MANUEL BANDEIRA – ESTRELA DA VIDA INTEIRA ESTREIA NO Oi FUTURO HOMENAGEANDO A OBRA DO POETA Espetáculo infanto-juvenil, que homenageia um dos maiores poetas da língua portuguesa, estreia em 14 de janeiro, encenando a história do modernista através de vários de seus poemas Alguns deles foram musicados especialmente para a peça por Ronaldo e Cristiano Mota
Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 2011 – No dia 14 de janeiro, estreia no Oi Futuro em Ipanema a peça infanto-juvenil “Manuel Bandeira do Brasil – Estrela da Vida Inteira”, com argumento e músicas originais de Ronaldo Mota e Cristiano Mota, e direção de Claudio Mendes. A montagem leva ao palco do centro cultural a história do grande mestre modernista, contada através de sua própria poesia. As situações dramáticas são pontuadas por 14 canções criadas especialmente para a peça, a partir de poemas como "Irene no Céu", "O pardalzinho", “A Estrela” e “Neologismo”. “O Oi Futuro em Ipanema, apesar de seu pouco tempo de vida, já está criando a tradição de apresentar espetáculos infantis de qualidade e muito sucesso como o premiado ‘Ogroleto’, além de ‘O Homem que Amava Caixas’ e ‘Keka Tá Na Moda, entre outros. É com muita alegria que recebemos ‘Manuel Bandeira do Brasil’, acreditando que esta será mais uma montagem criativa e emocionante, que ainda terá o diferencial de levar a palavra de um grande nome de nossa literatura para outros meios e novos ouvidos”, declara Maria Arlete Gonçalves, diretora de Cultura do Oi Futuro. Idealizada pelos irmãos Ronaldo e Cristiano Mota, a peça propõe uma viagem pela vida de Manuel Bandeira, que começa no Recife de sua infância. Uma das maiores inspirações dos idealizadores para esse ponto de partida foi o painel de 12 metros do pintor Cícero Dias, também pernambucano, “Eu vi o mundo... ele começa no Recife”, que era muito admirado pelo poeta. “O nome Bandeira e o título de sua antologia poética – Estrela da Vida Inteira – me deram o princípio de tudo. Bandeira me remeteu logo à ideia de bandeirante, de uma viagem, uma expedição em busca da estrela da manhã. A estrela é uma referência muito forte na obra dele, aparece em muitos momentos. Com a ligação forte que o poeta possuía com sua origem, sua infância, pensei que essa viagem devia levar-nos ao Recife da infância do poeta onde tudo começou”, explica o diretor, Claudio Mendes. “Manuel Bandeira do Brasil” traz no elenco de atores-músicos, além de Ronaldo Mota e Cláudio Mendes, Ana Carbatti, Isadora Medella, Pedro Rocha e Rodrigo Lima. A direção musical e os arranjos ficam a cargo de David Tygel, os cenários e figurinos de Carlos Alberto Nunes e iluminação de Aurélio de Simoni. Na porção musical, os irmãos Mota compuseram mais de uma dezena de canções, sendo a maioria delas, feita de poemas de Bandeira, na íntegra ou parcialmente. Alguns poemas musicados foram "Trem de Ferro", "D. Janaína", "A Estrela" e "Canção do Vento e da Minha Vida". O restante são canções compostas em homenagem ao escritor e/ou citando trechos de seus poemas. As músicas serão tocadas ao vivo em instrumentos populares como viola caipira, zabumba, triângulo, rabeca, tambor de folia, tambor de congado, charango e sanfona. Além dos instrumentos mais regionalistas, cenário e iluminação também foram inspirados em manifestações populares do Brasil como as festas pagãs do calendário católico, com muitas
cores e superposições de fitas e vidrilhos, materiais comumente usados no interior do país. A peça ainda resgata brincadeiras populares e infantis, especialmente as de rua, que estiveram tão presentes nas poesias e crônicas do poeta pernambucano. Balão, pião, máquina de escrever, músicas e brincadeiras de rua estão a serviço da obra de Bandeira no espetáculo. “Queremos resgatar e atualizar, nas brincadeiras populares e infantis, a poética da rua, tão viva e presente nas poesias e crônicas do poeta pernambucano que amava o Rio de Janeiro. O espetáculo dá vida aos personagens dos poemas que se relacionam com o cotidiano da criança como o pardalzinho que vai ao céu dos passarinhos; o porquinho da Índia, primeiro amor do poeta-menino; o novelo de linha que se sustenta e dança no ar. É um universo de fábulas que habitam o imaginário infantil e de cuja matéria o poeta extrai uma das substâncias de seu fazer poético”, define Ronaldo Mota. Urdida pela poesia de Manuel Bandeira, a trama leva o espectador a percorrer os caminhos do poeta. Do Recife, parte para a Lapa, mais especificamente, sua casa no Beco das Carmelitas onde morou por muitos anos e onde compôs as Canções do Beco, segue para "Pasárgada", vai dar no Cais da Aurora no Recife e volta para a Lapa, no Rio de Janeiro que Bandeira escolheu para viver o resto de sua vida. Ao fim da peça, ouve-se pela primeira vez palavras que não são do modernista, mas de Cecília Meireles e de Drummond, que escreveu algumas poesias em homenagem ao amigo, promovendo um diálogo atemporal entre os três artesãos da língua portuguesa. Ficha técnica Argumento e músicas originais: Ronaldo Mota e Cristiano Mota Direção: Claudio Mendes Elenco: Ana Carbatti Claudio Mendes Isadora Medella Pedro Rocha Rodrigo Lima Ronaldo Mota Direção Musical e Arranjos: David Tygel Cenários e Figurinos: Carlos Alberto Nunes Desenho de Luz: Aurélio de Simoni Programação Visual: Ilana Braia Direção de Produção: Mônica Behague Ass. Produção: Vanessa Lobo e Andreia Behague Realização: Canto da Viração Produções Artísticas
Serviço Estreia: 14 de janeiro de 2011, às 16h. Sábados e domingos, às 16h. Local: Oi Futuro de Ipanema - Rua Visconde de Pirajá, 54/3º andar Informações: 031 (21) 3201-3010 Funcionamento da Bilheteria: De terça a sexta, das 15h às 21h De 14 de janeiro a 01 de abril Ingressos a R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia Recomendado para crianças acima de 8 anos
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