Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros

ABNT/CB-24 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10897 FEV 2013 NÃO TEM VALOR NORMATIVO Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos –...

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ABNT/CB-24 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10897 FEV 2013

Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos – Requisitos

APRESENTAÇÃO 1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos (CE-24:302.02) do Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB-24), nas reuniões de:

07.04.2011

05.05.2011

02.06.2011

07.07.2011

01.09.2011

06.10.2011

10.11.2011

01.12.2011

02.02.2012

01.03.2012

12.04.2012

03.05.2012

31.05.2012

05.07.2012

02.08.2012

13.09.2012

11.10.2012

2) Este Projeto de Revisão é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 10897:2007), quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor; 3) Não tem valor normativo; 4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação em seus comentários, com documentação comprobatória; 5) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT quando de sua publicação como Norma Brasileira. 6) Tomaram parte na elaboração deste Projeto: Participante

Representante

ALVENIUS

Luis Fernando dos Santos

AXA

Daniel Laçon

CORPO DE BOMBEIROS-DF

Otmar Schneider

CORPO DE BOMBEIROS-SP

Rogério Gago

DETECTA

Paulo Rogério Floriano da Silva

FIRE CONSULT

Ariosto Crescêncio

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FM GLOBAL

Marcelo Olivieri de Lima

IPÊ PROJETOS

João Carlos Wollentarski Júnior

MERCEDES BENZ

Marcus Vinícius F. Martinelli

PROTECTO-TEC

Ronald Chun

TECFIRE

Diana de Araújo

TEMON

Ricardo Itsuro Shirakawa

TUPY

Helton Eid

VICTAULIC

Michael Forcetto Ferreira

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Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos Requisitos Automatic Sprinklers Fire Protection Systems - Requirements

Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope This standard establishes minimum requirements for the design and installation of automatic sprinkler systems for fire protection, including water supply characteristics, selection of automatic sprinklers, fittings, piping, valves and all materials and accessories involved in building installations.

1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para o projeto e a instalação de sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, incluindo as características de suprimento de água, seleção de chuveiros automáticos, conexões, tubos, válvulas e todos os materiais e acessórios envolvidos em instalações prediais. Esta Norma não tem a intenção de restringir o desenvolvimento ou a utilização de novas tecnologias ou medidas alternativas, desde que estas não diminuam o nível de segurança proporcionado pelos sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, nem eliminem ou reduzam os requisitos nela estabelecidos.

2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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ABNT NBR 5580, Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluidos ABNT NBR 5590, Tubos de aço-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imersão a quente, para condução de fluidos ABNT NBR 5647-1, Sistemas para adução e distribuição de água – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 1: Requisitos gerais ABNT NBR 5647-2, Sistemas para adução e distribuição de água – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 2: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 1,0 MPa ABNT NBR 5647-3, Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 3: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 0,75 MPa ABNT NBR 5647-4, Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 4: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 0,60 MPa ABNT NBR 5883, Solda branca ABNT NBR 6125, Chuveiros automáticos para extinção de incêndio ABNT NBR 6135, Chuveiros automáticos para extinção de incêndio ABNT NBR 6925, Conexão de ferro fundido maleável classes 150 e 300, com rosca NPT para tubulação ABNT NBR 6943, Conexões de ferro fundido maleável, com rosca NBR NM-ISO 7-1, para tubula ABNT NBR 7674, Junta elástica para tubos e conexões de ferro fundido dúctil ABNT NBR 7675, Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução e distribuição de água – Requisitos ABNT NBR 11720, Conexões para união de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar – Requisitos ABNT NBR 12912, Rosca NPT para tubos – Dimensões ABNT NBR 13206, Tubo de cobre leve, médio e pesado sem costura, para condução de fluidos – Requisitos ABNT NBR 13792, Proteção contra incêndio, por sistema de chuveiros automáticos, para áreas de armazenamento em geral - Procedimento ABNT NBR 15345, Instalação predial de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre – Procedimento ABNT NBR ISO 7-1, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca – Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação ISO 2531, Ductile iron pipes, fittings, accessories and their joints for water or gas applications NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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ISO 1182, Reaction to fire tests for building products – Non-combustibility test ANSI B16.9, Factory-made wrought buttwelding fittings ASME/ANSI B16.1, Cast Iron Pipe Flanges and Flanged Fittings ANSI/UL 1821, Thermoplastic sprinkler pipe and fittings for fire protection service NFPA 30, Flammable and combustible liquids code NFPA 30 B, Code for the manufacture and storage of aerosol products NFPA 36, Solvent extraction plants NFPA 40, Storage and handling of cellulose nitrate film NFPA 45, Fire protection for laboratories using chemicals NFPA 75, Protection of information technology equipment NFPA 82, Incinerators and waste and linen handling systems and equipment NFPA 96, Ventilation control and fire protection of commercial cooking operations NFPA 214, Water-cooling towers NFPA 232, Protection of records NFPA 409, Aircraft hangars NFPA 415, Airport terminal buildings, fueling ramp drainage, and loading walkways NFPA 484, Combustible metals ASTM F 437, Standard specification for threaded chlorinated poly(vinyl chloride) (CPVC) plastic pipe fittings, Schedule 80 ASTM F 438, Standard specification for socket-type chlorinated poly(vinyl chloride) (CPVC) plastic pipe fittings, Schedule 40 ASTM F 439, Standard specification for chlorinated poly(vinyl chloride) (CPVC) plastic pipe fittings, schedule 80 ASTM F 442, Standard specification for shlorinated poly(Vinyl Chloride) (CPVC) plastic pipe (SDR-PR) AWS B2.1, Specification for qualification of welding procedures and welders for piping and tubing

3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

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3.1 aprovado aceito pela autoridade competente 3.2 autoridade competente órgão, repartição pública ou privada, pessoa jurídica ou física, investida de autoridade pela legislação vigente para examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalações de combate a incêndio, com base em legislação específica local 3.3 compartimento espaço completamente enclausurado por paredes e teto. O compartimento pode ter aberturas nas paredes para um espaço vizinho, desde que a distância da verga da abertura seja no mínimo 200 mm do teto e a abertura não exceda 2,45 m de largura. Uma única abertura com largura máxima de 915 mm é permitida onde não exista outras aberturas para os espaços adjacentesparágrafo 11pt 3.4 controle de incêndio limitação do tamanho de um incêndio pela descarga de água, de modo a reduzir a taxa de liberação de calor e pré-umedecer materiais combustíveis adjacentes e controlar a temperatura dos gases no teto para evitar danos estruturais 3.5 dobramento de tudo toda e qualquer ação que implique alteração permanente da linearidade original do tubo 3.6 extinção ou supressão de incêndio redução drástica da taxa de liberação de calor de um incêndio e prevenção de seu ressurgimento pela aplicação direta de quantidade suficiente de água através da coluna de gases ascendentes gerados pelo fogo até atingir a superfície incendiada do material combustível 3.7 material de combustibilidade limitada materiais de construção, incluindo revestimentos, forros, coberturas, sub-cobertura e isolantes termoacústicos, que não atendem à definição de material incombustível e atendem ao descrito em a) ou b). Quando as características de combustibilidade limitada puderem ser comprometidas em função do tempo de uso do material ou da variação cíclica de seu conteúdo de umidade em razão das variações da umidade do ar, não devem ser considerados como sendo de combustibilidade limitada. a) materiais que tenham substrato composto por material incombustível e espessura máxima de 3,2 mm, com índice de propagação superficial de chama, determinado de acordo com a ABNT NBR 9442, menor ou igual a 50; b) materiais, na forma e espessura utilizadas, que não atendam ao descrito em a) e que apresentem índice de propagação superficial de chama até 25, determinado de acordo com a ABNT NBR 9442, nem evidência de combustão progressiva contínua

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3.8 material incombustível materiais de construção, incluindo revestimentos, forros, coberturas, sub-coberturas e isolantes termoacústicos, que, sob as condições esperadas de uso, sejam classificados como incombustíveis em ensaio executado de acordo com a ISO 1182 3.9 pé-direito altura livre de um andar de um edifício, medida do piso à parte inferior do teto (ou telhado) 3.10 pequenas salas sala classificada como de risco leve, com teto desobstruído e área de piso de no máximo 75 m 2, fechada por paredes e teto. São permitidas aberturas para um espaço vizinho, desde que a distância da verga da abertura até o teto seja de no mínimo 200 mm. Uma única abertura com largura máxima de 915 mm sem verga é permitido onde não há outra abertura para o espaço adjacente 3.11 pressão de trabalho do sistema máxima pressão estática (sem vazão) ou dinâmica esperada que é aplicada aos componentes do sistema, excetuando-se golpes de pressão esporádicos 3.12 responsável técnico pessoa física ou jurídica responsável, legalmente habilitada, que goza do direito, segundo as leis vigentes, de prestar serviços especializados de execução, projeto e manutenção da instalação do sistema de proteção contra incêndio de uma edificação 3.13 sistemas de chuveiros automáticos para fins de fins de proteção contra incêndio consiste em um sistema integrado de tubulações aéreas e subterrâneas alimentado por uma ou mais fontes de abastecimento automático de água. A parte do sistema de chuveiros automáticos acima do piso consiste em uma rede de tubulações dimensionada por tabelas ou por cálculo hidráulico, instalada em edifícios, estruturas ou áreas, normalmente junto ao teto, à qual são conectados chuveiros automáticos segundo um padrão regular. A válvula que controla cada coluna de alimentação do sistema deve ser instalada na própria coluna ou na tubulação que a abastece. Cada coluna de alimentação de um sistema de chuveiros automáticos deve contar com um dispositivo de acionamento de alarme. O sistema é normalmente ativado pelo calor do fogo e descarrega água sobre a área de incêndio 3.14 tetos desobstruídos tetos cujas vigas, nervuras ou outros elementos não impedem o fluxo de calor e a distribuição de água, portanto não afetam fisicamente a capacidade de controle ou extinção de incêndio pelos chuveiros automáticos. Os tetos desobstruídos têm elementos estruturais horizontais vazados. As aberturas nos elementos devem constituir pelo menos 70 % de sua área e a profundidade dos elementos não deve exceder a menor dimensão das aberturas. São também considerados desobstruídos todos os tetos onde o espaçamento entre elementos estruturais exceder 2,3 m, medidos entre eixos 3.15 tetos horizontais tetos cuja inclinação não seja superior ou igual 16,7 % NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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3.16 tetos inclinados tetos cuja inclinação seja superior a 16,7 % 3.17 tetos lisos tetos contínuos, sem irregularidades, saliências ou depressões significativas 3.18 tetos obstruídos tetos cujas vigas, nervuras ou outros elementos impedem o fluxo de calor e a distribuição de água, afetando fisicamente a capacidade de controle ou extinção de incêndio pelos chuveiros automáticos 3.19 tetos planos tetos contínuos, em um único plano 3.20 tipos de chuveiros automáticos 3.20.1 ação prévia sistema que utiliza chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que contém ar, que pode ou não estar sob pressão, conjugado a um sistema suplementar de detecção instalado na mesma área dos chuveiros automáticos 3.20.2 anel fechado sistema de chuveiros automáticos no qual tubulações subgerais múltiplas são conectadas de modo a permitir que a água siga mais do que uma rota de escoamento até chegar a um chuveiro em operação. Neste sistema, os ramais não são conectados entre si, conforme Figura 1

Figura 1 — Sistema tipo anel fechado NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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3.20.3 dilúvio sistema automático de chuveiros que utiliza chuveiros abertos acoplados a uma tubulação conectada a uma fonte de abastecimento de água por uma válvula de dilúvio. Esta válvula é aberta pela operação de um sistema de detecção instalado na mesma área dos chuveiros. Com a abertura da válvula ocorre a entrada de água na tubulação, sendo descarregada por todos os chuveiros simultaneamente 3.20.4 grelha sistema de chuveiros automáticos no qual as tubulações subgerais são conectadas a ramais múltiplos. Um chuveiro em operação recebe água pelas duas extremidades do ramal enquanto outros ramais auxiliam a transportar água entre as tubulações subgerais, conforme Figura 2

Figura 2 — Sistema tipo grelha 3.20.5 sistema calculado por tabela sistema de chuveiros automáticos cujos diâmetros de tubulação são selecionados em Tabelas preparadas conforme a classificação da ocupação e no qual um dado número de chuveiros automáticos pode ser alimentado por diâmetros específicos de tubulação 3.20.6 sistema projetado por cálculo hidráulico sistema de chuveiros automáticos no qual os diâmetros de tubulação são selecionados com base na perda de carga, de modo a fornecer a densidade de descarga de água necessária, em L/min/m2, ou a pressão mínima de descarga ou vazão por chuveiro automático exigida, distribuída com um grau razoável de uniformidade sobre uma área específica

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3.20.7 tubo molhado sistema de chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que contém água e conectada a uma fonte de abastecimento, de maneira que a água seja descarregada imediatamente pelos chuveiros automáticos, quando abertos pelo calor de um incêndio 3.20.8 tubo seco sistema de chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que contém ar ou nitrogênio sob pressão. A partir da abertura de um chuveiro a pressão de água abre uma válvula, conhecida como válvula para sistema seco, deixando a água entrar na tubulação para controle do incêndio, sendo descarregada pelos chuveiros abertos 3.21 componentes do sistema 3.21.1 chuveiro automático dispositivo para extinção ou controle de incêndios que funciona automaticamente quando seu elemento termosensível é aquecido à sua temperatura de operação ou acima dela, permitindo que a água seja descarregada sobre uma área específica 3.21.2 chuveiro aberto chuveiro que não possui elemento acionador termosensível 3.21.3 coluna de alimentação tubulações verticais de alimentação de um sistema de chuveiros automáticos 3.21.4 coluna principal de alimentação do sistema (riser) tubo não subterrâneo, horizontal ou vertical, localizado entre a fonte de abastecimento de água e as tubulações gerais e subgerais, contando com uma válvula de governo e alarme 3.21.5 ramais tubos aos quais os chuveiros automáticos são fixados 3.21.6 tubulações gerais tubos que alimentam as tubulações subgerais, diretamente ou com conexões 3.21.7 tubulações subgerais tubos que alimentam os ramais

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3.21.8 válvula de governo e alarme conjunto composto por válvula seccionadora, válvula de retenção e sistema de alarme de fluxo, manômetros, drenos e acessórios. O conjunto deve ser instalado em cada coluna de alimentação (riser) de um sistema de chuveiros automáticos 3.22 fator K fator que define a capacidade de vazão do chuveiro automático 3.23 sensibilidade térmica medida da velocidade de operação de um elemento termosensível, na maneira como instalado em um chuveiro automático específico. Uma medida da sensibilidade térmica é o índice de tempo de resposta (ITR) medido sob condições padronizadas de ensaio 3.24 classificação dos chuveiros automáticos quanto a distribuição de água aceito pela autoridade competente 3.24.1 chuveiro de cobertura padrão chuveiro projetado para cobrir as áreas de cobertura apresentadas na Tabela 9 3.24.2 chuveiro de cobertura estendida chuveiro projetado para cobrir uma área maior do que a área de cobertura de chuveiros-padrão 3.24.3 chuveiro tipo spray chuveiro cujo defletor direciona a água para baixo, lançando uma quantidade mínima de água, ou nenhuma, para o teto 3.25 classificação dos chuveiros automáticos quanto à velocidade de operação 3.25.1 chuveiro automático de resposta rápida chuveiro automático que possue elementos termossensíveis com índice de tempo de resposta ITR igual ou menor a 50 m/s1/2 3.25.2 chuveiro automático de resposta padrão chuveiro automático que possue elementos termossensíveis com índice de tempo de resposta ITR igual ou maior a 80 m/s1/2 3.26 classificação dos chuveiros automáticos quanto à orientação de instalação

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3.26.1 chuveiro em pé chuveiro projetado para ser instalado em uma posição na qual o jato de água é direcionado para cima, contra o defletor 3.26.2 chuveiro embutido chuveiro decorativo, cujo corpo, ou parte dele, exceto a rosca, é montado dentro de um invólucro embutido 3.26.3 chuveiro flush chuveiro decorativo, cujo corpo, ou parte dele, incluindo a rosca, é montado acima do plano inferior do teto. Ao ser ativado, o defletor se prolonga para baixo do plano inferior do teto 3.26.4 chuveiro lateral chuveiro projetado para ser instalado em paredes e descarregar água em direção à parede oposta 3.26.5 chuveiro oculto chuveiro embutido, coberto por uma placa que é liberada antes do funcionamento do chuveiro 3.26.6 chuveiro pendente chuveiro projetado para ser instalado em uma posição na qual o jato de água é direcionado para baixo, contra o defletor 3.27 classificação dos chuveiros automáticos quanto às condições especiais de uso 3.27.1 chuveiro decorativo chuveiro automático pintado ou revestido com camada metálica pelo fabricante 3.27.2 chuveiro resistente à corrosão chuveiro automático fabricado com materiais resistentes à corrosão ou com revestimentos especiais, para ser utilizado em atmosferas agressivas 3.27.3 chuveiro seco chuveiro fixado a um niple de extensão, que possui um selo na extremidade de entrada para permitir que a água ingresse em seu interior somente em caso de operação do chuveiro 3.28 classificação do chuveiro quanto as características de desempenho e projeto 3.28.1 chuveiro automático de controle para aplicações específicas (CCAE) chuveiro que atua no modo de controle e se caracteriza por produzir gotas grandes de água e que é testado e aprovado para uso em áreas de incêndios de alta intensidade NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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3.28.2 chuveiro automático de resposta e supressão rápidas (ESFR) chuveiro que atua no modo de supressão e que se caracteriza por possuir coeficiente de descarga K entre 201 L/min/bar½ e 363 L/min/bar½. Classifica-se como sendo de resposta rápida e distribui água em grande quantidade e de forma especificada, sobre uma área limitada, de modo a proporcionar rápida extinção do fogo, quando instalado apropriadamente

4 Ocupações O Anexo A apresenta exemplos de ocupações aplicáveis a esta Norma.

4.1 Ocupações de risco leve Compreendem as ocupações ou parte das ocupações onde a quantidade e/ou a combustibilidade do conteúdo (carga incêndio) é baixa, tendendo à moderada, e onde é esperada uma taxa de liberação de calor de baixa a média.

4.2 Ocupações de risco ordinário 4.2.1 Grupo I Compreendem as ocupações ou parte de ocupações onde a combustibilidade do conteúdo é baixa e a quantidade de materiais combustíveis é moderada. A altura de armazenagem não deve exceder 2,4 m e são esperados incêndios com moderada taxa de liberação de calor. 4.2.2 Grupo II Compreendem as ocupações ou parte de ocupações onde a quantidade e a combustibilidade do conteúdo é de moderada a alta. A altura de armazenagem não deve exceder 3,7 m e são esperados incêndios com alta taxa de liberação de calor.

4.3 Ocupações de risco extra ou extraordinário 4.3.1 Grupo I Compreendem as ocupações ou parte de ocupações onde a quantidade e a combustibilidade do conteúdo são muito altas, podendo haver a presença de pós e outros materiais que provocam incêndios de rápido desenvolvimento, produzindo alta taxa de liberação de calor. Neste grupo as ocupações não devem possuir líquidos combustíveis e inflamáveis. 4.3.2 Grupo II Compreendem as ocupações com moderada ou substancial quantidade de líquidos combustíveis ou inflamáveis.

4.4 Áreas de armazenamento Essas ocupações devem ser protegidas de acordo com a ABNT NBR 13792.

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5 Materiais e componentes 5.1 Generalidades 5.1.1 Os componentes do sistema devem estar em conformidade com as Normas Brasileiras aplicáveis ou, na falta destas, com as normas internacionalmente reconhecidas. 5.1.2 Recomenda-se que os componentes dos sistemas de chuveiros automáticos sejam avaliados com relação à conformidade aos requisitos estabelecidos nas Normas Brasileiras aplicáveis. 5.1.3 Os componentes do sistema devem estar classificados para a máxima pressão de trabalho à qual serão empregados, porém nunca inferior a 1 200 kPa. 5.1.4 Os trechos aparentes da instalação do sistema de chuveiros automáticos devem ser identificados com a cor vermelha. Opcionalmente, a tubulação pode ser identificada com anéis pintados em vermelho, com 0,20 m de largura, a cada 5 m de distância.

5.2 Chuveiros automáticos 5.2.1 Generalidades 5.2.1.1 Somente chuveiros automáticos não previamente utilizados devem ser instalados. 5.2.1.2 Os chuveiros automáticos devem ser conforme as ABNT NBR 6125 e ABNT NBR 6135. 5.2.2 Fator K de descarga 5.2.2.1 O fator K de descarga é determinado pela fórmula: K  Q/ P onde Q é a vazão P a pressão NOTA Todas as referências nesta Norma estão indicadas em L / min/ bar .

5.2.2.2 Os valores de fator K, relativos à descarga do chuveiro em função de seu diâmetro de orifício, devem obedecer à Tabela 1.

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Tabela 1 — Identificação das características de descarga dos chuveiros automáticos

Fator nominal K

Diâmetro nominal da rosca

L/min/bar

gpm/psi

1/2

1/2

mm

20

1,4

DN 15

27

1,9

DN 15

40

2,8

DN 15

61

4,2

DN 15

80

5,6

DN 15

115

8,0

DN 15 ou DN 20

161

11,2

DN 15 ou DN 20

202

14,0

DN 20

242

16,8

DN 20

282

19,6

DN 25

323

22,4

DN 25

363

25,2

DN 25

403

28,0

DN 25

5.2.3 Temperatura 5.2.3.1 As temperaturas nominais de operação dos chuveiros automáticos são indicadas na Tabela 2. 5.2.3.2 Exceto no caso de chuveiros automáticos decorativos e de chuveiros automáticos resistentes à corrosão, os chuveiros automáticos de liga fusível devem ter seus braços pintados e os de bulbo de vidro devem ter o líquido colorido, conforme Tabela 2. Os chuveiros automáticos resistentes à corrosão podem ser identificados de três maneiras: com um ponto no topo do defletor, com revestimentos de cores específicas e pela cor dos braços.

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Tabela 2 — Limites de temperatura, classificação e código de cores dos chuveiros automáticos Máxima temperatura no teto ° C

Limites de temperatura ° C

Classificação da temperatura

Código de cores

Cor do líquido do bulbo de vidro

38

57 – 77

ordinária

incolor ou preta

vermelha ou laranja

66

79 – 107

iIntermediária

branca

amarela ou verde

107

121 – 149

alta

azul

azul

149

163 – 191

extra-alta

vermelha

roxa

191

204 – 246

extra-extra-alta

verde

preta

246

260 – 302

ultra-alta

laranja

preta

329

343

ultra-alta

laranja

preta

5.2.4 Revestimentos especiais 5.2.4.1 Chuveiros automáticos devem possuir revestimentos especiais, resistentes à corrosão, quando instalados em locais onde haja a presença de vapores corrosivos, umidade ou outras condições ambientais capazes de provocar danos. 5.2.4.2 Os revestimentos anticorrosivos devem ser aplicados exclusivamente pelos fabricantes dos chuveiros automáticos. 5.2.4.3 A menos que indicado pelo fabricante, o chuveiro automático não deve ser pintado e qualquer chuveiro revestido só pode ser substituído por outro de mesmas características, incluindo diâmetro do orifício, temperatura nominal de operação e distribuição de água. 5.2.4.4 Qualquer acabamento ornamental do chuveiro automático deve ser executado pelo fabricante. 5.2.5 Canoplas e invólucros 5.2.5.1 Canoplas e invólucros não metálicos devem ser fornecidos pelo fabricante do chuveiro automático. 5.2.5.2 Canoplas e invólucros usados com chuveiros automáticos embutidos ou não aparentes devem ser fornecidos em conjunto com os chuveiros automáticos. 5.2.6 Proteções Os chuveiros automáticos instalados em locais sujeitos a danos mecânicos devem ser providos com proteções.

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5.2.7 Estoque de chuveiros automáticos sobressalentes 5.2.7.1 Devem ser mantidos chuveiros automáticos sobressalentes para substituição imediata em caso de operação ou dano. Esses chuveiros automáticos devem possuir as mesmas características dos que se encontram instalados e devem ser mantidos em local cuja temperatura não supere 38 °C. 5.2.7.2 Uma chave especial para retirada e instalação dos chuveiros automáticos deve estar disponível junto aos chuveiros sobressalentes. 5.2.7.3 O estoque de chuveiros automáticos sobressalentes deve incluir todos os modelos instalados, devendo ser composto da seguinte forma: a) 6 chuveiros, no mínimo, para sistemas com até 300 chuveiros automáticos; b) 12 chuveiros, no mínimo, para sistemas com 301 a 1 000 chuveiros automáticos; c) 24 chuveiros no mínimo, para sistemas com mais de 1 000 chuveiros automáticos.

5.3 Tubos de condução não enterrados 5.3.1 Generalidades 5.3.1.1 Os tubos utilizados nos sistemas de chuveiros automáticos devem atender ou exceder os requisitos estabelecidos nos itens 5.3.1 a 5.3.4. O tipo e classe de tubos, bem como as proteções adicionais para uma instalação específica, devem ser determinados considerando-se sua resistência ao fogo, pressão máxima de serviço, etc. 5.3.2 Tubos de aço 5.3.2.1 Tubos de aço (com ou sem costura) devem ser conforme as ABNT NBR 5580 ou ABNT NBR 5590. 5.3.2.2 Tubos de aço unidos por solda ou por acoplamento mecânico, para pressões até 2,07 MPa, devem ser conforme as ABNT NBR 5580 - classe leve ou ABNT NBR 5590. 5.3.2.3 Na Tabela 3 encontram-se as características mínimas de espessura de parede para tubos unidos por solda ou por acoplamento mecânico e fabricados conforme a ABNT NBR 5590. Tabela 3 — Espessura de parede para tubos unidos por solda ou por acoplamento mecânico fabricados conforme a ABNT NBR 5590 Diâmetro nominal (mm)

Espessura mínima de parede (mm)

25

2,77

32

2,77

40

2,77

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Tabela 3 - Continuação Diâmetro nominal (mm)

Espessura mínima de parede (mm)

50

2,77

65

3,05

80

3,05

90

3,05

100

3,05

125

3,4

150

3,4

200

4,78

250

4,78

300

8,38

5.3.2.4 Tubos de aço unidos por conexões roscadas, para pressões até 2,07 MPa, devem ser conforme as ABNT NBR 5580 - classe média e ABNT NBR 5590 - classe normal. 5.3.3 Tubos de cobre Tubos de cobre (sem costura) devem ser conforme a ABNT NBR 13206. 5.3.4 Outros tipos de materiais Outros tipos de materiais para tubos podem ser utilizados, desde que comprovadamente testados por laboratórios de entidades ou instituições de reconhecida competência técnica, atendendo aos requisitos quanto à sua aplicabilidade em sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, incluindo, mas não se limitando a tubos de CPVC – poli (cloreto de vinila) clorado unidos por conexões soldadas conforme a ASTM F 442 e ANSI/UL 1821, para ocupações de risco leve, até pressões de 1,21 MPa e em temperaturas ambientes até 65 °C. 5.3.5 Dobramento em tubos de condução Não se recomenda o dobramento em tubos de aço, tubos de cobre e tubos de outros tipos de materiais.

5.4 Tubos de condução enterrados Tubos de condução enterrados, utilizados em sistemas de chuveiros automáticos, devem atenderaos requisitos estabelecidos a seguir: a) tubos de aço (com ou sem costura): conforme ABNT NBR 5580 e ABNT NBR 5590; NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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b) tubos de ferro dúctil: conforme ABNT NBR 7675 e ISO 2531; c) tubos de PVC: conforme ABNT NBR 5647-1, ABNT NBR 5647-2, ABNT NBR 5647-3 e ABNT NBR 5647-4; d) tubos de cobre (sem costura): conforme ABNT NBR 13206; e) tubos em polietileno (PEAD) conforme ABNT NBR 15561.

5.5 Conexões 5.5.1 As conexões utilizadas nos sistemas de chuveiros automáticos devem atender aos requisitos estabelecidos a seguir: a) ferro fundido maleável: ABNT NBR 6943 e ABNT NBR 6925; b) aço para solda: ANSI B16.9; c) junta elástica para tubos e conexões: ABNT NBR 7674; d) cobre: ABNT NBR 11720; e) flanges de aço: ANSI B 16.1 f)

PEAD por termofusão ou eletrofusão: ISO 4427;

g) outros tipos de conexões podem ser utilizadas, desde que comprovadamente testadas por laboratórios de entidades ou instituições de reconhecida competência técnica, atendendo aos requisitos quanto à sua aplicabilidade em sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, incluindo, mas não se limitando as de CPVC (policloreto de vinila clorado) conforme as normas ASTM F 437, ASTM F 438, ASTM F 439 e ANSI/UL 1821, para ocupações de risco leve, até pressões de 1,21 MPa e em temperaturas ambientes até 65 °C.

5.5.2 Conexões do tipo uniões roscadas (uniões com rosca) não devem ser usadas em tubulações de diâmetro maior que DN 50. Uniões que não sejam do tipo roscadas (uniões sem rosca) devem ser do tipo especificamente indicadas para uso em sistemas de chuveiros automáticos. 5.5.3 Luvas de redução ou buchas de redução devem ser usadas sempre que houver alguma mudança no diâmetro da tubulação. Deve ser dada preferência ao uso de luvas de redução. 5.5.4 A junção de tubos e conexões roscadas deve ser conforme 5.5.4.1 e 5.5.4.2. 5.5.4.1 As roscas dos tubos e conexões roscadas devem estar em conformidade com as ABNT NBR 12912 e ABNT NBR NM ISO 7-1. 5.5.4.2 Vedantes podem ser utilizados, desde que garantam a vedação quando aplicados somente na rosca externa. No caso de utilização de fibras vegetais, deve ser aplicado zarcão ou primer. 5.5.5 A junção de tubos e conexões de aço soldados deve ser conforme 5.5.5.1 a 5.5.5.5.

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5.5.5.1 Recomenda-se que os métodos para solda em tubos e conexões estejam conforme a AWS B2.1. 5.5.5.2 Tubos de aço com diâmetros inferiores a DN 65 podem receber derivações através de soldagem somente se as conexões utilizadas forem indicadas para uso em sistemas de chuveiros automáticos, obedecendo aos critérios do item 5.5.5.4. Os furos devem ser feitos em bancada, com serra copo ou tecnologia similar. O uso de maçarico não é permitido. 5.5.5.3 Os tubos de aço podem ser soldados topo a topo, desde que biselados. 5.5.5.4 Onde for empregado o processo de soldagem, devem ser observados os seguintes procedimentos: a) devem ser executados furos nos tubos com diâmetros iguais aos internos das conexões antes de estas serem soldadas; b) materiais resultantes das aberturas nos tubos devem ser retirados e descartados; c) cortes de abertura nos tubos devem ser lixados e todas as saliências internas e resíduos de solda devem ser retirados; d) conexões não devem transpassar para região interna dos tubos; e) chapas de aço não devem ser soldadas na terminação de tubos ou conexões; f)

conexões não devem ser modificadas;

g) acessórios de suporte e fixação de tubulação (tirantes, grampos, porcas etc.) não devem ser utilizados na soldagem de tubos ou conexões; h) na mudança de diâmetros nominais das tubulações, devem ser empregadas conexões apropriadas. 5.5.5.5 Qualificações e registros Os procedimentos de solda devem ser preparados e qualificados pelo instalador ou fabricante antes da realização de qualquer processo de soldagem. Devem ser observadas qualificações do processo de solda e dos soldadores de acordo com a AWS B2.1. 5.5.6 A junção por encaixe deve ser conforme 5.5.6.1 e 5.5.6.2. 5.5.6.1 Tubos acoplados com conexões encaixadas devem ser executados por uma combinação aprovada de anéis de vedação e sulcos. Os sulcos devem possuir dimensões compatíveis com as conexões. 5.5.6.2 Conexões encaixadas, incluindo juntas utilizadas em sistemas de tubulação seca, devem ser adequadas para este fim. 5.5.7 A junção de tubos e conexões de cobre deve ser conforme 5.5.7.1 a 5.5.7.5. 5.5.7.1 A união de tubos de cobre deve ser feita por conexões, utilizando-se brasagem capilar.

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5.5.7.2 Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de tubos molhados em áreas de risco leve, desde que a temperatura dos chuveiros automáticos não ultrapasse 100 °C. 5.5.7.3 Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de tubos molhados em áreas de risco leve e ordinário, Grupo I, independentemente da temperatura de ativação dos chuveiros automáticos, desde que a tubulação esteja sobre o forro. 5.5.7.4 Materiais de adição para solda devem estar de acordo com a ABNT NBR 5883. Materiais de adição para brasagem, se utilizados, não devem ser do tipo corrosivo. 5.5.7.5 O acoplamento de tubos e conexões de cobre deve ser conforme a ABNT NBR 15345. 5.5.8 Acoplamento para tubos e conexões de CPVC: os tubos e conexões de CPVC, com seu respectivo adesivo, devem atender aos requisitos exigidos pela ANSI/UL 1821. 5.5.9 Podem existir outros meios de conexão, conforme 5.5.9.1 e 5.5.9.2. 5.5.9.1 Outros métodos de acoplamento para utilização em instalações de chuveiros automáticos podem ser utilizados e instalados de acordo com suas instruções específicas e limitações de instalação e aprovados por autoridade competente. 5.5.9.2 É proibido o uso de solda ou corte por maçarico para reparos ou alterações no sistema de chuveiros automáticos.

5.6 Válvulas 5.6.1 Todas as válvulas que controlam as ligações entre sistemas de alimentação de água para combate a incêndio e tubulações de sistemas de chuveiros automáticos devem ser do tipo “indicador”. Essas válvulas devem ser construídas de tal maneira que não possam ser fechadas, desde a posição totalmente aberta, em menos de 5 s, considerando a máxima velocidade possível de operação. 5.6.2 Todas as válvulas de teste, dreno e controle de vazão devem ser providas de placas de identificação de plástico rígido ou metal à prova de corrosão ou intempéries. Essas placas de identificação devem ser fixadas por meio de fios ou correntes resistentes à corrosão ou outro meio aprovado.

5.7 Conexões de teste de alarme 5.7.1 Edificações térreas Cada sistema de chuveiros automáticos deve ser provido de uma conexão de teste de alarme, cuja principal função é testar o funcionamento dos alarmes de fluxo de água (gongo, chave de fluxo). A conexão deve ser composta por uma tubulação de diâmetro nominal mínimo de 25 mm, dotada de válvula-globo e de um bocal com orifício não corrosivo, de diâmetro nominal igual ao do chuveiro automático de menor orifício utilizado no sistema, obedecendo ainda às condições descritas a seguir: a) o orifício pode ser obtido com um chuveiro automático cujo defletor tenha sido removido; b) a conexão deve ser instalada em qualquer ponto da rede desde que esteja situada após o sistema de alarme de fluxo de água;

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c) a conexão deve ser situada em local de fácil acesso, onde possa ser observada a descarga de água; 5.7.2 Edificações de múltiplos pavimentos Em edificações de múltiplos pavimentos, a conexão de teste de alarme de cada pavimento deverá ser conforme a Figura 3.

Figura 3 — Conexão setorial de dreno, ensaio e alarme

5.7.3 Sistemas de ação prévia 5.7.3.1 Uma conexão de teste deve ser instalada em sistemas de ação prévia utilizando o ar supervisório. 5.7.3.2 A conexão usada para controlar o nível de água de escorva pode ser usada para testar o funcionamento dos alarmes que monitoram a pressão do ar supervisório. 5.7.3.3 Em sistemas com bloqueio duplo, uma conexão para teste de acionamento ou um cabeçote com diâmetro mínimo de 25 mm, com orifício liso, resistente à corrosão, capaz de fornecer uma vazão equivalente à de um chuveiro usado no sistema deve ser instalado.

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5.7.3.4 Em sistemas com bloqueio duplo, a conexão para teste de acionamento ou cabeçote deve ser instalada na extremidade tubo de sprinklers mais distante da válvula, no pavimento mais alto, e deve ser provida de válvula de fechamento acessível e um bujão de no mínimo 25 mm, de bronze. 5.7.3.5 Quando a vazão for proveniente de quatro chuveiros, a tubulação usada para teste de acionamento deve simular dois chuveiros em cada um de dois ramais. 5.7.4 Sistemas dilúvio Não é necessário instalar uma conexão de teste em sistemas dilúvio.

5.8 Tomada (conexão) de recalque para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros 5.8.1 A conexão de recalque para o sistema de chuveiros automáticos deve ser instalada conforme as Figuras 4, 5 e 6. 5.8.2 O dispositivo de tomada de recalque deve ainda possuir duas entradas de água de DN 65, providas de adaptadores e tampões tipo engate rápido. 5.8.3 A tomada de recalque deve ser localizada: a) na fachada principal ou muro da divisa com a rua, a uma altura mínima de 0,60 m e máxima de 1,00 m em relação ao piso, conforme Figura 4.

Figura 4 — Tomada de recalque na fachada da edificação b) em coluna, junto a via de acesso de veículos ouvia de circulação interna, de modo que permita a fácil localização e acesso de viaturas do Corpo de Bombeiros, conforme Figura 5.

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Figura 5 — Tomada de recalque em coluna. c) enterrado em uma caixa de alvenaria no passeio público , conforme Figura 6

Figura 6 — Tomada de recalque em caixa de alvenaria

5.8.4 Quando a rede de alimentação for comum para chuveiros automáticos e hidrantes, pode-se ter uma única tomada de recalque para ambos os sistemas.

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5.9 Alarmes de fluxo de água 5.9.1 O alarme de fluxo de água deve ser específico para sistemas de chuveiros automáticos e deve ser ativado pelo fluxo de água equivalente ao fluxo em um chuveiro automático de menor orifício instalado no sistema. O alarme sonoro deve ser acionado no máximo 5 min após o início do fluxo e deve continuar até sua interrupção. 5.9.2 Sistemas de tubulação molhada: os equipamentos de alarme para sistemas de tubulação molhada devem ser constituídos de uma válvula de governo e alarme ou outro detector de fluxo. 5.9.3 Sistemas de pré-ação e dilúvio: os equipamentos de alarme para sistemas de pré-ação e dilúvio devem ser constituídos de alarmes acionados independentemente pelo sistema de detecção e pelo fluxo de água. 5.9.4 As chaves de alarme de fluxo de água tipo palheta com retardo automático devem ser instaladas apenas em sistemas de tubo molhado. 5.9.5 O dispositivo de alarme deve ser mecânico ou elétrico, de forma a emitir um sinal audível, pelo menos 20 dB acima do ruído normal da área considerada. Caso o nível de ruído da área considerada não permita o cumprimento deste item, um sinalizador visual tipo estroboscópico deve ser utilizado. 5.9.6 Toda tubulação dos gongos hidráulicos deve ser feita com material resistente à corrosão e em diâmetro não inferior a DN 20. 5.9.7 Os acessórios para operação de alarmes elétricos devem ser instalados conforme a ABNT NBR 5410. 5.9.8 O dreno do dispositivo de alarme deve ser dimensionado de modo a não haver transbordamento.

5.10 Suportes 5.10.1 Devem ser utilizados apenas materiais ferrosos na fabricação de suportes. 5.10.2 As tubulações do sistema de chuveiros automáticos devem ser convenientemente suportadas por pilares, vigas, paredes, tetos e estruturas do telhado de um prédio, levando-se em consideração que os suportes devem sustentar cinco vezes a massa do tubo cheio d’água mais 100 kg em cada ponto de fixação. A estrutura de edificação deve suportar no mínimo o peso da tubulação cheia de água. No ponto de fixação do suporte com a estrutura deve-se acrescentar 100 kgf. 5.10.3 As tubulações não devem ser sustentadas pelas telhas de um telhado, a não ser em casos especiais, quando as telhas forem formadas por elementos de chapas metálicas ou por concreto com resistência suficiente para suportá-los, considerados os requisitos estabelecidos em 5.10.2. 5.10.4 Quando a tubulação for instalada abaixo de dutos de ar, deve ser sustentada pela estrutura da edificação ou pelos suportes dos dutos, desde que seja capaz de resistir à carga especificada em 5.10.2. 5.10.5 Os tirantes dos suportes devem ser de ferro redondo, dimensionados segundo as cargas especificadas em 5.10.2 e de diâmetro nunca inferior aos indicados na Tabela 4.

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Tabela 4 — Diâmetro dos tirantes em função dos tubos Tubulação DN

Diâmetro do tirante do suporte mm

Até 100

9,5

De 125 a 200

12,7

De 250 a 300

16,0

5.10.6 Os suportes em “U” devem ser de ferro redondo, dimensionados segundo as cargas especificadas em 5.10.2 e de diâmetro nunca inferior aos indicados na Tabela 5. Tabela 5 — Diâmetro do suporte em “U” em função dos tubos Tubulação DN

Diâmetro do suporte “U” mm

Até 50

8,0

De 65 a 150

9,5

De 200

12,7

5.10.7 A distância máxima entre suportes para tubos de aço, cobre e CPVC deve ser conforme a Tabela 6. Tabela 6 — Distância máxima entre suportes (em metros) Diâmetro nominal mm

20

25

32

40

50

65

80

90

100

125

150

200

Tubo de aço, exceto N/A rosqueado de parede delgada

3,65

3,65

4,60

4,60

4,60

4,60

4,60

4,60

4,60

4,60

4,60

Tubo de aço rosqueado de parede delgada

N/A

3,65

3,65

3,65

3,65

3,65

3,65

N/A

N/A

N/A

N/A

N/A

Tubo de cobre

2,45

2,45

3,05

3,05

3,65

3,65

3,65

4,60

4,60

4,60

4,60

4,60

CPVC

1,70

1,80

2,00

2,15

2,45

2,75

3,05

N/A

N/A

N/A

N/A

N/A

5.10.7 Para os tubos de CPVC, quando houver um chuveiro automático instalado entre dois suportes, a distância máxima permitida entre os suportes não deve exceder 0,90 m, 1,20 m, 1,50 m e 2,10 m para tubos DN 20, DN 25, DN 32 e acima de DN 40, respectivamente, sendo que o chuveiro automático deve estar instalado no centro das distâncias mencionadas.

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5.10.8 Deve ser instalado um suporte entre dois chuveiros automáticos, exceto nos casos estabelecidos a seguir: a) quando o espaçamento entre chuveiros automáticos for inferior a 1,80 m, a distância entre suportes não deve exceder 3,65 m, não sendo necessária a colocação de suportes em cada trecho da tubulação; b) em derivações, para tubos de cobre até DN 25 e comprimento máximo de 0,30 m, e para tubos de aço até DN 25 e comprimento máximo de 0,60 m, conforme mostra a Figura 7.

Figura 7 — Comprimento máximo das derivações

5.10.9 A distância mínima permitida entre os chuveiros automáticos instalados na posição em pé e os suportes é de 8,0 cm. 5.10.10 A distância máxima permitida entre o chuveiro automático da ponta dos ramais e o suporte mais próximo não deve exceder 0,90 m e 1,2 m para tubos de aço DN 25 e DN 32, respectivamente. Para tubos maiores, não deve exceder 1,5 m. Quando estes limites forem excedidos, a tubulação deve ser prolongada além do chuveiro automático dos ramais até ultrapassar a terça ou viga mais próxima e sustentar os chuveiros automáticos conforme Figura 8.

Figura 8 — Distância máxima entre chuveiros automáticos da ponta de ramais e suportes

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5.10.11 Quando o comprimento do primeiro tubo dos ramais junto a subgeral medirem até 1,80 m, o suporte não é necessário, conforme Figura 8. 5.10.12 Para tubos de CPVC, a distância máxima permitida entre o chuveiro automático da ponta dos ramais e o suporte mais próximo não deve exceder 0,15 m e 0,20 m para tubos de DN 20 e DN 25, respectivamente e 0,30 m para tubos acima de DN 32. 5.10.13 Para tubos de cobre, a distância máxima permitida entre o chuveiro automático da ponta dos ramais e o suporte mais próximo não deve exceder 0,45 m e 0,60 m para tubos DN 25 e DN 32 respectivamente, e 0,75 m para tubos acima de DN 40mm. 5.10.14 Nas subgerais deve ser instalado no mínimo um suporte entre cada dois ramais, exceto nos casos estabelecidos a seguir: a) nos vãos formados entre tesouras ou vigas, onde são instalados dois ramais, o suporte intermediário da subgeral pode ser suprimido, desde que seja colocado um suporte no primeiro trecho de tubo de cada ramal, diretamente fixado na terça mais próxima e paralela à subgeral, conforme Figura 9; b) nos vãos formados entre tesouras ou vigas, onde são instalados três ou mais ramais, somente um suporte intermediário na subgeral pode ser suprimido, desde que seja colocado um suporte no primeiro trecho de tubo de cada ramal diretamente fixado na terça mais próxima e paralela à subgeral, conforme Figuras 10 e 11; c) no final de uma subgeral, deve ser colocado um suporte preso a um ferro-cantoneira, fixado nas terças em ambos os extremos, a menos que a subgeral seja prolongada até a próxima tesoura ou viga, empregando um suporte comum neste ponto e suprimindo o suporte intermediário entre os ramais.

Figura 9 — Posição de suportes entre tesouras ou vigas – Situação A

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Figura 10 — Posição de suportes entre tesouras ou vigas – Situação B

Figura 11 — Posição de suportes entre tesouras ou vigas – Situação C

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5.10.15 tubulação.

Nas tubulações gerais deve ser colocado no mínimo um suporte a cada 4,60 m de

5.10.16 Nas subidas ou descidas deve ser colocado no mínimo um suporte em cada nível, próximo à extremidade superior, de modo a aliviar a carga nas conexões e acessórios. 5.10.17 Na subida principal deve ser colocado no mínimo um suporte próximo à extremidade superior, de modo a aliviar a carga sobre as conexões e válvulas de alarme. 5.10.18 Na Figura 12 são mostrados tipos de suportes normalmente empregados em sistemas de chuveiros automáticos. Outros tipos podem ser empregados, desde que construídos de maneira a atender aos requisitos de 5.10.2.

Figura 12 — Suportes NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Figura 13 — Suportes

6 Requisitos dos sistemas 6.1 Sistemas de tubo molhado 6.1.1 Manômetros Nas válvulas de governo e alarme, um manômetro deve ser instalado acima e outro abaixo de cada válvula. Os manômetros devem ter fundo de escala de no mínimo, o dobro da pressão do sistema no ponto em que forem instalados e devem ser instalados de modo a poderem ser removidos.

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6.1.2 Válvulas de alívio 6.1.2.1 Um sistema de tubo molhado em forma de grelha deve ter uma válvula de alívio de no mínimo, 6,4 mm, regulada para operar a, no máximo 1,21 MPa. Preferencialmente esta válvula deve ser instalada na coluna principal de alimentação, imediatamente acima da válvula de governo e alarme. 6.1.2.2 Nos casos em que a pressão máxima do sistema for maior que 1,14 MPa, a válvula de alívio deve abrir 70 KPa acima da pressão máxima do sistema. 6.1.3 Sistemas auxiliares É permitida a utilização de sistemas de tubo molhado para a alimentação de sistemas auxiliares do tipo ação prévia ou dilúvio, desde que a fonte de abastecimento de água seja adequada.

6.2 Sistemas de ação prévia e sistemas dilúvio 6.2.1 Válvula automática de controle A válvula automática de controle deve também poder ser operada manualmente, independentemente dos detectores e dos chuveiros automáticos. O acionamento manual pode ser feito com auxílio de dispositivo hidráulico, pneumático ou mecânico. 6.2.2 Manômetros Os manômetros devem ter fundo de escala de no mínimo, o dobro da pressão do sistema no ponto em que forem instalados e devem ser instalados de modo a poderem ser removidos, nos seguintes locais: a) a montante e a jusante da válvula de ação prévia e a montante da válvula dilúvio; b) na linha de abastecimento de ar para as válvulas de ação prévia e dilúvio. 6.2.3 Detecção Podem ser usados sistemas hidráulicos (por exemplo, chuveiros automáticos), pneumáticos, detectores convencionais de fumaça, de calor, de radiação por infravermelho e ultravioleta, dependendo do tipo de risco a ser protegido. 6.2.4 Localização e proteção de válvulas de controle do sistema 6.2.4.1 As válvulas de controle e a tubulação devem ser protegidas contra danos mecânicos. 6.2.4.2 Os abrigos de válvulas devem ser iluminados e ventilados. 6.2.5 Sistemas de ação prévia 6.2.5.1 Classificação dos sistemas de ação prévia a) sistema com bloqueio simples: sistema com bloqueio simples permite a entrada de água na tubulação de chuveiros automáticos após a operação dos detectores; b) sistema sem bloqueio: sistema sem bloqueio permite a entrada de água na tubulação de chuveiros automáticos após a operação dos detectores ou dos chuveiros automáticos; NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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c) sistema com bloqueio duplo: sistema com bloqueio duplo permite a entrada de água na tubulação de chuveiros automáticos quando da operação dos detectores e dos chuveiros automáticos. 6.2.5.2 Dimensões do sistema 6.2.5.2.1

Sistemas com bloqueio simples e sistemas sem bloqueio

No máximo 1 000 chuveiros automáticos devem ser controlados por uma única válvula de ação prévia. 6.2.5.2.2

Sistemas com bloqueio duplo

6.2.5.2.2.1 Sistemas com bloqueio duplo cuja capacidade seja no máximo 1 900 L podem ser instalados e não necessitam cumprir qualquer exigência relacionada ao tempo de descarga de água até a conexão de teste de acionamento. 6.2.5.2.2.2 Sistemas com bloqueio duplo cuja capacidade seja maior que 1 900 L devem ser dimensionados de modo que o tempo máximo de descarga pela conexão de teste seja 60 seg. A contagem deve ser iniciada à pressão normal de ar no sistema, após operação do sistema de detecção e no momento em que a conexão de teste de fim de linha for totalmente aberta. Nos casos dos sistemas de ação prévia com bloqueio duplo, cada válvula de ação prévia deve controlar no máximo 2 800 L, a menos que o sistema tenha sido dimensionado para descarregar água pela conexão de teste de fim de linha em não mais que 60 seg. A contagem deve ser iniciada à pressão normal de ar no sistema, após operação do sistema de detecção e no momento em que a conexão de teste de fim de linha for totalmente aberta. 6.2.5.3 Supervisão 6.2.5.3.1 A supervisão, tanto elétrica quanto mecânica, se refere ao monitoramento constante da pressão de ar e do equipamento de detecção para garantir a integridade do sistema. 6.2.5.3.2 Os detectores e tubulações aéreas devem ser supervisionados automaticamente em sistemas com mais de 20 chuveiros automáticos. Os sistemas de ação prévia sem bloqueio e com bloqueio duplo devem manter uma pressão mínima de ar de supervisão de 50 kPa. 6.2.5.4 Chuveiros automáticos 6.2.5.4.1 Para evitar o acúmulo de água em áreas sujeitas a congelamento e também para evitar o acúmulo de sedimentos, independentemente da temperatura do local, os sistemas de ação prévia devem utilizar chuveiros automáticos em pé. 6.2.5.4.2 Chuveiros automáticos do tipo seco podem ser usados, desde que ensaiados e aprovados para este fim. 6.2.5.4.3 Chuveiros automáticos pendentes, instalados com curvas de retorno, podem ser usados quando os chuveiros automáticos e as curvas de retorno estiverem localizados fora da área sujeita a congelamento. 6.2.5.4.4 Chuveiros automáticos tipo spray laterais podem ser usados, desde que instalados de modo a não permitir que a água fique retida no chuveiro.

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6.2.5.5 Configuração do sistema Sistemas de ação prévia com bloqueio duplo não devem ser do tipo grelha. 6.2.6 Sistemas de dilúvio 6.2.6.1 Os sistemas de detecção de sistemas de dilúvio devem ser supervisionados automaticamente. 6.2.6.2 Os sistemas de dilúvio devem ser projetados por cálculo hidráulico.

7 Requisitos de instalação 7.1 Condições gerais 7.1.1 A edificação deve ser totalmente protegida por chuveiros automáticos, exceto em áreas onde a proteção não é exigida por esta Norma. 7.1.2 O espaçamento dos chuveiros automáticos não pode exceder a maior área de cobertura permitida por chuveiro. 7.1.3 As válvulas e manômetros do sistema devem estar acessíveis para operação, inspeção e manutenção. Esses acessórios não precisam necessariamente estar em local aberto, podendo ser instalados em abrigos com portas, painéis removíveis ou tampas. Os acessórios não podem estar obstruídos permanentemente por paredes, dutos, colunas ou similares. 7.1.4 Chuveiros automáticos em pé devem ser instalados com os braços paralelos aos ramais. 7.1.5 O projeto e instalação de sistemas de chuveiros automáticos devem atender, além dos requisitos desta Norma, as condições específicas para as quais os equipamentos foram certificados.

7.2 Restrições de uso 7.2.1 Os chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura padrão podem ser usados em todos os tipos de riscos e tipos de tetos. 7.2.2 Os chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão só podem ser usados em ocupações de risco leve com tetos lisos e planos. Excepcionalmente, podem ser usados em ocupações de risco ordinário com tetos lisos e planos, quando especificamente ensaiados e aprovados para tal fim. 7.2.3 Os chuveiros automáticos de cobertura estendida só podem ser utilizados em locais cujos tetos sejam planos, lisos, sem obstruções, com uma inclinação máxima de 16,7 %. 7.2.4 Os chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura estendida podem ser usados dentro de treliças metálicas cujos elementos tenham seção transversal máxima de 25 mm, ou tenham espaçamento maior que 2,3 m entre si.

7.3 Áreas máximas de proteção 7.3.1 A área máxima a ser utilizada para a proteção de um pavimento por uma coluna principal de alimentação deve estar de acordo com a Tabela 7.

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7.3.1.1 Cada coluna poderá alimentar vários pavimentos, desde que cada pavimento possua área igual ou inferior à indicada na Tabela 7. No caso de necessidade de uma área maior por pavimento que a especificada na referida Tabela, devem ser utilizadas tantas colunas quantas forem necessárias para o atendimento da Tabela 7. 7.3.2 Nos casos em que um único sistema for utilizado para proteger simultaneamente uma área de risco extraordinário ou de armazenamento e uma área de risco leve ou ordinário, a área de risco extraordinário ou de armazenamento não deve exceder a área especificada abaixo e a área total de cobertura não deve exceder 4 800 m2. Tabela 7 — Área máxima servida por uma coluna de alimentação por pavimento Tipo de risco

Área máxima servida por uma coluna de alimentação por pavimento 2 m

Leve

4 800

Ordinário

4 800

Extraordinário (projetado por Tabela)

2 300

Extraordinário (projetado por cálculo hidráulico)

3 700

Armazenamento

3 700

7.4 Temperatura 7.4.1 Chuveiros automáticos de temperatura ordinária (57 ºC a 77 ºC) devem ser preferencialmente usados em todos os edifícios. Em ocupações de risco ordinário e de risco extraordinário, podem ser usados chuveiros automáticos de temperatura intermediária e temperatura alta. 7.4.2 Nos casos em que as temperaturas máximas no teto forem superiores a 38 °C, a escolha dos chuveiros automáticos deve ser feita de acordo com os valores de temperatura máxima de tetos especificados na Tabela 2. 7.4.3 Locais que apresentam características especiais de temperatura, como sótãos, vitrines e locais próximos a fontes de calor, devem utilizar chuveiros automáticos com temperatura de operação conforme a Tabela 8. Tabela 8 — Classificação de temperatura de chuveiros automáticos em locais específicos Localização

Temperatura de operação

Os chuveiros automáticos localizados lateralmente a até 300 mm ou 750 mm acima de uma tubulação de vapor não isolada ou de outras fontes de calor radiante

Intermediária

Os chuveiros automáticos localizados a até 2 m de uma válvula de purga de baixa pressão que descarregue livremente em um grande ambiente

Alta

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Tabela 8 - Continuação Localização

Temperatura de operação

Chuveiros automáticos em equipamentos comerciais de cozinha e ventilação

Alta, ou extra-alta dependendo da temperatura presente no equipamento

Clarabóias (vidro ou plástico)

Intermediária

Sótãos ventilados

Ordinária

Sótãos sem ventilação

Intermediária

Vitrines ventiladas

Ordinária

Vitrines sem ventilação

Intermediária

NOTA

Pode ser necessário realizar uma medição no local para confirmação da temperatura.

7.4.4 Em caso de alteração de ocupação que acarrete em alteração de temperatura do ambiente, os chuveiros automáticos devem ser modificados apropriadamente.

7.5 Sensibilidade térmica (velocidade de resposta) 7.5.1 Chuveiros automáticos em novos sistemas instalados em ocupações de risco leve devem ser de resposta rápida. 7.5.2 Chuveiros automáticos de resposta normal podem ser utilizados quando forem feitas modificações ou adições em sistemas existentes em ocupações de risco leve que utilizem chuveiros automáticos de resposta normal. 7.5.3 Quando sistemas existentes em ocupações de risco leve forem convertidos para o uso de chuveiros automáticos de resposta rápida, todos os chuveiros automáticos que fizerem parte da mesma área de incêndio devem ser substituídos por chuveiros automáticos de resposta rápida. 7.5.4 Chuveiros automáticos de resposta rápida não são permitidos em ocupações de risco extra ou extraordinário, se o sistema for calculado pelo método de área-densidade.

7.6 Área de cobertura por chuveiro automático 7.6.1 Determinação da área de cobertura 7.6.1.1 Determinação da área de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura padrão A área de cobertura por chuveiro (As) será estabelecida pela multiplicação da dimensão S pela dimensão L, ou seja:

As = S x L, conforme descrito abaixo e exemplificado nas Figuras 14 e 15:

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a) ao longo dos ramais (S). Determinar a distância entre chuveiros automáticos (ou até a parede ou obstrução no caso do último chuveiro no ramal) a montante ou a jusante. Escolher a maior entre as duas dimensões: o dobro da distância até a parede ou obstrução, ou à distância até o próximo chuveiro; b) entre ramais (L). Determinar a distância perpendicular até o chuveiro no ramal adjacente (ou até a parede ou obstrução no caso do último ramal) em cada lado do ramal no qual o chuveiro em questão está posicionado. Escolher a maior entre as duas dimensões: o dobro da distância até a parede ou obstrução, ou à distância até o próximo chuveiro automático.

Figura 14 — Área de cobertura

Figura 15 — Área de cobertura – Exemplo NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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7.6.1.2 Determinação da área de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura estendida A área de cobertura (As) de chuveiros automáticos de cobertura estendida não deve ser menor do que aquela especificada para cada tipo de chuveiro a ser utilizado de acordo com as características ensaiadas e aprovadas por entidade ou laboratório de reconhecida competência técnica. As áreas de proteção devem ser quadradas, conforme mostrado na Tabela 10. 7.6.1.3 Determinação da área de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão A área de cobertura de cada chuveiro (As) deve ser estabelecida pela multiplicação da dimensão S pela dimensão L, ou seja:

As = S x L, conforme descrito abaixo: a) ao longo da parede (S). Determinar a distância entre chuveiros automáticos ao longo da parede (ou até a parede, no caso do ultimo chuveiro no ramal) a montante e a jusante. Escolher a maior entre as duas dimensões: o dobro da distância até a parede final ou à distância até o próximo chuveiro; b) de um lado a outro do quarto (L). Determinar a distância do chuveiro automático até a parede oposta ao chuveiro ou até o ponto médio do quarto, quando houver chuveiros automáticos em duas paredes opostas (ver 7.7.1). 7.6.1.4 Determinação da área de cobertura de chuveiros automáticos de controle de aplicação específica (CCAE) A área de cobertura por chuveiro (As) será estabelecida de acordo com 7.6.1.1. 7.6.1.5 Determinação da área de cobertura de chuveiros ESFR A área de cobertura por chuveiro (As) será estabelecida de acordo com 7.6.1.1. 7.6.2 Área máxima de cobertura Em pequenas salas (ver Seção 3.10), a área de cobertura de cada chuveiro automático deve ser a área da sala dividida pelo número de chuveiros existentes na sala. 7.6.2.1 Área máxima de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura padrão A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro automático em pé e pendente de cobertura padrão deve ser conforme o valor indicado na Tabela 9. Em nenhum caso a área deve ser superior a 21 m2.

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Tabela 9 — Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entre chuveiros automáticos (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura padrão) Tipo de teto

Método de cálculo

Área de cobertura m²

Leve Não combustível obstruído e não obstruído; Combustível não obstruído

Calculado por tabela 18,6

Combustível obstruído

Combustível com elementos estruturais distanciados a menos de 0,90 m

Cálculo hidráulico

Ord. 12,1

20,9

Distância máxima entre chuveiros automáticos m

Extra 8,4

Leve

Ord.

4,6

Extra 3,7

9,3/12,1*

3,7/4,6**

Calculado por tabela 15,6

8,4

3,7

Cálculo hidráulico

9,3/12,1*

3,7/4,6**

Calculado por tabela 12,1

8,4

3,7

Cálculo hidráulico

9,3/12,1*

3,7/4,6**

* Área de cobertura, risco extra: 9,3 m², se densidade ≥10,2 mm/min, e 12,1 m², se densidade < 10,2 mm/min ** Espaçamento máximo: 3,7m², se densidade ≥10,2 mm/min, e 4,6 m, se densidade < 10,2 mm/min

7.6.2.2 Área máxima de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura estendida A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro automático em pé e pendente de cobertura estendida deve ser conforme a Tabela 10. A máxima área de cobertura de qualquer chuveiro automático não deve exceder 37,2 m2. Tabela 10 — Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entre chuveiros automáticos (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura estendida) Risco leve Teto

Área de proteção m

Sem obstruções

Risco ordinário Distância

Área de proteção

m

m

2

Risco extra

Distância

Área de proteção

m

m

2

Distância

2

m

37,2

6,1

37,2

6,1





30,2

5,5

30,2

5,5





24

4,9

24

4,9









18,5

4,3

18,5

4,3





13,7

3,7

13,7

3,7

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Tabela 10 - Continuação Risco leve Teto

Área de proteção m

Incombustível obstruído (quando especificamente ensaiado para este fim)

Combustível desobstruído

Risco ordinário Distância

Área de proteção

m

m

2

Risco extra

Distância

Área de proteção

m

m

2

Distância

2

m

37,2

6,1

37,2

6,1





30,2

5,5

30,2

5,5





24

4,9

24

4,9









18,5

4,3

18,5

4,3





13,7

3,7

13,7

3,7

N/A

N/A

N/A

N/A

N/A

N/A

7.6.2.3 Área máxima de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro (As) deve ser conforme o valor indicado na Tabela 11. A área máxima de cobertura nunca deve exceder 60 m2. Tabela 11 — Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entre chuveiros automáticos (chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão) Risco leve Acabamento combustível

2

Risco ordinário Acabamento incombustível ou de combustibilidade limitada 18,2 m

2

Acabamento combustível

7,4 m

2

Acabamento incombustível ou de combustibilidade limitada

Área de cobertura máxima

11,2 m

9,3 m

Distância máxima ao longo da parede (S)

4,3 m

4,3 m

3m

3m

Largura máxima do quarto (L)

3,7 m

4,3 m

3m

3m

2

7.6.2.4 Área máxima de cobertura de chuveiros de controle de aplicação específica (CCAE) A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro de controle de aplicação específica (CCAE) deve ser conforme a Tabela 12. A área mínima de cobertura deve ser de 7,4 m2.

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Tabela 12 — Área de cobertura máxima e distância máxima entre chuveiros automáticos para chuveiros CCAE Área protegida

Semestruturas portapaletes

Tipo de Teto

Área de proteção 2 m

Distância máxima entre chuveiros automáticos m

12,1

3,7

Combustível obstruído*

9,3

3,1

Incombustível

9,3

3,7

9,3

3,1

Incombustível Combustível desobstruído*

Com estruturas portapaletes

Combustível desobstruído* Combustível obstruído *Ver definição – Capítulo 3

7.6.2.5 Área máxima de cobertura de chuveiros ESFR A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro ESFR deve ser conforme a Tabela 13. A área mínima de cobertura deve ser de 6 m2. Tabela 13 — Área de cobertura máxima e distância máxima entre chuveiros ESFR Tipo de Teto

Incombustível

Área de Cobertura 2 m

Distância máxima entre chuveiros m Altura do telhado até 9,1m

Altura do telhado acima de 9,1m

3,7

3,1

9,3

Combustível desobstruído* Combustível obstruído*

Não é permitido

*Ver definição – Capítulo 3

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7.7 Espaçamento de chuveiros automáticos 7.7.1 Distância máxima entre chuveiros automáticos A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve ser baseada na distância entre chuveiros automáticos no mesmo ramal ou em ramais adjacentes. A distância máxima deve ser medida ao longo da inclinação do telhado 7.7.1.1 Distância máxima entre chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve atender a Tabela 9. 7.7.1.2 Distância máxima entre chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura estendida A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve atender a Tabela 10. 7.7.1.3 Distância máxima entre chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão 7.7.1.3.1 A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve ser medida ao longo do ramal, acompanhando sua inclinação, se houver. 7.7.1.3.2 Os chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão devem ser instalados ao longo de uma única parede de acordo com os valores máximos de espaçamento listados na Tabela 11. 7.7.1.3.3 Quando a largura do quarto for superior a largura máxima permitida (até 7,3 m para risco leve ou 6,1 m para risco ordinário), os chuveiros automáticos laterais devem ser instalados em duas paredes opostas com o espaçamento exigido pela Tabela 11, desde que nenhum chuveiro automático esteja localizado dentro da área máxima de cobertura de outro chuveiro. 7.7.1.4 Distância máxima entre chuveiros automáticos de controle para aplicação específica (CCAE) A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve atender à Tabela 12. 7.7.1.5 Distância máxima entre chuveiros automáticos ESFR A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve atender à Tabela 13. 7.7.2 Distância máxima do chuveiro automático à parede A distância de um chuveiro automático até uma parede não deve exceder metade da distância máxima permitida entre chuveiros automáticos. A distância do chuveiro à parede deve ser medida perpendicularmente à parede. 7.7.2.1 Distância máxima à parede de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida

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7.7.2.1.1 A distância do chuveiro automático à parede não deve exceder metade da distância máxima entre chuveiros automáticos indicada nas Tabelas 9 e 10. A distância do chuveiro automático à parede deve ser medida perpendicularmente à parede. 7.7.2.1.2 Nos casos em que as paredes formem ângulos, ou seja, irregulares, a distância máxima horizontal entre um chuveiro automático e qualquer ponto do piso protegido por aquele chuveiro automático não deve exceder ¾ da distância máxima permitida entre chuveiros automáticos, desde que a distância máxima perpendicular não seja excedida (ver Figura 16).

Figura 16 — Distância máxima até as paredes (risco leve) 7.7.2.1.3 Em salas pequenas, os chuveiros automáticos podem ser posicionados a até 2,7 m de qualquer parede. As limitações de espaçamento contidas em 7.7 e as limitações de área da Tabela 9 não devem ser excedidas. 7.7.2.1.4 Sob superfícies curvas, a distância horizontal deve ser medida no piso, a partir da parede ou da interseção da superfície curva com o piso até o chuveiro automático mais próximo, e não deve ser maior que metade da distância permitida entre chuveiros automáticos. 7.7.2.2 Distância máxima à parede de chuveiros automáticos tipo spray laterais de coberturapadrão A distância (d) máxima entre um chuveiro automático na extremidade do ramal e a parede perpendicular à parede do ramal (ver Figura 17) deve ser a metade da distância máxima entre chuveiros automáticos indicada na Tabela 11.

Figura 17 — Distância (d) do chuveiro automático à parede (vista em planta) NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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7.7.2.3 Distância máxima à parede de chuveiros automáticos de controle para aplicação específica (CCAE) A distância do chuveiro automático à parede não deve exceder metade da distância máxima entre chuveiros automáticos indicada na Tabela 12. 7.7.2.4 Distância máxima à parede de chuveiros automáticos ESFR A distância do chuveiro automático à parede não deve exceder metade da distância máxima entre chuveiros automáticos indicada na Tabela 13. 7.7.3 Distância mínima de chuveiros automáticos à parede 7.7.3.1 Distância mínima entre parede e chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão A distância mínima permitida entre parede e chuveiros automáticos é de 100 mm. 7.7.3.2 Distância mínima entre parede e chuveiros automáticos tipo spray laterais de coberturapadrão A distância mínima permitida entre parede e chuveiros automáticos é de 100 mm. 7.7.3.3 Distância mínima entre parede e chuveiros automáticos de controle para aplicação específica (CCAE) A distância mínima permitida entre parede e chuveiros automáticos é de 100 mm. 7.7.3.4 Distância mínima entre parede e chuveiros EFSR A distância mínima permitida entre parede e chuveiros automáticos é de 100 mm. 7.7.4 Distância mínima entre chuveiros automáticos 7.7.4.1 Distância mínima entre chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão 7.7.4.1.1 A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 1,8 m. Caso sejam instalados anteparos entre os chuveiros atendendo todas as condições a seguir, a distância mínima pode ser menor que 1,8 m. a) os anteparos devem ser instalados na metade da distância entre os chuveiros e dispostos de modo a proteger os elementos termossensíveis; b) os anteparos devem ser de elemento incombustível e devem permanecer na posição durante a operação dos chuveiros; c) os anteparos devem ter dimensão mínima de 200 mm de largura e 150 mm de altura; d) a aresta superior do anteparo deve ficar entre 50 mm e 75 mm acima do nível do defletor de chuveiros em pé; e) a aresta inferior deve se estender até o mesmo nível do defletor de chuveiros pendentes. NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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7.7.4.2 Distância mínima entre chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura estendida 7.7.4.2.1 A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 2,4 m. Caso sejam instalados anteparos entre os chuveiros atendendo todas as condições a seguir, a distância mínima pode ser menor que 2,4 m. a) os anteparos devem ser instalados na metade da distância entre os chuveiros e dispostos de modo a proteger os elementos termossensíveis; b) os anteparos devem ser de elemento incombustível e devem permanecer na posição durante a operação dos chuveiros; c) os anteparos devem ter dimensão mínima de 200 mm de largura e 150 mm de altura; d) a aresta superior do anteparo deve ficar entre 50 mm e 75 mm acima do nível do defletor de chuveiros em pé; e) a aresta inferior deve se estender até o mesmo nível do defletor de chuveiros pendentes. 7.7.4.3 Distância mínima entre chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 1,8 m, a menos que nos casos citados em 7.8.2.3. 7.7.4.4 Distância mínima entre chuveiros automáticos de controle para aplicação específica (CCAE) A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 2,4 m. 7.7.4.5 Distância mínima entre chuveiros ESFR A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 2,4 m.

7.8 Distância entre defletor e tetos/forros 7.8.1 Distância entre tetos/forros e defletor de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida 7.8.1.1 Tetos sem obstruções 7.8.1.1.1 Sob tetos sem obstruções, a distância entre o defletor do chuveiro automático e o teto deve ser no mínimo de 25 mm e no máximo de 300 mm. 7.8.1.1.2 Para chuveiros automáticos específicos para forros (ocultos, embutidos ou flush), o elemento de operação pode ficar acima do forro e o defletor pode ficar a menos de 25 mm do forro, desde que o tipo de chuveiro automático a ser utilizado tenha sido ensaiado e aprovado por entidade ou laboratório de reconhecida competência técnica. 7.8.1.1.3 Quando um desnível no telhado dentro da área de cobertura do chuveiro implica numa distância entre o defletor e o nível mais alto maior que 900 mm, um plano vertical na projeção do

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desnível do telhado deve ser considerado como parede para efeito de determinação do espaçamento de chuveiros conforme Figura 18.

Figura 18 — Distância entre chuveiros em caso de desnível do teto maior que 900 mm 7.8.1.1.4 Quando a distância entre o defletor e o nível mais alto for igual ou menor que 900 mm, é permitido manter o espaçamento entre chuveiros como se o telhado fosse plano, desde que observadas as regras de obstrução conforme Figura 19.

Figura 19 — Distância entre chuveiros em caso de desnível do teto menor que 900 mm

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7.8.1.2 Tetos com obstruções 7.8.1.2.1 Sob tetos com obstruções, o defletor do chuveiro automático deve ser posicionado entre 25 mm e 150 mm abaixo da superfície inferior do elemento estrutural e a no máximo 560 mm de distância do teto (ver Figura 20), com exceção do seguinte: a) o defletor pode ser instalado no mesmo nível ou acima da superfície inferior do elemento estrutural, caso as distâncias laterais recomendadas em 7.8.5 sejam respeitadas e o defletor fique a no máximo 560 mm de distância do teto (ver Figura 21); b) o defletor pode ser instalado entre 25 mm e 300 mm do teto, desde que haja um chuveiro automático em cada vão formado por dois elementos estruturais (ver Figura 22).

Figura 20 — Posicionamento de chuveiro automático em pé de cobertura-padrão ou de cobertura estendida, sob teto obstruído

Figura 21 — Posicionamento de chuveiro automático em pé de cobertura-padrão ou de cobertura estendida sob teto obstruído com defletor acima da superfície inferior do elemento estrutural

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Figura 22 — Posicionamento de chuveiro automático em pé de cobertura-padrão ou de cobertura estendida sob teto obstruído em cada vão formado pelos elementos estruturais

7.8.1.3 Cumeeiras e tetos inclinados 7.8.1.3.1 A distância máxima entre o teto e o defletor de um chuveiro automático instalado sob ou próximo a uma cumeeira deve ser 0,9 m, medida perpendicularmente (ver Figuras 23 e 24). 7.8.1.3.2 Os chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão instalados no ponto mais elevado de um telhado do tipo shed, não devem exceder a distância de 0,9 m, medida ao longo do telhado, com origem na cumeeira. 7.8.1.3.3 Quando chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão forem instalados sob tetos muito inclinados, a distância entre o defletor e a cumeeira pode ser aumentada para manter a distância livre horizontal mínima de 0,6 m (ver Figura 25).

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Figura 23 — Chuveiros automáticos sob telhados inclinados com o chuveiro diretamente sob a cumeeira (ramais acompanham a inclinação do telhado)

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Figura 24 — Chuveiros automáticos sob telhados inclinados (ramais acompanham a inclinação do telhado)

Figura 25 — Distância livre horizontal na cumeeira de telhados inclinados

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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7.8.1.4 Reentrâncias no teto 7.8.1.4.1 Chuveiros devem ser instalados em todas as reentrâncias no teto, exceto onde todas as condições abaixo são seguidas: a) a área total do ambiente deve ser protegida por chuveiros de resposta rápida; b) o volume total da reentrância não protegida não deve exceder 30 m3; c) a altura da reentrância não protegida não deve exceder 900 mm; d) toda área na projeção da reentrâncias não protegida deve ser coberta por chuveiros instalados no nível mais baixo do teto; e) quando a distância entre as reentrâncias for menor que 3 m e a somatoria dos volumes das mesmas não exceder 30 m3; f)

a reentrância não protegida deve ter acabamento incombustível ou de combustibilidade limitada.

7.8.2 Distância entre tetos/forros e o defletor de chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão 7.8.2.1 A distância entre o defletor de um chuveiro automático lateral e o teto deve ser no máximo 150 mm e no mínimo 100 mm (ver Figura 26). 7.8.2.2 Os defletores de chuveiros automáticos tipo spray laterais devem estar entre 100 mm e 150 mm de distância das paredes nas quais estão montados. 7.8.2.3 Quando forem usadas molduras para acabamento da instalação de chuveiros automáticos laterais, estas não devem ter mais que 200 mm de largura ou projeção a partir da parede. As molduras de acabamento podem ser maiores que 200 mm, quando chuveiros automáticos adicionais forem instalados abaixo delas.

Figura 26 — Instalação de chuveiro lateral NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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7.8.3 Distância entre tetos/forros e o defletor de chuveiros automáticos de controle para área específica (CCAE) 7.8.3.1 Sob tetos sem obstruções, a distância entre o defletor do chuveiro CCAE e o teto deve ser no mínimo de 150 mm e no máximo de 200 mm. 7.8.3.2 Sob tetos com obstruções, o defletor do chuveiro CCAE deve ser posicionado de acordo com uma das seguintes condições: a) defletores instalados a no mínimo 150 mm e no máximo 300 mm; b) defletores instalados entre 25 mm e 150 mm abaixo de treliças de madeira, com distância máxima de 560 mm do teto; c) em construções com vigas alma cheia, com distância no mínimo de 0,9 m e no máximo de 2,3 m entre eixos de vigas os defletores devem ser instalados no plano horizontal distante 25 mm abaixo da face inferior da viga ou acima deste plano e que atendam a Tabela 20. 7.8.4 Distância entre tetos/forros e o defletor de chuveiros ESFR 7.8.4.1 Chuveiros ESFR pendentes com fator K de descarga nominal de 200 ou 240 devem ter a distância entre o defletor e o teto de no mínimo 150 mm e no máximo 350 mm. 7.8.4.2 Chuveiros ESFR pendentes com fator K de descarga nominal de 320 ou 360 devem ter a distância entre o defletor e o teto de no mínimo 150 mm e no máximo 450 mm. 7.8.4.3 Chuveiros ESFR em pé com fator K de descarga nominal de 200 ou 240 devem ter a distância entre o defletor e o teto de no mínimo 75 mm e no máximo 300 mm. 7.8.4.4 Em tetos com obstruções, permite-se instalar os ramais transversalmente às vigas, porém os chuveiros ESFR devem estar posicionados nos vãos e não abaixo das vigas.

7.9 Orientação do defletor 7.9.1 Orientação do defletor de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida 7.9.1.1 Os defletores devem estar alinhados paralelamente aos tetos, telhados ou à inclinação de escadas. Para a aplicação desta regra, considera-se o teto horizontal se sua inclinação for inferior a 16,7 %. 7.9.1.2 O defletor do chuveiro automático deve estar na posição horizontal quando instalado sob a cumeeira. 7.9.2 Orientação do defletor de chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão 7.9.2.1 Os defletores devem ser alinhados paralelamente aos tetos ou telhados. Para a aplicação desta regra, considera-se o teto horizontal se sua inclinação for inferior a 16,7 %.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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7.9.2.2 Quando instalados sob um teto inclinado, os chuveiros automáticos laterais devem ser localizados no ponto mais alto da inclinação e posicionados para descarregar para baixo, ao longo da inclinação. 7.9.3 Orientação do defletor de chuveiros automáticos de controle a aplicação específica (CCAE) Os defletores devem ser alinhados paralelamente aos tetos ou telhados. Para a aplicação desta regra, considera-se o teto horizontal se sua inclinação for inferior a 16,7 %. 7.9.4 Orientação do defletor de chuveiros automáticos ESFR Os defletores devem ser alinhados paralelamente aos tetos ou telhados. Para a aplicação desta regra, considera-se o teto horizontal se sua inclinação for inferior a 16,7 %.

7.10 Obstruções à descarga 7.10.1 Obstruções à descarga dos chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida 7.10.1.1 Geral 7.10.1.1.1 Os chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida devem ser posicionados conforme Tabela 14 e Figura 27. Tabela 14 — Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções na descarga (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida) Distância entre chuveiros automáticos e lateral da obstrução (A)

Distância máxima do defletor acima do nível inferior da obstrução (B) mm Chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão

chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura estendida

Menor que 300 mm

0

0

≥ 300 mm e < 450 mm

65

0

≥ 450 mm e < 600 mm

90

25

≥ 600 mm e < 750 mm

140

25

≥ 750 mm e < 900 mm

190

25

≥ 900 mm e < 1 050 mm

240

75

≥ 1 050 mm e < 1 200 mm

305

75

≥ 1 200 mm e < 1 350 mm

355

125

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Tabela 14 - Continuação Distância entre chuveiros automáticos e lateral da obstrução (A)

Distância máxima do defletor acima do nível inferior da obstrução (B) mm Chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão

chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura estendida

≥ 1 350 mm e < 1 500 mm

420

175

≥ 1 500 mm e < 1 650 mm

460

175

≥ 1 650 mm e < 1 800 mm

175

≥ 1 800 mm e < 1 950 mm

225

≥ 1 950 mm e < 2 100 mm

275

≥ 2 100 mm

350

NOTA Para (A) e (B), ver Figura 27.

Figura 27 — Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções à descarga (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida)

7.10.1.1.2 Os chuveiros automáticos podem ser instalados em lados opostos de obstruções menores que 1,2 m de largura, desde que a distância entre o eixo longitudinal da obstrução e os chuveiros automáticos não exceda metade da distância máxima permitida entre chuveiros automáticos. 7.10.1.1.3 Obstruções menores que 750 mm e que estejam encostadas em uma parede podem ser protegidas de acordo com a Figura 28.

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Figura 28 — Obstruções junto à parede (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e estendida)

7.10.1.2 Obstrução à formação do padrão de descarga de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura padrão e estendida 7.10.1.2.1 Obstruções contínuas ou descontínuas localizadas a 460 mm ou menos abaixo do defletor, que evitem a formação completa da descarga em formato de guarda-chuva, devem cumprir com a Tabela 15 e Figura 30. 7.10.1.2.2 Os chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão devem ser posicionados a uma distância a três vezes maior do que a maior dimensão da obstrução (C ou D), desde que não atendam a Tabela 15 (ver Figura 29). 7.10.1.2.3 Os chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura estendida devem ser posicionados a uma distância a quatro vezes maior do que a maior dimensão da obstrução (C ou D) (ver Figura 29).

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Chuveiros de cobertura padrão: A >= 3C ou 3D; A<= 600mm (Usar C ou D, o que for maior) Chuveiros de cobertura estendida: A >= 4C ou 4D; A<= 900mm (Usar C ou D, o que for maior)

Figura 29 — Distância mínima a uma obstrução (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida)

7.10.1.2.4 Os chuveiros automáticos podem ser instalados em lados opostos da obstrução, desde que a distância do eixo central da obstrução até os chuveiros automáticos não exceda metade da distância permitida entre chuveiros automáticos. 7.10.1.2.5 Quando a obstrução for causada por treliças com espaçamento entre si de 500 mm ou maior, os chuveiros automáticos podem ser localizados à metade da distância entre a obstrução criada pela treliça, desde que todos os seus elementos não tenham largura nominal maior que 100 mm. 7.10.1.2.6 Os chuveiros automáticos podem ser instalados diretamente acima do banzo inferior de uma treliça ou corda de uma tesoura, ou ainda diretamente acima de uma viga, desde que a largura desses elementos estruturais não ultrapasse 200 mm e o defletor do chuveiro esteja no mínimo 150 mm acima desses elementos. A distância dos chuveiros automáticos até uma diagonal da tesoura ou treliça deve ser no mínimo três vezes a largura da diagonal, para chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura-padrão, e quatro vezes a largura da diagonal, para chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura estendida. 7.10.1.3 Obstruções verticais suspensas ou sobre o piso em sistemas de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida A distância entre chuveiros automáticos e obstruções, tais como divisórias em áreas de risco leve, deve atender à Tabela 15 e Figura 30.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Tabela 15 — Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida) Distância horizontal (A)

Distância vertical mínima abaixo do defletor (B) mm

150 mm menos

75

≥ 150 mm e < 225 mm

100

≥ 225 mm e < 300 mm

150

≥ 300 mm e < 375 mm

200

≥ 375 mm e < 450 mm

240

≥ 450 mm e < 600 mm

310

≥ 600 mm e < 750 mm

390

Mais que 750 mm

450

NOTA Para (A) e (B), ver Figura 30.

Figura 30 — Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos tipo sprayem pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida)

7.10.1.4 Obstruções que impedem que a descarga do chuveiro automático atinja o risco em sistemas de chuveiros tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida 7.10.1.4.1 Este item deve ser atendido quando houver obstruções contínuas ou descontínuas que interrompam a descarga d’água em um plano horizontal localizado a mais de 450 mm abaixo do defletor do chuveiro automático, impedindo que a água atinja o risco a ser protegido. Em riscos leves e NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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ordinários, as exigências devem ser aplicadas para obstruções localizadas a 450 mm ou menos abaixo do chuveiro automático. 7.10.1.4.2 Os chuveiros automáticos devem ser instalados sob obstruções fixas com largura maior que 1,2 m, tais como dutos, pisos tipo grelha e mesas de corte. 7.10.1.4.3 Chuveiros automáticos instalados sob pisos tipo grelha devem ser protegidos contra a descarga dos chuveiros automáticos localizados em nível superior (com chapa metálica, por exemplo). 7.10.2 Obstruções à descarga dos chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão 7.10.2.1 Geral 7.10.2.1.1 O posicionamento dos chuveiros automáticos deve ser feito com o objetivo de minimizar obstruções à descarga. Caso não seja possível, devem ser instalados chuveiros automáticos adicionais para garantir a cobertura adequada do risco. 7.10.2.1.2 Chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão devem ser instalados no mínimo a 1,2 m de distância de luminárias ou obstruções semelhantes. As obstruções localizadas a mais de 1,2 m de distância do chuveiro devem ser conforme a Tabela 16 e Figura 31. Tabela 16 — Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções (chuveiros automáticos tipo spray laterais) Distância dos chuveiros automáticos laterais à lateral da obstrução (A)

Distância máxima do defletor acima da parte inferior da obstrução (B) mm

Menor que 1 200 mm

0

≥ 1 200 mm e < 1 500 mm

25

≥ 1 500 mm e < 1 700 mm

50

≥ 1 700 mm e < 1 850 mm

75

≥ 1 850 mm e < 2 000mm

100

≥ 2 000mm e < 2 150 mm

150

≥ 2 150 mm e < 2 300 mm

175

≥ 2 300 mm e < 2 450 mm

225

≥ 2 450 mm e < 2 600 mm

275

Maior que 2 600 mm

350

NOTA Para (A) e (B) ver Figura 31.

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Figura 31 — Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções (chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão)

7.10.2.1.3 As obstruções na mesma parede onde estão instalados os chuveiros automáticos devem estar de acordo com a Tabela 17 e Figura 32. Tabela 17 — Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções ao longo da parede (chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão) Distância dos chuveiros automáticos laterais à lateral da obstrução (A)

Distância máxima permitida do defletor acima da parte inferior da obstrução (B) mm

Menor que 150 mm

25

≥ 150 mm e < 300 mm

50

≥ 300 mm e < 450 mm

75

≥ 450 mm e < 600 mm

115

≥ 600 mm e < 750 mm

145

≥ 750 mm e < 900 mm

175

≥ 900 mm e < 1 050 mm

200

≥ 1 050 mm e < 1 200 mm

231

≥ 1 200 mm e < 1 350 mm

250

≥ 1 350 mm e < 1 500 mm

285

≥ 1 500 mm e < 1 650 mm

319

≥ 1 650 mm e < 1 800 mm

350

≥ 1 800 mm e < 1 950 mm

375

≥ 1 950 mm e < 2 100 mm

106

≥ 2 100 mm e < 2 250 mm

438

NOTA Para (A) e (B), ver Figura 32.

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Figura 32 — Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções ao longo da parede (chuveiro lateral tipo spray de cobertura-padrão) 7.10.2.2 Obstrução à formação do padrão de descarga de chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão 7.10.2.2.1 Obstruções contínuas ou descontínuas localizadas a 450 mm ou menos abaixo do defletor, que evitem a formação completa da descarga em formato de guarda-chuva, devem cumprir com este item. Independentemente das regras deste item, as obstruções sólidas contínuas devem também atender às exigências de 7.8.6.2. 7.10.2.2.2 Os chuveiros automáticos devem ser posicionados a uma distância A três vezes maior do que a maior dimensão da obstrução C ou D, até o máximo de 600 mm (por exemplo, vigas, colunas, tubos e luminárias). Chuveiros automáticos tipo spray laterais devem ser posicionados conforme Figura 33 (quando houver obstruções).

Figura 33 — Distância mínima até a obstrução (chuveiro tipo spraylateral de cobertura-padrão)

7.10.2.3 Obstruções verticais suspensas ou sobre o piso em sistemas de chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão A distância entre chuveiros automáticos e obstruções, tais como divisórias em áreas de risco leve, deve atender a Tabela 18 e a Figura 34. NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Tabela 18 — Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão) Distância horizontal (A)

Distância vertical mínima abaixo do defletor (B) mm

50 mm ou menos

75

≥ 150 mm e < 225 mm

100

≥ 225 mm e < 300 mm

150

≥ 300 mm e < 375 mm

200

≥ 375 mm e < 450 mm

240

≥ 4 50 mm e < 600 mm

310

≥ 600 mm e < 750 mm

390

Mais que 750 mm

450

NOTA Para (A) e (B), ver Figura 34.

Figura 34 — Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos tipo spray laterais)

7.10.2.4 Obstruções que impedem que a descarga do chuveiro automático atinja o risco em sistemas de chuveiros tipo spray laterais de cobertura-padrão 7.10.2.4.1 Esta Seção deve ser atendida quando houver obstruções contínuas ou descontínuas que interrompam a descarga de água em um plano horizontal localizado mais de 450 mm abaixo do defletor do chuveiro automático, impedindo que a água atinja o risco a ser protegido. 7.10.2.4.2 Chuveiros automáticos devem ser instalados sob obstruções fixas com largura maior que 1,2 m, tais como dutos, pisos tipo grelha e mesas de corte.

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7.10.3 Obstruções à descarga de chuveiros automáticos de controle para aplicações específicas (CCAE) 7.10.3.1 Geral 7.10.3.1.1 Os chuveiros devem ser instalados de forma a minimizar obstruções a sua descarga. Caso isso não seja possível, devem ser instalados chuveiros adicionais para garantir a cobertura adequada do risco. 7.10.3.1.2 Os chuveiros devem ser instalados conforme Tabela 19 e Figura 35. Tabela 19 — Posicionamento de chuveiros para evitar obstruções à descarga de chuveiros CCAE Distância do chuveiro a lateral da obstrução (A) m

Distância máxima acima da face inferior da obstrução permitida para o defletor do chuveiro (B) mm

A < 300 mm

0

≥ 300 mm e < 450 mm

40

≥ 450 mm e < 600 mm

75

≥ 600 mm e < 750 mm

140

≥ 750 mm e < 900 mm

200

≥ 900 mm e < 1 050 mm

250

≥ 1 050 mm e < 1 200 mm

300

≥ 1 200 mm e < 1 350 mm

380

≥ 1 350 mm e < 1 500 mm

460

≥ 1 500 mm e < 1 650 mm

560

≥ 1 650 mm e < 1 800 mm

580

≥ 1 800 mm e < 1 950 mm

790

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Figura 35 — Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções à descarga (chuveiros CCAE)

7.10.3.1.3 As exigências do item 7.8.13.1.2 não se aplicam quando chuveiros são instalados em lados opostos de uma obstrução. 7.10.3.2 Obstrução a formação do padrão de descarga de chuveiros automáticos de controle para aplicações específicas (CCAE) 7.10.3.2.1 Obstruções contínuas ou descontínuas, localizadas a 900 mm ou menos abaixo do defletor, que impeçam a formação da descarga do chuveiro devem cumprir com 7.10.3.2. 7.10.3.2.2 Independentemente das regras desta seção, as obstruções sólidas contínuas devem cumprir os requisitos da 7.10.3.1.2 ou 7.10.3.1.3. 7.10.3.2.3 A menos que as exigências dos itens 7.10.3.1.2 ou 7.10.3.1.3 sejam aplicáveis, para obstruções com 200 mm ou menos de largura, conforme mostrado na Figura 36, os chuveiros devem ser instalados de forma que fiquem localizados a uma distância de pelo menos três vezes a maior dimensão da obstrução (por exemplo: tesouras, tubos, pilares e luminárias).

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Figura 36 — Distância Mínima de Obstruções (CCAE)

7.10.3.2.4 Ramais Chuveiros automáticos em pé devem ser posicionados, em relação a seus ramais, de acordo com uma das alternativas abaixo: a) em ramais com diâmetro nominal menor ou igual a 50 mm, os chuveiros automáticos podem ser conectados diretamente aos ramais em questão; b) os chuveiros podem ter um deslocamento horizontal mínimo de 300 mm do tubo; c) chuveiros automáticos podem ser alimentados por um tubo prolongador de forma que o defletor fique no mínimo a 330 mm acima da linha central de tubos com diâmetro nominal de 65 mm e 380 mm acima da linha central de tubos com diâmetro nominal de 80 mm. 7.10.3.3 Obstruções que impedem a descarga do chuveiro de atingir o risco a ser protegido 7.10.3.3.1 Obstruções contínuas ou descontínuas, que interrompam a descarga de água em um plano horizontal abaixo do defletor do chuveiro impedindo que a água atinja o risco protegido, devem estar de acordo com 7.8.14.3. 7.10.3.3.2 A distância horizontal mínima entre os chuveiros automáticos e a lateral de obstruções com largura maior que 600 mm localizadas inteiramente abaixo do chuveiro deve estar de acordo com a Tabela 20 e a Figura 37.

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Tabela 20 — Obstruções localizadas inteiramente abaixo do chuveiro automático (chuveiros automáticos CCAE) Distância horizontal (A)

Distância vertical mínima abaixo do defletor (B) mm

150 mm ou menos

40

≥ 150 mm e < 305 mm

75

≥ 305 mm e < 460 mm

100

≥ 460 mm e < 610 mm

130

≥ 610 mm e < 760 mm

140

≥ 760 mm e < 915 mm

150

NOTA Para (A) e (B), ver Figura 37.

Figura 37 — Obstruções localizadas inteiramente abaixo do chuveiro automático (chuveiros automáticos CCAE) 7.10.3.3.3 Chuveiros automáticos instalados sob pisos vazados devem ser protegidos contra a descarga dos chuveiros automáticos que se encontram nos níveis acima. 7.10.3.3.4 Quando a parte inferior da obstrução estiver localizada a 610 mm ou mais abaixo do defletor do chuveiro automático, os itens abaixo devem ser atendidos: a) os chuveiros devem ser posicionados de modo que a obstrução fique centralizada entre chuveiros adjacentes, conforme apresentado na Figura 38;. b) a largura da obstrução deve atender os seguintes requisitos:

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1)

a obstrução deverá ter uma largura máxima de 600 mm, conforme Figura 38. Obstrução maior que 600 mm localizada abaixo do chuveiro (CCAE);

2)

se a largura da obstrução for maior que 600 mm, uma ou mais linhas de chuveiros devem ser instaladas abaixo da obstrução.

c) o comprimento da obstrução deve atender aos seguintes requisitos: 1)

a obstrução não deve prolongar-se mais que 300 mm para qualquer dos lados do ponto médio entre os chuveiros automáticos, conforme Figura 38;

2)

se o comprimento da obstrução exceder 300 mm, uma ou mais linhas de chuveiros devem ser instaladas abaixo da obstrução.

d) uma distância mínima de 460 mm deve ser mantida entre o topo do armazenamento e a parte inferior da obstrução, conforme Figura 38. 7.10.3.3.5 No caso de uma obstrução que esteja paralela ou diretamente abaixo de um ramal, os itens abaixo devem ser atendidos: a) o chuveiro automático deve ser instalado a no mínimo 900 mm acima da parte superior da obstrução, conforme Figura 39; b) a obstrução deverá ter uma largura máxima de 300 mm Figura 39; c) a obstrução deve ter um comprimento máximo de 150 mm para ambos os lados da linha central do ramal, Figura 39.

Figura 38 — Obstrução localizada a mais que 600 mm abaixo do chuveiro (CCAE) NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Figura 39 — Obstrução localizada a mais que 900 mm abaixo do chuveiro (CCAE) 7.10.4 Obstruções à descarga de chuveiros automáticos ESFR 7.10.4.1 Geral 7.10.4.1.1 Chuveiros automáticos ESFR devem ser instalados de acordo com a Tabela 21 e Figura 40 Tabela 21 — Posicionamento dos Chuveiros ESFR para evitar obstruções à descarga Distância do chuveiro ESFR a lateral da obstrução (A)

Distância máxima acima da face inferior da obstrução permitida para o defletor do chuveiro (B) mm

A < 300 mm

0

≥ 300 mm e < 450 mm

40

≥ 450 mm e < 600 mm

75

≥ 600 mm e < 750 mm

140

≥ 750 mm e < 900 mm

200

≥ 900 mm e < 1 050 mm

250

≥ 1050 mm e < 1 200 mm

300

≥ 1 200 mm e < 1 350 mm

380

≥ 1 350 mm e < 1 500 mm

460

≥ 1 500 mm e < 1 650 mm

560

≥ 1 650 mm e < 1 800 mm

580

≥ 1 800 mm

790

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Figura 40 — Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções à descarga (chuveiros ESFR) 7.10.4.1.2 A exigência do item 7.8.14.1 não se aplica quando chuveiros estão localizados em lados opostos de obstruções menores que 600 mm de largura, desde que a distância do eixo central da obstrução até os chuveiros não exceda metade da distância máxima permitida entre chuveiros 7.10.4.2 Obstruções isoladas abaixo de chuveiros ESFR 7.10.4.2.1 Chuveiros adicionais devem ser instalados abaixo de obstruções isoladas como luminárias e equipamentos singelos, que restringem o padrão de descarga de um único chuveiro, exceto nos seguintes casos: a) chuveiros adicionais não são requeridos quando chuveiros ESFR são instalados de acordo com o item 7.8.14.1; b) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor ou igual a 600 mm de largura e o chuveiro ESFR estiver instalado a 300 mm ou mais da borda mais próxima da obstrução; c) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor ou igual a 50 mm de largura e localizadas a no mínimo 600 mm abaixo do chuveiro ESFR ou a no mínimo 300 mm medidos horizontalmente até o chuveiro ESFR. 7.10.4.3 Obstruções contínuas abaixo de chuveiros ESFR 7.10.4.3.1 Chuveiros adicionais devem ser instalados abaixo de obstruções contínuas como dutos, luminárias, tubulações e transportadoras, etc., que restringem o padrão de descarga de dois ou mais chuveiros, exceto nos seguintes casos: a) chuveiros adicionais não são requeridos quando chuveiros ESFR são instalados de acordo com o item 7.8.14.1;

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b) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor ou igual a 50 mm de largura e localizadas a no mínimo 600 mm abaixo do chuveiro ESFR ou a no mínimo 300 mm horizontalmente distante do chuveiro ESFR; c) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor que 300 mm de largura e localizadas a no mínimo a 300 mm horizontalmente distante do chuveiro ESFR; d) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor que 600 mm de largura e localizadas a no mínimo 600 mm horizontalmente distante do chuveiro ESFR. 7.10.4.4 Treliças abertas Chuveiros ESFR devem ser instalados a no mínimo 300 mm horizontalmente da borda mais próxima de qualquer elemento estrutural de uma treliça aberta.

7.11 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor 7.11.1 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros em pé e pendentes de cobertura padrão e estendida A distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor deve ser 460 mm ou maior. Caso outras normas exijam distâncias mínimas menores, estas deverão ser seguidas. 7.11.2 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros laterais de cobertura padrão A distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor deve ser 460 mm ou maior. 7.11.3 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros de controle para aplicação específica (CCAE) A distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor deve ser 900 mm ou maior. 7.11.4 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros ESFR A distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor deve ser 900 mm ou maior.

7.12 Situações especiais 7.12.1 Espaços encobertos 7.12.1.1 Todos os espaços encobertos fechados, parcial ou totalmente, de construção combustível, devem ser protegidos por chuveiros automáticos, exceto nos seguintes casos: a) espaços fechados preenchidos completamente com isolamento incombustível; b) espaços fechados sobre pequenas salas isoladas com área de até 4,6 m2; c) quando forem usados materiais rígidos e as superfcies expostas tiverem um coeficiente de propagação de chama de 25 ou menos, e o material tiver demonstrado não propagar o fogo da maneira como foi instalado no local;

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d) espaços fechados incombustíveis que tenham isolamento combustível exposto, quando o conteúdo de calor da face externa e do substrato do isolamento não exceder 11 400 kJ/m2; e) entreforros compostos por forros e espaço oculto sem presença de material combustível. 7.12.1.2 Chuveiros automáticos instalados em espaços encobertos que não podem ser usados para armazenagem ou outros usos devem ser projetados para risco leve. 7.12.2 Shafts 7.12.2.1 Um chuveiro automático deve ser instalado no topo de shafts, exceto nos casos em que o shafts for inacessível, incombustível ou de incombustibilidade limitada. 7.12.2.2 Quando os shafts tiverem superfícies combustíveis, um chuveiro automático deve ser instalado a cada dois pavimentos. Caso a água desses chuveiros automáticos não consiga atingir alguns pontos do shaft, estes devem ser protegidos por chuveiros adicionais. Quando um shaft for acessível e tiver superfícies incombustíveis, deve ser instalado um chuveiro próximo ao fundo. 7.12.3 Escadas 7.12.3.1 Chuveiros automáticos devem ser instalados sob todas as escadas, exceto em escadas enclausuradas. 7.12.4 Aberturas verticais 7.12.4.1 Escadas rolantes, escadas comuns ou outras aberturas devem ser protegidas por chuveiros automáticos e cortinas guarda-vento (draft-curtains). 7.12.4.2 As cortinas devem ser instaladas imediatamente ao lado da abertura, devem ter profundidade de pelo menos 460 mm e devem ser de material inconmbustível ou de combustibilidade limitada. Os chuveiros automáticos devem ser espaçados a no máximo 1,8 m, e entre 150 mm e 300 mm de distância da cortina, no lado externo à abertura.(Ver Figura 41) 7.12.4.3 Não é necessário instalar chuveiros automáticos e cortinas guarda-vento ao redor de grandes aberturas como as encontradas em shopping centers, átrios e estruturas similares, quando todos os níveis adjacentes forem protegidos por chuveiros automáticos e quando todas as aberturas tiverem dimensões horizontais maiores que 6 m e áreas de 93 m2 ou maiores.

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Figura 41 — Proteção em aberturas verticais

7.12.5 Poços e casas de máquinas de elevadores 7.12.5.1 Chuveiros automáticos tipo spray laterais devem ser instalados no fundo de cada poço de elevador, a no máximo 600 mm acima do piso do poço, exceto quando este for fechado, incombustível e não contiver fluidos hidráulicos combustíveis. 7.12.5.2 Quando instalados, chuveiros automáticos em salas de máquinas de elevadores ou no topo de poços devem ser de temperatura normal ou intermediária. 7.12.5.3 Quando instalados, chuveiros automáticos no topo do poço do elevador devem ser em pé ou pendentes. 7.12.6 Espaços sob plataformas de carga externas 7.12.6.1 Quando combustível, o espaço sob plataformas externas de cargas deve ser protegido por chuveiros automáticos, exceto quando todas as condições abaixo forem satisfeitas: a) o espaço não deve ser acessível para armazenagem e deve ser protegido contra o acúmulo de lixo trazido pelo vento; b) o espaço não deve conter equipamentos como correias transportadoras e aquecedores que utilizem combustíveis líquidos ou gasosos; c) o piso sobre o espaço deve ser estanque;

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d) nenhum líquido combustível ou inflamável deve ser processado, manuseado ou armazenado no piso acima do espaço. 7.12.7 Marquises e similares 7.12.7.1 Marquises e similares de construção combustível e com largura maior que 1,2 m, devem ter proteção por chuveiros automáticos. 7.12.7.2 Marquises e similares sob os quais há armazenagem de materiais combustíveis, mesmo que transitória, independentemente do tipo de construção e largura, devem ter proteção por chuveiros automáticos. A proteção dessas áreas pode ser para risco ordinário desde que a altura de estocagem seja máxima de 3,7 m. 7.12.7.3 Não é necessário instalar chuveiros automáticos em marquises e similares não combustíveis exclusivamente para circulação de pessoas 7.12.8 Limpeza interna da rede de chuveiro 7.12.8.1 Todos os sistemas de chuveiros automáticos devem ser limpos internamente, quando necessário. 7.12.8.2 Conexões de fácil remoção devem ser instaladas na extremidade de cada tubulação subgeral. 7.12.8.3 Todas as subgerais devem terminar em um tubo DN 32 ou maior. 7.12.8.4 Todos os ramais em sistemas do tipo grelha devem ser dispostos de modo a facilitar a limpeza interna. 7.12.9 Curvas de retorno 7.12.9.1 Curvas de retorno devem ser usadas quando chuveiros automáticos pendentes forem alimentados por água crua ou outra fonte que contenha impurezas. 7.12.9.2 As curvas de retorno devem ser conectadas ao topo dos ramais para evitar o acúmulo de sedimento (ver Figura 42). 7.12.9.3 As curvas de retorno não são necessárias em sistemas de dilúvio nem quando forem usados chuveiros automáticos pendentes secos.

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Figura 42 — Curva de retorno

8 Métodos de cálculo 8.1 Métodos utilizados Os sistemas de chuveiros automáticos podem ser dimensionados pelos seguintes métodos de cálculo: Tabela ou cálculo hidráulico. O método de cálculo hidráulico deve ser utilizado para todos os sistemas novos. Os casos onde o cálculo por tabela é aceito estão em 8.4.2.

8.2 Ocupações adjacentes Quando houver dois ou mais tipos de ocupação adjacentes, e caso essas ocupações não sejam isoladas fisicamente por barreiras ou divisórias capazes de impedir, por algum tempo, que o calor do fogo em uma área abra os chuveiros automáticos na(s) área(s) adjacente(s), o sistema de chuveiros automáticos da ocupação de maior demanda de água deve se estender 4,5 m além de seu perímetro.

8.3 Classificação de ocupações As ocupações, ou partes delas, devem ser classificadas de acordo com a quantidade e combustibilidade do conteúdo, quantidade prevista de liberação de calor, potencial total de liberação de energia e presença de líquidos inflamáveis e combustíveis. A classificação é a seguinte:

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a) risco leve; b) risco ordinário (Grupos 1 e 2); c) risco extra ou extraordinário (Grupos 1 e 2). d) áreas de armazenagem (ver ABNT NBR 13792).

8.4 Demanda de água – Método de cálculo por Tabela 8.4.1 A Tabela 22 deve ser usada para a determinação das quantidades mínimas de água exigidas para riscos leves e ordinários protegidos por sistemas dimensionados por tabela. Para riscos extraordinários, o dimensionamento deve ser feito por cálculo hidráulico; os parâmetros de pressão e vazão devem ser baseados nos métodos de cálculo hidráulico conforme 8.5. Tabela 22 — Demanda de água para sistemas calculados por Tabela Pressão residual mínima exigida KPa

Vazão na base da coluna principal do sistema (incluindo demanda de hidrantes) L/min

Duração min

Risco leve

100

2 850

60

Risco ordinário

140

5 650

90

Tipo de ocupação

8.4.2 O método de cálculo por tabela só pode ser utilizado em novas instalações com área máxima de 465 m2, ou em ampliações ou modificações de sistemas existentes calculados por tabela. Excepcionalmente, o método de cálculo por tabela pode ser usado em sistemas com área superior a 465 m2, quando a vazão exigida pela Tabela 22 estiver disponível no chuveiro automático mais elevado, a uma pressão residual mínima de 340 kPa. 8.4.3 A pressão residual deve ser conforme 8.4.3.1 a 8.4.3.2. 8.4.3.1 As pressões residuais indicadas na Tabela 22 devem ser atingidas na cota do chuveiro automático mais alto. 8.4.3.2 Quando forem usadas válvulas de retenção em sistemas calculados por tabela, a perda de carga devida às válvulas deve ser considerada ao se determinar a pressão residual aceitável no nível mais alto dos chuveiros automáticos.

8.5 Demanda de água - Métodos de cálculo hidráulico 8.5.1 Demanda mínima de água 8.5.1.1 Para fins de cálculo hidráulico e dimensionamento da reserva de água, a demanda do sistema de hidrantes deve ser adicionada ao cálculo da demanda do sistema de chuveiros.

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8.5.1.2 A demanda do sistema de hidrantes deve atender a Tabela 23, mesmo nos casos em que os sistemas de hidrantes e chuveiros automáticos sejam independentes. 8.5.1.3 Os demais requisitos do sistema de hidrantes devem atender a ABNT NBR 13714. 8.5.1.4 A demanda de chuveiros automáticos quando projetados por cálculo hidráulico deve ser determinada pela Figura 39 e a reserva considerando a duração da Tabela 23. Tabela 23 — Demanda de hidrantes e duração do abastecimento de água para sistemas projetados por cálculo hidráulico Demanda de hidrantes L/min

Duração min

Risco leve

380

30

Risco ordinário

950

90

1 900

120

Tipo de ocupação

Risco extra ou extraordinário

8.5.2 Curvas de densidade/área A demanda de água dos chuveiros automáticos pode ser calculada utilizando-se as curvas de densidade/área da Figura 43, quando for usado o método densidade/área ou o método baseado no recinto.

Figura 43 — Curvas de densidade/área NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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8.5.3 Demanda de hidrantes em áreas com várias classificações de risco Em sistemas em vários tipos de riscos, a demanda dos hidrantes deve atender a uma das seguintes condições: a) ser a demanda para o risco mais alto; b) ser a soma das demandas de cada tipo de risco ao valor calculado da área de operação daquele risco; c) ser a demanda de hidrantes do risco principal, desde que os riscos mais graves estejam localizados somente em recintos com área máxima de 40 m2 e desde que nenhum deles seja adjacente. 8.5.4 Restrições No dimensionamento dos sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, devem ser consideradas as seguintes restrições: a) em riscos leves e ordinários, quando a área de operação dos chuveiros automáticos for menor que 140 m2, deve ser usada a densidade para 140 m2; b) em riscos extra, quando a área de operação dos chuveiros automáticos for menor que 230 m 2, deve ser usada a densidade para 230 m2; c) a demanda de água de cortinas d’água deve ser somada à demanda dos chuveiros automáticos do teto, no ponto de conexão. As demandas devem ser balanceadas de acordo com a maior pressão; d) a demanda de água dos chuveiros automáticos instalados em espaços encobertos ou sob obstruções, como dutos, não precisa ser adicionada à demanda do teto, exceto em áreas de armazenamento, que devem seguir a ABNT NBR 13792. 8.5.5 Método densidade/área 8.5.5.1 Demanda de água A demanda de água dos chuveiros automáticos deve ser determinada pelas curvas de densidade/área da Figura 43. Ao utilizar a Figura 43, os cálculos devem satisfazer um ponto da curva de densidade/área selecionada, não sendo necessário atender a todos os pontos dessa curva. 8.5.5.2 Chuveiros automáticos 8.5.5.2.1 As densidades e áreas da Figura 43 devem ser usadas somente com chuveiros automáticos tipo spray. 8.5.5.2.2 Chuveiros automáticos de resposta rápida não podem ser usados em ocupações de risco extra ou extraordinário. 8.5.5.2.3 Chuveiros automáticos tipo spray laterais podem ser usados em ocupações de risco leve e, quando especificamente certificados, em ocupações de risco ordinário Grupos 1 e 2.

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8.5.5.2.4 Para chuveiros automáticos de cobertura estendida, a área de projeto mínima deve ser aquela que corresponde à máxima densidade para o risco na Figura 43, ou à área protegida por cinco chuveiros automáticos, escolhendo-se a maior entre as duas. 8.5.5.2.5 Os sistemas de chuveiros automáticos de cobertura estendida devem ser projetados com base na vazão mínima correspondente à densidade para a menor área de operação, conforme especificado na Figura 43. 8.5.5.3 Chuveiros automáticos de resposta rápida 8.5.5.3.1 Quando chuveiros automáticos de resposta rápida, incluindo chuveiros automáticos de cobertura estendida de resposta rápida, forem usados na totalidade ou em parte de um sistema que tenha a mesma base de cálculo hidráulico, a área de operação do sistema poderá ser reduzida, sem alteração da densidade, como indicada na Figura 44, quando todas as seguintes condições forem satisfeitas: a) sistema de tubo molhado; b) ocupações de risco leve ou ordinário; c) pé-direito máximo de 6,1 m. 8.5.5.3.2

O número de chuveiros automáticos na área de operação nunca deve ser menor que cinco.

8.5.5.3.3 Quando forem usados chuveiros automáticos de resposta rápida em tetos inclinados, a máxima altura do telhado deve ser usada para a determinação da porcentagem de redução da área de operação. 8.5.5.3.4 Quando forem instalados chuveiros automáticos de resposta rápida, todos os chuveiros automáticos no mesmo compartimento devem ser de resposta rápida. 8.5.5.3.5 Quando as circunstâncias exigirem o uso de chuveiros automáticos diferentes dos de temperatura ordinária, será permitido o uso de chuveiros automáticos de resposta normal. 8.5.5.4 Tetos inclinados A área de operação do sistema deve ser aumentada em 30 %, sem alteração da densidade, quando chuveiros automáticos tipo spray, incluindo chuveiros automáticos de resposta rápida, forem usados em tetos com inclinação maior que 16,7 %.

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Figura 44 — Redução da área de operação devido a chuveiros automáticos de resposta rápida

8.5.5.5 Sistemas de ação prévia com bloqueio duplo Para sistemas de ação prévia com bloqueio duplo, a área de operação deve ser aumentada em 30 %, sem alteração da densidade. 8.5.5.6 Chuveiros automáticos de temperatura alta Quando forem usados chuveiros automáticos de temperatura alta em ocupações de risco extra ou extraordinário, a área de operação dos chuveiros automáticos pode ser reduzida em 25 %, sem alteração da densidade, até o limite de 190 m2. 8.5.5.7 Ajustes múltiplos Quando for necessário aplicar mais de um ajuste à área de operação, estes devem ser cumulativos, com base na área de operação escolhida originalmente na Figura 43. 8.5.6 Método de cálculo por recinto 8.5.6.1 O fornecimento de água para chuveiros automáticos deve ser baseado no recinto que apresentar a maior demanda. 8.5.6.2 A densidade deve ser selecionada da Figura 43, correspondendo ao tamanho do recinto.

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8.5.6.3 Para utilizar o método de cálculo por recinto, todos os recintos devem ser fechados com paredes com resistência ao fogo equivalente à duração do fornecimento de água indicado na Tabela 23. 8.5.6.4 Se o recinto for menor que a menor área indicada na curva aplicável da Figura 43, devem ser aplicadas as restrições descritas em 8.5.4 a) e b). 8.5.6.5 As aberturas devem ter as seguintes proteções mínimas: a) risco leve - portas de fechamento automático, sem resistência mínima ao fogo; b) risco leve sem proteção de aberturas - quando as aberturas não forem protegidas, o cálculo deve incluir os chuveiros automáticos no recinto e dois chuveiros automáticos nos espaços comunicantes mais próximos de cada abertura desprotegida. Caso o espaço comunicante tenha somente um chuveiro, o cálculo deve incluir a operação desse chuveiro. Os chuveiros automáticos escolhidos do recinto e dos espaços comunicantes devem ser aqueles que produzam a maior demanda hidráulica; c) risco ordinário e extra ou extraordinário - portas automáticas ou de fechamento forçado com resistência ao fogo compatível à das paredes. 8.5.6.6 Quando o método de cálculo por recinto for utilizado e a área sob consideração for um corredor protegido por uma fileira de chuveiros automáticos providos de aberturas protegidas de acordo com 8.5.6.5, o número máximo de chuveiros automáticos que precisam ser calculados são cinco. 8.5.6.7 Quando a área sob consideração for um corredor protegido por uma fileira de chuveiros automáticos em uma ocupação de risco leve, a área de cálculo deve incluir todos os chuveiros automáticos do corredor até o número máximo de cinco. 8.5.6.8 Quando a área sob consideração for um corredor protegido por uma fileira de chuveiros automáticos, e as aberturas não forem protegidas, a área de cálculo deve incluir todos os chuveiros automáticos do corredor até o número máximo de sete. 8.5.7 Áreas especiais de cálculo Quando uma área for protegida por uma única fileira de chuveiros automáticos, a área de operação deve incluir todos os chuveiros automáticos na fileira até o número máximo de sete. 8.5.8 Cortinas d’água 8.5.8.1 Os chuveiros automáticos em cortinas d’água devem ser projetados por cálculo hidráulico para descarregar 37 L/min por metro linear de cortina d’água, com descarga mínima de 55 L/min por chuveiro. 8.5.8.2 Quando as cortinas d’água utilizarem chuveiros automáticos, o número de chuveiros automáticos utilizados no cálculo deve ser igual ao número de chuveiros automáticos no trecho correspondente ao trecho paralelo aos ramais na área determinada por 9.4.8.2. 8.5.8.3 Caso seja possível que um mesmo incêndio abra os chuveiros automáticos da cortina d’água e os da área de operação de um sistema projetado por cálculo hidráulico, as demandas de água da cortina e do sistema projetado por cálculo hidráulico devem ser somadas e balanceadas com base na demanda da área calculada.

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8.5.8.4 O cálculo hidráulico deve incluir uma área de operação escolhida, de modo a incluir os chuveiros automáticos de teto adjacentes à cortina d’água.

9 Plantas e cálculos 9.1 Plantas de trabalho e memória descritiva 9.1.1 As plantas de trabalho devem ser feitas em escala, em folhas de tamanho uniforme, com uma planta por pavimento-tipo, e devem mostrar os itens da lista a seguir, que se referem ao projeto do sistema: a) identificação do proprietário ou responsável pelo uso; b) localização, incluindo endereço; c) vista em corte da altura total, ou diagrama esquemático, incluindo informações sobre elementos estruturais, quando necessário para maior clareza, incluindo tipo de teto e método de proteção de tubulação não metálica; d) localização de divisórias; e) localização de paredes corta-fogo; f)

classificação de risco de cada área ou cômodo;

g) localização e dimensões de espaços encobertos, closets, sótãos e banheiros; h) todos os ambientes pequenos nos quais não serão instalados chuveiros automáticos; i)

fontes de abastecimento de água, incluindo pressão e cota;

j)

fabricante, tipo, modelo, fator K nominal e número de identificação dos chuveiros automáticos;

k) temperatura de operação e localização de chuveiros automáticos de alta temperatura; l)

área total protegida por cada sistema em cada pavimento;

m) número de chuveiros automáticos ligados a cada coluna de alimentação, em cada pavimento; n) número total de chuveiros automáticos em cada sistema de ação prévia ou sistema de dilúvio; o) tipo de tubo e espessura de parede; p) diâmetros nominais e comprimentos dos tubos. Quando os ramais forem similares, é necessário dimensionar somente um ramal típico; q) localização e dimensões dos niples de elevação; r)

tipos de conexões e uniões, e localização de todas as soldas e curvas. O instalador deve especificar nas plantas todas as seções que serão pré-montadas, em local isolado e protegido, e os tipos de conexões que serão usadas;

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s) tipos e localização de suportes, braçadeiras e métodos de fixação de chuveiros automáticos, quando aplicável; t)

todas as válvulas de controle, válvulas de retenção, drenos e conexões de teste;

u) fabricante, tipo, modelo e diâmetro de válvulas de alarme; v) fabricante, tipo, modelo e diâmetro de válvulas de ação prévia ou dilúvio; w) tipo e localização das campainhas de alarme; x) diâmetro e localização das colunas de sistemas de hidrantes internos, hidrantes, mangotinhos, canhões monitores e equipamentos similares, desde que interligados ao sistema de chuveiros automáticos; y) dimensões, localização e materiais da rede externa de água, assim como de válvulas e outros acessórios; z) a informação sobre pontos da tubulação que serão utilizados para lavagem interna da tubulação; aa) em caso de ampliação ou modificação do sistema existente, deve ser indicada uma parte suficientemente grande do sistema existente para que todas as condições sejam claramente demonstradas; bb) em sistemas projetados por cálculo hidráulico, a informação hidráulica deve constar na legenda da planta; cc) uma representação gráfica da escala usada em todas as plantas; dd) nome e endereço do instalador; ee) indicação nas plantas dos pontos de referência hidráulicos utilizados nas folhas de cálculo hidráulico; ff) a quantidade mínima de aplicação de água (densidade), a área de aplicação de água e vazão necessária para hidrantes internos e externos, quando aplicável; gg) a quantidade total de água e a pressão exigida indicada em um ponto de referência comum de cada sistema; hh) cotas relativas dos chuveiros automáticos, pontos de conexão e de fontes de abastecimento, ou pontos de referência; ii)

se for usado o método de cálculo por recinto, todas as aberturas desprotegidas das paredes em todo o pavimento protegido;

jj)

regulagem (set point) das válvulas redutoras de pressão;

kk) informação sobre válvulas de retenção (fabricante, diâmetro e tipo); ll)

diâmetro e localização de hidrantes, mostrando diâmetro e número de saídas, e se as saídas serão equipadas com válvulas-gaveta independentes. Se haverá gabinetes de mangueiras e equipamentos, e o nome do fornecedor; NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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mm)

diâmetro, localização e disposição da tubulação de recalque para bombeiros.

9.1.2 Os documentos devem também incluir instruções de instalação do fabricante para qualquer equipamento especial, incluindo descrições, aplicações e limitações de quaisquer chuveiros automáticos, equipamentos, tubulações ou conexões.

9.2 Informações sobre o abastecimento de água 9.2.1 Informações sobre a capacidade do abastecimento de água. As seguintes informações devem ser incluídas: a) localização e cotas dos manômetros de teste utilizados para medir as pressões estática e residual, com relação ao ponto de referência da(s) coluna(s) do(s) sistema(s); b) local de vazão; c) pressão estática; d) pressão residual; e) vazão; f)

data;

g) hora; h) pessoa que realizou o teste ou forneceu os dados; i)

outras fontes de água, incluindo pressão e cota.

9.2.2 Informações sobre tratamento de água. As informações a seguir devem ser incluídas quando exigido: a) tipo de condição que exige tratamento; b) tipo de tratamento necessário para resolver o problema; c) detalhes do plano de tratamento.

9.3 Formulários de cálculos hidráulicos 9.3.1 Os cálculos hidráulicos devem ser feitos em formulários que consistam em uma folha de resumo, planilhas detalhadas e um gráfico. 9.3.2 A folha de resumo deve conter as seguintes informações, quando aplicável: a) data; b) endereço da instalação; c) nome do proprietário ou responsável pelo uso; d) descrição do risco (por exemplo, risco leve, risco ordinário grupo 1); NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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e) nome do responsável técnico; f)

nome do órgão responsável pela aprovação;

g) parâmetros de projeto do sistema, conforme descrito a seguir: 

área de operação do sistema, em metros quadrados;



densidade mínima de água, em litros por minuto por metro quadrado;



área por chuveiro automático, em metros quadrados;

h) demanda total calculada, incluindo a demanda de hidrantes internos e externos e cortina d’água, quando aplicável; i)

limitações (dimensão, vazão e pressão) apresentadas por chuveiros automáticos de cobertura estendida ou outros chuveiros automáticos especiais.

9.3.3 As planilhas de cálculo devem conter as seguintes informações: a) número de página; b) descrição do chuveiro automático e constante de descarga (K); c) pontos de referência hidráulica; d) vazão, em litros por min; e) diâmetros dos tubos; f)

comprimentos dos tubos;

g) comprimentos equivalentes de conexões e equipamentos; h) perda de carga na tubulação de tubo; i)

perda de carga total entre pontos de referência;

j)

carga de elevação entre pontos de referência;

k) pressão requerida em cada ponto de referência; l)

carga de velocidade e pressão normal, se incluídas nos cálculos;

m) anotações indicando pontos de partida ou referências a outras páginas, ou para esclarecer informações prestadas; n) diagrama que deve acompanhar os cálculos de sistemas tipo grelha para indicar vazões e direções de fluxo nos ramais com chuveiros automáticos operando na área remota (ver Figura 45); o) cálculo do fator K combinado de chuveiros automáticos em derivações, quando os cálculos não se iniciarem no chuveiro. NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Figura 45 — Exemplo de indicação de área hidráulica mais remota – Sistema tipo grelha

9.3.4 Uma representação gráfica do cálculo hidráulico completo deve ser traçada em papel monolog (Q1.85) e deve incluir: a) curva de abastecimento de água;

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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b) demanda do sistema de chuveiros automáticos; c) demanda de hidrantes (quando aplicável).

9.4 Procedimentos de cálculos hidráulicos 9.4.1 Generalidades 9.4.1.1 As regras referentes aos sistemas dimensionados por tabela não se aplicam aos sistemas dimensionados por cálculo hidráulico, sejam estes novos sistemas ou ampliações de sistemas existentes, exceto pelo fato de que todos os sistemas continuam a ter limitação de área. 9.4.1.2 Os tubos de material ferroso não podem ter diâmetro nominal menor que DN 25, e os de cobre ou de materiais não metálicos não podem ter diâmetro menor que DN 20. 9.4.1.3 O diâmetro de tubos, quantidade de chuveiros automáticos por ramal e o número de ramais por tubulação subgeral devem ser limitados somente pela quantidade de água disponível. 9.4.1.4 O espaçamento entre chuveiros automáticos e todas as outras regras cobertas nesta e em outras normas aplicáveis devem ser observados. 9.4.2 Fórmulas 9.4.2.1 Fórmulas de perda de carga 9.4.2.1.1

A perda de carga em tubos deve ser determinada com base na fórmula de Hazen-Williams:

 Qm1,85  5 J  605  1,85 4,87 10  C dm  onde (unidades SI): J

é a perda de carga por atrito, em quilopascals por metro;

Qm

é a vazão, em litros por minuto;

C

é o fator de Hazen-Williams;

dm

é o diâmetro interno real, em milímetros.

9.4.2.1.2

Pv 

A carga de velocidade deve ser determinada com base na seguinte fórmula:

225 Q 2 D4

onde: Pv

é a pressão de velocidade, em quilopascals;

Q

é a vazão, em litros por minuto;

D

é o diâmetro interno, em milímetros. NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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9.4.2.1.3

A pressão normal (Pn) deve ser determinada com base na seguinte fórmula:

Pn  Pt  Pv onde: Pn

é a pressão normal, em quilopascals;

Pt

é a pressão total, em quilopascals;

Pv

é a carga de velocidade, em quilopascals.

9.4.3 Pontos de união hidráulica 9.4.3.1 As pressões nos pontos de união hidráulica devem ser balanceadas com tolerância de 3 kPa. 9.4.3.2 A maior pressão no ponto de união e as vazões totais ajustadas devem ser transportadas no cálculo. 9.4.3.3 O balanceamento da pressão pode ser feito com o uso de um fator K desenvolvido para ramais ou partes de sistemas usando:

Kp = Q/(p)0,5 9.4.3.4 Comprimentos equivalentes de válvulas e conexões Valores de perda de carga ou comprimentos equivalentes de conexões, tubos, válvulas de governo e alarme, válvulas de dilúvio, filtros e outros equipamentos podem ser obtidos junto ao fabricante ou, na falta destes, em literatura técnica aplicável. 9.4.4 Procedimento de cálculo 9.4.4.1 Generalidades A área de operação de todos os sistemas deve ser a área de maior demanda hidráulica, com base nos critérios da Seção 8 (ver Figuras 46 e 47).

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Figura 46 — Exemplos de áreas de maior demanda hidráulica

Figura 47 — Exemplos de áreas de maior demanda hidráulica

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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9.4.4.2 Método densidade/área Quando o projeto é baseado no método área-densidade, a área de operação deve ser retangular e o comprimento de seu lado paralelo aos ramais deve ser equivalente a pelo menos 1,2 vez o valor da raiz quadrada da área de operação dos chuveiros automáticos, que deve permitir a inclusão de chuveiros automáticos em ambos os lados da tubulação subgeral. Qualquer fração de chuveiro deve ser arredondada até o próximo número inteiro. Em sistemas cujos ramais tenham número insuficiente de chuveiros automáticos para cumprir a regra do fator 1,2, a área de operação deve ser ampliada para incluir chuveiros automáticos em ramais adjacentes alimentados pela mesma tubulação subgeral (ver Figura 48).

NOTA 1 Em sistemas tipo grelha, o chuveiro automático no ramal 4 pode ser posicionado em qualquer posição, de B a E. NOTA 2 Em sistemas tipo espinha-de-peixe ou anel fechado, o chuveiro automático no ramal 4 deve ser colocado na posição mais próxima à tubulação subgeral. EXEMPLO: 2

2

Área de operação de 140 m e área de cobertura por chuveiro automático de 11,1 m . Número de chuveiros =

Área de operação Área de chuv eiro



140

 12,7  arredondar  13

11,1

Número de chuveiros automáticos por ramal =

1,2 140

 3,84

3,7

Figura 48 — Determinação do número de chuveiros automáticos

9.4.4.3 Método de cálculo por recinto Quando o projeto é feito pelo método de cálculo por recinto, os cálculos devem considerar o recinto e os espaços comunicantes, se houver, que apresentem a maior demanda hidráulica (ver 8.5.6). NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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9.4.4.4 Sistemas tipo grelha 9.4.4.4.1 Em sistemas tipo grelha, o projetista deve verificar que a área de maior demanda hidráulica está sendo utilizada. 9.4.4.4.2 No mínimo dois cálculos adicionais devem ser submetidos para demonstrar a máxima perda de carga da área de operação, com relação às áreas imediatamente adjacentes em ambos os lados, nos mesmos ramais, a menos que o cálculo tenha sido realizado por programas de computador, que confirme que a área de operação selecionada é a de maior perda de carga (ver Figura 49).

Figura 49 — Exemplo de determinação de área mais remota em sistema tipo grelha 9.4.4.5 Densidades de projeto 9.4.4.5.1 A tubulação do sistema deve ser dimensionada por cálculo hidráulico utilizando-se as densidades e áreas de operação recomendadas em 8.5.5. A densidade deve ser calculada com base na área de operação do chuveiro automático. A área coberta por um chuveiro automático é o produto da distância horizontal entre chuveiros automáticos em um ramal e entre chuveiros automáticos em ramais adjacentes, conforme 7.6. 9.4.4.5.2 Quando forem instalados chuveiros automáticos acima e abaixo de um teto ou forro, ou quando mais de duas áreas forem alimentadas por um único conjunto de ramais, tanto os ramais quanto a fonte de abastecimento de água devem ser capazes de suprir a maior demanda de água. 9.4.4.6 Chuveiros automáticos na área de operação Cada chuveiro automático na área de operação e no restante do sistema dimensionado por cálculo hidráulico deve ter uma vazão no mínimo igual à mínima densidade estipulada multiplicada pela área de operação do chuveiro. O cálculo deve ser feito a partir do chuveiro mais remoto. A pressão calculada em cada chuveiro automático deve ser usada para determinar a vazão desse chuveiro. 9.4.4.7 Perda de carga A perda de carga em tubos deve ser calculada pela fórmula de Hazen-Williams, com valores de C da Tabela 24, da seguinte maneira: a) incluir tubos, conexões e equipamentos, tais como válvulas, filtros e chaves de fluxo, em tubos DN 50 ou menores, e calcular as variações de elevação que afetam a descarga dos chuveiros automáticos; NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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b) drenos não devem ser incluídos no cálculo hidráulico; c) calcular as perdas em três e cruzetas quando houver mudança de direção de fluxo, com base no comprimento equivalente do segmento de tubo ao qual a conexão pertence; d) o tê no topo de um niple de elevação deve ser incluído no ramal. O tê na base de um niple de elevação deve ser incluído no niple de elevação. O tê ou cruzeta na interseção de uma subgeral com uma geral deve ser incluído na subgeral; e) não incluir a perda de carga de um tê ou cruzeta quando não houver mudança de direção do fluxo; f)

calcular a perda em cotovelos de redução com base no comprimento equivalente da extremidade de menor diâmetro;

g) usar o comprimento equivalente para cotovelo-padrão em todas as curvas abruptas de 90°; h) usar o comprimento equivalente para cotovelo longo em todas as curvas longas de 90°; i)

perda de carga da conexão ligada diretamente ao chuveiro automático não deve ser considerada;

j)

perdas de carga através de válvulas redutoras de pressão devem ser incluídas com base na condição de pressão normal na entrada. Tabela 24 — Valores C de Hazen-Williams Tubo

C*

Ferro fundido ou dúctil, sem revestimento

100

Aço preto (sistemas secos, inclusive os de ação prévia)

100

Aço preto (sistemas molhados, inclusive os sistemas de dilúvio)

120

Galvanizado (todos)

120

Plástico (certificado) todos

150

Ferro fundido ou dúctil com revestimento de cimento

140

Cobre ou aço inox

150

Fibrocimento

140

Concreto

140

* Válidos para tubos novos.

9.4.4.8 Placas de orifício Placas de orifício ou chuveiros automáticos com diferentes diâmetros de orifício não devem ser usados para balanceamento do sistema.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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9.4.4.9 Pressões O cálculo da vazão em um orifício pode utilizar a pressão total (Pt) ou a pressão normal (Pn), calculada pela diferença entre a carga de velocidade e a pressão total. Quando Pn for usada, deve ser em todos os ramais e subgerais, onde aplicável. O cálculo da vazão de um chuveiro automático deve considerar o fator K nominal. 9.4.4.10 Pressão mínima de operação A mínima pressão de operação de qualquer chuveiro automático deve ser 48 kPa, a menos que ensaios específicos recomendem uma pressão mínima de operação mais alta para a aplicação em questão. 9.4.4.11 Pressão máxima de operação Em áreas de risco extra ou extraordinário, a máxima pressão de operação de qualquer chuveiro automático deve ser 1 210 kPa.

9.5 Tabelas de dimensionamento 9.5.1 Generalidades 9.5.1.1 Para sistemas novos, o dimensionamento com tabelas só pode ser utilizado se a área do sistema for inferior a 465 m2. Entretanto, as tabelas de dimensionamento podem ser utilizadas para ampliações e modificações de sistemas existentes que foram originalmente calculados por esse método. 9.5.1.2 Os seguintes sistemas devem ser sempre projetados por cálculo hidráulico: a) sistemas com chuveiros automáticos de fator K nominal diferente de 80; b) sistemas que utilizem tubulações que não de aço ou cobre; c) sistemas em áreas de risco extra Grupos 1 e 2; 9.5.2 Diâmetro das colunas de alimentação Cada coluna de alimentação deve ser dimensionada para suprir todos os chuveiros automáticos ligados a ela em um determinado pavimento. 9.5.3 Pisos vazados, grandes aberturas em pisos, mezaninos e grandes plataformas Edificações com pisos vazados ou com grandes aberturas desprotegidas devem ser tratadas como uma só área com relação a diâmetros de tubos. As tubulações gerais e colunas de alimentação devem ter o diâmetro necessário para alimentar o número total de chuveiros automáticos. 9.5.4 Tabelas para riscos leves 9.5.4.1 Ramais Os ramais devem ter no máximo oito chuveiros automáticos em cada lado da tubulação subgeral. Excepcionalmente, os ramais podem ter até dez chuveiros automáticos, desde que as seguintes alterações sejam feitas. NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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a) nove chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros DN 25 e DN 32, respectivamente, e os outros diâmetros devem ser de tamanho-padrão; b) dez chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros DN 25 e DN 32, respectivamente, e o décimo chuveiro deve ser alimentado por um tubo DN 65. 9.5.4.2 Diâmetros de tubos Os diâmetros de tubos devem atender à Tabela 25. Áreas não compartimentadas que necessitem de um número maior de chuveiros automáticos do que o especificado para tubos DN 90 devem ser calculadas para risco ordinário. Tabela 25 — Dimensionamento para riscos leves Aço

Cobre

DN 20

-

DN 20

-

DN 25

02 chuveiros

DN 25

02 chuveiros

DN 32

03 chuveiros

DN 32

03 chuveiros

DN 40

05 chuveiros

DN 40

05 chuveiros

DN 50

10 chuveiros

DN 50

12 chuveiros

DN 65

30 chuveiros

DN 65

40 chuveiros

DN 80

60 chuveiros

DN 80

65 chuveiros

DN 90

100 chuveiros DN 90

115 chuveiros

DN 100

Ver 7.3

Ver 7.3

DN 100

9.5.4.3 Chuveiros automáticos acima e abaixo de tetos/forros 9.5.4.3.1 Quando houver chuveiros automáticos instalados acima e abaixo de tetos ou forros, conforme as Figuras 50, 51 e 52 e caso esses chuveiros automáticos sejam alimentados por um mesmo conjunto de ramais ou por ramais independentes alimentados pela mesma tubulação subgeral, cada ramal não deve ter mais que oito chuveiros automáticos acima e oito chuveiros automáticos abaixo do teto/forro, em ambos os lados da tubulação subgeral. O dimensionamento dos tubos com diâmetro até DN 65 deve ser feito conforme o indicado na Tabela 28, utilizando o maior número de chuveiros automáticos que houver em quaisquer dos níveis adjacentes.

Figura 50 — Ramais alimentando chuveiros automáticos acima e abaixo de teto/forro NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Figura 51 — Chuveiro com niple de elevação conectado ao ramal na área inferior

Figura 52 — Ramais que alimentam chuveiros automáticos acima, entre e abaixo de teto/forro Tabela 26 — Número de chuveiros automáticos acima e abaixo de teto ou forro (risco leve) Aço

Cobre

DN 20

-

DN 20

-

DN 25

02 chuveiros

DN 25

02 chuveiros

DN 32

03 chuveiros

DN 32

03 chuveiros

DN 40

07 chuveiros

DN 40

07 chuveiros

DN 50

15 chuveiros

DN 50

18 chuveiros

DN 65

50 chuveiros

DN 65

65 chuveiros

9.5.4.3.2 Quando o número total de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto/forro for maior que o número especificado na Tabela 26 para tubos de DN 65, o tubo que alimenta esses chuveiros automáticos deve ser aumentado para DN 80 e dimensionado a partir de então, conforme a Tabela 25, NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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para o número de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto/forro, escolhendo-se a solução que exigir o tubo de maior diâmetro. 9.5.5 Tabelas para riscos ordinários 9.5.5.1 Ramais Os ramais devem ter no máximo oito chuveiros automáticos em cada lado da tubulação subgeral. Excepcionalmente, os ramais podem ter até dez chuveiros automáticos, desde que as seguintes alterações sejam feitas: a) nove chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros DN 25 e DN 32, respectivamente, e os outros diâmetros devem ser de tamanho padrão; b) dez chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros DN 25 e DN 32, respectivamente, e o décimo chuveiro deve ser alimentado por um tubo DN 65. 9.5.5.2 Diâmetros de tubos 9.5.5.2.1

Os diâmetros de tubos devem atender a Tabela 27. Tabela 27 — Dimensionamento para riscos ordinários Aço

Cobre

DN 25

02 chuveiros

DN 25

02 chuveiros

DN 32

03 chuveiros

DN 32

03 chuveiros

DN 40

05 chuveiros

DN 40

05 chuveiros

DN 50

10 chuveiros

DN 50

12 chuveiros

DN 65

20 chuveiros

DN 65

25 chuveiros

DN 80

40 chuveiros

DN 80

45 chuveiros

DN 90

65 chuveiros

DN 90

75 chuveiros

DN 100

100 chuveiros

DN 100

115 chuveiros

DN 125

160 chuveiros

DN 125

180 chuveiros

DN 150

275 chuveiros

DN 150

300 chuveiros

DN 200

Ver 7.3

DN 200

Ver 7.3

9.5.5.2.2 Quando a distância entre chuveiros automáticos em um ramal for maior que 3,7 m, ou quando a distância entre ramais for maior que 3,7 m, o número de chuveiros automáticos para um determinado diâmetro de tubo deve estar de acordo com a Tabela 28.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Tabela 28 — Número de chuveiros automáticos – Distâncias maiores que 3,7 m Aço

Cobre

DN 65

15 chuveiros

DN 65

20 chuveiros

DN 80

30 chuveiros

DN 80

35 chuveiros

DN 90

60 chuveiros

DN 90

65 chuveiros

NOTA Outros diâmetros podem ser encontrados na Tabela 27.

9.5.5.3 Chuveiros automáticos acima e abaixo de tetos/forros 9.5.5.3.1 Quando houver chuveiros automáticos instalados acima e abaixo de tetos ou forros, conforme as Figuras 50, 51 e 52, e caso esses chuveiros automáticos sejam alimentados por um mesmo conjunto de ramais ou por ramais independentes alimentados pela mesma tubulação subgeral, cada ramal não deve ter mais que oito chuveiros automáticos acima e oito chuveiros automáticos abaixo de cada teto, em ambos os lados da tubulação subgeral. O dimensionamento de tubos com diâmetro até DN 80 deve ser feito conforme mostrado na Tabela 29, utilizando o maior número de chuveiros automáticos que houver em quaisquer dos níveis adjacentes. Tabela 29 — Número de chuveiros automáticos acima e abaixo de um teto ou forro (risco ordinário) Aço

Cobre

DN 25

02 chuveiros

DN 25

02 chuveiros

DN 32

04 chuveiros

DN 32

04 chuveiros

DN 40

07 chuveiros

DN 40

07 chuveiros

DN 50

15 chuveiros

DN 50

18 chuveiros

DN 65

30 chuveiros

DN 65

40 chuveiros

DN 80

60 chuveiros

DN 80

65 chuveiros

9.5.5.3.2 Os ramais e subgerais que alimentam chuveiros automáticos instalados totalmente acima ou totalmente abaixo de tetos ou forros devem ser dimensionados de acordo com a Tabela 27 ou com a Tabela 28. 9.5.5.3.3 Quando o número total de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto/forro for maior que número especificado na Tabela 29 para tubos de DN 80, o tubo que alimenta esses chuveiros automáticos deve ser aumentado para DN 90 e dimensionado a partir de então, conforme a Tabela 25 ou a Tabela 27, para o número de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto/forro, escolhendo-se a solução que exigir o tubo de maior diâmetro. 9.5.5.3.4 Quando a distância entre os chuveiros automáticos que protegem a área ocupada for maior que 3,7 m, ou quando a distância entre ramais for maior que 3,7 m, o dimensionamento dos ramais deve ser feito conforme a Tabela 28, levando-se em conta somente os chuveiros automáticos que protegem a área ocupada, ou conforme a Tabela 29, escolhendo-se a solução que exigir o tubo de maior diâmetro.

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9.5.6 Ocupações de risco extra ou extraordinária Os sistemas em áreas de risco extra ou extraordinária devem ser dimensionados por cálculo hidráulico.

9.6 Sistemas de dilúvio Os sistemas de chuveiros abertos e sistemas de dilúvio devem ser projetados por cálculo hidráulico de acordo com as normas aplicáveis.

10 Aceitação de sistemas 10.1 Ensaios de aceitação 10.1.1 Ensaio hidrostático 10.1.1.1 Toda a tubulação e acessórios passíveis de serem submetidos à pressão de trabalho do sistema devem ser ensaiados hidrostaticamente a pressão de 1 380 kPa e devem manter essa pressão por 2 h, sem perdas. Partes do sistema normalmente sujeitas a pressões de trabalho superiores a 1 040 kPa devem ser ensaiadas a uma pressão de 350 kPa acima da pressão de trabalho do sistema. 10.1.1.2 Em caso de alteração ou ampliação de um sistema existente que afete vinte ou menos chuveiros automáticos, o ensaio hidrostático deve ser feito à pressão de trabalho do sistema. Caso a alteração ou ampliação afete mais de vinte chuveiros automáticos, a nova parte do sistema deve ser isolada e ensaiadas à pressão de 1 380 kPa no mínimo, durante 2 h. Modificações que não possam ser isoladas não precisam ser ensaiadas à pressão superior à pressão de trabalho do sistema. 10.1.1.3 Aditivos e substâncias corrosivas, como silicato de sódio ou seus derivados, salmoura ou outras substâncias químicas, não devem ser usados durante o ensaio hidrostático dos sistemas ou para estancar vazamentos. 10.1.1.4 O trecho de tubulação entre o registro de recalque do Corpo de Bombeiros e a válvula de retenção na tubulação de recalque deve ser hidraulicamente ensaiado nas mesmas condições do restante do sistema. 10.1.1.5 Os flanges cegos devem ser sinalizados de modo a serem facilmente percebidos quando instalados. Esses flanges devem ser numerados e o instalador deve possuir um método de registro que assegure sua remoção ao término dos trabalhos. 10.1.2 Ensaios operacionais de sistemas 10.1.2.1 Detectores de fluxo O ensaio dos dispositivos de detecção de fluxo d'água, incluindo os circuitos de alarme, deve ser realizado no dreno de fim de linha. O ensaio deve gerar um alarme audível, iniciado até 5 min após a abertura do dreno, que deve parar quando cessar o fluxo de água. 10.1.2.2 Dilúvio A operação automática da válvula de dilúvio ou de ação prévia deve ser ensaiada de acordo com o manual do fabricante. Operações de controle remoto e manual, quando presentes, também devem ser ensaiadas.

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10.1.2.3 Dreno principal A válvula do dreno principal deve ser aberta e assim permanecer até que a pressão do sistema seja estabilizada. As pressões estática e residual devem ser registradas no certificado de ensaio do instalador. 10.1.2.4 Ensaio operacional Cada hidrante interligado à rede de chuveiros automáticos deve ser completamente aberto e fechado, sob pressão do sistema. Quando houver bombas de incêndios, tal ensaio deve ser feito com estas em funcionamento. Todas as válvulas de controle devem ser completamente fechadas e abertas sob pressão do sistema para assegurar uma adequada operação. 10.1.2.5 Válvula redutora de pressão As válvulas redutoras de pressão devem ser ensaiadas após a conclusão da instalação para assegurar seu funcionamento adequado com e sem fluxo. O objetivo do ensaio é verificar se a válvula regula adequadamente a pressão de saída sob condição normal e de máxima pressão. Os resultados do ensaio de fluxo de cada válvula redutora devem ser registrados no certificado de ensaio e materiais do instalador. Os resultados devem incluir a pressão estática e residual, na entrada e na saída, assim como a vazão. 10.1.2.6 Válvulas de retenção As válvulas de retenção devem ser ensaiadas para assegurar o seu adequado funcionamento. A vazão mínima deve ser a demanda do sistema, incluindo a demanda do sistema de hidrantes, se aplicável.

10.2 Placa de identificação de sistema dimensionado por cálculo hidráulico O instalador deve identificar o sistema de chuveiros automáticos dimensionado por cálculo hidráulico com uma placa metálica ou de plástico rígido, à prova de intempéries, permanentemente marcada, fixada com arame resistente à corrosão, corrente ou outro material aprovado. Essa placa deve ser colocada na válvula de governo, válvula de ação prévia, ou válvula de dilúvio que controla a área do projeto hidráulico correspondente. A placa deve incluir as seguintes informações: a) localização da(s) área(s) de operação do sistema; b) densidades de descarga sobre a(s) área(s) projetada(s); c) demanda de vazão e pressão residual na base da coluna de alimentação; d) classificação de ocupação ou classificação de mercadoria e altura e configuração para máximo armazenamento permitido; e) demanda da rede de hidrantes, além da demanda de chuveiros automáticos.

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Anexo A (informativo) Tabelas

A.1 A classificação deste Anexo inclui ocupações que têm uso e condições similares às indicadas na Tabela A.1. Tabela A.1 - Exemplos de classificação de ocupações Classificação

Exemplos

Risco leve

igrejas clubes o o o escolas públicas e privadas (1 , 2 e 3 graus) hospitais com ambulatórios, cirurgia e centros de saúde hotéis, edifícios residenciais e similares bibliotecas e salas de leituras, exceto salas com prateleiras altas museus asilos e casas de repouso prédios de escritórios, incluindo processamento de dados áreas de refeição em restaurantes, exceto áreas de serviço teatros e auditórios, exceto palcos e proscênios prédios da administração pública

Risco ordinário - Grupo 1

estacionamentos de veículos e showrooms padarias fabricação de bebidas (refrigerantes, sucos) fábricas de conservas processamento e fabricação de produtos lácteos fábricas de produtos eletrônicos fabricação de vidro e produtos de vidro lavanderias áreas de serviço de restaurantes

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Tabela A.1 - Continuação Classificação

Risco ordinário – Grupo 2

Risco extra ordinário – Grupo 1

Exemplos moinhos de grãos fábricas de produtos químicos – comuns confeitarias destilarias instalações para lavagem a seco fábricas de ração animal estábulos fabricação de produtos de couro bibliotecas – áreas de prateleiras altas áreas de usinagem iIndústria metalúrgica lojas fábricas de papel e celulose processamento de papel píeres e embarcadouros correios gráficas oficinas mecânicas áreas de aplicação de resinas palcos indústrias têxteis fabricação de pneus fabricação de produtos de tabaco processamento de madeira montagem de produtos de madeira hangares áreas de uso de fluidos hidráulicos combustíveis fundições extrusão de metais fabricação de compensados e aglomerados gráficas [que utilizem tintas com ponto de fulgor menor que 100 °F (38 °C)] recuperação, formulação, secagem, moagem e vulcanização de borracha serrarias processos da indústria têxtil: escolha da matéria-prima, abertura de fardos, elaboração de misturas, batedores, cardagem etc. estofamento de móveis com espumas plásticas

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Tabela A.1 – Continuação Classificação

Exemplos

Risco extra ordinário – Grupo 2

saturação com asfalto aplicação de líquidos inflamáveis por spray pintura por flowcoating manufatura de casas pré-fabricadas ou componentes pré-fabricados para construção (quando a estrutura final estiver presente e tiver interiores combustíveis) tratamento térmico em tanques de óleo abertos processamento de plásticos limpeza com solventes pintura e envernizamento por imersão

A.2 Na Tabela A.2 são relacionadas algumas Normas Internacionais de proteção contra incêndios em riscos especiais. Tabela A.2 — Ocupações de risco especial - Exemplos de normas Norma

NFPA 30

NFPA 30 B

NFPA 36

NFPA 40

Denominação

Equipamentos/locais protegidos

Flammableand combustibleliquids code (Código para produção, processo, manuseio e depósitos de líquidos combustíveis e inflamáveis)

salas de bombas áreas de carregamento áreas de processo prateleiras armazéns áreas paletizadas tanques

Code for the manufacture and storage of aerosol products (Código para produção, processo, manuseio e depósitos de produtos combustíveis/ inflamáveis em forma de aerossóis)

salas de bombas e carregamento misturadores cabines de pintura/estufas/exaustão tanques prateleiras áreas paletizadas armazéns

Solventex tractionplants (Fabrica de extração de óleo vegetal com solventes)

preparação equipamentos e estrutura do processo de extração

Storage and handling of cellullose nitrate film (Código para processo, manuseio e depósitos de filmes de nitrato de celulose)

armazéns áreas de manuseio armários iImpressoras laboratórios

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Tabela A.2 - Continuação Norma

Denominação

Equipamentos/locais protegidos

NFPA 45

Fire protection for laboratories using chemicals (Proteção contra incêndios em laboratórios de manuseio de produtos químicos)

prédios laboratório armazéns áreas de manipulação

NFPA 75

Protectionofinformationtechnologyequipment salas de computadores (Proteção contra incêndios em equipamentos de processamento de tecnologia da informação)

NFPA 82

Incinerators and waste and linen handling systems and equipment (Proteção contra incêndios em equipamentos e sistema de manuseio de incineradores de lixo)

calhas/dutos metálicos de alimentação salas de descarga de calhas/dutos armazéns compactadores dutos de exaustão

NFPA 96

Ventilation control and fire protection of commercial cooking operations (Controle da ventilação e proteção contra incêndios em operações de preparação de refeições em escala comercial)

NFPA 214

Water-coolingtowers (Proteção contra incêndios em torres de resfriamento)

torres de resfriamento Motores

Protection of records (Proteção contra incêndios em arquivos eletrônicos)

salas de arquivos

NFPA 232

Air crafthan gars (Proteção contra incêndios em hangares de fabricação e manutenção de aviões)

armazéns áreas serviço/manutenção mezaninos escritórios

NFPA 409

NFPA 415

Standard on airport terminal buildings, fueling terminais de aeroportos, drenagem ramp drainage, and loading walkways de rampas de abastecimento e passarelas de embarque (Terminais de aeroportos, drenagem de rampas de abastecimento e passarelas de embarque)

NFPA 484

Combustible metals (Metais combustíveis)

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

armazéns oficinas

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Anexo B (normativo) Abastecimento de água para sistemas de chuveiros automáticos

B.1 Tanques e reservatórios B.1.1 Generalidades B.1.1.1 Todo sistema de chuveiros automáticos deve possuir pelo menos um abastecimento de água exclusivo e de operação automática. B.1.1.2 Os abastecimentos de água para um sistema de chuveiros automáticos podem ser proporcionados das seguintes formas: a) reservatório elevado; b) reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo, piscinas, açudes, represas, rios, lagos e lagoas,com uma ou mais bombas de incêndio; c) tanque de pressão. B.1.2 Reservatório elevado B.1.2.1 O reservatório elevado deve conter a capacidade efetiva, ou seja, um volume de água reservado para os sistemas de chuveiros automáticos, com o ponto de tomada de água instalado no fundo do reservatório e a uma altura suficiente para fornecer as vazões e pressões mínimas requeridas nas válvulas de governo e alarme, bem como nos chuveiros automáticos mais desfavoráveis. B.1.2.2 Quando o reservatório para o sistema de chuveiros automáticos fornecer água para outros serviços, as tomadas de água para estes devem ser laterais ou levadas a níveis mais altos, de modo que a capacidade efetiva para os chuveiros automáticos seja sempre mantida com exclusividade. B.1.2.3 O reservatório elevado deve dispor de indicador de nível ou sistema de alarme de nível baixo de água. B.1.2.4 O reservatório elevado deve ser mantido limpo e livre de objetos estranhos, de modo a não prejudicar o bom funcionamento do sistema de chuveiros automáticos. B.1.2.5 Para o cálculo da capacidade efetiva, deve ser considerada altura a distância entre o topo do tubo da tomada e o nível da água, destinada exclusivamente ao sistema de chuveiros automáticos. B.1.2.6 A capacidade efetiva deve ser mantida automática e permanentemente. B.1.2.7 A reposição da capacidade efetiva deve ser dimensionada de modo que o tanque seja cheio em no máximo 8 h. B.1.2.8 Todo tubo de descida do reservatório elevado para o sistema de chuveiros automáticos deve ser provido de válvula de retenção e válvula-gaveta.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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B.1.2.9 O reservatório deve ser construído de maneira que dispense seu esvaziamento para limpeza por um período de no mínimo 15 anos. B.1.2.10 O reservatório deve ser totalmente fechado, a fim de não permitir a entrada de luz solar e/ou materiais estranho que possam contaminar a água. B.1.2.11 Devem ser previstos sistemas de drenagem e ladrão convenientemente dimensionados.

B.1.3 Reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo, piscinas, açudes, represas, rios, lagos e lagoas, com uma ou mais bombas de incêndio B.1.3.1 O reservatório deve conter uma capacidade efetiva, com o ponto de tomada de sucção da bomba de incêndio localizado junto ao fundo deste reservatório, conforme ilustram os exemplos das Figuras B.1(a), B.1(b) e B.1(c) e Tabela B.1. Tabela B.1 — Dimensões para cálculo da capacidade efetiva Diâmetro nominal do tubo de sucção

Dimensão “A” mm

Dimensão “B” mm

65

250

80

80

310

80

100

370

100

150

500

100

200

620

150

250

750

150

B.1.3.2 Para cálculo da capacidade efetiva, deve ser considerada altura a distância entre o nível normal da água e o nível “X” da água, conforme os exemplos das Figuras B.1(a), B.1(b) e B.1(c). B.1.3.3 O nível "X” é calculado como o mais baixo nível antes de ser criado um vórtice com a bomba em plena carga e é determinado pela distância “A” das Figuras B.1(a), B.1(b) e B.1(c). B.1.3.4 Quando o tubo de sucção “D” dispuser de um dispositivo antivórtice, pode-se considerar a dimensão “A” da Tabela B.1, sendo o nível “X” medido em relação à face superior do dispositivo. B.1.3.5 No caso do exemplo da Figura B.1 (b), não devem ser utilizados dispositivos antivórtice. B.1.3.6 Sempre que possível, o reservatório deve dispor de poço de sucção, como mostrado em traço e ponto nos exemplos das Figuras B.1(a), B.1(b) e B.1(c) e com as dimensões mínimas “A” e “B” da Tabela B.1, respeitando-se também as distâncias mínimas com relação ao diâmetro “D” do tubo de sucção. B.1.3.7 Quando a sucção da bomba de incêndio for feita de reservatórios alimentados por fontes de água praticamente inesgotáveis, como açudes, represas, rios, lagos ou lagoas, devem ser adotadas as dimensões indicadas nos exemplos das Figuras B.2(a), B.2(b) e B.2(c) e Tabela B.2.

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B.1.3.8 Nos casos dos exemplos das Figuras B.2(a) e B.2(b), a profundidade “d” da água em canais abertos ou adufas (incluindo a adufa entre a câmara de decantação e a câmara de sucção), abaixo do menor nível da água conhecido da fonte, não pode ser inferior ao indicado na Tabela B.2, para as correspondentes largura “W” e vazão “Q”. B.1.3.9 A altura total dos canais abertos ou adufas deve ser tal que comporte o nível mais alto da água conhecido da fonte. B.1.3.10 Cada bomba de incêndio deve possuir câmara de sucção com sua respectiva câmara de decantação, independentemente. B.1.3.11 As dimensões da câmara de sucção, a posição da tubulação de sucção da bomba em relação às paredes da câmara, a parte da tubulação submersa em relação ao menor nível da água conhecido e a distância em relação ao fundo devem ser idênticas às indicadas nos exemplos das Figuras B.1(a), B.1(b) e B.1(c). B.1.3.12 A câmara de decantação deve possuir largura e profundidade iguais às da câmara de sucção e um comprimento no mínimo igual a 4,4 h , onde “h” é a profundidade da câmara de decantação. B.1.3.13 Antes de entrar na câmara de decantação, a água deve passar através de uma grade de arame ou uma placa de metal perfurado, localizada abaixo do nível da água e com uma área agregada de aberturas de no mínimo 150 mm2 para cada L/min da vazão “Q”. A grade deve ser suficientemente resistente para suportar a pressão exercida pela água em caso de obstrução. B.1.3.14 Devem ser previstas duas grades para que, quando uma estiver em operação, a outra esteja separada para limpeza. B.1.3.15 Deve ser feita previsão para que o poço de sucção possa ser isolado periodicamente para limpeza e manutenção. B.1.3.16 No caso do exemplo da Figura B.2(c), o conduto de alimentação deve possuir uma inclinação mínima constante de 0,8 % no sentido da câmara de decantação. B.1.3.17 O diâmetro do conduto de alimentação nos casos do exemplo da Figura B.2(c) deve ser determinado pela seguinte fórmula:

D = 21,68 Q0,357 Onde: D é o diâmetro interno do conduto, em milímetros; Q é a máxima vazão da bomba de incêndio, em litros por minuto.

B.1.3.18 Ainda no caso do exemplo da Figura B.2(c), a entrada do conduto de alimentação deve possuir um ralo e estar submersa no mínimo um diâmetro abaixo do menor nível conhecido do açude, represa, rio, lago ou lagoa. As aberturas do ralo devem impedir a passagem de uma esfera de 25 mm de diâmetro. B.1.3.19 O reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo devem atender os aos requisitos de B.1.2.2, B.1.2.3, B.1.2.4, B.1.2.6, B.1.2.7, B.1.2.9, e B.1.2.11.

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Tabela B.2 — Níveis de água e larguras mínimas para canais e adufas em função da vazão de alimentação Profundidade 250 mm

500 mm

1 000 mm

W mm

Q máx L/min

W mm

Q máx L/min

W mm

Q máx L/min

88

280

82

522

78

993

125

497

112

891

106

1 687

167

807

143

1 383

134

2 593

215

1.197

176

1 960

163

3 631

307

2.064

235

3 159

210

5 647

334

2.342

250

3 506

223

6 255

410

3.157

291

4 482

254

7 825

500

4.185

334

5 592

286

9 577

564

4.953

361

6 340

306

10 749

750

7.261

429

8 307

353

13 670

1 113

12 054

527

11 415

417

18 066

1 167

12 792

539

11 816

425

18 635

1 500

17 379

600

13 903

462

21 411

2 000

24 395

667

16 271

500

24 395

4 500

60 302

819

21 949

581

21 142

1 000

29 173

667

38 916

2 000

203 320

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Figura B.1 (a) Reservatório com poço de sucção – Exemplo 1

Figura B.1 (b) Reservatório com poço de sucção – Exemplo 2

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Figura B.1 (c) Reservatório com poço de sucção – Exemplo 3

Figura B.1 — Reservatórios para abastecimento de sistemas de chuveiros automáticos (Exemplos)

Figura B.2 (a) – Exemplo de alimentação por adufa

Figura B.2 (b) – Exemplo de alimentação por canal NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Figura B.2 (c) – Exemplo de alimentação por conduto Figura B.2 — Abastecimento de sistemas de chuveiros automáticos (Exemplos)

B.1.4 Tanques de pressão B.1.4.1 Devem ser instalados em locais de fácil acesso; não devem estar sujeitos a danos e, quando instalados a menos de 6 m de outro risco, devem estar em edificação protegida por chuveiros automáticos ou isolada por parede corta-fogo. B.1.4.2 Devem ser providos de um indicador de nível de água e dois manômetros para indicar a pressão interna. B.1.4.3 Deve haver meios de reabastecer automática e permanentemente com água e ar dos tanques. B.1.4.4 As tubulações para reabastecer o tanque com água e ar devem ser providas de válvulas de bloqueio e de válvulas de retenção, localizadas o mais próximo possível do tanque. B.1.4.5 Devem ser providos de alarme que indique automaticamente baixo nível de água e baixa pressão de ar, através de circuito elétrico independente da bomba e do compressor de ar. B.1.4.6 Não podem ser empregados como abastecimento de água de outros equipamentos que não o sistema de chuveiros automáticos e mangueiras ligadas à tubulação do sistema de chuveiros automáticos. B.1.4.7 Diariamente devem ser verificados e anotados o nível da água e a pressão de ar no tanque. B.1.4.8 Devem ser providos de válvula de segurança que possa ser testada periodicamente sem alteração de sua regulagem. Esta válvula deve ser dotada de meios que impeçam alterações na sua regulagem por pessoas não autorizadas. B.1.4.9 Devem ser mantidos em boas condições, verificando-se a cada três anos seu estado interno e externo e efetuando-se limpeza e pintura, quando necessário. B.1.4.10 A capacidade efetiva de água a ser mantida no tanque deve ser a necessária para atender à demanda do sistema, durante o tempo especificado para o risco a ser protegido. B.1.4.11 A pressão mínima de ar a ser mantida no tanque depende do seguinte: a) proporção do volume de ar em relação ao volume total do tanque, que deve ser no mínimo de 1/3; NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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b) pressão mínima requerida pelo chuveiro automático mais desfavorável do local a ser protegido, no momento em que o esvaziamento do tanque se completar; c) posição do tanque em relação ao chuveiro automático mais desfavorável do local a ser protegido, aplicando-se uma das fórmulas a seguir. B.1.4.12 A pressão do ar no tanque deve ser calculada segundo a posição deste em relação aos chuveiros automáticos, aplicando-se uma das fórmulas a seguir: a) no caso de o fundo do tanque estar situado acima do chuveiro automático mais alto:

P

P1  P2   P R

1

b) no caso de o fundo do tanque estar situado abaixo do chuveiro automático mais alto:

P

P1  P2  0,1H   P R

1

Onde: P

é a pressão de ar a ser mantida no tanque;

P1 é a pressão atmosférica no local, assumindo-se 100 kPa; P2 é a pressão mínima requerida pelo chuveiro automático mais alto no momento em que o esvaziamento do tanque se completar: 

empregando chuveiro automático de diâmetro nominal 10 mm, pressão mínima de 190 kPa;



empregando chuveiro automático de diâmetro nominal 19 mm, pressão mínima de 70 kPa;

NOTA Deve-se, em cada caso, acrescentar às pressões a perda de pressão na tubulação e em todas as válvulas entre a saída do tanque e as válvulas de alarme e a chave detectora de fluxo d'água, considerando a vazão máxima para a classe de risco da instalação. Este acréscimo é de no mínimo 30 kPa. H é a diferença de altura entre o chuveiro automático mais desfavorável e o fundo do tanque, em metros; R é o volume de ar no tanque/volume total no tanque.

B.2 Bombas B.2.1 As bombas utilizadas em sistemas de combate a incêndio devem ser de um dos tipos apresentados abaixo: a) centrífuga horizontal de sucção frontal; b) centrífuga horizontal de carcaça bipartida; c) centrífuga e/ou turbina vertical.

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B.2.2 Devem ser diretamente acopladas por meio de luva elástica a motores elétricos ou motores diesel, sem interposição de correias ou correntes. B.2.3 Para manter o sistema de chuveiros automáticos sob uma pressão hidráulica de supervisão, em uma faixa preestabelecida, compensando pequenos e eventuais vazamentos na canalização, e para evitar a operação indevida da bomba principal, deve ser instalada uma bomba de pressurização (bomba jóquei). B.2.4 A bomba de pressurização deve manter a rede do sistema de chuveiros automáticos sob uma pressão imediatamente superior à pressão máxima da bomba principal, sem vazão, e sua demanda 3 nominal não superior a 20 L/min (1,2 m /h). B.2.5 As bombas de incêndio, inclusive a bomba de pressurização (jóquei), devem ser dotadas de sistemas de automatização individuais para partida automática através da queda de pressão hidráulica na rede de chuveiros automáticos. Um exemplo de instalação do sistema de automatização pode ser visto na Figura B.3 (c). B.2.5.1 A conexão do sistema de automatização deve ser feita entre a válvula de retenção e a válvula seccionadora na tubulação de recalque das bombas. B.2.5.2 Toda a rede do sistema de automatização deve ser executada com tubos de cobre ou aço inoxidável com DN 15. B.2.5.3 Não deve ser instalada nenhuma válvula seccionadora no sistema de automatização antes do sensor de pressão e do manômetro. B.2.6 O sistema de automatização das bombas de incêndio principal e reserva (quando houver) deve ser executado de maneira que, após a partida do motor, o desligamento seja efetuado somente por meio manual. B.2.7 O controle de partida e parada automática da bomba de pressurização (jóquei) e o controle de partida automática da bomba principal e reserva (quando houver), devem ser feitos por meio de sensores de pressão instalados conforme Figura B.3(c) e ligados aos comandos das chaves de partida dos motores daquelas bombas. B.2.8 As casas de bombas devem ser construídas, preferencialmente, como risco isolado. A temperatura do ambiente onde forem instaladas bombas acionadas por motores a diesel não deve ser em qualquer hipótese, inferior à temperatura mínimarecomendadapelo fornecedor do conjunto para garantir a partida imediata dos motores. B.2.9 A casa de bombas onde sejam instaladas bombas acionadas por motores a diesel deve ser protegida por chuveiros automáticos. B.2.10 As bombas devem ser instaladas sob condição de sucção positiva (afogadas). B.2.11 As bombas centrífugas são consideradas sob condição de sucção positiva (afogadas), quando a linha de centro do eixo da bomba situar-se abaixo do nível “X” da água. Admite-se também que a linha de centro do eixo da bomba situe-se até 2,00 m acima do nível “X” da água, desde que esta distância não represente mais de 1/3 da capacidade efetiva do reservatório. Neste caso, é obrigatória a colocação da válvula de pé no extremo do tubo de sucção da bomba (ver Figuras B.3 (a) e (b)).

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Figura B.3 (a) – Bomba centrífuga horizontal sob sucção positiva (Exemplo)

Figura B.3 (b) – Bomba centrífuga horizontal sob sucção positiva (Exemplo)

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Figura B.3 (c) – Exemplo de instalação do sistema de automatização para bombas de incêndio e de pressurização (jóquei) Figura B.3 — Instalações de bombas de incêndio B.2.12 Não é requerida válvula de pé no extremo do tubo de aspiração de bombas, sob a condição de sucção positiva, nos casos seguintes: a) quando menos de 1/6 da capacidade efetiva do reservatório se encontrar abaixo da linha de centro do eixo da bomba; b) quando a sucção da bomba for feita de reservatório alimentado por fontes de água praticamente inesgotáveis e a linha de centro do eixo da bomba se encontrar a mais de 0,85 m abaixo do nível mínimo conhecido da água na fonte.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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B.2.13 Se a sucção da bomba for feita de reservatório alimentado por fontes de água praticamente inesgotáveis descritas em B.1.4.7 e mostradas nas Figuras B.2 (a), (b) e (c), deve ser considerada a bomba sob condição de sucção positiva, quando a linha de centro do eixo da bomba situar-se a mais de 0,85 m abaixo do menor nível de água conhecido “X” da fonte. B.2.14 As bombas são consideradas sob condição de sucção negativa quando não atenderem aos requisitos mínimos de B.2.11 e B.2.12. B.2.15 O dimensionamento da tubulação de sucção deve ser tal que, quando a bomba estiver operando na sua capacidade máxima (150 % de sua vazão nominal), o NPSH (Net Positive Suction Head) disponível na entrada da bomba deve ser de no mínimo 5,80 m absolutos para bombas centrífugas horizontais. O NPSH disponível deve ser reduzido em 0,10 m para cada 100 m de altitude acima do nível do mar, sendo a energia do NPSH acima da pressão de vapor do líquido requerida pela linha de centro do rotor da bomba. O NPSH absoluto na entrada da bomba deve ser calculado aplicando-se a fórmula seguinte: a) sob condição de sucção positiva (afogada): 10  P  PV   hs  h f  d

NPSH 

b) sob condição de sucção negativa: NPSH 

10  P  PV   hs  h f  d

Onde: P

é a pressão atmosférica absoluta que atua na superfície do líquido = 103,3 kPa ou simplesmente 100 kPa;

Pv

é a pressão de vapor do líquido na temperatura de bombeamento, em quilopascals;

d

é a densidade de água na temperatura de bombeamento = 1 kg/cm ;

hs

é a altura estática, em metros, que o nível da água está acima ou abaixo da linha de centro do flange de sucção da bomba;

hf

= perda de carga total, em metros, dos tubos, válvulas e conexões da linha de sucção.

3

NOTA O diâmetro nominal da tubulação de sucção não deve ser inferior aos indicados na Tabela B.3.

Tabela B.3 — Dimensões nominais Capacidade nominal da bomba L/min

Diâmetro nominal mínimo das tubulações mm Descarga da válvula

Medidor de vazão rotâmetro

Cabeçote de ensaio Númerode Tubo de válvulas de alimentação hidrantes

Sucção

Descarga

Válvula de alívio

568

65

65

50

65

80

65

1 -65

757

80

80

50

65

80

65

1 -65

946

100

100

50

65

100

80

1 -65

1 135

100

100

65

100

100

80

1 -65

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Tabela B.3 — Continuação Capacidade nominal da bomba L/min

Diâmetro nominal mínimo das tubulações mm Descarga da válvula

Medidor de vazão rotâmetro

Cabeçote de ensaio Númerode Tubo de válvulas de alimentação hidrantes

Sucção

Descarga

Válvula de alívio

1 514

100

100

80

125

100

100

2-65

1 703

125

125

80

125

100

100

2-65

1 892

125

125

80

125

125

100

2-65

2 839

150

150

100

150

125

150

3-65

3 785

200

150

100

200

150

150

4-65

4 731

200

200

150

200

150

200

6-65

5 677

200

200

150

200

200

200

6-65

7 570

250

250

150

250

200

200

6-65

9 462

250

250

150

250

200

250

8-65

11 355

300

300

200

300

200

259

12-65

13 247

300

300

200

300

250

300

12-65

15 140

350

300

200

350

250

300

16-65

17 032

400

350

200

350

250

300

16-65

18 925

400

350

200

350

250

300

12-65

B.2.16 Deve ser previsto fluxo contínuo de água, através de bomba, quando esta estiver em funcionamento, a uma vazão suficiente para evitar seu superaquecimento. B.2.17 Deve ser colocada válvula-gaveta indicadora ou válvula-borboleta indicadora no tubo de sucção, para que a bomba sob condição de sucção positiva possa ser removida. B.2.18 Quando são instaladas mais de uma bomba, aspirando de reservatórios independentes, cada bomba deve ter sua tubulação de sucção, podendo estas serem interligadas, desde que sejam colocadas válvulas de bloqueio em cada uma destas tubulações, sendo uma próxima à ligação com o reservatório, uma antes da entrada da bomba e outra na interligação propriamente dita, conforme a Figura B.4. A interligação deve ter um diâmetro igual aos das tubulações de sucção.

Figura B.4 — Tubulações de sucção

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B.2.19 Bombas acopladas a motores de rotação variável devem ser providas de válvulas de alívio, tipo mola, e: a) a válvula de alívio deve ser instalada entre a redução concêntrica na descarga da bomba e a válvula de retenção para que possa ser facilmente retirada para reparos; b) a válvula de alívio deve ser regulada para abrir imediata e automaticamente ao menor indício de excesso de pressão que a rede do sistema de chuveiros automáticos possa suportar; c) o excesso de pressão aliviado pela válvula deve ser descarregado de forma visível, sem provocar respingos que venham a molhar o piso da casa de bombas; d) a água proveniente da válvula de alívio pode retornar ao reservatório, desde que a tubulação seja conduzida até o topo dele, onde a válvula deve ser instalada, de forma que o excesso de pressão seja descarregado livremente. Na saída da válvula de alívio não deve existir acúmulo de água; e) não podem ser instaladas válvulas de bloqueio na entrada ou na descarga da válvula de alívio; f)

os diâmetros nominais da válvula de alívio e da tubulação de descarga para receber a água proveniente da válvula não devem ser inferiores aos indicados na Tabela B.3. Caso a tubulação de descarga empregue mais de uma curva, deve ser instalada tubulação de diâmetro nominal imediatamente maior.

B.2.20 Na Tabela B.3 figuram os diâmetros nominais mínimos das tubulações principais para bombas segundo suas capacidades nominais. B.2.21 Na linha de descarga da bomba devem ser instaladas as seguintes peças: a) manômetro; b) redução concêntrica ligada diretamente na descarga da bomba; c) tê flangeado com saída para válvula de alívio, no caso de bomba acoplada a motor de rotação variável; d) válvula de retenção; e) tê flangeado com saída para o cabeçote de ensaio ou medidor de vazão, na qual é colocada uma válvula-gaveta ou borboleta; f)

válvula-gaveta ou borboleta ligada na tubulação de recalque ao sistema.

B.2.22 Conforme a Figura B.5, as características de vazão e pressão das bombas devem atender às exigências seguintes: a) bombas centrífugas horizontais de sucção frontal e turbinas verticais: 

sem vazão, a pressão máxima da bomba não deve ultrapassar 40 % de sua pressão nominal;



a 150 % da vazão nominal da bomba, esta deve manter uma pressão mínima de 65 % de sua pressão nominal;

b) bombas centrífugas horizontais de carcaça bipartida: NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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sem vazão, a pressão máxima da bomba não deve ultrapassar 20 % da sua pressão nominal;



a 150 % da vazão nominal da bomba, esta deve manter uma pressão mínima de 65 % de sua pressão nominal.

Figura B.5 — Demonstração gráfica das curvas características das bombas

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Figura B.6 — Gráfico para a curva da bomba conforme dados de ensaio B.2.23 A bomba deve operar na sua capacidade nominal dentro de 30 s após a partida. B.2.24 A partida automática da bomba, através do dispositivo mencionado em B.2.3, deve ocorrer quando a pressão na tubulação geral baixar a um valor nunca inferior a 80% da pressão da bomba, sem vazão. B.2.25 Deve existir, no local da bomba, meios manuais para dar partida no motor, reproduzindo a queda de pressão mencionada em B.2.3 e B.2.24. B.2.26 Para evitar que a bomba entre em operação automática pela queda de pressão causada por pequenos e eventuais vazamentos ou por diferenças de temperatura na canalização, pode ser instalada próxima à descarga da bomba uma câmara de compensação, além da bomba de pressurização mencionada em B.2.5. B.2.27 A parte inferior da câmara de compensação deve ser conectada na tubulação de descarga da bomba, após a válvula de retenção, através de um tubo provido de válvula de bloqueio e meios de drenagem. B.2.28 Para supervisão constante das bombas, deve ser instalado, em local de vigilância permanente, um painel de sinalização óptica e acústica com as indicações seguintes: a) bomba(s) elétrica(s): 

bomba funcionando; NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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falta de fase ou falta de corrente de comando;



partida em posição manual ou painel desligado;

b) bomba(s) diesel: 

bomba funcionando;



partida em manual ou painel desligado;



falha no sistema (agrupadas em um único sinal as falhas previstas em B.6.12);

c) bomba de pressurização: 

bomba funcionando (somente óptica).

B.2.29 Semanalmente devem ser efetuados ensaios de funcionamento das bombas registradas em livro próprio. B.2.30 Anualmente deve ser efetuado um ensaio de desempenho das bombas. B.2.31 Cada bomba deve possuir uma placa de identificação com as indicações seguintes: a) nome do fabricante; b) número de série; c) modelo; d) vazão nominal; e) pressão nominal; f)

rotação;

g) h) potência elétrica.

B.3 Bombas acionadas por motores elétricos B.3.1 A rede elétrica para todas as instalações da propriedade deve ser dimensionada para atender também aos conjuntos de bombas do sistema de chuveiros automáticos, de forma a permitir que estes conjuntos trabalhem a plena carga com toda a rede de atividade. B.3.2 O circuito elétrico, antes das chaves de proteção e partida, deve estar sempre energizado, com tensão suficiente para acionar os conjuntos de bombas a plena carga, e ter disjuntor independente, de forma a permitir o desligamento geral da energia elétrica das demais instalações da propriedade, sem prejuízo da garantia de funcionamento dos citados conjuntos. B.3.3 A fonte de energia elétrica pode ser pública ou privada. B.3.4 A energia elétrica deve ser proveniente de duas fontes diferentes e independentes. Em caso de falhas de uma das fontes, a outra deve ser acionada manualmente, através de uma chave reversora NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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instalada no painel. Na falha de qualquer das fontes, o painel deve efetuar esta sinalização de forma acústica e visual. B.3.5 Em caso de abastecimento de água com dois conjuntos de bombas elétricas, estes podem ser ligados na mesma fonte de energia, desde que esta seja independente, para permitir, sem prejuízo de seu funcionamento, o desligamento geral de energia das demais instalações da propriedade, e ser dimensionados para que possam trabalhar simultaneamente a plena carga, levando-se em consideração o valor da corrente de partida. A energia elétrica de um dos dois conjuntos deve ser proveniente de duas fontes diferentes e independentes (ver B.3.4). B.3.6 Os cabos aéreos de energia elétrica não devem passar a menos de 6,0 m de qualquer abertura de locais não protegidos por chuveiros automáticos. B.3.7 O motor elétrico deve possuir uma placa de identificação com as seguintes indicações: a) nome do fabricante; b) tipo; c) modelo; d) número de série; e) potência; f)

rotação

g) tensão; h) corrente; i)

freqüência.

B.4 Bombas acionadas por motores a diesel B.4.1 O motor a diesel deve estar situado em local cuja temperatura do ambiente não seja, em qualquer hipótese, inferior à mínima recomendada pelo fornecedor do conjunto moto-bomba para garantir sua partida imediata. Deve-se também seguir as recomendações do fornecedor do conjunto moto-bomba quanto ao aquecimento da água e óleo do motor. B.4.2 O motor a diesel deve atender aos requisitos seguintes: a) injeção direta por bomba injetora; b) partida com emprego de meios de preaquecimento ou de ar comprimido; c) condição de partir com uma temperatura ambiente de 7°C, podendo operar a plena carga dentro de 15 s após o recebimento do sinal de partida; d) resfriamento por meio de ar ou água, exceto por ar comprimido; e) aspiração natural do ar para combustão, ou por meio de seu próprio turbocompressor;

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f)

condição de operar a plena carga, no local onde for instalado, durante 6 h ininterruptas, para cada 24 h;

g) dispor de controlador de rotação, o qual deve manter a rotação nominal dentro dos limites de 10 %, para mais ou menos, seja qual for a carga; h) dispor de meio de operação manual, o qual deve voltar sempre à posição normal, isto é, à posição que não impeça nova partida automática. B.4.3 São aceitáveis os sistemas de refrigeração seguintes: a) por injeção direta de água da bomba para o bloco do motor, através de uma válvula redutora de pressão, de acordo com a especificação do fornecedor do conjunto moto-bomba. A saída da água de resfriamento deve passar no mínimo a 150 mm acima do bloco do motor e terminar em um ponto onde possa ser observada a sua descarga; b) por trocador de calor, vindo a água fria diretamente da bomba através de válvula redutora de pressão, se necessário, para limitar a pressão e valores especificados pelo fornecedor do conjunto moto-bomba. A saída do trocador de calor deve ser projetada de modo que sua descarga possa ser observada. A água no circuito fechado do motor deve circular por meio de bomba auxiliar acionada pelo próprio motor. Quando o acionamento da bomba auxiliar for feito através de correias, estas devem ser múltiplas para que, em caso de rompimento de até a metade delas, as restantes possam manter a bomba em funcionamento; c) por meio de radiador próprio do motor, sendo o ventilador acionado diretamente pelo motor ou por correias, as quais devem ser múltiplas pelas razões descritas em b); d) por meio de ventoinha ou ventilador, acionados diretamente pelo motor ou por correias, as quais devem ser múltiplas pelas razões descritas em b).

B.4.4 A entrada de ar para combustão deve ser provida de filtro. B.4.5 O escapamento do motor deve ser provido de silencioso de acordo com as especificações do fornecedor do conjunto moto-bomba, conduzido para o lado externo da casa de bomba e isolado convenientemente. B.4.6 Quando o escapamento do motor eleva-se acima deste, devem ser introduzidos meios de evitar que a água, resultante de qualquer condensação da umidade, penetre no interior do motor. B.4.7 O dispositivo obrigatório de parada manual descrito em B.4.2 (h) deve retornar automaticamente à posição de partida, após sua utilização. B.4.8 O tanque de combustível do motor deve ser montado com o fundo acima da bomba injetora, ser provido de indicador de nível e conter um volume de combustível que mantenha o conjunto moto-bomba operando a plena carga durante 8 h, no mínimo. B.4.9 Quando existir mais de um motor a diesel, cada um deve ter seu próprio tanque de combustível com a respectiva tubulação de alimentação para bomba injetora. B.4.10 As conexões da tubulação de alimentação da bomba injetora não podem ser soldadas.

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B.4.11 Na tubulação de alimentação da bomba injetora não podem ser empregados tubos e conexões de material plástico. B.4.12 O sistema de alimentação de combustível do motor deve ser provido de: a) tampão para efetuar limpeza no tanque; b) filtro na tubulação de alimentação da bomba injetora; c) meios para evitar a entrada de impurezas na tubulação de alimentação da bomba injetora; d) drenos de ar no sistema de alimentação de combustível. B.4.13 Além do volume de combustível no tanque, requerido em B.4.8, deve existir na propriedade uma reserva adicional de combustível dentro dos mesmos requisitos. B.4.14 Devem existir dois métodos para efetuar o arranque do motor: a) automático, por meio de motor elétrico de arranque, com energia fornecida por baterias com recarga automática. O arranque automático deve operar quando ocorrer a queda de pressão hidráulica na tubulação geral de alimentação do sistema de chuveiros automáticos e deve possuir um dispositivo para repetir o arranque quando o motor não entrar em funcionamento imediatamente. A capacidade das baterias deve ser suficiente para efetuar 10 operações de arranque de 15 s, cada uma, separadas por períodos de repouso de 15 s, sem recarga; b) manual, por manivela, se o tamanho do motor permitir; ou pelo mesmo motor de arranque do motor diesel, se existirem baterias separadas para o arranque manual. B.4.15 A recarga das baterias deve ser feita automaticamente por carregador próprio e exclusivo, com sistema de flutuação. As baterias devem ser recarregadas sem que haja necessidade de serem removidas de sua posição normal. O carregador de baterias deve ter capacidade suficiente para recarregar simultaneamente todos os conjuntos de baterias existentes no local. Devem existir ainda meios para verificar o estado de carga das baterias. B.4.16 O ensaio semanal do motor, conforme estabelecido em B.2.30, deve ser efetuado de modo que o conjunto moto-bomba funcione durante 30 min no mínimo. Por ocasião do ensaio, deve ser observado o bom funcionamento do sistema de alimentação do combustível e do sistema de resfriamento. B.4.17 Para atender à manutenção do motor, este deve sempre estar acompanhado de um conjunto padrão de ferramentas. B.4.18 O motor deve ser fornecido com as peças sobressalentes seguintes: a) dois conjuntos de elementos e gaxetas, para filtros de óleo combustível; b) dois conjuntos de elementos e gaxetas, para filtros de óleo lubrificante; c) dois conjuntos de correias (quando empregadas); d) um jogo completo de juntas para o motor, guarnições e mangueiras; e) dois bicos injetores.

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B.4.19 O motor diesel deve possuir uma placa de identificação, com as seguintes indicações: a) nome do fabricante; b) tipo; c) modelo; d) número de série; e) potência; f)

rotação.

B.5 Painel de comando para bombas acionadas por motores elétricos B.5.1 O painel de comando para proteção e partida automática do motor elétrico da bomba deve ser selecionado de acordo com a potência em HP do motor, podendo ser de partida direta, partida em estrela-triângulo ou compensador de partida, devidamente aterrado. B.5.2 O sistema de partida deve ser do tipo magnético. B.5.3 O período de aceleração do motor não deve exceder 10 s. B.5.4 O painel deve ser localizado o mais próximo possível do motor da bomba e convenientemente protegido contra respingos provenientes desta. B.5.5 O painel deve ser fornecido no mínimo com o seguinte: a) desenho dimensional e leiaute de componentes; b) diagrama da régua de bornes numerada, indicando a ligação dos equipamentos externos; c) diagrama elétrico interno; d) lista de materiais. B.5.6 Todos os fios e cabos devem ser alinhados de acordo com o diagrama elétrico fornecido. B.5.7 Todos os bornes devem ser identificados de acordo com o diagrama elétrico fornecido. B.5.8 O alarme acústico do painel não deve ter chave “liga-desliga”. Deve ser do tipo que, uma vez cancelado por botão de impulso, toque automaticamente quando surgir um novo evento. B.5.9 Os motores elétricos com corrente nominal até 200 ampéres devem ser protegidos por fusíveis NH ou disjuntores. Acima deste valor, a proteção deve ser feita somente por disjuntores. B.5.10 Os disjuntores devem ter as seguintes características elétricas: a) valor de corrente nominal maior que 115 % da corrente nominal do motor a plena carga; b) sensor de sobrecorrente do tipo magnético; c) dispositivo de abertura em caso de curto-circuito; NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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d) capacidade de ruptura maior que o valor da corrente de curto-circuito estabelecida no circuito onde é utilizado; e) deve permitir a partida normal do motor, sem que ocorra abertura do disjuntor. B.5.11 A tensão de comando do painel não deve exceder 220 V. B.5.12 Quando forem empregados fusíveis, deve existir junto ao painel no mínimo um jogo de fusíveis de reserva, com respectiva ferramenta para remoção e colocação dos fusíveis. B.5.13 Na porta do painel, junto à chave de proteção e partida automática do conjunto da bomba, devem ser colocadas lâmpadas indicadoras da disponibilidade de energia elétrica. Estas lâmpadas devem ser em pares ou, quando únicas, de filamentos duplos. B.5.14 Os fusíveis que protegem o circuito elétrico da chave de proteção e partida automática do conjunto da bomba devem ser dimensionados de modo a: a) proteger os cabos de ligação do motor; b) interromper a corrente elétrica a tempo de impedir que circunstâncias anormais possam danificar o motor.

B.5.15 No caso de falha de fase ou baixa tensão, a chave de proteção e partida automática do conjunto da bomba deve desligar-se e retornar automaticamente à posição normal, quando a tensão elétrica voltar ao seu valor normal. B.5.16 Não é permitido o uso de relés térmicos no circuito elétrico da chave de proteção e partida automática do conjunto da bomba; porém, isto é permitido para efeito de sinalização.

B.6 Painel de comando para bombas acionadas por motores a diesel B.6.1 Deve ser constituído de um gabinete adequado para abrigar convenientemente os dispositivos e componentes de sinalização acústica e óptica descritos em B.6.2 a B.6.14, bem como as réguas de bornes. A proteção elétrica deve ser feita por fusíveis DIAZED, NH ou disjuntores adequados. B.6.2 Deve ter dispositivo para partida automática em caso de queda de pressão hidráulica na rede do sistema de chuveiros automáticos, a queda deve ser acusada por sensores de pressão instalados na linha de automatização das bombas, como mencionado em B.2.3 e B.2.7. B.6.3 A partida automática deve possuir um ciclo de tentativas e pausas de partida, fixado em dez períodos de arranque de aproximadamente 15 s, separados por cinco períodos de repouso de no máximo 15 s. Caso o motor não dê partida depois de ter completado o ciclo de “tentativas e pausas de partida”, o painel de comando deve interromper qualquer tentativa adicional de partida e sinalizar, de forma acústica e óptica, falha de partida. B.6.4 A corrente elétrica para as partidas deve ser fornecida por dois jogos de baterias, que são interligados com o painel de comando, permitindo a partida automática e manual do motor com cada jogo de baterias. A corrente elétrica de partida deve ser fornecida por um jogo de baterias, depois pelo outro, em operações sucessivas do motor de arranque. As mudanças de um jogo para o outro devem ser automáticas, exceto para as partidas manuais.

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B.6.5 Caso um dos jogos de baterias de B.6.4 esteja inoperante ou com sua carga baixa, a seqüência de arranques de B.6.3 deve ser efetuada pelo jogo de baterias que ofereça condições adequadas. B.6.6 Deve ter dispositivo de partida manual através de duas botoeiras, sendo uma para cada jogo de baterias. As botoeiras devem ser montadas de modo a não sofrer interferências do pressostato mencionado em B.6.2. A partida manual deve permitir, também, a operação contínua do conjunto motobomba até ele ser desligado manualmente. B.6.7 Deve ter dispositivo de partida manual, sem intervenção do painel de comando, utilizando dois contatores instalados no próprio motor, ligados diretamente à alimentação das baterias do motor de arranque. B.6.8 Deve ter dispositivo de parada manual através de botoeira ligada nos circuitos automáticos, que somente desliga o motor quando as causas que derem partida neste voltarem à posição normal. B.6.9 Concluída a operação de parada manual do motor, o painel de comando deve tornar à posição de partida automática, de tal modo que, quando solicitado novamente, o motor dê partida automaticamente. B.6.10 Deve ter dispositivo de parada automática por excesso de rotação do motor, quando esta atingir cerca de 20 % acima da nominal. Este dispositivo deve ser formado por um contator que desliga automaticamente o motor, com acionamento de um alarme acústico no painel de comando. B.6.11 O painel de comando deve ser dotado de uma chave seletora, para posicioná-lo nas seguintes condições: a) automático: painel em partida automática; b) manual: painel em partida manual. B.6.12 A face frontal do gabinete do painel de comando deve ser dotada das sinalizações ópticas para acusar as situações indicadas a seguir: a) lâmpadas sinalizadoras separadas e um alarme acústico comum para acusar defeitos causados nas condições anormais seguintes: 

sistema automático desligado;



baixa pressão de óleo no sistema de lubrificações;



baixa pressão na rede de chuveiros automáticos (ver NOTA);



aquecimento excessivo da água de arrefecimento;



falha na partida automática do motor;



desligamento do motor por excesso de rotação;



jogo de baterias nº 1 e/ou nº 2 descarregado, com sinalizações distintas;



falta de tensão de CA no carregador de baterias;



nível baixo no reservatório de combustível;

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b) lâmpadas sinalizadoras, separadas, indicando: 

teste semanal acionado;



preaquecimento ligado, se for o caso;

c) botoeiras separadas para as ações seguintes: 

parada manual;



teste de lâmpadas;



silenciador do alarme acústico.

NOTA A sinalização de baixa pressão na rede de chuveiros automáticos deve surgir quando esta pressão cair 30 % abaixo da pressão a ser mantida pela bomba de pressurização.

B.6.13 O painel de comando deve ser localizado o mais próximo possível do motor da bomba e convenientemente protegido contra respingos provenientes desta. B.6.14 O alarme acústico do painel não deve ter chave “liga-desliga”. Deve ser do tipo que, uma vez cancelado por botão de impulso, deve tocar automaticamente quando surgir um novo evento.

B.7 Carregador de baterias para bombas acionadas por motores a diesel B.7.1 O carregador de baterias deve ser duplo automático, com flutuação de carga para as baterias serem carregadas no local da casa das bombas. B.7.2 Deve carregar simultânea e independentemente os dois jogos de baterias. B.7.3 Deve determinar o estado de carga de cada jogo de baterias, através de amperímetro e voltímetro montados na face frontal do gabinete que abriga o carregador. Os instrumentos devem ter precisão mínima de 5 %. B.7.4 O carregador de baterias, em sua tensão nominal, deve ser capaz de alimentar uma bateria completamente descarregada, limitando-se à corrente para que não haja dano às placas da bateria. B.7.5 O carregador deve dar carga a uma bateria completamente descarregada de ate 100 % de sua capacidade nominal, em um período de 24 h. B.7.6 O carregador deve ter dispositivo para sinalização no painel de comando da bomba quando não tiver carregado as baterias adequadamente, por falta de tensão CA, sobretensão ou subtensão. B.7.7 Durante a partida do motor, o carregador não deve ser afetado pelos transientes de tensão ou sobrecorrente que surgirem. B.7.8 O carregador deve ser dimensionado para trabalhar em um ambiente de 0 °C a 50 °C. B.7.9 Com 50 % de sua corrente de saída nominal, a tensão de saída do carregador não deve variar mais que 2 % de seu valor nominal, quando houver variação de ± 15 % na tensão da rede CA. B.7.10 O carregador de baterias deve ser protegido por fusíveis ou disjuntores adequados, tanto na sua entrada como na sua saída.

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B.8 Painel de sinalização e alarme remoto Os painéis de comando para bombas acionadas por motores elétricos ou a diesel devem ser equipados com contatos abertos ou fechados, para operação de circuitos que permitam sinalizar, instantânea e automaticamente, em um painel de alarme remoto, com fonte de alimentação independente, que não exceda 127 V, de forma acústica e óptica, as situações previstas em B.2.29.

B.9 Capacidade efetiva dos reservatórios A capacidade efetiva deve ser calculada em função do tempo mínimo de duração de funcionamento do sistema de chuveiros automáticos para cada classe do risco de ocupação.

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Anexo C (informativo) Inspeção rotineira e manutenção dos sistemas de chuveiros automáticos

C.1 Geral C.1.1 Este Anexo apresenta recomendações para registro das inspeções e testes iniciais de sistemas de chuveiros automáticos e para inspeções, testes e manutenção de rotina. Recomenda-se o uso das Tabelas C.1 e C.2 como guias para registro dos testes dos sistemas recém-instalados. A Tabela C.3 deve ser usada para determinar as freqüências mínimas recomendadas para inspeções, testes e manutenção. Tabela C.1 - Registro de testes e materiais para tubulação aérea Registro de teste e materiais para tubulação aérea PROCEDIMENTO A conclusão dos trabalhos, inspeção e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante do proprietário. Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra. Este registro deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas. Proprietário

Data

Endereço Projeto

Instalação em conformidade com o aceito no projeto

Sim

Não

Equipamento usado é aprovado

Sim

Não

O responsável pelos equipamentos de combate a incêndios foi instruído quanto à localização de válvulas de controle e sobre cuidados e Sim manutenção dos novos equipamentos?

Não

Se não, explicar divergências: Instruções

Se não, explicar: Foram deixadas no local, cópias dos seguintes documentos?

Localização do sistema

1. Instruções sobre componentes do sistema

Sim

Não

2. Instruções de cuidados e manutenção

Sim

Não

Edificações atendidas pelo sistema:

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Tabela C.1 — Continuação Registro de teste e materiais para tubulação aérea PROCEDIMENTO A conclusão dos trabalhos, inspeção e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante do proprietário. Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra. Este registro deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas. Proprietário

Data

Endereço Chuveiros automáticos

Marca

Modelo

Ano de fabricação

Tamanho do orifício

Tubos e conexões

Tipo de tubo ________________________________________________________________________ Tipo de acessórios ___________________________________________________________________

Válvula de alarme ou Alarme indicador de vazão

Temperatura de operação

Tempo máximo para funcionamento através de dreno de fim de linha

Tipo

Válvulas de ação prévia e de dilúvio

Quantidade

Marca

Modelo

min

s

Funcionamento

Pneumático

Elétrico

Tubulação supervisionada Sim

Não

Hidráulico

Sim

Não

Válvula operada através de comando remoto, manual ou combinada?

Sim

Não

Há facilidade de acesso para cada circuito em teste?

Sim

Não

Detecção supervisionada

Se não, explicar Marca

Modelo

Cada circuito aciona alarme de supervisão?

Cada circuito opera acionador de válvula?

Tempo máximo para acionamento

Sim

Sim

__min

Não

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Não

___s

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Tabela C.1 — Continuação Registro de teste e materiais para tubulação aérea PROCEDIMENTO A conclusão dos trabalhos, inspeção e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante do proprietário. Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra. Este registro deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas. Proprietário

Data

Endereço Teste de válvula redutora de pressão

Descrição do ensaio

Localização e pavimento

Marca e modelo

Set point

Pressão estática

Pressão residual

Entrada

Entrada

Saída

Vazão (L/min)

Saída

Hidrostático: O ensaio hidrostático deve ser feito a não menos que 13,6 bar por 2 h, ou 3,4 bar acima da pressão estática maior que 10,2 bar por 2 h. Todos os vazamentos da tubulação aérea devem ser estancados. Pneumático: Estabelecer pressão do ar de 2,7 bar e medir a perda de pressão, que não deve exceder0,1 bar em 24 h. Testar tanques de pressão com nível normal de água e de pressão de ar, e medir perda de pressão, que não deve ser maior que 0,1 bar em 24 h. Toda tubulação hidrostaticamente ensaiada a _______ barpor _______ h Equipamentos funcionam adequadamente

Sim

Sim

Sim

Sim

Se não, explicar: Na qualidade de instalador da rede de chuveiros automáticos, você garante que não empregaram aditivos e produtos químicos corrosivos, silicato de sódio ou derivados de silicato de sódio, água salgada ou salmoura, ou outros Sim produtos químicos para testes dos sistemas ou interrupção de vazamentos? Testes

Não

Leitura da pressão no manômetro próximo à conexão de teste:________ bar Leitura da pressão residual com dreno de fim de linha completamente aberto:

________ bar

Tubulação subterrânea e conexões do sistema foram lavadas internamente antes da conexão com a tubulação de chuveiros automáticos

Sim

Lavado pelo instalador da tubulação subterrânea Se foram usadas buchas em concreto, há amostra de testes?

Não

Sim

Não

Sim

Não

Se não explicar

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Tabela C.1— Continuação Registro de teste e materiais para tubulação aérea PROCEDIMENTO A conclusão dos trabalhos, inspeção e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante do proprietário. Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra. Este registro deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas. Proprietário

Data

Endereço Flanges cegos

Nº em uso: Localização: Tubulação é soldada?

Nº removidos: Sim

Não

Atesta, como instalador dos chuveiros automáticos, que os procedimentos de Sim soldagem atendem aos requisitos desta Norma?

Não

Atesta que a soldagem foi feita por profissional qualificado?

Não

Se SIM:

Soldagem

Cortes (discos) Placa de informações hidráulicas Observações

Assinaturas

Sim

Atesta que todos os cuidados foram tomados de acordo com o documentado quanto aos procedimentos de controle de qualidade para assegurar que todos os discos foram retirados, que aberturas em tubulações foram Sim alisadas, que as escórias e outros resíduos de soldagem foram removidos, que os diâmetros internos da tubulação não foram alterados? Atesta que há sistema de controle para assegurar que todos os discos de Sim corte foram removidos? A placa de informações foi instalada?

Sim

Não

Não

Não

Se não, explicar Data de entrega operacional do sistema, com válvulas de controle abertas: Nome do instalador Testemunhas Representante do proprietário (assinatura)

Cargo

Data

Representante do instalador (assinatura)

Cargo

Data

Informações adicionais e anotações:

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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Tabela C.2 — Registro de teste e materiais para tubulação subterrânea Registro de teste e materiais para tubulação subterrânea PROCEDIMENTO A conclusão dos trabalhos, inspeção, ensaios e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante do proprietário. Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra. Um certificado deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas. Proprietário Data Endereço Instalação em conformidade com o aceito no projeto

Sim

Não

Projeto

Equipamento usado é aprovado

Sim

Não

Instruções

Se não, explicar divergências O responsável pelos equipamentos de combate a incêndios foi instruído quanto à localização de válvulas de controle e sobre cuidados e Sim manutenção dos novos equipamentos? Se não, explicar Edificações atendidas pelo sistema

Localização do sistema

Tipos de tubos e classificação

Não

Tipo de junta

Tubos em conformidade com a norma ____________________ Montagem em conformidade com a norma ________________ Tubos e juntas Se não, explicar conexões subterrâneas Juntas e encaixes precisam de grampo de ancoragem, tiras ou outros Sim métodos de acordo coma norma ___________ Se não, explicar

Não

Limpeza interna da tubulação: deixar que a água flua até que se torne clara como indicado e até que não haja presença de material estranho nas bolsas de estopa colocadas em uma extremidade aberta da tubulação. Vazão a não menos de 1 500 L/min por tubo DN 100, 3 300 L/min por tubo DN 150, 6 000 L/min por tubo DN 200, 9 300 L/min por DN 250, e 13 300 L/min por DN 300. Quando não for possível obter a vazão recomendada, fazer a limpeza com a máxima vazão possível. Hidrostático: O teste hidrostático deve ser feito a não menos que 13,6 bar por 2 h, ou 3,4 bar acima da pressão estática maior que 10,2 bar por 2 h. Descrição do ensaio

Vazamento: gaxetas novas, se possuírem acabamento adequado, devem apresentar pouco ou nenhum vazamento. O somatório de vazamentos em tal local não deve exceder 1,90 L/h por cada 100 junções, independentemente do diâmetro da tubulação. Os vazamentos devem estar distribuídos por toda a tubulação. Se tais vazamentos ocorrerem em poucas junções, a instalação deve ser considerada insatisfatória e necessitará de reparos. O somatório de vazamentos permitidos acima pode ser incrementado em 30 mL por polegada de diâmetro de válvula por hora (30 mL/25 mm/h) para cada válvula metálica isolada pela seção de ensaio. Se tubulações secas de hidrantes forem ensaiadas com uma válvula principal aberta de modo que os hidrantes fiquem pressurizados, um vazamento adicional de (150 mL/min será permitido por hidrante).

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Tabela C.2 — Continuação Registro de teste e materiais para tubulação subterrânea PROCEDIMENTO A conclusão dos trabalhos, inspeção, ensaios e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante do proprietário. Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra. Um certificado deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas. Proprietário Data Endereço Vazão de nova tubulação não aparente em conformidade com a norma _______ Sim Não pela (companhia) Se não, explicar Como foi obtida a vazão? Rede pública Reservatório Bomba de incêndio Testes de vazão

Ensaio hidrostático Teste de vazamentos

Através de qual tipo de abertura?

Bocal do hidrante

Abertura do tubo

Direcionamento de fluxo de acordo com a norma_________ da (companhia) Se não, explicar

Sim

Não

Como foi obtida a vazão? Rede pública Reservatório Bomba de incêndio Através de que tipo de abertura? Conexão em Y ao flange Abertura do tubo Toda tubulação subterrânea ensaiada hidrostaticamente a Conexões ___________ bar por __________ h Sim Não Somatório total de vazamentos medidos: ___________ L por __________h

Hidrantes

Vazamentos permitidos: _________ L por __________h Números instalados Tipo e marca Todos operam satisfatoriamente Sim Não Válvulas de controle totalmente abertas Sim Não

Válvula de controle

Se não, explicar Rosca de conexões de mangueiras intercambiáveis com as do Corpo de Bombeiros Data em que a instalação foi entregue em funcionamento

Sim

Não

Observações Nome do instalador de chuveiros automáticos

Ensaios e testes testemunhados por Assinaturas Por representante do proprietário (assinatura) Data Por representante do instalador (assinatura) Data

Função

Função

Informações adicionais e anotações

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Tabela C.3 — Resumo de inspeções, ensaios e manutenção em sistemas de chuveiros automáticos Itens

Atividade

Frequência

válvulas de controle (com lacre)

semanal

válvulas de controle (com cadeado ou ligadas ao sistema de alarme)

mensal

alarmes

trimestral

manômetros

mensal

conexão de inspeção (dreno de fim de linha)

mensal inspeção

placa de dados

trimestral

tubulação e conexões

anual

suportes

anual

chuveiros automáticos

anual

chuveiros automáticos sobressalentes

anual

registro de recalque

mensal

alarmes

trimentral/semestral

dreno principal

anual

manômetros

5 anos

chaves de fluxo

trimestral

chuveiros automáticos – temperatura extra-alta

ensaios/testes

5 anos

chuveiros automáticos – resposta rápida

após 20 anos e a cada 10 anos depois

chuveiros automáticos

após 50 anos e a cada 10 anos depois

lavagem das redes

5 anos

bombas

semanal

válvulas

anual, ou conforme necessário manutenção

investigação de obstruções bombas

A cada 5 anos, ou conforme necessário desempenho

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anual

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C.2 Desativações da proteção C.2.1 Inspeções, testes e manutenção de sistemas de chuveiros automáticos podem resultar na desativação da proteção contra incêndios. Devem ser tomadas medidas adequadas durante as desativações para garantir que os maiores riscos sejam minimizados e o tempo de duração da desativação seja limitado. C.2.2 Deve-se usar uma etiqueta de desativação do sistema para indicar que o sistema, ou parte dele, foi desativado. A etiqueta deve ser fixada em cada registro de recalque do Corpo de Bombeiros e em cada válvula de controle do sistema, indicando qual sistema, ou parte dele, está desativado. C.2.3 Todas as desativações programadas devem ser autorizadas pelo responsável pela rede de proteção contra incêndios. Antes de ser dada a autorização, o responsável pela rede deve verificar se foram tomadas as seguintes providências: a) definição da extensão e tempo de duração da desativação; b) inspeção e determinação dos riscos nas áreas ou edifícios envolvidos; c) notificação da brigada de combate a incêndios; d) notificação dos supervisores das áreas afetadas; e) preenchimento e uso da etiqueta de desativação; f)

obtenção de todos os materiais e ferramentas necessários para realização do serviço da forma mais rápida possível;

g) em caso de desativação por mais de 4 h, as seguintes providências adicionais são sugeridas: 

evacuação do edifício ou parte dele afetada pelo sistema desativado;



colocação de um ou mais vigilantes para identificar princípios de incêndio na área afetada;



estabelecimento de um abastecimento de água temporário;



eliminar fontes potenciais de ignição e limitar a quantidade de combustível no local.

C.2.4 Quando o sistema for novamente ativado, o responsável pela rede deve verificar se foram tomadas as seguintes providências: a) realização de todos as inspeções e ensaios necessários para verificar se os sistemas envolvidos estão operacionais; b) notificação dos supervisores de área e brigada de combate a incêndio que o sistema foi reativado; c) remoção e arquivamento da etiqueta de desativação de sistemas de chuveiros automáticos.

C.2.5 Para evitar alarmes falsos, o local que recebe a sinalização do alarme deve ser sempre notificado antes do início dos ensaios e após sua conclusão.

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C.2.6 Um relatório deve ser emitido a cada inspeção e assinado por responsável técnico, com a anotação de responsabilidade técnica correspondente.

C.3 Inspeções C.3.1 Chuveiros automáticos C.3.1.1 Os chuveiros automáticos devem estar livres de corrosão, materiais estranhos, tinta e danos físicos, e devem estar instalados de acordo com a posição adequada (para cima, pendentes ou em parede lateral). Qualquer chuveiro deve ser substituído se estiver pintado, corroído, danificado, operado ou em posição imprópria. C.3.1.2 Obstruções à descarga de água devem ser corrigidas imediatamente. C.3.1.3 O estoque de chuveiros automáticos sobressalentes deve ser inspecionado anualmente quanto à quantidade e tipos de chuveiros automáticos corretos.

C.3.2 Tubulações e conexões As tubulações e conexões devem ser inspecionadas anualmente. Devem estar em boas condições e livres de danos, vazamentos, corrosão e desalinhamento. A tubulação dos chuveiros automáticos não deve estar sujeita a sobrecargas externas causadas por materiais apoiados ou pendurados nos tubos.

C.3.3 Suportes Os suportes de tubulações devem ser inspecionados anualmente. Não devem estar danificados ou soltos. Os que estiverem danificados ou soltos devem ser substituídos ou reapertados.

C.3.4 Manômetros C.3.4.1 Os manômetros em sistemas de tubo molhado devem ser inspecionados mensalmente, para assegurar que estejam em boas condições e que a pressão do abastecimento de água esteja sendo mantida. C.3.4.2 Manômetros em sistemas de pré-ação e de dilúvio devem ser inspecionados semanalmente para assegurar que as pressões normais do ar e da água estejam sendo mantidas. Se a supervisão da pressão do ar estiver conectada a um local com presença constante de pessoas, os manômetros podem ser inspecionados mensalmente.

C.3.5 Dispositivos de alarme Devem ser inspecionados trimestralmente para verificar se não estão danificados.

C.3.6 Placa de identificação hidráulica Deve ser inspecionada trimestralmente, se existir, para verificar se está legível e adequadamente fixada à coluna principal de alimentação (riser).

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C.3.7 Válvulas C.3.7.1 Cada válvula normalmente aberta deve ser mantida por meio de lacres ou por cadeado, ou deve ser eletricamente supervisionada. C.3.7.2 As inspeções de válvula devem verificar se as válvulas estão nas seguintes condições: a) em sua posição normal no sistema (aberta ou fechada); b) adequadamente lacradas, trancadas com cadeado ou supervisionadas; c) acessíveis; d) sem vazamentos aparentes; e) identificadas.

C.4 Ensaios C.4.1 Chuveiros automáticos C.4.1.1 Os chuveiros automáticos em serviço há mais de 50 anos devem ser substituídos, ou uma amostragem representativa de uma ou mais áreas deve ser submetida a um laboratório de testes. Caso aprovados, os ensaios devem ser repetidos a cada 10 anos. Chuveiros automáticos com elementos de resposta rápida que estejam em serviço há 20 anos devem ser ensaiados e re-ensaiados posteriormente a cada 10 anos. C.4.1.2 Uma amostra representativa de chuveiros automáticos é formada por um mínimo de quatro peças, ou 1 % do número de chuveiros automáticos do sistema, escolhendo-se o maior dos dois. Se um chuveiro da amostra não atender aos requisitos de ensaio, todos os chuveiros automáticos representados por aquela amostra devem ser substituídos.

C.4.2 Manômetros Devem ser substituídos a cada 5 anos ou testados a cada 5 anos por comparação com manômetros calibrados. Os que não demonstrarem precisão com uma margem de 3 % do fundo de escala devem ser novamente calibrados ou substituídos.

C.4.3 Alarmes C.4.3.1 Dispositivos de alarme de vazão de água, incluindo gongos de alarme mecânicos, dispositivos de vazão de água do tipo turbina e sensores de pressão que fornecem sinais audíveis ou visuais, devem ser ensaiados trimestralmente. C.4.3.2 Os ensaios em alarmes de vazão de água de sistemas de tubo molhado devem ser feitos abrindo-se a conexão de ensaios (dreno de fim de linha). As bombas de incêndio não devem ser desligadas durante os ensaios. C.4.3.3 Os testes em alarmes de vazão de água em sistemas de pré-ação ou dilúvio devem ser feitos pela conexão de “by-pass”.

C.4.4 Válvulas C.4.4.1 Cada válvula de controle deve ser totalmente aberta anualmente e recolocada em sua posição normal. Válvulas com colunas indicadoras devem ser abertas até que seja sentida a soltura ou torção NÃO TEM VALOR NORMATIVO

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da haste, indicando que a haste não se separou da válvula. Em válvulas com colunas indicadoras e válvulas-gaveta de haste ascendente, deve-se voltar um quarto de giro da posição totalmente aberta para evitar emperramento. Este teste deve ser repetido toda vez que a válvula for fechada por qualquer motivo. C.4.4.2 Painéis supervisores das válvulas devem ser testados semestralmente. Um sinal distinto deve indicar mudança da posição normal da válvula, tanto durante as duas primeiras voltas de um volante ou quando a haste da válvula foi movimentada um quinto da distância de sua posição normal. O sinal não deve ser resetado em nenhuma posição da válvula exceto na posição normal.

C.5 Manutenção C.5.1 Chuveiros automáticos C.5.1.1 A substituição dos chuveiros automáticos deve ser feita com peças que tenham as mesmas características de desempenho e construção. C.5.1.2 Os chuveiros automáticos especiais e de resposta rápida devem ser substituídos somente por peças de mesma fabricação, modelo, diâmetro do orifício, limite de temperatura, características de resposta térmica e fator K. C.5.1.3 O estoque de chuveiros automáticos sobressalentes (nunca menos de 6) deve ser proporcionalmente representativo dos tipos e temperaturas dos chuveiros automáticos utilizados. O armário de sobressalentes deve estar em local que não exponha os chuveiros automáticos a umidade, pó, corrosão ou temperaturas superiores a 38 °C. C.5.1.4 Chuveiros automáticos em cabinas de pintura por spray podem ser protegidos dos resíduos de tinta com sacos plásticos com espessura máxima de 0,076 mm ou com sacos de papel pequenos. Os sacos devem ser substituídos sempre que houver depósitos ou resíduos acumulados. C.5.1.5 Chuveiros automáticos não devem ser alterados de nenhuma maneira, ou receber qualquer tipo de ornamentação, tinta ou revestimentos, exceto quando feito pelo fabricante.

C.5.2 Válvulas As hastes de operação de válvulas gaveta de haste ascendente devem ser lubrificadas anualmente. A válvula deve então ser completamente fechada e aberta novamente para ensaiar sua operação e distribuir o lubrificante.

C.5.3 Investigação e prevenção de obstruções C.5.3.1 Para garantir que a tubulação permaneça livre de quaisquer corpos estranhos que possam causar obstrução, deve-se conduzir uma investigação na tubulação geral e subgeral sempre que forem identificados indícios de que a tubulação esteja bloqueada. C.5.3.2 Caso a investigação de obstrução indique a presença de materiais em quantidade suficiente para obstruir os sistemas de chuveiros automáticos, deve-se realizar a limpeza interna completa da tubulação. O trabalho deve ser realizado por pessoal qualificado.

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