas, é essencial. Não é possível predizer a etiologia microbiana somente com base na epidemiologia. O ideal é iniciar o tratamento empírico após a coleta de sangue (cultura e antibiograma) e material do osso infectado (preferencialmente no centro cirúrgico) para cultura. A N T I M I C R O B I A N O S - HT
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Ortopedia
Infecção Pós-cirúrgica Com síntese: Retirar o material de síntese sempre que possível e coletar material para cultura e antibiograma. A continuidade do tratamento deverá ser guiada pela resposta clínica e resultado de culturas. Os materiais para cultura devem ser coletados preferencialmente no intra-operatório. Sem síntese: Realizar avaliação quanto a necessidade de limpeza cirúrgica e coletar material para cultura e antibiograma, após limpeza da pele com soro fisiológico seguida de antissepssia com PVPI ou Clorexidine, coletar material por expressão do local mais profundo da ferida. Tratamento antimicrobiano: Vancomicina (1g EV 12/12h) + Ceftazidima (2g EV 8/8h) – iniciar na indução anestésica e manter esquema até o resultado de cultura colhida no intra-operatório, com posterior ajuste se necessário. Duração: Tempo de tratamento dependerá da presença ou não da osteomielite. Observação: Teicoplanina é opção para Vancomicina (400-800mg/dia IM ou EV) e amicacina para ceftazidima Osteomielite e Pioartrite aguda • Tratamento antimicrobiano empírico (inicial): Oxacilina (2g EV 6/6 h) + Gentamicina(240mg-dose única diária) Orientar o antimicrobiano pelo resultado da cultura. • Duração: 2 semanas endovenoso + 2 semanas via oral A N T I M I C R O B I A N O S - HT
Ortopedia
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• Culturas a serem coletadas: - Cultura de osso obtido por punção na cirurgia - Hemocultura antes do início do AB - Pioartrite (cultura líquido sinorial) Osteomielite crônica Tratamento antimicrobiano empírico (inicial): Clindamicina (600mg 6/6h EV/VO) + Ciprofloxacina(400mg EV ou 500mg VO12/12h). Orientar o antimicrobiano pelo resultado da cultura. Duração: 2 semanas endovenoso e após aproximadamente 2 a 6 meses com Ciprofloxacina VO + Clindamicina VO. Cultura: Cultura de osso obtido por punção na cirurgia Hemocultura antes do início do AB. Osteomielite crônica por S.aureus resistente à oxacilina(MRSA): Tratamento: Vancomicina (1g EV 12/12h) ou Teicoplanina 400 a 800 mg/dia EV durante a internação e após manter com Teicoplanina IM durante 3 a 6 meses. Osteomielite crônica por S.aureus sensível à oxacilina (MSSA): Tratamento: Oxacilina (2g EV 6/6h) Duração: 2 semanas endovenoso e após 3 a 6 meses com Cefalexina (500mg VO 6/6h) OBS.: Nas osteomielites o tempo de tratamento irá depender da resposta clínica. Os níveis de PCR e VHS podem auxiliar no acompanhamento clínico. A N T I M I C R O B I A N O S - HT
ANOTAÇÕES
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
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Ginecologia e Obstetrícia
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Introdução: O risco de infecção em obstetrícia depende do tipo de parto, tipo de paciente e da qualidade da assistência prestada. • partos via vaginal risco de infecção < 3%. • cesárea risco de infecção: 5 a 95%. Estudos que comparam o uso de antimicrobiano profilático versus placebo, demonstram que seu uso é vantajoso para a prevenção de endometrites infecções da ferida operatória, infecções do trato urinário(ITU) e febre. Existem situações em que o benefício do uso do antimicrobiano é indiscutível, são elas : • Trabalho de parto prolongado > 6h • Ruptura de menbranas • Múltiplos toques vaginais • Tempo cirúrgico > 1 hora • Cesariana
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Ginecologia e Obstetrícia
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CIRURGIA OBSTÉTRICA - PROFILAXIA
TIPO DE
ANTIMICROBIANO
PROCEDIMENTO
Parto vaginal Parto vaginal com dequitação manual de placenta e/ou Cefazolina manipulação intra-uterina Parto c/ uso de Cefazolina Fórcipe Cesárea Cefazolina Abortamento espontâneo Abortamento eletivo Abortamento clandestino
DOSE NA INDUÇÃO
DURAÇÃO
ANESTÉSICA Não indicada
1- 2 g EV
Dose única
1 - 2 g EV
Dose única
1 - 2 g EV Não indicada
Dose única
Não indicada Ver tratamento
OBS : Antibioticoprofilaxia para partos e cesáreas é recomendada que seja efetuada na indução anestésica e não mais após o clampeamento do cordão.
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Ginecologia e Obstetrícia
TERAPIA ANTIMICROBIANA NAS PRINCIPAIS INFECÇÕES EM OBSTETRÍCIA INFECÇÃO DA MEMBRANA OVULAR, ABORTAMENTO E INFECÇÃO PUERPERAL
TIPO
ANTIMICROBIANO DOSE
TERAPIA SEQUENCIAL VO
Abortamento Ampicilina induzido infectado ou penicilina * + Gentamicina + Metronidazol
Infecção de menbrana ovular- corioamnionite c/ necessidade de resolução
1-2 g EV 4/4h
Amoxicilinaclavulanato 500 mg VO 8/8h ou 875 mg 12/12h
3 milhões UI EV 4/4h 3-5 mg/kg EV d.u. Diária** 500mg EV 8/8h Até paciente afebril por 48h (Tempo médio de tratamento 7 dias) 1-2 g EV 4/4h
Ampicilina ou penicilina* 3 milhões UI EV 4/4h + Gentamicina 3-5 mg/kg EV d.u. Diária + Metronidazol 500mg EV 8/8h (Tempo médio de tratamento 7 dias) Infecção Puerperal Ceftriaxona 1g EV 12/12h Amoxicilina/clavulanato + + 500/125 mg Metronidazol 500mg EV 8/8h VO de 8/8h * Não é eficaz contra estafilococos produtores de penicilinase; em pacientes com suspeita de infecção por esse agente deverá ser utilizada oxacilina, clindamicina ou vancomicina, na dependência do antibiograma e da gravidade do quadro. **d.u. Diária : dose única díaria.Comprometimento da função renal: substituir gentamicina por ceftriaxone. ***A manutenção de febre após 48 horas do inicio do tratamento , sem evidências de foco extragenital, deverá ser interpretada como falha terapêutica: considerar abordagem cirúrgica. A N T I M I C R O B I A N O S - HT
Ginecologia e Obstetrícia
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MASTITES
DOENÇA
TRATAMENTO HOSPITALAR
TRATAMENTO AMBULATORIAL
MASTITE
Oxacilina 2 g EV de 4/4 h + Metronidazol 500 mg IV de 8/8h
Cefalexina 1 g VO de 6/6h durante 7 dias.
durante 7 a 10 dias.
2ª Opção: Clindamicina 600 mg VO de 6/6h durante 7 dias para pacientes alérgicos a betalactâmicos.
OBS 1: Antibioticoprofilaxia para partos e cesáreas é recomendada que seja efetuada na indução anestésica e não mais após o clampeamento do cordão. OBS 2: Todo caso de colonização materna positiv o para EGB, o SECIH deverpa ser notificado. Ramal: 5830.
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Ginecologia e Obstetrícia
1º AVALIAÇÃO DA INDICAÇÃO PROFILAXIA DE INFECÇÃO POR ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B NO RECÉM NASCIDO
Rastreamento do Estreptococo do grupo B ( swab retal e vaginal): solicitar para todas as gestantes entre 35 e 37 semanas
* RPMO = Ruptura prematura de membrana ocularç
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Ginecologia e Obstetrícia
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PROFILAXIA DE INFECÇÃO POR ESTREPTOCOCCUS DO GRUPO B EM RN: 2º ) ANTIMICROBIANO EFETUADO NA GESTANTE
• A antibioticoterapia é mais eficaz se for realizada pelo menos 4h antes do parto cesárea. • A manutenção deve ser realizada até o nascimento. • No trabalho de parto prematuro, a antibioticoterapia profilática é determinada pelo resultado da cultura vaginal e retal para o estreptococo do grupo B e pela atividade uterina. • Se não realizada a cultura de rastreamento ou o resultado não estiver disponível, a mesma deve ser realizada e instituir-se a profilaxia. Caso o resultado da cultura seja negativo, suspende-se o antibiótico e, neste caso, uma nova cultura deverá ser realizada em quatro semanas, se ainda não tiver ocorrido o nascimento. Diante do resultado positivo da cultura, a profilaxia deve ser mantida até cessarem as contrações uterinas. A N T I M I C R O B I A N O S - HT
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Ginecologia e Obstetrícia
CUIDADOS PRÉ-MEDICAÇÃO (SORO ANTITETÂNICO)
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, 2008. O HOSPITAL DO TRABALHADOR atua na prevenção contra o tétano e disponibiliza da vacina a todos os pacientes e profissionais de saúde! A N T I M I C R O B I A N O S - HT
Referências
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REFERÊNCIAS 1 Antimicrobial Prophylaxis of surgical wound infections.Peter,G.; DeLuca,F.G; 2 Guia para terapia antimicrobiana.Sanford,2005. 3 Infecção em Cirurgia, 1997. Ferraz,E.M;Ferraz,A.A.B.; 4 Antimicrobianos Consulta rápida- 4ª Edição,2007. 5 Melhorando o Uso de Antimicrobianos em Hospitais – APECIH, 2002. 6 Manual de Microbiologia Clínica aplicada ao Controle de Infecção Hospitalar2ªEdição – APECIH,2004. 7 Guia Pediátrico de Antimicrobianos do Hospital Pequeno Príncipe - 2010 8 Portaria n.º 2616/MS/GM de 12 de maio de 1998. 9 Guia de utilização de anti-infecciosos e recomendações para a prevenção das infecções hospitalares do HC - FMUSP - 2009-2011. 10 Antibiotic prophylaxis em orthopedic prosthetic surgery. Marculescu CE, Osmon Dr. Infect Dis Clin North Am, 2005; Dec; 19 (4): 931-46.
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ANOTAÇÕES
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