RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Semestre encerrado em 30.06

1 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Semestre encerrado em 30.06.2000 Senhores Acionistas e Clientes, O Banco do Brasil apurou lucro de R$ 389,9 milhões no pr...

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Semestre encerrado em 30.06.2000

Senhores Acionistas e Clientes, O Banco do Brasil apurou lucro de R$ 389,9 milhões no primeiro semestre de 2000, assegurando retorno anualizado de 10,6% sobre o Patrimônio Líquido. Os juros sobre capital próprio totalizaram R$ 109.908 mil. Esse desempenho confirma a trajetória de crescimento dos negócios e a eficácia das estratégias adotadas nos últimos anos. Apresentamos lucro com intermediação financeira de R$ 2,7 bilhões e resultado operacional de R$ 558,8 milhões, como fruto da atuação da Empresa focada no atendimento das necessidades dos clientes. Apesar da postura agressiva dos competidores nacionais e estrangeiros, o BB manteve sua posição de liderança em diversas atividades na indústria bancária, com destaque para: administração de fundos (R$ 41 bilhões), faturamento de cartão Visa no Brasil (R$ 2,3 bilhões) e segmento comercial de câmbio (19,9% de participação), além de captação, com 18,2% do mercado, financiamento à agricultura (mais de 70% de participação) e capitalização (23,8% de participação). Nossa base de clientes representa 25,5% do total da indústria bancária brasileira Nossos negócios geraram R$ 748,9 milhões em impostos e contribuições, constituídos, em sua maior parte, por Imposto de Renda e Contribuição Social, Cofins, além do Pasep, da CPMF e contribuição para a Previdência Social.

AMBIENTE ECONÔMICO A melhoria dos fundamentos econômicos internos, derivada da política econômica que está sendo implementada pelo Governo – em

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especial a trajetória favorável da inflação – permitiu a condução da política monetária no sentido da redução na taxa de juros básica de 19% para 17,5% a.a. Além disso, a continuidade da busca do equilíbrio fiscal criou condições para a retomada de um círculo virtuoso de crescimento da economia. Os sinais de recuperação se refletem no PIB, que cresceu 3,1% no primeiro trimestre, contra 0,7% no mesmo período de 1999. O dólar norte-americano acumulou variação de 0,6%, enquanto a inflação, medida pelo IGP-DI, foi de 3,2%. A redução da alíquota do compulsório sobre depósitos à vista visou reduzir os spreads bancários e melhorar a liquidez. O estabelecimento de critérios para classificação dos riscos de crédito buscou conferir mais solidez ao sistema financeiro.

ANÁLISE DO RESULTADO O lucro de R$ 389,9 milhões fundamenta-se no incremento dos negócios, com destaque para as operações de crédito com base em recebíveis e automatizadas para pessoas físicas e jurídicas. As operações de Crédito Direto ao Consumidor - CDC cresceram 152,8% em relação ao primeiro semestre de 1999, totalizando R$ 3,6 bilhões. As operações com recebíveis chegaram a R$ 1,9 bilhão, aumento de 106%. As operações de crédito finalizaram o período em R$ 39,7 bilhões e os ativos totais em R$ 145,1 bilhões, aumento de 4,6% e 4,8%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 1999. Não fora o ajuste contábil decorrente do equacionamento da dívida pública do Estado do Rio de Janeiro em cerca de R$ 10,5 bilhões, os ativos teriam crescido 13,6% . . Na captação total, mantivemos nossa liderança em depósitos de poupança, à vista, a prazo e fundos, totalizando R$ 102,3 bilhões, crescimento de 4,8%. O decréscimo dos depósitos a prazo em

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21,5% é resultado da preferência de grandes clientes por operações compromissadas e fundos. O resultado da intermediação financeira totalizou R$ 2,7 bilhões, contra um resultado negativo de R$ 637 milhões no mesmo período do ano anterior, o que reflete a melhoria dos nossos negócios, aliada à redução no risco de crédito. As receitas com prestação de serviços (RPS) cresceram 13,4%, totalizando R$ 1,5 bilhão. Esse resultado é conseqüência do crescimento de 32,3% nos recursos administrados em fundos de investimento e de 9,3% na base de clientes. As RPS cobriram 55% das despesas de pessoal, contra 53,9% no mesmo período de 1999. A carteira de crédito encontra-se classificada e as provisões foram efetuadas com base no nível de risco das operações, conforme Resolução 2.682 do CMN, o que exigiu provisão adicional da ordem de R$ 784 milhões. O excesso de provisão existente em 31 de dezembro de 1999 foi integralmente consumido. NOVAS FRONTEIRAS Na economia real, o Banco se faz presente com a maior rede de atendimento do País. Possui 7.254 pontos de atendimento, quantidade 16,9% maior que a observada em junho de 1999, distribuídos em 2.574 cidades, além de estar presente em 23 países com 34 dependências. Ampliamos a presença nas regiões com maior potencial de negócios. Do total de 34 agências inauguradas no período, 29 se localizam nas Regiões Sul e Sudeste. Nossos clientes têm à disposição a maior rede de auto-atendimento da América Latina com 26.356 terminais e acesso via Palm Top, Internet e celular. As empresas podem também realizar 74 diferentes transações on-line por meio da nova versão do Office Banking. Até junho, 44 mil clientes acessavam o Banco por intermédio desse 3

canal. Aliado a esses investimentos, o aperfeiçoamento das diversas soluções de automação foi decisivo para aproximar os clientes dos serviços bancários automatizados. Foram realizadas 244 milhões de transações/mês por intermédio do auto-atendimento, número 8,8% maior que o observado em junho de 1999 e que representa 72% do total das transações dos clientes com o Banco. Terminais de auto-atendimento/ Percentual de transações efetuadas no auto-atendimento 30.000

72,0%

80,0% 70,0%

25.000 60,0% 20.000

46,1%

50,0%

15.000

40,0% 30,0%

10.000 20,0% 5.000 10,0% 0

0,0% Dez/96

Dez/97 Terminais de auto-

Dez/98

Jun/99

Dez/99

Jun/00

Percentual de transações efetuadas no auto-

Na economia virtual estamos alavancando nossos negócios com produtos e serviços desenvolvidos para a Internet, com custo reduzido e facilidade de acesso a informações e serviços pelos clientes. BB Internet – A partir de maio, o site do BB passou a ser um portal. Mais fácil de ser explorado, teve média mensal de transações 69% superior à do segundo semestre de 1999. O direcionamento estratégico do BB na Internet prevê investimentos de R$ 60 milhões no ambiente virtual até o final do ano e .a atuação em dois grandes segmentos de negócios: e-banking e e-commerce. No segmento e-banking estão sendo lançados novos produtos e serviços, como a comercialização de cartões, produtos de 4

seguridade e compra e venda de ações (home broker). Para o mercado Business to Consumer, a página investimentos-e inovou na conquista de novos investidores. Lançaremos, no segundo semestre, o shopping virtual, com soluções voltadas para a realização de negócios entre clientes e consumidores. No Business to Business a grande novidade é o lançamento, em julho, do Portal agronegócios-e, onde os clientes podem realizar negócios on-line com a intermediação do BB. No Business to Government, lançaremos, no próximo semestre, a Central Eletrônica de Licitações, que proporcionará agilidade e redução nos custos dos processos licitatórios. Correspondente Bancário – A Resolução Bacen 2.707 de 30 de março de 2000, permitiu a parceria entre o BB e os Correios como correspondente bancário. Esse acordo aumentará nossa capacidade de distribuição, com reduzido investimento de recursos e permitirá a oferta de nossos produtos e serviços à parcela “não bancarizada” da população. Ao compartilharmos a estrutura das agências dos Correios, estamos reduzindo os custos operacionais; e direcionando mão-de-obra das agências para negócios com maior margem de contribuição. Esse projeto, que teve início em março, conta com 37 agências dos Correios como Correspondente Bancário do BB. A previsão é de que 500 agências dos Correios estarão prestando esses serviços até dezembro. Bancos correspondentes – Contamos com uma rede de bancos correspondentes de 1.894 instituições financeiras distribuídas pela África, Ásia, América, Europa e Oceania, que, somadas às unidades externas, permitem-nos cobrir com eficiência os principais centros comerciais e financeiros internacionais. GERENCIAMENTO DE RISCO

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Gestão de Riscos – Com o apoio de consultoria internacional, o Banco centralizou os processos de gestão de ativos e passivos em unidade específica de gestão de riscos, o que permitiu aprimorar o gerenciamento dos riscos financeiro e de mercado. Risco de Crédito – A carteira de crédito do BB encontra-se classificada e as provisões foram efetuadas com base no nível de risco das operações, conforme a Resolução 2.682 do CMN (ver nota explicativa nº 6 para detalhamento da carteira de crédito). De acordo com os mais modernos instrumentos de gestão, o BB está refinando os modelos existentes de avaliação do risco de cliente e de operações e aperfeiçoando ferramentas de gestão de risco da carteira de crédito.

ATUAÇÃO MERCADOLÓGICA O Banco do Brasil adotou estratégia de atuação mercadológica que permitiu ampliar qualitativamente a base de clientes para 11,7 milhões, entre pessoas físicas e jurídicas, com incremento de 9,3% em relação ao primeiro semestre de 1999. Pessoa Física – Aumentamos a base em 800 mil novos clientes, totalizando 10,9 milhões, e contratamos 2,5 milhões de novas operações nas diversas modalidades de CDC, envolvendo recursos da ordem de R$ 3 bilhões. A carteira apresentou elevação recorde do saldo (152,8% em relação ao primeiro semestre de 1999), atingindo o montante de R$ 3,6 bilhões. Para dar maior eficiência ao atendimento, implementamos projeto de segmentação comportamental, classificando os clientes pessoa física em sete segmentos, identificados a partir do comportamento bancário de cada cliente. O Banco agrupou os segmentos em três níveis de relacionamento, buscando se antecipar às necessidades dos clientes, para oferecer produtos adequados ao perfil de cada um.

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O Banco do Brasil está entre as empresas do setor público mais eficientes. É o que registra a pesquisa nacional realizada entre 11 e 24 de maio, com mil entrevistados com mais de 15 anos de idade. A pesquisa foi solicitada pela Confederação Nacional da Industria - CNI, e teve o objetivo de identificar qual a avaliação que os usuários fazem dos cinco serviços considerados mais importantes para a sociedade brasileira: educação, saúde, previdência social, Correios e Banco do Brasil.

Pessoa Jurídica – Encerramos o semestre com aproximadamente 800 mil contas correntes pessoa jurídica, com incremento de 13% em relação a junho de 1999. As estratégias adotadas para os segmentos Corporate e Middle contribuíram de forma expressiva para que as operações de crédito com base em recebíveis alcançassem saldo de R$ 1,9 bilhão em junho, valor 106% superior ao mesmo período de 1999. Foram descontados 19,4 milhões de cheques, no total de R$ 3,6 bilhões. O saldo da carteira atingiu R$ 842 milhões, variação positiva de 115% em relação ao mesmo período em 1999. Esse saldo representa 45% das operações com base em recebíveis no primeiro semestre de 2000. As operações de Desconto de Títulos apresentaram saldo de R$ 551 milhões, valor que representa 29% do total das operações com recebíveis no período e 22% superior ao do último semestre de 1999. O BB Vendor apresentou, no primeiro semestre, saldo de operações de R$ 314 milhões, contra R$ 84 milhões no mesmo período em 1999, variação de 274%. Nossa participação no mercado de Vendor dobrou, alcançando 6%. As operações de Antecipação de Crédito ao Lojista – ACL apresentaram saldo de R$ 170 milhões, acréscimo de 228% em relação ao ano anterior. No segmento Small, o BB Giro Rápido, que está inserido no Programa Brasil Empreendedor, consolidou novo conceito de atendimento às micro e pequenas empresas, com crédito pré-

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aprovado e automatizado. No lançamento, em junho de 1999, R$ 787 milhões foram colocados à disposição de 87 mil empresas. Hoje, mais de 183 mil empresas são atendidas, com R$ 1,8 bilhão em créditos pré-aprovados e saldo médio utilizado da ordem de R$ 561 milhões. A meta é atender 250 mil empresas até o final do ano. A Conta Garantida BB, opção de crédito rotativo para capital de giro das empresas, aumentou 18%, apresentando saldo de R$ 286 milhões. Foram contratadas mais de 2 mil operações, no valor de R$ 344 milhões.

Governos – O Banco do Brasil busca atender às necessidades de produtos e serviços do Mercado Governo e incrementar negócios com a União, Estados e Municípios, por intermédio de uma estratégia de relacionamento para cada segmento. Firmamos 495 convênios do BB Conta Única no período, totalizando mais de 1.350 desde seu lançamento em 1999. Trata-se de solução tecnológica que possibilita ao gestor estadual ou municipal gerir os recursos públicos. Esse número demonstra o sucesso do produto e confirma o Banco como o parceiro das administrações municipais e estaduais. De forma pioneira e em sintonia com a melhoria da arrecadação tributária dos entes públicos, o Banco do Brasil desenvolveu sistemática de cobrança administrativa da dívida ativa. Atualmente, prestamos esse serviço para 388 municípios e 3 estados. Desde o seu lançamento em janeiro de 1999, a prestação desse serviço pelo BB proporcionou elevação na liquidez da carteira de cobrança administrativa dos municípios de 6% para 43%. DESTAQUES Captação – O Banco manteve a liderança na captação de recursos, com 18,2% de participação no mercado. Encerramos o exercício com R$ 20,1 bilhões na carteira de poupança, R$ 12 bilhões em depósitos à vista e R$ 29,2 bilhões em depósitos a prazo.

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O nível de captação em instituições financeiras internacionais atingiu o montante de US$ 1,7 bilhão, valor 96,6% superior ao observado no mesmo período em 1999. Os recursos captados de pessoas físicas e jurídicas no exterior totalizaram US$ 2,7 bilhões, com destaque para os depósitos em poupança de trabalhadores brasileiros no Japão, que totalizaram US$ 1 bilhão no período. Comércio Exterior – A Empresa é líder em financiamentos à exportação, com ênfase no apoio às pequenas e médias empresas. Aprovamos 398 operações ao amparo do Proex, modalidade Financiamento, no montante de US$ 278,4 milhões (70% das operações aprovadas envolvem pequenas e médias empresas), e colocamos à disposição de bancos brasileiros US$ 500 milhões em linhas comerciais para financiamento ao comércio exterior. Contratamos US$ 2,4 bilhões em operações de ACC/ACE, número 17,6% maior que o alcançado no primeiro semestre de 1999, equivalentes a 9.612 operações. Mantivemos também a liderança no segmento comercial de câmbio, com 19,9% de participação no mercado. Agronegócios – O BB é o principal agente da política de crédito agrícola do Governo, respondendo por mais de 70% do financiamento à agricultura. Contratamos cerca de 196 mil operações de crédito rural, em montante superior a R$ 1,6 bilhão, dos quais R$ 1 bilhão para custeio, R$ 362 milhões para investimentos e R$ 273 milhões para comercialização. Na busca de modernização dos instrumentos de crédito agrícola, o BB viabilizou, por meio da Cédula de Produto Rural (BB-CPR), produto exclusivo do Banco do Brasil, recursos da ordem de R$ 250 milhões para mais de 3.600 clientes, totalizando 4.853 cédulas. Lançamos a BB-CPRF – Cédula de Produto Rural com liquidação financeira, que responde por cerca de 40% do volume de negócios com a BB-CPR. Nessa modalidade, o emitente da Cédula liquida

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financeiramente a operação no seu vencimento, sem que haja a entrega física do produto. Oferecemos também, a possibilidade de proteção de preços de soja e café nas bolsas de mercadorias de Chicago e Nova Iorque. Desde o lançamento em abril, realizamos 70 contratos no mercado de opções. Colocamos à disposição dos clientes agricultores 81 Salas de Agronegócios, quantidade 62% maior que no primeiro semestre de 1999. Presentes em 12 estados, permitem acesso a informações sobre tendências e cotações de preços físicos e futuros, previsões climáticas e produtos e serviços destinados ao mercado agropecuário. Administração de Recursos de Terceiros – Com patrimônio líquido de R$ 41 bilhões, 38,5% superior ao apresentado em junho de 1999, divididos entre 99 fundos captados no Brasil (R$ 36,7 bilhões), 26 carteiras administradas (R$ 4,1 bilhões), 4 fundos captados no exterior (R$ 130,3 milhões) e um Clube de Investimentos (R$ 3,2 milhões), o Banco do Brasil encerrou o semestre como o maior administrador de fundos de investimento do País, com participação de mercado superior a 14%. BB Previdência – A BB Previdência fechou contratos com 38 municípios e 6 estados para criar ou adequar seus planos previdenciários para servidores públicos. Seu patrimônio registrou crescimento real de 150%, comparativamente ao ano de 1999. Programa Brasil Empreendedor – Para atender ao Programa Brasil Empreendedor, lançado em outubro de 1999 pelo Governo Federal, o Banco do Brasil abriu 51 Salas do Empreendedor, localizadas estrategicamente nas capitais e principais cidades do interior. Desde o lançamento do programa, aprovamos 194.765 operações, no montante de R$ 1,7 bilhão. No semestre, além do capital de giro, foram liberados R$ 177,8 milhões para investimentos.

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Com o Programa Brasil Empreendedor, o BB reforça o apoio às pequenas e médias empresas e reafirma o seu papel como o banco que mais investe no Brasil, sem deixar de criar oportunidades mercadológicas para a fidelização de correntistas e a conquista de novos clientes.

OUTROS PRODUTOS Cartões de Crédito – O Banco registrou 2,3 milhões de cartões de crédito ativos no período, 11,3 milhões de cartões de débito e faturamento acumulado de R$ 2,8 bilhões. Esses números representam crescimento de 34% em número de cartões e 49,3% em faturamento, em relação a junho de 1999. Seguros – O BB participa do mercado de seguros por intermédio de suas coligadas, que utilizam a rede de agências do Banco para comercializar seus produtos. A Brasilveículos obteve faturamento de R$ 165,8 milhões, 22,5% superior ao apresentado no primeiro semestre de 1999, totalizando uma carteira com 335 mil veículos. Com esse desempenho, a Brasilveículos detém 4,9% de participação no ramo auto. Nos ramos vida e elementares, obtivemos faturamento superior a R$ 296,3 milhões. O total de recursos aplicados da carteira atingiu o montante de R$ 244,9 milhões, crescimento de 82,1% em relação ao mesmo período de 1999. Previdência – A BrasilPrev, vice-líder no mercado de previdência privada com 12,9%, de participação, obteve crescimento de 21,4% no total de recursos da carteira, que atingiu o montante de R$ 1,4 bilhão. Comercializou, por intermédio da rede de agências, 59.163 planos de aposentadoria. Os planos ativos totalizaram 578 mil. Títulos de Capitalização – A Brasilcap é líder no mercado, com 23,8% de participação. Em março, obteve o 2º maior volume de

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vendas mensal da história da empresa – 171 mil títulos, impulsionado pelo lançamento do Ourocap 1 milhão e pelas vendas de um novo título com prazo de 48 meses. Atingiu faturamento de R$ 408,5 milhões e o total de recursos aplicados elevou-se a R$ 1,1 bilhão. Com o objetivo de consolidar sua posição de liderança, a Brasilcap transformou a Central de Atendimento em Central de Relacionamento com Clientes. Espera-se que com o telemarketing ativo a Central contribua com 12% no faturamento da Brasilcap em 2000.

RECURSOS HUMANOS O Banco do Brasil encerrou o semestre com 77.166 funcionários, 12.163 estagiários e 33 contratados temporários, aumento de 8,9% no número de funcionários, redução de 2,4% no número de estagiários e redução de 99,2% no número de contratados, em relação a junho de 1999. Dando continuidade ao processo de capacitação da nossa força de trabalho, proporcionamos mais de 52.000 cursos internos e externos, além de treinarmos 6.324 funcionários no Programa de Formação e Aperfeiçoamento em Nível Superior, conforme quadro abaixo. Atualmente, 43,3% dos funcionários têm curso superior completo e 24,4% têm curso superior incompleto Modalidade Graduação MBA/Pós-Graduação Mestrado/Doutorado Treinamentos no exterior Total

Treinandos 4.672 1.617 32 3 6.324

EVENTO RELEVANTE

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Títulos do Município de São Paulo – A União e o Município de São Paulo celebraram, em maio, contrato de refinanciamento de dívidas. Do montante da dívida acordada, o Banco detinha créditos no valor de R$ 7,5 bilhões, sendo R$ 7,1 bilhões relativos às Letras Financeiras do Tesouro Municipal de São Paulo – LFTM-SP e R$ 407,8 milhões relativos a operações de Antecipação de Receitas Orçamentárias – ARO. O montante refinanciado foi trocado por Letras Financeiras do Tesouro Nacional – LFT Série B, também em maio, com prazo máximo de 8 anos (96 parcelas) e rendimento pela taxa média Selic, eliminando risco e conferindo maior liquidez à carteira de títulos do BB.

ÍNDICE DE ADEQUAÇÃO DE CAPITAL O índice de Basiléia elevou-se de 9,2% em dezembro de 1999 para 10% em junho de 2000, nada obstante o crescimento para 250% da ponderação dos créditos tributários. Índice de Basiléia - Evolução Mensal 11,0% 10,2%

10,2%

10,2% 10,0%

9,2%

9,3%

Dez/99

Jan/00

Fev/00

Mar/00

Abr/00

Mai/00

Jun/00

RECONHECIMENTO INSTITUCIONAL O reconhecimento de que a marca Banco do Brasil é sinônimo de ética, segurança e liquidez por parte de consumidores, concorrentes

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e entidades do mercado está evidenciado nos seguintes prêmios recebidos: Top of Mind – apontado em pesquisa da Folha de S. Paulo, na qual 38% dos entrevistados citaram o BB em primeiro lugar, pela nona vez consecutiva. Mérito Lojista – concedido pela Câmara Nacional dos Dirigentes Lojistas – CDL, como melhor banco, pela vigésima vez. Top 3 – o site do BB foi eleito um dos três melhores sites do Brasil na categoria Bancos, no concurso Ibest 2000, considerado o “Oscar” da Internet nacional. Qualidade do Governo Federal, na categoria bronze – organizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para reconhecer e incentivar programas de qualidade desenvolvidos por organizações públicas. Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente – instituído pela revista “Consumidor Moderno”, uma das mais importantes do País na área de temas de interesse do consumidor. O BB Responde foi escolhido o melhor serviço de atendimento a clientes (SAC) no segmento de instituições financeiras. ESTRATÉGIA CORPORATIVA 2000-2002 Para conduzir os programas e projetos corporativos que dão forma à atuação do Banco e obter resultados ainda melhores, revisamos a Estratégia do Conglomerado Banco do Brasil para o período 20002002, estabelecendo as orientações maiores sobre o posicionamento da Empresa. No processo de formulação da Estratégia destaca-se a opção por três impulsos estratégicos, que se complementam: Eficiência Operacional, Mercados Atendidos e Resultado Econômico, que são os vetores para a atuação do Banco nos próximos anos. 14

A fim de manter posição de sucesso empresarial, aprimoramos a Missão do Banco: Ser a solução em serviços e intermediação financeira, atender às expectativas de clientes e acionistas, fortalecer o compromisso entre os funcionários e a Empresa e ser útil à sociedade.

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