O Orçamento de Caixa - bertolo.pro.br

O Orçamento de Caixa Capítulo 3 do Curso de Finanças no Excel 2007 Neste capítulo veremos que o orçamento de caixa é simplesmente...

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O Orçamento de Caixa  Capítulo 3 do Curso de Finanças no Excel 2007   Neste capítulo veremos que o orçamento de caixa é simplesmente uma listagem das entradas de caixa e das saídas de caixa esperadas da empresa durante um período de tempo. Os orçamentos de caixa são úteis na determinação das necessidades de tomar empréstimos e fazer investimentos, de curto-prazo, da empresa, como também planejar as transações. O orçamento de caixa é composto de três seções: (1) a área da planilha; (2) recebimentos e desembolsos; e (3) o saldo final de caixa. Veremos também como a ferramenta Gerenciador de Cenários do Excel pode simplificar grandemente as análise “What If?” e mostrar uma tabela dos resultados. Uma das lições mais importantes deste capítulo é que planilhas complexas deverão ser construídas de planilhas mais simples. Em outras palavras, inicie construindo uma versão simples da planilha que cobre o básico, e daí então gradualmente adicione os detalhes complexos. Neste capítulo, começamos com um orçamento de caixa muito simples, daí então adicionamos empréstimos tomados, juros sobre estes empréstimos, e finalmente investimento e os juros sobre os fundos investidos. Este método tornará a construção da planilha muito mais fácil e será menos provável conter erros. Se você encontrar erros, nós cobriremos algumas das ferramentas que o Excel fornece para ajudar você a encontrar e corrigi-los rapidamente. As ferramentas Janela de Inspeção de Variáveis e a de Avaliar Fórmulas serão especialmente úteis neste aspecto.

    Bertolo e Adriano  11/12/2008   

Finanças no Exccel   2007     

   

O Orç çamen nto de d Caiixa  

Apó ós estuda ar este ca apítulo, você v deve erá ser ca apaz de: 1 1  1. 2 2  1  1 3 3. 3 3  1 1  4  44.

Explicar o propósito do o orçamento de caixa e co omo ele difere e de uma dem monstração d de resultado do d exercício.. Calcular as a entradas de d caixa e dese embolsos tota ais esperados da empresa para p um mês p particular. Calcular o saldo final de d caixa e ass necessidade es de tomar em mpréstimos de d curto prazo o esperados da d empresa.. Demonstrrar como o Excel E pode serr usado para determinar o timing ótimo das principaiss despesas de d caixa.



Usar a o Gerenciador de d Cenário pa ara avaliar as diferentes d hipó óteses num modelo. m



Usar as várias v ferrame entas que o Excel Ex fornece para p encontrarr e fixar erros nas fórmulas..

t os tópicos cobertos neste livro o, talvez nenh huma outra tarefa t se ben neficia, tanto o do uso de planilhas como o De todos orça amento de ca aixa. Como veremos, v o orçamento o d caixa pode ser um do de ocumento complexo com m muitas entrradas interr-relacionada as. Alterar manualmente um orçamen nto de caixa,, especialme ente para um ma grande em mpresa, não é um deve er para o qu ual se deve voluntariar. Entretanto, uma vez montado m o orrçamento de e caixa inicia al numa plan nilha, alterrar e jogar o “what-if” torn na-se muito fácil. f Um orçamento de caixa é simplesmente uma lista agem das en ntradas de caixa c e saíd das de caixa a antecipada as da emp presa durante e um período específico o. Diferentem mente de uma demonstra ação de resu ultado do exe ercício pro forma f

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Berrtolo

 

F Finanças no Excel 2007  

(disccutida no Ca apítulo 5), o orçamento de caixa incclui somente e fluxos de caixa c reais. Por exemplo, a despessa de deprreciação não o aparece no o orçamento de caixa, mas m os principais pagame entos sobre as obrigaçõe es de dívidas (os quaiis não estão o na demonsstração de re esultado do exercício) aparecem. a P causa da Por a sua ênfase e nas entrad das e desp pesas de caixa, o orçam mento de caiixa é particu ularmente útil para plane ejamento de tomar emprréstimos de curto outro imporrtante benefíc prazzo e o mome ento (timing) das despesa as. Como co om todos os orçamentos, o cio do orçam mento de caixa c vem da a reconciliaçã ão dos fluxoss de caixa atuais com aqueles das prrojeções. Vere emos que um m orçamento o de caixa é composto c de e três partes: 1.

A área da planilha;

2.

Uma listagem de cada c uma das entradas de caixa (re ecebimentoss ou, em ing glês, collectio ons) e saída as de caixa (desembolso ou, em inglê ês, disbursem ments);

3.

Cálculo os do saldo final f de caixa a e necessidades de leva antar emprésstimos.

Através do capíttulo, criarem mos um orçam mento de ca aixa completo o com estas três partes para a Bithlo o Barbecuess, um pequ ueno fabrica ante de grelh has de churra asqueiras. A equipe fina anceira da empresa com mpilou o segu uinte conjuntto de hipó óteses e proje eções a sere em usadas no processo do d orçamentação de caixxa: 1.

V Vendas atuais e esperada as no mês de Outubro sã ão dadas na Tabela 3-1.

2.

40% das vendas são à viista. Das ven 4 ndas remane escentes, 75 5% delas são o recebidas n no mês segu uinte e 25% delas d s recebidass dois mesess após a ven são nda.

3.

As compras de A d estoque são s iguais a 50% 5 das ven ndas dos me eses seguinte es (p. ex., ass compras de e Junho são 50% d vendas esperadas das e de e Julho). 60% % das comprras são paga as no mês se eguinte à compra, e o re estante é pag go no m seguinte mês e.

4.

S Salários são projetados a serem iguais a 20% dass vendas esp peradas.

5.

D Despesas de e aluguéis pa ara a propried dade, fábrica a, e equipam mentos é de $10.000 $ por m mês.

6.

P Pagamento d juros de $30.000 sobre de e as dívidas de longo pra azo vencem em Junho e Setembro.

7.

U dividendo Um o de $50.000 0 será pago aos a acionista as ordinários s em Junho.

8.

P Pagamentos antecipadoss de impostoss de $25.000 0 serão pago os em Junho e Setembro o.

9.

Uma melhora U a de capital de d $200.000 0 está progra amado para ser pago em m Julho, mass a administrração é flexíível a n programa não ação deste gasto. g

10.

A Bithlo Barb becues deve manter um saldo de ca aixa mínimo de $15.000 pelo contrato com seu banco. b Seu saldo s d caixa no fiinal de Maio foi $20.000. de

A Área Á da Planilha P A árrea da planilh ha não é neccessariamen nte uma parte e do orçame ento de caixa a. Entretanto, ela é útil po orque ela ressume alguns dos cálcculos mais importantes no orçame ento. Esta seção s inclui um colapsso (breakdown) das ve endas espe eradas, cobranças (collecctions) das contas c a rece eber, e pagamentos pelo os materiais ((estoque) comprados. Abra a uma nova a pasta e re-nomeie r a guia Plan n1 para Orç çamento de d Caixa. Como com m qualquer outra o dem monstração fin nanceira, começamos o orçamento de d caixa com m os títulos. Em E A1 entrar com: Bith hlo Barbec cues; em A2 A digite: Or rçamento de d Caixa; e em A3 entrre com: Para a o Período de Jun nho a Sete embro de 2008 2 . Centralize estes títulos mescclando1 as cé élulas das co olunas A:I.

                                                                   1 Com mo mostrado na a figura, vá à gu uia Início, no gru upo Alinhamen nto, no botão Mesclar e Centra alizar. Após terr selecionados as a células.  

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Finanças no Exccel   2007     

 

A se eguir, entre com c os nome es dos mese es da Tabela a 3-1 em C4:I4, usando o auto-preencchimento. T TABELA 3-1 VENDAS S ATUAIS E PROJETAD DAS DA BIT THLO BARBECUES PAR RA 2008*

*

Me eses

Ve endas

Abril

291.000

M Maio

365.000

Ju unho

387.000

Ju ulho

329.000

Agosto

238.000

Sete embro

145.000

Outtubro

92 2.000

As vendas de Abril e Ma aio são reaiss

No Excel E 2007, isto i pode serr feito assim::

Pre eenchimen nto de dad dos nas cé élulas adja acentes Você ê pode utilizarr o comando Preencher P pa ara preencher a célula ativa a ou o intervalo selecionado o com o conte eúdo da célula a ou intervvalo adjacente e. Outra opçã ão é preenche er rapidamente e as células adjacentes a arrrastando a alçça de preench himento No canto c direito inferior que se torna t uma cru uz após clicar nele.

.

Usando o coma ando Preenc cher na célu ula ativa com m o conteúd do da célula a adjacente 1. Selecione e uma célula vazia v abaixo, à direita, acim ma ou à esquerrda da célula que q contém o os dados que você v deseja preenche er naquela célu ula. 2. Na guia Início, no grup po Edição, cliq que em Preen ncher e, em seguida, clique e em Abaixo, À Direita, Acima ou À a. Esquerda

DICA A

Para preenccher rapidame ente o conteúd do da célula accima ou à esq querda, você pode p pressionar CTRL+D ou CTRL+R.

Arra astar a alça de preenchimento para a preencherr dados nas células adja acentes

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F Finanças no Excel 2007   1. Selecione e as células que contêm os dados que vo ocê deseja pre eencher nas células c adjacentes. 2. Arraste a alça de preen nchimento sob bre as células que você des seja preenche er. 3. Para esco olher como vo ocê deseja pre eencher a sele eção, clique em Opções de e Auto-preenc chimento seguida, cliqu ue na opção que você desejja2.

e, em

O po onto de partida para um orçamento o d caixa são as vendas projetadas. de p M Muitas das ou utras projeçõ ões no orçam mento de caixa c são guiadas (no mínimo indirettamente) porr esta projeç ção. As vend das projetada as nos foram m fornecidas pelo depa artamento de e marketing da Bithlo na Tabela 3-1. Em A5 entrre com o rótu ulo Vendas, e daí então copie as ve endas espe eradas para C5:I5 na sua a planilha. Note e que as ven ndas têm um m componentte sazonal fo orte. Neste caso, c assar carne c de chu urrasco é um m fenômeno mais de verão v e espe eramos que as a vendas chegarem c ao o máximo em m Junho ante es de cair drramaticamen nte nos mese es de outo ono e inverno o3. Tal sazon nalidade é im mportante em m muitos tipos de negóccios; por exe emplo, as ve endas de loja as de brinq quedos no quarto trimesttre pode ser 40% ou mais das venda as anuais4. Modelos M sazo onais devem ser incluídoss nas suass vendas pro ojetadas se o seu orçame ento de caixa a deve ser prreciso.

Cob branças Para a a maioria das d empresa as, no mínim mo uma porçã ão das vendas são feitass a crédito. É É, portanto, importante que q a emp presa saiba quão q rapidam mente ela pode esperarr para receber aquelas vendas. v No caso da Bith hlo Barbecues, a expe eriência tem mostrado que no passa ado cerca de e 40% das su uas vendas foram a dinh heiro (a vista a) e 60% fora am a créd dito. Dos 60% % das vend das feitas a crédito, apro oximadamen nte 75% fora am recebido os durante o mês seguin nte à vend da e o restan nte 25% fora am recebidoss dois mesess após a ven nda. Em outrras palavras,, 45% (= 0,60 x 0,75) do total de vendas v em qualquer q mêss, será receb bido durante e o mês segu uinte, e 15% % (= 0,60 x 0 0,25) será recebido dentrro de dois meses5. Nosssa meta é de eterminar o recebimento r total em cad da mês. Em A6 digite: Re ecebimento os:, e daí en ntão em A7 entre com m o rótulo: Ca aixa. Isto in ndicará quaiss as vendas a vista para a o mês. Em m A8 entre: P Primeiro Mês M para indicar rece ebimentos do o mês anterio or. Em A9 en ntre com: Segundo Mês para indica ar os recebim mentos sobre e as vendas feitas f dois meses ante es. Como nosssas estimattivas das porrcentagens dos d recebime entos podem variar, é imp portante que e elas não sejam entradas diretame ente nas fórm mulas. Em ve ez disto, entrre com estass porcentage ens em B7:B B9. Com mo o orçame ento é para Junho J a Sete embro iniciarremos nossa as estimativa as de recebim mentos em E7. E (Note qu ue as vend das de Abril e Maio, esstão incluídas aqui some ente porque precisamoss referenciarr as vendas dos dois meses m ante eriores para determinar os recebim mentos das vendas v a crrédito). Para a calcular o caixa receb bido para Junho multtiplicamos ass vendas essperadas parra Junho pela porcentag gem das ven ndas à vista, então entre e com: =E5* *$B7 em E7. Para calcular os reccebimentos das d vendas à vista para a os outros meses, m simp plesmente co opie esta fórrmula para a F7:H7. O re ecebimento de d vendas a crédito pode e ser calculad do similarme ente. Em E8,, calcularemo os os recebim mentos de Junho a pa artir das vend das de Maio o com a fórm mula: =D5*$B B8. Copie es sta fórmula para p F8:H8. Finalmente, os recebime entos das vendas de dois d meses atrás, a em E9 9, podem se er calculados s com a fórm mula: =C5*$B B9. Após copiar esta fórrmula para a F9:H9, callcule os rece ebimentos to otais na linh ha 10 para cada c mês usando u a fun nção SOMA. Confira os seus núm meros com aq queles da De emonstração o 3-1 e forma ate sua planilha para fica ar compatívell com aquela a. Este é um bom mom mento para salvar sua pa asta de trabalho.

Com mpras e Pa agamentos Nestta seção da a área da planilha, calcu ulamos os pagamentos p que são feitos pelas co ompras de estoque. e A Bithlo B Barb becues comp pra o estoque (igual a 50 0% das vend das) do mês anterior aquele em que a venda é fe eita. Por exem mplo, a co ompra do esstoque de Ju unho será 50 0% das vend das esperad das de Julho o. Entretanto o, ela não pa aga pelo esttoque                                                                    2

OB BSERVAÇÃO Se você arrasttar a alça de prreenchimento pa ara cima ou parra a esquerda de d uma seleção o, e parar nas cé élulas seleciona adas sem ultrapassar a primeira p coluna ou a linha supe erior na seleção, o Excel excluirá os dados dentro d da seleçção. Você deve e arrastar a alça a de nchimento para fora da área se elecionada antess de soltar o bo otão do mouse. preen 3 Isto o

nos U.S.A.. No o Brasil isto ocorre nos meses de d setembro, ou utubro, novemb bro, dezembro, janeiro, fevereiro e março.    seu Relatório Anual A de 2001,, a administraçã ão da Toys .R. Us, Inc., relatou u que as venda as do quarto trim mestre represen ntaram uma média de mais que 40% das vendas v anuais to otal dos três últiimos anos. Adiccionalmente, tod dos os lucros an nuais da empre esa foram ganho os no quarto trim mestre de 20 001. A companh hia perdeu dinhe eiro nos outros três trimestres. 5 Porr simplicidade, assumimos a que 100% das vend das foram receb bidos. A maioria a das empresas incluiria um desconto para as “dívidas não pa agas”.  4  No

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Finanças no Exccel   2007     

 

imed diatamente. Em E vez disto o, 60% do prreço de comp pra é pago no mês seguiinte mês, e o os outros 40% % são pagoss dois messes após a co ompra.

DEMO ONSTRAÇÃO O3-1 CALCANDO O OS RECEB BIMENTOS NA N ÁREA DE D PLANILH HA A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Vendas Recebimentos:: Caixa Mês Primeiro M Segundo M Mês RecebimentoSS Totais Compras Pagamentos: Mês Primeiro M Segundo M Mês Pagamentos TTotais

B

C

D E F G Bithlo B Barbecues Orçamento de Caixa nho a Setembro o de 2008 Para o Período de Jun Abril Maio Junho Ju ulho Agostto 29.000 238.0 000 291.000 365.000 387.000 32 40% 45% 15% 50% 60% 40%

182.500

193.500

H

I

Setembrro Outubro o 145.000 92.000

154.800 164.250 43.650 362.700 164.500

13 31.600 17 74.150 5 54.750 36 60.500 11 19.000

95.2 200 148.0 050 58.0 050 301.3 300 72.5 500

58.000 107.100 49.350 214.450 46.000

116.100 73.000 189.100

98.700 9 7 77.400 17 76.100

71.4 400 65.8 800 137.2 200

43.500 47.600 91.100

 

ecisamos calcular a quan ntia de estoque comprado o em cada mês. m Como notado, isto é 50% das Nós primeiro pre das do mês seguinte. s Assim A11 digiite: Compras s e em B11 entre com: 50% 5 . Nós callculamos as compras de Abril vend em C11 C com a fó órmula: =$B1 11*D5. Copiiando esta fó órmula para D11:H11 com mpleta-se o cálculo das compras. c As compras c a crrédito não sã ão saídas de e caixa à vista a, então precisamos calccular os paga amentos de caixa atuaiss pelo esto oque em cada mês. Isto é muito similar ao modo o que calcula amos as entrradas de caixxa total. Prim meiro, entrarr com os rótulos. r Em A12 digite e: Pagamentos: Em A13 A e A14 4 entrar com m: Primeir ro Mês e Segundo Mês resp pectivamente e, e entrar co om: Pagamen ntos Totai is em A15. Ago ora entre com m 60% em B13 B e 40% em B14. Em Junho J a Bith hlo Barbecue es pagará por 60% das co ompras feita as em Maio o. Assim a fó órmula em E13 E é: =$B13 3*D11. Copiie isto para F13:H13 F parra completarr os pagame entos do prim meiro mêss. Para calcular o pagamento de Junh ho pela com mpra de Abril em E14, use e a fórmula: =$B14*C11 1. Copie isto para F14:H14 e daí então calcule os pagamen ntos totais pa ara cada m mês m na linha a 15. Até este e ponto sua planilha deverá d se pa arecer com aquela a uma da d Demonstrração 3-1. Co onfira os seu us números cuidadosamente e para certificcar-se que elles estão de acordo com aqueles da demonstraçã ão. Para esc clarecer a lóg gica desttas fórmulas,, examine a Demonstraçã ão 3-2 que é a mesma da Demonstra ação 3-1, excceto que ela tem setas dese enhadas nela a para mostrrar as referen ncias para Ju unho.    

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F Finanças no Excel 2007   DEMO ONSTRAÇÃO O3-2 CALCANDO O OS RECEB BIMENTOS NA N ÁREA DE D PLANILH HA A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Vendas Recebimentos:: Caixa Mês Primeiro M Segundo M Mês RecebimentoSS Totais Compras Pagamentos: Mês Primeiro M Segundo M Mês Pagamentos TTotais

B

C

D E F G Bithlo B Barbecues Orçamento de Caixa nho a Setembro o de 2008 Para o Período de Jun Abril Maio Junho Ju ulho Agostto 29.000 238.0 000 291.000 365.000 387.000 32 40% 45% 15% 50%

182.500

193.500

60% 40%

H

I

Setembrro Outubro o 145.000 92.000

154.800 164.250 43.650 362.700 164.500

13 31.600 17 74.150 5 54.750 36 60.500 11 19.000

95.2 200 148.0 050 58.0 050 301.3 300 72.5 500

58.000 107.100 49.350 214.450 46.000

116.100 73.000 189.100

98.700 9 7 77.400 17 76.100

71.4 400 65.8 800 137.2 200

43.500 47.600 91.100

 

 

Recebimenttos e Dessembolso os Esta a seção do orçamento o de e caixa é a mais fácil de e montar numa planilha porque não existem rela ações compllexas entre e as células como existe em na área da planilha. A área dos recebimento os e desemb bolsos é mu uito parecida com uma a demonstraçção de resulttado do exerrcício basead da no caixa (i.e., ( existem m despesas n não caixa). Nós N simplesm mente listamos as entra adas de caixxa e saídas de d caixa que são esperad das para cad da mês. Com mecemos ressumindo os recebimentos r s de caixa pa ara cada mê ês. Entrar com m o rótulo: R Recebiment tos em A17 7. Em E17:H17 as fórm mulas simple esmente refe erenciam os recebimento os totais que e foram calcculados em E10:H10. Asssim, por exemplo, e a fórmula f em E17 E é: =E10. Copie esta fórmula para a F17:H17. Em A18, entre com c o rótulo o: Menos De esembolso:. A primeira a saída de caixa c que en ntraremos é o pagamentto de oque que foi calculado na n área da planilha. p Entrre com Paga amentos de Estoque e como o ró ótulo em A19 9 e a esto fórm mula em E19 9 é: =E15. Os O salários são s assumid dos serem ig guais a 20% das vendass. Em A20 adicione a o ró ótulo: Salários e em m B20 digite: 20% que se erá usado pa ara calcular as a despesass esperadas mensalmentte. A fórmula a para calcular salárioss em E20 é: =$B20*E5. Agora copie estas fórm mulas para F19:H20. F Por agora, voc cê será capa az de term minar esta seção entrando o com os róttulos restante es e os núme eros descrito os na Demon nstração 3-3..

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Finanças no Exccel   2007     

 

DEMO ONSTRAÇÃO O3-3 RECEBIMEN NTOS E DESEMBOLSO OS 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

A Recebimentos mbolso: Menos Desem Pagamentoss de Estoque Salários Pagamento de Aluguéis Juros Dividendos (Ordinários) Impostos Capital Gastos de C Desembolsoss Totais

B

C

20%

D

E 362.700

F 360.50 00

G 301.300

H 214.450

189.100 77.400 10.000 30.000 50.000 25.000 0 381..500

176.10 00 65.80 00 10.00 00 0 0

137.200 47.600 10.000 0 0

00 200.00 451.90 00

0 194.800

91.100 29.000 10.000 30.000 0 25.000 0 185.100

e pontos a ser s notado sobre esta po orção do orç çamento de caixa. c Primeiro, assumim mos que som mente Exisste um par de as entradas e de caixa são de d vendas dos d produtos da empre esa. Em outrros casos, e entretanto, é possível que a emp presa planeja asse vender alguns ativo os ou títuloss ou ações. Qualquer um ma destas a ações levaria a dinheiro pa ara a emp presa e seria incluído sob b recebimenttos. Segundo, temoss incluído divvidendos, qu ue não aparrecem na de emonstração de resultad do do exercício. A razão o que eles estejam no o orçamento de caixa é que os dividendos rep presentam um ma despesa a de caixa muito m real pa ara a emp presa. Elas não n aparece em na demo onstração de e resultado do exercício o porque oss dividendos s são pagoss dos dóla ares pós-impo ostos. Fina almente, a Bithlo B Barbeccues planejou gastos de capital de $200.000 $ em m Julho. Embora eles vã ão pagar o custo c total em Julho, é improvável que eles tivvessem prete endessem ga astar esta qu uantia toda d durante 2008 8. Caso contrário, a de emonstração de resultado do exercíccio refletiria a depreciaçã ão destes ativos durante um período de tempo maior. m Apessar das leis de impostoss e convençções contábe eis, é importtante incluir todas as en ntradas de ca aixa e saída as de caixa a esperadass no orçamen nto de caixa.

Calculando o Saldo de Caixa a Final Esta a última seçã ão do orçame ento de caixa a calcula o saldo s final de e caixa esperrado ao finall de cada mê ês. Esta é a parte maiss importante do orçamen nto de caixa porque ela ajuda a o administrador a entender e as e exigências da d empresa de d se toma arem empré éstimos de curto prazzo. Conheccendo as exigências e d se tomarem emprréstimos permite de ante ecipadamente e os adminisstradores a organizarem o os financiam mentos quand do eles os prrecisarem e fornecer o te empo nece essário para a avaliar as alternativas possíveis. Os O administtradores pod dem também m usar esta informação para dete erminar o me elhor momento (best timin ng) para as principais p despesas.

TABELA 3 – 2 CAL LCULANDO O SALDO FINAL DE CAIXA  

Saldo Iniccial de Caixa

  ‐ 

Recebime entos Totais Desembollsos Totais

 

Saldo de Caixa C Não Ajustado A

 

Empréstim mos levantad dos atualmen nte

 

Saldo Fina al de Caixa

  A Tabela T 3-2 mostra m as séries s de cá álculos nece essários parra determina ar o saldo final de caiixa da empresa. Esse encialmente,, isto é o me esmo proced dimento que mostramos na Tabela 2-2 2 na págin na 57. Na pró óxima seção o nós

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adiccionaremos uns u poucos passos p a estte cálculo, mas m o proced dimento básicco é sempre e aquele esb boçado na Ta abela 3-2. Já fiizemos a ma aioria dos cá álculos necessários para a completar o orçamento o de caixa. A Antes de term minar esta última ú seçã ão, porém, precisamos p a adicionar outtro detalhe. A administra ação da Bithllo Barbecues decidiu qu ue eles gosta ariam de manter m um sa aldo de caixa a mínimo de e $15.000 pa ara atender qualquer q desspesa não essperada. Se o saldo de caixa c proje etado cair ab baixo desta quantia, q eless precisarão levantar em mpréstimo pa ara trazer o ssaldo de voltta a este mín nimo. Em A32 entre com o rótullo: Observa ações:. Nó ós usaremos s as células abaixo de A32 para indicar i hipótteses impo ortantes sobre nosso orççamento de caixa. c A prim meira delas é o saldo de caixa mínimo exigido. Em m A33 entre com o róttulo: Caixa Mínimo M Ace eitável e em e B33 entre e com: 15.0 000. Nas células A27 7:A31 entre com os rótu ulos como mostrado m na Demonstração 3-4. (No ote que isto é exatamen nte o messmo que foi esboçado e na a Tabela 3-2 2). Comecem mos com o sa aldo de caixa ajustado e em Maio. Entre com: 20.000 em D29. D Em D30 entre com: 0 porque a empresa te eve necessid dades de tom mar empresttado no curto o prazo em Maio. M O sa aldo final de e caixa para a o mês é siimplesmente e o saldo de e caixa não ajustado ma ais os empré éstimos tom mados atua ais, assim a fórmula f em D31 D é: =SOM MA(D29:D30 0). Esta fórm mula será a mesma m para cada mês, assim a copie-a a por todo o o intervalo E31:H31. E

DEMO ONSTRAÇÃO O3-4 CALCULO A DO O SALDO FINAL DE CAIXA A A 27 Saldo Inicial de C Caixa 28 Recebimentoss ‐ Desembolsos 29 Saldo de Caixaa Não Ajustado 30 Empréstimos LLevantados Atuaalmente 31 Saldo de Caixaa Final 32 Observações: 33 Caixa Mínimo Aceitável

B

C

D

20.000 0 20.000

E 20.000 ‐18.800 1.200

F 1.200 ‐9 91.400

G 0 106.50 00

H 0 29.35 50

1.200

0

0

0

15.000

O sa aldo de caixa a inicial de qualquer q mês é o mesmo que o sald do final de ca aixa do mêss anterior. Po ortanto, pode emos simp plesmente re eferenciar ao o mês anteriior o cálculo o do saldo fin nal de caixa a. Em E27 entre com a fórmula: f =D3 31 e copie isto pelo intervalo i F27 7:H27. Até este e ponto, seu s saldo in nicial de caixxa para cada a mês, exce eto Junho, se erá 0 porq que não temo os ainda entrrado com quaisquer fórm mulas em E28 8:H30. Com mo já calcula amos os reccebimentos totais e os desembolsos d s totais, não há necessid dade de sep parar linhas para este es cálculos nesta seção. Em vez disto o, calcularem mos os receb bimentos líqu uidos para Junho em E2 28 com a fórm mula: =E17-E26. Cop pie esta fórm mula para F2 28:H28. Parra Junho, o resultado é $-18.800, o qual indica a que a emp presa espe era gastar mais m do que ela e receberá á. Em outrass palavras, o saldo de ca aixa é espera ado declinarr por $18.800 0 em Junh ho. Este declínio será reffletido no saldo de caixa não ajustado o. O sa aldo de caixxa não ajusta ado é o qua anto de saldo o de caixa ficaria f se a empresa e não o tivesse lev vantado qualquer emp préstimo à cu urto prazo du urante o mêss. Nós simpllesmente adicionamos o saldo de ca aixa inicial e os recebime entos líquidos para o mês. A fórm mula em E29 9 é: =SOMA(E27:E28). O resultado é $1.200, q que é menos s que o sald do de a mínimo acceitável da em mpresa de $15.000. Poré ém, a Bithlo Barbecues B p precisará leva antar emprés stimo de $13 3.800 caixa para a trazer o saldo até este mínimo. m Com mo determina amos que a empresa prrecisa levanttar empréstim mos de $13..800? É provvavelmente óbvio para você, v messmo sem mu uita imaginaçção. Entretanto, você prrecisa pensa ar nela cuida adosamente para criar uma u fórmula a que funccionará sob to odas as circu unstâncias. Poderíamos P usar a seguinte equação o: Empréstimo os Atuais Levantados = Caixa C Mínimo – Caixa Nã ão Ajustado.

(3-1)

Nestte caso enco ontramos que e a Bithlo Ba arbecues pre ecisa levantar empréstimo os de: $13.800 0 = $15.000 - $1.200

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A eq quação 3-1 funciona f nesste caso, ma as ela não é apropriada em todas as circunstâncias. Suponha, por exem mplo, que o saldo de caixa não ajjustado fosse e $20.000. Isto sugeriria a que a emp presa precisa asse tomar de d empréstim mos $5.0 000, o que é um absurdo6. Num tal ca aso, gostaría amos de ver o empréstimo tomado atu ualmente em m 0. O cá álculo que precisamos p p pode ser esttabelecido como c segue: “Se o saldo o de caixa n não ajustado o é menor que q o mínimo, então nós n tomamoss emprestado o uma quanttia igual ao caixa c mínimo o – caixa não o ajustado. Por P outro lad do, o emp préstimo tom mado é zero o”. Com as fórmulas qu ue temos us sado até ag gora, este tipo de cálcu ulo é imposssível. Entrretanto, o Exxcel tem uma a função em mbutida que pode manipular situaçõe es onde o re esultado dep pende de alg guma cond dição – a decclaração SE.. A de eclaração SE E retorna um de dois valo ores, depend dendo se uma a declaração o é verdadeirra ou falsa: SE (TESTE_LÓGICO Ó , VALO OR_SE_VERDA ADEIRO, VALO OR_SE_FALSO O). TESTTE_LÓGICO é qualquerr declaraçã ão que pod de ser ava aliada como o sendo o ou verdadeira ou falsa a, e VALO OR_SE_VERD DADEIRO e VALOR_SE_F FALSO são os o valores retornados que dependem do TESTE E _LÓGICO O ser verd dadeiro ou fa also. Se voccê está famiiliarizado com m programa ação de com mputador, você reconhec cerá isto com mo o equiivalente da construção c Iff-Then-Else que q é suporta ada pela maioria das ling guagens de p programação o. A fórmula para calcular c as ne ecessidadess de tomar em mpréstimos da d empresa para Junho, em E30, é: =SE(E29<$B33;$B33-E29;0). Como o saldo de caixa não ajustado é somente $1.200, o resultado o deverá indiccar a nece essidade e to omar empresstado $13.80 00 como enccontramos an nteriormente.. Copie esta fórmula para a F30:H30 pa ara com mpletar o cálcculo de tomarr empréstimo o atualmente e. Note que, por causa do o grande reccebimento líq quido positivo o, a emp presa não pre ecisa tomar emprestados e s fundos em Agosto ou Setembro. S Nós já entramoss com as fórm mulas para o saldo final de d caixa em cada mês. Você V deverá agora confe erir seus núm meros e forrmatar como o na Demonsstração 3-5.

                                                                   6 A menos m que, é claro, c você asssuma que tom mar emprestad do quantias ne egativas é o mesmo m que invvestir. Mas nó ós considerare emos invesstir o excesso de fundos na próxima seçã ão. 

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DEMO ONSTRAÇÃO O3-5 UM ORÇA AMENTO DE E CAIXA SIMPLES E COMPLETO A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33

Vendas V R Recebimentos: Caixa Primeiro Mês Segundo Mês R RecebimentoS To otais C Compras P Pagamentos: Primeiro Mês Segundo Mês P Pagamentos Tota ais Recebimentos R M Menos Desembols so: Pagamentos de Estoque Salários Aluguéis Pagamento de A Juros dinários) Dividendos (Ord Impostos Gastos de Capitaal ais D Desembolsos Tot S Saldo Inicial de Ca aixa Recebimentos ‐ Desembolsos Não Ajustado Saldo de Caixa N Empréstimos Levantados Atualmeente Saldo de Caixa FFinal Observações: Caixa Mínimo Acceitável

B

C D E F Bithlo B Barbecues Orçamentto de Caixa Para o Período de Junho a Setembro de e 2008 Abril Maio Junho o Julho 000 329.000 291.000 365.000 387.0 40% 4 4 45% 1 15% 5 50%

182.500

193.500

60% 6 4 40%

2 20%

20.000 0 20.000

G

Agosto A 238.000

H

I

Setem mbro Outubro o 1 145.000 92.00 00

154.8 800 164.2 250 43.6 650 362.7 700 164.5 500

131.600 174.150 54.750 360.500 119.000

95.200 148.050 58.050 301.300 72.500

58.000 107.100 1 49.350 2 214.450 46.000

116.1 100 73.0 000 189.1 100

98.700 77.400 176.100

71.400 65.800 137.200

43.500 47.600 91.100

362.7 700

360.500

301.300

2 214.450

189.1 100 77.4 400 10.0 000 30.0 000 50.0 000 25.0 000 0 381.5 500 20.0 000 ‐18.8 800 1.2 200 13.8 800 15.0 000

176.100 65.800 10.000 0 0

137.200 47.600 10.000 0 0

200.000 451.900 15.000 ‐91.400 ‐76.400 91.400 15.000

0 194.800 15.000 106.500 121.500 0 121.500

91.100 29.000 10.000 30.000 0 25.000 0 1 185.100 1 121.500 29.350 1 150.850 0 1 150.850

000 15.0

Até este ponto os o gestores da d Bithlo Barrbecues sabiam que eles s precisariam m arranjar em mprestados $13.800 $ ante es de Junh ho, e $91.40 00 antes de Julho. È também óbvio o que eles te erão caixa suficiente s pa ara pagar es stes emprésttimos toma ados em Ago osto, mas nó ós adiaremoss o reembolsso dos empré éstimos, para a mais tarde,, neste capítulo.

Usa ando o Orçamento de e Caixa parra o Timing g de Grande es Despesas Além m de ser útil para planeja ar as necesssidades da empresa e em levantar em mpréstimos a curto-prazo, o orçamentto de caixa a pode ser útil no mo omento de recebimentos r s e despesas. Por exe emplo, supo onha que a empresa esteja e conccentrada ace erca da quan ntia de empréstimo a se er tomado e que será ne ecessário em m Junho e Julho. J O que e nós querremos fazer é ver o que acontece a se fizermos certas mudanç ças nas nosssas hipótesess. Um modo que eles e poderão o ser capazes de reduzzir as necessidades de tomar empréstimos é te entar acelera ar os ebimentos so obre as vend das e diminuiir a velocidad de dos paga amentos para a compra de e estoques (e eles efetivam mente rece toma arão empresstados dos fo ornecedores ao invés do banco). Sup ponha que a empresa sejja capaz de receber 50% % das vend das durante o mês seguinte, por meio m da redu ução de rece ebimentos no n segundo mês para 10%. Além disso, d assu uma que ele es podem diminuir a ve elocidade do os seus pagamentos pelas comprass de estoques para 50% % no prim meiro mês após a compra a em vez doss 60% atuais. Mud de B8 para 50%, B9 para a 10%, B13 para 50%, e B14 B para 50% %. Você verá á que os emp préstimos tom mados cairão em Junh ho para $9.0 000 a partir de $13.800 0. Empréstim mos levantad dos em Julh ho aumentarão para $93 3.200 a parttir de $91..400. Portanto, a quantia a total de em mpréstimos levantados decrescerá d d original $ do $105.800 parra $102.200. Isto tem dois benefíccios: ele redu uz o custo do os juros de to omar empres stado (os quais considerraremos na próxima p seçã ão), e ela desloca aqu uela despessa de juros para um instante poste erior. É clarro, poderá também exis stir um custto de oporrtunidade na a forma de desconto d perrdido devido o a pagamen ntos atrasados a fornece edores, e cliientes poderrão ir

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para a os concorrrentes que oferecem melhores m term mos de créd dito. Antes de d progredirr, certifique-se de muda ar as porccentagens de e volta aos se eus valores originais. o Com mo outro exemplo, consid dere a despe esa atualmen nte planejada a para Julho o 2008 da Bitthlo Barbecu ues em $200.000. Esta a despesa é a principal causa da ne ecessidade de d fazer em mpréstimos em Julho. Re ealmente, se em este gastto de $200 0.000, a emp presa não precisaria tomar empréstim mos em Julho o. Assu umindo que exista algum ma flexibilidad de no planejjamento destte gasto, em m qual mês d deverá a despesa ser feitta? A resp posta, é claro o, depende de d vários fattores, mas poderemos p decidir d tomarr a decisão b baseada na minimização o das nece essidades de e tomar empréstimos. Issto é, plane ejar o projeto o tal que ass necessidad des da emprresa em leva antar emp préstimos a curto-prazo sejam minim mizadas. Isto poderia se er especialm mente imporrtante se a necessidade n es de toma ar empréstim mos esperada a da empressa exceder a sua linha de e crédito num m dado mês. Você ê pode expe erimentar um pouco muda ando o mês em que a de espesa de ca apital é feita. Primeiro, porém, deverrá ser útil saber s quanto o tomar de empréstimo e a tomar totall é esperado o para o perííodo do mês quatro. Em I30, entre co om a fórm mula: =SOMA A(E30:H30)para calcula ar total a ser s emprestado. Agora,, movendo a despesa de capital para diferrentes mesess, você deve erá ser capazz de verificarr os números s na Tabela 3-3. 3

TABELA 3 – 3 SINCRONIZAÇ ÇÃO ÓTIMA A PARA UMA A DESPESA A DE CAPIT TAL Mês do Gas sto

Junho Julho Agosto Setembro

Emprréstimo Total Tomado no o Quartto Mês $213..800 $105..200 $ 13.8 800 $ 13.8 800

Obvviamente, por este critério o, o melhor momento pa ara planejar o gasto seria ou em Agosto ou em Setembro. Antes A de continuar, c cerrtifique-se de e mover o ga asto de $200 0.000 de volta a para Julho.

O Gerenciado G r de Cenárrio Na anterior a seçã ão, nós executamos o qu ue veio a ser chamado de e análise “W What-If?”. Isto o é, nós muda amos o timin ng da gran nde despesa de capital para p ver o qu ue aconteceria com a qu uantia total do d empréstim mo tomado para p o períod do. O prob blema em fazê-lo manua almente, com mo nós fizem mos, é que você v perde os resultado os originais de d suas aná álises apóss ela ser feitta. Também, cada pesso oa que obserrvar a sua planilha precisará executa ar a mesma análise. O Excel E forne ece um modo melhor, o Gerenciad dor de Cenários. Esta ferramenta permite-noss armazenarr vários cen nários (alte ernativos) na planilha e mostrá-los m de e acordo com m a sua vonta ade. No Excel E 2007 o Gerenciad dor de Cenárrio pode serr encontrado o na guia Da ados, no gru upo Ferrame entas de Da ados. Clica ando no botão Testes de d Hipótese es, aparece um menu e nele, como primeiro item, temos o Gerenciado or de Cen nários.... Asssim

Sele ecionando Gerenciador de Cenários..., aparece erá a primeirra caixa de diálogo d pedindo para vo ocê clicar o botão b Adic cionar para definir o seu u cenário. Istto porque nã ão temos ain nda definido, neste ponto o, nenhum outro cenário para esta a planilha. A Fig gura 3-1 mostra a caixa de diálogo do Gerenciad dor de Cenárrios antes de e quaisquer ccenários terem sido criados.

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FIGURA 3 – 1 CAIXA DE DIÁLOG GO DO GER RENCIADOR R DE CENÁR RIOS COM NENHUM CENÁRIO DEFINIDO E

Para a iniciar, cliqu ue no botão Adicionar..... Então na próxima p caixa a de diálogo,, Adicionar ccenário, entre e com: Despesa de Junho na caixa c de texto o Nome do cenário. c As células variá áveis são aqu uelas célulass que ficarão o diferentes sob s cada a cenário. Ne este caso, elas serão o gasto g de capital gasto para cada mêss, então cliqu ue na caixa de d edição Célu ulas variáve eis e destaqu ue o intervalo o: $E$25:$H H$25, a seg guir clique no o botão OK. V Você agora será estimulado com m uma nova caixa c de diálo ogo, Valoress de cenário, a entrar com m valores parra cada uma a das células variáveis de este cená ário. Como nosso n primeirro cenário re equer a despesa a ser feiita em Junho o, entre com 200000 na a primeira caiixa de edição e e 0 em cada uma a das outras. A caixa de diálogo d Valorres de cenárrio se parece e com aquela a da Figura 3-2. 3 Agora clique no botão Adicio onar para crriar o próximo o cenário. Re epita estes passos p até vo ocê ter quatrro cenários com c a de espesa ocorrendo em dife erentes mese es.

FIGURA 3 – 2 CAIXA DE E DIÁLOGO O VALORES DE CENÁR RIOS PARA DESPESA D DE JUNHO

Note e que a caixa a de diálogo Valores de cenário convvida você a usar u os ende ereços de cé élulas como rótulos. r Isto pode caussar confusão o, especialmente se as células c não estão e visíveis na tela. Uma maneira de melhorar esta situaçção é usarr nomes definidos para as a células. Pa ara tanto cliq que em cada a uma das cé élulas e a seguir clique na caixa Nom me na extre emidade esq querda da ba arra de fórm mulas, assim

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. Digite o no ome Junho para se refe erir a

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esta a célula. Apó ós pressione e ENTER. A seguir faça a a mesma coisa e deffina o nome e Julho parra a célula F25 F 7. Faze endo isto pa ara as células G25 e H25 e, introduzzindo os nom mes Agosto o e Setembr ro, nomeam mos as célula as do interrvalo de Gasstos de Capittal. Reto ornando ao Gerenciador G r de Cenário os, selecione e o cenário “D Despesas de e Junho”. Clique no botão o Editar, daí entã ão no botão OK O no diálog go Editar Cen nário, e sua caixa c de diállogo Valoress de cenário d deverá se pa arecer com aque ela na Figura a 3-3.

FIGURA 3 – 3 CAIXA DE D DIÁLOGO O VALORES S DE CENÁ ÁRIOS COM NOMES DE EFINIDOS

Muittas das outra as ferramenttas fornecida as com o Exxcel funcionam com nomes de interva alos de man neira semelhante. Este e é um truqu ue útil para lembrar com mo pode simp plesmente entrar e com da ados. Como o veremos de e maneira breve, usarr nomes de in ntervalo perm mitirá também melhorar a planilha Re esumo de Ce enários. Apóss criar seus cenários, a caixa c de diálo ogo Gerenciador de Cen nários se parrecerá com a aquela da Fig gura 3-4.

FIGURA 3 – 4 CAIXA DE DIÁLOGO GERENCIAD DOR DE CEN NÁRIOS COM QUATRO O CENÁRIOS S

Para a mostrar um m cenário pa articular, simplesmente selecione-o s da d lista e cliq que o botão Mostrar. O Excel alterarrá os contteúdos das suas célula as variáveis para refletiir os valores que você ê entrou. É claro, a pla anilha toda será                                                                    7  Isto o pode ser feito também usando a caixa de diá álogo Novo Nom me. Para tanto, na guia Fórmu ulas, no grupo N Nomes Definid dos, clique em Definir D Nome e. Na caixa de diálogo Novo Nome, na caixa de edição No ome, digite o nome n que desejja usar para essta sua referência (só podem ter no máxim mo 255 caracteres). Ver ajuda do Excel para outros o detalhes disto

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reca alculada e vo ocê pode ver os resultad dos sob o ce enário selecionado. Note e que para vver a planilha a toda você deve clica ar o botão Fechar F na ca aixa de diálo ogo do Gere enciador de e Cenários. Dê uma olh hada nos res sultados de cada cená ário, mas lem mbre-se de retornar r o ce enário para “Despesa de e Julho” (nossso caso de efault) antes de continuar. Se você ê se esquece er de retorna ar o cenário default, d o Exxcel mostrará á sempre o último ú cenário o escolhido. Isto pode ca ausar conffusão quando o você abrir sua pasta mais m tarde. Ser capaz de mudar entre cenários é ma aravilhosamente útil, ma as a vantagem real do Gerenciador de Cenários séa sua habilidade para p resumir os resultad dos de todo os seus cenários. Neste e caso, nós gostaríamos s de comparar o emp préstimo tomado total que e resulta de cada cenário o para determinar o melh hor momento o para a des spesa. Lembre-se que adicionamoss uma fórmu ula em I30 para p calcularr o empréstim mo tomado total t para o período. Antes de continuar, defin na um nome e para esta célula c tal com mo ”Emprésstimo_Tomad do_Total”. (L Lembre-se qu ue nós usam mos o sublinhado (und derscore) no lugar de um espaço poiss espaços nã ão são permiitidos nos no omes de intervalos). Reto orne ao Gere enciador de e Cenários e clique no botão b Resum mir. Será ped dido para vo ocê entrar co om as Célula as de resu ultado. Uma célula resulltado é uma a célula (ou um conjunto o de célulass) que mostra o resultado final de cada cená ário. Neste caso, c nós esttamos intere essados no empréstimo e tomado t total, assim entre e com: $I$30 como a célula c resu ultado e cliqu ue o botão OK. O O Excel criará agora a uma planilha que resu ume seus ressultados de cenário. Parra os nosssos cenárioss, os resultad dos estão na a Demonstra ação 3-6. No ote que estess resultados são exatam mente os messmos que aqueles na Tabela T 3-3.

DEMO ONSTRAÇÃO O3–6 RESU UMO DE CENÁRIO

Adiicionando o Juros e Investim mento do Excesso de Caixa a Na seção s anterio or você criou u um orçame ento de caixa a básico para a a Bithlo Barrbecues. Nessta seção nó ós refinaremo os os cálculos do saldo o final de caixa considera ando dois fattores adicion nais. Primeiro o, adicionare emos os pagamentos doss juross sobre os fu undos tomados empresta ados, daí enttão considera aremos o invvestimento do o excesso de e caixa. Ante es de começar vamos criar uma cópia a do orçame ento de caixa a anterior na mesma pastta. Clique com o botão diireito na guia g de planillha rotulada de “Orçamen nto de Caixa a” e selecione e Mover ou Copiar... no men nu. Na caixa de diálogo procure p marccar a caixa de e verificação o rotulada Crriar uma Cop pia e selecion nar (movver para o fin nal) na lista. A planilha co opiada será agora nomeada Orçame ento de caixa a (2). Clique com c o botão o direiito na guia de e planilha e re-nomeie r a nova planilh ha para Orça amento de Caixa Com mplexo. a. Assumirem A se eguir, precisa aremos fazer umas pouccas adições às observaç ções no fund do da planilha mos agora que q a Bithllo Barbecuess investirá qu ualquer exce edente de ca aixa além de $40.000. Em m A34 adicio one o rótulo: Caixa Máx ximo Aceitável e em e B34 enttre com: 40. .000. Ainda a mais, a em mpresa terá que q pagar ju uros sobre se eus emprésttimos toma ados a curto-prazo e gan nhará juros sobre s os fund dos investido os. Em A35 digite: d Taxa (Anual) do d Emprést timo Tomado e em B35 entre com: c 8%. Em m A36 adicion ne o rótulo: Taxa (Anu ual) da Ap plicação e entre com m: 6% em B36. B Com mo estamos trabalhando t com período os mensais, nós precisam mos converte er estas taxa as anuais para taxas men nsais de ju uros. Assim, em C35 e C36 C entre co om o rótulo: Mensalmen nte. Nós converteremoss a taxa anua al para uma taxa men nsal dividindo o por 12. Em m D35 entre com c a fórmu ula: =B35/12 2, e copie istto para D36. Você deverrá ver que a taxa men nsal do empréstimo tomado é 0,67% e a taxa men nsal da aplic cação é 0,50% %.

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Agora estamos prontos para expandir o orçamento o de caixa para p incluir empréstimos e s tomados e aplicações e as desp pesas de jurros e rendimentos das aplicações. Antes A de entrrar com quaiisquer novass fórmulas precisamos in nserir uma as poucas no ovas linhas. Selecione S a linha 23 (oss dividendos sobre as ações ordinária as), e daí en ntão clique com o botã ão direito do mouse e no o menu seleccione inserir linhas acima. Isto inseriirá uma linha a acima da seleção. s Em A23 entre e com o rótu ulo: Despes sas de Jur ros a Cur rto-Prazo (Inc.). A seguir, selecione a linha 32 (o sald do de selecione as caixa a final), insira uma linha, e entre com m: Investim mento Atua al na A32. Finalmente, F s linhas 34 e 35 e insirra duas linha as acima da seleção. Em m A34 digite: Emprésti imos Tomad dos Acumul lados(Inve estimentos s) e em A35 A digite: Despesa D de e Juros Acumuladas (Inc.). Nós N precisam mos calcular a quantia ac cumulada qu ue foi toma ada de emprréstimo / inve estida de mo odo que possamos calcu ular as despe esas de juross/rendimento os de curto prazo p men nsalmente. Inicia aremos entrrando com as a fórmulas para p calcularr a quantia acumulada a d empréstim de mos tomados s (investimentos) em D34. D Quantias positivas representarrão empréstim mos tomado os e númeross negativos representarã ão investime entos. Para a calcular a quantia acumulada, a precisamos adicionar a quantia acumulada a d dos período os anterioress ao emp préstimo tomado atualme ente e subtra air o investim mento atual. Para P Maio, em D34, a fórrmula é: =C3 34+D31-D32 2, e o resu ultado deverá á ser 0. Cop pie esta fórm mula para E34:H34. Note e que neste ponto p o resu ultado para cada c mês de everá ser igual i ao emp préstimo tomado acumula ado atualmente. Despesas de jurros (rendime ento) de curtto-prazo pod dem agora ser s calculada as multiplican ndo a quanttia acumulad da de préstimos tom mados (invesstimentos) do o mês anterrior pela taxa a de juros ap propriada. Asssim, em E23 usaremos uma emp declaração SE para p determinar qual taxa a usar. Se a quantia acu umulada de empréstimos e s tomados (in nvestimentoss) for positiva, nós a multiplicarem m os pela taxa a de empréstimos. Por ou utro lado, usa amos a taxa de aplicação o. A fórmula para Junh ho, E23, é: =SE(D34>0; ;D34*$D$39 9;D34*$D$4 40). Em Jun nho, como a empresa nã ão teve emprréstimos tom mados ou aplicações a anteriores, o resultado de everá ser 0. Copie isto pelo intervalo de F23:H H23. Até este e ponto, a última ú seçã ão de sua pla anilha deverá á se parecerr com o fragm mento da Demonstração 3-7.

DEMO ONSTRAÇÃO O3–7 A PLANILHA COM CÁLCU ULOS DE JUROS U

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

A Recebimentos R M Menos Desembolso: : Pagamentos de Esstoque Salários uguéis Pagamento de Alu Juros Despesas de Juross a Curto‐Prazo (Inc..) Dividendos (Ordinários) Impostos Gastos de Capital D Desembolsos Totais s S Saldo Inicial de Caixa a Recebimentos ‐ Deesembolsos Saldo de Caixa Não o Ajustado Empréstimos Levaantados Atualmentee Investimento Atuaal Saldo de Caixa Finaal Empréstimos Levaantados Acumulados (investimentos) Despesa de Juros A Acumulados (Inc.) Observações: Caixa Mínimo Aceitável Caixa Máximo Aceeitável Taxa (Anual) do Em mpréstimo Tomado o Taxa (Anual) da Ap plicação

B

C

D

E 0 362.700

F 360.500

G 301 1.300

H 214.45 50

176.100 65.800 10.000 0 92 0

137 7.200 47 7.600 10 0.000 0 702 0

20.000 0

189.100 0 77.400 0 10.000 0 30.000 0 0 50.000 0 25.000 0 0 381.500 0 20.000 0 ‐18.800 0 1.200 0 13.800 0

200.000 451.992 15.000 ‐91.492 ‐76.492 91.492

0 195 5.502 15 5.000 105 5.798 120 0.798 0

91.10 00 29.00 00 10.00 00 30.00 00 70 02 0 25.00 00 0 185.80 02 120.79 98 28.64 48 149.44 46 0

20.000 0

15.000 0 13.800 0

15.000 105.292

120 0.798 105 5.292

149.44 46 105.29 92

20%

15.000 40.000 8% Mensalmente M 6% Mensalmente M

0,67% 0,50%

emos agora calcular a de espesa de ju uros acumula ados (rendim mento) em E3 35. Para faze er isto nós sim mplesmente Pode adiccionamos a despesa d de ju uros (rendim mento) mês do anterior à despesa d de juros j (rendim mento) do mê ês atual. Parra Junh ho, a fórmula a é: =D35+E2 23. Esta fórm mula deverá ser copiada pelo intervalo F35:H35.

Calc culando o Empréstim mo Tomado o Atualmen nte Dete erminar a qu uantia de em mpréstimos tomados t atu ualmente e investimentoss atuais é a parte mais complexa deste d orça amento de caixa. Já calcculamos os empréstimoss tomados atualmente, a mas como a agora estam mos considerrando investimentos e juros, a fórmula precisa ará ser mud dada. Para o empréstimo o tomado attualmente, a lógica pode e ser

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explicada desta maneira: “S Se o saldo de d caixa não o ajustado fo or menor que e o caixa mínimo aceitá ável, então to omar emp prestado o su uficiente para a trazer o sa aldo ao mínim mo. Entretan nto, se a em mpresa tiver a algum investtimento, redu uzir a quan ntia de emp préstimo tom mado pela qu uantia de in nvestimentos s (ou necesssidades de ttomar empré éstimo total, não impo orta qual é o menor). Se o saldo de caixa nã ão ajustado for maior que o mínimo o e a empre esa tiver tom mado emp préstimo ante erior, então use u o caixa acima a do mín nimo para re eduzir o emprréstimo toma ado pendente”. Escreverr uma fórm mula para implementar esta e lógica é complexo, e ela deverá á ser constrruída em peq quenos peda aços. Após cada peda aço, verifique e o resultado o e então não o adicione o próximo ped daço. Escrrever esta fó órmula exige e o uso de declarações SE S aninhada as. Isto é, nó ós encaixam mos uma seg gunda declarração SE dentro d da primeira. Em pseudocódigo p os isto é: SE C Caixa Não Ajustado < Ca aixa Mínimo então {A em mpresa preci isa levantar fundos} Se Empré éstimos Toma ados Acumulados (Investi imentos) < 0 então {A empresa e tem investimentos e ela pod de vend dê-los} Emp préstimos To omados Atualm mente = Caix xa Mínimo + Empréstimos s Tomados Ac cumulados (Investimento) – Caix xa Não Ajustado Else Emp préstimos To omados Atualm mente = Caix xa Mínimo - Caixa Não Ajustado A {De eve Tomar Empréstimos} Else e {A empresa não necessi ita levantar r fundos} SE Empréstimos E Tomados Acum mulados (Inv vestimentos) > 0 then {Use o excesso de fundos s para reduz zir os empr réstimos tomados anterio ormente} Empr réstimos Tomados Atualme ente= -Mínim mo (Emprésti imos Tomados s Acumulados (Investimen ntos),Caixa Não Ajustad do – Caix xa Mínimo) Else e Empréstimos Tomados At tualmente = 0 End If

A fórmula para c calcular E Empréstimos s Tomad dos Atualmente e em Julho o, E31, é: =SE(E30<$B$37;SE(D34<0;MAX($B$37+D34-E30;0);$B$37-E30); S SE(D34>0;-MIN(D34;E E30D esta fó órmula cuida adosamente, e daí entã ão a copie no n intervalo F31:H31. Note N que usa amos $B$37);0)). Digite tamb bém as funçções embutid das MAX e MIN. MAX rettorna o maio or e MIN retorna o menorr dos argume entos forneccidos. Esta as funções sã ão definidas como: MAX(NÚM MERO1, NÚME ERO2, . . .) MIN(NÚM MERO1, NÚME ERO2, . . .) Nesttas funções, NÚMERO1, NÚMERO2, etc. e estão oss configurado os para até 30 argumentos. Nesta fó órmula, a função MAX X é exigida pa ara garantir que não term minemos com m empréstim mos tomadoss negativos sse os investimentos são mais que o suficiente para cobrire em as necesssidades de caixa c (i.e., nós n não querremos vende er todo o inve estimento se e nós não precisarmoss). Uma função MIN é usada u quand do a empres sa tem exce esso de caixxa e tem algum emprésstimo pend dente para pagar. p Ela en ncontra o mín nimo do (1) quantia q acum mulada de empréstimos tomados pendentes, ou (2) a diferrença entre o saldo de caixa não ajjustado e o saldo de ca aixa mínimo aceitável. N Note que tive emos que ussar o nega ativo do resu ultado da função MIN a fim m de obter o resultado co orreto.

Usa ando as Ferramentas de Auditorria de Fórm mulas para Evitar Erro os Algu umas vezes a lógica que e você preciisa para resolver um pro oblema pode e tornar-se u um pouco co omplicada, como c acim ma. É importtante pensarr cuidadosam mente nela e construir suas fórmulas um pequ ueno pedaço o por vez. Desta D man neira, podem mos lentamen nte construir uma fórmula grande e complexa c qu ue sempre fu uncionará. Is sto é exatam mente com mo a fórmula acima foi criada. c Entre etanto, não importa i quão cuidadoso o você é na construção de uma fórrmula com mplexa, existe e sempre a possibilidade p e de erros in nfiltrados nela. Felizmentte, existem vvárias maneiiras de identtificar este es erros antes que eles se e tornem pro oblemas sério os (i.e., custa para você ou sua comp panhia dinhe eiro real). Um dos melhore es modos de e se evitar errros é testar suas fórmula as perfeitam mente. O mod do mais fácil para fazer isto é mud dar alguns números que a fórmula depende d e verificar v se você v está ob btendo respo ostas correta as. Por exem mplo, pode eremos temp porariamente e mudar nossso saldo fin nal de caixa a de Maio. Daí D então, cuidadosamente investiga ar os cálculos do saldo o final de caixa para verificar se eles estão funcio onando corre etamente.

Processo Metó ódico para a Encontrarr e Reduzirr os Erros (Debugging ( g) nas Fórm mulas Enco ontrar erros na primeira versão de uma u fórmula complexa é quase garantido. Felizm mente, o Exc cel fornece várias v ferra amentas para a ajudar a en ncontrar e co orrigir causa. Nas subseç ções seguinttes nós toma aremos um curto c rodeio pelos p nosssos exemplos para discutir estas ferra amentas.

Usa ando a Tecla a de Função F9 Nas versões anteriores (anttes de 2002)), uma das mais m úteis, e provavelmente menos conhecidas s, ferramenta as do Exce el, era a tecla a de função F9. Isto aind da está dispo onível e é mu uito valioso.

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Norm malmente, prressionando F9 faz uma planilha reccalcular, mas s quando voccê usá-la na barra de fórmulas ela mostra os conteúdos c de e um endere eço de célula ou o resu ultado de um m cálculo. Po or exemplo, selecione E31 e destaq que a prim meira condiçã ão na SE com mo mostrado o na Figura 3-5.

FIGURA 3 – 5 USAND DO A TECLA A F9 NA BARRA A DE FÓRMULA Ó Ante es de pressio onar F9:

Apóss pressionarr F9:

Qua ando você prressionar F9, Excel avalia a Expresssão ”E30<$B B$37” e daí então e relata que o resultado é verdadeiro (E30 0 é, de fato, menor que B37). B Note que q poderíam mos também ter destacad do apenas a parte “E30” desta expre essão e, ap pós pression nar F9, o Exccel mostrará que o valor em E30 é ig gual a 1.200. Agora, aplicando a mes sma técnica para a ou utra parte da a expressão mostrará qu ue B37 é igu ual a 15.000 0. Neste pon nto, a primeirra parte da fórmula f mosstrará “120 00<15000” o que é obvia amente verdadeiro. Esta a técnica é muito m útil parra verificação o de partes de uma equação para a ter certeza que elas esttão exatas. Uma a advertência a para este truque t é que e se você ag gora pression nar ENTER pa ara retornar à planilha, sua s equação será mud dada para inccluir os resulltados em ve ez de reverte er à célula en ndereço. É crucial c pressiionar a tecla a ESC ao invé és do ENTE ER para evita ar travamento nas mudan nças que voccê fez

End dereços de Células C Cod dificados Outrro membro do d kit de ferra amenta de ve erificação de e erro é o uso o do código de cores nass fórmulas. Quando Q você ê cria ou edita e uma fórrmula, o Excel pinta os endereços e de e células e destaca cada uma daquelas células numa n mesma a cor. Isto lhe permite facilmente ver v quais cé élulas estão sendo usada as. Se você notar que u usou uma cé élula ou inte ervalo incorreto, você pode p captura ar o contorno o colorido e expandir, e con ntrair, ou mo ovê-lo para o outra localiza ação. Isto mu udará a cé élula ou intervvalo de células apropriad das na sua fó órmula.

Che ecagem Auttomática de e Erro As últimas ú vária as versões do Excel tê êm tido uma a barra de ferramentas f de Auditoria a de Fórmu ulas, mas ella foi melh horada grand demente no Excel 2002 2. Para ver esta e caixa de e ferramenta as no Excel 2007 vá à guia g Fórmullas e cliqu ue no botão Auditoria A de e Fórmulas 8.

FIGURA 3 – 6 A CAIXA DE E FERRAME ENTAS AUD DITORIA DE FÓRMULA AS

No ícone í Verificcação de Errros temos no o menu o ite em Rastrear Erro que examinará e ssua planilha para os tipo os de erross comuns e lhe encamin nhará atravéss deles. Entrretanto, a me enos que voccê tenha dessligado a Ve erificação de erro,                                                                    8  Se a barra de fe erramentas Fo ormula de Aud ditoria não estiver neste, vo ocê precisará escolher e Pers sonalizar no fundo f do menu. Na guia Barra de Fe erramentas, clique a faixa de verificação o próxima de e Auditoria de e Fórmulas. É uma boa id déia seria obsservar mas das outra as barras de fe erramentas pa ara ver o que ainda a você po oderá achar úttil.  algum

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o Exxcel executa ará esta che ecagem auto omaticamente e. Se a Verrificação de Erros estive er ligada, um m triângulo verde v aparrecerá no ca anto superiorr esquerdo da d célula juntamente com m a Smart Tag T que explicará o erro e oferecerá uma solução. Erros ló ógicos, é clarro, não pode erão ser dete ectados, mas s qualquer ou utro tipo de e erro poderá ser. s

E pensa ará que você fez um erro e quando o você não fez. Não aceite a Prevvina-se que em alguns casos o Excel auto omaticamente e a propostta fixada. Se S isto acon ntecer repetidamente, vo ocê pode dizer ao Exc cel para parrar a verifficação para aquele tipo de d erro, ou desligue d a ve erificação com mpletamente e.

Rasstreando Cé élulas Prece edentes e Dependente D s Uma a célula preccedente é aquela uma em m que uma fó órmula depe ende, enquan nto uma célu ula dependen nte é aquela uma que não depend de do resulta ado da fórmula na célula a ativa. Se a célula ativa a contém um ma fórmula, clicando o ícone í Rastrear Preced dentes mostrará flechass das célulass precedente es. As setas na Demonsstração 3-2 (página xx) fo oram criad das desta maneira. m O íccone Rastrea ar Dependen ntes funciona a da mesma a maneira, exceto que as a setas apontam para a as células dependentes d s.

A Ja anela de Insspeção Qua ando se trab balha numa grande plan nilha, é comum encontra ar por si me esmo varian ndo um valor em um loccal e salta ando para outro o verifica ar o resultad do. A Janella de Inspeção no Exccel 2002 e em diante é uma pode erosa ferra amenta que ajuda acelerar o processso de procu ura de erros deixando vo ocê ver uma a célula dista ante sem terr que rolarr para ela . Para P ativar esta e ferramenta clique no o ícone correspondente na caixa de e ferramentas s de Auditoria de Fórm mula.

Uma a vez mostra ada a Janela de Inspeção o, você pode escolher um ma ou mais células c para vver clicando o botão Adic cionar Inspe eção de variiáveis... e esscolher a célula. Na Figura 3-7 seleciionamos E31 1. Com esta janela mostrrada você ê pode rolar para qualque er parte da planilha, p mud dar um valor de célula, e ver o que accontece em E31. E Note qu ue se

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você ê fechar a Ja anela de Insp peção (ou me esmo salvar e fechar a pasta), as células vistas n não são limpa as. Isto perm mite você ê abri-las novvamente parra continuar vendo v a célu ula.

FIGURA 3 – 7 A JANE ELA DE INS SPEÇÃO

A Fe erramenta Avaliar A Fórm mula Fina almente, talvvez a melho or das novass característticas para encontrar e errros de fórm mulas é a ferramenta Avvaliar Fórm mula. Esta fe erramenta de eixa você an ndar pela fórm mula pedaço o por pedaço o enquanto o Excel a ava alia. Ela funcciona muitto parecida com c a tecla de d função F9 9, exceto qu ue ela caminhará pela fórmula toda, um passo de e cada vez. Para ativa ar esta ferram menta clique no último íccone da caixa a de ferrame enta de Audittoria de Fórm mula. A Fig gura 3-8 mostra a caixa de diálogo Avaliar A fórmu ula com a fórrmula em E31 pronta parra ser avaliad da. Note que e E30 está á sublinhada,, indicando que q ela será avaliada, priimeiro. Simp plesmente cliq que o botão Avaliar e “E E30” será tro ocado com m “1200”. Ago ora, $B$37 ficará sublinh hado e pronto para ser avaliado. a Voccê pode conttinuar a clica ar o botão Avvaliar para a trabalhar pe ela fórmula toda.

FIGURA 3 – 8 A FERRAMEN NTA AVALIA AR FÓRMULA

a característtica adiciona al é a funçã ão Depuraçã ão total. Pa ara aquelas expressõess que por sii mesmas são s o Uma resu ultado de uma fórmula, vo ocê pode depurá-la. Para a a fórmula anterior a e ava aliá-la. Por exemplo, D3 34 é realmen nte o resultad do da fórmula a =C34+D31 1-D32. Quando D34 está sublinhada, clicando o botão b nar a avaliaçção do resto da fórmula original. o Depuração total permitirá você avaliar essta fórmula e então retorn Uma a das mais difíceis tare efas no proccesso de co onstrução de modelo de d planilha é verificar que q ela funcciona corre etamente so ob todas as condições. c F Fazendo uso o das dicas e ferramenta as discutidass aqui pode tornar o trab balho maiss simples. Va amos agora retornar ao nosso n exemp plo de orçam mento de caixxa.

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Calc culando Investimento o Atual Se a Bithlo Barb becues tem caixa c excede endo o máximo ($40.000 0 neste caso o), o caixa de everá ser inv vestido em tíítulos de curto-prazo. c E Esta é a idéiia essencial por trás do item i investim mento atual. Note que co omo temos adicionado a linha Inve estimento Attual, devemos ajustar nossa fórm mula do sald do final de caixa para a levar em consideraçã ão o investimento. A fórmula correta a, em D33, é: é =SOMA(D3 30:D31)-D3 32. Isto é, no osso saldo fin nal de caixa está agora in ndo para serr Caixxa Não Ajustado mais os Empréstimo os Tomados Atualmente menos Invesstimentos Atuais. (Investimento é um ma saída de caixa de d modo que ele deve ser subtraído). Copie esta fórmula f para a E33:H33. A fó órmula dos empréstimos e s tomados attualmente fo oi construída a de modo que q primeiro a empresa venda, qualquer investimento de curto-prazo o existente, antes de to omar empres stado. Portanto, se a so oma do sald do de caixa a não ajustado e emprréstimos tom mados atualm mente forem menores qu ue o caixa mínimo exigido, a empres sa precisa ve ender alguns investime entos. Por outro o lado, se s o saldo de d caixa não o ajustado mais m emprésttimos tomad dos atualmen nte é maio or que o caixxa máximo acceitável, a em mpresa deve e investir o excesso. Para a implementa ar esta lógicca nós usare emos novam mente as dec clarações SE E aninhadas.. Precisamos s também ussar a declaração E que nos permite avaliar vá árias condiçõ ões e então retornar r verd dadeiro some ente se todo os os argume entos forem m verdadeiro os. A declara ação E é defiinida como segue: s E (LÓG GICA1, LÓGICA A2, . . .) Nestta função, LÓGICA1 Ó , LÓGIICA2, etc. são o até 30 argu umentos que e podem ser avaliados co omo verdade eiro ou falso.. Nós usarremos essa declaração para determ minar se, am mbas as co ondições seg guintes são verdadeiras s: (1) Caixa Não Ajusstado+ Empré éstimos Tom mados Atualm mente é men nor que o caix xa mínimo, e (2) investim mento acumu ulado é positivo. A fórmula para calcular c a qua antia de inve estimento corrente, em E32, E é: =SE E(E(E30+E3 31<$B$37;D D34<0);E30 0+E31-$B$3 37;SE(E30+ +E31>$B$38 8;E30+E31-$B$38;0)) ). Entre com esta a fórmula e copie-a c pelo o intervalo F3 32:H32. Ago ora copie a fórmula f para a D32 també ém. Novame ente, esta é uma fórm mula complexxa, mas ela pode p ser dessmembrada em e mais do que q um componente inte eligível: SE Caixa C Não Ajustado+ Empr réstimo Toma ado < Caixa Mínimo e Em mpréstimos Tomados Acumu ulados (Inve estimentos) < 0 THEN N Investim mento Atual = Caixa Não Ajustado+ Empréstimo E Tomado T – Cai ixa Mínimo Else e SE Caixa a Não Ajusta ado+ Empréstimo Tomado > Caixa Míni imo THEN Investim mento Atual = Caixa Não Ajustado+ Empréstimo E Tomado T – Cai ixa Mínimo Else Investim mento Atual = 0 End.

Até este e ponto, esta e porção do d seu orçam mento de caiixa deverá se e parecer co om aquele da a Demonstração 3-8.

Trab balhando Através A do Exemplo Para a entender o orçamento de d caixa com mplexo, você ê deve trabalhá-lo linha por linha. Nestta seção, farremos exatam mente isto. Siga S adiante na Demonsttração 3-8. Junho (co oluna E): O saldo s de caixxa não ajusta ado em Junh ho é projetad do para ser ssomente $1.200. Como isto é menor que o mínimo de $15.000,, a empresa precisa leva antar fundoss. Neste casso ela não te em investime entos para vend der, de modo o que ela devve tomar emp préstimos de e $13.800 pa ara levar o sa aldo final de caixa c a $15.0 000. Julho (coluna F): A em mpresa está projetando que q ficará de escoberta em m $76.492. Novamentte, ela não tem t investim mento para vender v e dev ve tomar em mprestado um m adicional de d $91.492. Note que seu acumulado de e empréstimo os tomados é agora $105.292.

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DEMO ONSTRAÇÃO O3–8 CALC CULANDO O SALDO DE D CAIXA COM EMPRÉ ÉSTIMOS TO OMADOS E INVESTIMEN NTOS A 28 Saldo In nicial de Caixa 29 Receb bimentos ‐ Desembo olsos 30 Saldo de Caixa Não Ajustado 31 Emprééstimos Levantadoss Atualmente 32 Investtimento Atual 33 Saldo de Caixa Final 34 Emprééstimos Levantadoss Acumulados (invesstimentos) 35 Despeesa de Juros Acumulados (Rend.) 36 Obserrvações: 37 Caixa Mínimo Aceitável 38 Caixa Máximo Aceitável 39 Taxa (Anual) do Empréstiimo Tomado 40 Taxa (Anual) da Aplicação o

B

C

D

20.00 00 0 0 20.00 00 0

15.000 40.000 8% Mensallmente 6% Mensallmente

E 20.000 ‐18.800 1.200 13.800 0 15.000 13.800 0

F 15.000 ‐91.492 ‐76.492 91.492 0 15.000 105.292 92

G 15.000 105.798 120.798 ‐105.292 0 15.506 0 794

H 15.506 29.350 44.856 0 4.856 40.000 ‐4.856 794

0,67% % 0,50% %

Agosto (ccoluna G): A empresa esstá projetand do um saldo de caixa não o ajustado d de $120.798, bem mais que q o máximo caixa c permitid do. Antes de e investir o excesso, e enttretanto, ela precisa pag gar os $105.2 292 de dívid da de curto prazzo existente. Neste caso o, a empresa a pode paga ar o saldo to odo e ainda ficar acima do caixa míínimo exigido. Entretanto, E a após pagar os emprésttimos, seu saldo s de ca aixa não é alto o sufic ciente para fazer investimen nto do excessso de fundos. Setembro o (coluna H): A empresa a está preve endo que o saldo s de caixxa não ajusttado será de e $44.856. Neste N caso, não o há saldo de e empréstim mos levantados, assim os s $4.856 exccedendo o m máximo caixa a permitido pode ser investidos e o saldo s de ca aixa final se erá $40.000. Note que os emprésstimos tomados acumulados (Investime entos) em H3 34 são negattivos, indican ndo que os fu undos repressentam invesstimentos. Em qualquer q pla anilha comple exa tal como o esta uma, é importante que você tra abalhe atravé és dos cálculos manualm mente para a verificar os resultados. Nunca aceitte a saída atté você ter certeza c que ela e está absolutamente correta. c Com m isto em mente, m vamo os mudar o caixa c máxim mo aceitável em e B38 para a $15.000 e trabalhar com este ce enário alterna ativo. Prim meiro, verifiqu ue que esta porção p de su ua planilha é a mesma qu ue aquela na a Demonstra ação 3-9.

DEMO ONSTRAÇÃO O3–9 SALDO O DE CAIXA A APÓS MUDAR U O CAIXA A MÁXIM MO PARA $1 15.000 A 28 SSaldo Inicial de Caixaa 29 Recebimentos ‐ Deesembolsos 30 Saldo de Caixa Não o Ajustado 31 Empréstimos Levaantados Atualmentee 32 Investimento Atuaal 33 Saldo de Caixa Finaal 34 Empréstimos Levaantados Acumulados (investimentos) 35 Despesa de Juros A Acumulados (Rend.) 36 Observações: 37 Caixa Mínimo Aceitável 38 Caixa Máximo Aceeitável 39 Taxa (Anual) do Em mpréstimo Tomado o 40 Taxa (Anual) da Ap plicação

B

C

D

20.000 0 5.000 15.000 ‐5.000

15.000 15.000 8% Mensalmente M 6% Mensalmente M

E 15.000 0 ‐18.775 5 ‐3.775 5 13.775 5 ‐5.000 0 15.000 0 13.775 5 ‐25 5

F 15.000 ‐91.492 ‐76.492 91.492 0 15.000 105.267 67

G 15 5.000 105 5.798 120 0.798 ‐105 5.267 531 15 5.000 ‐531 769

H 15.00 00 29.35 53 44.35 53 0 29.35 53 15.00 00 ‐29.88 84 76 66

0,67% 0,50%

Junho (co oluna E): A empresa e está á projetando o saldo de caixa c não aju ustado a ser -$3.775, mas ela não tom mou de emprésstimo os $18 8.775 (=$15.0 000 - [-$3.77 75]) porque ela e tem $5.00 00 em investtimentos de Maio M que red duz a necessida ade de tomarr emprestado o para somen nte $13.775.. Investimenttos Atuais, po ortanto, são -$5.000. Julho (coluna F): O sa aldo de caixa a não ajustad do é projetad do a ser -$76 6.492 e não e existem inve estimentos qu ue podem ser vendidos. Portanto P a em mpresa deve e tomar de empréstimo $91.492. $ O accumulado do os empréstim mos tomados é agira $105.267.

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F Finanças no Excel 2007   Agosto (ccoluna G): A empresa esstá esperand do ter um grrande excede ente de fund dos que pode e ser usado para pagar o saldo s de em mpréstimo tod do. Além dissso, ela terá á $531 exce edendo o má áximo caixa permitido que q é disponívell para investir. al está exced Setembro o (coluna H): O saldo de caixa não ajustado é esp perado ser $44.353 $ o qua dendo em $29.353 o máximo. Essta quantia pode p ser inve estida.

Você ê está com coragem c parra experimen ntar variar os valores pe elo orçamentto de caixa p para ver o que acontece e. Em partiicular, variarr as vendas projetadas p e e/ou o plano de pagamen ntos pode se er muito instrrutivo. Por ex xemplo, suponha que a gerência da Bithlo Ba arbecues deccida mostrarr a diminuiçã ão na velocid dade dos pa agamentos pelas p compra as de oques. Especcificamente, assuma que e ela decida pagar some ente 40% no mês após a compra, e 60% dois meses m esto apóss a compra. Você deverá á encontrar que isto não o é uma idéia tão boa qu uanto parece e ser. A Tab bela 3-4 mosstra o Inve estimento Acumulado (Em mpréstimo To omado) ante es e após a mudança, asssumindo qu ue o caixa máximo seja ainda a $15..000. TABELA 3- 4 EMPRÉSTIMO M OS TOMADO OS ACUMUL LADOS (INV VESTIMENTO OS) Mês Antes A Após Maio (5.000) (5..000) Junho Julho Agosto Setembro Despesa a de Juros Acumulada A em Sete embro

13.775

11.575

105.267

108 8.852

(531)

12 2.178

(29.984)

(7..791)

766

8 859

Sum mário Nestte capítulo vimos v que o orçamento o d caixa é sim de mplesmente uma listagem m das entrad das de caixa a e das saída as de caixa a esperadass da empresa a durante um m período de e tempo. Os orçamentoss de caixa sã ão úteis na determinação d o das nece essidades de e tomar emp préstimos e fazer investiimentos, de curto-prazo,, da empresa a, como tam mbém planeja ar as transsações. O orçamento de caixa é composto de três seç ções: (1) a área da p planilha; (2) recebimentos e dese embolsos; e (3) o saldo final f de caixa a. Vimos tam mbém como a ferramenta a Gerenciado or de Cenário os do Excel pode simp plificar grand demente as análise a “Wha at If?” e mosttrar uma tabe ela dos resultados. Uma a das lições mais importa antes deste capítulo c é qu ue planilhas complexas c d deverão ser cconstruídas de d planilhas mais simp ples. Em outras palavras, inicie con nstruindo um ma versão simples da pllanilha que cobre o bás sico, e daí então e grad dualmente adicione os detalhes d complexos. Ne este capítulo o, começam mos com um m orçamento o de caixa muito m simp ples, daí entã ão adicionam mos empréstimos tomado os, juros sob bre estes empréstimos, e finalmente investimento o e os juross sobre os fundos investidos. Este e método torrnará a construção da planilha muito mais fác cil e será menos m provvável conter erros. Se vo ocê encontrar erros, nós cobrimos algumas das ferramenta as que o Ex xcel fornece para ajudar você a encontrar e e corrigi-los ra apidamente. As ferramen ntas Janela de Inspeção o de Variáve eis e a de Avvaliar Fórm mulas são esspecialmente e úteis neste aspecto.

Pro oblemas 1. O saldo final de caixa da a Littleton Ele ectronics em m 31 de Jane eiro de 2008 8, (o final de e seu ano fis scal de 2007 7) era $ $25.000. Seu us recebimentos esperados e pagamentos para a os próximo os seis messes estão da ados na seg guinte ta abela.

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Finanças no Exccel   2007     

 

Mês

Recebimentos s

Pagame entos

Feve ereiro

$15 5.000

$18.000 0

Marçço

$17 7.500

$19.700 0

Abril

$21 1.300

$24.200 0

Maio o

$26 6.000

$25.900 0

Junh ho

$32 2.000

$26.700 0

Julho o

$37 7.500

$28.400 0

a. Calcu ule o saldo final de caixa esperado da a empresa para p cada mê ês. b. Assumindo que a empresa de eve manter um u saldo fina al de caixa de e no mínimo $20.000, qu uanto eles de evem tomar emprestado o durante ca ada mês? c. Se a empresa deve pagar 8% % de juros an nuais sobre sues s emprésttimos tomados de curto prazo, p como isto afeta seus cálculo os do saldo final f de caixa a? d. Finalmente, como o variaria seu u saldo final de caixa se a empresa usar u qualque er excedente do caixa mínimo para pagar seus empréstimos e s tomados de e curto prazo o em cada mês? m 2. A Huggins e Griffin Finan ncial Plannerrs têm projetado suas re eceitas para os primeiro os seis mese es de 2008 como c mo ostradas na seguinte s tabe ela Mês

Receitas R

Novembro 2007 2

$48.000 $

Dezembro 2007 2

$45.000 $

Janeiro 200 08

$25.000 $

Fevereiro

$27.000 $

Março

$30.000 $

Abril

$38.000 $

Maio

$40.000 $

Junho

$45.000 $

A em mpresa receb be 60% de suas s vendas imediatame ente, 39% um m mês após as a vendas, e 1% é anula ado como dívvidas perd didas dois meses m após a venda. A empresa assume a que os salários e benefício os pagos pa ara o pessoa al de escrritório será $7.000 $ por mês m enquan nto as comisssões pelas vendas associam-se em m média a 25% 2 das ve endas rece ebidas. A cad da um dos dois sócios é pago $5.000 0 por mês ou 20% das vendas v líquid das, aquele que q for maio or. As com missões e salá ários dos sóccios são pag gos um mês após a receiita ser conse eguida. As de espesas de aluguéis a pelo o seu espa aço de escrittório são $2.500 por mê ês, e despesa de arrenda amentos pelos equipame entos de esc critório é $80 00. A méd dia dos serviçços públicoss é $175 por mês, exceto o em Maio e Junho quan ndo eles são o em média somente s $10 00. O saldo final de caixa em Deze embro de 200 07 era $12.0 000.

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F Finanças no Excel 2007  

a. Crie C um orçam mento de caixa para Jan neiro até Jun nho 2008 e determine d o saldo s final de e caixa da empresa e em cada mêss assumindo que os sócio os gostariam m de manter um u saldo de caixa mínim mo de $8,000. b. Huggins H e Gri riffin estão pe ensando obte er uma linha a de crédito do d seu banco. Baseado em expectattivas negras para os primeiros p seiis meses do o ano, qual é a quantia mínimo que e seria necesssária? Arredonde sua resposta r parra os próxximos $1.000 0 maiores e ignore despe esas de juross de dívidas de curto pra azo. (Sugestã ão: Visite a função ARRED na ajuda online). c. Crie C três cená ários (melho or caso, caso o base, e pior case) ass sumindo que e as vendas sejam 10% % melhores que q a espe erada, exata amente como o esperado, ou 10% piorr que o espe erado. Qual é o máximo o que a empresa necesssitaria toma ar emprestad do para man nter seu saldo o de caixa mínimo m em to odos os três casos? c Use o Gerenciad dor de Cenárrios e crie um resumo dos seus ressultados. Isto o mudaria a sua s resposta a da Parte b? ? 3. Você V foi con ntratado rece entemente para p melhorar as condições finance eiras da Ida aho Springs Hardware, uma pequ uena cadeia a de três loja as de hardw ware nas com munidades das d montanh has de Colo orado. No se eu primeiro dia d o prop prietário, Chuck Vitaska,, disse-lhe que q o maiorr problema enfrentado pela empressa foram as s faltas de caixa c perió ódicas e inesperadas, que fizeram com c que ele e atrasasse nos n pagame entos de salá ários, aos se eus emprega ados. Tend do sido grad duado em fiinanças rece entemente, você imedia atamente percebeu que sua principal prioridade e era dese envolver um orçamento de d caixa e orrganizar conttratos de tom madas de em mpréstimos d de curto prazo com os ba ancos da empresa. e Apó ós observar a pasta de registros r fina anceiros da empresa, e voccê desenvolvveu um plano o de vendas para o re estante do an no que está apresentado a o na seguinte e tabela. Mês

Vendas V

Junho 2007 7

$62.000 $

Julho

$73.000 $

Agosto

$76.000 $

Setembro

$70.000 $

Outubro

$59.000 $

Novembro

$47.000 $

Dezembro

$41.000 $

Além m dessa sazzonalidade das vendas, você v observvou várias ou utras configu urações. Con ntas individu uais em cercca de 40% % das vendass da empressa, e ela pag gas com caixxa. Os outros s 60% das vendas v são p para empreite eiros com co ontas de crédito, c e devvido à política de crédito,, eles têm atté 60 dias pa ara pagar. Co omo resultad do, cerca de 20% das ve endas aos empreiteiross seriam pag gas um mês após a vend da, e os outros 80% são o pagos doiss meses apó ós a venda. Cada C mêss a empresa compra esto oque igual à aproximada amente 45% % das vendass do mês se eguinte. Cerc ca de 30% deste d esto oque é pago em um mêss da entrega a, enquanto o restante 70% é pago um mês dep pois. Cada mês m a compa anhia paga a a seus em mpregados ho oristas um to otal de $9.00 00, incluindo o benefícios. Aos seus e empregados assalariadoss são pago os $12.000, incluindo tam mbém os benefícios. No passado a companhia c te eve de toma ar empréstim mos para construir suass lojas e parra o estoque e inicial. Esta a dívida resu ultou num pa agamento mensal m de jurros de $4.00 00 e pagame entos men nsais do princcipal em $22 21. Na média a, a manuten nção das loja as é esperada a custar cercca de $700 por p mês, exceto o perío odo de Outu ubro a Deze embro quand do os custoss de remoçã ão da neve adicionarão a cerca de $2 200 por mêss. Os impo ostos sobre as vendas são s 7% das vendas trim mestrais e de evem ser pa agos em Jun nho, Setemb bro, e Dezem mbro. Outrros impostoss são també ém pagos durante d aque eles meses e são espe erados serem m cerca de 4% das ve endas trime estrais em cada um daqueles mesess. Os proprie etários quere em manter um u saldo de caixa de no mínimo $12 2.000 para a limitar o rissco de falta de d caixa. O saldo de ca aixa no final de Maio é esperado e serr $15.000 (antes de qualquer emp préstimo tomado ou invesstimento). a. C Crie um orça amento de caixa c simple es para a Id daho Springs s Hardware de Junho a Dezembro. Note que seus re egistros indiicam que ass vendas em m Abril e Ma aio, foram $51.000 $ e $57.000, resp pectivamente e. As venda as de J Janeiro de 20 009 vendas são s esperadas serem $3 36.000. Qual seria o saldo o final de caixa se a emp presa não fizzesse e empréstimos para manterr seu mínimo o de $12.000 0?

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b. A Agora assum ma que a em mpresa possa fazer um empréstimo do banco à taxa de 9% por ano para manterr sua liquidez e co onseguir seu saldo de ca aixa mínimo o exigido. Alé ém disso, se e a empresa a tem fundos excedente es ao m mínimo, ela usará u o excesso para pag gar qualquerr saldo anterior. c. E Enquanto negocia uma liinha de créd dito, o gerentte do departtamento de caixa c do ban nco ofereceu u “lavar” qualquer c caixa excede endo o mínim mo para um fundo de me ercado mone etário que re etornará uma a média de 4% 4 por ano após d despesas. Se e você aceittar esta oferrta, como ela a afetará o saldo s final de d caixa da empresa e necessidade es de to omar empresstado a cada a mês? Note e que a emp presa deveria a pagar, todo os os empré éstimos de curto prazo, antes a d qualquer excesso de de e caixa pude esse ser investido, e os s fundos investidos serã ão usados em e vez de to omar e emprestado q quando nece essário. d. A Após comple etar seu orççamento de caixa, você ê começa a pensar ass maneiras de reduzir mais adiantte as n necessidades s de tomar empréstimos e s da empresa. Uma idéia a que vem à mente é vvariar a polítiica de créditto da e empresa com m empreiteirros porque eles e aparece em sempre para pagar no último m minuto. Três cenários vê êm à m mente: (1) No o melhor casso, os empre eiteiros são exigidos e a pa agarem 100% % de suas co ompras duran nte o mês ap pós a v venda. Você acredita que e isto causarria um declín nio de 5% na as vendas. (2 2) No caso b base, todas as a coisas ficcando c como já foram delineada as. (3) No pior caso, os empreiteiro os seriam exxigidos pagarem 100% de d suas com mpras d durante o mê ês após a venda, e você acredita que e isto causarria uma qued da de 20% nas vendas. Você V decide usar o Gerenciado or de Cenários para ava aliar estes ce enários. Parra resumir o impacto da variação, você examina ará o im mpacto no máximo m das necessidade n es de tomar empréstimos e s da empresa, e custo do os juros líquidos acumulados (a após contab bilizar os rendimentos do o investimentto). Em sua opinião, devveria a emprresa mudar a sua políticca de c crédito?

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