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Whiskey devido à falta de frameworks de testes para Node.js ... de código-fonte diretamente do site da Sony para desenvolvedores ... o sistema gráfi c...

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NOTÍCIAS

➧ Rackspace abre seu framework de testes A empresa de hospedagem Rackspace anunciou a abertura do código-fonte de seu framework para testes, o Whiskey. Batizado em homenagem à “bebida adulta favorita” do seu desenvolvedor, o Whiskey é um conjunto de aplicativos para testes escrito em Node.js, uma popular plataforma baseada em JavaScript para aplicativos web que usa o motor JavaScript V8 do Google para desempenho de compilação em tempo real. No anúncio, o desenvolvedor de software da Rackspace, Tomaz Muraus, afirmou que a equipe de desenvolvimento da empresa decidiu por criar o Whiskey devido à falta de frameworks de testes para Node.js no mercado. Muraus ressaltou que a Rackspace utilizou a versão express por algum tempo, mas que a ferramenta “não oferecia nenhum tipo de isolamento para testes ou orquestração de processos”. No Whiskey cada arquivo de teste – cada arquivo é uma coleção de testes – é isolado em um processo separado. De acordo com seus desenvolvedores, se comparado com outras soluções,

o módulo de cobertura de código (code coverage) oferece mais flexibilidade e recursos, como três diferentes relatores (texto, html e json) e suporte para agregação de relatórios de cobertura de código. O Whiskey também possui suporte para testes assíncronos, tap output, geração de Makefiles, e o controle de variáveis que vazaram para o escopo global. Mais informações sobre o Whiskey, incluindo links para download, instruções de instalação e exemplos de arquivos de teste, podem ser encontrados na página do projeto no GitHub [1]. O código-fonte para o Whiskey foi disponibilizado sob a versão 2.0 da licença Apache. ■ [1] GitHub do Whiskey: https://github.com/ cloudkick/whiskey

➧ Sony disponibiliza código-fonte para o Xperia S A Sony disponibilizou um arquivo com o código e ferramentas necessários para compilar imagens ROM para seu smartphone baseado em Android, Xperia S, que opera sobre uma plataforma Qualcomm Snapdragon S3. Esse material pode ser usado por usuários e projetos como o CyanogenMod para criar um firmware personalizado de Android para esses telefones e escrevê-lo no dispositivo. Além do código-fonte e as ferramentas necessárias para construir imagens ROM, o arquivo também inclui um blob de firmware binário e um script que acrescenta esse componente do firmware ao kernel e o torna inicializável no telefone. De acordo com a Sony, os componentes proprietários são necessários para otimizar o consumo de energia do hardware. Os drivers são fornecidos pela própria Qualcomm e seu uso está sujeito à uma licença

de usuário final (EULA). Os outros componentes inclusos no arquivo, como o kernel, foram disponibilizado sob uma ampla variedade de licenças em código aberto. Usuários interessados podem baixar o pacote de código-fonte diretamente do site da Sony para desenvolvedores [1]. Usuários inexperientes não devem escrever novas imagens em seus dispositivos, sob o risco de inutilizá-los e perderem completamente o hardware. ■ [1] Desenvolvedores Sony: http://developer. sonymobile.com/wportal/devworld/downloads/ download/60a362tarbz2?cc=gb&lc=en

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➧ HP libera o código-fonte do webOS 3.0.5 A Hewlett-Packard disponibilizou o código-fonte para o webOS 3.0.5 em um esforço para fornecer à comunidade de desenvolvimento do webOS, recursos para aparelhos que já operam com o sistema operacional, antes do eventual lançamento do projeto Open webOS. O webOS 3.0.5 foi lançado como uma atualização para o Touchpad em janeiro de 2012. A HP anunciou seus planos para abrir o código-fonte do webOS, divulgando um cronograma que prevê o lançamento dos componentes proprietários do sistema ao longo do ano de 2012, culminando com o lançamento do sistema operacional completo em setembro de 2012. Contudo, esse código, batizado de webOS Community Edition, foi lançado de forma independente desse esforço e trata apenas

de disponibilizar as partes já abertas do código, uma vez que a liberação do código é uma exigência das licenças GPL e LGPL. Um exame inicial da lista de pacotes não revela nenhuma alteração, se comparados às listas anteriores de pacotes distribuídos nas versões anteriores. Desenvolvedores interessados podem fazer o download dos pacotes de código-fonte e suas correções correspondentes diretamente do site da Palm, disponíveis sob diversas licenças em código aberto. ■

➧ Hyper-V no OpenNebula O projeto OpenNebula anunciou o lançamento estável da versão 3.2 dos drivers OpenNebula para a tecnologia de hypervisor Hyper-V da Microsoft. Essa nova versão permite que o conjunto de ferramentas OpenNebula se conecte diretamente em nós do Windows Server sem a necessidade de máquinas de proxy, além de aprimorar o suporte à drives de CD-ROM e disco rígidos SCSI. OpenNebula é um conjunto de ferramentas em código aberto para gerenciar a implantação de máquinas virtuais para datacenters e infraestruturas de computação em nuvem. O lançamento desse

novo plugin é o resultado da colaboração entre a equipe de desenvolvimento do OpenNebula e da Microsoft para oferecer suporte à tecnologia Hyper-V. Um protótipo dessa integração foi apresentado em outubro de 2011. Esse complemento está disponível para download na página Hyper-V [1] do projeto OpenNebula, que também possui notas de lançamento detalhadas sobre o produto. Os drivers estão licenciados sob a Apache License. ■ [1] Página do projeto OpenNebula: http://www. opennebula.org/software%3Aecosystem%3Ahyperv

➧ GTK+ 3.4 com suporte a multitoque e Windows A nova versão da biblioteca de interface gráfica do usuário GTK+, usada, por exemplo, pelo GNOME e GIMP, suporte agora gestos com múltiplas entradas de toque e rolagem suave. Ela também oferece um novo recurso para seleção de cores mais simplificada, que é mais apropriada para telas sensíveis ao toque. O anúncio de lançamento para o GTK+ 3.4 aponta que essa é a primeira versão do GTK+ 3 que funciona apropriadamente com a plataforma Windows, acrescentando que compilações oficiais para Windows devem ser disponibilizadas em breve. O suporte da biblioteca ao Mac OS X também foi melhorado significativamente. O suporte ao Wayland, o sistema gráfico que provavelmente substituirá o servidor X em longo prazo,

Linux Magazine #89 | Abril de 2012

foi atualizado para a versão atual da API Wayland. O backend Broadway, que foi introduzido no GTK+ 3.2 e é capaz de exibir aplicativos GTK+ como aplicativos web em navegadores que oferecem suporte a HTML5, agora suporta websockets v7+. Os desenvolvedores também realizaram melhorias no suporte ao código CSS para criação de temas. Além do GTK+, novas versões de outras bibliotecas, incluindo a Glib 2.32, Clutter 1.10 e Cairo 1.12.0 também foram disponibilizadas; essas bibliotecas oferecem recursos básicos de programação para aplicativos gráficos e são frequentemente usados em combinação com a GTK+. Essas bibliotecas são também os arautos do GNOME 3.4, que usará esses componentes. ■

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