MUDANÇAS NO ARTIGO TÉCNICO - Patrícia Lins

– Automação flexível: • Produz uma grande variedade de produtos quase sem perda de tempo e de forma customizada...

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MUDANÇAS NO ARTIGO TÉCNICO •

O último campo “Biografias” deverá ser substituído pelo campo “ANEXOS”. Deverão ser anexados os currículos em Plataforma LATTES de todos os membros do grupo. Cadastrar em http://lattes.cnpq.br. Ver exemplo http://lattes.cnpq.br/4111067128052246.



Uma versão preliminar do Artigo Técnico deverá ser apresentada no dia 07 ou 09/05/2012. Será avaliado apenas o andamento das atividades.

09/04/2012

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Iª Unidade – Instrumentação em processos industriais 1. Visão geral de instrumentação industrial 2. Transmissores 3. Transdutores 4. Atmosferas explosivas 5. Válvulas de controle 1. 2. 3. 4.

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Função Componentes Tipos Aplicações

3

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO IIª Unidade – Automação aplicada a manufatura 1. 2. 3. 4.

Visão geral de processos de manufatura Automação e mão de obra Automação e controle de processos Sistemas de automação

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO IIIª Unidade – Sistemas Digitais 1. CLP 1. Aplicações 2. Arquitetura 3. Programação

2. SDCD e Redes de comunicação 1. Configuração 2. Telas 3. Controle

3. Introdução a Robótica

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BIBLIOGRAFIA LITERATURA PRINCIPAL 1. BEGA, Egídio Alberto. Instrumentação Industrial. Ed. Interciência. Rio de Janeiro, 2003, IBP. 2. GROOVER, Mikell P. Automação Industrial e Sistemas de Manufatura. Ed. Pearson. 3ª ed. 3. MORAES, Cícero Couto et al. Engenharia de Automação Industrial. Ed. LTC, 2ª ed.

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BIBLIOGRAFIA LITERATURA COMPLEMENTAR 1. ROSÁRIO, João Maurício. Mecatrônica. Ed. Prentice Hall.

Princípios

de

2. PIRES. Automação Industrial. Ed. ETEP. 4ª ed.

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AUTOMAÇÃO APLICADA À MANUFATURA - Groover 1. Visão geral de processos de manufatura – cap. 1 2. Automação e mão de obra – cap. 2, 15, 16, 17, 19 3. Automação aplicada no controle de processos – cap. 7, 12, 20, 21, 22 4. Sistemas de automação – cap. 4, 5

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AUTOMAÇÃO APLICADA À MANUFATURA 1. Visão geral de processos de manufatura 1.1 Sistemas de produção - cap. 1.1 1.2 Automação em sistemas de produção - cap. 1.2 1.3 Trabalho manual nos sistemas de produção cap. 1.3 1.4 Princípios e estratégias da automação - cap. 1.4

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AUTOMAÇÃO APLICADA À MANUFATURA Visão geral de processos de manufatura

Patrícia Lins de Paula 09/04/2012

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Sistemas de Produção • Sistemas de Manufatura ou Produção – manus (mão) + factus (fazer). • Método artesanal, não especializado, sem supervisão da produção completa, sem planejamento muito detalhado das tarefas.

Manufatura Passou a designar todo processo intensivo em mão-deobra para geração de produtos. Aplica-se ao conjunto de processos físicos ou químicos utilizados, com aplicação de energia e informação, para agregar valor a produtos.

Por simplificação, o termo manufatura também se estenderá, a depender do contexto, a “empresa de manufatura”.

Objetivos dos Processos de Manufatura • Motivar uma discussão sobre as empresas e a competitividade de sua manufatura • Apresentar conceitos de Integração e Processos de Negócio envolvendo a manufatura • Mostrar tendências tecnológicas e como elas podem afetar o processo produtivo no qual você está envolvido • Repensar seu processo com uso de novas tecnologias • Ajudar a estruturar seu sistema produtivo para ser competitivo

Sistemas de Produção em indústrias de manufatura • Formado de: – Instalações (fábrica, equipamentos e forma de instalação); – Sistema de apoio à produção (procedimentos, logística, funções de negócios).

Questionamento “O maior ganho qualitativo de sistemas integrados de gestão está na integração” Benchmarking Partner

O que é integração????? ...

e

sistema?????

O Sistema de Manufatura “Humanware”

Sistema Materiais Energia Informação

Infraestrutura

Produto do sistema

Métodos

Pessoas

Hardware

Software

O Sistema de Manufatura “Mente-de-obra”

Sistema Materiais Energia Informação

Infraestrutura

Métodos

Pessoas

Fundação

Manutenção

Produto do sistema

O Sistema de Manufatura

Sistema Materiais Energia Informação

Infraestrutura

Métodos

Pessoas

venda Produtividade = custo

Produto do sistema

O Sistema de Manufatura

Sistema Materiais Energia Informação

Infraestrutura

Métodos

Produto do sistema

Pessoas

qualidade Produtividade = custo

Integração • A tomada de decisão com referência

a um comum • Todos tendo a visão do todo • Fluxo contínuo de atividades que

agregam valor a empresa • A informação necessária, na hora

certa e no lugar certo

Características de Empreendimentos de Manufatura • Globalização; • Terceirização internacional e local: – Fornecedores especializados em certas tecnologias; – Impostos mais baixos para empresas menores; – Limitação da capacidade de produção disponível.

Características de Empreendimentos de Manufatura

• Fabricação terceirizada (técnicas produtivas eficientes); • Tendência para o setor de serviços; • Expectativas de qualidade; • Necessidade de eficiência operacional.

Tecnologias de Manufatura • Automação; • Tecnologias de manuseio de materiais; • Sistemas de produção: – Linhas de produção; – Células de manufatura; – Sistemas automatizados de montagem;

• Produção enxuta;

Tecnologias de Manufatura • Manufatura flexível; • Programas de qualidade: – Controle Estatístico de Processos; – Seis Sigma;

• Manufatura integrada por computador (CIM): – CAD (Computer Aided Design); – Manufatura Auxiliada por Computador (CAM – Computer-Aided Manufacturing)

Sistemas computadorizados de apoio à produção • CIM – Manufatura Integrada por Computador • CAD – Projeto Auxiliado por Computador • • • •

Funções de negócio; Projeto do produto; Planejamento de produção; Controle da produção.

CIM Computer Integrated Manufacturing Humanware

Hardware

Sistema

Integração

Software

Σ (Fundação + manutenção + criação)

Estrutura Piramidal do CIM Administração corporativa

ERP

Desenvolvimento de produto e processo

CAD

UM EXEMPLO...

FMS

Gerenciamento da produção

CAP (MRPII)

Controle da produção

Chão de fábrica

CAE

CAQ

CEP

CNC

CAL

Sistemas Flexíveis de

CAQ (administração)

Manufatura



FMS

MRP MES

JIT

DAS

PLC

DCS DNC FMC

CAM

CAPP

etc.

Visão equivocada da Informática e Integração

CIM

Visão equivocada da Informática e Integração

CIM • As pessoas não se conhecem mais • O nível de entendimento e da cultura da empresa cai significativamente • As pessoas se isolam em suas áreas e em seus problemas

A evolução da Integração da Manufatura CIM: Computer Integrated Manufacturing

C

I

M

I

C

Atividades

M

Informação Estratégias Visão Holística

Business Process

Recursos

Organização

Integração intra e inter-empresas Ganhos de produtividade

Empresas Virtuais • Mercados dinâmicos Supply Chain Management • Pensando e agindo junto

Logística Integrada • Envolvimento de externos

Empresa Integrada • Tecnologia de Informação

Empresa Departamentalizada • Taylor e Ford

Tempo

Sistemas de Produção • Sistemas de trabalho manual (ferramentas manuais, produtos muito customizados): – Polimento de peças mecânicas; – Inspetor de qualidade de equipamentos; – Movimentação de cargas em depósitos.

• Sistemas trabalhador-máquina: – Trabalhador num torno mecânico; – Montador e robô efetuando solda.

Sistemas de Produção • Sistemas automatizados: – Semi-automatizado: • Moldagem por injeção – as injetoras funcionam em ciclos automáticos, mas é necessário que as peças fabricadas sejam coletadas por um trabalhador.

– Totalmente automatizado: • Complexos processos químicos, refinarias de petróleo, usinas nucleares. Os trabalhadores não participam diretamente, apenas para ajustes e configurações de equipamentos e ações específicas de correção de falhas.

Sistemas de Produção • Sistemas automatizados: – Automação rígida; – Automação programável; – Automação flexível.

Sistemas de Produção • Sistemas automatizados: – Automação rígida: • Sequência de operações definida pela configuração do equipamento. • Alto investimento inicial com tecnologia embarcada; • Altas taxas de produção; • Inflexibilidade para variação de produção.

Sistemas de Produção • Sistemas automatizados: – Automação programável: • Equipamento projetado para modificar sua sequência de operações, mantendo a flexibilidade na produção. • • • •

Alto investimento em equipamentos programáveis; Baixas taxas de produção; Flexibilidade na produção; Alta adaptabilidade para produção em lote.

Sistemas de Produção • Sistemas automatizados: – Automação flexível: • Produz uma grande variedade de produtos quase sem perda de tempo e de forma customizada. • Alto investimento em equipamentos de engenharia customizada; • Produção contínua de uma variado conjunto de produtos; • Taxas médias de produção; alta flexibilidade.

Dez estratégias para automação e melhoria dos processos • Princípio USA – Understand the existent process; – Simplify the process; – Automate the process.

Dez estratégias para automação e melhoria dos processos • Especialização das operações; • Operações combinadas; • Operações simultâneas; • Integração das operações;

Dez estratégias para automação e melhoria dos processos • Aumento da flexibilidade; • Melhoria da armanezagem e manuseio dos materiais; • Inspeção online;

Dez estratégias para automação e melhoria dos processos • Otimização e controle do processo; • Controle das operações de fábrica; • Manufatura integrada por computador.

A Dinâmica Organizacional Valores Princípios Crenças Satisfação Barreiras Modelos Mentais

Sist. Informações Processos

Negócios Organização

Sist. R. Humanos

Pessoa

Est. Objetivos

Resultados

Est. Organizacional Elementos Estruturais

Coletivos Individual Padrões de Comportamento

Estratégia Competitiva Perspectiva estática, de posicionamento

Conjunto articulado definido por um posicionamento competitivo que inclui: “visão geral do negócio” “metas de desempenho” “ações das diversas áreas orientadas para a visão e sustentadas pelas metas de desempenho”

Estratégia Competitiva perspectiva hierárquica e funcional

• Três níveis da estratégia na empresa: – corporativo ⇒

estratégia corporativa

(posicionamento da empresa como um todo, inclusive das unidades de negócio, em perspectiva de longo prazo)

– unidades de negócio ⇒

estratégia competitiva

(posicionamento das unidades no mercado, em perspectiva de médio prazo)

– funcional ⇒

estratégias funcionais

(políticas de ação e desenvolvimento das áreas funcionais)

Posição Competitiva e Estratégia de Produção “Todo sistema tecnológico tem sua atuação limitada pelas tecnologias de equipamentos, processos, materiais e de sistemas gerenciais e de informações que utiliza”. (Skinner)

⇓ Compromisso entre estratégias de custo e diferenciação (flexibilidade)

Manufatura: Incerteza e Complexidade

MODA Incerteza do mercado

BENS DE CAPITAL (geradores eólicos)

COMMODITIES (mercadorias)

BENS DURÁVEIS (eletrodomésticos)

Complexidade do produto

Manufaturas de Commodities Cenário: • Muitos clientes • Produtos padrão • Pouca matéria prima • Alto volume de ordens simples • Poucos fornecedores principais • Distribuição de alto volume • Centros de distribuição • Muitos produtos derivativos • Variedade de embalagens

relativamente significante

Manufaturas de Produtos Duráveis Cenário: • Fluxo de projeto modular • Categoria de médio a grande em clientes • Alto volume de ordens de clientes • Categorias de produtos com opções limitadas • Manufatura de sub-montagem personalizada • Alto volume de ordens de trabalho de sub-

montagem • Volume médio em ordens de trabalho de

montagem • Programa de vendas e cancelamentos

Manufaturas de Bens de Capital Cenário: • Poucos clientes • Projeto efetivo e avançado • Produtos complexos e um tanto personalizados • Somente uma montagem final • Muitas submontagens de componentes e/ou matérias-

primas • Muitas ordens de trabalho com volume baixo ou médio • Muitas atividades de investigação • Ordens tipicamente discretas • Muitos fornecedores

Manufaturas de Moda Cenário: • Poucos clientes • Alto conteúdo de desenho industrial • Rápida resposta a trocas/mudanças • Base variável de distribuidores • Produção simples, partes a reparar

Os oito sistemas da manufatura: 1 Estaleiro 2 Oficina 3 Batelada Linha de Produção 4. Guiada por equipamentos 5. Guiada por operadores 6 Contínua 7 Celular (FMC, FMS) 8 Kanban

Os oito sistemas da manufatura: 1 Estaleiro

M, S

P1

M, S

P2

M, S

P3

M, S

P4

M, S

M, S

P5

Materiais (M) e serviços (S) chegam aos Produtos (Pi) estacionários em fabricação.

Exemplo: fabricação de aviões.

P6

Os oito sistemas da manufatura: 2 Oficina P T1

T2

F1

F2

R1

R2

M1

M2

T3

Tn

F3

Fn

R3

Rn

M3

Mn

Produto (P) em fabricação movimenta-se entre os departamentos de acordo com plano de processo.

Exemplo: fabricação de painéis elétricos.

Os oito sistemas da manufatura: 3 Batelada

Mi, Mi , Mi , Mi , Mi

E1

E2

E3

E4

En

Pi , Pi , Pi , Pi

Material em transformação (M) é processado agrupado em lotes nas respectivas etapas de produção (E) visando cumprir seu processo de fabricação. O produto final também é liberado em lotes.

Exemplo: siderúrgica.

Os oito sistemas da manufatura: Linha (4 guiada por equipamentos, 5 guiada pelos operadores) Pi T1

R1

J1

L1

F1

T2

R2

L2

F2

M2

Rn

Jn

Ln

Mn

M1

Pj

Pk Tn

Produtos (P) passam sucessivamente pelos diversos equipamentos ou postos de trabalho visando cumprir etapas sucessivas do seu processo de fabricação. Exemplo: montadora de automóveis.

Os oito sistemas da manufatura: 6 Contínuo

Mi,j,k

E1

E2

E3

E4

En

Materiais (M) passam pelas diversas etapas (Ei) do processo de forma contínua visando cumprir as etapas necessárias ao processo de geração do Produto (P). Exemplo: refinaria.

P

Os oito sistemas da manufatura: 7 Células de fabricação (FMS) Pi T1

F1

T2

F2

T3

F3

Tn

R1

M1

R2

M2

R3

M3

Rn

Fn

Mn

Família de Produtos completa todos os seus principais processos em uma única célula Ci. Os fluxos internos variam de item para item (Pi) dentro de uma mesma família.

Exemplo: fabricação de celulares.

FMS

Sistemas Flexíveis de Manufatura

Os oito sistemas da manufatura: 8 Kanban – do japonês “registro” ou “placa visível” Estágio A

Estágio B

C1

Contenedor padrão vazio Contenedor padrão cheio

C2

Kt

Kt

Kt Kt

Kt Kt

Kt - Kanban de transporte Caixa de cartões kanban

Fluxo de contenedorespadrão Fluxo de kanbans de transporte

Postos de trabalho (C) se relacionam via kanban, "puxando" a produção a partir da retirada de contenedores do estoque. Exemplo acima representa sistema de kanban único.

Exemplo: sistema de produção da Toyota.

Características dos sistemas de manufatura Estaleiro

Oficina

Celular

Linha

Contínuo

Velocidade de processo Conteúdo de trabalho (individual) Nível de habilidades no trabalho

Lenta e variada Alto

Lenta

Moderada

Rápida

Muito rápida

Alto

Médio

Baixo

Muito baixo

Alto

Alto

Moderado

Baixo

Baixo

Tamanho dos lotes

Muito pequeno Muito grande

Pequeno

Variado

Alto

Muito alto

Grande

Moderado

Baixo

Muito baixo

Variações no roteiro de produção

Muito alta

Alta

Baixa

Baixa

Muito baixa

Opções do produto

Baixa

Baixa

Alta

Muito alta

Muito baixa

Desenho de componentes

Muito grande

Grande

Pequeno

Moderado

Pequeno

Custo unitário das unidades

Sistemas de produção e suas tecnologias de automação (chão de fábrica) Sistema de Produção Nível usual de automação

Hardware típico do Software típico da automação da chão de fábrica produção ---

CAL

Estaleiro

Muito baixo

Oficina

Muito baixo a baixo CNC

Batelada

Baixo a médio

PLC, CNC

Linha guiada pelo operador

Médio a alto

Robô, PC, CNC, PLC

Linha guiada pelo equipamento

Alto

Robô, PLC, PC

Contínuo

Alto a muito alto

PLC, DCS

SCADA, CAQ, CAE (otimização)

JIT

Baixo a médio

PC

FMS

Alto a muito alto

PC, CNC, PLC, robô, AS/RS, AGV, CEP

CAP (supervisão), CAQ, CAL CAM, CAQ, CAL, CAE (simulação)

CAPP, CAM, MRP CAM, MRP, CAQ, CAPP CAP (supervisão), CAQ, CAE (simulação) CAP (supervisão), SCADA, CAQ, CAL, CAE (simulação)