3 Anexo 1 Proj. Intervenção Social e Comunitária Final

Fraterna 1 Projeto de Intervenção Social e Comunitária

Anexo 1 • Projeto de Intervenção social e comunitária

RMISG


SUMÁRIO 1 – Enquadramento Geral 1.1.

Caracterização da Fraterna

1.2.

Enquadramento do projeto no contexto local 1.2.1.

Território de intervenção

1.2.2.

Identificação da população estrategicamente a intervir

1.2.3.

Faixas etárias e principais problemáticas

2 – Objetivos do Projeto de Intervenção Social e comunitária 2.1.

Vertentes de Intervenção

2.2.

Objetivos Gerais e específicos

2.3.

Plano detalhado das atividades

2.4.

Estratégias para concretização dos objetivos propostos

3 – Orçamentos


1.

1.1.

Enquadramento Geral

Caracterização da Fraterna

A FRATERNA – Centro Comunitário de Solidariedade e Integração Social é uma Cooperativa de Interesse Público de Responsabilidade Limitada, equiparada a Instituição Particular de Solidariedade Social, constituída aos treze dias do mês de Janeiro do ano mil novecentos e noventa e nove, numa perspetiva de complementar a intervenção do município ao nível da promoção do desenvolvimento social, tendo por base os seguintes objetivos: •

Eliminar situações de exclusão social;

•

Desenvolver atividades que contribuam para o processo de Coesão Social, a nível local e regional;

•

Criar e dinamizar um Serviço Alimentar contra a Fome;

•

Criar e administrar serviços de apoio ao idoso, designadamente, Centros de Dia, Centros de Ocupação de Tempos Livres e Serviços de Apoio Domiciliário;

•

Criar e administrar equipamentos sociais de apoio à primeira infância;

•

Criar e administrar serviços de apoio a jovens em vias e/ou em situação de exclusão social;

•

Criar e administrar serviços de apoio a desempregados de longa duração;

•

Promover formação profissional:

•

Prestar apoio técnico e logístico aos membros da cooperativa que desenvolvam atividades nas áreas de solidariedade social.

Na sequência do projeto de reabilitação urbana promovido pela Câmara Municipal de Guimarães, no âmbito do PRU – Programa de Reabilitação Urbana, encontramo-nos hoje sedeados num dos espaços mais emblemáticos da Cidade de Guimarães – a Zona de Couros. Neste espaço estão alocados grande parte dos serviços de apoio à população dos quais destacamos as valências de Pré-escolar, Creche, Centro de dia, Serviço de Apoio Domiciliário, Gabinete de Consulta Jovem, Banco Social, Gabinete do Rendimento Social de Inserção, uma Biblioteca e um Auditório. No entanto, para além das atividades promovidas na sua Sede social, a Fraterna promove diferentes projetos de desenvolvimento e integração social em diferentes pontos do município, dos quais destacamos o trabalho desenvolvido nos bairros sociais de Atouguia e Gondar.


Apoiada no combate à exclusão social, ao longo dos seus 15 anos de atividade, a Fraterna tem tido de forma transversal como um dos seus eixos de atuação o desenvolvimento de estratégias integradas para a inserção social de pessoas vulneráveis com trajetórias de exclusão social, sempre com o objetivo de garantir a valorização de toda a vida humana. Para tal tem contado com o apoio de diversos parceiros socias e, estrategicamente pautado a sua ação numa relação de proximidade efetiva à população a quem se dirige, com a instalação dos espaços de trabalho na comunidade onde se pretende intervir. Neste sentido têm sido várias as vertentes de intervenção que desenvolve no sentido de contribuir para este fim, nomeadamente nas áreas da inclusão escolar e educação não formal, formação profissional e empregabilidade, intervenção familiar e parental, tecnologias da Informação e da comunicação, empreendedorismo juvenil, acompanhamento psicológico e apoio social à comunidade.

1.2.

Enquadramento do projeto no contexto local

1.2.1. Território de intervenção O território de intervenção abrangerá todo o concelho de Guimarães, no entanto importa referir que o projeto que nos propomos a desenvolver será dirigido, maioritariamente, à população desfavorecida deste concelho. De acordo com os Censos 2011, Guimarães, apesar de ser um concelho que possuí o estatuto de “reserva de população jovem do país “, com cerca de 27% da sua população com menos de 24 anos, começa também a ter razões para se preocupar com os índices de envelhecimento, que já rondam os 13,64% da população com +65 anos de idade (Fonte: INE 2013). Efetivamente, no que respeita ao nível etário da população, mais de metade da população residente inscreve-se na faixa etária dos 25-64 anos, no entanto, assistimos no período intercensitário 2001-2011 a um acréscimo de cerca de 3,5% no número de população residente com 65 ou mais anos. Aliás, ainda a este respeito, apesar de Guimarães apresentar um índice de envelhecimento abaixo da média nacional e da média da região norte, assistiuse, também no período intercensitário, a um acréscimo do mesmo passando de 52,2 em 2001, para 87,3 em 2011. No que respeita ao emprego, Guimarães apresentava em Setembro de 2014, uma taxa de desemprego de 13,8%, média esta superior em 1% àquela que se registou em Portugal Continental (12,2%). Ao analisarmos os dados do desemprego de forma mais pormenorizada,


constatámos que 42,7% dos desempregados inscritos no Centro de Emprego têm idades compreendidas entre os 35 e os 54 anos de idade, assim como 56,86% daqueles inscritos são desempregados de longa duração, numero este só ultrapassado na região do Ave pelo concelho de Vizela. Se aliarmos o fator idade, à duração do desemprego e às baixas qualificações académicas da maioria dos desempregados inscritos no Centro de Emprego, verificamos que rapidamente este desemprego se tornará estrutural. Quanto à proteção social, Guimarães conta com 2003 famílias beneficiárias do RSI, apresentando-se como o 2º concelho com maior n.º de beneficiários de RSI, na Região do Ave (Fonte: INE 2013). Ora, estes indicadores são sem dúvida factos reveladores da existência de uma propensão para Guimarães ser um concelho onde se impõe reforçar e promover uma intervenção de qualidade e proximidade, assente no combate e na prevenção da pobreza e exclusão social.

1.2.2. Identificação da população estrategicamente a intervir Fruto das problemáticas acima referidas, os técnicos dos projetos de intervenção social desenvolvidos pela Fraterna, frequentemente deparam-se com dificuldades acrescidas que provêm das representações sociais negativas e estereótipos que levam à estigmatização destas pessoas (ex.: benef. do RSI, minorias étnicas, desempregados de longa duração, jovens NEET, etc.) o que dificulta seriamente ou, em alguns casos, impede uma efetiva (re)inserção social e profissional destas. Pode-se assim afirmar que, mais do que um problema meramente económico, o desemprego elevado é um problema psicológico e social. Como já foi referido anteriormente, e resultado da experiência da Fraterna ao longo dos últimos 10 anos no desenvolvimento de projetos de intervenção social junto da população mais carenciada e desfavorecida do concelho, sentimos que a população residente em bairros sociais ainda é vítima de uma forte exclusão social, materializada na demarcação física do lugar onde reside. Assim, alicerçada na dialética do combate e prevenção da exclusão e na promoção da participação e emancipação social das famílias mais carenciadas do concelho, a Fraterna propõe-se a desenvolver ações que despertem estas comunidades para novas aprendizagens e percursos de vida alternativos. Bem como, em paralelo, a romper com as representações negativas da comunidade vimaranense, procurando informar e desmistificar ideias preconcebidas, apelando a uma sociedade mais integradora, coesa e responsável.

1.2.3.Faixas etárias e principais problemáticas


Tipo de População 6-10

11-13

Principais Problemáticas •

Crianças/jovens sujeitos a medidas de promoção e proteção

• •

Insucesso escolar Comportamentos desviantes (indisciplina, pequenos delitos e consumo de substâncias psicoativas)

• • • • •

• •

Vazio ocupacional Ausência de projetos de vida Défice de competências pessoais e sociais Insucesso escolar Sistema de ensino formal, rígido e desadequado às necessidades e expetativas das crianças e jovens Vítimas do preconceito ao nível das potencialidades das crianças e jovens oriundas destes contextos Absentismo escolar, especialmente na etnia cigana Sistema de ensino formal, discriminação étnica, Auto estigmatização Baixa valorização do ensino pela família e pela própria criança e jovem Instituição Escola pouco próxima da comunidade e cultura cigana Iniciação aos consumos de substâncias psicoativas Adição de psicoativos pelos familiares

• • • • • • • •

Rede de apoio familiar débil Meios familiares multiproblemáticos Meio familiar disfuncional Baixos níveis de escolaridade Desemprego Baixa condição socioeconómica do agregado Violência doméstica; Consumo de substâncias psicoativas

•

Crianças e Jovens

14-18

• • • •

19-24


• • • • • Adultos

Seniores

Famílias

24-65

+65

• • • • • •

Desemprego Baixa escolaridade Guetização socio-espacial dos Bairros, Indefinição de projetos de vida Preconceito da comunidade empregadora relação aos residentes dos bairros Hábitos de consumo de substâncias psicoativas Baixa condição socioeconómica Baixa participação ativa na sociedade Criminalidade Desagregação familiar Vazio ocupacional

• • • • • • • • • • •

Baixa escolaridade; Baixa condição socioeconómica; Meio familiar disfuncional; Baixa participação ativa na sociedade Desagregação familiar Vazio ocupacional Baixa autoestima Ausência de objetivos de vida Vazio ocupacional Depressão Isolamento

• • • • • • • •

Desemprego Baixa condição socioeconómica Saúde débil Toxicodependência Hábitos etílicos Trabalho temporário Violência doméstica Agregados numerosos

em


2.

Projeto de Intervenção Social e Comunitária 2.1. Vertentes de Intervenção

O projeto atuará na área da prevenção e no combate à exclusão e na promoção da participação e emancipação social população mais carenciada do concelho, nas suas diferentes dimensões, ou seja, contribuir para a sua integração socioprofissional, proporcionarlhes o contacto com experiências pessoais, sociais e culturalmente estruturantes e minimizar o desconforto causado pela sua baixa condição socioeconómica. Para tal estruturámos o projeto em 4 ações fundamentais, a saber: Ação

1:

Formação

profissional

e

empregabilidade:

prestar

apoio

na

definição

e

desenvolvimento de itinerários individualizados de inserção de pessoas em situação de vulnerabilidade social, tendo como principal objetivo a construção e desenvolvimento dos seus percursos de (re)inserção profissional. Para tal, prevê-se a orientação, formação e inserção profissional das pessoas mediante uma abordagem individualizada e acompanhamento sistemático pelo técnico, para além do desenvolvimento de sessões de informação e workshops que permitam dotar os utentes de ferramentas facilitadoras da sua integração no mercado de trabalho. Ação 2: Dinamização comunitária e cidadania: desenvolvimento de diversas atividades lúdicas e formativas, dirigidas especialmente á população desempregada e idosa, que promovam o desenvolvimento pessoal e social, ao mesmo tempo que se incentiva a solidariedade e proximidade dos utentes. Ação 3: Apoio Social à comunidade: Resposta social que compreende um conjunto de ações integradas com vista à inserção social de pessoas e famílias vulneráveis que, por diversos fatores, se encontram em situação de exclusão ou de marginalização social. Tendo em conta que não se poderão trabalhar as diferentes dimensões da exclusão social sem que primeiro se satisfaçam as necessidades básicas das pessoas nesta situação, este apoio envolverá a satisfação daquelas necessidades através da atribuição de produtos alimentares e outros bens, para além da disponibilização de um serviço acompanhamento psicológico e social a nível institucional e concelhio. Ação 4: Aproximação a organizações empresariais: desenvolver workshops e visitas às empresas que, por um lado visem sensibilizar o tecido empresarial para os benefícios da adoção de medidas de Responsabilidade Social, e por outro, permitam que as organizações adotem ferramentas e mecanismos de gestão com vista à sua sustentabilidade financeira e à procura de novos mercados, ativos e capitais de investimento.


2.2.

Objetivos Gerais e específicos

Na sequência das problemáticas apresentadas, o desenvolvimento deste projeto terá por base um conjunto de objetivos gerais e específicos que orientarão o desenho das ações a que nos propomos a concretizar, a saber:

2.2.1. Objetivos gerais •

Prestar apoio a jovens e adultos desempregados na definição e desenvolvimento de itinerários individualizados de inserção, quer através da qualificação e da promoção de competências pessoais e sociais que favoreçam a sua progressiva autonomização, quer através da inserção ou reinserção no mercado de trabalho;

•

Desenvolver

atividades

ocupacionais,

dirigida

à

população

sénior

e

desempregada, que promovam a interação social e enriquecimento pessoal e que previna/evite situações de isolamento; •

Minimizar

as

carências

familiares

resultantes

da

sua

baixa

condição

socioeconómica, através da atribuição de produtos alimentares e outros bens que lhes possam trazer maior conforto e bem-estar; •

Criar mecanismos de proximidade entre as empresas, organizações empresariais e Instituições

sociais,

fomentando

uma

cultura

de

responsabilidade

social

organizacional, de modo a promover a sustentabilidade das ações que nos propomos a realizar.

2.2.2.Objetivos específicos •

Até Dezembro de 2015, são desenvolvidos 40 sessões de informação sobre medidas de apoio ao emprego e de qualificação profissional;

•

Até Dezembro de 2015, são realizados 20 Workshops de promoção de competências pessoais e sociais no âmbito da empregabilidade;

•

Até Dezembro de 2015, 40 pessoas em situação de vulnerabilidade social são inseridas no mercado de trabalho;

•

No decorrer do ano de 2015, 90 pessoas em situação de vulnerabilidade social são integradas em ações de formação;

•

No decorrer do ano de 2015, são envolvidos 100 desempregados e seniores em atividades de regularidade semanal de enriquecimento pessoal e social e 3000 em atividades de convívio pontuais;


•

No decorrer do ano de 2015, são apoiadas 340 famílias através da atribuição de cabazes alimentares e outros bens de necessidade básica;

•

Até Dezembro de 2015, criar uma rede de solidariedade que permita apoiar 300 famílias através da doação de vestuário e outros bens mobiliários;

•

No decorrer do ano de 2015, 30 utentes usufruem gratuitamente de consultas de psicologia clinica;

•

Até Dezembro de 2015, são reforçadas as competências parentais de 30 pais/educadores do concelho de Guimarães, abrangendo um total de 60 crianças e jovens;

•

No decorrer do ano de 2015, é aplicado o Programa de Promoção de Saúde Mental do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Guimarães/Vizela envolvendo 35 Idosos;

•

Até dezembro de 2015, é lançada uma campanha concelhia de promoção da responsabilidade social do tecido empresarial;

•

No decorrer do ano de 2015, são realizados 3 Workshops dirigidos a organizações socias, associações empresariais e empresas;

•

No decorrer do ano de 2015, são dinamizadas atividades variadas na Biblioteca da Fraterna de promoção da Leitura junto da comunidade envolvente e da comunidade escolar.


2.3.

Plano detalhado das atividades Atividade Objetivo específico

Designação

Descrição

No decorrer do ano de 2015, são

Instrumentos de

realização

avaliação

N.º de Workshops

realizados 20 Workshops de promoção de competências

Indicadores de

Ações que permitam o desenvolvimento e consolidação, nos gruposCapacita-te

pessoais e sociais no âmbito da

alvo, de competências essenciais para a inserção no mercado de

realizados; Nº. de participantes;

trabalho

acompanhamento individual; relatórios de avaliação dos

empregabilidade

workshops

No decorrer do ano de 2015, 40 pessoas em situação de

Processos de

Informa-te

vulnerabilidade social são inseridas

Atendimentos a jovens, famílias e comunidade que apresentem vontade de integrar o mundo do trabalho

Processos de Nº de pessoas atendidas

acompanhamento individual

no mercado de trabalho Processos de Nº de pessoas Emprega-te

colocadas Identificação e sinalização regular de oportunidades de emprego e

profissionalmente

formação profissional, através, nomeadamente, da articulação permanente com empesas, rede da empregabilidade, gabinetes de

No decorrer do ano de 2015, 90

emprego e associações empresariais.

pessoas em situação de vulnerabilidade social são

integradas em

Forma-te

formação

integradas em ações de formação No decorrer do ano de 2015, são

Desenvolver atividades ocupacionais (Ex: ginástica, música, trabalhos

envolvidos 100 desempregados e

manuais, informática, visitas culturais, etc.) que promovam o

seniores em atividades

Nº de pessoas

Arca Ativa

desenvolvimento biopsicossocial da população desempregada, pré-

regularidade semanal de

reformada e sénior, e contribuam para a coesão social como forma de

enriquecimento pessoal e social e

prevenção de situações de isolamento e exclusão.

N.º de participantes nas atividades

acompanhamento individual; Listagem de colocações Processos de acompanhamento individual; Listagem dos grupos de formação

Ficha de inscrição; Registos de presenças

RMISG


3000 em atividades de convívio

Em colaboração com outras entidades parceiras desenvolver atividades

pontuais Fora de portas

seniores que permitam o convívio e interação entre os idosos do concelho, como: Carnaval, Mercado Sénior, Dia dos Avós, Eucaristia Sénior, almoço de reis, passeios convívio, entre outros.


N.º de participantes nas atividades; N.º de entidades parceiras

Ficha de inscrição de participantes

participantes

Avaliação Socioeconómica e Psicossocial:

apoiadas 340 famílias através da

• Atendimento à população em geral, procurando a sua orientação,

atribuição de cabazes alimentares

esclarecimento e encaminhamento, de acordo com as principais

e outros bens de necessidade

necessidades sentidas;

básica

• Atendimento/Avaliação socioeconómica dos requerentes em processo de inscrição, no sentido de verificar e validar todos os requisitos exigíveis; • Acompanhamento e Reavaliação periódica dos beneficiários do Banco Social, com vista à atualização dos dados referentes a todos os elementos constituintes do agregado familiar e respetiva situação Banco Social

Inquérito N.º de atendimentos; N.º de cabazes bimestrais atribuídos

socioeconómico; Informações propostas para deferimento

socioeconómica. • Articulação com as diferentes entidades concelhias; • Atendimento descentralizado no âmbito do Projeto “Porta Aberta” nas freguesias que compõem a CSIF Sul Nascente; Distribuição de cabazes Bimestrais e outros bens, às famílias diagnosticadas como carenciadas. Documentos de Atribuição de cabazes pontuais com o objetivo de dar resposta imediata a pedidos de carácter urgente.

N.º de sinalizações;

sinalização (fax, email,

N.º de cabazes

ofícios, etc.);

pontuais atribuídos

Informações propostas para deferimento


Documentos de Dinamização de campanhas de recolha de Alimentos junto de superfícies comerciais do concelho de Guimarães

Nº de Campanhas Nº de alimentos recolhidos

divulgação das Campanhas; Lista de alimentos recolhidos/campanha

No decorrer do ano de 2015, criar

Criação de uma rede de apoio, que permita angariar vestuário e outros

uma rede de solidariedade que

bens mobiliários, para posterior doação às famílias mais carenciadas do

permita apoiar 300 famílias através

concelho;

da doação de vestuário e outros bens mobiliários

Rede de Solidariedade

Organização de um espaço acolhedor e personalizado à comunidade para atendimento e armazenamento dos bens angariados;

N.º de famílias que

Ficha de donativo;

beneficiaram do

Pedido de mobiliário e

apoio

outros

Candidatura ao abrigo do programa FEAC – Fundo Europeu do Auxílio aos Carenciados. No decorrer do ano de 2015, 30 utentes usufruem gratuitamente de consultas de psicologia clinica

Realizar consultas em especialidade de Psicologia Clínica, dirigida aos Acompanhamento psicológico

beneficiários do banco Social e à população sinalizada por parte das diferentes Instituições concelhias

Até Dezembro de 2015, são

Realização de consultas de sensibilização e avaliação em adultos

reforçadas as competências

(pais/educadores), de forma a avaliar, certificar e incentivar a aplicação

parentais de 30 pais/educadores

de competências parentais adaptativas;

do concelho de Guimarães, abrangendo um total de 60 crianças e jovens

N.º de utentes que acompanhados em

Processos em consulta

consulta

N.º de pais/educadores envolvidos nas sessões

Acompanhamento parental

Esclarecimento do rácio teórico subjacente às diferentes patologias diagnosticadas, com vista à promoção de modelos educativos ajustados. Realização de Sessões de esclarecimento junto dos pais, com vista à partilha de saberes e esclarecimentos de diferentes temáticas.

e consultas de acompanhamento Parental; Nº de crianças e jovens abrangidos.

Processos em consulta; Listas de presença


No decorrer do ano de 2015, é implementado o Programa de Promoção de Saúde Mental do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Guimarães/Vizela

Utilizando estratégias de intervenção estruturada de sessões com Programa de Promoção de Saúde Mental

dinâmicas de grupo, atividades ludo pedagógicas e metodologias ativoparticipativas, este programa visa a promoção da perceção de autocontrolo face a várias funções cognitivas e físicas, a maximização da habilidade pessoal no controlo dos problemas e a promoção de

envolvendo 35 Idosos

estratégias de adaptação ativas e adequadas.


Desenvolvimento de workshops que visem, por um lado, aproximar as

realizados 3 Workshops dirigidos a organizações socias, associações

Responsabiliza-te

empresariais e empresas

empresas e as organizações do 3ª sector e, por outro, sensibilizá-los para os benefícios de um trabalho conjunto e integrado na eliminação dos

N.º de idosos que participaram no Programa

N.º de Workshops

Ficha de inscrição do idoso; Fichas de atividade por sessão

Lista de presenças

realizados

problemas socias do concelho.

Visitas coletivas às empresa (com desempregados) e reuniões técnicas, com o objetivo de permitir a integração de pessoas em situação de desemprego perlongado e/ou vulnerabilidade social e estreitar relações entre as organizações sociais e o tecido empresarial. Visita-nos Propiciar a constituição de parcerias entre as empresas e organizações sociais no desenho de soluções integradas de acompanhamento de percursos de orientação, formação e inserção no mercado de trabalho de jovens e desempregados em situação de vulnerabilidade social

Lista de presenças; N.º de visitas

atas de reunião;

realizadas

parcerias realizadas


No decorrer do ano de 2015, são Dinamização de Ateliers de expressão plástica para crianças;

dinamizadas atividades variadas na Biblioteca da Fraterna de promoção da Leitura junto da comunidade envolvente e da comunidade escolar

Biblioteca de

Celebração de datas comemorativas (Dia dos Namorados, Dia do Livro,

Nº de atividades

Dia da Criança, Dia do Teatro…) através da leitura e do visionamento de

realizadas, Nº de livros,

filmes;

Couros Parceria com a Biblioteca Raúl Brandão – base de dados comum disponibilizada on-line no site da BMRB e da Fraterna; Aquisição de livros, CD’s e periódicos

Cd’s e periódicos adquiridos, Nº de participantes nas atividades

Relatório de atividades da Biblioteca


2.4.

Estratégias para concretização dos objetivos propostos

O presente projeto orientar-se-á, na prática, pelas seguintes estratégias que conduzirão à concretização dos objetivos propostos: 1. Partenariado, através do qual diferentes entidades do sector público e privado e de diferentes domínios da intervenção social participarão de uma forma ativa no desenvolvimento do trabalho, de modo a criar-se uma base de apoio comum às várias respostas necessárias e, assim, tornar o projeto mais sustentado. 2. Multidimensionalidade das ações a desenvolver, abrangendo os diferentes públicos-alvo e as respetivas problemáticas que as caracterizam, tendo por base o pressuposto de que um problema resulta de uma diversidade de variáveis que o estruturam e que para o erradicar ou minorar se torna necessário entender a complexidade dos laços que as unem e intervir de uma forma articulada. 3. Proximidade à população, com a instalação dos espaços de trabalho na comunidade onde se pretende intervir, deslocação dos técnicos ao domicílio dos utentes e flexibilizando os horários de funcionamento do Projeto em função da disponibilidade da população, por forma a criar condições ao seu envolvimento e a desenvolver um trabalho conjunto. 4. Como corolário desta última estratégia, surge a participação da população no trabalho que se pretende levar a cabo. Pretende-se com esta estratégia envolver os destinatários nas atividades a dinamizar e coresponsabilizá-los na resolução dos seus próprios problemas, Tanto do ponto de vista interno como externo, a visibilidade será outra das estratégias a seguir. No primeiro caso, porque torna-se necessário que os elementos do grupo alvo e parceiros sejam informados dos recursos, objetivos, planos e dificuldades para que melhor possam participar e cooperar na efetivação das iniciativas do projeto. No caso da visibilidade externa, porque se torna necessário transportar para a comunidade e agentes sociais os problemas sobre os quais pretendemos intervir e as formas de atuação do projeto, as suas realizações e as suas dificuldades. 5. Potenciar as relações entre sector empresarial e o da Economia Social, permitindo a criação de projetos comuns que visem a construção de oportunidades e de respostas às necessidades societais e, sobretudo, sensibilizar as empresas para o retorno

quer

financeiro,

quer

social

da

adoção

de

uma

política

de

responsabilidade social.

RMISG


2.5. Estimativa dos custos para a implementação do projeto

CUSTOS ESTIMADOS

Áreas de intervenção / Departamentos

Descrição

Custo

1. Apoio à infância

Atividades extracurriculares e apoio técnico

15.000 €

2. Apoio à terceira idade

Passeio sénior, convívio de reis, programa 65+, outras atividades sénior

95.000 €

3. Desenvolvimento Social

Atividades, distribuição de cabazes, aquisição de bens, equipa técnica

4. Intervenção social nos bairros sociais

Atividades e equipa técnica de intervenção

85.000 €

5. Auditório

Instalações e serviços externos necessários

15.000 €

6. Biblioteca

Instalações e serviços externos necessários e recursos humanos

25.000 €

Custos totais estimados

110.000 €

345.000 €

3 Anexo 1 Proj. Intervenção Social e Comunitária Final

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