Oferta e demanda de fertilizantes no Brasil: uma avaliação

O ppgotencial da agricultura brasileira A dependência externa de fertilizantes da agricultura brasileira Projeção da demanda de fertilizantes em 2025...

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Oferta e demanda de fertilizantes no Brasil: uma avaliação da dependência externa da agricultura brasileira

Novembro de 2007

Índice

Op potencial da agricultura g brasileira A dependência externa de fertilizantes da agricultura brasileira Projeção da demanda de fertilizantes em 2025 Por que acontece a dependência externa de fertilizantes? Temos nutrientes no Brasil? O Mercado internacional de fertilizantes Há solução?

Op potencial da agricultura g brasileira A dependência externa de fertilizantes da agricultura brasileira Projeção da demanda de fertilizantes em 2025 Por que acontece a dependência externa de fertilizantes? Temos nutrientes no Brasil? O Mercado internacional de fertilizantes Há solução?

Características da agricultura brasileira

Agricultura Tropical Sistema produtivo novo Sistema complexo Grande variedade de cadeias agroalimentares Agricultura fundamentalmente privada Negócio de alto risco

Disponibilidade de área e produção em diferentes países Disponibilidade de água em 2025 Área potencial X Área ocupada (em 1000 hectares) 400.000

Área colhida 350.000

Área de pastagem, pastagem cultivo e disponível 300.000

1000 m3/km2 <1 <20

250.000 200 000 200.000

UNESCO

150.000

Produção potencial de biomassa

100.000 50.000

FAO

si a In di a C h U ni ina ão Eu r C on Au go st ra C lia an Ar ada ge nt in Su a da A n ng In ola do ne si a N ig er ia

us

A R

EU

B

ra s

il

0

FAO

Agricultura g Brasileira X Mundo

Produção ( milhões t) - 2006

Brasil

China

EUA

Índia

UE-27

Grãos e Cereais

122,1 ,

401,8 ,

422,3 ,

204,0 ,

247,4 ,

Carnes

21,6

70,1

37,6

4,4

37,0

Fonte: USDA

Oportunidades: p Ásia

331 373

3905 5 4413 3

7 728 695 6

População mundial 2005-2025 (FAO)

Europa

2005 561 646

2025

Ásia

906 1249

AN

Milhões de habitantes 0 3.905

33 39

África AL e Caribe

Oceania

Fonte: ONU, Elaboração MBAgro 350

Índice de commodities - CRB 325

30,9%

48,0%

2030

12,5

28,2

43,0

65,7%

94,7%

2050

35,5

90,0

64,2

140,2%

195,5%

Fo nte: Go ldman Sachs (2005) Obs.: (1) N11: B angladesh, Egito , Indo nésia, Irã, Co réia, M éxico , Nigéria, P aquistão , Filipinas, Turquia e Vietnã. (2) B RICs: B rasil, Rússia, Índia e China. (3) G7: Canadá, França, A lemanha, Itália, Japão , Inglaterra e Estado s Unido s.

250

225

200

175

Fonte: Bloomberg

jan/07

33,0

jan/06

10,2

jan/05

5,6

Média período 239,6

jan/04

2015

275

jan/03

25,9%

jan/02

15,3%

jan/01

27,3

jan/00

4,2

jan/99

2,9

jan/98

2005

Jan/97

G7

Jan/96

G7

jan/95

G7

jan/94

BRICs

jan/93

N11

300

jan/92

(BRICS + N11)

jan/91

BRICS

jan/90

PIB - US$ trilhões

Índice (ano ba ase = 1967)

Maiores mercados consumidores do Mundo

Oportunidades: Agroenergia Área ocupada com milho x plantas de etanol

Plantas em produção Plantas em expansão/construção Fonte: RFA (Atual: 28/Set07)

Uso do milho na produção de etanol nos EUA (milhões de t)

Produção de biodiesel na EU (mil t)

10.289

83,8 Germany

6.057

France Italy

50,1

Outros

3.194

1.933

15,9 9,1

1.065

1.433

1,8 , 1980 Fonte: NRFA/USDA

1990

2000

2006

2007 E 2002

2003

2004

2005

Fonte: European Biodiesel Board (2007: Cap. Instalada)

2006

2007

Brasil: Potencial e fragilidades Fertilidade do solo

Ainda somos pequenos perto do potencial

Somos um dos poucos países que ainda podem crescer

Mas ainda existem fragilidades. Os solos são pobres

Muito baixa Baixa Média

Há necessidade de construir a fertilidade dos solos Dependência de fertilizantes

Média a alta Alta

Fonte IBGE 2002, Elab. MBAgro

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Produção e Importação de fertilizantes no Brasil (Participação da produção nacional e da importações na oferta total) Produção

Importação

Total NPK (%)

Nitrogênio (%) 1,0

1,0 0,8 0,6

68%

65%

1.578 mil t

5.789 mil t

0,4

32%

35%

0,2

747 mil t

3.117 mil t

0,8

96% 533 mil t

63%

0,6 37%

0,4 20 mil t

0,2

846 mil t

4% 0,0

0,0 1983

1983

2006

Fósforo ((%))

2006

Potássio ((%))

100%

100%

1,0 0,8

1,0 1.045 mil t

88%

727 mil t

0,8

3.036 mil t

59% 0,6

0,6 1.847 mil t

0,4

41% 1.303 mil t

0,2

0,4

424 mil t

0,2

0%

12%

0%

0,0

0,0 1983

Fonte: ANDA

1.451 mil t

2006

1983

2006

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Modelo de Demanda de Fertilizantes Modelo Macro Demanda Interna Produção

Alimentos e Energia

/

Exportações

Área

Produtividade

* Necessidade NPK/área

Curvas Adubação

Refloresta mento

+

Pecuária á

+

Adubação de Base

+

CONSUMO TOTAL DE NPK

Consumo NPK Lavouras

Demanda Projetada de Fertilizantes 2006 e 2025 Nacional Nitrogênio

Importado

Fósforo

Pótássio

4.732 100%

96%

100%

82%

80%

63%

59% 41%

37%

20%

18% 4%

2.297 mil t

Nacional

2025

1983

4.732 mil t

1.045 mil t

2006

2025

1983

2006

3.149 mil t

9.432 mil t

727 mil t

3.460 mil t

Total Produto Prod to (mil t)

T Total l Nutrientes N i

Nacional

Importado

86%

68%

2025

8.849 mil t

46.869

2006

5%

0%

Importado

1983

2006

2025

2.325 mil t

8.906 mil t

23.012 mil t

Fonte: ANDA. Projeções: MB Agro

1983

2006

7.347

14%

7.347

35% 1.760

32%

13.635

65%

3.718

553 mil t

12%

0%

1983

95%

88%

2025

Op potencial da agricultura g brasileira A dependência externa de fertilizantes Projeção da demanda de fertilizantes em 2025 Por que acontece a dependência externa de fertilizantes? Temos nutrientes no Brasil? O mercado internacional de fertilizantes Há solução?

Isonomia tributária?

O setor convive com anacronismo grave, qual seja, a falta de i isonomia i na tributação t ib t ã do d ICMS entre t o produto d t nacional i leo importado, pois enquanto o produto importado é isento de ICMS, o produto nacional é tributado nas operações interestaduais em alíquotas que variam entre 4,95% a 8,40%. Observa-se o mesmo em relação ao CFEM (+ 2% sobre a produção de minério) Tributação ICMS Produto Nacional Produzido Produto Importado Produzido no País e Remetido à em Outro País e Remetido à Estados Alíquota (%) Estados Alíquota (%) MT 4 90% 4,90% MT 0 SP 8,40% SP 0 PR 8,40% PR 0 GO 4,90% , GO 0 MS 4,90% MS 0 Fonte:

Alíquotas quotas de ICMS C S pa para a fertilizantes e t a tes

OR RIGEM

REGIÕES SUL E SE ES N NE CO

OPERAÇÕES SUL E SE INTERNAS 0,00 0,00 0,00 0 00 0,00 0,00

8,40 (*) 8,40 8,40 8 40 8,40 8,40

DESTINO ESPÍRITO NORTE SANTO 4,90(**) 0,00 4,90 4 90 4,90 4,90

4,90 4,90 4,90 4 90 4,90 4,90

NE

CENTRO OESTE

4,90 4,90 4,90 4 90 4,90 4,90

4,90 4,90 4,90 4 90 4,90 4,90

Op potencial da agricultura g brasileira A dependência externa de fertilizantes Projeção da demanda de fertilizantes em 2025 Por que acontece a dependência extena de fertilizantes? Temos nutrientes no Brasil? O mercado internacional de fertilizantes Há solução?

Cadeia de Produção de Fertilizantes

Rochas Potássicas

Uréia

Ácido Sulfúrico

Ácido Fosfórico

Sulfato de Amônio MAP e DAP

SFT

SFS

KCL

Mis stura e Granula ação - NPK

Rocha Fosfática

Nitrato de Amônio

Ácido Nítrico

Fertiliz zantes B Básicos s

Enxofre

Amônia

Mattéria téria--Prrima Intermed diária

Matéria a-Prima a Básica a

Gás Natural Gás Residual Nafta Resíduo Asfáltico

Capacidade instalada de N, P e K no Brasil em 2006 (t/ano)

Produto N

N

40.000 a 630 000 630.000

P

30.000 a 1.930.000

K

850.000

Intermediários Sulfato de Amônia U éi Uréia Nitrato de Amônio Superfosfato Simples Superfosfato Triplo MAP DAP Termofosfato Cloreto de Potássio Anda

270.000 1 719 000 1.719.000 406.000 6.988.000 1.003.000 363 000 1.363.000 8.000 160.000 850.000

Nutriente P2O5

K2O

56.700 790 740 790.740 138.040

142.130 30 1.440

1.261.840 439.985 723.225 3 5 3.680 28.800 493.000

Capacidade instalada de Ácido Fosfórico, Ácido Sulfúrico, MAP e DAP no Brasil em 2006 (t/ano) Produto N Matéria-Prima A ô i A Amônia Anidra id Rocha Fosfática Ácido Fosfórico Ácido Sulfúrico Anda

1.523.000 1 523 000 6.689.000

Nutriente P2O5

K2O

1 250 648 1.250.648 2.369.500 1.286.000

5.614.000

Ácido Fosfórico 128.000 a 675.000 Ácido Sulfúrico 14.000 a 1.915.000

DAP 8.000 MAP 150.000 a 810.000

Podemos aumentar a produção de nitrogênio?

O Brasil poderia aumentar sua produção de Nitrogênio com base nas reservas de gás natural que foram descobertas na costa brasileira.

Entretanto, t eta to, é p preciso ec so ttratar ata a questão do gás estrategicamente no que diz respeito a produção de fertilizantes.

Atualmente, em comparação aos demais países Atualmente produtores, a disponibilidade e o preço do gás natural inviabilizam a produção p ç de fertilizantes nitrogenados g no país.

Podemos aumentar a produção de potássio?

O Brasil tem poucas reservas de potássio o que torna o país quase totalmente dependente das importações.

Existem reservas com problemas de restrições ambientais e de logística que tiram competitividade da produção doméstica.

Dentre os p principais p nutrientes o p potássio é aquele q de maior restrição futura no Brasil.

Podemos aumentar a produção de fósforo?

O Brasil pode reduzir a dependência da importação de adubos fosfatados.

O país possui reservas, tecnologia, recursos humanos e bens de capital para ampliar a capacidade produtiva.

Entretanto, é preciso promover a isonomia tributária para que os investimentos voltem a crescer,, não apenas p na p produção ç de fósforo, mas também de nitrogênio e potássio.

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Consumo e produção de Nutrientes - NPK Principais países (2005) Produção (milhões de t) China EUA India Russia Canada

43 17 15 14 11

Brasil Outros Total

3 60 162

Consumo (milhões de t) China

49

India

21

EUA

19

Brasil

8

Paquistão

4

Outros

59

Total

159

FAO 2005 – Elaboração MBAgro

Importação e Exportação de Nutrientes - NPK Principais p p países ((2005)) Importação (milhões de t) EUA

16

China

8

Brasil

6

India

5

França

3

Outros

35

Total

73

Exportação (milhões de t) Russia

13

Canada

10

EUA

6

Belarus

5

Alemanha

4

Outros

27

Total

63

FAO 2005 – Elaboração MBAgro

Consumo de fertilizantes na China e Índia

Somente o aumento no consumo de fertilizantes na China e na Índia nos últimos 3 anos, equivaleu a 1,5 vezes o consumo brasileiro em 2006.

Esses dois países subsidiam os preços dos fertilizantes ao produtor, o que faz com que, independentemente dos preços internacionais dos p produtos agrícolas, g o consumo de adubo na China e Índia seja insensível a alta nos preços dos fertilizantes.

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Uma equação difícil!

Qualquer q proposta p p para resolver a q p questão da isonomia tributária entre produtos importados e nacionais tem que levar em consideração os legítimos interesses de agricultores, produtores d t d fertilizantes, de f tili t misturadores i t d e governo. Esta é uma equação difícil. Entretanto uma década de experiência com a lei Kandir, sugere fortemente que a compensação de tributos entre diferentes níveis de governo é uma rota de grandes dificuldades. dificuldades Até hoje, hoje empresas exportadoras carregam créditos de ICMS onerosos, uma vez que os Estados dificultam o reconhecimento dos créditos argumentando que não recebem a compensação adequada do Governo Federal.

Tributação e isenção tributária

Compra

Insumos

Crédito ICMS

Venda Interestadual

Indústria

Débito ICMS

Compensação parcial

Insumos

Compra

Indústria

Venda Intraestadual Alíquota zerada

Crédito ICMS

Acúmulo crédito

Importação fertilizantes

Alíquota zerada

M I S T U R A D O R A

P R O D UT O R

R U R A L

Proposta

Entendemos q que uma solução ç viável seria a de reduzir a 3% a alíquota de ICMS nas operações interestaduais ao mesmo tempo em que a alíquota das operações internas em cada E t d seria Estado i elevada l d para os mesmos 3%. 3% Nesse caso, os créditos de ICMS poderiam ser compensados e a carga tributária seria isonômica entre produção local e importação de fertilizantes.

Venda interestadual: sistema atual e nova proposta de tributação

SISTEMA ATUAL Alíquota interestadual Alíquota intraestadual

NOVA PROPOSTA 4,80% 4 80% 0,00%

Alíquota interestadual Alíquota intraestadual

IMPORTADO NACIONAL

3,00% 3 00% 3,00% IMPORTADO NACIONAL

Venda ao misturador

100,00

100,00

Venda ao misturador

100,00

100,00

ICMS Venda ao consumidor ICMS

0,00 100,00 0,00

5,04 100,00 0,00

ICMS Venda ao consumidor ICMS

0,00 100,00 3,09

3,09 100,00 3,09

0,00

5,04

ICMS líquido pago

3,09

3,09

100,00

94,96

Valor líquido recebido

96,91

96,91

ICMS líquido pago Valor líquido recebido

Alíquota ideal zero é impossível em função de créditos sobre vários insumos de produção.

Balanço de nutrientes por Estado em 2006 ((em toneladas de nutrientes)) Balanço de Nutrientes nos Estados RS SC DF ES GO MT MS MG PR RJ SP TO AL BA CE MA PB PE PI RN SE AC AP AM PA RO RR

N -275.885 -90.730 -4.126 -50.782 -120.530 -157.425 -66.719 -344.524 -95.511 -7.711 -362.069 -11.865 -36.597 58.150 -7.442 -11.838 -7.718 -31.523 -5.361 -7.510 157.110 -456 -478 -764 -9.274 -2.107 -2.267

P -303.314 -77.897 -7.571 -22.296 -100.310 -576.428 -148.011 473.260 -483.123 -4.552 86.046 -35.447 -10.456 -111.261 -3.142 -46.221 -3.772 -21.015 -24.393 -5.444 -3.674 -197 -453 -561 -14.583 -7.904 -3.601

Fonte: ANDA, MB Agro

K -417.140 -76.786 -5.190 -45.498 -267.016 -555.030 -137.807 -443.429 -494.683 -10.230 -626.349 -31.156 -47.777 -190.903 -5.631 -53.547 -9.930 -39.458 -23.516 -10.382 419.075 -246 -1.033 -971 -19.904 -5.236 -3.183

NPK -996.339 -245.413 -16.888 -118.576 -487.856 -1.288.884 -352.537 -314.692 -1.073.317 -22.494 -902.372 -78.468 -94.830 -244.013 -16.215 -111.606 -21.420 -91.996 -53.270 -23.336 572.511 -899 -1.964 -2.296 -43.761 -15.247 -9.051

Consumo de nutrientes por Estado (em toneladas) e arrecadação de ICMS correspondente a alíquota única de 3% (em 1000 R$) Consumo de nutrientes (em toneladas) N P K Preço (R$/ton) 1.600,00 2.338,20 939,00 RS 263 157 263.157 375 899 375.899 389 348 389.348 SC 90.709 77.833 76.758 DF 4.125 7.565 5.186 ES 50.780 22.286 45.476 GO 143.909 321.817 260.950 MT 157.425 576.426 555.029 MS 66.719 148.011 137.807 MG 435.865 352.408 443.137 PR 280.920 504.034 462.518 RJ 7.711 4.552 10.230 SP 538.274 396.574 625.480 TO 11 865 11.865 35 447 35.447 31 156 31.156 AL 36.597 18.540 47.777 BA 117.390 172.904 190.903 CE 7.442 3.142 5.631 MA 11.838 46.221 53.547 PB 7 718 7.718 3 772 3.772 9 930 9.930 PE 31.523 21.015 39.458 PI 5.361 24.393 23.516 RN 7.510 5.444 10.382 SE 4.687 3.674 5.137 AC 456 197 246 AP 478 453 1.033 AM 764 561 971 PA 9.274 14.583 19.904 RO 2.107 7.904 5.236 RR 2.267 3.601 3.183 BR

2.296.871

3.149.256

Fonte: ANDA, MB Agro

3.459.929

Arrecadação Total (3%) (R$ mil) 51 513 51.513 12.346 902 5.445 37.972 65.593 18.007 59.922 63.783 1.008 73.479 4 055 4.055 4.539 23.857 759 5.483 943 4.226 2.712 1.067 647 44 86 107 2.092 828 465 441.880,12

Arrecadação interestadual existente no modelo tributário atual, arrecadação de ICMS correspondente a alíquota única de 3% (proposta) e resultado líquido por Estado (em 1000 R$) ATUAL ESTADOS RS SC DF ES GO MT MS MG PR RJ SP TO AL BA CE MA PB PE PI RN SE AC AP AM PA RO RR

TOTAL

3% ICMS S/ OPERAÇÕES INTERNAS / INTERESTADUAIS / IMPORTAÇÕES

VR. VENDAS INTERESTADUAIS

IMPOSTO 4,90%

1.163.593

57.016

211.560

10.366

97.835

4.794

678.114

33.228

2.151.102

105.404

Fonte: ANDA ANDA, MB Agro

FAT. CONSUMO SEM IMPOSTO 1.665.576 399.199 29.158 176.059 1.227.759 2.120.852 582.230 1.937.490 2.062.309 32.587 2.375.833 131 122 131.122 146.768 771.366 24.541 177.295 30.493 136.625 87.695 34.494 20.913 1.421 2.794 3.446 67.626 26.769 15.036

FAT. CONSUMO COM IMPOSTO 1.717.089 411.546 30.060 181.504 1.265.731 2.186.445 600.238 1.997.412 2.126.091 33.595 2.449.313 135 177 135.177 151.307 795.223 25.300 182.779 31.436 140.851 90.407 35.561 21.560 1.465 2.880 3.552 69.718 27.597 15.501

PART. % 12 3 0 1 9 15 4 14 14 0 17 1 1 5 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0

14.287.457

14.729.337

100

ICMS 3% ICMS 3% OP. OP. CONSUMO INTERESTADUAIS 51.513 12.346 902 5.445 37.972 65.593 18.007 59.922 34.224 63.783 1.008 73.479 6.222 4 055 4.055 4.539 23.857 2.878 759 5.483 943 4.226 2.712 1.067 647 19.945 44 86 107 2.092 828 465

441.880

63.269

TOTAL ICMS 51.513 12.346 902 5.445 37.972 65.593 18.007 94.146 63.783 1.008 79.702 4 055 4.055 4.539 26.734 759 5.483 943 4.226 2.712 1.067 20.592 44 86 107 2.092 828 465

DIF. IMPOSTO ARRECADADO 51.513 12.346 902 5.445 37.972 65.593 18.007 37.130 63.783 1.008 69.335 4 055 4.055 4.539 21.940 759 5.483 943 4.226 2.712 1.067 -12.636 44 86 107 2.092 828 465

505.149

399.745

Tarifas de Importação (solução excludente ao ICMS)

No Mercosul os fertilizantes são classificados no rol de itens com as menores alíquotas da Tarifa Externa Comum (no máximo 6%). Entretanto, desde 1995 integram a Lista de Exceção à TEC e atualmente pela Resolução CAMEX 40, estão na referida Lista de Exceção com alíquota 0 (ZERO). Uma solução, ç enquanto q não se resolva a q questão ICMS, seria a exclusão dos fertilizantes da lista de exceção pela CAMEX estabelecendo-se, assim, a alíquota de 6% sobre d t determinados i d fertilizantes. f tili t

É possível reduzir o preço dos fertilizantes: AFRMM

Está em curso um Projeto j de Lei apresentado pelo Deputado Marcos Montes que propõe isentar os insumos agrícolas do pagamento de impostos sobre fretes marítimos. O imposto sobre fretes marítimos é de 25% sobre o valor do frete. Considerando-se o custo do frete internacional de fertilizantes, da ordem de U$ 40, 40 o custo do tributo por tonelada importada corresponde a U$ 10. Em 2007, 2007 a previsão atualizada do consumo total de fertilizantes é de, aproximadamente, 24,5 milhões de toneladas. Assim, a eliminação do adicional sobre frete marítimo, Assim marítimo implicaria num ganho aos agricultores da ordem de U$ 245 milhões, valor próximo daquele advindo de uma alíquota de ICMS de 3% ora proposta. t

RESUMO FINAL: SOLUÇÕES, CUSTOS E GANHOS

Detalhamento

US$ milhões

% sobre fertilizantes

% sobre produção agrícola

3% sobre todas as operações

(222)

2,3%

0,58%

2) TARIFAS

6% sobre fertilizantes importados

(180)

1,8%

0,45%

3) AFRMM* AFRMM

Eliminação do adicional

245

2 5% 2,5%

0 62% 0,62%

Soluções 1) ICMS*

* - soluções não excludentes

Proposta final

A única p proposta p que atende todos os segmentos q g envolvidos,, no sentido que não piora a situação nem de agricultores nem dos tesouros estaduais, é a que combina a instituição da alíquota lí t de d ICMS de d 3% com a eliminação li i ã da d AFRMM. AFRMM Neste caso, cria-se uma isonomia efetiva entre a importação e a produção local de fertilizantes.

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