PLANO DE ENSINO METODOS QUALITATIVOS DE PESQUISA EM ADM

Tratamento, análise e interpretação de dados/material empírico na pesquisa qualitativa. Ética na pesquisa ... GIBBS, G. Análise de dados qualitativos...

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Programa de Mestrado e Doutorado em Administração – PMDA Mestrado em Administração Disciplina: MÉTODOS QUALITATIVOS DE PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO 2º Semestre de 2015 Carga horária: 45 horas-aula – Créditos: 3 Professor: Samir Adamoglu de Oliveira ([email protected])

PROGRAMA DA DISCIPLINA I. OBJETIVOS Transversal a diferentes disciplinas científicas e temas, a pesquisa qualitativa compreende um vasto campo de pesquisa social, o qual, por buscar outros caminhos que não o das vias naturalistas (aqui no sentido biológico do termo) e positivistas, desenvolveu-se (e segue se desenvolvendo) mediante práticas de pesquisa científicas socialmente construídas e legitimadas por pressupostos interpretativistas, hermenêuticos, das vertentes críticas, e do construtivismo/construcionismo social. Essas correntes de pensamento mais fortemente estabelecidas nas Ciências Humanas e Sociais tiveram suas origens no final do século XIX e início do século XX, a partir de rupturas das Ciências Humanas com o positivismo dominante na época, e tem sido gradativamente absorvidas e empregadas no campo interdisciplinar da Administração. Ocupada com o mundo da experiência vivida – pois é nele que indivíduo, grupo, ação e cultura entrecruzam-se –, a pesquisa qualitativa ressalta a natureza socialmente construída da realidade, a íntima relação entre o pesquisador e o que é estudado, e as limitações situacionais que influenciam toda e qualquer investigação científica. Mediante uso abrangente de métodos e abordagens teóricas que guardam suas diferenças, a pesquisa qualitativa é fenômeno com implicações para a produção de conhecimento em variados segmentos da Administração (como, por exemplo: Estudos Organizacionais; Estratégia em Organizações; Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação; Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho; Marketing) e, por conseguinte, para a sociedade contemporânea. Listam-se – de forma não exaustiva – estudos qualitativos embasados na fenomenologia, na etnometodologia, na etnografia, em analíticas do discurso e narratológica, em grounded theory (ou teoria fundamentada nos dados) na história oral, nos estudos biográficos, em grupos focais e em estudos visuais. Por lidar com o elemento humano – que é sempre semiológico, simbólico, e fugidio – a pesquisa qualitativa em Administração assume a complexidade inerente ao objeto organizacional em seu aspecto multinível, por este vincular-se a outras organizações, e ao plano societário. Articulam-se, assim, elementos antropológicos, sociológicos, econômicos, psicológicos e políticos. Com efeito, pretende-se levar o participante do curso, mediante envolvimento ativo com a matéria, a: a) Compreender os diferentes métodos e procedimentos de pesquisa considerados qualitativos e estudar algumas das principais estratégias e técnicas de pesquisas 1

utilizadas no campo das Ciências Sociais, Humanas, e no campo interdisciplinar da Administração, em especial; b) Capacitar-se para a pesquisa científica de base qualitativa em Administração com lógica, rigor, relevância e qualidade; c) Desenvolver postura analítica, crítica e ética, em relação às pesquisas qualitativas em Administração – e Ciências Sociais e Humanas, em geral.

II. EMENTA Bases ontológicas e epistemológicas na pesquisa qualitativa. A pesquisa qualitativa no campo interdisciplinar da Administração. Validade e confiabilidade na pesquisa qualitativa. Teoria e método na pesquisa qualitativa. Tipos de estudos qualitativos. Estratégias e procedimentos de coleta de dados/de reunião de material empírico na pesquisa qualitativa. Tratamento, análise e interpretação de dados/material empírico na pesquisa qualitativa. Ética na pesquisa qualitativa.

III. DINÂMICA METODOLÓGICA O programa será desenvolvido com base em exposições dialogadas entre docente e discentes, apresentações e debates. Destaca-se a relevância da interação e da troca de ideias entre os discentes participantes da disciplina, tendo em mente os temas discutidos a cada encontro, havendo espaço também para o resgate de conteúdos (previamente ou paralelamente) contemplados em outras disciplinas, quando válidos de menção e abordagem. Dentre as atividades previstas de serem demandadas aos discentes, listam-se: 3.1.Leituras e participação nos debates: para cada aula, espera-se que os discentes façam a leitura prévia dos textos indicados, com prioridade para aqueles indicados como leitura obrigatória. A cada aula, um ou mais discentes poderá(ão) ser escolhido(s) para apresentar e comentar os textos indicados como leitura recomendada. A participação nos debates é critério de avaliação e dela depende a qualidade da aula. 3.2.Verificação de leitura: para todas as aulas, os discentes, individualmente, discorrerão acerca da leitura obrigatória indicada no plano de ensino. A atividade será realizada sempre no início de cada aula e tomará como base questões elaboradas pelo docente. Não haverá possibilidade de consulta ao material durante essa atividade. As atividades poderão ou não ser consideradas válidas, a critério do docente e de acordo com a qualidade das respostas apresentadas. 3.3.Resumos: os discentes deverão tomar nota das discussões realizadas durante as aulas com a finalidade de subsidiar a eventual entrega de resumos requisitados pelo docente. O resumo – quando requerido – deverá ter de 400 e 600 palavras 2

(aproximadamente uma página) e ser entregue em até 48 horas após o término da aula. Os resumos poderão ou não ser considerados válidos, a critério do docente e de acordo com a qualidade da construção argumentativa apresentada. Tarefas adicionais poderão ser solicitadas a qualquer tempo pelo docente no decorrer na disciplina. 3.4.Seminários: Em aulas específicas, um ou mais discentes ficará(ão) responsável(is) pela apresentação de um seminário temático. Cada apresentação deverá ter duração média de 30-40 minutos a fim de: (i) assegurar exposição organizada dos aspectos centrais do tema, consolidados a partir da literatura indicada no programa; (ii) atender à questões orientadoras quando demandadas pelo docente; (iii) promover questionamentos que incentivem o debate em sala; e, (iv) indicar outros trabalhos de natureza teórico-empírica sobre o respectivo tema. Instruções mais detalhadas serão informadas no decorrer do curso.

IV. AVALIAÇÃO A avaliação será realizada com base nos seguintes elementos: a) Presença em aula e participação, contribuindo aos debates; b) Verificação de leitura e outras atividades (a exemplo dos resumos), individuais e/ou em grupo, que sejam indicadas no transcorrer da disciplina; c) Apresentação de seminários; d) Avaliação ao final da disciplina. Para fins de atribuição dos conceitos, o item a) terá peso 1,0; o item b) terá peso 3,0; o item c) terá peso 2,5 e a avaliação final (item d) terá peso 3,5. Todas as avaliações terão como parâmetro a consistência do conteúdo quanto aos aspectos tratados na disciplina. Caso a avaliação final seja na forma de trabalho escrito, ele deverá ser entregue em data a ser definida no decorrer da disciplina. Após esta data, os trabalhos não mais serão aceitos. Não haverá atividade substitutiva para o seminário ou segunda chamada para a avaliação. A presença nas aulas reflete o comprometimento discente com a disciplina, além de ser fundamental para o bom andamento das leituras e atividades correspondentes às aulas. Ausências impactarão negativamente o desempenho e o conceito final na disciplina. Não haverá atividade substitutiva para o caso de ausências em aulas com tarefas previamente designadas ao discente.

V. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ALASUUTARI, P.; BICKMAN, L.; BRANNEN, J. (Ed.). The SAGE handbook of social research methods. 1. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2008.

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2. BUCHANAN, D. A.; BRYMAN, A. (Ed.). The SAGE handbook of organizational research methods. 1. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2009. 3. COLLIS, J.; HUSSEY, R. Pesquisa em Administração: um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 4. DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 5. DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (Ed.). The SAGE handbook of qualitative research. 2. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2000. 6. DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (Ed.). The SAGE handbook of qualitative research. 3. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2005. 7. DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. e colaboradores (Org.). O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2. ed. Porto Alegre: Bookman e Artmed, 2006. 8. FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009a. 9. FLICK, U. Desenho da pesquisa qualitativa. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009b. 10. FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009c. 11. GIBBS, G. Análise de dados qualitativos. Porto Alegre: Artmed, 2009. 12. GODOI, C. K.; BANDEIRA-DE-MELLO, R.; SILVA, A. B. (Org.). Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e modelos. São Paulo: Saraiva, 2006. 13. RAGIN, C. C.; AMOROSO, L. M. Constructing social research: the unity and diversity of method. 2. ed. London: Sage Publications, 2011. 14. SILVERMAN, D. Interpretação de dados qualitativos: métodos para análise de entrevistas, textos e interações. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 15. STAKE, R. E. Pesquisa qualitativa: estudando como as coisas funcionam. Porto Alegre: Penso, 2011.

VI. BIBLIOGRAFIA GERAL (NÃO EXAUSTIVA) 1. ADLER, P. S. (Ed.). The Oxford handbook of sociology and organization studies: classical foundations. 1. ed. England: Oxford University Press, 2009. 2. ALFORD, R. R. The craft of inquiry: theories, methods, evidence. England: Oxford University Press, 1998. 3. ALVESSON, M. Interpreting interviews. 1. ed. London: Sage Publications, 2011. 4. AMORIM, M. O pesquisador e seu outro: Bakhtin nas ciências humanas. São Paulo: Musa Editora, 2004. 5. ANGROSINO, M. Etnografia e observação participante. Porto Alegre: Artmed, 2009.

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6. ATKINSON, P.; COFFEY, A.; DELAMONT, S.; LOFLAND, J.; LOFLAND, L. (Ed.). Handbook of ethnography. 1. ed. Thousand Oaks: Sage Publications, 2001. 7. BARDIN, L. Análise de conteúdo. 4. ed. Lisboa: Edições 70, 2010. 8. BARRY, D.; HANSEN, H. (Ed.). The SAGE handbook of new approaches in management and organization. 1. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2008. 9. BERGER, P. L.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. 26. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. 10. BOJE, D. M. Narrative methods for organizational and communication research. 1. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2001. 11. BOURDIEU, P. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas: Papirus, 2007. 12. BOURGUIGNON, J. A.; OLIVEIRA JUNIOR, C. R. Pesquisa em ciencias sociais: interfaces, debates e metodologias. Ponta Grossa, PR: TODAPALAVRA, 2012. 13. BRYANT, A.; CHARMAZ, K. (Ed.). The SAGE handbook of grounded theory. 1. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2007. 14. BRYMAN, A. Research methods and organization studies. London: Routledge, 1989. 15. BRYMAN, A. BURGESS, G. (Ed.). Analyzing qualitative data. London: Routledge, 1994. 16. BURAWOY, M. The extended case method: four countries, four decades, four great transformations, and one theoretical tradition. 1. ed. Berkeley, LA: University of California Press, 2009. 17. BURREL, G.; MORGAN, G. Sociological paradigms and organizational analysis: elements of the sociology of corporate life. Heineman, London, 1979. 18. BYRNE, D.; RAGIN, C. C. (Ed.). The SAGE handbook of case-based methods. 1. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2009. 19. CALDAS, M. P.; BERTERO, M. Teoria das organizações. São Paulo: Atlas, 2007. 20. CARRIERI, A. P. C.; SARAIVA, L. A. S.; PIMENTEL, T. D.; SOUZA-RICARDO, P. A. G. (Org.). Análise do discurso em estudos organizacionais. Curitiba: Juruá, 2009. 21. CASSELL, C.; SYMON, G. (Ed.). Essential guide to qualitative methods in organizational research. 1. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2004. 22. CHANLAT, J.-F. (Coord.). O individuo na organização. São Paulo: Atlas, 1992 (v. 1), 1993 (v. 2), 1996 (v. 3). 23. CHANLAT, J-F. Ciências sociais e management: reconciliando o econômico e o social. São Paulo: Atlas, 1999. 24. CLEGG, S.; HARDY, C.; NORD, W. (Org.). Handbook de estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1997 (v. 1), 2001 (v. 2), 2004 (v. 3).

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25. CLEGG, S. R.; HARDY, C.; LAWRENCE, T. B.; NORD, W. R. (Ed.). The SAGE handbook of organization studies. 2. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2006. 26. CORBETTA, P. Social research: theory, methods and techniques. London: Sage, 2003. 27. COULON, A. Etnometodologia. Petrópolis: Vozes, 1995. 28. CRESWELL, J. W. Qualitative inquiry and research design: choosing among five approaches. 2. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2007. 29. CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 30. CRESWELL, J. W. Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre cinco abordagens. 3. ed. Porto Alegre: Penso, 2014. 31. CRESWELL, J. W.; CLARK, V. L. P. Pesquisa de métodos mistos. 2. ed. Porto Alegre: Penso, 2013. 32. CZARNIAWSKA, B. A narrative approach to organization studies. London: Sage Publications, 1998. 33. CZARNIAWSKA, B. Narratives in social science research. 1. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2004. 34. CZARNIAWSKA, B. Social science research: from field to desk. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2014. 35. CZARNIAWSKA, B.; GAGLIARDI P. (Ed.). Narratives we organize by. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, 2003. 36. DE CERTEAU, M. The practice of everyday life. Berkeley, LA: University of California Press, 2002. 37. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? 2. ed. São Paulo: Editora 34, 1997. 38. DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (Ed.). The SAGE handbook of qualitative research. 4. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2011. 39. DUARTE JR., J-F. O sentido dos sentidos: a educação do sensível. Curitiba: Criar Edições, 2003. 40. ECO, U. Como se faz uma tese. 21. ed. São Paulo: Perspectiva, 2008. 41. FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001. 42. FIELDING, N.; LEE, R. M.; BLANK, G. (Ed.). The SAGE handbook of online research methods. 1. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2008. 43. FLICK, U. (Ed.). The SAGE handbook of qualitative data analysis. 1. ed. Thousand Oaks: Sage Publications, 2014. 44. GARFINKEL, H. Studies in ethnomethodology. New Jersey: Prentice Hall, 1967. 45. GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989. 6

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66. KRIPPENDORFF, K. Content analysis: an introduction to its methodology. 2. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2004. 67. LLEWELLYN, N.; HINDMARSH, J. (Ed.). Organisation, interaction and practice: studies in ethnomethodology and conversation analysis. Cambridge, New York: Cambridge University Press, 2010. 68. LYOTARD, J-F. A fenomenologia. Lisboa: Edições 70, 1986. 69. MAFFESOLI, M. Elogio da razão sensível. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. 70. MARGOLIS, E.; PAUWELS, L. (Ed.). The SAGE handbook of visual methods. 1. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2011. 71. MAXWELL, J. A. Qualitative research design: an interactive approach. 3. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2013. 72. MEAD, G. H. Mind, self & society. Chicago: Chicago Press, 1934. 73. MILES, M. B.; HUBERMAN, A. M.; SALDAÑA, J. Qualitative data analysis: a methods sourcebook. 3. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2013. 74. MILLER, G.; DINGWALL, R. (Ed.). Context and method in qualitative research. 1. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 1997. 75. MOREIRA, D. A. O método fenomenológico na pesquisa. São Paulo: Thomson, 2004. 76. MORGAN, G. (Ed.). Beyond method: strategies for social research. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 1983. 77. NAGEL, T. Visão a partir de lugar nenhum. São Paulo: Martins Editora, 2004. 78. NICOLINI, D. Practice theory, work, and organization: an introduction. England: Oxford University Press, 2012. 79. OUTHWAITE, W.; TURNER, S. P. (Ed.). The SAGE handbook of social science methodology. 1. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2007. 80. PHILLIPS, N.; HARDY, C. Discourse analysis: investigating processes of social construction. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2002. (Qualitative Research Methods, v. 50). 81. POUPART, J.; DESLAURIERS, J-P.; GROULX, L-H.; LAPERRIÈRE, A.; MAYER, R.; PIRES, A. P. (Org.). A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 82. RAGIN, C. C.; BECKER, H. S. (Ed.). What is a case? Exploring the foundations of social inquiry. 1. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1992. 83. REASON, P.; BRADBURY, H. (Ed.). The SAGE handbook of action research: participative inquiry and practice. 2. ed. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2007. 84. RITZER, G.; SMART. B. (Ed.). Handbook of social theory. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2003. 8

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104. WITZEL, M.; WARNER, M. (Ed.). The Oxford handbook of management theorists. 1. ed. England: Oxford University Press, 2013. 105. YANOW, D.; SCHWARTZ-SHEA, P. (Ed.). Interpretation and method: empirical research methods and the interpretive turn. 2. ed. Armonk, N. Y.: M. E. Sharpe, 2013. 106. YBEMA, S.; YANOW, D.; WELS, H.; KAMSTEEG, F. Organizational ethnography: studying the complexities of everyday life. London, Thousand Oaks, CA & New Dehli: Sage Publications, 2009. 107. YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

VII.

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