Artigo de Opinião-Modelo Tema: Homofobia. Proposta de

Proposta de redação: “A urgência do combate à homofobia no Brasil e no ... É verdade que os tribunais têm se debruçado sobre a Causa dos homossexuais ...

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Artigo de Opinião-Modelo Tema: Homofobia. Proposta de redação: “A urgência do combate à homofobia no Brasil e no mundo.” Livrai-nos da intolerância, amém! Por Gislaine Buosi A Constituição Federal, tantas vezes rasgada por diversos segmentos sociais, apregoe falaciosamente que somos todos iguais. Porém, sabemos que, de fato, somos todos diferentes, em virtude não só da orientação sexual – particularíssima –, como também da situação sócio-cultural-econômica. Mais acertado se as leis propagassem o respeito ao diferente – até porque de que vale o texto legal que garante a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça a todos, quando grande parte da sociedade arvora-se contra os homossexuais, sob o pretexto de que eles são desajustados, doentes ou criaturas do demônio? A homofobia, ou seja, a aversão que muitos nutrem contra os homossexuais, é entendida por alguns como um mecanismo de defesa daqueles que ainda não definiram completamente sua identidade sexual, o que gera revolta contra quem assumiu a homossexualidade; por outros, como um comportamento discriminatório e violento com base na percepção de que todo tipo de orientação não-heterossexual seja negativa. É verdade que os tribunais têm se debruçado sobre a Causa dos homossexuais – a intolerância ao diferente tem gerado ações na justiça, haja vista as agressões físicas e morais de que a comunidade LGBTI ainda é vítima. Ora, segundo farta Literatura médica assinada por estudiosos de renome, a homossexualidade não se trata de qualquer desvio do comportamento, mas de condição inerente ao mundo animal, e não apenas aos seres humanos. Assim, resta-nos admitir: a homofobia é a mais evidente prova de ignorância – contra a ignorância, o bom diálogo quer nas salas de aula, quer nas salas de estar, com vista ao fim do preconceito. Drauzio Varela, médico brasileiro, a quem rendemos nossas homenagens, com acerto, já se manifestou: “Se sua vizinha é apaixonada pela colega de escritório, que diferença isso fez pra você? Se faz diferença, procure um psiquiatra. Você não tá legal!”