24-10-2011
O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 EM DEBATE Painel I: A Política da Despesa em Debate
A Despesa p Pública em Portugal g Uma análise Histórica Jorge Oliveira*
[email protected] [email protected]
24 de Outubro de 2011
* Membro do Centro de Estudos Fiscais (DGCI). Actualmente consultor da Unidade Técnica de Apoio Orçamental.
EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS
•
Numa das sessões parlamentares onde se discutiu a lei orçamental para o ano económico de 1911-1912, o Senhor Deputado Afonso Costa teve a seguinte intervenção: “Eu sei que a tendência dos povos modernos é para aumentar as despesas; sei essa teoria, mas sei também que num país de finanças avariadas como o nosso, não pode seguir por esse caminho, tem de se governar exclusivamente com o que tem ou torna-se um país sem crédito.” [Costa, p. 88; 1977] “As finanças públicas portuguesas de 1911 a 1926”, Luís Beato Nunes, Programa de Doutoramento em Economia da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Figura 1. Dívida Pública 1910-2005 (em % PIB)
140
Fonte: Economia Portuguesa, Abel Mateus, pág. 39.
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1
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
•
“Entre os problemas que se colocam à economia e às finanças públicas em Portugal nos próximos anos estão os seguintes: Qual o objectivo de médio prazo para o saldo das Administrações Públicas? Que regras orçamentais deverão existir para alcançar esse objectivo? Esse saldo deve ser alcançado com que peso das despesas públicas no PIBpm?...”.
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS
In “Economia e Finanças Públicas: da Teoria à Prática”, Introdução e Agradecimentos, Março de 2008, Prof. Paulo Trigo Pereira.
•
“The increasing importance attached to fiscal rules and institutions in the fiscal policy debate is anything but fortuitous. [...] ... the observation that fiscal policies have regularly been sub-optimal in post-war economic history”. “Fiscal policy has also often been pro-cyclical, especially in good times, in spite if the broad consensus that a neutral or countercyclical stance would be preferable. Moreover, ageing populations mean that the long-term welfare expenditure commitments which governments have made in the past will, if policies are not changed result in unsustainable government finances”. Policy Instruments for Sound Fiscal Policies – Fiscal Rules and Institutions, Palgrave MacMillan, 2009, pág. 2.
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS
•
“O avanço do envelhecimento da população será um enorme desafio para as finanças públicas…” ; “Sem as necessárias medidas de reforma, o envelhecimento da população não aumentará apenas a despesa com pensões. Outras despesas públicas sensíveis à idade, como a saúde e os cuidados id d a idosos, id t bé exercerão também ã uma pressão ã muito it significativa i ifi ti sobre os orçamentos públicos dos países da OCDE.” In “A Reforma das Pensões em Portugal: Uma Análise de Equilíbrio Geral Dinâmico”, Julho de 2007, Profs. Pedro Rodrigues e Alfredo Marvão Pereira.
•
“The focus of the Lisbon Strategy was economic growth. The creation of a ‘knowledge society’ aimed at improving the supply-side. But given that job creation requires actual GDP to grow faster than productivity […], the macroeconomic policy was considered indispensable for creating higher employment consolidating public finances and releasing resources for employment, Europe’s social model. The European Commission had previously calculated that the EU would reach full employment if GDP grew at 3 per cent for one decade…” “The Future of E.M.U.”, Palgrave MacMillan, 2009, pág. 164.
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
•
“Furthermore with growth at 3 per cent and inflation at 2 per cent, and with budget deficits capped at a maximal 3 per cent, the debt/GDP ratio would have stabilized below 60 per cent, ensuring the long-run sustainability of public finance”. Ibidem [“The Future of E.M.U. E.M.U.”,, 2009], pág. 165.
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS
•
“Public expenditure on pensions is expected to continue growing faster than national income over the next 40 years in most of the OECD countries for which data are available”. OCDE, Pensions at a Grance 2011
•
“Portugal tem um terrível vício estrutural que se agrava há 15 anos: a despesa do Estado sobe sempre mais que a receita. Não é um desacerto ocasional,, mas um afastamento crescente e imparável. p Esse desvio explosivo criou o endividamento descontrolado, estrangulamento das empresas e dificuldades de competitividade, desenvolvimento e desemprego. É aí que está o problema”. In Diário de Notícias, 'Um sorriso à portuguesa', Prof. João César das Neves, 07/06/2010.
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010) Figura 2. Saldo das Adm. Públicas em 2009/10 (PDE) – em % PIB
ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS À UEE
Fonte: Eurostat.
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010) Figura 3. Despesa das Adm. Públicas em % do PIB na UE – em % PIB, 2010
ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS À UEE
Fonte: Eurostat.
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010) Figura 3A. Despesa das Ad. Públicas em % do PIB na UE – em % PIB, 2010
ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS À UEE
8
4
‐100.1 ‐‐9.8
‐8.0
‐6.8
‐7.5 ‐7.1
‐7.0
‐7.4
‐7.0
‐5.9
‐5.9
‐6.1
‐4.5
‐2.9
‐3.1 ‐3.6
‐‐2.9 ‐33.1 ‐3.44
‐2.7 ‐‐2.9
‐3.44 ‐3.5
‐3.5
‐4.1
‐4.3
‐5.0 ‐4.5
‐4.4
‐4.9 ‐5.2
‐4.0
‐8.4
‐6.0
‐6.9
‐2.8
‐2.0
‐8.3
‐6.1
‐7.2
ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS À UEE
1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
UGAL ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS A PORTU
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010) Figura 4. Despesa das Adm. Públicas em % do PIB na UE27 e na EA17 – em % PIB
Fonte: Eurostat.
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
Figura 5. Saldo das Administrações Públicas (PDE) – em % PIB
0.0
‐10.0
‐12.0
Fontes: Eurostat, INE e PAEF. // Quebra de série.
10
5
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
Intervenção d FMI do
2003
Despesa corrente
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
Despesa de capital
1993
1992
1991
1990
1989
1988
1987
1986
1985
1984
1983
1982
1981
1980
30,0
49,9 51,3 49,3 47,0
28,8 31,7 30,8 32,4 35,3 35,8 34,7 34,6 37,5 38,9 37,5 36,2 36,2 38,5 41,4 42,5 44,1 42,5 41,5 42,1 41,1 40,8 41,0 41,1 42,5 42,3 43,,8 44 4,7 45,8 4 44 4,5 44 4,3 44 4,8
40,0
1979
1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
50,0
1978
UGAL ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS A PORTU
1977
UGAL ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS A PORTU
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010) Figura 6. Despesa Pública (PDE) – em % PIB 60,0
20,0
Intervenção do UE/FMI
10,0
0,0
Fontes: AMECO, INE, DEO e OE/2012. // Quebra de série.
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
Figura 7. D. Corrente, Dp. Capital vs Receita Corrente e (PDE) – em % PIB
55,0
50,0
Receita corrente
45,0
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
Fontes: AMECO, INE, DEO e OE/2012. // Quebra de série.
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
Figura 8. Despesa Pública vs Receita Pública (PDE) – TVH Nominal 40,0 Receita Total
UGAL ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS A PORTU
35,0
Despesa Total
30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0
‐5,0
1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
0,0
‐10,0 Fontes: AMECO e INE. // Quebra de série.
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
Figura 9. Despesa das Administrações Públicas: execução orçamental p/ classificação econ. (em % PIB)
50,0
Despesas de capital Despesas de capital
40,0
Outra despesa corrente Prestações sociais
em % PIB
30,0
Subsídios
Juros e Outros Encargos
20,0
D Despesas com pessoal
10,0
Consumo intermédio 0,0
1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
UGAL ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS A PORTU
60,0
Fonte: Eurostat (AMECO) e INE. // Quebra de série.
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
Figura 10. Despesa Total das Administrações Públicas por classificação económica - Estrutura em %
UGAL ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS A PORTU
100% 90% Despesas de capital Despesas de capital 80% Outra despesa corrente
70%
Prestações sociais
60% 50%
Subsídios
40%
Juros e Outros Encargos
30%
Despesas com pessoal
20%
Consumo intermédio 10%
1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
0%
Fonte: Eurostat (AMECO) e INE. // Quebra de série.
15
EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
Figura 11. Despesa Primária das Administrações Públicas por classificação económica - Estrutura em % 90%
Despesas de capital
80% Outra despesa corrente
70% 60%
Prestações sociais
50% 40%
Subsídios 30% 20%
Despesas com pessoal
10%
2010
2008 2009
2007
2006
2004 2005
2003
2002
2000 2001
1999
1998
1996 1997
1995
1994
1992 1993
1991
1990
1988 1989
1987
1986
1984 1985
1983
1982
1980 1981
1979
1978
0%
1977
UGAL ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS A PORTU
100%
Consumo intermédio
Fonte: Eurostat (AMECO) e INE. // Quebra de série.
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
Figura 12. Despesa Corrente Primária das Administrações Públicas por classificação económica - Estrutura em % 100%
UGAL ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS A PORTU
90% Outra despesa O t d corrente
80% 70%
Prestações sociais 60% Subsídios
50% 40%
Despesas com pessoal
30% 20%
Consumo intermédio
10%
1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
0%
Fonte: Eurostat (AMECO) e INE. // Quebra de série.
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
Figura 13. Emprego na Administração Central: total e por relação jurídica
UGAL ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS A PORTU
600000 Relação jurídica Prestações de serviços (Tarefa ou Avença) ç )
500000
Relação jurídica Contrato Individual Trabalho a Termo Resolutivo
400000
300000
Relação jurídica Contrato Individual Trabalho por Tempo Indeterminado
200000
Relação jurídica Contrato Administrativo de Provimento
100000
Relação jurídica Nomeação
0 1996
1999
2005
2007
2008
Fonte: Pordata tendo por base dados da DGAEP/MFAP - 1º e 2º Recenseamentos Gerais da Função Pública (para 1996 e 1999); Base de Dados da Administração Pública (a partir de 2005). Última actualização: 2011-06-21.
18
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
Figura 14. Emprego na Administração Pública: Central, Regional e Local 800000 Regional e Local
Central
UGAL ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS A PORTU
700000 600000 500000 400000 300000 200000 100000 0 1968
1979
1983
1986
1988
1991
1996
1999
2005
Fonte: Pordata tendo por base dados da DGAEP/MFAP - Inquérito aos Recursos Humanos da Função Pública (1979, 1983, 1986); 1º e 2º Recenseamentos Gerais da Função Pública (1996 e 1999); e Base de Dados da Administração Pública (para 2005). Última actualização: 2011-09-20. // Quebra de série.
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
Figura 15. Estrutura Emprego Admin. Pública: Central, Regional e Local (%) 100%
UGAL ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS A PORTU
90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1968
1979
1983
1986
1988
1991
1996
1999
2005
Fonte: Pordata tendo por base dados da DGAEP/MFAP - Inquérito aos Recursos Humanos da Função Pública (1979, 1983, 1986); 1º e 2º Recenseamentos Gerais da Função Pública (1996 e 1999); e Base de Dados da Administração Pública (para 2005). Última actualização: 2011-09-20. // Quebra de série.
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
Figura 16. Remunerações mínimas mensais dos corpos especiais F. Pública – Valores Nominais
UGAL ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS A PORTU
3000
Corpos especiais Diplomatas 2500 Corpos especiais Docentes Corpos especiais Docentes universitários
2000
(em euros)
Corpos especiais Militares 1500
Corpos especiais GNR/PSP Corpos especiais Guardas prisionais
1000 Corpos especiais Médicos Corpos especiais Enfermeiros 500 Corpos especiais Magistrados Corpos especiais Bombeiros sapadores
0 1989
1996
1997
1999
2000
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Fonte: Pordata tendo por base dados da DGAEP/MFAP - Sistema Retributivo da Administração Pública. Última actualização: 2011-02-10. Nota: valores nominais.
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
Figura 17. Remun. mínimas mensais dos corpos especiais F. Pública - TVHN Corpos especiais
UGAL ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS A PORTU
Anos Diplomatas
Docentes
Docentes universitários
Militares
GNR/PSP
Guardas prisionais
Médicos
Enfermeiros Magistrados
Bombeiros sapadores
1990-96* 1990-96
5 5% 5.5%
5 5% 5.5%
5 5% 5.5%
5 5% 5.5%
6 1% 6.1%
5 5% 5.5%
5 5% 5.5%
5 5% 5.5%
10 1% 10.1%
5 5% 5.5%
1997
3.0%
4.6%
7.1%
2.9%
3.0%
3.0%
3.0%
2.9%
3.0%
3.1%
1998-99*
16.8%
6.9%
7.8%
7.3%
4.9%
12.3%
2.9%
3.9%
2.9%
2.9%
2000
2.5%
2.5%
9.1%
12.3%
11.5%
2.5%
18.4%
10.5%
2.5%
2.5%
2001-05*
1.7%
2.5%
1.7%
4.1%
2.4%
4.1%
8.9%
2.4%
1.7%
5.5%
2006
1.5%
1.5%
1.5%
1.5%
1.5%
1.5%
1.5%
1.5%
1.5%
1.5%
2007
1.5%
1.5%
1.5%
1.5%
1.5%
1.5%
1.5%
1.5%
1.5%
1.5%
2008
2.1%
2.1%
2.1%
2.1%
2.1%
2.1%
2.1%
2.1%
2.1%
2.1%
2009
2.9%
2.9%
2.9%
2.9%
2.9%
2.9%
2.9%
2.9%
2.9%
2.9%
2010
0.0%
0.0%
0.0%
0.0%
0.0%
0.0%
0.0%
0.0%
0.0%
0.0%
Fonte: Cálculos do autor. Pordata tendo por base dados da DGAEP/MFAP - Sistema Retributivo da Administração Pública. Última actualização: 2011-02-10. Nota: TVHN – Taxa de variação homóloga nominal; * Taxa média de crescimento (geométrica).
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
Figura 18. Remunerações mínimas mensais dos corpos especiais F. Pública - em termos reais
Corpos especiais Diplomatas 2500 Corpos especiais Docentes Corpos especiais Docentes universitários
2000
Corpos especiais Militares
(em euros)
UGAL ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS A PORTU
3000
1500
Corpos especiais GNR/PSP Corpos especiais Guardas prisionais
1000 Corpos especiais Médicos Corpos especiais Enfermeiros 500 Corpos especiais Magistrados Corpos especiais Bombeiros sapadores
0 1989
1996
1997
1999
2000
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Fonte: Pordata tendo por base dados da DGAEP/MFAP - Sistema Retributivo da Administração Pública. Última actualização: 2011-02-10. Nota: valores em termos reais.
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EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
Figura 19. Remun. mínimas mensais dos corpos especiais F. Pública - TVHR Corpos especiais
UGAL ALGUNS INDICADORES EC. RELATIVOS A PORTU
Anos Diplomatas
Docentes
Docentes universitários
Militares
GNR/PSP
Guardas prisionais
Médicos
Enfermeiros Magistrados
Bombeiros sapadores
1990-96* 1990 96
-2 2.1% 1%
-2 2.1% 1%
-2 2.1% 1%
-2 2.0% 0%
-1 1.5% 5%
-2 2.1% 1%
-2 2.1% 1%
-2 2.1% 1%
2 2% 2.2%
1997
0.6%
2.2%
4.6%
0.5%
0.6%
0.6%
0.6%
0.5%
0.6%
-2 2.1% 1% 0.6%
1998-99*
13.9%
4.3%
5.2%
4.6%
2.3%
9.5%
0.3%
1.3%
0.3%
0.3% -0.4%
2000
-0.4%
-0.4%
6.0%
9.2%
8.4%
-0.4%
15.1%
7.4%
-0.4%
2001-05*
-1.4%
-0.7%
-1.4%
0.9%
-0.8%
0.9%
5.5%
-0.7%
-1.4%
2.2%
2006
-1.5%
-1.6%
-1.6%
-1.5%
-1.5%
-1.5%
-1.6%
-1.5%
-1.6%
-1.5%
2007
-1.0%
-1.0%
-1.0%
-1.0%
-1.0%
-1.0%
-1.0%
-1.0%
-1.0%
-1.0%
2008
-0.5%
-0.5%
-0.5%
-0.5%
-0.5%
-0.5%
-0.5%
-0.5%
-0.5%
-0.5%
2009
3.7%
3.7%
3.7%
3.7%
3.7%
3.7%
3.7%
3.7%
3.7%
3.7%
2010
-1.4%
-1.4%
-1.4%
-1.4%
-1.4%
-1.4%
-1.4%
-1.4%
-1.4%
-1.4%
Fonte: Cálculos do autor. Pordata tendo por base dados da DGAEP/MFAP - Sistema Retributivo da Administração Pública e INE (Índice de Preços do Consumidor). Última actualização: 2011-02-10. Nota: TVHR – Taxa de variação homóloga em termos reais; * Taxa média de crescimento geométrica.
24
12
24-10-2011
EVOLUÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS (19771977-2010) 2010)
Figura 20. Projecção da despesa pública com pensões, saúde… 2008-2060
Fonte: Comissão Europeia, “The 2009 Ageing Report”, 2009.
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MUITO OBRIGADO
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24-10-2011
O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 EM DEBATE Painel I: A Política da Despesa em Debate
A Despesa p Pública em Portugal g Uma Análise Histórica Jorge Oliveira*
[email protected] [email protected]
24 de Outubro de 2011
* Membro do Centro de Estudos Fiscais (DGCI). Actualmente consultor da Unidade Técnica de Apoio Orçamental.
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