O que mudou na Escala de Coma de Glasgow? - Ponto dos

Além disso, termos como decorticação e descerebração foram retirados, encontrando somente flexão anormal (3 pontos) e extensão (2 pontos). Viram?! Peq...

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O que mudou na Escala de Coma de Glasgow?

Desde 2014, o Institute of Neurological Sciences – NHS – atualizou a avaliação do nível de consciência na conhecida Escala de Coma de Glasgow. Então, o que mudou? Mudou o entendimento das limitações do paciente; mudou a forma como observamos a abertura ocular, o conteúdo do discurso e os movimentos do corpo; mudou como estimulamos o paciente de forma física e também sonora e, a partir disso, houve o reconhecimento das possíveis interferências na escala. Nestas considerações, incluiu-se o item “Não testável” em todas as respostas da escala. Os concursos podem cobrar as observações e a pontuação que atribuímos a cada item, buscando as famosas “pegadinhas” de desatenção do concurseiro. Então, vamos ver o que também mudou na escala? Perceba que a estimulação física não é mais dolorosa e sim estimulação sobre pressão e esta obedece uma ordem pré-determinada: pressão na extremidade dos dedos, trapézio e incisão supraorbitária. Ainda existem mais “pegadinhas”. No item resposta verbal, não existem palavras impróprias e sons incompreensíveis. Temos apenas palavras e sons, respectivamente. Por fim, na resposta motora, o paciente receberá o tão sonhado “6” se ele cumprir, pelo menos, duas ordens do profissional. Além disso, termos como decorticação e descerebração foram retirados, encontrando somente flexão anormal (3 pontos) e extensão (2 pontos). Viram?! Pequenas mudanças e grandes alterações contextuais que podem representar a aprovação ou reprovação em um certame concorrido. Ana Carolina Ayres, Enfermeira e Docente de Concursos